Key-words: Public Policies, Shared Responsibility, Reverse Logistics, Solid Waste

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA Responsabilidade Compartilhada, Logística Reversa e cadeias com obrigatoriedade imediata no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos Moema Luisa Silva Macêdo 1 Daniela Buosi Rohlfs 2 1 Química. Aluna de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária, pela Universidade Católica de Goiás/IFAR 2 Engenheira Florestal. Mestre em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília UnB. Especialista em Gestão Integrada das Águas Saneamento Ambiental pela Universidade das Águas da Itália; Especialista em Saúde e Poluição Atmosférica pela Universidade de São Paulo. Doutoranda em Saúde Coletiva, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenadora Geral de Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério da Saúde. daniela.buosi@gmail.com Resumo A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) representou um marco legal e uma mudança de paradigma no campo da destinação de resíduos sólidos no Brasil. Ao trazer como instrumentos a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e os sistemas de logística reversa, a legislação brasileira determina que a responsabilidade pelos resíduos sólidos gerados pertence a todos os atores envolvidos no ciclo, quais sejam: os consumidores, o Poder Público e o setor empresarial (fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes), além de atribuir deveres e obrigações a cada um destes. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise sobre o arcabouço legislativo federal na área de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, bem como apresentar uma breve revisão bibliográfica sobre o tema. Neste trabalho, foram consultados leis, decretos, resoluções, artigos científicos, dissertações de mestrado, além de publicações em sítios eletrônicos de órgãos públicos e de organizações atuantes na área de meio ambiente. Palavras-chave: Políticas Públicas, Responsabilidade Compartilhada, Logística Reversa, Resíduos Sólidos Shared Responsibility, Reverse Logistics and chains with immediate requirement under the National Policy on Solid Waste Abstract The National Policy on Solid Wast was a legal mark and a paradigm shift in the field of disposal of solid waste in Brazil. Bringing instruments as the shared responsibility for the life cycle of products and systems for reverse logistics, Brazilian law stipulates that the responsibility for solid waste belongs to all actors involved in the cycle, namely: consumers, the Government and business sector (manufacturers, importers, distributors and retailers), and assign duties and obligations to each of these. The aim of this study was an analysis of the federal legislative framework in the area of solid waste management as well as provide a brief literature review on the topic. In this work, were consulted laws, decrees, resolutions CONAMA, scientific articles, dissertations, and several publications in electronic sites of government agencies and organizations working in the area of environment. Key-words: Public Policies, Shared Responsibility, Reverse Logistics, Solid Waste 1

2 1 INTRODUÇÃO O destino dos resíduos sólidos (RS) figura entre os problemas ambientais urbanos prioritários no início do século XXI. No atual contexto de expansão demográfica das cidades e de consumo crescente de produtos menos duráveis e/ou descartáveis, observa-se sensível aumento de volume e diversificação de resíduos gerados (ARAUJO, 2011). Diante disto, faz-se necessária a criação de políticas públicas e normas que regulamentem especificamente o assunto. No Brasil, as primeiras iniciativas do Poder Legislativo visando à definição de diretrizes na área de resíduos sólidos surgiram no final da década de Desde então, as regras se encontravam espalhadas em diversas normas, o que contribuiu para o surgimento de divergências quanto às competências de cada setor responsável por legislar e/ou fiscalizar. A partir de 1991, buscou-se consolidar as normas em um único diploma legal, com uma proposta de lei que sofreu alto índice de rejeição. O tema ganhou novo impulso com a promulgação da Lei n /2007 (que estabelece diretrizes para o saneamento básico), culminando com a promulgação da Lei n /2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PN- RS). Além de regular o funcionamento do setor, a PNRS promoveu mudanças no paradigma da gestão de RS (ARAUJO, 2011). No ano de 2008, 99,96% dos municípios brasileiros apresentavam serviço de manejo de resíduos sólidos, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB, 2008). Destes, pouco mais da metade (50,75%) depositavam os rejeitos coletados em lixões a céu aberto; 27,68% depositavam em aterros sanitários e o restante (22,54%) em aterros controlados. A PNSB apontou ainda que 0,61% dos municípios contavam com unidade de tratamento de resíduos por incineração; 3,79% com unidade de compostagem de resíduos orgânicos e 11,56% possuíam unidade de triagem de resíduos recicláveis (IBGE, 2008). Dentre as formas de disposição citadas, o lixão a céu aberto é a mais prejudicial ao meio ambiente e à saúde da população. A PNRS traz mudanças de paradigma ao instituir a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o que significa que tanto o setor empresarial (fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes), quanto o Poder Público e a coletividade são responsáveis pelos resíduos gerados. Cada um dos atores envolvidos no ciclo possui atribuições específicas definidas na Lei e todos são igualmente responsáveis por efetivar ações que assegurem a observância da PNRS. A responsabilização compartilhada se manifesta por meio da implantação de sistemas de logística reversa (LR), no qual os resíduos são devolvidos ao 2

