ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Prefeitura Municipal de Boa Vista do Buricá/RS SETOR DE SERVIÇOS URBANOS
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- Eliana Estrela Aires
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1 MEMORIAL DESCRITIVO OBRA: PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA EM CBUQ (CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE) LOCAL: RUA GRUPO MOMENTOS MUNICÍPIO: BOA VISTA DO BURICÁ - RS ÁREA PAVIMENTAÇÃO: 2.009,76m² e 453,47m de Meio-fio. DATA: JUNHO/2014 MEMORIAL DESCRITIVO PARA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA GENERALIDADES: O presente memorial tem por objetivo descrever os procedimentos que serão utilizados para a pavimentação asfáltica da Rua Grupo Momentos em Boa Vista do Buricá RS. A colocação de materiais e/ou instalação de aparelhos deverão seguir as indicações e procedimentos recomendados pelos fabricantes e pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. É necessário que a empresa participante e o responsável técnico da empresa tenham atestado de capacidade técnica devidamente registrado pelo CREA, de execução deste serviço, nos serviços de maior relevância abaixo listados: CBUQ; A empresa contratada deverá comprovar a propriedade e disponibilidade dos equipamentos para a execução dos serviços. É necessário que as empresas participantes do processo licitatório façam visita técnica às obras através do seu responsável técnico em data a ser agendada com o setor técnico da prefeitura, com o prazo máximo até 5 dias úteis antes da licitação. Na visita técnica a empresa deverá sanar as dúvidas técnicas referentes à obra. O engenheiro da prefeitura expedirá o atestado que
2 fará parte dos documentos que deverão ser apresentados pela empresa no dia da licitação. A empresa participante deverá apresentar a licença de operação da usina de CBUQ a ser utilizada na obra fornecida pela FEPAM ou por órgão ambiental equivalente, sendo que a licença deverá estar atualizada e em plena vigência. Quando a usina de asfalto for propriedade de terceiros, deverá a empresa licitante apresentar declaração assinada pelo proprietário da usina, com firma reconhecida em cartório, que irá fornecer todo o material necessário para a execução da obra. A via será demarcada conforme projeto em toda sua extensão na largura indicada em projeto e obedecendo aos detalhes, tais como: redes pluviais, caixas coletoras, sarjetas de concreto, remendos profundos, reperfilagens... No decorrer da execução deverá ocorrer o controle tecnológico das etapas e para isto a empresa deverá disponibilizar de laboratorista e auxiliares. No final da obra ser impresso um caderno com ensaios do controle tecnológico. A empresa executora deverá dispor uma equipe de topografia do início até o término da obra. SERVIÇOS INICIAIS: MOBILIZAÇÃO, DESMOBILIZAÇÃO: Previamente será mobilizado equipamento conforme anteriormente descrito e pessoal de topografia para a realização da locação da obra, com a demarcação em pista das atividades a serem executadas. Após a conclusão de dos serviços o equipamento e pessoal será desmobilizado. A medição deste item terá como unidade o m² executado, e ressarcirá por todos os serviços descritos acima.
