LSV TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL RESOLUÇÃO N PROCESSO ADMINISTRATIVO N CLASSE 26 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

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1 LSV TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL RESOLUÇÃO N PROCESSO ADMINISTRATIVO N CLASSE 26 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Dias Toifoli Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dá nova redação aos incisos IV e V do art. 2 0 e revoga o art. 30, ambos da Resolução-TSE n , de 22 de junho de 2004, e dá outras providências. O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 61 da Lei n 9.096, de 19 de setembro de 1995, RESOLVE: Art. 1 0 Os incisos IV e V do art. 2 0 da Resolução-TSE n , de 22 de junho de 2004, passam a vigorar com a seguinte redação: IV - firmem os critérios para a criação e a manutenção de fundação de pesquisa, doutrinação e educação política, com aplicação do limite mínimo de vinte por cento do total do Fundo Partidário recebido (Lei n 9.096/95, art. 44, inciso IV); e V - vedem a contabilização de qualquer recebimento ou dispêndio referente à fundação, de que trata o inciso anterior. (NR) Art. 20 A partir das contas relativas ao exercício de 2014, os partidos políticos deverão contemplar nas suas prestações de contas, em separado, os valores repassados às suas fundações, demonstrando a sua aplicação mediante a apresentação dos respectivos comprovantes. r

2 PA n /DF 2 Art. 30 Nos processos em andamento, o Tribunal Superior Eleitoral, ao julgar as contas anuais dos órgãos nacionais dos partidos políticos, poderá determinar que eles apresentem à Justiça Eleitoral, contas suplementares relativas aos gastos e despesas relativas às suas respectivas fundações. 1 Ficará dispensada da apresentação das contas de que trata este artigo a agremiação que demonstrar que o Ministério Público fundacional já as examinou. 20 O Tribunal Superior Eleitoral, após ouvir os partidos políticos em audiência pública e os órgãos técnicos, regulamentará a prestação de contas suplementar prevista neste artigo. publicação. Art. 41 Esta resolução entra em vigor na data de sua de 22 de junho de Art. 5 Fica revogado o art. 30 da Resolução-TSE n , Brasília, 25 de junho de PRESIDENTE E RELATOR LAURITA VAZ QUE NEVES MINISTRA L

3 PA no /DF 3 RELATÓRIO O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI: Senhores Ministros, considerando o disposto no art. 61 da Lei n 9.096, de 19 de setembro de 1995 e no art. 23, IX, da Lei n 4.737, de 15 de julho de 1965, submeto à Corte proposta de revogação do art. 30 da Res.-TSE n /2004, que possui a seguinte redação: Art. 30. Após o julgamento definitivo das prestações de contas, os juízes eleitorais, os tribunais regionais eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral devem informar ao órgão do Ministério Público responsável pela fiscalização das fundações e dos institutos os valores declarados e comprovados nas prestações de contas dos diretórios municipais, estaduais e nacional como destinados à criação e manutenção dos institutos ou fundações de que trata o inciso IV do art. 44 da Lei n 9.096/95, identificando-os. Ê o relatório. VOTO O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (Relator): Senhores Ministros, registro, inicialmente, que tramita neste Tribunal, no âmbito do PA n /DF, da relatoria do Ministro Gilson Dipp, proposta ampla de alteração da Resolução n , que disciplina a prestação de contas dos partidos políticos, tema previsto no Título III da Lei n Em consulta ao Sistema de Acompanhamento de Documentos e Processos (SADP), verifiquei que, após o voto do relator, aprovando a proposta, proferi voto parcialmente divergente, seguindo-se os votos dos Ministros Cármen Lúcia, Henrique Neves, Luciana Lóssio e Marco Aurélio. Na Sessão Extraordinária Administrativa do dia , pediu vista a Ministra Nancy Andrighi, não tendo havido, portan o, a conclusão do julgamento.

