SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DO ESTADO DE SERGIPE

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1 PODER JUDICIÁRIO Justiça Federal de Primeira Instância SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SERGIPE 1ª VARA FEDERAL Sentença Tipo C Extinção sem resolução de mérito Processo nº Classe 206 Execução de Sentença Exeqüente: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DO ESTADO DE SERGIPE Executado: FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE (Procuradoria-Geral Federal ) S E N T E N Ç A O SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DO ESTADO DE SERGIPE SINTSEP/SE, na qualidade de substituto processual, ajuizou Ação Coletiva de Cobrança em face da FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE FUNASA, ora representada pela Procuradoria Federal, objetivando a condenação da ré a indenizar os substituídos pela diferenças financeiras geradas pela Gratificação de Desempenho de Atividade da Seguridade Social e do Trabalho - GDASST. A sentença de fls. 417/421 julgou parcialmente procedente o pedido, nos seguintes termos: Diante do exposto, acolho a prescrição em relação às parcelas devidas durante o período de vigência da GDASST anteriores a , e, no restante, julgo parcialmente procedente o pedido, com resolução de mérito (art. 269, I do CPC), para condenar a parte ré ao pagamento dos valores atrasados da GDASST, descontadas as parcelas já percebidas, no valor de 60 pontos até Sobre as diferenças, incidirão correção monetária desde o vencimento de cada parcela, consoante os índices do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal (Resolução nº 561 do CJF) até e, a partir de , na forma do art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação determinada pela Lei /2009. No período de aplicação do art. 1º-F da Lei 9.494/97 com a redação determinada pela Lei /09, tais índices não podem ser cumulados com qualquer outro, seja de atualização monetária, seja de juros, porque inclui, a um só tempo, o índice de inflação do período e a taxa de juros real. Defiro o benefício da justiça gratuita. Deixo de condenar a ré ao ressarcimento das custas judiciais, uma vez que a parte autora não as desembolsou antecipadamente. Uma vez que a parte autora decaiu em parte mínima do pedido (art. 21, parágrafo único, CPC), condeno a ré ao pagamento de honorários advocatícios no valor fixo de R$ 2.000,00 (dois mil reais), considerando tratar-se de questão simples e com jurisprudência pacífica, valendo-me do disposto no art. 20, 4º do CPC. Tais

2 valores estarão sujeitos a correção monetária a partir desta sentença até o seu efetivo pagamento. Sentença sujeita ao reexame necessário. Publicar. Registrar. Intimar. Em grau de recurso, o TRF da 5ª Região negou provimento à remessa obrigatória, mantendo a sentença (fls. 432/436). Certidão de trânsito em julgado (f. 440). Com descida dos autos, vários substituídos deram início à fase de execução da sentença, nos próprios autos do processo principal, conforme petições de f.445/646, 648/676, 679/704, 706/740 e 742/760. A FUNASA foi citada (f.677 e 773) e apresentou os embargos à execução autuados em apenso sob os nºs e , ficando os presentes autos suspensos até a decisão final a ser proferida nos embargos. É o relatório. Passo a decidir. A presente demanda foi ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado de Sergipe na condição de substituto processual dos servidores da categoria que representa. Sua legitimidade ad causam foi reconhecida na decisão de f.372/373, na qual foi indeferido o pedido de limitação do número de litisconsortes, por se verificar que a hipótese dos autos é de substituição processual e não de litisconsórcio: No caso dos autos, somente o SINTSEP/SE ingressou com a demanda, em nome próprio, pleiteando interesse da categoria, exercendo, destarte, um direito subjetivo constitucionalmente assegurado. A confundir tal situação com o litisconsórcio facultativo, ficaria ao critério discricionário do magistrado, nos termos do art. 46, do CPC, admiti-lo ou não, e o sindicato nunca iria poder propor qualquer ação judicial em nome dos filiados, porque sempre haveria a possibilidade de causar entrave ao processo pelo número de filiados. De outro lado, não haverá prejuízo à demandada nem dificuldade a sua defesa, uma vez que, em sede de processo de conhecimento, a discussão se limitará a reconhecer ou não o direito almejado, qual seja, a paridade da Gratificação de Desempenho de Atividade da Seguridade Social e do Trabalho GDASST entre os servidores ativos e inativos da categoria. A questão relativa a quais filiados irão sofrer os efeitos da coisa julgada será afeta à fase de execução, momento em que a ré poderá requerer a extinção do feito com relação aos que levaram adiante as demandas judiciais propostas individualmente. A não se adotar tal entendimento, restaria configurada uma afronta ao postulado da economia processual, visto que teriam que ser propostas, desnecessariamente, inúmeras demandas com o mesmo objetivo. II

