Família, misericórdia e Maria vão marcar novo ano pastoral. Igreja tem de promover o voluntariado pastoral

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1 Diretor: P. Nuno Rosário Fernandes Ano 83 Edição nº 4170 Domingo, 7 de junho de 2015 Semanário 0,40 Igreja tem de promover o voluntariado pastoral Por ocasião da visita do Cardeal-Patriarca, o capelão do Hospital de Santa Maria lançou um apelo aos leigos para se tornarem voluntários católicos da capelania. pág.08 Especial Simpósio do Guião #3 em quatro locais da diocese Lisboa (igreja do Coração de Jesus), Estoril (salão nobre da igreja paroquial), Torres Vedras (centro pastoral) e Caldas da Rainha (auditório da igreja paroquial) são os quatro locais do Patriarcado onde na manhã (9h h30) do próximo dia 20 de junho, sábado, vai decorrer o simpósio da terceira etapa do Sínodo Diocesano 2016, com o tema O Anúncio do Evangelho. Informações: Banco Alimentar regista aumenta de donativos A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome do passado fim-de-semana, dias 30 e 31 de maio, recolheu 2100 toneladas de alimentos, mais 3,9% em relação a maio de 2014, e envolveu mais de 42 mil voluntários em duas mil superfícies comerciais. Os produtos recolhidos vão agora ser entregues às 2650 Instituições de Solidariedade Social apoiadas pelos 21 Bancos Alimentares. A campanha prolonga-se até este Domingo, 7 de junho, na internet ( ou através da campanha Ajuda Vale, em supermercados e bombas de gasolina. Família, misericórdia e Maria vão marcar novo ano pastoral Os Salesianos de Lisboa acolheram o Dia da Igreja Diocesana, especialmente dedicado à vida consagrada, com o Cardeal-Patriarca de Lisboa a destacar as três circunstâncias que vão marcar o ano pastoral pág.02 Reportagem Mediterrâneo por Pedro Vaz Patto O Evangelho e a cidade pelo Pe. Alexandre Palma Opinião pág.15

2 o2/ Reportagem Dia da Igreja Diocesana Passar da escuta à missão Em plena caminhada sinodal e no ano dedicado à Vida Consagrada, o Cardeal-Patriarca de Lisboa apelou aos religiosos que estão presentes na diocese para manterem presentes, nas suas vidas, o som de Deus para a harmonia geral da missão da Igreja. D. Manuel Clemente destacou ainda três circunstâncias que vão marcar o próximo ano pastoral. texto e fotos por Filipe Teixeira Um carisma de especial consagração e missão é sempre um modo de Cristo falar com oportunidade e destaque. Peço- -vos muito que mantenhais esse som reconhecido e próprio, na harmonia geral da missão da Igreja, hoje como ontem aqui, mais além, ou de novo aqui, pediu D. Manuel Clemente aos consagrados, presentes no Dia da Igreja Diocesana, no passado Domingo, 31 de maio, nos Salesianos de Lisboa. No encontro que teve como tema Consagrados numa Igreja em missão, rumo ao Sínodo Diocesano, o Cardeal-Patriarca de Lisboa lembrou que as palavras escutadas no Evangelho de Mateus Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo... são tudo o que importa para a ativação da missionariedade na Igreja. Nestas palavras está tudo o que importa, para que a Igreja seja Igreja e a missão seja missão, como há-de acontecer cada vez mais entre nós: A ordem de ir (ou sair); a participação desse modo na vida trinitária de Deus (em que Pai e Filho de si mesmo saem para se encontrarem no Espírito); e a presença de Cristo entre nós, como Palavra recebida e ativa. Oiçamo-la sempre e atentamente, para cada vez mais a transmitirmos. E assim mesmo se concretizará aquele «sonho missionário de chegar a todos». Levar a todos a vida de Cristo A celebração do Dia da Igreja Diocesana, no Domingo da Santíssima Trindade, foi também uma oportunidade para D. Manuel Clemente referir o trabalho sinodal que se vai experienciando na diocese e apelar à escuta da Palavra de Deus. No caminho sinodal que vamos seguindo em Lisboa, tudo se traduz em comunicação Programa e calendário diocesano O programa e calendário diocesano para o próximo ano pastoral pode ser adquirido, em formato papel, na Livraria Nova Terra, no Patriarcado de Lisboa, ou descarregado através do link: e modo certo de a fazer o que é muito bom sinal de coincidência com Deus e os seus propósitos. Na verdade, se, trimestre após trimestre, milhares de diocesanos ordenados, consagrados e leigos vamos rezando, refletindo e ensaiando os capítulos sucessivos da exortação apostólica Evangelii Gaudium, outro objetivo não temos senão esse mesmo de encontrar o melhor modo de levar a todos e a cada um o que nós próprios recebemos, isto é, a vida de Cristo, Verbo incarnado, Deus comunicado, Palavra divina que humana se fez e tão concretamente disse, viva e eficazmente disse. Ou seja, para chegarmos àquela terra inteira cujos confins estão por vezes bem perto, nas várias periferias existenciais que importa atingir e cristãmente preencher. Assim nos tornaremos «discípulos missionários» palavras redundantes, pois ouvir a Cristo é ecoá-l O também. ( ) Quem realmente O ouve, imediatamente O comunica, passando da escuta à missão e sem deixar de escutar, para missionar ainda mais, referiu o Cardeal-Patriarca, na celebração de encerramento, que decorreu na igreja dos Prazeres, dirigindo-se, em particular, às comunidades familiares, paroquiais e consagradas. Carismas em Missão - Testemunhos O Dia da Igreja Diocesana 2015, dedicado ao tema Consagrados numa Igreja em missão, rumo ao Sínodo Diocesano, contou com o testemunho de um painel de cinco convidados, moderados pelo padre Artur Teixeira, superior provincial dos Missionários do Coração de Maria Claretianos, que concluiu que o exemplo da própria vida é a melhor recomendação dos institutos e o convite para abraçar a vida consagrada. Tinha medo de perder o emprego. Passado uns dias, fui a uma Missa e escutei o Evangelho de São Lucas, em que diz: Aquele que deitar as mãos ao arado e olhar para trás, não é digno de mim. Senti uma força muito grande do Senhor e, passados quase 34 anos, continuo a sentir que Ele continua comigo, a sustentar os meus passos. Irmã Maria do Sameiro Magalhães Martins Superiora provincial das Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus Um grupo de jovens, com uma vivência espiritual intensa, promoveu um ir ao encontro, que decorreu num bairro de lata onde era perigosíssimo passar. Hoje estabeleceu-se uma harmonia. Qual a receita? A mesma de sempre... é a ligação a Jesus, alimentada pela vida espiritual. As grandes obras da Igreja são proporcionais à intensidade e ao ardor de vida espiritual que ali se estabelece. Padre Rui Valério Missionário Monfortino, pároco da Póvoa de Santo Adrião

3 Reportagem /03 Homilia do Cardeal-Patriarca no Dia da Igreja Diocesana Veja no site no link Documentos, depois Homilias O Dia da Igreja Diocesana em fotos Ser Igreja, ser na Igreja O Cardeal-Patriarca de Lisboa apresentou o livro Ser Igreja, ser na Igreja Do ser comunhão ao agir vocacional, da autoria do padre José Miguel Barata Pereira, reitor do Seminário dos Olivais. Durante a apresentação, D. Manuel Clemente destacou a importância e oportunidade desta publicação para mostrar Cristo presente, tal como impele o programa da caminhada sinodal da diocese. Informações: Novo ano pastoral O Dia da Igreja Diocesana, que foi organizado pelo Secretariado de Ação Pastoral do Patriarcado de Lisboa, contou com a presença de aproximadamente meio milhar de pessoas, sobretudo religiosos. O encontro que começou pelas 10h30 com a oração da manhã e com o painel Carismas em missão (ver rodapé), alternados com momentos musicais, contou ainda, nos espaços contíguos ao pavilhão desportivo, com inúmeras bancas, apresentando as diferentes congregações e institutos seculares que desenvolvem o seu trabalho na diocese. A partilha de experiências e a vontade de saber mais sobre os carismas dos fundadores e a história das instituições religiosas foram um dos momentos altos deste dia, que também contou com a apresentação do programa e calendário para o ano pastoral O Cardeal-Patriarca de Lisboa, fazendo referência ao texto introdutório do documento que apresenta as datas das diferentes atividades para o próximo ano pastoral, destacou dois pontos: A missão como propósito, capaz de realizar aquela conversão missionária das comunidades que o Papa Francisco tanto urge e a sinodalidade como método, forma de realizar a missão, pois só em comum somos e propomos como Jesus com o Pai, no mesmo Espírito. Durante a apresentação do calendário, que contém as diversas atividades propostas pelos departamentos e sectores da Cúria Diocesana, D. Manuel Clemente destacou três momentos que vão marcar o próximo ano pastoral na diocese: o Sínodo dos Bispos sobre a Família, com as conclusões a que chegar e o seguimento que o Papa Francisco lhe dará, sublinhando certamente a realidade eclesial como família de famílias ; o Jubileu da Misericórdia, a partir de dezembro e em boa hora proclamado pelo Santo Padre, que mais fortemente viveremos e partilharemos o sentimento principal de Deus a nosso favor, na constante vontade de nos retomar e salvar, com um amor comprovado que a todos chega e a ninguém olvida ; e a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, entre janeiro e fevereiro de 2016, a Mãe de Misericórdia, que há quase um século nos soergueu em esperança viva e duradoura, que tantas vidas restaurou e restaura. A consagração não nos afasta do mundo mas insere-nos mais profundamente nele, dando-nos um especial sentido de responsabilidade pelo seu evoluir histórico. É um projeto de vida ao serviço da humanidade tendo como modelo Jesus Cristo e no horizonte a santificação da família. Nazaré Soares Instituto Secular das Cooperadoras da Família Estive vários meses a viajar sozinho, pela América do Sul, com uma mochila às costas. Pus-me a pensar na vida e surgiu a pergunta sobre a minha vocação... Atualmente, o trabalho com a juventude ajuda-me a viver a minha consagração. Padre Diogo Mendes Barata Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt A Alexandrina (nome fictício), jovem mãe, africana, chegada da Guiné para tratamento foi acolhida na paróquia da Buraca, deixando na sua terra natal os seus três filhos. Nas nossas celebrações, ela declarava que nunca se encontrou tão perto dos filhos como quando encontrou o Senhor, no momento da oração. Padre Lucílio Galvão Missionário Redentorista, pároco da Buraca Domingo, 7 de junho de 2015