4 PA no /DF 4 Após examinar a proposta de reformulação apresentada pelo Grupo de Estudos do Sistema de prestação de Contas Partidárias - GESPCP - constatei que não foi sugerida a alteração ou revogação art. 30 da Res.-TSE n /2004, que diz respeito à fiscalização dos valores destinados à criação e manutenção dos Institutos ou fundações de que trata o art. IV do art. 44 da Lei n 9.096/95. O dispositivo regulamentar possui o seguinte teor: Art. 30. Após o julgamento definitivo das prestações de contas, os juízes eleitorais, os tribunais regionais eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral devem informar ao órgão do Ministério Público responsável pela fiscalização das fundações e dos institutos os valores declarados e comprovados nas prestações de contas dos diretórios municipais, estaduais e nacional como destinados à criação e manutenção dos institutos ou fundações de que trata o inciso IV do art. 44 da Lei n , identificando-os. Entretanto, conforme venho me manifestando em diversas oportunidades neste Colegiado, a fiscalização de tais recursos por parte do Ministério Público fere a autonomia partidária e está em desacordo com o disposto no parágrafo único do art do Código Civil Brasileiro, que exclui as organizações religiosas e os partidos políticos da necessidade de se adaptar às disposições do referido Codex. Peço vênia para reproduzir o voto-vista que proferi na Sessão Administrativa do dia acerca da matéria: Outra questão que merece registro está relacionada ao art. 44 da Resolução, o qual estabelece que, "após o trânsito em julgado das decisões que versarem sobre prestações de contas, os juízes eleitorais, os tribunais regionais eleitorais e o TSE darão conhecimento ao respectivo órgão do Ministério Público dos valores repassados pelos partidos a institutos ou fundações de pesquisa e de doutrinação e educação política". Tal disposição tem como suporte a Resolução-TSE n /2005, que dispõe sobre as regras de adequação de institutos ou fundações de pesquisa e de doutrinação e educação políticas de partidos políticos às normas estabelecidas no Código Civil de Nela, considerou-se atribuição legal do Ministério Público velar pelas fundações, nos termos do art. 66 do Código Civil Brasileiro. Entretanto, a meu ver, inferir que tais valores repassados pelos partidos às suas fundações sejam fiscalizados pelo Ministério Público, nos termos do art. 66 do Código Civil Brasileiro, além de ferir

5 PA no /DF 5 a autonomia constitucional dos partidos políticos, está em desacordo com o disposto no parágrafo único do art. 2031, também do Código Civil Brasileiro, que, expressamente, exclui as organizações religiosas e os partidos políticos da necessidade de adequação às regras do Novo Código Civil. Anoto que tramita no Supremo Tribunal Federal, sob minha relatoria, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n 4591, tendo por objeto a Resolução TSE n Segundo os autores, a determinação do TSE de que "os entes criados pelos partidos políticos para pesquisa, doutrinação e educação política devem ter a forma de fundações de direito privado, devendo-se, para tanto, converter os entes já criados sob a forma de instituto, associação ou sociedade civil em fundações de direito privado, nos termos e prazos da lei civil", afrontaria a autonomia constitucional dos partidos políticos para "definir a sua estrutura interna, organização e funcionamento", conforme disciplina o 1 0 do art. 17 da Constituição. Também apontam que a resolução questionada mostra-se em flagrante desacordo com o parágrafo único do art do Código Civil Brasileiro. Desse modo, o ato hostilizado, segundo os autores, incidiria igualmente em violação ao art. 5 0, II, da Carta Magna (princípio da reserva legal), na medida em que "impõe que os partidos políticos realizem algo que a Constituição Federal, a Legislação Especial, a Lei 9.096/95, e o Código Civil, e a Lei claramente não obrigam". Observo que a Res.-TSE no foi editada em resposta ao Ofício n 0939/04/PJFEIS, no qual a Promotoria de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios solicitou manifestação "[... ] quanto à viabilidade de baixar instrução aos partidos políticos e aos institutos por eles criados para que se adeqüem às normas do Código Civil Brasileiro, promovendo a transformação dos atuais institutos para a forma jurídica de fundação, no prazo fixado pelo art ". Desse modo, o TSE aprovou resolução sobre a matéria e, no que diz respeito à natureza jurídica dos institutos ou fundações de pesquisa e de doutrinação e educação política, estabeleceu que "Constituída a fundação, velará sobre ela o Ministério Público, conforme previsto no art. 66 do Código Civil de 2002" (Res.-TSE n /2005, art. 41).