3 DRENAGEM REMOÇÃO DE MEIO-FIO Este serviço consiste na remoção de meio-fio que encontram-se quebrados, defeituosos ou em locais onde serão implantadas rampas de acessibilidade, conforme planta de localização anexa. As peças removidas deverão ser colocadas à disposição da prefeitura municipal que fará o recolhimento. A medição deste serviço será feita por metro linear executado. MEIO-FIO DE CONCRETO Este serviço consiste no preparo e nivelamento da superfície e implantação do meio-fio pré-moldado, que terá dimensões conforme consta na planta baixa. Deverá ter-se um cuidado especial no nivelamento da peça, bem como no rejunte de argamassa. A medição deste serviço será feita por metro linear executado. SARJETAS DE CONCRETO Serão executas sarjetas de concreto simples, fck 15 Mpa, com espessura de 6 cm, com largura de 30 cm junto ao meio-fio da pista a pavimentar. A medição deste serviço será feita por metro linear executado. PAVIMENTAÇÃO
4 REMOÇÃO DE PAVIMENTO EXISTENTE, PEDRA IRREGULAR, INCLUSIVE BOTA FORA 5 KM: existente. Este tipo de serviço se dá pela remoção de trechos de calçamento Operações de remoção compreendem: Após a escavação, procede-se a retirada do calçamento, carrega-se com carregadeira ou retro escavadeira no caminhão e transporta-se para um local apropriado e liberado pela Fiscalização. O local para bota fora do material removido deve ser indicado previamente pela CONTRATANTE, pois a retirada do material faz-se necessário que este seja transportado para algum lugar e depositado, sem que cause algum transtorno a comunidade e especificamente a obra. Para tanto a definição do local deverá ser feita pela CONTRATANTE pelo fato de que o próprio município tenha áreas já liberadas para este tipo de operação ou áreas que necessitam ser aterradas e ou conformadas para obras futuras. Será empregado equipamento tipo: retro-escavadeira ou escavadeira hidráulica e caminhões transportadores diversos. Sua DMT será de até 5Km. A medição será efetuada em m² na pista. SUB-BASE DE MACADAME: Macadame consiste numa camada de agregado graúdo (pedra britada, escória ou cascalho), devidamente bloqueado e preenchido por agregado miúdo (britado), de faixa granulométrica especificada. A sua execução deverá seguir as orientações expressas na especificação DAER. A medição deste serviço será por m³ executado. TRANSPORTE DE SUB-BASE DE MACADAME: Considerando as pedreiras comerciais que possam atender em
5 quantidade e de acordo com as especificações, a DMT será de 54,5 Km. A medição deste serviço será por ton transportada. BASE DE BRITA GRADUADA: Sobre a sub-base de macadame, será executada a brita graduada. As bases granulares são camadas constituídas de mistura de solos e materiais britados, ou produtos totais de britagem. A base será executada numa espessura de 15 cm, com brita graduada. A compactação deverá ser executada com rolo vibratório liso até atingir a densidade máxima. A sua execução deverá seguir as orientações expressas na especificação DAER ES-P 08/91. A medição deste serviço será por m³ executado. TRANSPORTE DE BASE DE BRITA GRADUADA: Considerando as pedreiras comerciais que possam atender em quantidade e de acordo com as especificações, a DMT será de 54,5 Km. A medição deste serviço será por ton transportada. LIMPEZA E LAVAGEM DA PISTA: Para maximizar a aderência do novo revestimento asfáltico a ser executado, proceder-se-á inicialmente a varredura da pista de rolamento com vassoura mecânica rebocável, com o apoio de vassouras manuais e posterior utilização de caminhão pipa com jato dágua, removendo-se os agregados soltos e outras substâncias que possam comprometer a aderência. A medição deste serviço será feito por metro quadrado executado PINTURA DE LIGAÇÃO: Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma pintura de material betuminoso sobre a superfície de uma base ou de um pavimento, antes da
