Programa. Organização Mundial do Comércio. Organização Mundial do Comércio. Organização Mundial do Comércio

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1 Programa 2) A : Origens. O Tratado de Marrakech. Personalidade Jurídica. Mandato. Estrutura e governança institucional. Processo de Adesão e Acessão. Tomada de decisões. Acordos plurilaterais X multilaterais. Mecanismo de Revisão de Políticas Comerciais. A ("OMC, em inglês, World Trade Organization ou WTO ) foi criada pelo Tratado de Marrakesh, de 15 de abril de 1994 e passou a funcionar em 1º de janeiro de É a mais jovem das principais organizações internacionais intergovernamentais e, no entanto, é possivelmente uma das mais influentes nessa época de globalização econômica. Também tem sido das organizações internacionais mais controversas e contestadas (ex.: Conferência Interministerial de Seattle 1999). Até o presente, a característica de maior sucesso da OMC tem sido seu sistema de solução de controvérsias, especialmente no que tange ao comércio de bens. Em 1946, iniciaram-se as negociações em Londres, por iniciativa dos Estados Unidos, para estabelecimento de uma organização internacional de comércio a fim de completar a estrutura de Bretton Woods de instituições econômicas internacionais, que já consistiam, à época, do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional. As negociações para a Fundação da Organização Internacional do Comércio (International Trade Organization - "ITO") continuaram em Genebra, durante Paralelamente às negociações para Fundação da ITO, os países negociavam também em Genebra a redução de tarifas e cláusulas gerais para proteger as reduções tarifárias já acordadas. As últimas negociações foram concluídas com sucesso, em Genebra, e resultaram no Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio de Embora se pretendesse que o GATT 1947 fosse o primeiro acordo a ser concluído e administrado no âmbito da ITO, os negociadores não lograram, em 1947, um acordo para a fundação da ITO em Genebra. Uma dos primeiros atos do recentemente criado Conselho Econômico e Social da ONU, em fevereiro de 1946, foi a elaboração da Resolução n o 13, que convocou para uma conferência, a ser realizada em Havana, Cuba, para elaborar a minuta de uma carta da ITO. 1

2 Havia a concepção generalizada de que as instituições de Bretton Woods, criadas em 1944, FMI e Banco Mundial (BIRD), não resolviam os grandes problemas de então concernentes ao comércio de bens. Após uma conferência preparatória, em Londres, outubro/46, na continuação dos trabalhos, de abril a novembro/47, em Genebra, houve divisão das tarefas em três partes. As duas últimas, referentes às concessões tarifárias multilaterais e às cláusulas gerais de obrigações concernentes às negociações tarifárias transformaram-se, em outubro de 1947, em um acordo de aplicação provisional, o GATT. Decidiu-se, entretanto, aplicar provisoriamente o GATT 1947, a partir de 1º de janeiro de 1948, enquanto se aguardava a conclusão das negociações sobre a fundação da ITO. Em Havana, em março de 1948, o acordo para a fundação da ITO foi finalizado, prevendo que o GATT então já vigente fosse anexado ao documento lá produzido. Entretanto, nos anos seguintes, o Congresso Americano recusou-se a aprovar a fundação da ITO que, conseqüentemente, nunca foi criada. O motivo dessa pressa é o fato de que a autoridade conferida aos negociadores americanos pelo Poder Legislativo, que havia sido renovada logo após o fim da 2ª GM, em 1945, iria se expirar em meados de 1948 A não-criação da ITO deixou uma falha importante na estrutura de instituições econômicas internacionais de Bretton Woods. Para tratar dos problemas sobre as relações comerciais, os países, de 1950 em diante, baseavam-se na única "instituição multilateral existente para o comércio internacional, o GATT Embora o GATT tenha sido concebido como acordo multilateral para a redução de tarifas, e não como organização internacional, ao longo dos anos foi se transformando, com sucesso - de maneira pragmática e incremental em uma organização internacional de facto. No que diz respeito à redução das tarifas, no comércio de bens, o GATT foi muito bem sucedido. Entretanto, foi menos bem sucedido na redução de barreiras não-tarifárias. As negociações para a redução de barreiras não-tarifárias são muito mais complexas e, conseqüentemente, requerem, entre outras coisas, uma estrutura institucional mais elaborada do que a oferecida pelo GATT. Além disso, o GATT regulava somente o comércio de bens. Entretanto, em vista da importância sempre crescente dos serviços na atividade econômica de muitos países, estava claro, a partir do início da década de 80, que para o comércio multilateral de serviços, seria necessário aprovar disciplinas nos moldes do GATT. Ademais, os países desenvolvidos sentiam necessidade de proteger as seus invenções em um âmbito internacional, o que demandaria normas multilaterais concernentes à propriedade intelectual. 2