3 setor empresarial para reaproveitamento ou outra destinação ambientalmente adequada. As cadeias de produtos que devem obrigatória e imediatamente implantar sistema de LR são: agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e equipamentos eletroeletrônicos (BRASIL, 2010a). A Lei institui, ainda, como instrumento de planejamento nos níveis nacional, estadual, microrregional, intermunicipal, metropolitano e municipal: os Planos de Resíduos Sólidos. Além disso, contém instrumentos para permitir que o Brasil avance no enfrentamento de problemas ambientais, sociais e econômicos oriundos do manejo inadequado de resíduos sólidos e alcance o índice de reciclagem de 20% até o ano de 2015, meta proposta pelo Plano Nacional sobre Mudança do Clima (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2012a). A PNRS determina ainda que até 2014 deve ser implantada a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, ou seja, a disposição ordenada dos materiais em aterros sanitários. Na prática, significa que, após esta data, os rejeitos não poderão mais ser dispostos em lixões a céu aberto e os lixões ainda existentes deverão ser desativados e medidas de remediação deverão ser adotadas. A fim de atender à exigência legal, em maio de 2012 foi desativado, após mais de 30 anos de operação, o maior lixão da América Latina o Lixão de Gramacho, localizado no município fluminense de Duque de Caxias. Cerca de catadores que trabalhavam no local receberam indenização do estado do Rio de Janeiro e tiveram acesso a cursos de capacitação e centros de referência em reciclagem (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2012b). Os lixões trazem diversos prejuízos à saúde e ao meio ambiente, devido à formação de chorume a partir da decomposição dos resíduos e de água das chuvas e à formação de gás metano, em virtude da decomposição dos resíduos ou proliferação de bactérias (CAVALCANTE: FRANCO, 2007). Este trabalho objetiva analisar o arcabouço legislativo federal a respeito da destinação de resíduos sólidos. Além disso, objetiva esclarecer quais são as responsabilidades e atribuições de cada um dos atores envolvidos no ciclo de vida dos produtos no âmbito da Responsabilidade Compartilhada e a conhecer o funcionamento do sistema de logística reversa, em especial para os produtos com obrigatoriedade de implantação imediata (agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e equipamentos eletrônicos). Por fim, visa a estimular o leitor/consumidor a cumprir suas obrigações quanto aos RS, a fim de reduzir o volume de rejeitos gerados e minimizar os efeitos danosos decorrentes de uma destinação ambientalmente inadequada. 3

4 2 METODOLOGIA Este estudo foi realizado por meio da análise de normas vigentes no ordenamento jurídico brasileiro (disponíveis no sítio eletrônico oficial da Presidência da República), pesquisa em sítios eletrônicos de órgãos públicos (Ministério do Meio Ambiente MMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA e IBGE) e de organizações atuantes na área ambiental (Ambiente Brasil, Planeta Sustentável, Brasil Escola), além de pesquisa bibliográfica e coleta de dados em bases como Bireme BVS. As principais normas analisadas foram a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS (Lei n /2010) e o seu decreto regulamentador (Decreto n 7.404/2010). De forma complementar, foram analisadas a Lei n 7.802/1989 (regulamento sobre agrotóxicos), a Lei n 9.966/2000 (disposições sobre a poluição causada por lançamento de óleo em águas) e Resoluções do CONAMA pertinentes ao tema. A medida que este trabalho realiza uma análise da legislação, todos os conceitos discutidos foram retirados na Lei n /2010, salvo quando houver referência específica. 3 DISCUSSÃO 3.1 Legislação brasileira e conceitos A PNRS define resíduo sólido como o material, substância, objeto ou bem descartado, resultante de atividades humanas em sociedade e ao qual se deve proceder uma destinação final ambientalmente adequada. A destinação é necessária, visto que os resíduos sólidos possuem particularidades que impedem o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água ou o lançamento, quando permitido, exige soluções técnica ou economicamente inviáveis. Quanto ao estado físico, podem se apresentar nos estados sólido ou semissólido, líquido ou na forma de gás contido em um recipiente. Quanto à origem, os resíduos sólidos classificam-se em: urbanos engloba os resíduos domésticos e os oriundos dos serviços de limpeza urbana; de estabelecimentos comerciais; dos serviços públicos de saneamento básico os gerados nestas atividades; industriais gerados nos processos produtivos e instalações industriais; de serviços de saúde; da construção civil gerados nas construções, reformas, reparos e demolições; agrossilvopastoris gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluindo insumos relacionados; de serviços de transportes originários de portos, aeroportos e terminais e resíduos de mineração gerados nas atividades de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios. 4