6 PA n /DF Tal resolução foi impugnada por meio da ADI n 4591, que tramita no STF sob minha relatoria e será oportunamente examinada. No que tange à prestação de contas, a Constituição Federal é clara ao dispor que os partidos políticos devem prestá-las à Justiça Eleitoral (art. 17, III, da CF/88), o que distingue, por completo, a disciplina partidária dos parâmetros que regem as demais pessoas jurídicas contempladas no Código Civil Brasileiro. Inadmissível, portanto, a fiscalização dos recursos do Fundo Partidário pelo Ministério Público, por caracterizar afronta ao art. 17 da CF/88, razão pela qual voto pela revogação do art. 30 da Res.-TSE n É como voto. PEDIDO DE VISTA O SENHOR MINISTRO HENRIQUE NEVES DA SILVA: Senhor Presidente, peço vista dos autos.

7 PA n , IDF 7 EXTRATO DA ATA PA n /DF. Relator: Ministro Dias Toifoli. Interessado: Tribunal Superior Eleitoral. Decisão: Após o voto do Ministro Dias Toifoli, propondo a revogação do artigo 30 da Resolução-TSE n /2004, antecipou o pedido de vista o Ministro Henrique Neves da Silva. Presidência do Ministro Dias Toifoli. Presentes as Ministras Laurita Vaz e Luciana Lóssio, os Ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux, João Otávio de Noronha e Henrique Neves da Silva, e o Vice-Procurador-Geral Eleitoral, Eugênio José Guilherme de Aragão. SESSÃO DE

8 PA no /DF 8 VOTO-VISTA O SENHOR MINISTRO HENRIQUE NEVES DA SILVA: Senhor Presidente, Vossa Excelência apresentou proposta de resolução ao Plenário deste Tribunal para revogar o art. 30 da Res.-TSE n , que trata da prestação de Contas dos Partidos Políticos e dispõe: Art. 30. Após o julgamento definitivo das prestações de contas, os juízes eleitorais, os tribunais regionais eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral devem informar ao órgão do Ministério Público responsável pela fiscalização das fundações e dos institutos os valores declarados e comprovados nas prestações de contas dos diretórios municipais, estaduais e nacional como destinados à criação e manutenção dos institutos ou fundações de que trata o inciso IV do art. 44 da Lei n 9.096/95, identificando-os. Na linha do voto proferido pelo eminente Presidente, consoante Sua Excelência tem alertado há algum tempo, não cabe transferir ao Ministério Público do Estado em que sediada a Fundação ou Instituto de Pesquisa o controle sobre os valores do Fundo Partidário que lhe são destinados. Com efeito, além das judiciosas razões já apresentadas no voto proferido pelo Ministro Presidente, agrego outros fundamentos que me fazem acompanhá-lo. É certo que o art. 53 da Lei n 9.096, de 1995, estabelece que "a fundação ou instituto de direito privado, criado por partido político, destinado ao estudo e pesquisa, à doutrinação e à educação política, rege-se pelas normas da lei civil e tem autonomia para contratar com instituições públicas e privadas, prestar serviços e manter estabelecimentos de acordo com suas finalidades, podendo, ainda, manter intercâmbio com instituições não nacionais". Por outro lado, este Tribunal, ao considerar a edição do Código Civil de 2012 e, entre outros aspectos, "considerando que, na nova ordem civil, não está prevista a existência de institutos partidários como entes personalizados", este Tribunal editou a Resolução n , de 1 0 de dezembro de 2005, estabelecendo que as entidades criadas pelos partidos