3 As origens da OMC, portanto, indiscutivelmente encontramse no Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio de 1947 (General Agreement of Tariffs and Trade - "GATT 1947"). Como está claro no Artigo XVI:1 do Acordo Constitutivo da ( Acordo da OMC ) essas origens permanecem sendo relevantes porque as decisões, procedimentos e práticas habituais do GATT 1947 ainda guiam a OMC em muitas de suas ações de hoje. Artigo XVI Outras Disposições 1. Exceto disposição em contrário no presente Acordo ou nos Acordos Multilaterais de Comércio, a OMC será regulada pelas decisões, procedimentos e práticas costumeiras seguidas pelas PARTES CONTRATANTES do GATT 1947 e pelos órgãos estabelecidos no âmbito do GATT Negociações da Rodada Uruguai ( ) Em setembro de 1986, as Partes Contratantes do GATT decidiram em Punta del Este, no Uruguai, começar uma nova rodada de negociações para a liberalização do comércio internacional. A agenda para essas negociações era muito ampla e ambiciosa, além de incluir, pela primeira vez, o comércio de serviços, bem como muitas questões controversas do comércio de produtos agrícolas e têxteis. Também estava na agenda, a melhoria dos mecanismos institucionais do GATT e de seu sistema de solução de controvérsias. Os Estados Unidos haviam se incomodado muito com os erros de direito presentes na decisão, que lhe gerou resultado desfavorável, no caso United States Taxes on Automobiles (DS31/R, de 11 de outubro de 1994), certamente um dos exemplares mais interessantes da casuística do OSC ainda da fase GATT, por conta das características das incidências tributárias analisadas. Como ainda vigia a regra do consenso, a decisão no referido caso não foi adotada pelos Estados Contratantes. Por outro lado, esse episódio gerou a preocupação com a efetividade e o procedimento de tomada de decisões no sistema GATT. O estabelecimento de uma nova organização internacional para o comércio, entretanto, não estava inicialmente na agenda da rodada. Foi somente em fevereiro de 1990 que suscitaram-se as sugestões para a criação de uma nova organização de comércio internacional, aparecendo as primeiras propostas apresentadas pelo Canadá (abril/90) e pela Comunidade Européia (julho/90), seguidas em dezembro de 1991 por proposta comum do Canadá, Comunidade Européia e México. Inicialmente, muitos países em desenvolvimento foram bastante críticos com relação à idéia de se estabelecer uma nova organização internacional para o comércio, em parte porque consideravam que a UNCTAD poderia e deveria cumprir essa função. 3

4 Também os Estados Unidos eram contra o estabelecimento de uma nova organização de comércio internacional, por conta de seu tradicional medo dos mecanismos supranacionais e do voto equitativo. A inicialmente prevista conferência final da Rodada, de Bruxelas, em dezembro de 1990, nada mencionava a respeito. Ao longo de 1992, entretanto, a maioria dos países em desenvolvimento convenceu-se da conveniência e oportunidade de se criar uma nova organização de comércio internacional (ainda MTO ). Somente no estágio final das negociações da Rodada Uruguai, em 1993, com a nova administração Clinton, os Estados Unidos concordaram com a criação da nova organização, o que foi formalizado em 15 de dezembro, desde que houvesse alteração do nome da OI. Mais de sete anos após seu começo, em Punta del Este, a Rodada Uruguai foi finalmente concluída com sucesso, em Genebra, em dezembro de Em abril de 1994, o Acordo Constitutivo da Organização Mundial do Comércio foi assinado em Marrakech, Marrocos. Em 1º de janeiro de 1995, o Acordo da OMC entrou em vigor e a OMC foi instalada, inicialmente utilizando os meios físicos destinados ao então GATT. O Acordo da OMC é o acordo de comércio internacional mais amplo e ambicioso já firmado. É um acordo curto, com 16 Artigos, que estabelece a OMC e numerosos acordos e entendimentos incluídos como anexos. A Ata Final que Incorpora os Resultados da Rodada Uruguai de Negociações Comerciais Multilaterais do GATT, apensa por cópia ao Decreto n.º 1.355, de 30 de dezembro de 1994, aprovada pelo Decreto Legislativo n.º 30/94, também adotou as Declarações e Decisões Ministeriais, como o fim de esclarecer algumas disposições dos acordos A Ata Final cobria todas as áreas negociadas citadas na Declaração de Punta del Este, a menos de duas imporantes exceções: a primeira, o resultado das market access negotiations, que acabaram contempladas nos cronogramas nacionais de redução ou eliminação de barreiras tarifárias ou não-tarifácias, que formaram parte integral da Ata Final; a segunda, os initial commitments na liberalização do comércio em serviços, também contemplados nos cronogramas nacionais. LISTA DE ANEXOS ANEXO 1 ANEXO 1A: Acordos Multilaterais de Comércio de Bens Acordo Geral de Tarifas e Comércio de 1994 Acordo sobre Agricultura Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias Acordo sobre Têxteis e Vestuário Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio Acordo sobre Medidas de Investimento Relacionadas com o Comércio Acordo sobre a Implementação do Artigo VI do GATT 1994 Acordo sobre a Implementação do Artigo VII do GATT 1994 Acordo sobre Inspeção Pré-Embarque Acordo sobre Regras de Origem Acordo sobre Procedimentos para o Licenciamento de Importações Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias Acordo sobre Salvaguardas ANEXO 1B: Acordo Geral sobre Comércio de Serviços e Anexos ANEXO 1C: Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio 4