4 o4/ Lisboa Ciclo de missas para coro uníssono e órgão Encerramento neste Domingo, 7 de junho, com o grupo Monodia XXI, na igreja de São Tomás de Aquino, em Lisboa, às 19h30 São Cristóvão Crowdfunding para salvar tela do século XVII São Cristóvão, em Lisboa, tornou-se na primeira paróquia a recorrer a uma ação de crowdfunding (financiamento coletivo) para restaurar obras do século XVII. Trata-se de uma Última Ceia, da autoria de Bento Coelho da Silveira, que esteve desaparecida mais de 50 anos e que foi encontrada agora. A tela, que ocupava todo o altar mor da igreja de São Cristóvão, estava recolhida e uma parte significativa do desenho já desapareceu com as humidades, refere um comunicado. Durante as quatro sextas-feiras de junho, a paróquia organiza uma noite de fados e um arraial junto da igreja e todos os dias da semana promove uma visita guiada às igrejas da Mouraria, a terminar em São Cristóvão. A paróquia inicia, a 9 de junho, a venda de telhas para a nova cobertura da igreja. Informações: III Semana SYN Dia do Peregrino (re)uniu cristãos de Oeiras, Nova Oeiras e São Julião da Barra Espalhar pelas ruas Pessoa a Pessoa foi o lema do III Dia do Peregrino, organizado pela paróquia de Nossa Senhora da Purificação de Oeiras. Pelas ruas da vila, as crianças e adolescentes da catequese paroquial, suas famílias e alguns paroquianos anunciaram Cristo. Esta iniciativa integrou-se na caminhada sinodal da Diocese de Lisboa e na Semana SYN que as paróquias da Zona Interparoquial de Oeiras (Oeiras, Nova Oeiras e São Julião da Barra) viveram ao longo dessa semana. Durante o percurso, levámos alguns cartazes com mensagens do Papa Francisco na Alegria do Evangelho e distribuímos pequenas ofertas a todos que connosco se cruzaram no caminho. Foi uma feliz experiência de caminharmos jun- tos e de partilharmos a nossa alegria de acreditar no Evangelho e de contribuir para que Ele chegue a todos, refere um comunicado. Na manhã do passado dia 30 de maio, sábado, a caminhada iniciou-se na igreja paroquial de Oeiras, passou pela igreja de Nova Oeiras e também pelo templo em São Julião da Barra, terminando na igreja onde tinha começado. fotos por Joaquim Pedro Dia da Marinha Marinha é parte estruturante da nação O Bispo Auxiliar de Lisboa D. José Traquina salientou a importância da Marinha. A Marinha Portuguesa é parte estruturante da nação portuguesa. É necessário assumir com toda a dignidade o amor à Pátria. O Patriotismo é salutar desde que se inscreva em ideais de grandeza da alma humana e se traduza em entrega, em esforço de bem e dignidade, a favor de todos, referiu o Bispo Auxiliar, na igreja do Corpo Santo, no dia 24 de maio, numa celebração a propósito do Dia da Marinha. Damos graças por todos os êxitos da Marinha, do passado mais longínquo ou mais recente, e suplicamos por todos os que faleceram no exercício desta nobre causa e missão, acrescentou. Interescolas 1º Ciclo levou 4 mil crianças a Fátima Cerca de 4 mil crianças participaram, em Fátima, no 15º encontro Interescolas do 1º Ciclo, no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), no dia 29 de maio. O professor João Ferraz, um dos organizadores, destacou à Agência Ecclesia a importância de uma atividade já enraizada na maioria das escolas e que, de ano para ano, vai tendo cada vez mais inscrições. Segundo o docente, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos mais novos não só contactarem com a fé, nomeadamente em Fátima, mas também partilharem em conjunto aquilo que aprenderam ao longo do ano, na alegria e no encontro uns com os outros. Festa de Santo António Missa e procissão marcam celebrações O Bispo Auxiliar de Lisboa D. José Traquina, em representação do Cardeal-Patriarca, vai presidir, no próximo dia 13 de junho, às 12h00, à Missa na Festa de Santo António, na igreja-santuário de Santo António à Sé (Rua das Pedras Negras, 1, Lisboa). As celebrações em honra do santo português prosseguem às 17h00, com a procissão pelas ruas de Alfama com as imagens de Santo António, São João Batista, São Miguel, Santo Estêvão, São Vicente e São Tiago. Tal como em anos anteriores, a Missa da Festa de Santo António de Lisboa tem transmissão em direto pelo site www. livestream.com/stantonius. Informações: ou

5 Lisboa /05 Música para o Ano da Vida Consagrada Dizer a felicidade é a nova música da irmã Maria Amélia Costa, religiosa da congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC), que pretende servir como meio evangelizador para o Ano da Vida Consagrada (videoclipe realizado pela Paulus Editora: Cardeal-Patriarca dedicou nova igreja de Miraflores Um templo que eleva e envolve A casa de Deus para todos. É desta forma que o Cardeal-Patriarca de Lisboa vê a nova igreja da Santíssima Trindade de Miraflores, na paróquia de Algés, que foi dedicada no passado dia 30 de maio. Na sua homilia, D. Manuel Clemente começou por lembrar a entrevista que o pároco de Algés, padre Daniel Henriques, deu ao Jornal VOZ DA VERDADE a propósito da construção da igreja de Miraflores. Dizia há dias o nosso caríssimo cónego Daniel, numa entrevista, que foi bom e é importante que esta igreja se tenha, finalmente, levantado, com tudo o que implicou de esforço, de coragem, de apoios, mas que o mais importante é dizia ele a pastoral, a evangelização. Este templo e esta dedicação também são importantes, porque o que aqui está é pastoral e é evangelização, sublinhou o Cardeal-Patriarca. A nova igreja da paróquia de Cristo Rei de Algés, que tem capacidade para 380 pessoas sentadas, foi destacada por D. Manuel Clemente como sendo uma casa de Deus para todos. Com os templos, somos nós que nos levantamos em Cristo e, no seu Espírito, somos a casa de Deus no mundo. Esta é a casa de Deus para todos e por isso é a casa da sua graça, assegurou. Eleva e envolve são as duas palavras que, segundo o Cardeal-Patriarca, definem a nova igreja da Vigararia de Oeiras. Este templo, desde que o vi em maquete, já lá vão 15 anos, e como agora tenho a graça de o ver já feito, pode-se definir em duas palavras ou dois verbos: por um lado, eleva, e ao mesmo tempo, envolve. Isto é o seu maior conseguimento. E é, nesse sentido, o verdadeiro sinal do Deus uno e trino entre nós, observou durante esta celebração de bênção e dedicação, que decorreu na Missa vespertina da Solenidade da Santíssima Trindade. fotos por Arlindo Homem Procissão em honra de Nossa Senhora de Fátima, na cidade de Lisboa É consolador saber que Nossa Senhora caminha connosco O Bispo Auxiliar de Lisboa D. Joaquim Mendes convidou os cristãos a aceitarem caminhar com Maria. A procissão em honra de Nossa Senhora de Fátima, que decorreu na noite do passado dia 29 de maio, iniciou na igreja de São João de Deus e terminou na igreja de Fátima. É consolador saber que Nossa Senhora caminha connosco. Aceitemos caminhar com Ela e pôr os nossos pés nos seus passos de Mãe e primeira discípula de Jesus, desafiou D. Joaquim Mendes. Também nós somos chamados a ser com Maria membros vivos da Igreja, do novo povo de Deus, nascido na páscoa de Jesus, colocando o nosso coração em sintonia com a vontade de Deus, acrescentou o Bispo Auxiliar do Patriarcado, terminando: Confiemos a Nossa Senhora este desejo que está muito dentro do coração de cada um de nós de ser família de Jesus, de ser Igreja, de ser membros vivos desta grande família unida pelos laços da fé, da comunhão e da missão. Sejamos «mães», «irmãos» e «irmãs», discípulos e discípulas de Jesus com Maria, fazendo a vontade de Deus, que nos une a Jesus, a Maria e uns aos outros. Levemos Nossa Senhora para nossa «casa», connosco, para a nossa vida, para que Ela nos ajude a dizer «faça-se» àquilo que o Senhor nos pede, às suas surpresas, aos seus convites, à participação na missão de anúncio e testemunho de Cristo e do Evangelho, à participação no «sonho missionário de chegar a todos», de levar a todos a luz de Cristo e a alegria do Evangelho. Domingo, 7 de junho de 2015