3 Ora, a presente demanda consiste numa ação coletiva, ajuizada pelo SINTSEP, na defesa de direitos individuais homogêneos dos seus sindicalizados. Tal ação não se confunde com a ação individual de cumprimento desta, a ser proposta por cada um dos interessados, seja pessoalmente, seja em regime de representação, visando obter sua habilitação, liquidação e execução do julgado em seu proveito individual. Fredie Didier Jr. discorre sobre o tema com os seguintes fundamentos: O silêncio sobre a liquidação de sentença coletiva não impede a interpretação de que o regramento geral também se lhe aplica; ou seja, salvo quando se tratar de sentença coletiva relacionada a direitos individuais homogêneos - caso em que a liquidação deve ser buscada por cada um dos titulares individuais, em processo autônomo -, a liquidação pode ser baseada numa fase específica do processo coletivo, sem a necessidade de instauração de um novo processo apenas com esse objeto. (grifei) (...) A liquidação da sentença de condenação genérica, em tais casos, tem as suas peculiaridades. A mais importante delas, sem dúvida, diz respeito à extensão do seu thema decidendum: nesta liquidação, apurar-se-ão a titularidade do crédito e o respectivo valor. Não se trata de liquidação apenas para apuração do quantum debeatur, pois. Em razão disso, foi designada de liquidação imprópria. Trata-se de lição assente na doutrina brasileira. 1 Pensar de maneira distinta, seria atrair para o mesmo juízo as ações individuais de todos os interessados vinculados ao Sidicato-autor, o que considerando uma entidade com milhares de sindicalizados, tornaria inviável o trabalho do magistrado, que ficaria refém de um único processo, com milhares de litisconsortes. Além disso, interessados beneficiados pela sentença proferida no presente feito, não residentes no território do juízo que proferiu a sentença, ficariam obrigados a ajuizar demanda em local distinto de sua residência, o que decerto prejudicaria a defesa de seus interesses e aumentaria os custos com os quais a parte deve arcar ao ajuizar uma ação. Neste mesmo sentido, preleciona Hugo Nigro Mazzilli: Ademais, o processo coletivo não é juízo universal; nele não ocorre concurso de credores; ao contrário. Para o juízo do processo coletivo não devem acorrer os lesados individuais, salvo se quiserem intervir na ação civil pública ou coletiva como assistentes litisconsorciais. Fora desta hipótese, os lesados deverão propor suas ações individuais no foro adequado para isso, o qual será determinado de acordo com as regras processuais de competência. Mesmo a liquidação e a execução individuais, ainda que fundadas em título obtido ena ação 1 DIDIER JR. Fredie, Curso de Direito Processual Civil, Vol. 4, Salvador/BA: Editora Podivm, 2007, p.:364/367. III