5 LISTA DE ANEXOS ANEXO 2 Entendimento relativo às Normas e Procedimentos sobre Solução de Controvérsias ANEXO 3 Mecanismo de Exame de Políticas Comerciais ANEXO 4 Acordos de Comércio Plurilaterais Acordo sobre Comércio de Aeronaves civis Acordo sobre Compras Governamentais Acordo Internacional sobre Produtos Lácteos Acordo Internacional sobre Carne Bovina A partir de então, a OMC passa a ter personalidade legal e cada um de seus Membros comprometeu-se a lhe conferir a capacidade local necessária para exercer suas funções. Também cada um dos Membros da OMC comprometeu-se em lhe acordar os privilégios e imunidades necessárias para o exercício de suas funções, assim como a abordar à OMC e a seus funcionários assim como aos representantes dos demais Membros mediante as imunidades e privilégios necessárias para o exercício independente de suas funções em relação à OMC. Trata-se de privilégios e imunidades similares aos privilégios e imunidades estabelecidos na Convenção sobre Privilégios e Imunidades das Agências Especializadas, aprovado pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 21 de novembro de (Artigo VIII - Status da OMC). Tornaram-se Membros originários da OMC as partes contratantes do GATT 1947 na data de entrada em vigor do Acordo da OMC, assim como as Comunidades Européias. Como condição, os Membros originários comprometeram-se a aceitar o Acordo da OMC e os Acordos Comerciais Multilaterais cujas Listas de Concessões e Compromissos estejam anexadas ao GATT 1994 e cujas Listas de Compromissos Específicos estejam anexadas ao GATS. Dos países de menor desenvolvimento relativo assim reconhecidos pelas Nações Unidas foram requeridos compromissos e concessões apenas na proporção adequada a suas necessidades de desenvolvimento financeiras e comerciais ou a sua capacidade administrativa e institucional. (Artigo XI - Membro Originário). UN LIST OF LEAST DEVELOPED COUNTRIES 1 Afghanistan Gambia Rwanda Angola Guinea Sao Tome and Principe Bangladesh Guinea-Bissau Senegal Benin Haiti Sierra Leone Bhutan Kiribati Solomon Islands Burkina Faso Lao P. D. Republic Somalia Burundi Lesotho South Sudan Cambodia Liberia Sudan Central African Republic Madagascar Timor-Leste Chad Malawi Togo Comoros Mali Tuvalu Dem. Rep of the Congo Mauritania Uganda Djibouti Mozambique United Rep. of Tanzania Equatorial Guinea 1982 (*) 30 Myanmar Vanuatu 1985 (*) 15 Eritrea Nepal Yemen Ethiopia Niger Zambia

6 Poderá aceder ao Acordo da OMC, nos termos que convencionar com a OMC, qualquer Estado ou território aduaneiro separado que tenta completa autonomia na condução de suas relações comerciais externas e de outros assuntos contemplados no Acordo e nos Acordos Comerciais Multilaterais. Essa acessão aplica-se ao Acordo da OMC e aos Acordos Comerciais Multilaterais anexados. As decisões relativas à acessão são tomadas pela Conferência Ministerial. A aprovação pela Conferência Ministerial do acordo sobre os termos da acessão far-se-á por maioria de dois terços dos Membros da OMC. A acessão a um Acordo Comercial Plurilateral rege-se pelas disposições daquele referido acordo. (Artigo XII Acessão) Qualquer Membro poderá retirar-se do Acordo da OMC. Tal retirada aplicar-se-á tanto ao Acordo como aos Acordos Comerciais Multilaterais e terá efeito ao fim de seis meses, contados da data em que for recebida pelo Diretor-Geral da OMC comunicação escrita da retirada. A retirada de um Acordo Comercial Plurilateral será governada pelas disposições daquele acordo. (Artigo XV Retirada) Não puderam ser feitas reservas em relação a qualquer disposição do Acordo da OMC. Reservas com relação a qualquer disposição dos Acordos Multilaterais de Comércio somente poderão ser feitas na medida em que admitidas nos referidos Acordos. Reservas com relação a disposições de um Acordo Plurilateral de Comércio serão regidas pelas disposições do Acordo pertinente. (Artigo XVI - 5) Entende-se que os termos país e países tais como utilizados no Acordo da OMC e nos Acordos Multilaterais de Comércio incluem quaisquer territórios aduaneiros autônomos dos membros da OMC. No caso de um território aduaneiro autônomo de um Membro da OMC, quando uma expressão no Acordo ou nos Acordos Multilaterais de Comércio for qualificada pelo termo ''nacional'' tal expressão será entendida como pertencente àquele território aduaneiro, salvo especificação em contrário.. É o caso de Hong Kong, membro desde 1995 (como "Hong Kong, China" desde 1997), antes mesmo da República Popular da China, que acedeu em 2001, depois de 15 anos de negociações. Também a República da China (Taiwan) acedeu à OMC em 2002 como "Separate Customs Territory of Taiwan, Penghu, Kinmen and Matsu" (Chinese Taipei). Qualquer Membro da OMC poderá propor a alteração das disposições do Acordo da OMC ou dos Acordos Multilaterais de Comércio no Anexo 1 mediante apresentação de tal protesto à Conferência Ministerial. Os Conselhos especializados poderão também apresentar à Conferência Ministerial propostas de alteração de disposições dos Acordos Multilaterais de Comércio do Anexo 1 cujo funcionamento supervisionam. Exceto se Conferência Ministerial decidir por período mais longo, no período de 90 dias após a apresentação formal de proposta à Conferência Ministerial, qualquer decisão da Conferência Ministerial de apresentar proposta de alteração aos Membros para sua aceitação deverá ser adotada por consenso. 6

