PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO JUSTIÇA DO TRABALHO PJe-JT

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1 PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO JUSTIÇA DO TRABALHO PJe-JT Dr. Carlos Rocha Lima de Toledo Neto 1 Dra. Sabrina Rodrigues Santos 2 1. Processo Judicial Eletrônico PJe aspectos gerais O Processo Judicial Eletrônico é um sistema de gestão dos processos judiciais trabalhistas, que inclui documentos e dados, cuja interação entre os operadore do Direito e o referido sistema se dá através da internet. A justificativa do Poder Judiciário pela escolha é para garantir o acesso a qualquer usuários externos ao Poder Judiciário 3. A interface gráfica do PJe foi criada para facilitar a identificação dos serviços e proporcionar ao usuário se familiarizar com as ferramentas. A - Impactos da Lei nº /2006 no procedimento e autos comunicação dos atos, intimações, desnecessidade do prazos em dobro na litispendência e ente público, protocolo e distribuição de documentos eletrônicos As formas do procedimento passam por profundas transformações com a implementação dos sistemas informatizados nos serviços forenses e processo judicial. As decisões, sentenças e julgamentos, bem como ofícios e demais atos dos juizes e escrivania são gerados em documentos eletrônicos e assinados digitalmente, cuja inscrição da assinatura digital em todas as suas páginas lhes confere garantia de origem e considerados originais. Os prazos poderão ser cumpridos nas vinte e quatro horas do dia e o peticionamento eletrônico distribuição e protocolo, em formato digital, podem ser feitas diretamente pelos profissionais do Direito, cuja inserção do documento eletrônico nos autos digitais e a autuação não necessitam da intervenção do cartório ou secretaria judicial, perfazendo-se de forma automática, fornecendo-se recibo eletrônico de protocolo (artigos 3º parágrafo único, 10). Na hipótese de indisponibilidade do sistema do Poder Judiciário por motivo técnico, o prazo fica automaticamente prorrogado para o primeiro dia útil seguinte à resolução do problema (artigo 10 2º). Ora, se os autos digitais estão disponíveis no portal do tribunal na internet vinte e quatro horas, não se verifica a necessidade de de prazos estendidos. O uso do certificado digital em documentos eletrônicos, previsto no artigo 2º da Lei nº /2006, garante sua integridade, autenticidade e aplicável o princípio do não repúdio, ou seja, uma vez assinado o documento seu emitente não pode opor a sua falsidade, princípio novel no ordenamento jurídico nacional que afronta o Codigo Civil os artigos 138/165 referentes aos vícios de consentimento. Quanto à protocolação digital não altera a característica de irretroatividade com garantia de existência em data e hora definidos, que já era oferecido às partes com o protocolo das petições em meio físico (papel) por máquinas específicas. Sob o aspecto técnológico, os tribunais impõem limites ao envio de documentos eletrônicos 1 Dr. Carlos Rocha Lima de Toledo Neto, advogado militante há mais de 25 anos, especialista em Direito Processual Civil e Direito da Informática, Diretor da Comissão de Direito da Informática da OAB-Santana. 2 Dra. Sabrina Rodrigues Santos, advogada militante há mais de 25 anos, Mestre em Relações Internacionais pelo PROLAM-USP, especialista em Direito da Informática. 3 Fonte: Conselho Nacional da Justiça do Trabalho, disponível em ntes_de_interface_gr.c3.a1fica. Acesso em 20/05/2013.