6 o6/ Lisboa Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima Dias 9 e 10 de junho, o Santuário de Fátima recebe a Peregrinação das Crianças a Maria (informações e materiais de apoio: Festa de Santo Aníbal Bispo Auxiliar saúda chegada dos Padres Rogacionistas à Diocese de Lisboa D. Joaquim Mendes considera um dom antecipado do Ano da Vida Consagrada a chegada à Diocese de Lisboa da Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus. Numa celebração em Algueirão, onde esta congregação religiosa abriu uma comunidade, o Bispo Auxiliar de Lisboa destacou Santo Aníbal, fundador dos Padres Rogacionistas. Associamo-nos aos Senhores Padres Rogacionistas, padre Luigi e padre Mateo, na celebração do seu fundador, Santo Aníbal Di Francia, e damos graças a Deus pela sua presença na nossa Diocese de Lisboa. A sua vinda foi um dom antecipado do Ano da Vida Consagrada que estamos a celebrar. Faltava-nos na diocese esta presença que encarna, de modo particular, a intercessão pelas vocações. Santo Aníbal foi insigne apóstolo da oração pelas vocações e da solicitude de Jesus pelos humildes, pelos pobres e pelos órfãos, salientou D. Joaquim Mendes, no passado dia 1 de junho. Falando sobre Santo Aníbal Maria Di Francia ( ), o Bispo Auxiliar do Patriarcado destacou, depois, três aspetos do fundador desta congregação: a perceção da vida como vocação Santo Aníbal ainda muito jovem teve a perceção clara que Deus o chamava ao sacerdócio e respondeu generosamente, o caminho de discernimento da missão Santo Aníbal descobriu-a pouco a pouco, no contacto com a realidade que o rodeava; no contacto com a realidade da pobreza moral e material de um dos bairros da sua cidade, de Messina [Itália], onde vivia e a vida espiritual Santo Aníbal foi contemplativo na ação. Oração pelas vocações Nesta celebração, D. Joaquim Mendes recordou também palavras do Papa João Paulo II, aquando da canonização de Santo Aníbal, em 16 de maio de 2004, que, partindo da afirmação de Jesus transmitida pelo evangelista São João Se alguém me ama, guardará a minha palavra ( Jo 14,23) disse: Nestas palavras evangélicas, apresenta-se delineado o perfil espiritual de Aníbal Di Francia que, o amor do Senhor, o estimulou a dedicar a existência inteira ao bem espiritual do próximo ( ) Ele sentia sobretudo a urgência de realizar o mandato evangélico de Jesus: Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara (Mt 9,38). Aos Padres Rogacionistas e às Irmãs Filhas do Zelo Divino deixou a tarefa de se empenharem com todas as forças, a fim de que a oração pelas vocações fosse incessante e universal. Pastoral da Cultura O apelo à compreensão da diferença O presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d Oliveira Martins, afirmou, na 11ª Jornada Nacional da Pastoral da Cultura, em Fátima, que atualmente é mais fácil a indiferença do que a compreensão da diferença. No encontro, com o tema Tempo de cultura, tempo de família, Guilherme d Oliveira Martins sublinhou que a família, para ser compreendida, tem de o ser a partir da sua realidade concreta, da conflitualidade, dos problemas, das angústias, e questionou: Por que razão chegámos à taxa de natalidade que hoje temos? ; onde está a conciliação familiar? ; onde está a compreensão do papel da mulher na educação?. O orador realçou que muitas famílias não assumem a sua quota-parte na educação: Ai de nós se não cuidarmos deste triângulo fundamental que é escola, família e comunidade. Comunidade Vida e Paz Dar o Litro é Simples!, lembra a instituição A Comunidade Vida e Paz tem leite apenas para mais 20 dias. Um bem necessário não só para as equipas de rua distribuírem pelas pessoas sem-abrigo, mas também para os utentes das Comunidades Terapêuticas e de Inserção. O alerta foi lançado na passada semana pela instituição do Patriarcado de Lisboa, que convida as pessoas a ajudarem de diversas formas: Entregar leite na sede (Rua Domingos Bomtempo, Lisboa) ou na loja Montra Solidária no 2º andar no Atrium Saldanha; ligar para e por cada chamada doa 1 litro de leite (custo da chamada de 0,60 + IVA); ou contribuir através de um donativo para a conta: Diariamente a Comunidade Vida e Paz distribui cerca de 150 litros de leite. Informações:

7 Missão /07 Irmã Teresa Ângelo Passar, fazendo o bem! A Irmã Teresa Ângelo nasceu a 27 de abril de 1965 em Peniche, numa família cristã, que sempre a educou e ensinou a confiar em Deus, a não faltar à missa e aos outros sacramentos. Entre os 4 anos e a entrada na escola primária, andou no jardim-de-infância das Irmãs Filhas da Caridade. Estudou numa escola católica do 7º ao 11º ano e concluiu o 12º ano na Escola Secundária de Peniche em Fez a sua formação académica na Escola de Enfermagem da Cruz Vermelha, fez um estágio de um ano no Hospital Distrital de Torres Vedras e mais tarde concluiu a sua licenciatura em enfermagem em Cantar o Magnificat no seu coração! Frequentou a catequese, acompanhando a idade escolar e sente-se agradecida aos seus catequistas que foram alimentando em mim o cunho cristão, como partilha. Um dia foram umas Irmãs à minha Paróquia fazer um encontro sobre as vocações, com os jovens e adolescentes, e falaram muito também sobre as missões. Eu senti-me muito tocada e persenti que o Senhor me chamava para ser irmã e ser missionária. Procurei fazer retiros para perceber o que o Senhor queria verdadeiramente de mim e para conhecer mais o Seu amor por mim e porque percebia que, se fosse verdade que o Senhor me chamava, exigiria muito amor da minha parte para uma entrega tão grande. Num desses retiros reencontrei uma Irmã da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima e decidi contar-lhe a minha história, para que me ajudasse a perceber se o que eu sentia era ou não vocação, a Irmã confirmou que era vocação e eu senti uma alegria enorme dentro de mim e cantei no meu coração o Magnificat, cântico que Maria cantou, quando soube que ia ser a mãe do Salvador, sentia-me muito pequenina, como é que Deus me foi escolher a mim?, conta- -nos. A consagração religiosa e a vocação missionária Ficou ansiosa por entrar na Congregação mas decidiu terminar o curso de enfermagem e trabalhar um ano em Torres Vedras. Entrou no noviciado da Con- gregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima em Outubro de Fez a sua primeira profissão religiosa na capela do Seminário dos Olivais em 1990 com a capela cheia de familiares e amigos. Depois da profissão religiosa fui enviada à comunidade da Fundação Luiza Andaluz, em Santarém, uma IPSS para acolhimento de crianças, partilha. Foi enviada em 1991 para a comunidade de Tremês exercendo enfermagem no posto de saúde e ajudando as Irmãs na pastoral, animação das celebrações, catequese Na mesma altura começou a frequentar o curso médio de teologia em Santarém. Estando em Tremês senti- -me interpelada para fazer uma experiência de missão antes de fazer os votos perpétuos. Fiz esse pedido à Superiora Geral da Congregação e foi-me concedido. Em Outubro de 1995 fui enviada para a comunidade de Mecubúri, Moçambique, onde trabalhei como enfermeira no Hospital, na área da pediatria, dedicando muito do meu tempo ao ensino às mães na prevenção das doenças e modos de promoção de uma vida mais saudável. Fazia encontros de formação preparando cristãos para ajudarem na Pastoral da Saúde e ia com as Irmãs fazer visitas às comunidades cristãs incentivando-os à vida cristã e falando sobre temas da vida humana, partilha. A 31 de agosto de 1997 fez os seus votos perpétuos, na Igreja de S. Pedro, na sua terra natal em Peniche. De 2002 a 2007 voltou à Fundação Luiza Andaluz. No final de 2007 iniciou os preparativos para ir para Angola e enquanto aguardava o visto frequentou algumas cadeiras do Curso de Ciências Religiosas na Universidade Católica em Lisboa. Partiu para Luanda em março de 2008 e no final de outubro, em conjunto com outras duas irmãs, foi abrir uma comunidade no Kwanza Su (Cassongue, Diocese do Sumbe), onde vive até agora. Tem trabalhado como enfermeira no Hospital, acompanhando as consultas e internamento da pediatria, dando especial atenção à área da nutrição das crianças. Ajudamos também na vida cristã e humana das comunidades. Não tenhas medo, Eu estou contigo! Considero que o meu trabalho e a minha ação pelos vários locais de missão por onde tenho passado foram uma troca de experiências, foram um dar e receber, um enriquecimento a troca de culturas. Continuo a sentir que o Senhor me chama a dar de mim mesma para que o mundo seja um pouco melhor, para que as pessoas vivam de uma forma mais digna e conheçam um pouco mais que Deus é amor e que ama cada um com amor especial (cf. Is.43.4). Tenho sentido muito a ação de Deus na minha vida, a Sua proteção, o Seu amparo. Sinto que é Ele que dá sentido à nossa vida e me incentiva sempre a andar para a frente, mesmo quando vem algum desânimo. Vai-me lembrando as palavras: não tenhas medo, Eu estou contigo, partilha. Deixa um desafio aos jovens: Para descobrir o projeto de vida que vos pode fazer plenamente felizes, ponde-vos à escuta de Deus, que tem um desígnio de amor sobre cada um de vós (palavras de Bento XVI). Penso que descobrir o amor de Deus e ajudar outros a descobri-lo é algo desafiante e que nos vai enchendo de uma alegria profunda como só o Senhor nos sabe dar, como diz Luiza Andaluz, nossa fundadora, passar fazendo o bem à imitação do Mestre Divino, tornar felizes os que nos rodeiam, que belo programa de vida. texto por Catarina António, FEC Fundação Fé e Cooperação Domingo, 7 de junho de 2015