7 As alterações das disposições do Artigo X do Acordo da OMC e das disposições dos seguintes Artigos somente serão efetuadas com a aceitação de todos os Membros: Artigo IX do Acordo da OMC (processo decisório); Artigos I e II do GATT 1994 (TGNMF e concessões tarifárias); Artigo II, 1 do GATS (TGNMF); Artigo 4 do Acordo sobre TRIPS (TGNMF). Alterações às disposições do Acordo da OMC ou dos Acordos Multilaterais de Comércio dos Anexos 1A e 1C, cuja natureza poderia alterar os direitos e obrigações dos membros, vigorarão para todos os Membros quando de sua aceitação por dois - terços dos Membros. Alterações de um Acordo Plurilateral de Comércio serão regidas pelas disposições do Acordo em questão. (Artigo X Alterações) A OMC constituirá o quadro Institucional comum para a condução das relações comerciais entre seus Membros nos assuntos relacionados com os acordos e instrumentos legais conexos incluídos nos anexos ao Acordo da OMC. Os acordos e os instrumentos legais conexos incluídos nos anexos l, 2 e 3 ( Acordos Comerciais Multilaterais ) formam parte integrante do Acordo da OMC e obrigam a todos os Membros. Já Os acordos a os instrumentos legais conexos incluídos no anexo 4 ( Acordos Comerciais Plurilaterais ) também formam parte do Acordo da OMC para os Membros que os tenham aceito e são obrigatórios para estes. Os Acordos Comerciais Plurilaterais não criam obrigação nem direitos para os Membros que não os tenham aceitado. O Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio de 1994 conforme se estipula no anexo 1A (denominado a seguir GATT 1994 ) é juridicamente distinto do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio com data de 30 de outubro de 1947, anexo à Ata Final adotada por ocasião do encerramento do segundo período de sessões da Comissão Preparatória da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Emprego, posteriormente retificado, emendado ou modificado (denominado 'GATT 1947'). (Artigo II - Escopo da OMC). Na eventualidade de haver conflito entre uma disposição do Acordo da OMC e uma disposição de qualquer dos Acordos Multilaterais de Comércio, as disposições do Acordo da OMC prevalecerão no tocante ao conflito. (Artigo XVI - 3). O Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio 1994 (GATT 1994) consiste: (a) das disposições do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio datado de 30 de outubro de 1947, anexado à Ata Final Adotada na Conclusão da Segunda Sessão do Comitê Preparatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Emprego (exclusive o Protocolo de Aplicação Provisória), conforme retificado, emendado ou modificado pelos termos dos instrumentos legais que tenham entrado de vigor antes da data de entrava em vigor do Acordo Constitutivo da OMC; (b) das disposições dos instrumentos legais listados abaixo que tenham entrado em vigor sob o GATT 1947 antes da data de entrada em vigor do Acordo Constitutivo da OMC: (i) protocolos e certificados relativos a concessões tarifárias; (ii) protocolos de acessão (exclusive as disposições: (a) relativas à aplicação provisória e retirada de aplicação provisória; e (b) que estabelecem que a Parte II do GATT 1947 será aplicada provisoriamente da forma mais completa desde que não incompatível com legislação existente na data do Protocolo); (iii) decisões sobre derrogações concedidas sob o Artigo XXVIII do GATT 1947 e ainda em vigor na data de entrava em vigor do Acordo Constitutivo da OMC; (iv) outras decisões das PARTES CONTRATANTES do GATT 1947; 7

8 O Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio 1994 (GATT 1994) consiste: (c) dos entendimentos listados abaixo: (i) Entendimento sobre a interpretação do Artigo II 1(b) do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio 1994; (ii) Entendimento sobre a interpretação do Artigo XVII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio 1994; (iii) Entendimento sobre as disposições sobre Balanço de Pagamentos do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio; (iv) Entendimento sobre a interpretação do Artigo XXIV do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio 1994; (v) Entendimento a Respeito de Derrogações de Obrigações sob o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio 1994; (vi) Entendimento sobre a interpretação do Artigo XXVIII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio 1994; e (d) O Protocolo de Marraqueche ao GATT O preâmbulo do Acordo da OMC reconhece que as relações das partes signatárias na esfera da atividade comercial e econômica devem objetivar: a elevação dos níveis de vida; o atingimento do pleno emprego; alcançar um volume considerável e em constante elevação de receitas reais e demanda efetiva, assim como o aumento da produção e do comércio de bens e de serviços, Condicionados à: utilização ótima dos recursos mundiais em conformidade com o objetivo de um desenvolvimento sustentável; à busca de proteger e preservar o meio ambiente e incrementar os meios para fazê-lo, de maneira compatível com suas respectivas necessidades e interesses, segundo os diferentes níveis de desenvolvimento econômico. O preâmbulo do Acordo da OMC também reconhece que é necessário realizar esforços positivos para que os países em desenvolvimento, especialmente os de menor desenvolvimento relativo, obtenham uma parte do incremento do comércio internacional que corresponda às necessidades de seu desenvolvimento econômico. Entende que deve contribuir para a consecução desses objetivos mediante a celebração de acordos destinados a obter, na base da reciprocidade e de vantagens mútuas, a redução substancial das tarifas aduaneiras e dos demais obstáculos ao comercio assim como a eliminação do tratamento discriminatório nas relações comerciais internacionais. Para tanto, as partes signatárias resolveram desenvolver um sistema multilateral de comércio integrado, mais viável e duradouro que compreenda o Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio, os resultados de esforços anteriores de liberalização do comércio e os resultados integrais das Negociações Comerciais Multilaterais da Rodada Uruguai. Assim, preservam-se os princípios fundamentais de modo a favorecer a consecução dos objetivos que informam este sistema multilateral de comércio. 8