2 petição e documentos. O Sistema do PJe impõe que o operador do Direito juízes, advogados, serventuários e auxiliares da Justiça, poderão inserir no sistema os arquivos com, no máximo, 2Megabytes. O advogado/advogada deverá distribuir/protocolar sua a petição (arquivo principal) e documentos (arquivos anexos) com até 2Megabytes. Em ambos os casos, não há limite para apresentar arquivos e não serão aceitos documentos fracionados, ou seja, em lotes de arquivos diferentes. Sem dúvida que a informatização dos serviços forenses e do processo judicial, desde que bem construídos e em observância da legislação nacional em vigor, atendem a regra de efetividade e de simplificação das técnicas. Inclusive BEDAQUE (2007) propõe a simplificação do procedimento com a flexibilização das exigências formais, que o sistema processual não deve ser concebido como uma camisa de força, retirando do juiz a possibilidade de adoção de soluções compatíveis com as especificidades de cada processo. As regras do procedimento deveriam ser simples e sem sacrifício da cognição exauriente, guardadas a garantia do contraditório e da ampa defesa 4. E os procedimentos judiciais informatizados já atendem em parte a proposta do jurista, na medida que os documentos digitais das partes, juizes, escrivania e auxiliares da justiça são encartados nos autos digitais automaticamente, contudo as limitações tecnológicas impostas afrontam o devido processo legal. Atenção aos procuradores O prazo para cumprimento dos prazos foi estendido para as vinte e quatro horas do dia, contudo os procuradores devem atentar com o fuso horário que é diferente no Brasil. O relógio do Observatório Nacional é referência para os sistemas informatizados. Outro cuidado é para a distribuição e protocolo. O autos em papel podem ser distribuídos e protocolados por estagiários e mensageiros contratados para este mister. No processo eletrônico, apenas o procurador constituído tem poderes para representar em juízo e, portanto, somente aquele que possui procuração ou documento que o valha, pode distribuir e protocolar com seu certificado eletrônico. Em pesquisa de jurisprudência realizada no Superior Tribunal de Justiça no dia 15/11/2012, foram encontradas 151 ocorrências com esses dois termos, sendo que 40 % deles se referia ao protocolo de documentos por advogado que não possuia capacidade postulatória, como se verifica da ementa da pena do ministro Humberto Martins: É inexistente a petição subscrita por advogado cuja identidade não corresponda com a do titular do certificado digital, em face do descumprimento do disposto nos arts. 1º, 2º, III, e 18 da Lei /2006 e dos arts. 18, 1º, e 21, I, da Resolução 1/2010 do Superior Tribunal de Justiça" (AgRg nos EREsp /PR, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, DJe 18/5/12). A ciência ficta está prevista na Lei nº /2006, artigo 9 1º, que considera vista pessoal as citações, intimações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais. Ou seja, o cadastramento do procurador no portal do Poder Judiciário pressupõe compromisso de acessá-lo periodicamente e o processo eletrônico. Acesso à justiça a informatização do processo judicial e dos serviços forenses questões controvertidas O processo judicial e procedimento no Brasil possuem dinâmica próprias, que está relacionada com a demanda da população pela solução dos conflitos de interesse em breve tempo, resguardadas as garantias constitucionais e o devido processo legal. As tecnologias foram adotadas com o fim de reduzir o tempo de várias maneiras, desde a execução de tarefas repetitivas - juntada de petições e decisões sem a intervenção do escrevente, contagem de prazos e levantamentos estatísticos e controles, bem como a formação dos autos do 4 p. 51/54.

