Proc. n.º e Data

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1 Informação n.º Proc. n.º e Data Assunto SIADAP/Assiduidade/Execuções fiscais Pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal foram solicitados diversos esclarecimentos acerca do regime de avaliação de desempenho, assiduidade e execuções fiscais, questionando-se, concretamente, o seguinte: A - SIADAP I. No ano de 2013 devem-se continuar a aplicar as regras constantes do Decreto Regulamentar n.º 18/2009, de 4 de setembro, independentemente das alterações entretanto introduzidas pela LOE 2013 à Lei n.º 66-B/2007, de 31 de dezembro? II. Nos termos da alínea a) do art.º 18.º do Decreto-Regulamentar n.º 18/2009, os resultados do dirigente intermédio são obtidos mediante a avaliação do cumprimento dos objetivos da unidade orgânica que dirige. O SIADAP 1 tem uma periodicidade anual e, pela nova redação da Lei n.º RUA RAINHA D. ESTEFÂNIA, PORTO GERAL@CCDR-N.PT

2 66-B/2007, no que diz respeito ao SIADAP 2, uma periodicidade de três anos (no caso da comissão de serviço de três anos). Assim, como se devem articular estas disposições legais? III. O Decreto-Regulamentar remete para a avaliação intercalar anual referida na Lei n.º 66-B/2007 que entretanto foi alterada e passou a referir a monitorização anual. Como proceder relativamente ao SIADAP 2? Devemos unicamente proceder de acordo com a nova redação da Lei n.º 66-B/2007? IV. Relativamente às atuais comissões de serviço (em curso), questiona-se qual o momento em que deve ocorrer a contratualização dos parâmetros de avaliação. A contratualização dos parâmetros de avaliação deverá apenas ocorrer quando forem terminando as comissões de serviço atualmente em vigor e se iniciem novas, ou dever-se-á desde já, no início de 2013, contratualizar os parâmetros de avaliação a aplicar no período de tempo que ainda falta até ao términus da respetiva comissão de serviço? V. Para efeitos do SIADAP, os Chefes de Equipas Multidisciplinares são equiparados a dirigentes. No entanto, aqueles não têm um prazo limitado para o exercício dessas funções. Assim, qual deverá ser o prazo de contratualização dos parâmetros de avaliação dos Chefes de Equipas Multidisciplinares? VI. Os Coordenadores Técnicos que se encontram a chefiar subunidades orgânicas são avaliados no âmbito do SIADAP 2? Se sim, com que periodicidade, de que forma e com que fundamento? VII. Os Coordenadores Técnicos são avaliadores para efeitos do SIADAP? Ao abrigo de que disposição legal? B Assiduidade VIII. Face à alteração operada no regime de faltas por doença pela LOE 2013 questiona-se como proceder nas situações em que um trabalhador falta 10 dias ao serviço por motivo de doença, sendo que esteve internado 1 dia. IX. Considerando que um trabalhador integrado no sistema de proteção social convergente esteve ausente ao serviço por doença de 2 de janeiro a 25 de fevereiro, questiona-se: 2/16