9 No caso United States Import Prohibition of Certain Shrimp and Shrimp Products, WT/DS58/AB/R, adotado em 6 de novembro de 1998, o Órgão de Apelação afirmou: [A linguagem do Preâmbulo do Acordo da OMC] demonstra o reconhecimento, pelos negociadores da OMC, que o uso dos recursos do mundo deve ser feito de acordo com o objetivo do desenvolvimento sustentável. Tendo em vista que essa linguagem do preâmbulo reflete as intenções dos negociadores do Acordo da OMC, acreditamos que se deve adicionar cor, textura e sombreamento à nossa interpretação dos acordos anexados ao Acordo da OMC, nesse caso, o GATT Já observamos que o Artigo XX(g) do GATT 1994 é lido apropriadamente com a perspectiva descrita no preâmbulo acima. Índia, Malásia, Paquistão e Tailândia se insurgiram contra legislação americana que determinou a completa proibição da importação de camarões e de certos produtos derivados do camarão, no mais tardar até 1º de maio de 1991, desde que a sua pesca não tivesse sido realizada com tecnologia de pesca comercial que não prejudicasse as tartarugas marinhas, a partir de determinações do Endangered Species Act de Essa tecnologia consiste em dispositivos de exclusão de tartarugas ( Turtle Excluder Devices ) que permitissem a exemplares das espécies Caretta caretta, Lepidochelys kempi, Chelonia mydas, Dermochelys coriacea e Eretmochelys imbricata, de comprovada alta mortalidade em zonas de pesca do camarão, escapar de suas malhas. O Órgão de Apelação entendeu que a sujeição do acesso ao mercado interno de um país membro importador condicionada ao respeito ou à adoção pelo país membro exportador de uma política ou políticas prescritas unilateralmente pelo primeiro pode, em certa medida, consistir em um aspecto comum às exceções enunciadas nas alíneas (a) a (j) do Artigo XX, já que as políticas domésticas implícitas a essas medidas foram reconhecidas como importante e legítimas no seu cerne. O Acordo da OMC, Artigo III, estabelece as seguintes funções para a OI: facilitar a aplicação, administração e funcionamento do próprio acordo constitutivo e dos Acordos comerciais multilaterais e promoverá a consecução de seus objetivos e constituirá também o quadro jurídico para a aplicação, administração e funcionamento dos Acordos comerciais Plurilaterais; ser o foro para as negociações entre seus Membros acerca de suas relações comerciais multilaterais em assuntos tratados no quadro dos acordos incluídos nos Anexos ao Acordo. A OMC poderá também servir de foro para ulteriores negociações entre seus Membros acerca de suas relações comercias multilaterais e de quadro jurídico para a aplicação dos resultados dessas negociações, segundo decida a Conferência Ministerial; administrar o entendimento relativo às normas e procedimentos que regem a solução de controvérsias (o Entendimento sobre Solução de controvérsias ou ESC ) que figura no Anexo 2 ao Acordo; 9