6 execução de um revestimento betuminoso, objetivando promover a aderência entre este revestimento e a camada subjacente. A taxa de emulsão a ser aplicada deverá ser de 1,0 l/m² de emulsão asfáltica RR 2C, aplicada com caminhão espargidor. A medição deste serviço será feita por metro quadrado executado. REVESTIMENTO ASFÁLTICO (CBUQ): Execução de camada asfáltica em CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) com espessura média compactada determinada nos projetos e orçamento discriminado. Trata-se de uma mistura flexível, resultante do processamento a quente, em uma usina apropriada, fixa ou móvel, de agregado mineral graduado, material de enchimento ("filler" quando necessário) e cimento asfáltico, espalhada e comprimida a quente. O material asfáltico a ser utilizado é o CAP Os agregados para o concreto asfáltico serão constituídos de uma mistura de agregado graúdo, agregado miúdo e, quando necessário "filler". Os agregados graúdo e miúdo podem ser pedra britada, seixo rolado britado ou outro material indicado por projeto. O agregado graúdo é o material que fica retido na peneira nº 4 e o agregado miúdo é o material que passa na peneira nº 4. Esses agregados devem estar limpos e isentos de materiais decompostos, preciso no controle da matéria orgânica e devem ser constituídos de fragmentos sãos e duráveis, isentos de substâncias deletérias. A mistura de agregados para o concreto asfáltico deve enquadrar-se em faixa do DAER, de acordo com a espessura a ser aplicada. Todo o equipamento antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela Fiscalização, devendo estar de acordo com esta Especificação, sem o que não será dada a ordem de serviço. São previstos os seguintes equipamentos: Usinas; Vibro-acabadoras de nivelamento eletrônico;
7 Rolos compactadores; Caminhões; Balança para pesagem de caminhões. Usinas para misturas asfálticas O concreto asfáltico deve ser misturado em uma usina fixa, gravimétrica ou volumétrica. Os agregados podem ser dosados em peso ou em volume. Cada usina deverá estar equipada com uma unidade classificadora de agregado, após o secador, e dispor de misturador de "pug-mill", com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve, ainda, o misturador possuir dispositivos de descarga, de fundo ajustável e dispositivo para o controle do ciclo completo da mistura. Poderá também ser utilizada uma usina com tambor secador/ misturador de duas zonas (convecção e radiação) - "Drum-Mixer", provida de: coletor de pó, alimentador de "filler", sistema de descarga da mistura betuminosa por intermédio de transportador de correia com comporta do tipo "Clam-shell" ou, alternativamente em silos de estocagem. A usina deverá possuir silos de agregados múltiplos, com pesagem dinâmica dos mesmos e deverá ser assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados. A usina deverá possuir ainda uma cabina de comandos e de quadros de força. Tais partes devem estar instaladas em recinto fechado, com os cabos de força e comandos ligados em tomadas externas, especiais para essa aplicação A operação de pesagem dos agregados e do ligante betuminoso deverá ser semi-automática, com leitura instantânea e acumulada dos mesmos, através de digitais em "display" de cristal líquido. Deverão existir potenciômetros para compensação das massas específicas dos diferentes tipos de cimentos asfálticos e para seleção de velocidades dos alimentadores dos agregados frios. Os agregados devem ser secados por meio de um tambor secador, o
8 qual é regularmente alimentado por qualquer combinação de correias transportadoras ou elevadores de canecas. O secador deve ser provido de um instrumento para determinar a temperatura do agregado que sai do secador. O termômetro deve ter precisão de 5 C e deve ser instalado de tal maneira que a variação de 5 C na temperatura do agregado seja mostrada pelo termômetro dentro de um minuto. Vibro-acabadora As vibro-acabadoras devem ser autopropelidas e possuírem um silo de carga, e roscas distribuidoras, para distribuir uniformemente a mistura em toda a largura de espalhamento da vibroacabadora. As vibroacabadoras devem possuir dispositivo eletrônico para nivelamento, de acordo com as atuais exigências do DNIT, de forma que a camada distribuída tenha a espessura solta que assegure as condições geométricas de seção transversal, greide e espessura compactada de projeto. Se durante a construção for verificado que o equipamento não propicia o acabamento desejado, deixando a superfície fissurada, segregada, irregular etc, e não for possível corrigir esses defeitos, esta acabadora deverá ser substituída por outra que produza um serviço satisfatório. descarregando. A vibroacabadora deve operar independentemente do veículo que está Enquanto o caminhão está sendo descarregado, o mesmo deve ficar em contato permanente com a vibroacabadora, sem que sejam usados os freios para manter esse contato. reversível. ton. Equipamento de compactação Todo o equipamento de compactação deve ser autopropulsor e Os rolos "tandem" de aço com dois eixos devem pesar, no mínimo, 8 Os rolos usados para a rolagem inicial devem ser equipados com rodas