3 Verificou-se a suspensão do contrato por motivo de doença superior a 30 dias? X. Quais os efeitos da suspensão do contrato? XI. Tendo em conta que no caso da suspensão do contrato por motivo de doença superior a 30 dias, o n.º 6 do art.º 19.º la Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro (na redação dada pela Lei n.º 66 - /2013, de 31 de dezembro) refere que no regime de direito a férias se aplica o art.º 179.º do regime e, por sua vez, este remete para o art.º 172.º pergunta-se qual o regime aplicável em matéria de férias? XII. Na data da suspensão do contrato pagam-se ou não as férias vencidas em 1 de janeiro daquele ano? XIII. Quando é que o trabalhador adquire o direito a gozar as férias? XIV. Quantos dias pode gozar em 2013? XV. No dia 1 de Janeiro de 2014, vence-se novo direito a férias 25 dias ou mais? XVI. Relativamente às faltas para assistência à família (cônjuge e ascendentes) questiona-se se são, ou não, as mesmas, equiparadas a faltas por doença do próprio (conforme consta da circular da DGAL). Como proceder nestas situações? XVII. De acordo com as normas legais os descontos nas remunerações dos trabalhadores para a CGA e DSE incidem sobre a remuneração base. Conforme o art.º 23.º da Lei de Execução do Orçamento para 2013, os descontos para a ADSE têm lugar mesmo que não haja prestação de trabalho (ao abrigo do regime da parentalidade) por iniciativa da entidade empregadora, logo que o trabalhador retome o trabalho. Existem situações de doença em que os valores são efetuados sobre a remuneração base, e não no valor da remuneração deduzido o valor da doença. Como se deve proceder relativamente aos descontos nas remunerações dos trabalhadores para a CGA e ADSE, face ao disposto no Decreto-Lei n.º 32-/2012, de 1 de março? XVIII. XVIII. Tendo em conta o parecer ( ) DSAJAL/DAJ/ de 18 de julho de 2012 com o assunto PES/Licença Parental/Subsídio de refeição/pagamento, e que entretanto a Lei do Orçamento de Estado para 2013 revoga expressamente o art.º 76.º do Regulamento do RCTFP questiona-se: 3/16

4 Como interpretar o disposto na alínea g) do art.º 16.º da Lei n.º 66/2012, de 31/12? E na verdade aquelas normas estavam, ou não, em vigor e quais os seus efeitos, face à reafirmação da revogação? C Execuções fiscais XIX. Tendo em atenção a informação já emitida por esta comissão de coordenação e desenvolvimento regional e face ao parecer entretanto emitido pelo Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República sobre execuções fiscais questiona-se da possibilidade legal de pagamento de suplementos remuneratórios pelo exercício de funções no âmbito das execuções fiscais. Cumpre, pois, emitir parecer: A - SIADAP I. No ano de 2013 devem-se continuar a aplicar as regras constantes do Decreto Regulamentar n.º 18/2009, de 4 de setembro, independentemente das alterações entretanto introduzidas pela LOE 2013 à Lei n.º 66-B/2007, de 31 de dezembro? Nos termos dos art.ºs 2.º e 3.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, este diploma é aplicável à administração autárquica com as necessárias adaptações, através de decreto regulamentar, designadamente no que respeita às competências dos correspondentes órgãos. Assim, tendo em atenção as especificidades orgânicas dos serviços das autarquias locais, foi publicado o Decreto Regulamentar n.º 18/2009 de 4 de setembro. 4/16

5 As alterações introduzidas à Lei n.º 66-B/2007 pela LOE para 2013, visaram alterar a duração dos ciclos de avaliação, pelo que esta correção não parece contender com as determinações do Decreto Regulamentar atrás referido. Aliás o n.º 6 do art.º 49.º da lei n.º 66-B/2012 de 31 de dezembro determina que as alterações introduzidas não prejudicam os sistemas SIADAP adaptados, com exceção dos que disponham de ciclos avaliativos anuais, os quais passam a bienais. Nesta conformidade, estamos em crer que as autarquias locais deverão continuar a aplicar o disposto no Decreto Regulamentar n.º 18/2009 de 4 de setembro, tendo, também, em consideração as alterações entretanto efetuadas à Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro. II. Nos termos da alínea a) do art.º 18.º do Decreto-Regulamentar n.º 18/2009, os resultados do dirigente intermédio são obtidos mediante a avaliação do cumprimento dos objetivos da unidade orgânica que dirige. O SIADAP 1 tem uma periodicidade anual e, pela nova redação da Lei n.º 66-B/2007, no que diz respeito ao SIADAP 2, uma periodicidade de três anos (no caso da comissão de serviço de três anos). Assim, como se devem articular estas disposições legais? A alínea a) do art.º 18.º do Decreto Regulamentar n.º 18/2009 deverá ser lida tendo em atenção as alterações introduzidas ao art.º 36.º da Lei n.º 66-B/2007. Assim, a avaliação dos dirigentes intermédios terá de estar sujeita à periodicidade definida no art.º 9.º da Lei n.º 66-B/2007 com a redação que lhe foi dada pela LOE para 2013 ou seja, três anos. III. O Decreto-Regulamentar remete para a avaliação intercalar anual referida na Lei n.º 66- B/2007 que entretanto foi alterada e passou a referir a monitorização anual. Como proceder relativamente ao SIADAP 2? Devemos unicamente proceder de acordo com a nova redação da Lei n.º 66-B/2007? 5/16