10 O Acordo da OMC, Artigo III, estabelece as seguintes funções para a OI: (cont.) administrar o mecanismo de Exame das Políticas comerciais (o TPRM ) estabelecido no anexo 3 do Acordo; cooperar no que couber com o Fundo Monetário Internacional e com o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento e com os órgãos a eles afiliados, com o objetivo de alcançar uma major coerência na formulação das políticas econômicas em escala mundial. Uma quarta função da OMC é a administração do mecanismo de revisão de política comercial (Trade Policy Review Mechanism - "TPRM ). O TPRM estabelece uma apreciação e avaliação regular coletiva das políticas e práticas comerciais de cada um dos membros e seu impacto no funcionamento do sistema multilateral do comércio. A finalidade do "TPRM" é contribuir para a melhor observância, por todos os Membros, dos acordos da OMC, conseguindo mais transparência e compreendendo melhor as políticas e as práticas de comércio dos Membros. Por meio do TPRM, as políticas e práticas de comércio de todos os Membros estão sujeitas a uma revisão periódica. As quatro maiores entidades comerciais, isto é, a Comunidade Européia, os Estados Unidos, o Japão e o Canadá sofrem revisões a cada dois anos. As seguintes maiores 16 nações são revistas a cada quatro anos. Outros Membros, incluindo a maioria dos países em desenvolvimento, são revistos a cada seis anos, com exceção dos países de menor desenvolvimento relativo, para os quais um período mais longo pode ser fixado. As revisões da política comercial são realizadas pelo Órgão De Revisão de Política Comercial, tendo por base dois relatórios: um fornecido pelo Membro sob revisão, em que o Membro descreve suas políticas e práticas de comércio e outro elaborado pelo Secretariado da OMC 14. Esses relatórios, junto com as Atas da Reunião do Órgão de Revisão de Política Comercial, são publicados após a revisão e são fontes valiosas de informação sobre a política de comércio e práticas de um Membro da OMC. É importante notar que o TPRM não pretende servir de base para exigir o cumprimento de obrigações específicas sob os acordos da OMC ou para procedimentos de solução de controvérsias, ou mesmo para impor novos compromissos aos Membros. Entretanto, o fato de publicamente anunciar que as práticas e política comercial de determinado Membro não estão em conformidade com as normas da OMC, o TPRM pretende desonrar tal Membro e causar oposição doméstica contra tal política ou prática de comércio incompatível com as leis da OMC. Do mesmo modo, publicamente elogiando políticas que pregam o comércio livre, o TPRM gera, internacional e domesticamente, apoio para tais políticas. 10

11 Conforme o Artigo V do Acordo da OMC, intitulado Relações com outras organizações", a OMC deve também cooperar com as outras organizações internacionais e pode cooperar com organizações não-governamentais ("ONGs"). A OMC fez acordos de cooperação com, inter alia, a Organização Internacional do Trabalho, a Organização Mundial da Propriedade Intelectual e a UNCTAD. A OMC e a UNCTAD operam e financiam, conjuntamente, o Centro de Comércio Internacional (International Trade Centre ITC ), que trabalha com países em desenvolvimento e economias em transição, para colocar em prática programas efetivos de promoção comercial, com foco no setor privado. Constitui-se uma denominada Estrutura Integrada, com bancos e organizações regionais e com doações governamentais bilaterais. A OMC considera que "ajudar oficiais de países em desenvolvimento em seus esforços para melhor compreender as regras e procedimentos da OMC e como essas regras e procedimentos podem beneficiar os países em desenvolvimento estão dentre os aspectos mais importantes do trabalho da organização. O Secretariado da OMC e, em particular, a Divisão de Cooperação Técnica organiza, na maior parte em resposta a pedido específico de um ou de mais Membros em desenvolvimento, diversos eventos de assistência técnica. São seminários gerais sobre o sistema multilateral de comércio e o trabalho da OMC; seminários técnicos e workshops que focam uma área específica das regras e política de comércio; e missões técnicas para ajudar os Membros em desenvolvimento em tarefas específicas relacionadas à implementação das obrigações assumidas nos acordos da OMC (tais como a adoção de legislação comercial ou notificações). Além disso, o Secretariado da OMC e, em particular, o Instituto de treinamento da OMC, que foi estabelecido em 2001, organiza também cursos de treinamento. A OMC organiza também um programa conhecido como a Semana de Genebra, evento com duração de uma semana, que reúne representantes dos Países-Membros da OMC sem missões permanentes em Genebra. Desde 1997, o Secretariado da OMC tem instalado também Centros de Referência em países em desenvolvimento. Esses Centros de Referência permitem aos oficiais de governo o acesso imediato e privilegiado a documentos essenciais por meio do site da OMC. Desde 1997, 153 Centros de Referência tinham sido estabelecidos em 107 países. 11

12 O Acordo da OMC, Artigo IV, estabelece a Estrutura da OI. Os órgãos nele previstos, sem prejuízo de comitês subordinados e Grupos de Trabalho incorporados por decisões posteriores, são: Conferência Ministerial; Conselho Geral; Conselhos especializados; Comitês e Grupos de Trabalho; Órgãos quase judiciais e outros órgãos não-políticos; Secretariado. Conferência Ministerial (Artigo IV:1 do Acordo da OMC) A Conferência Ministerial é o órgão supremo da OMC. A Conferência Ministerial é composta de representantes de nível ministerial de todos os Membros. A Conferência Ministerial tem poderes para tomar decisões em todas as matérias dos acordos multilaterais da OMC. A Conferência Ministerial não fica, entretanto, permanentemente em sessão. Suas reuniões ocorrem de dois em dois anos: Bali, 3-6 dezembro 2013; Geneva, dezembro 2011; Geneva, 30 novembro - 2 dezembro 2009; Hong Kong, dezembro 2005; Cancún, setembro 2003; Doha, 9-13 novembro 2001; Seattle, novembro 30 dezembro 3, 1999; Geneva, maio 1998; Singapore, 9-13 dezembro Conselho Geral (Artigo IV:2 do Acordo da OMC) O Conselho Geral é composto por diplomatas em nível de embaixador e normalmente reúne-se a cada dois meses. Todos os Membros da OMC são representados no Conselho Geral. Como todos os demais órgãos da OMC, exceto a Conferência Ministerial, o Conselho Geral reúne-se na sede da OMC em Genebra. O Conselho Geral é responsável por dar continuidade ao dia-a-dia da OMC e de suas muitas atividades. Entre as sessões da Conferência Ministerial, é o Conselho Geral que exerce os seus poderes. Além dos poderes da Conferência Ministerial, o Conselho Geral realiza também algumas funções que lhe são especificamente atribuídas. O Conselho Geral é responsável pela adoção do orçamento anual e dos regulamentos financeiros. Conselho Geral (Artigo IV:2 do Acordo da OMC) As funções atribuídas ao Conselho Geral concernem também à solução de controvérsias e à revisão de política comercial. De acordo com o estabelecido nos Artigos IV:3 e 4 do Acordo da OMC, o Conselho Geral reúne-se para desempenhar as responsabilidades do Órgão de Solução de Controvérsias (o "DSB") e do Órgão De Revisão de Política Comercial (o "TPRB"). O Conselho Geral, o DSB e o TPRB são de fato o mesmo órgão, embora cada um tenha seu próprio presidente e regras de procedimento. O DSB e o TPRB são o alter ego do Conselho Geral. O DSB tem uma reunião regular uma vez por mês mas pode ter reuniões adicionais. O TPRB encontra-se geralmente também (pelo menos) uma vez por mês. 12