3 agravo porque o processo eletrônico estará disponível às partes e juízes e a relocação de técnicos judiciários em repartições que demandem seus trabalho 5. A ministra Nancy Andrighi, em relatórios de sua pena, manifesta que o Superior Tribunal de Justiça é grande incentivadora do uso da tecnologia para acelerar a prestação jurisdicional, haja vista a implantação do processo eletrônico e o entendimento jurisprudencial permitindo a formação do agravo de instrumento com peças extraídas da Internet (REsp /RS, 3ª Turma, julgado em 21/10/2008, DJe 26/11/2008). DINAMARCO (2009) considera as tecnologias positivamente ao cotidiano dos profissinais do Direito quando afirma que é um marco significativo da tendência a equilibrar certezas, probabilidades e riscos a chamada lei do fax, que outorga eficácia à transmissão de petições e documentos por essa via eletrônica, responsabilizando-se o transmitente por eventuais infidelidades (Lei nº 9.800/1999). Muito significativa é também, na perspectiva da agilização dos serviços da Justiça, a implantação do Diário Oficial eletrônico, o qual permite que as intimações cheguem aos advogados muito mais rapidamente que mediante a tradicional publicação pela imprensa (Lei nº /2006) 6. Os princípios processais e as garantias individuais constitucionais e processuais consolidados em nosso ordenamento jurídico em breve deverão ser revistos, como se verifica a seguir: O princípio do impulso oficial no processo eletrônico as juntadas são pelo sistema informatizado, no futuro é previsível que o sistema faça a contagem de prazos e realiza a dozimetria da pena, nos processos criminais, ou ainda verifica a tempestividade e preparo nos recursos em geral ou sua ausência (recurso) e seja automática a decisão de intempestividade ou falta de preparo. Nesse sentido GRECCO (2001) cita ferramentas como o Decision Support Systems, dentre eles o Cognitive Mapping Systems que tem a função de elaborar e proporcionar dados de maneira interativa ao usuário, que resulta, de fato, assistido pelo sistema no desenvolvimento de procedimentos decisionais complexos 7. E a decisão por impulso do juiz vier a ser através do sistema informatizado por escolha e cruzamento de palavras a partir do repositório de decisões exaradas pelas milhares de varas e inúmeros tribunais, em contraponto aos institutos da súmula vinculante e repercussão geral. O princípio da publicidade exaltado por CINTRA et all (2009) enaltecendo o povo como juiz dos juizes 8 em um país como o Brasil deste Século XXI, com notícias diuturnas de permissividade do povo diante da corrupção, falta de ética e de comprometimento com as obrigações e direitos é preocupante. Em contraponto à publicidade dos atos ressalta-se a opinião de SILVA NETO (2001) que propõe que se existisse um direito que fosse mais importante que os demais, por certo seria o da privacidade. Afinal, é a privacidade que nos permite contar o que queremos e a quem queremos, sem que utros saibam, simplesmente porque não queremos que outros saibam. É o direito de podermos dizer o que queremos na alcova e depor governos. Somente a privacidade nos autoriza à isso 9. As garantias constitucionais do devido processo legal, do trabalho e da livre iniciativa limitaram a atuação dos profissionias do Direito que não possuem familiaridade com as tecnologias, que não possuem dispositivos informáticos (computadores, escaners, certificados digitais e leitoras de cartão) e serviços de telecomunicação (acesso à internet rápida). E sobre isso é importante ressaltar que tais serviços, além do fornecimento de energia elétrica, é instável nas grandes cidades, que dirá em cidades mais distantes dos pólos de distribuição de internet rápida e energia elétrica. Referidas garantias constitucionais, tais como os valores sociais do trabalho e da livre 5 CNJ, p p pp. 91/92. 8 p p. 25.

4 iniciativa, o direito de petição aos Poderes Públicos e de que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito (Constituição Federal, artigos 1º IV, 5º XXXIV e 5º XXXV) estão seriamente comprometidas na medida que os tribunais ultrapassam as atribuições para regulamentar suas atividades e assumem caráter legiferante. Por exemplo, a Lei nº /2006 prevê que os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos têm garantia da origem e de seu signatário e serão considerados originais para todos os efeitos legais (artigo 11). Eventual questionamento de falsidade do documento há de ser reclamado em ação própria (artigo 11 2º). Ressalte-se que a Lei nº /2006 é omissa quanto às hipóteses de defeitos dos atos jurídicos prevista nos Código Civil (artigos ). Contudo, as regras civilistas devem