5 A destinação final ambientalmente adequada de um resíduo sólido é a busca de um tratamento para este material, o que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação, o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). Em contrapartida, o rejeito é definido como o resíduo sólido que não apresenta outra possibilidade que não a disposição em aterros sanitários, devido à inexistência de processo tecnológico disponível e economicamente viável para o tratamento ou recuperação do material. Neste contexto, a disposição final ambientalmente adequada é conceituada como a distribuição ordenada de rejeitos em aterros sanitários. Tal disposição deve ser feita em observância às normas operacionais específicas, com os objetivos de evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e de minimizar os impactos ambientais adversos. Entre os princípios que norteiam a PNRS, pode-se elencar a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania. São instrumentos da PNRS, entre outros: os sistemas de coleta seletiva e logística reversa, os planos de resíduos sólidos, a educação ambiental, os conselhos de meio ambiente e de saúde, a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária e os incentivos fiscais, financeiros e creditícios. Como diretriz da PNRS, a legislação determina que na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: 1 não geração do resíduo, 2 redução do volume gerado, 3 reutilização do resíduo, 4 reciclagem do resíduo, 5 tratamento do resíduo e 6º disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos em aterros sanitários. A diferença entre reutilização e reciclagem está na transformação ou não do material. Enquanto a reutilização corresponde ao processo de aproveitamentos dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, a reciclagem é o processo de transformação dos resíduos que envolve a alteração de suas propriedades, com a finalidade de transformá-los em insumos ou novos produtos. 3.2 Responsabilidade Compartilhada A PNRS instituiu a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto, que consiste em um conjunto de atribuições desempenhadas de forma individualizada e encadeada por todos os atores envolvidos no ciclo, o qual se inicia com o desenvolvimento do produto, 5

6 passa pela obtenção de matérias-primas, pelo processo produtivo e pelo consumo e se encerra com a disposição final dos resíduos. Estes atores são: o setor empresarial (fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes), os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. Diante disto, a lei determina que o poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da PNRS. De forma genérica, a responsabilização compartilhada visa a minimizar o volume de resíduos e rejeitos gerados, bem como reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos. Além disto, objetiva a reduzir o desperdício de materiais e a poluição e a promover o reaproveitamento de resíduos sólidos. Objetiva também a incentivar a responsabilidade socioambiental e a utilização de insumos de menor agressividade ao meio ambiente e de maior sustentabilidade; bem como a estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis. Cabe ao titular dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos organizar e prestar os serviços, seja de forma direta ou indireta. Em relação aos resíduos e rejeitos oriundos de suas atividades, é de sua competência dar disposição final ambientalmente adequada e adotar procedimentos para reaproveitar os resíduos reutilizáveis e recicláveis, bem como articular com os agentes econômicos e sociais medidas para viabilizar o retorno destes materiais ao ciclo produtivo. Além disso, cabe ao Poder Público estabelecer sistema de coleta seletiva e implantar sistemas de compostagem para resíduos orgânicos em articulação com os agentes econômicos e sociais interessados para o desenvolvimento de formas de utilização do composto produzido. Para o cumprimento de suas atribuições, o titular dos serviços públicos dará prioridade à organização, ao funcionamento e à contratação de cooperativas ou outras forma de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas de baixa renda, sendo a contratação dispensável de processo licitatório. No que diz respeito à responsabilidade do setor empresarial, é exigido que estes realizem investimentos no desenvolvimento, na fabricação e na colocação no mercado de produtos que sejam aptos após o uso pelo consumidor à reutilização, à reciclagem ou a outra forma de destinação final ambientalmente adequada e cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos possível. Neste contexto, a legislação determina que as embalagens devem ser produzidas com materiais que permitam ou facilitem a reutilização ou a recicla- 6

7 gem. Elas devem ser restritas em volume e peso às dimensões requeridas à proteção do conteúdo e à comercialização do produto, ou seja, devem possuir apenas o tamanho suficiente para preservar o produto. As embalagens devem também ser projetadas de forma a permitir a reutilização e devem ser recicladas. A fim de promover a educação ambiental da população consumidora, é responsabilidade do setor empresarial a divulgação de informações relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os resíduos associados a seus respectivos produtos. Em se tratando da responsabilidade do gerador de resíduos sólidos domiciliares, esta cessa com a disponibilização adequada para coleta ou com a devolução, no caso de produtos abrangidos pelo sistema de logística reversa. Nas localidades em que há sistema de coleta seletiva e nos casos de logística reversa, é atribuição dos consumidores acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos, além de disponibilizar adequadamente os resíduos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução. Como forma de estímulo, o governo municipal é autorizado a instituir incentivos econômicos aos consumidores que contribuírem para a coleta seletiva. 3.3 Logística Reversa A logística reversa (LR) consiste em um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Cabe a estes reaproveitar os resíduos em seu ciclo produtivo ou em outros ciclos ou dar outra destinação final ambientalmente adequada. A LR é um instrumento da PNRS que auxilia na promoção de desenvolvimento econômico e social. Ainda de acordo com o diploma legal, o sistema de logística reversa se dará mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor e deverá ser implantado de forma independente do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Neste contexto, a legislação brasileira estabelece quais são as competências de cada um dos atores envolvidos no sistema de logística reversa. A lei determina que é obrigação dos fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores tomar todas as medidas que se fizerem necessárias para assegurar a implantação e operacionalização do sistema de logística reversa referente a seus respectivos produtos. Para tanto, podem implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados, disponibilizar pontos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis e atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, além de outras medidas. 7