6 Apesar do decreto regulamentar não ter sido alterado em sintonia com a Lei n.º 66-B/2007, parece-nos que nada obsta a que as autarquias locais apliquem o disposto no art.º 36.º-A, aditado a este diploma pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro. IV. Relativamente às atuais comissões de serviço (em curso), questiona-se qual o momento em que deve ocorrer a contratualização dos parâmetros de avaliação. A contratualização dos parâmetros de avaliação deverá apenas ocorrer quando forem terminando as comissões de serviço atualmente em vigor e se iniciem novas, ou dever-se-á desde já, no início de 2013, contratualizar os parâmetros de avaliação a aplicar no período de tempo que ainda falta até ao términus da respetiva comissão de serviço? Tendo em atenção que o n.º 4 do art.º 49.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31/12 determina que as alterações introduzidas pelo presente artigo aplicam-se aos desempenhos e ao ciclo avaliativo que se iniciam em janeiro de 2013, devendo o desempenho relativo ao ano de 2012 ser avaliado de acordo com as disposições vigentes a 31 de dezembro de 2012, parece-nos que em 2013 se deverão contratualizar os parâmetros de avaliação a aplicar no período de tempo em falta até ao término da comissão de serviço. V. Para efeitos do SIADAP, os Chefes de Equipas Multidisciplinares são equiparados a dirigentes. No entanto, aqueles não têm um prazo limitado para o exercício dessas funções. Assim, qual deverá ser o prazo de contratualização dos parâmetros de avaliação dos Chefes de Equipas Multidisciplinares? Tendo em atenção que o art.º 4.º da Lei n.º 66-B72007 determina que para efeitos deste diploma dirigente intermédio é o titular de cargo de direção intermédia ou legalmente equiparado, as chefias de equipas multidisciplinares não estão aqui contempladas, já que nos termos do artigo 12.º do Decreto- Lei n.º 305/2009 de 23 de outubro, são equiparadas apenas para efeitos remuneratórios aos diretores de departamento municipal ou dos chefes de divisão municipal. Assim, devem ser avaliadas no âmbito do SIADAP III. 6/16

7 VI. Os Coordenadores Técnicos que se encontram a chefiar subunidades orgânicas são avaliados no âmbito do SIADAP 2? Se sim, com que periodicidade, de que forma e com que fundamento? Os Coordenadores Técnicos que se encontram a chefiar subunidades orgânicas são avaliados no âmbito do SIADAP 3. A este propósito a DGAEP presta o seguinte esclarecimento - o qual responde também à questão anterior (cfr. em 1. Qual é o subsistema de avaliação de desempenho aplicável aos coordenadores técnicos e aos chefes de equipas multidisciplinares? Os coordenadores técnicos e os chefes de equipas multidisciplinares são avaliados nos termos do SIADAP 3, atendendo a que não são titulares de cargos de direção intermédia ou legalmente equiparados. (ver alíneas d) e h) do artigo 4.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, na redação dada pelo n.º 1 do artigo 49.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro). VII. Os Coordenadores Técnicos são avaliadores para efeitos do SIADAP? Ao abrigo de que disposição legal? Apesar do art.º 56.º considerar, como avaliador, o superior hierárquico imediato, os Coordenadores Técnicos que se encontram a chefiar subunidades orgânicas não devem ser avaliadores já que, sendo também avaliados em sede de SIADAP III, são concorrentes com os trabalhadores que lhe estão subordinados nas quotas definidas no art.º 75.º, relativo à incidência das percentagens para diferenciação de desempenhos. 7/16