13 Conselhos Especializados (Artigo IV:5 do Acordo da OMC) No nível abaixo do Conselho Geral, do DSB e do TPRB, há três conselhos especializados: o Conselho para o Comércio de Bens; o Conselho para o Comércio de Serviços; e o Conselho para os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionadas com o comércio ( Conselho de TRIPS. Todos os Membros da OMC são representados nesses conselhos especializados embora muitos Membros, sobretudo países em desenvolvimento, podem ter dificuldade de comparecer a todas as reuniões. Conselhos Especializados (Artigo IV:5 do Acordo da OMC) Sob a direção do Conselho Geral, esses conselhos especializados supervisionam o cumprimento dos acordos multilaterais constantes dos Anexos 1A, 1B ou C, respectivamente. Eles ajudam o Conselho Geral e a Conferência Ministerial a realizar suas funções e realizam as tarefas que o Conselho Geral ou dispositivos dos acordos relevantes lhes confiaram. O próprio Acordo da OMC estipula explicitamente, por exemplo, que a Conferência Ministerial e o Conselho Geral podem somente exercitar sua autoridade para adotar interpretações legítimas dos acordos multilaterais de comércio constantes do Anexo 1, com base em recomendação do Conselho Especializado responsável por supervisionar o cumprimento do acordo em questão. Conselhos Especializados (Artigo IV:5 do Acordo da OMC) Os conselhos especializados também exercem papel importante no procedimento para a adoção das derrogações e procedimento de emenda. Comitês e Grupos de Trabalho (Artigo IV:6 do Acordo da OMC) Além desses três conselhos especializados, há diversos comitês e grupos de trabalho para ajudar a Conferência Ministerial e o Conselho Geral a realizar suas funções. O próprio Acordo da OMC menciona três desses comitês: o Comitê sobre Comércio e Desenvolvimento, o Comitê sobre Restrições à Balança de Pagamentos e o Comitê sobre Orçamento, Finanças e Administração. O Comitê sobre Comércio e Desenvolvimento (o "CTD") é o órgão perante o qual todo Membro da OMC pode trazer para debate qualquer assunto relativo a comércio internacional e desenvolvimento. 13

14 Comitês e Grupos de Trabalho (Artigo IV:6 do Acordo da OMC) Em 1995, o Conselho Geral estabeleceu o Comitê sobre Comércio e Meio Ambiente (o "CTE"). Em novembro 2001, a Conferência Ministerial de Doha estabeleceu o Comitê de Negociações Comerciais (o "TNC") para supervisionar a condução geral das negociações mandatadas na Declaração de Doha Vários Acordos Multilaterais sobre o Comércio de Bens também prevêem um comitê para realizar determinadas funções que se relacionam à implementação de um acordo específico. Por exemplo, o Comitê sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias, previsto no Artigo 12.1 do Acordo SPS, estabelecido com o intuito de ser um fórum regular para consultas. Órgãos quase judiciais e outros Órgãos não-políticos (UNCTAD, 2002) Todos os órgãos da OMC previstos no Acordo são de natureza política. Mas a OMC possui também alguns órgãos quase judiciais e outros não-políticos. Os mais preeminentes entre eles são os Grupos Especiais (painéis ad hoc) para solução de controvérsias e o Órgão Permanente de Apelação, que serão discutidos em detalhe. Entretanto, a OMC tem também outros órgãos que não são de natureza política. O melhor exemplo de tal órgão é o Órgão de Monitoramento de Têxteis (o "TMB ). O TMB é composto por cidadãos dos Membros, que discutem os assuntos pertinentes não como representantes de seus países, mas em suas capacidades pessoais. Secretariado da OMC (Artigo VI:1 do Acordo da OMC) A OMC possui um Secretariado com sede em Genebra, na Suíça, com equipe de funcionários de aproximadamente 640 servidores atualmente. Um Diretor-Geral, nomeado pela Conferência Ministerial, preside o Secretariado. A Conferência Ministerial adota também os regulamentos que estabelecem os poderes, deveres, condições do serviço e mandato do Diretor-Geral. O Diretor-Geral atual, Roberto Carvalho de Azevêdo, iniciou seu mandato em 1º de setembro de Secretariado da OMC (Artigo VI:1 do Acordo da OMC) O Diretor-Geral e a equipe de funcionários da OMC são oficiais internacionais independentes e imparciais, que não deverão procurar nem aceitarão instruções de nenhum governo nem de nenhuma autoridade externa à OMC. Os Membros da OMC estão obrigados a respeitar o caráter internacional das responsabilidades do Diretor-Geral e da equipe de funcionários da OMC e não devem influenciá-los a descumprir seus deveres. Como os Membros da OMC freqüentemente mencionam, a OMC é uma organização dirigida pelos Membros ( Memberdriven ). Os Membros, e não o Diretor-Geral ou o Secretariado da OMC, tomam as decisões. Nem o Diretor- Geral nem o Secretariado da OMC têm poderes para tomar decisões. 14