8 No extremo oposto do canal reverso, encontram-se os consumidores, aos quais compete efetuar a devolução aos comerciantes ou distribuidores dos produtos e embalagens já utilizados. Dando prosseguimento ao fluxo reverso, cabe aos comerciantes e distribuidores efetuar a devolução aos fabricantes ou importadores dos materiais devolvidos pelos consumidores. No fim da cadeia reversa, os fabricantes e importadores darão destinação final ambientalmente adequada aos produtos e embalagens devolvidos, a qual inclui a reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação, aproveitamento energético e outras formas admitidas pelos órgãos públicos componentes do Sisnama, SNVS e do Suasa. Os rejeitos, que são os resíduos sólidos que não apresentam mais possibilidade de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, devem ser dispostos de forma ordenada em aterros sanitários. Conforme explicitado na legislação, a implantação dos sistemas de logística reversa deve ser feita de forma independente dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Contudo, é possível que o Poder Público, por meio da prestação dos referidos serviços, se encarregue de atividades que são de responsabilidade do setor empresarial no âmbito dos sistemas de logística reversa de produtos e embalagens. Tal fenômeno apenas é possível quando há acordo setorial ou termo de compromisso firmado entre governo e fabricantes, distribuidores, comerciantes e importadores. Tais acordos devem prever, entre outras coisas, de que forma se dará a devida remuneração ao Poder Público pelas ações realizadas. A fim de garantir a transparência e permitir a fiscalização e o controle, todos os participantes do sistema de logística reversa, com exceção dos consumidores, devem manter atualizadas e disponíveis informações completas sobre a realização de ações de sua responsabilidade. 3.4 Produtos com obrigatoriedade de Logística Reversa Segundo o artigo 33 da PNRS, são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos seguintes produtos: a) agrotóxicos, seus resíduos e embalagens e outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso; b) pilhas e baterias; c) óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; d) lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e) produtos eletroeletrônicos e seus componentes e f) pneus. A obrigatoriedade pode ser estendida na forma que for disposta em regulamento ou em acordos setoriais ou termos de compromisso firmados entre o Poder Público e o setor empresarial a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, bem 8

9 como aos demais produtos e embalagens. Na implantação do sistema, devem ser considerados o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente decorrente dos resíduos gerados, além da viabilidade técnica e econômica da logística reversa Agrotóxicos Desde 1989, os usuários de agrotóxicos são obrigados a devolver as embalagens vazias dos produtos aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos ou a postos ou centros de recolhimento, por força da Lei n 7.802/1989 (Artigo 6º). O usuário possui prazo de até 1 ano para devolução e deve realizar a operação de tríplice lavagem no caso de embalagens que contiverem formulações miscíveis ou dispersíveis em água. Cabe às empresas produtoras e comercializadoras realizar a destinação final ambientalmente adequada, com vistas à reutilização, reciclagem ou inutilização. Neste contexto, compete ao Poder Público fiscalizar a devolução e a destinação das embalagens vazias (BRASIL, 1989). Em complemento à lei federal, foi editada a Resolução CONAMA n 334/2003, que dispõe sobre os procedimentos para o licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados a receber embalagens vazias de agrotóxicos. Alguns dos requisitos impostos pelo Anexo I da norma são: a obrigatoriedade de instalação dos postos em terreno plano, não sujeito a i- nundação, distante de corpos hídricos e de residências (BRASIL, 2003). A fim de realizar a gestão pós-consumo das embalagens vazias, foi criado pela indústria fabricante de defensivos agrícolas o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV). De acordo com o INPEV, de 2002 até 2011, mais de 202 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos receberam destinação final ambientalmente adequada no país, o que torna o Brasil referência na logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos. Em 2010, 94% das embalagens primárias e 80% do total de embalagens receberam destinação adequada (INPEV, 2012). Contudo, cabe ressaltar que a análise superficial dos dados encobre deficiências operacionais que alguns estados brasileiros apresentam em implantar sistemas eficientes de logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos. Segundo Veiga (2009), um pequeno número de estados, que apresentam vasta produção agrícola, foi responsável por quase todas as embalagens devolvidas, ao passo que nos estados que apresentam agricultura realizada por pequenos produtores, as taxas de devolução foram insignificantes. Dessa forma, parcela significativa da população continua exposta aos riscos decorrentes de resíduos de agrotóxicos, apesar das altas taxas de devolução de embalagens (VEIGA, 2009 citado por ARAUJO, 2011). 9