4 coletiva, não são atraídas pelo juízo da ação coletiva,e a essa conclusão nçao obsta o parágrado único do art. 2º da LAPC (...). 2 Assim, para obter a individualização do seu crédito, cada um dos interessados deve munir-se da sentença proferida neste feito e dos documentos que comprovam seu enquadramento na condição de servidor aos quais foi reconhecido o direito em questão, ajuizando ação de liquidação, que também terá natureza de ação de conhecimento, apesar de possuir conteúdo mais restrito. Sobre o tema, destaco precedentes jurisprudenciais: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.. AÇÃO COLETIVA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 1. É indevida a fixação de honorários advocatícios em execuções não embargadas contra a Fazenda Pública, nos termos do art. 4º da Medida Provisória nº2.180/01, quando propostas pelos sindicatos que ajuizaram a ação coletiva ou ação civil pública como substitutos processuais. 2. Consoante redação expressa da Súmula 345/STJ, apenas nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas é cabível a condenação em honorários advocatícios, tendo em vista a necessidade dos substituídos contratarem um advogado para ajuizar a execução, com a individualização e liqüidação do crédito. 3. Recurso especial improvido. Precedente do STJ: RESP Rel. Min. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA). 3. A decisão que fixa, no início da execução, o valor dos honorários para o efeito de pronto pagamento é provisória e válida apenas para a hipótese de não interposição de embargos pela parte executada, em havendo interposição de embargos ou impugnação a referida decisão fica substituída pela sentença proferida na(os) impugnação/embargos, a qual deverá contemplar ambos os processos - execução e embargos. 4. Embargos de declaração conhecidos e providos, para fins de negar provimento ao agravo de instrumento. 3 PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO COLETIVA PARA DEFESA DE DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS PROPOSTA PELO SINDICATO. AÇÃO INDIVIDUAL DOS FILIADOS. CONEXÃO ENTRE AS CAUSAS. REUNIÃO DOS FEITOS. IMPOSSIBILIDADE.- Inexistência da alegada continência entre a ação coletiva e a ação individual manejada por alguns dos possíveis interessados. Preliminar rejeitada por maioria, vencido o Relator originário.- A conexão é hipótese de prorrogação de competência que autoriza a reunião dos feitos, nos termos do art. 105 do Código de Processo Civil. Contudo, o julgamento conjunto das ações só deve ser determinado pelo juiz quando imprescindível para a salvaguarda dos princípios da economia processual ou da segurança jurídica.- Na hipótese, o Sindicato da Indústria da Construção Civil, atuando como substituto processual (art. 8º, III, da CF/88), intentou ação coletiva visando à declaração de nulidade de cláusulas impostas unilateralmente pela Caixa Econômica Federal nos 2 MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente, consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outros interesses. 22 ed. rev., ampl. e atual - São paulo: Saraiva, 2009, p.:594/ TRF4, AG , 3º Turma, RELATOR DES. JOÃO PEDRO GEBRAN NETO, D.E. 14/04/2010. IV

5 contratos de empréstimos vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação, e a condenação desta à indenização dos prejuízos sofridos pelas suas filiadas.- Ainda que venha a ser julgada procedente, a ação coletiva gerará para os beneficiados tão somente o direito de ingressar em juízo com ações de liquidação, que necessariamente submeter-se-ão à alongada fase probatória. Já na ação individual, a eventual condenação será líquida e servirá como título executivo às construtoras, o que consubstancia evidente economia de tempo em seu favor. Afasta-se, pois, a apontada tese de economia processual.- Por outro lado, inexiste qualquer risco à segurança jurídica se porventura vierem a ser proferidas decisões divergentes nos processos sob comento, à luz do disposto no art. 104 do Código de Defesa do Consumidor. Uma vez que os autores da ação ordinária, devidamente notificados, afirmaram não ter qualquer interesse no resultado que viesse a ser proferido na ação coletiva, renunciaram expressamente ao benefício previsto no art. 103, III, do CDC, assumindo os riscos de uma possível decisão desfavorável.- Ausentes, pois, os pressupostos que recomendam a reunião dos feitos, deve a ação ordinária ser submetida à distribuição automática.- Conflito de competência conhecido para declarar competente o juízo da 7ª Vara da Seção Judiciária do Ceará. 4 DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO JURISPRUDENCIAL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE. OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC) A sentença genérica proferida na ação civil coletiva ajuizada pela Apadeco, que condenou o Banestado ao pagamento dos chamados expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança, dispôs que seus efeitos alcançariam todos os poupadores da instituição financeira do Estado do Paraná. Por isso descabe a alteração do seu alcance em sede de liquidação/execução individual, sob pena de vulneração da coisa julgada. Assim, não se aplica ao caso a limitação contida no art. 2º-A, caput, da Lei n / Ressalva de fundamentação do Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. 5 PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. AÇÃO COLETIVA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL NO DOMICÍLIO DO AUTOR. FORO DIVERSO DO FORO 4 TRF5, CC , Pleno, Desembargador Federal Paulo Gadelha, DJ - Data::24/11/ Página::563 - Nº:: STJ, REsp /PR, Corte Especial, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, julgado em 19/10/2011, DJe 12/12/2011. V