9 com diâmetro de, no mínimo, 1,00m. Os rolos pneumáticos devem ser do tipo oscilatório com uma largura não inferior a 1,90m e com as rodas pneumáticas de mesmo diâmetro, tendo uma banda de rodagem satisfatória. Rolos com rodas bamboleantes não serão permitidos. Os pneus devem ser montados de modo que as folgas entre os pneus adjacentes sejam cobertas pela banda de rodagem do pneu seguinte. Os pneus devem ser calibrados para o peso de operação, de modo que transmitam uma pressão de contato "pneu-superfície" que produza a densidade mínima especificada. Os rolos pneumáticos devem possuir dispositivos que permitam a variação simultânea de pressão em todos os pneus. A diferença de pressão entre os diversos pneus não deverá ser superior a 5 libras por polegada quadrada. menos 0,30m. Cada passagem do rolo deve cobrir a anterior adjacente, em pelo O Empreiteiro deverá possuir um equipamento mínimo, constando de um rolo pneumático e um rolo "tandem" de dois eixos de 8ton. para cada vibroacabadora, com um operador para cada rolo, ou naquelas quantidades e tipos indicados nas especificações particulares do projeto. deverão ter Caminhões para transporte da mistura Os caminhões tipo basculantes para o transporte do concreto asfáltico, caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas. Balança para pesagem de caminhões Para pesagem de caminhões com o concreto asfáltico, deverá o Empreiteiro instalar balanças com a precisão de 0,5% da carga máxima indicada e sua capacidade deve ser, pelo menos, 2000kg superior à carga total máxima a ser pesada. As balanças deverão ser aferidas sempre que a
10 Fiscalização julgar conveniente. Os dispositivos de registro e controle da balança devem ser localizados em local abrigado e protegido contra agentes atmosféricos e climáticos. PROJETO DA MASSA ASFÁLTICA DO CBUQ: Antes da emissão da ordem de inicio dos serviços deverá ser apresentada à fiscalização o projeto de massa asfáltica do concreto betuminoso usinado a quente, conforme especificações do DAER ES-P 16/91. Tal projeto deverá constar os seguintes itens: a) Composição granulométrica da mistura, sendo que a mesma deverá atender às especificações do DAER ES-P 16/91. b) Teor de ligante de projeto; DAER ES-P 16/91: c) Características Marshall do Mistura conforme especificações do 1.Massa específica aparente da mistura; 2.Estabilidade 60º C: 500 Kgf (mínimo) 3.Vazios de ar: 3 5% 4.Fluência 60º C (1/100 ): Relação Betume-Vazios: Para fins de controle da massa asfáltica do pavimento serão coletadas amostras da mesma na pista antes da compactação para determinar a granulometria e teor de asfalto da mistura, sendo que os mesmos deverão enquadrar-se nas especificações de projeto. d) Controle dos agregados da mistura conforme especificações do DAER ES-P 16/91: 1.Densidade efetiva dos agregados 2.Índice de Lamelaridade da mistura dos agregados: máximo 50% 3.Porcentagem dos agregados utilizados na mistura A rolagem inicial deve ser realizada quando a temperatura da mistura for tal que somada à temperatura do ar esteja entre 150 C e 190 C. Se a temperatura de qualquer mistura asfáltica que deixar a usina cair mais do que
11 12 C, entre o tempo de carregamento na estrada, deve -se usar lonas para cobrir as cargas. As misturas devem ser colocadas na estrada quando a temperatura atmosférica estiver acima de 10 C. O preço unitário incluirá a obtenção de materiais (inclusive ligante betuminoso), o preparo da mistura, o espalhamento, a compactação da mistura, toda mão de obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço. A medição deste serviço será feita por tonelada executada. DIEGO HENRIQUE WESSELING Engenheiro Civil CREA/RS D BOA VISTA DO BURICÁ/RS, JUNHO DE 2014.
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