10 3.4.2 Pilhas e baterias A Resolução CONAMA n 401/2008 estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado (BRASIL, 2008). No contexto da logística reversa, a norma dispõe que os estabelecimentos que comercializam pilhas e baterias e a rede de assistência técnica autorizada obrigatoriamente deverão conter pontos de recolhimento adequados, a fim de receber dos usuários os materiais utilizados, para posterior repasse aos respectivos fabricantes ou importadores. Aos fabricantes e importadores cabe encaminhar os resíduos para destinação final ambientalmente adequada (Artigos 4º e 6º). A fim de ressaltar aos consumidores a importância da devolução dos produtos, nas embalagens destes deverá constar a informação de que é necessária a devolução após o uso (BRASIL, 2008). Além de implantar sistemas de logística reversa, os fabricantes de pilhas a baterias deverão estar inscritos no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras dos Recursos Ambientais CTF e apresentar, anualmente, laudo físicoquímico de composição de seus produtos ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), bem como apresentar plano de gerenciamento de pilhas e baterias, que contemple a destinação final ambientalmente adequada (Artigo 3º). A norma proíbe formas inadequadas de disposição ou destinação final, tais como: lançamento a céu aberto ou em aterro não licenciado, queima a céu aberto ou incineração em equipamentos não licenciados e lançamento em corpos d água, praias, manguezais, pântanos, terrenos baldios, poços ou cacimbas, cavidades subterrâneas, redes de drenagem de águas pluviais, esgotos ou redes de eletricidade ou telefone. Não é permitida a incineração nem a disposição em qualquer tipo de aterro sanitário das baterias chumbo-ácido, níquel-cádmio e óxido de mercúrio (Artigos 10, 13 e 22). No tocante ao estabelecimento de metas, a norma não prevê a quantidade mínima de resíduos que devem ser recolhidos e tratados. Dos produtores e importadores é exigida apenas a declaração quanto ao fluxo de pilhas e baterias e quanto às formas de recebimento e destinação final. Como não foram estabelecidos critérios técnicos mínimos que balizariam a escolha de alternativas adequadas de tratamento e disposição final, não há garantias de que o manejo seja apropriado (ARAUJO, 2011). A legislação brasileira abrange apenas as pilhas e baterias portáteis e dos sistemas eletroquímicos níquel-cádmio e óxido de mercúrio, bem como a baterias chumbo-ácido, automotivas e industriais (Artigo 1º), sendo omissa em relação a outros tipos, os quais contêm em sua 10

11 composição outros metais e substâncias tão prejudiciais à saúde e ao meio ambiente quanto às citadas pela Resolução n 401/2008. Segundo Reidler e Guther (2002), todas as baterias do tipo recarregável deveriam ser objeto de regulamentação, visto apresentarem grande quantidade de níquel, cobalto, lantanídeos e outras substâncias tóxicas Óleos lubrificantes A Associação Brasileira de Norma Técnica (ABNT), por meio da NBR , classifica o óleo lubrificante usado como resíduo perigoso, devido a toxicidade que apresenta. Diante disto, a Resolução CONAMA n 362/2005 determina que todo óleo lubrificante usado ou contaminado deve ser recolhido, coletado e ter destinação final adequada de forma que propicie a máxima recuperação dos constituintes contidos nos materiais e não afete negativamente o meio ambiente (BRASIL, 2005). O recolhimento ocorre quando o revendedor ou gerador retira o óleo usado ou contaminado do equipamento que o utilizou e o armazena até o momento da coleta, a qual consiste em retirar o óleo do local de recolhimento e transportá-lo até à destinação ambientalmente adequada no caso, a reciclagem. Neste contexto, a Resolução n 362/2005 impõe como o- brigatoriedade, no Brasil, a observância do princípio da reciclabilidade. Todo óleo lubrificante usado ou contaminado coletado deve ser reciclado por meio de rerrefino, que consiste em uma categoria de processos tecnológico-industriais de remoção de contaminantes, produtos de degradação e aditivos de óleos usados ou contaminados, conferindo aos mesmos características que permitem a reutilização. Por ser o método mais seguro para a reciclagem de óleo lubrificante usado ou contaminado, o rerrefino é a melhor alternativa de gestão ambiental deste tipo de resíduo. No rerrefino, deve ser adotada a política de geração mínima de resíduos inservíveis, os quais deverão ser inertizados e receber destinação adequada (Artigos 2º, 3º e 20). O processo de rerrefino apresenta também vantagens econômicas, pois quando coletados e corretamente encaminhados à reciclagem, os resíduos são transformados novamente em óleo lubrificante, numa proporção de 75% a 80% de aproveitamento. Dessa forma, representam um recurso mineral valioso, que possibilita a geração de importante parcela de óleos básicos, destinados à formulação de lubrificantes acabados essenciais para a operação de maquinário de diversos segmentos industriais como, por exemplo, operações de corte, estampagem, fabricação de borrachas e metalurgia (AMBIENTE BRASIL, 2011). No contexto da logística reversa, é obrigação do gerador alienar os óleos lubrificantes usados ou contaminados exclusivamente ao ponto de recolhimento ou coletor autorizado. 11