15 Secretariado da OMC (Artigo VI:1 do Acordo da OMC) O Diretor-Geral e o Secretariado da OMC agem primeiramente como "um corretor honesto", ou um "facilitador" dos processos de tomada de decisão na OMC. Não lançam as propostas para a ação ou a reforma. Os deveres principais do Secretariado da OMC são fornecer apoio técnico e profissional para os vários órgãos da OMC, fornecer assistência técnica para os países em desenvolvimento, monitorar e analisar os avanços no comércio mundial, aconselhar os governos dos países que desejam tornar-se Membros da OMC, e prestar informação ao público e à Mídia. O Secretariado também dá apoio administrativo e jurídico no processo de solução de controvérsias e está organizado em divisões por especialidade. Com respeito à tomada de decisão por órgãos da OMC, há uma distinção entre o procedimento de tomada de decisão normal, que se aplica como procedimento padrão, e um número de procedimentos especiais para decisões específicas. O procedimento de tomada de decisão normal para órgãos da OMC está estabelecido no Artigo IX:1 do Acordo da OMC, que indica que se continuará a prática de tomar decisão por consenso seguindo o GATT A não ser que previsto de outra maneira, quando uma decisão não puder ser alcançada por consenso, a matéria será decidida pelo voto. Em reuniões da Conferência Ministerial e do Conselho Geral, cada Membro da OMC terá direito a um voto. Decisões da Conferência Ministerial e do Conselho Geral serão tomadas por uma maioria de votos, a menos que seja estabelecido de outra foram no Acordo ou no Acordo Multilateral de Comércio relevante. Considera-se que um órgão da OMC terá decidido por consenso sobre matéria submetida a sua consideração, se nenhum Membro presente à reunião em que a decisão for tomada opuser-se formalmente à decisão proposta. Em outras palavras, a menos que um membro se oponha explicitamente à decisão proposta, essa decisão é tomada. Se o consenso não puder ser alcançado, o Artigo IX:1 do Acordo da OMC admite votar na base um país/um voto. Sob o procedimento normal, as decisões são tomadas então por maioria dos votos. Entretanto, tal como no velho GATT, é muito excepcional que os órgãos da OMC votem. 15

16 O Acordo da OMC estabelece uma série de procedimentos para tomada de decisão que se afastam do procedimento normal discutido acima. Por exemplo, todas as decisões tomadas pelo DSB são por consenso; deixar de votar não é possível. Decisões da Conferência Ministerial ou do Conselho Geral para adotar interpretação dos dispositivos do Acordo da OMC ou dos Acordos Multilaterais de Comércio são tomadas por maioria de três quartos dos Membros. As decisões para derrogar uma obrigação imposta a um Membro são tomadas pela mesma maioria se os Membros não alcançarem consenso dentro de um período de tempo máximo acordado de 90 dias. As decisões sobre acessão são tomadas por maioria de dois terços dos Membros. As decisões a respeito de emendas requerem, na maioria dos casos, também maioria de dois terços dos Membros caso não alcancem consenso dentro de um período de tempo, que normalmente é 90 dias. Finalmente, as decisões sobre o orçamento e regulamentos financeiros requerem maioria de dois terços dos votos, que compreendam mais do que a metade dos Membros. O orçamento total da OMC (Artigo VII) para 2013 é de CHF 197 M. Em comparação com o orçamento anual de outras organizações internacionais, o orçamento anual da OMC é pequeno e reflete o tamanho pequeno do Secretariado e das poucas atividades que a OMC deve exercer no exterior, fora de Genebra. As contribuições dos Membros ao orçamento da OMC são estabelecidas de acordo com fórmula baseada em sua parte do comércio internacional de bens, serviços e direitos de propriedade intelectual nos últimos três anos para os quais há dados disponíveis. Há contribuição mínima de 0,015 por cento para Membros cuja parte no comércio total é inferior a 0,015 por cento. Os Estados da União Européia são, de longe, os maiores contribuintes ao orçamento da OMC. 16

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