6 DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DAS LEIS 8.078/90 E 7.347/85. CONFLITO CONHECIDO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL DO ESTADO DO AMAZONAS. 1. As ações coletivas lato sensu ação civil pública ou ação coletiva ordinária visam proteger o interesse público e buscar a realização dos objetivos da sociedade, tendo, como elementos essenciais de sua formação, o acesso à Justiça e a economia processual e, em segundo plano, mas não de somenos importância, a redução dos custos, a uniformização dos julgados e a segurança jurídica. 2. A sentença coletiva (condenação genérica, art. 95 do CDC), ao revés da sentença que é exarada em uma demanda individualizada de interesses (liquidez e certeza, art. 460 do CPC), unicamente determina que as vítimas de certo fato sejam indenizadas pelo seu agente, devendo, porém, ser ajuizadas demandas individuais a fim de se comprovar que realmente é vítima, que sofreu prejuízo e qual o seu valor. 3. O art. 98, I, do CDC permitiu expressamente que a liquidação e execução de sentença sejam feitas no domicílio do autor, em perfeita sintonia com o disposto no art. 101, I, do mesmo código, que tem como objetivo garantir o acesso à Justiça. 4. Não se pode determinar que os beneficiários de sentença coletiva sejam obrigados a liquidá-la e executá-la no foro em que a ação coletiva fora processada e julgada, sob pena de lhes inviabilizar a tutela dos direitos individuais, bem como congestionar o órgão jurisdicional. 5. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Federal da 2ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Amazonas/AM, o suscitado. 6 Ressalte-se que não se está a afirmar que o Sindicato-autor não poderia atuar também nas fases de liquidação e execução do julgado. Pelo contrário. Por medidas de economia processual, deve-se admitir a atuação do substituto também em tais fases, desde que o número de substituídos não gere tumulto processual, sendo o pagamento determinado a cada um, individualmente. Ademais, embora a Jurisprudência fale de prévia liquidação, haverá casos em que a definição do quantum devido a cada um dos interessados não exigirá ampla cognição, ou seja, poderá ser feita mediante simples juntada de documento ou de cálculo aritmético. Ainda assim, será necessário analisar individualmente a situação de cada um dos interessados, o que impõe o ajuizamento de ações próprias para este fim. Neste sentido: PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA.POSSIBILIDADE DE QUE A EXECUÇÃO DE DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS SEJA PROMOVIDA POR ASSOCIAÇÃO NA QUALIDADE DE REPRESENTANTE DE SEUS ASSOCIADOS. A SENTENÇA CONDENATÓRIA COLETIVA PODE, EM CIRCUNSTÂNCIAS ESPECÍFICAS, SER LIQUIDADA POR CÁLCULOS, PRESCINDINDO-SE DE PRÉVIO PROCEDIMENTO JUDICIAL DE LIQUIDAÇÃO. A PENHORA DEFERIDA CONTRA INSTITUIÇÃO 6 STJ, CC 96682/RJ, 3ª Seção, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, julgado em 10/02/2010, DJe 23/03/2010. VI