12 Compete ao revendedor receber dos geradores o resíduo e, posteriormente, alienar o material ao coletor. Cabe ao produtor e ao importador realizar a coleta e dar destinação final ao óleo lubrificante usado ou contaminado, em quantidade proporcional ao volume total de óleo lubrificante acabado que tenham comercializado (Artigo 6º, 17 e 18). É proibido o descarte de resíduos de óleos lubrificantes em solos, subsolos, nas águas interiores, no mar territorial, na zona econômica exclusiva e nos sistema de esgoto. A combustão ou incineração não são consideradas formas de reciclagem ou destinação adequada destes materiais (Artigos 12 e 13). A Portaria Ministerial Conjunta MMA/MME n 464/2007 (BRASIL, 2007) fixou percentuais mínimos de coleta e destinação final, em consonância com a Resolução n 362/2005, que determina que sejam estipuladas metas não inferiores a 30% à quantidade de óleo colocada no mercado (Artigo 7º). Cabe ao IBAMA realizar o controle e a verificação do exato cumprimento dos percentuais de coleta fixados pelos Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia. Em 2010, o Brasil recolheu 36% de todo o óleo lubrificante usado ou contaminado. As regiões sul e sudeste contribuíram significativamente para este percentual, enquanto as demais regiões do país apresentaram níveis inferiores às metas estipuladas. O desvio do resíduo para uso como combustível de caldeiras foi um dos motivos apontados para os baixos índices de devolução nestas regiões (AMBIENTE BRASIL, 2011) Lâmpadas O Decreto n 7.404/2010, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n /2010), criou o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa e o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010b). O Comitê Orientador é um órgão deliberativo composto pelos seguintes Ministros de Estado: do Meio Ambiente que o preside, da Saúde, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda. Entre outras coisas, compete ao Comitê Orientador estabelecer a orientação estratégica da implementação de sistemas de logística reversa (BRASIL, 2010b). A fim de auxiliar nas atividades do Comitê Orientador e sugerir matérias a serem submetidas à deliberação, foi instituído o Grupo Técnico de Assessoramento, o qual criou 5 Grupos Técnicos Temáticos para discutir a logística reversa das seguintes cadeias: lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; descarte de medicamentos; eletroe- 12

13 letrônicos; embalagens de óleos lubrificantes e seus resíduos e embalagens em geral. Os Grupos Temáticos tem por finalidade elaborar propostas de modelagem para o sistema reverso de cada um dos produtos, bem como fornecer subsídios para elaboração de edital de chamamento para acordo setorial com a indústria. O acordo setorial é um ato de natureza contratual firmado entre o Poder Público e o setor empresarial fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes visando à implantação da logística reversa (MINISTÉRIO DO MEIO AMBI- ENTE, 2011; BRASIL, 2010). O Grupo Técnico Temático criado para discutir a logística reversa de lâmpadas, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, auxiliou na elaboração de edital de chamamento publicado no dia 05/07/2012. O edital convoca o setor empresarial a apresentar propostas para o desenvolvimento de um canal reverso para lâmpadas, contemplando cada etapa do ciclo de vida do produto e a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos. O prazo para apresentação de propostas se encerrou em 05/11/2012 (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIEN- TE, 2012c), carecendo agora de análise para viabilização do acordo setorial. As lâmpadas fluorescentes representam risco ao meio ambiente por conterem mercúrio, metal pesado que pode contaminar o solo e a água. No Brasil, são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano, das quais 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento (BRASIL ESCOLA). Vale destacar que as empresas fabricantes dessas lâmpadas, praticamente, tornaram-se importadoras, o que causa uma preocupação maior, pois não existe legislação brasileira que estabeleça limites de concentração de mercúrio nas lâmpadas. Dessa forma, sua composição ainda não é controlada (MINIS- TÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2011) Produtos eletroeletrônicos A exemplo das lâmpadas, também foi criado Grupo Técnico Temático para discutir a logística reversa da cadeia de equipamentos eletroeletrônicos (EEE). Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Grupo tem por objetivo realizar estudo de viabilidade técnica e econômica para a implantação da logística reversa e elaborar proposta de edital para o acordo setorial (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2011; PN- RS, Artigo 3º). Para fortalecer o sistema de logística reversa, o Grupo propõe que sejam obrigações dos produtores e importadores de EEE: implementar estrutura necessária que garanta a devolução de seus produtos após o uso, com a criação de pontos de entrega acessíveis aos consumidores; dar destinação final ambientalmente adequada aos resíduos coletados; garantir que 13