8 o8/ Especial Hospital de Santa Maria recebeu visita do Cardeal-Patriarca Voluntários precisam-se O mais importante hospital do país, segundo o capelão, recebeu a visita do Cardeal-Patriarca de Lisboa. Na manhã do passado dia 29 de maio, D. Manuel Clemente encontrou-se com a administração do Hospital de Santa Maria, garantiu sentir total confiança nesta unidade hospitalar e visitou os doentes. A capelania deixou um apelo às paróquias para o envio de voluntários. texto por Diogo Paiva Brandão; fotos por Filipe Teixeira Aumentar o número de voluntários católicos é um dos desejos da capelania do Hospital de Santa Maria (HSM). Temos poucos, muito poucos voluntários, talvez uns 15, que pertencem à Associação Mateus 25 [ Precisávamos de muitos mais voluntários, mas não tem havido grande disponibilidade das pessoas, lamenta o padre Fernando Sampaio. Capelão há 20 anos deste hospital da cidade de Lisboa, o padre Sampaio manifesta, através do Jornal VOZ DA VERDADE, o desejo de que as paróquias da diocese enviem mais leigos para serem voluntários da capelania. No Hospital de São João, no Porto, foi feita uma experiência muito interessante, que eu tentei fazer em Lisboa mas que não pegou : o capelão desafiou as paróquias a tornarem-se presentes no hospital através de voluntários, nomeadamente ministros da comunhão e outros, que depois o hospital selecionou e formou, e criaram um grupo enorme de voluntariado para a assistência espiritual e religiosa, conta este sacerdote, realçando o esforço que fez junto das paróquias perto do Hospital de Santa Maria, mas que não teve sucesso. Se calhar fui eu que fiz mal o convite e não consegui despertar o interesse, assume. Por outro lado, refere o padre Sampaio, há que desenvolver a consciencialização, dentro das comunidades cristãs, dos membros que estão doentes. Quando os doentes sabem que a comunidade está a rezar por eles, ficam felizes, sentem que têm a comunidade por trás e não estão sós, observa. Voluntariado pastoral Para o capelão do Santa Maria, toda a Igreja tem de promover o voluntariado pastoral. São necessários muitos mais voluntários, para que possamos prestar uma assistência espiritual e religiosa muito mais personalizada, que é um dos objetivos da capelania. Há a necessidade de termos mais tempo para cada doente, prestando uma assistência muito mais aberta às suas necessidades. O padre Fernando Sampaio destaca que, muitas vezes, o doente quer é ser escutado, outras quer ter mais espaço de oração e não tanto receber sacramentos. Ser voluntário no hospital não é uma brincadeira qualquer, refere o sacerdote. É necessário selecionar as pessoas, é necessário que as pessoas entrem em formação, atribuindo tarefas a cada voluntário, porque entrar numa instituição pública e visitar doentes exige determinadas condições, para não prejudicar os próprios doentes. Porque um voluntário que trabalha na capelania não vai apenas por si, vai em nome da Igreja. O padre Sampaio descreve, por isso, a missão do voluntariado pastoral: Visitar os doentes, ajudar os doentes a ir à Missa ou levar-lhes a sagrada comunhão, rezar com os doentes, fazer uma leitura espiritual para os doentes que desejem e preparar os doentes para os sacramentos. Homenagem O desejo deste sacerdote foi expresso ao Jornal VOZ DA VERDADE por ocasião da visita do Cardeal-Patriarca de Lisboa ao HSM, no dia 29 de maio. Uma visita que foi vista como uma homenagem. A visita do senhor Patriarca ao Hospital de Santa Maria foi uma forma de homenagear esta instituição enorme, com uma importância enorme na cidade de Lisboa, quer a nível do saber quer ao nível da promoção da saúde e na procura do bem-estar das pessoas. Nestes 60 anos, o hospital tem feito bem a muita gente e a Igreja não pode estar à parte disto, antes tem de se alegrar com o que a instituição faz, salienta o padre Fernando Sampaio. Para este sacerdote, homenagear a instituição é homenagear todos os seus profissionais de saúde e restantes funcionários, que projetam no hospital todo o seu saber e, muitos deles, a vida, fruto de uma dedicação enorme. Assegurando que a presença de D. Manuel Clemente foi um estímulo para todos, em especial para os católicos, o padre Sampaio sublinha que o hospital é a casa da esperança. Aqui há milagres todos os dias! E abundantes milagres! Nesse sentido, creio que todos profissionais de saúde são mãos e coração de Deus. O Cardeal-Patriarca de Lisboa visitou o Hospital de Santa Maria por ocasião dos 60 anos da instituição. Ao longo da manhã, após o encontro com a administração, D. Manuel Clemente começou por referir aos jornalistas sentir total confiança naquela unidade hospitalar. O hospital é uma instituição com créditos mais que firmados, afirmados e reconhecidos. Se há problemas, e estes podem surgir em qualquer lado que seja, atendem-se, resolvem-se, superam-se e vai-se para a frente, sobretudo quando se tem este lastro de serviço público tão conseguido, tão comprovado como é o caso, afirmou. Em causa estava um estudo, encomendado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, que apontava para alguns condicionamentos na gestão do hospital. Após as declarações à imprensa, seguiu-se a visita de D. Manuel Clemente aos serviços de Cirurgia Cardiotorácica, Cirurgia Vascular e Cardiologia. Foram muitos os doentes, médicos, enfermeiros e restante pessoal com quem D. Manuel Clemente contactou, deixando a todos uma palavra de esperança. A manhã terminou na capela do hospital, onde o Cardeal-Patriarca presidiu à Eucaristia, fazendo memória de tantos, quantos e quantas, ao longo destas seis décadas, deram aqui o melhor de si próprios para que esta instituição seja basilar na sociedade portuguesa. D. Manuel Clemente, na

9 Especial /09 Horários da Capela do Hospital de Santa Maria De 2ª a 6ª feira das 6h30 às 20h, sábados das 7h às 17h, Domingos e dias santos, das 8h às 12h30 Contactos da Capelania do Santa Maria Telefone: fsampaio@chln.min-saude.pt sua homilia, sublinhou depois que o olhar atento que Deus ganha no mundo com Jesus é um olhar que se fixa sempre nas pessoas. Nesta celebração na pequena capela, completamente cheia e cujo coro era composto por alunos da Faculdade de Medicina, o cardeal português lembrou ainda que a fé move montanhas. Quem tem fé percebe que Deus está por dentro da vida, com a sua criação constante, salientou. Capela descentrada Neste ano de 2015, o Hospital de Santa Maria assinala 60 anos de vida. A capelania existe também desde a origem do hospital. No início, não havia uma capela construída de raiz. Não sei porquê e é até muito estranho. Dá impressão que foi adaptado um espaço, porque na altura da inauguração devem-se ter apercebido que faltava a capela, aponta o atual capelão, referindo que o espaço religioso sempre foi muito exíguo ao longo dos anos. Foi já com o padre Sampaio como capelão que todo o espaço foi repensado. Quando cheguei, fiz um esforço enorme, junto da administração, para tentarmos encontrar outro espaço. Ao fim de dez anos, conseguimos ter outro espaço bem junto à capela, que também sofreu algumas obras de modernização, porque o altar ainda estava virado para a parede. Situada no piso 4, junto à administração, a capela está num lugar errado e descentrada. A capela está dentro do hospital com difícil acesso para os doentes e para quem visita o hospital. Está no lugar mais nobre do hospital, mas está descentrada em relação às pessoas que poderiam aceder, embora tenha sempre muita gente. A capela deveria estar no 1º ou no 2º piso, com fácil acesso para todos. Já expressei esse desejo, vamos lá ver, frisa o capelão, reconhecendo ser uma mudança de difícil concretização, porque todos os espaços estão tomados. Minicidade São quatro os capelães que integram a capelania do HSM: os padres Fernando Sampaio, José Fernando Ferreira e António Pedro Monteiro e o diácono Vítor Lourenço. Um de nós está sempre de urgência aos feriados, ao fim-de-semana ou durante a noite e há uma escala de serviço que é publicada em todo o centro hospitalar. Capelão há quase 30 anos antes de chegar ao Santa Maria, em dezembro de 1995, o padre Fernando Sampaio esteve no IPO durante 9 anos, este sacerdote considera o HSM o hospital mais importante do país, também por ser um hospital-escola. Sendo tão complexo e tão grande, é um hospital por vezes difícil no sentido das relações humanas, não por que haja conflitualidade, mas porque não nos conhecemos uns aos outros. Não há possibilidade de fazer familiaridade, manifesta. Entre utentes e familiares, médicos e enfermeiros, estudantes e docentes, funcionários e fornecedores, são cerca de 17 mil as pessoas que diariamente entram e saem do HSM. É uma minicidade, aponta o capelão. Temos aqui um quadro que refere que o gasto de energia e de água que se faz diariamente neste hospital corresponde a uma minicidade. Isto dá-nos também conta da complexidade que é o Hospital de Santa Maria e a estrutura enorme que tem, refere o padre Sampaio, sublinhando que, com Vidas de entrega as várias remodelações que sofreu, hoje dá gosto trabalhar neste hospital. Este não é apenas um hospital de cara lavada, porque quem cá está sente segurança ao nível da saúde, porque tem bons profissionais de saúde, bons médicos não quer dizer que muitas vezes não haja problemas e pequenas falhas, mas é um hospital a que vale a pena recorrer, reforça. A missão primeira da capelania do Hospital de Santa Maria é cumprir aquilo que são as funções do hospital: prestar cuidados de saúde holísticos porque todo o ser não é apenas físico, mas é também psicológico e espiritual, que incluem também Zilda Laranjeira, há 14 anos, Maria Domingas Mendes, desde o ano 2000, e Francisco Henriques, desde que se reformou, são três dos voluntários católicos da capelania do Hospital de Santa Maria. A minha missão é ser visitadora de doentes e levar-lhes a comunhão, refere Zilda, da paróquia de São João de Deus, que realiza este trabalho voluntário ao Domingo. Os doentes que podem ir à Missa, nós trazemo-los para a capela, descreve. Maria Domingas, da paróquia de Benfica, já foi voluntária aos dias de semana, mas atualmente é também no Dia do Senhor que é voluntária católica nesta unidade hospitalar. Já houve muitas histórias que me tocaram, mas recordo um rapaz, que acabei por ser madrinha dele, que faleceu passado dois-três meses, e que com o batismo quis passar a ser chamado Pedro. Foi um grande testemunho de fé que ele deu. Desde que se aposentou que Francisco, da paróquia de Castanheira do Ribatejo, vai ao HSM duas vezes por semana, à segunda e à sexta-feira. Levo a comunhão aos doentes e vou daqui mais rico. São os doentes que me dão, não sou eu que dou aos doentes, observa. a dimensão religiosa e espiritual. Noutros tempos, a assistência espiritual e religiosa fazia parte por inerência e a Igreja tinha direito a estar nos hospitais para assistir os seus crentes. A atual lei (decreto regulamentar 253/2009) mudou o paradigma e são os doentes que têm direito à assistência espiritual e religiosa e os hospitais devem garantir aos doentes esse direito. Por outro lado, também se reconhece e é reconhecido, quer em estudos científicos, quer na experiência de muitos profissionais e da Igreja, a importância que a vivência espiritual e religiosa tem no enfrentamento da saúde e no enfrentamento do sofrimento e da doença, particularmente nas situações mais difíceis. A espiritualidade é muito benéfica para a saúde e inclusivamente contribui para a melhoria física e mental, assegura o padre Sampaio, lembrando a experiência de dois mil anos da Igreja no cuidado aos outros. Falando sobre a importância da espiritualidade e da religião na saúde física e mental, este sacerdote lamenta que não haja, em Portugal, cursos superiores nesta área. Nos Estados Unidos e no Canadá, há licenciaturas sobre psicologia da religião. Portugal tem muito poucos estudos nesta área, e fazia-nos muito bem ter a Universidade Católica tem apenas uma disciplina de psicologia da religião, de um semestre, o que é curto, salienta. Os desafios da capelania passam por chegar a mais gente. Quando chegam ao hospital, os nossos cristãos estão tão preocupados com outras coisas que nem se lembram de pedir assistência espiritual. Mas mais lamentável é dizerem que não sabiam que havia assistência religiosa, aponta o capelão do HSM. Questionado sobre como ultrapassar a ignorância das pessoas acerca da presença da Igreja nos hospitais, o padre Fernando Sampaio destaca que tem de se falar muito nessa presença, através dos jornais e das transmissões de Missas pelas televisões a partir das capelas hospitalares. Domingo, 7 de junho de 2015