8 Assim, a fim de salvaguardar a imparcialidade no processo de avaliação do SIADAP III, nos termos do n.º 1 do art.º 56.º do mesmo diploma, esta competência deve recair nos superiores hierárquicos de nível seguinte. B Assiduidade VIII. Face à alteração operada no regime de faltas por doença pela LOE 2013 questiona-se como proceder nas situações em que um trabalhador falta 10 dias ao serviço por motivo de doença, sendo que esteve internado 1 dia? O artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de março, alterado pela Lei n.º 117/99, de 11 de agosto, com a redação que lhe foi dada pelo art.º 76.º da LOE 2013, estipula: (...) 2 Sem prejuízo de outras disposições legais, a falta por motivo de doença devidamente comprovada determina: a) A perda da totalidade da remuneração base diária no 1.º, 2.º e 3.º dias de incapacidade temporária, nas situações de faltas seguidas ou interpoladas; b) A perda de 10 % da remuneração base diária a partir do 4.º dia e até ao 30.º dia de incapacidade temporária. 3 A contagem dos períodos de 3 e 27 dias a que se referem, respetivamente, as alíneas a) e b) do número anterior é interrompida sempre que se verifique a retoma da prestação de trabalho. 4 A aplicação da alínea b) do n.º 2 depende da prévia ocorrência de três dias sucessivos e não interpolados de faltas por incapacidade temporária nos termos da alínea a) do mesmo número. 8/16

9 5 O disposto na alínea a) do n.º 2 não implica a perda da remuneração base diária nos casos de internamento hospitalar, faltas por motivo de cirurgia ambulatória, doença por tuberculose e doença com início no decurso do período de atribuição do subsídio parental que ultrapasse o termo deste período. (...) O art.º 29.º, em parte, atrás reproduzido, regula a situação de dias seguidos de falta por doença, alterando os efeitos produzidos por essas ausências. Assim, resulta dessa disposição que se o trabalhador a faltar por motivo de incapacidade temporária, perde o direito à retribuição nos primeiros três dias de falta, salvo se estiver, nomeadamente, na situação de internamento hospitalar, ou ausente por motivo de cirurgia ambulatória. Nesta conformidade, se o trabalhador faltou 10 dias por doença, e esteve o primeiro dia de falta internado em hospital, ao abrigo do n.º 5 do art.º 29.º, não perderá o direito à remuneração base nesse dia. Contudo, nos dias seguintes, estando o trabalhador ausente por incapacidade temporária, mas já não se encontrando internado em estabelecimento hospitalar, aplicar-se-á então, o regime previsto na alínea a) do n.º 2 dessa disposição, pelo que perderá a totalidade da remuneração no 2.º e 3.º dia de ausência ao serviço. Do 4.º ao 10.º dia de falta descontará 10 % da remuneração base diária conforme alínea b) do n.º 2 do mesmo artigo. IX. Considerando que um trabalhador integrado no sistema de proteção social convergente esteve ausente ao serviço por doença de 2 de janeiro a 25 de fevereiro, questiona-se: Verificou-se a suspensão do contrato por motivo de doença superior a 30 dias? O art.º 19.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, alterada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto-Lei n.º 124/2010, de 17 de novembro, pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, e pela Lei n.º 66/2012, de 31 de dezembro, determina que até à regulamentação do regime de proteção social convergente na eventualidade de doença, no caso de faltas por doença, se o impedimento se prolongar 9/16

