Informação à Imprensa

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1 Informação à Imprensa Janeiro, 2008 Nova geração de faróis direccionais: luz inteligente proporciona as melhores condições de visibilidade Sistema inovador de iluminação adaptativa estreia no novo Opel Insignia Distribuição da luz emitida pelos faróis adapta-se automaticamente ao perfil da estrada e à velocidade Com a nova geração do sistema de iluminação adaptativa AFL (Adaptive Forward Lighting), que vai ser estreada com o novo Insignia, a Opel dá um importante passo na tecnologia de iluminação inteligente. O novo sistema de faróis direccionais adapta automaticamente a distribuição dos feixes de luz ao perfil da estrada e a diferentes condições de visibilidade a cada momento, oferecendo, pela primeira vez, nove funções distintas de iluminação. Todos os Opel Insignia com AFL incluirão igualmente, como equipamento de série, luzes de LED para a condução diurna, que consomem menos energia eléctrica (e, por via disso, menos combustível) que as luzes de médios convencionais. O desenho do sistema de iluminação do novo modelo torna o Insignia inconfundível, de noite ou de dia. Outras das vantagens que as luzes de LED oferecem é a fiabilidade, uma vez que o tempo de vida útil pode ser 30 vezes mais longo que o das luzes de halogéneo H7. Com os faróis principais acesos, as luzes de LED convertem-se em luzes de mínimos, dando ao Insignia um visual inconfundível, mesmo à noite. Ampla série de funções para as mais diversas condições de condução O novo sistema de faróis direccionais, desenvolvidos pela Opel em parceria com a Hella, baseia-se em potentes faróis de bi-xénon. GM Portugal Comunicação General Motors Corporation Comunicação e Assuntos Institucionais

2 Em faróis convencionais de descarga de gás, a forma e limite dos médios são determinados com a ajuda de um escudo aplicado na lâmpada. Ao invés, a sofisticada tecnologia aplicada na nova geração de faróis direccionais da Opel integra um cilindro com diversos contornos na sua superfície, calculados de forma precisa para que possa emitir feixes luminosos de diversos padrões, conferindo ao sistema a faculdade de se poder adaptar a uma leque variado de situações para optimizar a iluminação. Os faróis de bi-xénon projectam luzes de médios e de máximos com apenas uma lâmpada de xénon por farol. O espectro e a intensidade da luz permanecem inalterados em ambos os modos de feixe, minimizando o esforço que os olhos têm que fazer para se adaptarem a diferentes tipos de iluminação. Os variados sensores do automóvel, que medem a velocidade, a luminosidade exterior, o ângulo de guinada, o ângulo da direcção e a pluviosidade recolhem informação que traduz o perfil da estrada e as condições de visibilidade e enviam-na para o comando electrónico. O software envia a ordem correspondente para um motor eléctrico, que movimenta o cilindro da lâmpada para a posição adequada numa fracção de segundo, aplicando a função de iluminação apropriada para as condições de condução do momento. A movimentação do cilindro altera a trajectória dos raios luminosos e o formato do feixe. Uma vez que se encontra associado a um dispositivo rotativo, o módulo pode também incorporar outras funções, como as luzes de curva e de cruzamento. Nos modelos da Opel, estas funções são especialmente eficazes, visto que, graças ao desenho tridimensional dos faróis, a carroçaria não obstrui o feixe luminoso dos faróis. Além da necessária especialização tecnológica, a adaptabilidade dos faróis está a tornarse uma componente importante da filosofia da marca, explica Ingolf Schneider, responsável pela Iluminação Exterior. Realizámos inúmeros testes de condução nocturnos até definirmos o limite luz/escuridão e o algoritmo de rotação da luz de curva. Simultaneamente, afinámos as luzes para condições climatéricas adversas, em colaboração com os técnicos de design e os engenheiros do projecto. O sistema de iluminação adaptativa AFL de nova geração da Opel integra nove funções de iluminação: 2