10 10/ Igreja no Mundo Paquistão: a Cidade de Jesus, em Karachi, é um bairro de lata O silêncio dos inocentes Karachi é uma das maiores cidades do mundo. Um dos seus bairros mais pobres é Essa Nagri, também conhecido como a Cidade de Jesus. Por lá vivem cerca de 40 mil pessoas. São quase todos cristãos e andam assustados. Nos últimos tempos, há cada vez mais episódios de violência. A comunidade cristã vive dias de terror. Essa Nagri é um bairro de lata, como há tantos no mundo. Ruas estreitas, cobertas de pó, casas atamancadas, becos escondidos, negócios de rua. Violência. No Paquistão confunde-se a condição de pobre com a de cristão. Em Essa Nagri, não há confusão possível. Praticamente todos os cristãos vivem no limiar da pobreza. O desemprego é muito elevado assim como o analfabetismo. É fácil encontrar crianças a vaguear pelas ruas, apesar de ser perigoso. Os pais de Kala Masih nunca mais se vão esquecer do dia em que o filho desapareceu. Masih brincava na rua quando um grupo de homens armados o raptou. Ficaram todos em pânico com o seu desaparecimento. Ao fim de poucas horas, a família recebeu o pedido de resgate. É quase sempre assim. Medo das represálias Extremamente pobres, os pais de Masih não tinham qualquer possibilidade de pagar o resgate. Foram salvos por uma ONG cristã que actua na região e que convenceu os raptores a libertarem o menino. Esta foi, apesar de tudo, uma história com final feliz. Porém, os pais nunca apresentaram queixa. Tiveram medo de represálias. Na cidade de Karachi o medo anda à solta, tal como grupos de mafiosos, de terroristas. Há assassinos que são contratados para executarem trabalhos. O valor da vida humana está em saldo. Recebem uma fotografia com o alvo a abater e à noite enviam o cadáver. Nos últimos anos a insegurança tem sido muito grande. Os cristãos que o digam. Vida miserável Essa Nagri é como que uma ferida aberta num corpo doente que é a imensa urbe. D. Joseph Coutts, o Arcebispo de Karachi, diz que podíamos chamar-lhe um bairro de lata ou, por outras palavras, uma determinada parte da cidade onde vive um grande número de pessoas pobres. A vida no bairro de Essa Nagri é a metáfora perfeita para os cristãos neste país. Muito pobres, estão condenados a uma existência miserável. Verdadeiro calvário Esta Cidade de Jesus esconde dramas inimagináveis. A pobreza e o analfabetismo ampliam o terror quotidiano de milhares de pessoas. Há menos de 3 anos, um político cristão, Michael Javed, afirmou que em Essa Nagri famílias inteiras vivem um autêntico calvário. No meio da confusão O Padre franciscano Victor John é um homem de coragem mas precisa da nossa ajuda. das casas e barracas, das ruas estreitas e poeirentas, há autênticas celas de tortura onde são detidas e violadas meninas cristãs. É um negócio. Para elas diz Michael - pede-se um resgate até 100 mil rupias e, se as famílias não podem pagar, elas são torturadas até ficarem irreconhecíveis. Ou então, são forçadas a prostituir-se. Apesar de tudo isto, deste terror quotidiano, quase ninguém denuncia o que acontece às autoridades. É o medo, sempre o medo a imperar. Mesmo quando as crianças são violadas, mesmo quando as famílias ficam sem recursos. Mesmo quando são obrigadas a fugir. Ninguém faz queixa. É um verdadeiro silêncio dos inocentes. Limpeza étnica Há como que uma limpeza étnica em curso. Michael não tem dúvidas. O objetivo da violência é eliminar a presença cristã da área: somos considerados escravos, indignos de pisar o solo paquistanês. Para combater este calvário, a Igreja tem procurado combater a pobreza, criando estruturas assistenciais, abrindo escolas, ajudando na promoção dos indivíduos. Um dos sacerdotes mais activos neste combate pela promoção social dos cristãos na Cidade de Jesus é o franciscano Victor John, cujo trabalho é apoiado pela Fundação AIS. Normalmente estas pessoas trabalham nas limpezas, mas são todas mal pagas. Como vivem sob pressão, muitos já se tornaram toxicodependentes. A droga e o álcool é uma maneira de procurarem escapar a esta realidade terrível. Construir o futuro A Cidade de Jesus continua a ser um bairro de lata no meio de Karachi. Os seus habitantes vivem dias de medo, de provação. Continuam tão aterrorizados que nem denunciam a violência que bandos de malfeitores exercem contra eles. Muitas vezes apenas por serem cristãos. Mas continuam a afirmar a sua fé, a justificar o nome por que o bairro é conhecido. O padre Victor John é um homem de coragem mas precisa da nossa ajuda. Nós, cristãos, temos esperança de que o destino do Paquistão e de Karachi vai mudar. Assim como o destino de Essa Nagri. Felizmente temos a sorte de a Fundação AIS estar a ajudar-nos... texto por Paulo Aido, Fundação Ajuda à Igreja que Sofre Em Essa Nagri, praticamente todos os cristãos vivem no limiar da pobreza. Esta Cidade de Jesus esconde dramas inimagináveis

11 com Aura Miguel Jornalista da Rádio Renascença, à conversa com Diogo Paiva Brandão A uma janela de Roma /11 Papa envia mensagem de paz à Bósnia O Papa Francisco visita este sábado, dia 6 de junho, a Bósnia-Herzegovina. Na semana em que falou da pobreza, o Papa apelou à união dos cristãos, encontrou-se com os membros da Associação Ciência e Vida e pediu às crianças para não deixarem de sonhar O Papa Francisco faz uma visita relâmpago à Bósnia-Herzegovina neste sábado, dia 6. É uma deslocação de um só dia, mas intensa, cheia de celebrações e encontros com setores representativos deste país de maioria muçulmana e onde o número dos cristãos ortodoxos ultrapassa o dos católicos. Antes de chegar à Bósnia, o Papa enviou uma mensagem em vídeo a toda a população, onde explica que a sua mensagem de paz é para todos, sem exceção. Venho entre vós, com a ajuda de Deus, para confirmar na fé os fiéis católicos, para apoiar o diálogo ecuménico e inter-religioso e, sobretudo, para encorajar a convivência pacífica no vosso país. Convido-vos a unirem-se às minhas orações, para que esta viagem apostólica possa produzir os frutos esperados pela comunidade cristã e pela sociedade inteira, afirmou o Papa. A visita de Francisco será a segunda de um Sucessor de Pedro à Bósnia, depois de o Papa João Paulo II ter estado no país em A miséria social é um drama que atinge as famílias seja nas grandes cidades, como no campo: desemprego, condições precárias de trabalho, bairros sem infraestruturas, serviços sociais e sanitários ineficazes, escolas sem qualidade, sem contar com o dano causado pelo consumismo e o narcisismo, tão difundidos pela cultura mediática, lembrou o Papa, na audiência-geral de quarta- -feira, dia 3 de junho. Em alguns lugares, a situação fica agravada pela mãe de todas as pobrezas, a guerra. Apesar de tantos obstáculos, existem muitas famílias pobres que procuram, heroicamente, conduzir a sua vida quotidiana de modo digno e honesto, tendo a Deus como o seu único suporte. Estas famílias salvam a humanidade da barbárie e perante elas deveríamo-nos ajoelhar!, sublinhou o Papa, pedindo uma Igreja pobre para tornar-se fecunda e dar uma resposta a tanta miséria, através da oração e da ação: Uma Igreja pobre é uma Igreja que pratica uma voluntária simplicidade na própria vida nas suas próprias instituições, no estilo de vida dos seus membros para abater cada muro de separação, sobretudo dos pobres. 3. No Dia da Solenidade da Santíssima Trindade, o Papa Francisco apelou à união de todos os cristãos. Somos chamados a viver, não uns sem os outros, sobre ou contra os outros, mas uns com os outros, para os outros e nos outros, afirmou, durante a oração do Angelus, no passado Domingo, 31 de maio. Perante milhares de peregrinos na Praça de São Pedro, Francisco sublinhou a importância de vivermos para os outros. Isto significa acolher e testemunhar juntos a beleza do Evangelho, viver o amor recíproco para com todos, partilhando alegrias e sofrimentos, aprendendo a pedir e a conceder o perdão, detalhou. 4. No sábado, o Papa recebeu, na Sala Clementina, no Vaticano, os participantes do encontro promovido pela Associação Ciência e Vida, lembrando que a tutela e a promoção da vida representam uma tarefa fundamental sobretudo no seio de uma sociedade dominada pela lógica negativa do descarte. Vejo a vossa associação como uma mão erguida em direção às outras mãos na promoção da vida. Trata-se de um desafio que exige muito empenho e que necessita sobretudo de ser enfrentado mediante uma atitude de abertura, da atenção, e da proximidade ao homem na sua situação concreta. Isto é muito bom. As mãos que se apertam não garantem só solidez e equilíbrio, mas transmitem também calor humano, observou Francisco. É o amor a Cristo que nos obriga a ser servidores dos mais pequenos, dos idosos, de cada homem e de cada mulher lutando para que a todos seja reconhecido e tutelado o direito fundamental à vida, terminou. 5. O Papa encontrou-se, dia 30 demaio, com 200 crianças provenientes de Bari e Trani, filhas de detidos, que chegaram de comboio à estação ferroviária da Cidade do Vaticano. Não deixem nunca de sonhar, disse Francisco aos pequenos. À pergunta do Papa quando é que um coração é de gelo ou de pedra?, alguns dos pequenos responderam: Quando se fica desiludido, enquanto outros disseram quando não sonhamos ou não rezamos. Uma criança respondeu: Quando não escutamos a Palavra de Deus e de Jesus. O Papa chamou essa criança e disse-lhe: Tu disseste uma coisa bonita, repitamos juntos: nunca deixeis de sonhar e de escutar a Palavra de Jesus, porque Jesus alarga o coração e ama a todos. O Papa Francisco quis saudar as crianças uma a uma, com os seus acompanhantes e familiares e recebeu o abraço de muitos, assim como muitos foram os pedidos para fazer fotografias com o Papa. As crianças doaram ao Papa algumas braceletes feitas pelas suas mães na prisão, assim como desenhos. Domingo, 7 de junho de 2015