10 efetiva ou previsivelmente para além de um mês, aplica -se aos trabalhadores abrangidos, os efeitos no direito a férias estabelecidos no artigo 179.º do Anexo I ao RCTFP. Nesta conformidade, não se verifica a suspensão do contrato quando o trabalhador, sujeito ao regime de proteção social convergente, se encontra ausente por motivo de doença superior a 30 dias. O que resulta da citada disposição é que, a esta situação, se aplicam os efeitos no direito a férias previstos na situação de suspensão do contrato por impedimento prolongado. X. Quais os efeitos da suspensão do contrato? Assim, o contrato não se suspende pelo motivo de faltas por doença por período superior a 30 dias, mas dessa ausência decorrem alguns efeitos, nomeadamente, relativamente ao direito a férias, conforme previsto nas referidas normas. XI. Tendo em conta que no caso da suspensão do contrato por motivo de doença superior a 30 dias, o n.º 6 do art.º 19.º la Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro (na redação dada pela Lei n.º 66-/2013, de 31 de dezembro) refere que no regime de direito a férias se aplica o art.º 179.º do regime e, por sua vez, este remete para o art.º 172.º pergunta-se qual o regime aplicável em matéria de férias? Resulta dos artigos 171.º e 172.º do Anexo I ao RCTFP aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, que o direito a férias se adquire no momento da celebração do contrato e vence-se no dia 1 de Janeiro de cada ano civil reportando-se, em regra, ao trabalho prestado no ano civil anterior. Segundo o n.º 4 do art.º 171.º, este direito não depende da assiduidade ou efetividade de serviço mas este princípio conhece algumas exceções: o direito a férias no ano da contratação e no ano da cessação de funções bem como o direito a férias a que reporta o caso em apreço. 10/16

11 Assim, quando o trabalhador no regime de proteção social convergente falta ao serviço por motivo de doença por período superior a 30 dias, no tocante ao direito a férias, deverá a entidade empregadora pública ter em atenção o disposto no art.º 179.º o qual determina: 1 - No ano da suspensão do contrato por impedimento prolongado, respeitante ao trabalhador, se se verificar a impossibilidade total ou parcial do gozo do direito a férias já vencido, o trabalhador tem direito à remuneração correspondente ao período de férias não gozado e respetivo subsídio. 2 - No ano da cessação do impedimento prolongado o trabalhador tem direito às férias nos termos previstos no n.º 2 do artigo 172.º 3 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufruí-lo até 30 de Abril do ano civil subsequente. 4 - Cessando o contrato após impedimento prolongado respeitante ao trabalhador, este tem direito à remuneração e ao subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço prestado no ano de início da suspensão. XII. Na data da suspensão do contrato pagam-se ou não as férias vencidas em 1 de janeiro daquele ano? XIII. Quando é que o trabalhador adquire o direito a gozar as férias? XIV. Quantos dias pode gozar em 2013? XV. No dia 1 de Janeiro de 2014, vence-se novo direito a férias 25 dias ou mais? Assim, retomando o caso concreto do trabalhador integrado no sistema de proteção social convergente que esteve ausente ao serviço por doença de 2 de janeiro a 25 de fevereiro de 2013: 1 Não há lugar a suspensão do contrato; 11/16

12 2 - Em 1 de Janeiro de 2013 venceu-se o direito a férias (n.º 1 do art.º 172.º) que se reporta ao trabalho prestado ano anterior, 2012 (n.º 4 do art.º 171.º); Nestes termos, poderá gozar no ano de 2013, 25 dias de férias (ou mais se a elas tiver direito nomeadamente, nos termos do art.º 173.º). 2 No dia 1 de janeiro de 2014 vence-se o direito a férias (n.º 1 do art.º 172.º) que se reporta ao trabalho prestado no ano anterior (n.º 4 do art.º 171.º); Como em 2013 faltou por motivo de doença por período superior a 30 dias terá direito (n.º 2 do art.º 179.º) a dois dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato (n.º 2 do art.º 172.º); Se trabalhou de 26 de fevereiro de 2013 a 31 de dezembro do mesmo ano, terá direito a 20 dias úteis de férias. XVI. Relativamente às faltas para assistência à família (cônjuge e ascendentes) questiona-se se são, ou não, as mesmas, equiparadas a faltas por doença do próprio (conforme consta da circular da DGAL). Como proceder nestas situações? Esta Divisão de Apoio Jurídico já se pronunciou acerca da questão em apreço em parecer que se passa a transcrever: «No que concerne à questão colocada, cumpre-nos referir que, na sequência da Reunião de Coordenação Jurídica realizada em , e tendo em vista a uniformidade interpretativa da legislação comum às Administrações Central e Local, recebemos, em um ofício da DGAL no qual se transmite a seguinte posição da DGAEP, firmada em : Os trabalhadores titulares de um contrato de trabalho em funções públicas podem faltar para assistência aos membros do agregado familiar, ao abrigo do artigo 185º, nº 1, alínea e) do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (RCTFP), aprovado pela Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro (Anexo I). 12/16