9 PA n /DF 9 políticos devessem observar a forma de fundação de direito privado, prevista na Lei n , de Código Civil Brasileiro. A referência à regência pelas normas da lei civil prevista no art. 53 da Lei n 9.096, de 1995, ou a adoção do formato de Fundação de direito privado prevista no art. 44, III, e nos artigos 62 e seguintes do Código Civil não são suficientes, com a devida vênia, para transferir para o Ministério Público Estadual o dever de verificar, ainda que em parte, a aplicação dos recursos públicos destinados às agremiações políticas. Isso porque, a Constituição da República prevê no 30 do art. 17 que "os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário [..], na forma da lei". Justamente em razão desse direito é que a Constituição da República também estabelece como preceito a ser observado pelos partidos políticos a obrigação de prestar contas à Justiça Eleitora! (CF, art. 17, III). Os recursos do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário) são distribuídos na forma prevista na Lei n 9.096, de 1995, que também estabelece, no seu art. 44, a sua destinação, fazendo expressa referência às fundações partidárias no inciso IV, como se vê: Art. 44. Os recursos oriundos do Fundo Partidário serão aplicados: [...] IV - na criação e manutenção de instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política, sendo esta aplicação de, no mínimo, vinte por cento do total recebido. Observando o preceito constitucional, o legislador ordinário, logo após estabelecer a destinação legal dos recursos financeiros do Fundo Partidário, acrescentou os 1 e 2 1 ao art. 44, dispondo: 10 Na prestação de contas dos órgãos de direção partidária de qualquer nível devem ser discriminadas as despesas realizadas com recursos do Fundo Partidário, de modo a permitir o controle da Justiça Eleitoral sobre o cumprimento do disposto nos incisos 1 e IV deste artigo. 20 A Justiça Eleitoral pode, a qualquer tempo, investigar sobre a aplicação de recursos oriundos do Fundo Partidário.

10 1 PA n /DF lo A referência expressa ao inciso IV do art. 44 prevista no seu parágrafo primeiro deixa clara a competência da Justiça Eleitoral para exercer o controle sobre as despesas realizadas com recursos do Fundo Partidário "na criação e manutenção de Instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política, sendo esta aplicação de, no mínimo, vinte por cento do total recebido" Assim, ainda que se admita que o Ministério Público Estadual possa velar pelo funcionamento das Fundações em outros aspectos, por definição constitucional (art. 17, II e III, c.c. o 3 0) e por definição legal (Lei n 9.096, art. 44, IV, c.c. os 1 0 e 2 0), o controle sobre a utilização dos recursos provenientes do Fundo Partidário é exclusivo da Justiça Eleitoral, a quem os Partidos Políticos e, por consequência, suas respectivas fundações devem prestar contas. Dessa forma, tal como o eminente relator, entendo que a regra do art. 30 da Res.-TSE n deve ser revogada, pois não cabe transferir para o Ministério Público a competência atribuída constitucional e legalmente à Justiça Eleitoral para verificar e exercer o efetivo controle sobre os recursos provenientes do Fundo Partidário. n deve ser revogado. Entendo, entretanto, que não apenas o art. 30 da Res.-TSE Pelas mesmas razões já declinadas no voto do eminente relator, com os acréscimos acima, também deve ser revogada a parte final do inciso V do art. 2 0 da Res.-TSE n , que dispõe: Art. 20 Os estatutos dos partidos políticos, que são associações civis sem fins econômicos, devem conter normas sobre finanças e contabilidade, que obedeçam aos princípios fundamentais de contabilidade e às Normas Brasileiras de Contabilidade, especialmente às disposições gerais constantes da NBC T (entidades sem finalidade de lucros), e regras que (Lei n , art. 15, incisos VII e VIII): [...] IV firmem os critérios para a criação e a manutenção de instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política, estabelecendo qual órgão de direção partidária será