12 12/ Vocações Vocações na internet Veja em Diácono Elvino Borges Disponível para servir No passado dia 1 de Maio, realizou-se no Seminário dos Padres Espiritanos na Torre d Aguilha a ordenação diaconal do jovem Elvino Borges, natural de Cabo Verde. Com um irmão no Seminário dos Olivais, pela Diocese de Santiago, Cabo Verde, deixamos aos nosso leitores o testemunho vocacional do Irmão Elvino, cssp, com uma história iniciada no seio da família onde, como se pode depreender, se aprendeu a escutar a voz do Senhor que chama. Foi no seio da minha família que comecei a sentir o chamamento à vida sacerdotal e missionária. Durante a minha infância tive a sorte de conhecer Jesus através das parábolas dos Evangelhos que ia ouvindo na catequese, na missa, nas reuniões de Legião de Maria Isso fez despertar em mim a sensibilidade pelos mais pobres e abandonados no mundo. O contacto com as Irmãs Missionárias Espiritanas, que eram próximas da minha família, permitiu-me conhecer os Espiritanos. Depois de os conhecer, comecei a frequentar os retiros mensais na residência espiritana na cidade da Praia, e aos poucos fui conhecendo o carisma e a missão da Congregação do Espírito Santo. Senti-me identificado com o carisma espiritano e, à medida que fui caminhando, aumentava em mim o desejo de ser missionário para servir os outros. siasmo de continuar disponível a servir a Deus e aos irmãos. Ordenação de Diácono Por isso, a 1 de Maio, na Capela grande do Seminário da Torre d Aguilha, fui Ordenado Diácono por D. Joaquim Mendes. Afirmei diante dos meus confrades, familiares e amigos que quero configurar-me com Cristo servidor, na confiança de que Deus será sempre o meu apoio seguro. O Bispo D. Joaquim na sua homilia exortou-me a crescer no amor ao Senhor e no serviço com a seguinte palavra: Exercita-te no serviço, na disponibilidade, no estar com o Senhor para os outros. Põe os teus passos nos passos de Jesus. Reveste-te da sua caridade, e o que fizeres fá-lo pelo Senhor e em seu nome, com o seu coração, com os seus sentimentos, gratuitamente e por amor. Perante, estas palavras, peço a Deus que continue a infundir em mim a graça da fé, da esperança e da caridade, e assim, possa ser anunciador e cumpridor da Sua Palavra. Pronto a partir Com a minha atitude tranquila, caminho numa escuta constante da voz de Deus, sem querer ouvir mais do que Deus me quer comunicar. Fui esperando o momento de Deus e a manifestação da Sua vontade. Resta-me dar graças a Deus pelas maravilhas que realiza, realizou e vai realizando em mim. O dia 1 de maio foi para mim, um dia de muita alegria, porque graças a Deus, pude desfrutar da presença dos meus pais e irmão, dos meus confrades, amigos (entre os quais alguns elementos dos movimentos espiritanos) e familiares. Tudo decorreu num ambiente de paz e animação. A caminho do Paraguai É na confiança a um Deus que não escolhe os capacitados mas que capacita os escolhidos, que lhe peço que me assista sempre com o Seu Espírito, para que possa ser um verdadeiro e fiel servidor da Igreja de Cristo. Fui nomeado para o Paraguai e será lá que a Igreja e a congregação contam com a minha dedicação total à Missão. Uma longa caminhada Em 2004 entrei no seminário espiritano na cidade da Praia, vindo para Portugal em 2006 para iniciar o postulantado no Seminário da Torre d Aguilha. Em 2008 fiz o meu estágio missionário no Paraguay. Seguiu-se o ano de Noviciado no Seminário de Chevilly-La-Rue, nas periferias de Paris. Concluí os meus estudos de Teologia e a minha caminhada em direção ao sacerdócio na Comunidade do Pinheiro Manso (Porto). Foram onze anos de um percurso enriquecedor, na medida em que fui amadurecendo quer humana quer espiritualmente. O caminho feito deixou-me com o entu- DATAS VOCACIONAIS Estágios e Campanários do Verão Estes encontros do Pré-Seminário, para rapazes, decorrem no Seminário de Penafirme, no concelho de Torres Vedras. Rapazes do 7º e 8º anos: 29 de junho a 3 de julho Rapazes do 9º ao 11º anos: 6 a 10 de julho Site: Contacto: Campos Vocacionais de Verão Estes Campos Vocacionais, para raparigas, realizam-se Seminário de Penafirme, no concelho de Torres Vedras. Raparigas do 7º ao 12º ano e universitárias: 15 a 19 de julho Site: Contacto:

13 Vocações /13 Faça Gosto na página das Vocações do Patriarcado de Lisboa no Facebook Aos 21 anos Jovem da Silveira (Torres Vedras) entrou como postulante no Mosteiro das Concepcionistas No passado Domingo, dia 31, uma jovem da Silveira, Torres Vedras, de seu nome Joana Rodrigues, de 21 anos e recém formada em Serviço Social, entrou como postulante no Mosteiro das Concepcionistas de Campo Maior, depois de 4 anos de caminhada e discernimento vocacional. Apresentamos, em seguida algumas fotografias dessa jovem que fez caminho na sua comunidade, no Externato de Penafirme e nos grupos vocacionais da nossa Diocese. Mais Além A esperança do futuro Nos dias 23 e 24 de Maio, tivemos o nosso Mais Além deste trimestre, cujo tema foi o que temos vindo a trabalhar ao longo deste ano, O Sonho Missionário de Chegar a Todos, precisamente o que tentámos fazer, chegar a todas as periferias! Ao longo deste fim de semana, tivemos a oportunidade de sair da nossa zona de conforto, do habitual e da rotina. Foi ocasião para chegar a todas as periferias procurando levar um pouco de nós mesmos, evangelizando. Assim, durante a tarde de Sábado visitámos famílias que são ajudadas pelas Irmãzinhas de Jesus, usufruindo de momentos de muita alegria e boa disposição que decerto marcaram a vida daquelas pessoas assim como as nossas. Depois de uma catequese com as animadoras, à noite fomos à Vigília de Pentecostes na Sé, com o Senhor Patriarca e com vários jovens da Diocese. Para mim, este foi um dos momentos mais bonitos deste Mais Além; durante a vigília o Senhor Patriarca dirigiu-se a nós, jovens, perguntando-nos se encontrávamos os Santos nas paredes da Sé. Vendo-nos sem resposta, disse-nos que os Santos estavam ali: Os Santos estão à minha frente, são vocês!, explicando que nós somos a esperança do futuro, assim como o Papa Francisco diz: Vós jovens, sois a janela do futuro, sendo que somos a transição para que esta esperança chegue a todas as periferias, sem que prisão alguma nos possa impedir de levar Jesus aos outros (como vinha referido no Evangelho de Sábado que tínhamos ouvido), o que veio ao encontro do que estávamos a procurar nesse tempo: ser Luz e levar Luz a todos os corações mergulhados nas periferias da vida. Após pernoitarmos nas Irmãzinhas dos Pobres, em Campolide, no domingo de manhã foi tempo de chegarmos a outra periferia, cumprindo assim este sonho de chegar a todos! Estivemos com as Missionárias da Caridade onde pudemos estar com pessoas com deficiências mentais que de forma genuína se mostraram muito felizes com a nossa presença. Penso que este encontro não deve ser quantificado pelas horas em que estivemos em cada sítio, mas pelo facto de nos termos feito instrumentos de Jesus para visitarmos vários sítios onde também Ele se faz presença Partilhar esta intimidade que temos com Ele, com as outras raparigas e com aqueles que por trás de uma gargalhada têm um coração cheio do Pai, é sempre uma experiência maravilhosa e muito cheia. Quando colocamos amor naquilo que fazemos, colamo-nos a Jesus (palavras do Senhor Patriarca) e damo-nos totalmente, não há forma de o rendimento em Cristo não ser 100%! Mariana Craveiro, 17 anos, da Freiria Domingo, 7 de junho de 2015