13 Nos termos do artigo 128º, nº 1 do Regulamento (Anexo II à Lei nº 59/2008), essas faltas estão limitadas a 15 dias por ano, para assistência a cônjuge, parente ou afim na linha reta ascendente (exemplo: pais, sogros e avós) ou no 2º grau da linha colateral (irmãos e cunhados) 1, e determinam perda de remuneração (cfr. artº 129º). As faltas para assistência a familiares enquadram-se, do ponto de vista de proteção social, no âmbito da eventualidade por doença. Os trabalhadores contratados integrados no regime de proteção social convergente, enquanto a proteção na doença não for regulamentada em convergência com o regime geral de segurança social (conforme dispõe o artigo 29º da Lei nº 4/2009, de 29 de Janeiro 2 ), nos termos dos nºs 2,3, e 6 do artº 19º da Lei nº 59/2008, mantêm-se sujeitos às normas que lhes eram aplicáveis, ou seja, à Lei nº 35/2004, de 29 de Julho. Assim, nos termos do artigo 110º da Lei nº 35/2004, conjugado com a orientação técnica nº 1/DGAP/2006, aplicam-se a estas faltas os mesmos efeitos das faltas por doença do próprio trabalhador estabelecidas no Decreto-Lei nº 100/99, de 31 de Março, designadamente os relativos à manutenção do direito à remuneração (cfr. artigo 29º). A par dos efeitos, também a justificação e verificação das faltas para assistência a familiares segue o anterior regime, isto é, o regime previsto no DL nº 100/99.» XVII. De acordo com as normas legais os descontos nas remunerações dos trabalhadores para a CGA e DSE incidem sobre a remuneração base. Conforme o art.º 23.º da Lei de Execução do Orçamento para 2013, os descontos para a ADSE têm lugar mesmo que não haja prestação de 1 Com a publicação dos Decretos-Lei nº 89/2009 e 91/2009, ambos de 9 de Abril, entraram em vigor as disposições relativas à matéria da parentalidade no Código do Trabalho, revisto pela Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro, derrogando o artigo 128º, nº 1, na parte que se refere a filhos, adotados e enteados, bem como o nº 2 do mesmo artigo. 2 Diploma que define a proteção social dos trabalhadores que exercem funções públicas. 13/16

14 trabalho ((ao abrigo do regime da parentalidade) por iniciativa da entidade empregadora, logo que o trabalhador retome o trabalho. Existem situações de doença em que os valores são efetuados sobre a remuneração base, e não no valor da remuneração deduzido o valor da doença. Como se deve proceder relativamente aos descontos nas remunerações dos trabalhadores para a CGA e ADSE, face ao disposto no Decreto-Lei n.º 32-/2012, de 1 de março? Refere a entidade consulente algumas dúvidas no envio da declaração mensal de remunerações já que os descontos não são efetuados sobre o valor efetivamente pago. Sobre as dificuldades e questões relacionadas com o envio da declaração mensal de remunerações não nos vamos pronunciar sugerindo à entidade consulente o esclarecimento desta questão junto da instância competente. De facto o Decreto-Lei n.º 36/2013 de 11 de março, diploma que estabelece as disposições necessárias à execução do Orçamento do Estado para 2013 determina no seu art.º 21.º que os descontos para a Assistência na Doença aos Servidores do Estado (ADSE) têm lugar mesmo quando não haja prestação de trabalho: a) Por ocorrência das eventualidades previstas no artigo 52.º da Lei n.º 4/2007, de 16 de janeiro, por iniciativa da entidade empregadora, logo que o trabalhador retome a prestação de trabalho, ou por iniciativa do trabalhador durante os períodos de ausência ao trabalho; b) Por ocorrência das eventualidades previstas no artigo 13.º da Lei n.º 4/2009, de 29 de janeiro, alterada pela Lei n.º 10/2009, de 10 de março, através do desconto na respetiva remuneração, ou por dedução de idêntico montante no subsídio pago ao trabalhador, consoante o caso, durante os períodos de ausência ao trabalho. Acresce que o art.º 70.º do mesmo normativo aditou o art.º 29.º-A ao Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de março, estipulando em suma, que o período de faltas por doença dos subscritores da CGA é contado para aposentação e pensão de sobrevivência e que, nesse período, a entidade empregadora pública contribui pela totalidade da remuneração em falta sendo que o trabalhador quotiza pela remuneração auferida e a diferença (quando haja perda parcial da remuneração) é registada por equivalência. 14/16