3 A velocidades inferiores a 50 km/h, a luz de cidade emite um feixe simétrico e mais amplo, de alcance reduzido. Isto ajuda os condutores a verem melhor os peões dos lados da via. A intensidade do feixe da luz de cidade é menor que os médios, devido à existência de outras fontes de luz, como a iluminação das ruas. A luz de área de peões activa-se automaticamente a velocidades entre 5 a 30 km/h. Foi especialmente concebida para zonas em que o condutor tem de circular com muito cuidado, tais como áreas residenciais, com as correspondentes restrições de tráfego. Esta função alarga o cone de luz de ambos os faróis em oito graus na direcção de cada lado da via. Com esta luz, o condutor consegue ver mais cedo peões e crianças a brincar perto da rua que muitas vezes não avaliam devidamente a velocidade de um veículo em andamento, nomeadamente com veículos estacionados. A luz de estrada secundária emite um feixe mais brilhante e amplo para os lados da estrada por comparação com um feixe de médios convencional, ajudando os condutores a verem com maior antecedência animais ou obstáculos que podem estar nas bermas. Este modo do sistema é activado entre 50 a 100 km/h e projecta um feixe com um alcance de 70 metros. Com a luz de auto-estrada, a intensidade do feixe dos médios aumenta e os faróis assumem uma posição ligeiramente mais elevada, visto que não há o risco de encandear tão facilmente os condutores dos veículos que circulam em sentido contrário e a superfície regular do piso gera menor amplitude de movimentos da carroçaria. A luz de auto-estrada cria um cone de luz que ilumina melhor os 140 metros adiante e o lado esquerdo da estrada. O aumento da potência eléctrica de 35 para 38 Watt faculta igualmente uma nítida melhoria da visibilidade. A luz de auto-estrada activa-se automaticamente a mais de 100 km/h, mas apenas se o sensor do ângulo da direcção indicar que os raios das curvas descritas não coincidem com os de uma estrada secundária. A luz de mau tempo é activada pela precipitação de chuva ou de neve, caso o sensor de pluviosidade detecte uma determinada quantidade de precipitação ou o limpa pára-brisas esteja a funcionar com uma cadência elevada. A iluminação é então distribuída assimetricamente: a potência do feixe do farol direito sobe de 35 para 38 Watt para o condutor ver melhor a berma da estrada e a potência do feixe do farol esquerdo desce de 35 para 32 Watt, para diminuir o risco de 3

4 encandeamento dos condutores que surgem de frente, o que é frequente em estradas com a superfície molhada. De igual modo, o cone de luz do farol direito é mais brilhante e o cone do farol esquerdo é ligeiramente encurtado. A luz de máximos (já incluída na actual geração do sistema de faróis direccionais) maximiza a potência e o alcance dos feixes dos faróis. Em vez de emitir um feixe assimétrico, a luz de estrada optimiza a iluminação a toda a largura da estrada, com o máximo alcance para a frente. A potência dos faróis aumenta também de 35 para 38 Watt. O sistema auxiliar da luz de máximos é outra inovação e oferece uma segurança acrescida durante a condução em locais escuros. Este modo de funcionamento comuta automaticamente entre médios e máximos. A câmara do sistema reconhece os faróis ou as luzes traseiras de outros veículos e, quando necessário, passa para médios para impedir o encandeamento dos outros automobilistas. A luz de curva dinâmica (já incluída na actual geração do sistema de faróis direccionais) melhora a iluminação nas curvas. Os faróis de bi-xénon rotativos da luz de curva iluminam até um ângulo de 15 à direita e à esquerda quando o automóvel descreve uma curva. O ângulo da luz de curva é determinado pela velocidade e pelo ângulo de direcção do automóvel. Agora, este sistema conta também com um modo desportivo que, quando activado, permite uma resposta mais rápida. A luz de cruzamento (já incluída na actual geração do sistema de faróis direccionais) ilumina uma área à direita ou à esquerda do veículo até um ângulo de 90 graus, facilitando as mudanças de direcção em cruzamentos e manobras em locais mal iluminados. É activada a velocidades inferiores a 40 km/h por um elevado ângulo da direcção ou pelos indicadores de mudança de direcção, ou com o engrenamento da marcha-atrás. O sistema tem uma nova função que retarda um pouco a passagem para os médios normais para facilitar a visibilidade durante o ganho de velocidade depois do arranque. Na Alemanha, um em cada três clientes Signum opta pelos faróis direccionais 4