14 14/ Domingo Twitter Voz da Verdade Siga-nos em À PROCURA DA PALAVRA CORPO DE DEUS Ano B Tomai: isto é o meu Corpo. Mc 14, 23 Sem o domingo não podemos viver! Esta foi a resposta de Emérito, diante do pró-consul de Cartago, no ano 304, quando interpelado por estarem a celebrar a Eucaristia apesar das proibições do imperador Diocleciano. Ele e outros 48 cristãos de Abitene, na actual Tunísia, foram torturados e mortos, por quererem celebrar a sua fé. Hoje, na festa do Corpo de Deus, quase nem nos damos conta dos muitos lugares do mundo onde tantos, que vivendo a mesma fé que nós, não se poderão reunir, pelo perigo de morte que isso representa. Com procissão ou sem ela, não celebramos nenhum triunfo mundano, mas a entrega de amor de Jesus, feito alimento para que ninguém tenha fome de Deus. Vivemos num tempo de grandes perseguições aos cristãos e a outros crentes em muitos países. Num recente relatório da Open Doors, uma organização protestante norte-americana, diz-se que 75% da população mundial vive hoje em países com sérias restrições ao exercício da liberdade religiosa. A pelo P. Vítor Gonçalves perseguição aos cristãos chega a extrema em alguns países: Coreia do Norte, Arábia Saudita, Afeganistão, Iraque, Somália, Maldivas, Mali, Irã, Iêmen, Eritreia, Síria. Não é a liberdade religiosa um direito humano fundamental consagrada no artigo 18 da Declaração dos Direitos do Homem? E quantos outros continuam a ser atropelados? Esta festa do Corpo de Deus (como gostamos de lhe chamar no nosso país) orienta-nos para a centralidade da Eucaristia. E interpela-nos sobre a profundidade, a verdade e a alegria com que a vivemos. Como pergunta José António Pagola, um teólogo espanhol, não precisa a Igreja no seu centro de uma experiência mais viva e encarnada da ceia do Senhor do que a que oferece a liturgia actual? Estamos certos de estar fazendo hoje bem o que Jesus quis que fizéssemos em sua memória? ( gl/qghxre). E continua perguntando como é possível ajudar hoje os crentes a viver o que Jesus viveu naquela ceia onde se concentra, se recapitula e se manifesta como e para quê viveu e morreu? As nossas eucaristias atraem-nos a viver como seus discípulos ao serviço do reino do Pai? Celebrar a entrega pascal de Jesus faz-nos perguntar como se vai ela concretizando na vida de cada um de nós, na presença salvadora da Igreja, na coragem do compromisso para que ninguém passe nenhuma espécie de fome. Há sempre o perigo de fazermos bonitos passeios de Nosso Senhor, que encantam turistas e basbaques, esquecendo que aquele em memória de Mim quer dizer muito mais. Miguel de Unamuno, um pensador espanhol, escreveu em pequenas folhas de papel que cabiam no bolso, durante nove anos, pequenos poemas dos quais partilho um sobre a Eucaristia: Sonhamos a dor / Ou é o sonho / que nos dói? // Mói-te no seu moinho / O nosso Dono, / Ó vida. // Peito para fazer / Da tua polpa / Farinha.// Sonho, pena, saudade, / Muito fina. // E pão com a tua flor / De farinha.// Porque assim se comunga / O Senhor. Podemos viver sem Ele? SUGESTÃO CULTURAL Histórias de Deus Pequenino Para a primeira Comunhão Estas são as primeiras histórias de um Deus que se faz pequenino. Escritas a pensar nas crianças, tanto no conteúdo como na forma, mas com uma mensagem que perpassa as idades, podem ser companhia para a vida. O padre Gonçalo Portocarrero de Almada prova neste livro único que é possível explicar temas de crescidos àqueles que ainda têm muito que crescer, refere em comunicado a Alêtheia Editores, que publica a obra. Histórias de Deus Pequenino - Para a primeira Comunhão é um livro particularmente apropriado para a primeira Comunhão. DOMINGO XI DO TEMPO COMUM B (14 JUNHO) USO LITÚRGICO CÂNTICO COMPOSITOR FONTE Entrada Vinde, exultemos de alegria F. Santos NCT 229 Apresentação dos Dons Deus abençoou a nossa terra M. Luís CAC 31 Comunhão / Pós Comunhão Uma só coisa peço ao Senhor M. Luís SR 466 Comunhão / Pós Comunhão Habitarei para sempre C. Silva OC 134 Comunhão Pai santo, guarda no teu nome M Simões CEC II 56 DEPARTAMENTO DE LITURGIA DO PATRIARCADO DE LISBOA Final Quero bendizer-vos todos os dias A. Cartageno SIGLAS CAC MANUEL LUÍS, Cânticos da Assembleia Cristã, Secretariado Nacional de Liturgia CEC Cânticos de Entrada e Comunhão, vol. I-II, Secretariado Nacional de Liturgia IC A Igreja Canta, Comissão Bracarense de Música Sacra NCT Novo Cantemos Todos, Editorial Missões OC CARLOS SILVA, Orar Cantando, Secretariado Nacional de Liturgia SR MANUEL LUÍS, Salmos Responsoriais IC 672

15 Facebook Jornal Voz da Verdade Opinião /15 Mediterrâneo por Pedro Vaz Patto Desde a visita do Papa Francisco a Lampedusa, a Europa e o mundo despertaram mais atentamente para a gravidade da tragédia que vem ocorrendo no Mediterrâneo. No seu discurso ao Parlamento Europeu, o Papa apelou a que este mar não se transforme num «grande cemitério». Os milhares de mortos dos últimos naufrágios tornam ainda mais premente esse apelo. Uma iniciativa do Serviço Jesuíta aos Refugiados, a que se associaram várias organizações cristãs (entre nós, a Cáritas e a Comissão Nacional Justiça e Paz, entre outras) propôs ao Parlamento Europeu a criação e reforço de vias legais e seguras de entrada na União Europeia, porque só dessa forma será possível evitar o recurso à travessia marítima em condições que colocam em risco a vida de muitas pessoas, explorados por redes de tráfico. Mas há quem considere utópica esta postura de acolhimento dessas pessoas e advogue, antes, a punição dessas organizações criminosas e o puro e simples fecho de fronteiras. Importa salientar que entre os aspirantes à entrada na União Europeia, há refugidos e imigrantes. Tanto quanto é possível saber, a maioria dessas pessoas integra-se na categoria dos refugiados, que fogem de perseguições, da guerra e da morte (alguns deles são cristãos da Síria e do Iraque). Um deles afirmou a um jornalista: «não vou em busca de uma vida melhor, vou em busca da vida». Não pretendem instalar-se definitivamente na Europa e desejariam regressar aos seus países logo que a situação destes melhore. O dever de acolher estas pessoas deriva, pois, do dever de proteger a vida humana. Também há quem diga que, ao salvar as pessoas que chegam à Europa através de redes de tráfico, se incentiva a vinda de mais pessoas nessas condições (portanto, seria melhor deixá-las morrer, para desincentivar a vinda de outras - é a ideia subjacente a esta tese, embora não expressa com esta crueza). Mas o dever de proteção da vida é incondicional, não está sujeito a este tipo de cálculo de consequências. E, de qualquer modo, uma vez que essas pessoas fogem da morte, o seu desespero leva-as a aceitar os riscos da travessia nas condições mais precárias e inseguras. Não são os naufrágios que as desincentivam, como se viu desde que foram reduzidas as capacidades de salvamento com o fim da operação Mare Nostrum. É justo que o acolhimento destes refugiados seja repartido pelos vários países europeus, de acordo com as disponibilidades de cada um deles, sem fazer recair os encargos respetivos apenas sobre países limítrofes, como Itália, Malta ou Grécia. Seja como for, sobre nenhum país europeu recairão encargos tão pesados como o de países mais pobres do Médio Oriente, vizinhos dos de proveniência dos refugiados, como a Jordânia ou o Líbano. Este, com uma população de quatro milhões, acolhe atualmente cerca de um milhão de refugiados. Os imigrantes não correm os mesmos perigos e buscam, na verdade, uma vida melhor. Para garantir que consigam alcançar essa vida melhor, justifica-se o controlo dos fluxos migratórios, em função das possibilidades de emprego nos países de destino. É certo que também há quem defenda a ausência desse controlo, porque, como já defendiam os pioneiros do liberalismo económico, a longo prazo se atingirá um equilíbrio da oferta e da procura de emprego. Mas até se atingir esse equilíbrio, podem recair sobre os candidatos à imigração danos e sofrimentos irreversíveis. O crescimento da economia europeia de há muito que depende do contributo de imigrantes e dependerá ainda mais, à medida que se foram acentuando os efeitos da queda da natalidade. Para além de tudo isto, há que agir sobre as causas, e não apenas sobre os efeitos, como também afirmou o Papa Francisco no seu discurso ao Parlamento Europeu. Isso significa pôr termo às guerras e perseguições de que fogem os refugiados e à pobreza de que fogem os imigrantes. Afirmou o cardeal Reinhard Marx, presidente da Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE) que esta questão é um teste revelador da medida em que a Europa toma a sério os valores humanistas em que se funda. As raízes cristãs da Europa também se refletem aqui, não são uma declaração formal sem consequências. Também já alguém disse que os valores da Europa não podem afundar-se no Mediterrâneo. O Evangelho e a cidade pelo Pe. Alexandre Palma pe.alexandre.palma@gmail.com A cidade é um lugar da fé cristã; um lugar onde o cristianismo, logo nas suas origens, se inscreveu. Não o único lugar, claro está. O próprio Jesus deambulou intensamente por outras geografias, periféricas às cidades do seu mundo. Mas foi em contexto urbano que se deram os eventos fundadores do cristianismo: a morte e a ressurreição de Jesus. Como foi, sobretudo, em ambiente citadino que o Evangelho primeiro se propagou, por acção de evangelizadores como Paulo. Foi aí que se construiu a primeira rede de igrejas da Igreja. Depois, com o crepúsculo das cidades do mundo antigo, o cristianismo encontrou e consolidou também morada noutras paragens. A cidade volta a ser hoje decisiva para a vivência e o testemunho do Evangelho. Com certeza, por fidelidade às suas origens. Mas, principalmente, porque o nosso mundo é hoje, como nunca o foi antes, um mundo urbano. A nível global, no ano de 2007, pela primeira vez na história da humanidade, a população urbana ultrapassou o número de residentes em ambiente rural. Em Portugal, esse fenómeno ter-se-á dado já em Hoje, 54% da população do globo vive em cidades (prevê-se que em 2050 sejam já 66%). Em Portugal, esse número sobe para 63% e, na Europa, para qualquer coisa como 70%. Consequência evidente da urbanização de grandes porções da população mundial são, por exemplo, as «megapolis» de hoje. Áreas metropolitas como a de Tóquio, com uns impressionantes 38 milhões de habitantes. Cidades como Xangai, com uns 18 milhões residentes. Refira-se, contudo, que o caso português tem as suas especificidades. Em Portugal, mais que um processo de urbanização, talvez se devesse falar de um processo de suburbanização do país. Com efeito, se as estatísticas das últimas décadas confirmam um aumento da população nos concelhos da periferia de Lisboa e Porto (Sintra, Oeiras, Almada, Gaia, ), elas mostram também uma diminuição no número de residentes dos concelhos/cidades de Lisboa e Porto. Eis, porque, em Portugal se verifica a urbanização das periferias das grandes cidades do país. Um modo particular de urbanização: uma suburbanização (ou periurbanização). Este é, então, um elemento incontornável do cenário da actual presença e acção eclesiais. De novo, há que voltar a dizer o Evangelho à cidade. E há que saber fazê- -lo. Para isso, é preciso olhar a realidade tal como ela, de facto, se nos apresenta. Importa, por exemplo, perceber que o contexto suburbano gera dinâmicas pessoais e sociais diferentes daquelas que se encontram em espaços rurais, mas também diferentes daquelas que animam os centros das cidades. Homologar estas diferenças, passando por cima delas, dificilmente ajudará a dar significado ao Evangelho para os muitos que habitam as periferias urbanas. Importa também perceber como a cidade é um lugar de luz e sombras. Não só de luz, mas também não só de sombras. Ela é, com efeito, lugar de indiferenças, injustiças, violências, exclusões, onde mundos ostensivamente diferentes podem coexistir de forma apenas justaposta. A sua alta densidade populacional não é garantia de uma maior densidade humana. A cidade é, por outro lado, uma teia de relações, rica de energia e criatividade, novidade e ousadia. Isto explica muito do seu inegável magnetismo. Nisto a cidade é luminosa. Mas não está aqui a sua maior riqueza. Há na cidade um tesouro maior que, por definição, nela nunca escasseia: pessoas. E é sobretudo por isto que ela é um lugar do Evangelho. Porque o Deus que se dá em Cristo é um Deus pessoas. Por isso, Deus terá sempre na cidade uma sua morada. Domingo, 7 de junho de 2015