14 os EEE comercializados indiquem, com destaque, advertência para não descartar o produto em lixo comum e informações que ressaltem o papel do consumidor nos sistemas reversos; além de recuperar os REEE, quando possível, na forma de novas matérias-primas ou novos produtos (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2010). Aos comerciantes e distribuidores caberia receber e armazenar temporariamente os resíduos e proceder à devolução dos mesmos aos fabricantes ou importadores, enquanto aos consumidores caberia devolver o resíduo (REEE) ou disponibilizá-lo para coleta. Neste contexto, o Grupo propõe que o Poder Público (por meio dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos) seja responsável por criar mecanismos fiscais e econômicos que facilitem a implantação dos canais reversos e por promover campanhas de conscientização de combate ao descarte inadequado de REEE, bem como adotar medidas que coíbam esta prática (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2010). O Grupo propõe, ainda, que seja proibida a queima de REEE a céu aberto e a disposição em aterros sanitários e nos sistemas públicos de coleta de resíduos sólidos urbanos. O relatório ambiental de 2010 da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre lixo tecnológico calcula que são produzidos anualmente 50 milhões de toneladas de resíduos e prevê que o volume de dejetos procedentes de computadores abandonados crescerá 500% em países como Índia, China e África do Sul até O Brasil, o México e o Senegal são, entre as nações em desenvolvimento, os campeões mundiais de lixo tecnológico per capita, com 0,5 quilo anual produzido por habitante (PLANETA SUSTENTÁVEL, 2011). O grande volume de resíduos gerados e o incremento da fabricação de novos produtos contribuem para um quadro de insustentabilidade ambiental, na medida em que nos processos produtivos são consumidos recursos naturais não renováveis e energia que são perdidos quando os matérias são descartados prematuramente, além de outros impactos relacionados a emissões de substâncias tóxicas em todas as etapas de seu ciclo de vida (RODRIGUES, 2007) Pneus Ao considerar que pneus dispostos inadequadamente constituem passivo ambiental, que pode resultar em sério risco ao meio ambiente e à saúde pública, a Resolução CONAMA n 416/2009 dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada. No ano de publicação da norma, a produção brasileira de pneus foi de 53,8 milhões de unidades (VELOSO, 2010). No âmbito da logística reversa, os fabricantes e importadores de pneus novos ficam obrigados a coletar e dar destinação adequada aos pneus inservíveis existentes no território 14

15 nacional, na proporção de um pneu destinado para cada pneu comercializado excluindo-se no número de pneus comercializados o número de pneus novos exportados e o número de pneus que equipam veículos novos. Aos estabelecimentos de comercialização, cabe, no ato da troca de um pneu usado por um pneu novo ou reformado, receber e armazenar temporariamente os resíduos entregues pelo consumidor (sem nenhum ônus para este), sendo vedado o armazenamento de pneus a céu aberto (BRASIL, 2009). O armazenamento exige cautela, devido ao risco de incêndios e a possibilidade de os pneus servirem de abrigo para vetores de doenças, como a dengue (VELOSO, 2010). Neste contexto, os distribuidores, revendedores, destinadores, consumidores finais e o Poder Público devem, em articulação com os fabricantes e importadores, implementar os procedimentos para a coleta de pneus inservíveis (BRASIL, 2009). Além de implementar pontos de coleta de pneus usados, os fabricantes e importadores de pneus novos devem elaborar Plano de Gerenciamento de Coleta, Armazenamento e Destinação de Pneus Inservíveis (PGC), o qual deverá conter, entre outras coisas, descrição das estratégias que facilitem a coleta de pneus inservíveis e descrição dos programas educativos a serem desenvolvidos juntos aos atores envolvidos, com a finalidade de fortalecer os canais reversos (BRASIL, 2009). A fim de atender ao princípio da reciclabilidade, a legislação veda a destinação final de pneus usados que ainda sejam passíveis de processos de reforma. Desse modo, pneus usados devem ser preferencialmente reutilizados, reformados (recapados, recauchutados ou remoldados) e reciclados antes de sua destinação final adequada, a qual pode se dar por meio de: co-processamento em fornos de cimento ou na usina de xisto betuminoso, utilização em asfalto e pavimentação de ruas e quadras esportivas. Na destinação ambientalmente adequada, os pneus são descaracterizados de sua forma inicial, com o posterior reaproveitamento, processamento ou reciclagem de seus elementos constituintes. A simples transformação dos materiais em lascas de borracha não é considerada destinação final (BRASIL, 2009; VELOSO, 2010). É vedada a queima de pneus a céu aberto, bem como a disposição final em aterros sanitários ou no meio ambiente como o abandono ou lançamento em corpos d água ou terrenos baldios (BRASIL, 2009). A queima de pneus libera monóxido de carbono e outras substâncias tóxicas, enquanto as cinzas e a fração líquida resultante da queima contamina os lençóis freáticos. Além de o tempo de decomposição no meio ambiente ser indeterminado, o descarte em rios e lagos contribui para o assoreamento e para as enchentes (VELOSO, 2010). 15