5 Pioneira, há anos, na tecnologia de iluminação para automóveis, a Opel foi, em 2003, o primeiro fabricante a introduzir no segmento médio um sistema evoluído de faróis direccionais, com luz dinâmica de curva e a luz de cruzamento a 90 graus. Em 2004, a luz de curva dinâmica foi apresentada pela primeira vez na classe dos veículos compactos, com o Opel Astra. Em 2005, esta inovadora tecnologia passou a equipar também a gama Zafira. A Opel democratizou ainda mais esta tecnologia de segurança em 2006, ano em que começou a oferecer o Corsa com um sistema AFL baseado em faróis de bihalogéneo. Em 2006, o Opel Meriva tornou-se o primeiro monovolume do seu segmento disponível com luzes de curva e cruzamento de bi-halogéneo. O potencial de mercado dos faróis de alta tecnologia é comprovado pela sua crescente inclusão como equipamento dos automóveis novos. Em 2007, na Alemanha, cerca de 45 por cento dos compradores do Signum e 33 por cento dos compradores do Vectra optaram pelo sistema de faróis direccionais. No decurso de 2008, a Opel espera um significativo crescimento da sua aceitação junto dos compradores dos modelos Zafira, Astra, Corsa e também do Meriva, modelo que, em 2006, tornou-se no primeiro monovolume do seu segmento a estar disponível com faróis direccionais de bi-halogéneo. Luzes de xénon e LED poupam energia e reduzem o consumo de combustível Um dos argumentos de peso a favor da tecnologia de iluminação de xénon é o menor consumo de combustível dos automóveis equipados com este tipo de faróis. Apesar da duplicação da potência de iluminação, a fonte de luz reduz o consumo energético em mais de 33% relativamente a uma lâmpada de halogéneo (35 em vez de 55 Watt). As lâmpadas de descarga de gás xénon são emissoras de ondas, só emitindo certos comprimentos de onda. As ondas emitidas são todas visíveis para o olho humano. A cor da fonte de luz deriva desta mistura de ondas de luz. Inversamente, uma lâmpada incandescente emite um espectro de luz contínuo, que se estende até à gama de luzes de infravermelhos invisíveis. Assim, cerca de 70 a 80% da potência desta lâmpada perde-se sob a forma de radiação térmica invisível, limitando-se a emissão de luz visível aos restantes 20 a 30%. É também por esta razão que uma lâmpada de descarga de gás emite uma luz de tom mais frio (branco azulado) que o de uma lâmpada incandescente (mais amarelado). 5

6 Os sistemas mais evoluídos de bi-xénon incluem apenas uma lâmpada de xénon para as luzes de médios e máximos. Nos actuais sistemas duplos de halogéneo, duas lâmpadas consomem um total de 110 Watt de electricidade por cada lado do veículo. Um automóvel equipado com faróis de xénon e luzes traseiras incandescentes convencionais consome cerca de menos 25% de energia que um automóvel só com luzes de halogéneo. A utilização de LEDs em todas as luzes traseiras aumenta a economia de energia eléctrica em cerca de 40%. A Hella, fornecedor da Opel, calcula que se todos os automóveis de passageiros matriculados na Alemanha fossem equipados com faróis de xénon e luzes traseiras de LEDs, seria possível diminuir a emissão anual de CO 2 em cerca de 2,6 milhões de toneladas. Com a utilização de luzes especiais de LEDs na condução diurna, o habitual consumo extra de 0,2 l de combustível aos 100 km é quase completamente anulado. Isto não só devido ao baixo consumo dos LEDs, mas também pelo facto de as luzes especiais para a condução diurna serem o único sistema de iluminação em funcionamento, uma vez que a iluminação dos instrumentos e boa parte da restante iluminação exterior são desnecessárias durante o dia. Texto e fotografias disponíveis em 6