16 16/ Última Página Voz da Verdade na internet AGENDA SEMANAL [8 a 14 de junho] Segunda-feira, dia 8 9h30 Missa e visita ao Estabelecimento Prisional de Caxias-Reduto Sul D. Joaquim Mendes 17h00 Missa nas Paradas, A-dos-Cunhados preside Cardeal-Patriarca 21h15 Encontro com os crismandos da paróquia de Cascais D. Joaquim Mendes 8 a 10 Encontro das Comissões Episcopais das Comunicações Sociais de Portugal e Espanha D. Nuno Brás Terça-feira, dia 9 10h00 Reunião com o clero da Vigararia de Lisboa III D. Joaquim Mendes 21h30 Encontro com os crismandos da paróquia da Parede D. Joaquim Mendes Quarta-feira, dia 10 10h30 Missa no Encontro Nacional dos Combatentes, no Mosteiro dos Jerónimos preside Cardeal-Patriarca 19h00 Missa e encontro com os crismandos de Algés D. Joaquim Mendes 21h00 Encontro com crismandos no Carregado D. Nuno Brás 21h30 Encontro com os crismandos de Carnaxide D. Joaquim Mendes Quinta-feira, dia 11 10h30 Encontro com o clero da Vigararia de Sacavém D. Nuno Brás 17h00 Missa com as Escravas do Santíssimo Sacramento, na Encarnação preside Cardeal-Patriarca 21h30 Encontro com os crismandos de São João de Deus D. Joaquim Mendes 21h30 Encontro com crismandos de Odivelas D. Nuno Brás Sexta-feira, dia 12 9h30 Missa e visita ao Estabelecimento Prisional de Caxias-Reduto Norte e ao Hospital Prisional de Caxias D. Joaquim Mendes 19h00 Missa da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, na Basílica da Estrela D. José Traquina 21h30 Crisma em Rio de Mouro D. Joaquim Mendes 12 a 14 Tomada de Posse da Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma Cardeal-Patriarca Sábado, dia 13 9h30 Missa em Moscavide D. Nuno Brás 11h00 Crisma em Cascais D. Joaquim Mendes 12h00 Missa na igreja de Santo António, em Lisboa D. José Traquina 16h00 Crisma em Carnaxide D. Joaquim Mendes 16h00 Crisma em São João da Talha D. Nuno Brás 19h00 Crisma no Campo Grande D. Joaquim Mendes Domingo, dia 14 11h00 Crisma em Vale Covo (Bombarral) D. José Traquina 11h30 Crisma na paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações D. Joaquim Mendes 11h30 Crisma no Carregado D. Nuno Brás 15h30 Crisma na Roliça D. José Traquina 16h00 Crisma em São Domingos de Rana D. Joaquim Mendes 18h00 Crisma em Odivelas D. Nuno Brás 19h00 Crisma em Algés D. Joaquim Mendes NA TUA PALAVRA Presença real D. Nuno Brás Uma rã pode contentar-se com o seu pequeno mundo, reduzido ao fundo do poço onde nasceu e onde sempre viveu. Mas um ser humano não pode deixar de se interrogar sobre o significado do azul do céu que vê e que o interpela. Não tenho dúvidas de que, de uma forma ou de outra, foi esta insatisfação com aquilo que se vê que conduziu os portugueses do século XV a lançarem- -se na procura do desconhecido, mesmo que os tentassem convencer de que, para lá do que era possível avistar, apenas existissem leões. Ao ser humano não basta a realidade do que se toca, escuta ou vê; aliás, essa realidade que lhe foi dada e que ele não criou convida-o sempre a ir mais longe, a procurar um sentido para a realidade exterior e para aquela interior que o transforma no eterno insatisfeito, único capaz de perguntar, de se interrogar e de interrogar tudo e todos os que se encontram à sua volta. A realidade é bem maior que aquilo que pode ser medido, investigado pelas ciências naturais. Basta pensarmos no amor. Alguém, alguma vez, o encontrou na ponta de um bisturi? Podemos, certamente, procurar na Eucaristia muitas realidades humanas de que a sua celebração se reveste: a fraternidade de uma refeição; o alimento que temos obrigação de partilhar com aqueles que não o têm; os laços que cria para o futuro entre aqueles que nela participam Contudo nenhuma dessas realidades é capaz de esgotar aquela outra que nunca poderia ter sido imaginada por nenhum homem porque vai no sentido contrário ao da natureza e da própria imaginação, e que apenas o Deus connosco poderia criar: Isto é o meu Corpo, tomai e comei; este é o Cálice do meu Sangue, tomai e bebei. A presença real de Jesus Cristo ressuscitado na Eucaristia pode não ser vista pelos olhos da carne. Mas convida-nos a reconhecer o Senhor ao partir do Pão como sucedeu com os discípulos de Emaús. E convida-nos a ir mais longe, sempre mais longe: a viver cada vez mais no horizonte de Deus. FICHA TÉCNICA Registo n.º (DGCS) - Depósito legal: /99; Propriedade: Nova Terra, Empresa Editorial, Lda; Capital Social: euros; NIF: ; Editor: Nova Terra, Empresa Editorial, Lda.; Tiragem: exemplares; Diretor: P. Nuno Rosário Fernandes (p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt); Site: Redação: Diogo Paiva Brandão (diogopb@patriarcado-lisboa.pt), Filipe Teixeira (filipeteixeira@patriarcado-lisboa.pt); Colaboradores regulares: Aura Miguel, D. Nuno Brás, Margarida Vaqueiro Lopes, P. Vítor Gonçalves; Opinião: António Bagão Félix, A. Pereira Caldas, Guilherme d Oliveira Martins, Isilda Pegado, Nuno Cardoso Dias, Padre Alexandre Palma, Padre Duarte da Cunha, Padre Gonçalo Portocarrero de Almada, Padre Manuel Barbosa, Pedro Vaz Patto; Colaboração: Departamento de Liturgia, Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, FEC - Fundação Fé e Cooperação, Setor de Animação Vocacional, Setor da Pastoral Familiar, Serviço da Juventude, Comissão Justiça e Paz dos Religiosos, Departamento da Pastoral da Mobilidade; Design Gráfico e Paginação: Moving Wide, Lda., info@movingwide.com; Pré-impressão e impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Rua Cidade do Porto, Complexo Industrial Grundig Lote 5 Fracção A, Braga - comercial@diariodominho.pt - Tel: ; Distribuição: Urgentíssimo Transportes, Lda. (Enviália) - Rua Luís Vaz Camões, s/n, Zona Industrial Arenes, Torres Vedras - Tel: ; Direção, Administração e Redação: Mosteiro de São Vicente de Fora - Campo de Santa Clara Lisboa - vozverdade@patriarcado-lisboa.pt; Serviços Administrativos: Sara Nunes, de 2a a 6a feira, das 9h às 17h, Tel: , Fax: sara.vozverdade@gmail.com. Junto envio cheque ou vale postal (à ordem de Nova Terra, Empresa Editorial ) para pagar a assinatura pelo período de um ano Pagamento por transferência bancária para o NIB: (o comprovativo de pagamento, com o número de assinante, deverá ser enviado para o fax ou através do sara.vozverdade@gmail.com)

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