7 FINANCEIRA PODE RECAIR SOBRE VALORES QUE ESTA TENHA EM CONTA-CORRENTE. - Na representação a associação age em nome e por conta dos interesses de seus associados, conforme autoriza o art. 5o, XXI, CF, diferentemente do que ocorre na substituição processual. - Sendo eficaz o título executivo judicial extraído de ação coletiva, nada impede que a associação, que até então figurava na qualidade de substituta processual, passe a atuar, na liquidação e execução, como representante de seus associados, na defesa dos direitos individuais homogêneos a eles assegurados. Viabiliza-se, assim, a satisfação de créditos individuais que, por questões econômicas, simplesmente não ensejam a instauração de custosos processos individuais. - Diante das circunstâncias específicas do caso, a execução coletiva pode dispensar a prévia liquidação por artigos ou por arbitramento, podendo ser feita por simples cálculos, na forma da antiga redação do art. 604, CPC. - A jurisprudência desta Corte, além de repelir a nomeação de títulos da dívida pública à penhora, admite a constrição de dinheiro em execução contra instituição financeira. Precedentes. Recurso não conhecido. 7 No caso dos autos, a sentença de fls. 417/421, que julgou parcialmente procedente o pedido, reconheceu a existência do direito dos servidores representados pelo Sindicato-autor ao recebimento dos valores atrasados da GDASST, descontadas as parcelas já percebidas, no valor de 60 pontos até Por óbvio, nenhum dos substituídos precisará discutir novamente em juízo o direito já reconhecimento neste feito e alcançado pela coisa julgada. Contudo, para obter o seu crédito, cada um dos servidores ou pensionistas deverá ajuizar ação própria, instruída com cópia da sentença, acórdão e certidão de trânsito em julgado e cálculos, devendo comprovar também: 1) que se enquadra na categoria beneficiada pela sentença proferida no presente feito, sendo que no caso dos pensionistas deverão comprovar também a quantas cotas do benefício fazem jus, mediante a juntada do respectivo contracheque e 2) a data de aposentaria ou instituição da pensão, para fins de aferição do direito à paridade reconhecido na sentença. Por fim, cumpre destacar que não é cabível o desentranhamento das execuções de f.445/646, 648/676, 679/704, 706/740 e 742/760 e distribuição como demandas individuais, uma vez que tais petições não se encontram instruídas com os documentos necessários ao ajuizamento de uma demanda própria. De qualquer sorte, fica facultado aos interessados retirar os documentos juntados aos presentes autos com as petições de f.445/646, 648/676, 679/704, 706/740 e 742/760, para fins de utilização quando do ajuizamento de nova ação. Assim, a via utilizada é inadequada porque os exeqüentes devem obter a providência almejada no bojo de ação própria, e não em sede de execução de sentença. 7 STJ, REsp /SP, 3ª Turma, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, julgado em 02/09/2008, DJe 16/09/2008. VII

8 Diante do exposto, reconheço a ausência de interesse de agir, extinguindo o processo sem resolução de mérito (art. 267, VI, CPC). Deixo de condenar os exeqüentes em custas processuais e honorários advocatícios, tendo em vista que a sucumbência de cada uma das partes será apreciada quando do ajuizamento das ações individuais. Sentença não sujeita ao reexame necessário. Trasladar cópia da presente sentença para os autos dos embargos à execução nºs e , desapensando-se. Decorrido o prazo recursal, proceda-se aos registros e anotações necessários, dando-se baixa na distribuição. Publicar. Registrar. Intimar. Aracaju, 06 de setembro de Julgado importante: Fábio Cordeiro de Lima Juiz Federal Substituto da 1ª Vara/SE TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. LEGITIMIDADE DE INTEGRANTE DA CATEGORIA NÃO FILIADO AO SINDICATO. RECONHECIMENTO. 1. Nos termos da Súmula 629/STF, as associações e sindicatos, na qualidade de substitutos processuais, têm legitimidade para a defesa dos interesses coletivos de toda a categoria que representam, sendo dispensável a relação nominal dos afiliados e suas respectivas autorizações. 2. Julgados das Turmas de Direito Público desta Corte comungam do entendimento no sentido de que o servidor público integrante da categoria beneficiada, desde que comprove essa condição, tem legitimidade para propor execução individual, ainda que não ostente a condição de filiado ou associado da entidade autora da ação de conhecimento. Precedentes: AgRg no REsp /GO, Rel. Min. Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado em 16/3/2010, DJe 12/4/2010; REsp /PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 6/12/2011, DJe 13/12/2011; e REsp /RS, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, julgado em 19/2/2009, DJe 16/3/2009. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp /DF, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/10/2012, DJe 25/10/2012) VIII

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