11 PA n o /DF 11 artigo com o seguinte teor: responsável pela aplicação do limite mínimo de vinte por cento do total do Fundo Partidário recebido (Lei n , art. 44, Inciso IV) e V - vedem a contabilização de qualquer recebimento ou dispêndio referente ao instituto ou fundação, de que trata o inciso anterior, os quais prestarão suas contasaoórqào do Ministério Público responsável oela flscallziacão das fundações e dos institutos. Assim, sugiro a inclusão na resolução ora em discussão de Art. Os incisos IV e V do art. 20 da Resolução deste Tribunal passam a vigorar com a seguinte redação: 1...) IV firmem os critérios para a criação e a manutenção fundação de pesquisa, doutrinação e educação política, com aplicação do limite mínimo de vinte por cento do total do Fundo Partidário recebido (Lei n , art. 44, inciso IV); e V vedem a contabilização de qualquer recebimento ou dispêndio referente a fundação, de que trata o Inciso anterior. Por fim, considerando que a revogação dos dispositivos propostas põe fim a uma prática que tem sido adotada por este Tribunal há vários anos e que na vigência das regras da Res.-TSE n diversas prestações de contas foram examinadas e, independentemente do seu resultado, foram expedidas comunicações especialmente ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, é necessário registrar que as alterações introduzidas por este Resolução, por óbvio, somente podem ser adotadas a partir de sua publicação. Em outras palavras, as modificações a serem realizadas por meio da resolução ora em discussão não podem retroagir para atingir as situações que já foram consolidadas na vigência da redação original da Res.-TSEn Nesse sentido, não apenas as comunicações já realizadas por este Tribunal, mas, principalmente, as análises aue tenham sido realizadas pelo Ministério Público não podem ser desconsideradas. c y 1 A parte grifada do disposto no inciso IV está derrogada pela Resolução , que estabelece no art. 30: Somente diretório nacional dos partidos políticos pode criar fundações, devendo as atribuições destas e as das representações serem fixadas em estatuto. 1 Cada partido político poderá criar uma única fundação, que, nos moldes da agremiação partidária que a criou, terá caráter nacional.

12 PA no /DF 12 Por outro lado, pendem nesta Corte as análises de diversos processos de prestação de contas, nos quais, em razão das regras vigentes, os partidos políticos não estavam obrigados a apresentar a documentação relativa às suas fundações para análise deste Tribunal. A paralisação desses processos para que os partidos políticos tragam os documentos relativos às suas fundações traria inequívoco prejuízo à celeridade das análises de contas que estão em andamento, várias delas já em fase final de apreciação e julgamento. Assim, como regra de transição, os feitos já julgados por este Tribunal não podem ser atingidos pelas alterações ora em discussão e aqueles que estão sendo analisados e julgados não devem sofrer interrupção. Não obstante, é necessário que os partidos e suas respectivas fundações prestem contas dos recursos provenientes do Fundo Partidário recebidos, inclusive em relação àqueles destinados às suas respectivas fundações. Para equacionar essa situação excepcional e transitória, proponho que a resolução ora em discussão seja acrescida dos seguintes artigos: Art. - A partir das contas relativas ao exercício de 2014, os partidos políticos deverão contemplar nas suas prestações de contas, em separado, os valores repassados às suas fundações, demonstrando a sua aplicação mediante a apresentação dos respectivos comprovantes. Art. - Nos processos em andamento, o Tribunal Superior Eleitoral, ao julgar as contas anuais dos órgãos nacionais dos partidos políticos, poderá determinar que eles apresentem à Justiça Eleitoral, contas suplementares relativas aos gastos e despesas relativas às suas respectivas fundações. CZ

13 PA no /DF Ficará dispensada da apresentação das contas de que trata este artigo a agremiação que demonstrar que o Ministério Público fundacional Já as examinou O Tribunal Superior Eleitoral, após ouvir os partidos políticos em audiência pública e os órgãos técnicos, regulamentará a prestação de contas suplementar prevista neste artigo. É como voto. VOTO O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (Presidente): Senhores Ministros, eu trouxe essa proposição, inclusive, em sessão anterior, houve concordância do próprio Ministro Gilmar Mendes com a revogação da submissão das contas às curadorias das fundações dos partidos políticos. E, agora, mais uma vez demonstrando que a atuação do Colegiado é um somatório de forças para aprimorar as soluções não só jurisdicionais, mas também administrativas, já que estamos na seara administrativa, eu acolho todas as sugestões trazidas pelo voto-vista proferido pelo Ministro Henrique Neves da Silva.

14 PA n /DF 14 EXTRATO DA ATA PA n /DF. Relator: Ministro Dias Toifoli. Interessado: Tribunal Superior Eleitoral. Decisão: O Tribunal, por unanimidade, aprovou as alterações na Resolução-TSE n , bem como sua republicação com a íntegra da nova redação, nos termos do voto do Ministro Dias Toifoli. Presidência do Ministro Dias Toifoli. Presentes as Ministras Laurita Vaz e Luciana Lóssio, os Ministros João Otávio de Noronha e Henrique Neves da Silva, e o Vice-Procurador-Geral Eleitoral, Eugênio José Guilherme de Aragão. Ausentes os Ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux. SESSÃO DE

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