16 A disposição de pneus em aterros é inviável, pois estes materiais não sofrem biodegradação, formam um resíduo volumoso devido à baixa compressibilidade e, quando são enterrados, tender a subir e sair para a superfície. Além disso, reduzem a expectativa de vida dos aterros. Desde 1999, é proibida a disposição de pneus em aterros sanitários (LAGARINHOS, 2004; VELOSO, 2010). A Resolução CONAMA n 452/2012 proíbe a importação de pneumáticos usados, em consonância com a Convenção de Basileia legislação ambiental internacional que regulamenta e controla os movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos, seu tratamento e disposição final. A Convenção não proíbe a importação e exportação de resíduos perigosos, apenas determina que as movimentações sejam precedidas de consentimento entre as partes. Neste contexto, o Brasil proíbe a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, ainda que para tratamento, reforma, reuso, reutilização ou recuperação (ARAUJO, 2011; BRASIL, 2012). 4 CONCLUSÃO A análise do arcabouço legislativo federal referente à destinação de resíduos sólidos mostrou que a promulgação da Lei n /2010 representou um marco legal e uma mudança de paradigma no campo da gestão e gerenciamento de resíduos sólidos no Brasil. A referida norma instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e conferiu dois instrumentos essenciais para sua efetivação: a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e os sistemas de logística reversa. A responsabilidade compartilhada consiste em atribuir deveres a cada um dos atores envolvidos no ciclo de vida de um produto: os geradores de RS domiciliares devem disponibilizar os resíduos adequadamente para coleta, o Poder Público deve prestar serviços de limpeza urbana e implantar sistemas de coleta seletiva e o setor empresarial deve colocar no mercado produtos que sejam aptos à reutilização ou reciclagem após o uso, entre outros deveres. Para alguns produtos e embalagens, a responsabilidade compartilhada se estende e toma a forma de um sistema de logística reversa, no qual o consumidor devolve os produtos utilizados ao setor empresarial, que dá ao resíduo uma destinação final ambientalmente adequada. Os produtos que exigem a implantação imediata de cadeias reversas são: agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e equipamentos eletrônicos. Os produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao 16

17 meio ambiente dos resíduos gerados serão objeto de logística reversa após a implementação dos produtos acima citados. A análise normativa mostrou ainda a necessidade de campanhas de educação ambiental para informação a população sobre o tema e estimular os consumidores a cumprirem suas atribuições dentro do sistema de gestão de resíduos. Neste contexto, a importância deste trabalho reside no fato de que a PNRS determina como se deve dar a gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos no território brasileiro, apontando opções que desestimulem a disposição de rejeitos em lixões. É necessário conhecer o sistema de logística reversa proposto, a fim de viabilizar e auxiliar na devolução dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Além disso, é importante compreender que cada ator envolvido no ciclo de vida dos produtos tem parcela de responsabilidade pelo resíduo e deve fazer sua parte para reduzir os danos causados pelos rejeitos. Se a responsabilidade pelo resíduo for de fato compartilhada entre todos os agentes, pode-se diminuir o volume e a periculosidade dos resíduos gerados, bem como reduzir os impactos causados à saúde humana e ao meio ambiente. 5 REFERÊNCIAS AMBIENTE BRASIL. Logística reversa já recolhe 36% do óleo lubrificante usado no Brasil Disponível em: < logistica-reversa-ja-recolhe-36-do-oleo-lubrificante-usado-no-brasil.html> Acessado em 20/09/2012 ARAUJO, P. F. Análise da Logística Reversa como Ferramenta de Gestão de Resíduos Sólidos (Dissertação Mestrado em Ciências). Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, BRASIL. Lei n 7.802, de 11 de julho de BRASIL. Lei n 9.966, de 28 de abril de BRASIL. Lei n , de 2 de agosto de 2010a. BRASIL. Decreto n 7.404, de 23 de dezembro de 2010b. BRASIL. Portaria Ministerial Conjunta MMA/MME n 464/2007. BRASIL. Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n 334 de Publicada no D.O.U. n 94, de 19 de maio de 2003, Seção I, páginas BRASIL. Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n 362 de Publicada no D.O.U. n 121, de 27 de junho de 2005, Seção I, páginas

18 BRASIL. Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n 401 de Publicada no D.O.U. n 215, de 5 de novembro de 2008, Seção I, páginas BRASIL. Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n 452 de Publicada no D.O.U. de 04 de julho de 2012, Seção I, página 84. BRASIL ESCOLA. Reciclagem de lâmpadas fluorescentes. Disponível em: < Acessado em 20/09/2012 CAVALCANTE, S.; FRANCO, M. F. A. Profissão perigo: percepção de risco à saúde entre os catadores do Lixão do Jangurussu. Rev. Mal-Estar Subj., Fortaleza, v.7, n.1, mar Disponível em < Acessado em 04/10/2012. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) Disponível em: < df> Acessado em 04/10/2012 Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias. Volume de embalagens vazias de agrotóxicos destinadas desde Disponível em: < Acessado em 19/09/2012. LAGARINHOS, C. A. F. Reciclagem de pneus: coleta e reciclagem de pneus (Dissertação de Mestrado). Instituto de Pesquisas Tecnológicas, São Paulo MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. 3ª Reunião do GT de Resíduos de Equipamentos Eletrônicos Proposta de Resolução Disponível em: < 0Vlimpa.pdf> Acessado em 21/09/2012 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Comitê Orientador de Logística Reversa Disponível em: < Acessado em 20/09/2012 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Política Nacional de Resíduos Sólidos. 2012a. Disponível em: < Acessado em 04/10/2012 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Morre o maior lixão da América Latina. 2012b. Disponível em: < Acessado em 04/10/2012 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Chamamento para a elaboração de acordo setorial para a implementação de sistema de logística reversa de lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista Edital n 01/ c. Disponível em: 18

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