15 Temos conhecimento que a Caixa Geral de Aposentações está a prestar os devidos esclarecimentos aos serviços processadores, pelo que admitimos que a entidade consulente, na presente data, já tenha resolvido as questões procedimentais que coloca acerca desta matéria. XVIII. Tendo em conta o parecer ( ) DSAJAL/DAJ/ de 18 de julho de 2012 com o assunto PES/Licença Parental/Subsídio de refeição/pagamento, e que entretanto a Lei do Orçamento de Estado para 2013 revoga expressamente o art.º 76.º do Regulamento do RCTFP questiona-se: Como interpretar o disposto na alínea g) do art.º 16.º da Lei n.º 66/2012, de 31/12? E na verdade aquelas normas estavam, ou não, em vigor e quais os seus efeitos, face à reafirmação da revogação? Esta Divisão de Apoio Jurídico já emitiu dois pareceres (em e ) a pedido da entidade consulente, sobre a questão em apreço, pelo que damos aqui como reproduzidas as considerações constantes dos mesmos, respondendo-se apenas ao que resulta do disposto na Lei n.º 66/2012, de 31/12. Assim, a alínea g) do art.º 16.º deste normativo veio revogar, expressamente, vários artigos do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas e do respetivo Regulamento, (Anexos I e II à Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro), nomeadamente, o art.º 76.º do Regulamento relativo ao subsídio de refeição, o qual determinava o seu pagamento nas situações de ausência ao abrigo do regime de proteção da maternidade e paternidade, entretanto, alterados pelo Código de Trabalho. Conforme se referiu nos pareceres a que atrás se alude, era entendimento corrente que não estava verificada a condição revogatória do art.º 22.º da Lei n.º 59/2008, pelo que se mantinha em vigor o art.º 76.º do Regulamento. Nesta conformidade, parece-nos que o art.º 76.º se deve considerar revogado apenas a partir da data da entrada em vigor da Lei n.º 66/2012, de 31/12, ou seja, 1 de janeiro de /16

16 C Execuções fiscais XIX. Tendo em atenção a informação já emitida por esta comissão de coordenação e desenvolvimento regional e face ao parecer entretanto emitido pelo Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República sobre execuções fiscais questiona-se da possibilidade legal de pagamento de suplementos remuneratórios pelo exercício de funções no âmbito das execuções fiscais. No parecer a que a entidade consulente alude concluía-se que padecia de falta de sustentação legal o pagamento de suplementos remuneratórios pelo exercício de funções no âmbito das execuções fiscais, sendo que a solução interpretativa em apreço tinha sido objeto de consenso em Reunião de Coordenação Jurídica entre as CCDR`s e a DGAL, realizada no dia 16 de Março de 2009, e homologada pelo Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local. Nesta conformidade, tendo em atenção que, na presente data, o Parecer da PGR a que alude a câmara municipal, não se encontra, ainda, homologado, esta Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional mantém as conclusões da informação emitida em 13/7/2012. A técnica superior (Teresa Rosário) 16/16

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