cumpridas. Por isso, na medida que os sistemas informáticos disponibilizados pelos tribunais nacionais e suas normas impõem restrições à atuação do advogado e demais profissionais, está-se a afrontar a Constituição Federal e legislação infra para satisfazer a sua gestão. Produção de provas questões práticas O documento é o objeto que registra de modo permanente e inalterável o conteúdo de um fato. E o documento eletrônico é a própria sequência abstrata de bits em que a informação está representada (MARCACINI 2010) 10. Então, documento eletrônico é uma sequência de bits que representa um fato e cujo suporte é mídia computacional (computadores, cds, pendrives, etc). Os documentos eletrônicos juntados ao processo, serão considerados originais para todos os efeitos legais (artigo 11), e necessária a preservação dos originais dos documentos digitalizados até o trânsito em julgado da sentença ou até o final do prazo para interposição de ação rescisória (artigo 11 3º). Caso os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável (grande volume ou ilegibilidade), deverão ser apresentados ao cartório ou secretaria no prazo de 10 dias contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato, e serão devolvidos à parte após o trânsito em julgado ( artigo 11 5º). Quanto à produção de prova oral, o armazenamento é feito em arquivo de áudio e vídeo e atualmente disponibilizados aos procuradores que a isso solicitarem. Altera, portanto, a regra do artigo 417 do CPC que dispõe o depoimento, datilografado ou registrado por taquigrafia, estenotipia ou outro método idôneo de documentação, será assinado pelo juiz, pelo depoente e pelos procuradores, facultando-se às partes a sua gravação. A Lei nº /2006 atende bem às necessidades atuais quanto à guarda das provas documentais, depoimentos pessoais e testemunhais. Preparação para o ambiente necessário ao PJe O advogado/advogada deverão adotar algumas providências para preparar o ambiente tecnológico e torná-lo apto ao PJe, que são os seguintes: a) Certificado Digital: para ter acesso ao PJe e peticionar, é necessário ter um Certificado Digital, instalado em um cartão com chip ou pendrive USB. b) Programas necessários a serem instalados em seu computador: 1) sistema operacional Windows (XP ou versões superiores. Se o sistema operacional do equipamento for Windows 7, será oportuno fazer a verificação do sistema no Portal do Tribunal do Trabalho. Não são recomendados os sistemas Windows 95, 98 e Millenium. 2) Sistema Java versão 1.6 ou superior instalar o prograna 10 p.79.

5 que deverá ser obtido no site c) Navegadores homologados pelo Tribunal do Trabalho para utilizar o PJe: Google Chome versão 15. IE a partir da versão 8, Firefox versão 6.0 (ou versão superior), a ser obtido site d) instalação dos programas referentes a leitora e token: o SafeSign é o programa responsável pela gestão do certificado digital, permitindo o acesso ao certificado digital. Ele poderá ser obtido no site e) instalação das cadeias de certificação ICP-Brasil e da Autoridade Certificadora: a cadeia de certificação é necessária para a utilização do certificado digital e ambos poderão ser obtidos no site f) conversor de arquivos para a extensão PDF: o Sistema do PJe recebe apenas documentos no formato PDF. Por isso, o Operador do Direito deverá converter seus arquivos em PDF, através de programas a serem instalados. Há aqueles gratuitos e poderão ser obtidos em em sites, sendo que o PDF Creator pode ser obtido em Há programas de conersão de arquivos pagos, o Adobe Acrobat que poderá ser obtido em Providências do Advogado cuidar com zêlo da sua senha e certificado digital, a fim de evitar problemas por uso desautorizado credenciar-se no portal do Tribunal do Trabalho onde tramitam seus processos proceder no cadastro do processo e de incidente pedir a habilitação nos autos acessar com periodicidade no referido Portal Evolução do PJe Em 5 de dezembro de 2011 foi instalado o PJe-JT de forma piloto na cidade de Navegantes-SC, quando todos os procedimentos se realizaram de forma eletrônica, incluindo a ata de inauguração, assinada de forma digital. A cidade de Caucaia-CE foi a segunda a adotar o PJe em 16 de janeiro de 2012 e a terceira, a cidade de Várzea Grande-MT em 8 de fevereiro de O Estado de São Paulo receceu a primeira vara inteiramente informatizada em 27 de fevereiro de 2012 na cidade de Arujá. Os Tribunais Regionais do Trabalho a receber o PJe, ainda que parcialmente, foram: 12ª Região de Santa Catarina (19/03/2012), 7ª Região do Ceará (23/04/2012), 23ª Região de Mato Grosso (07/05/2012) e da 2ª Região de São Paulo (14/05/2012). PJe disponível no TRT 2ª Região e TRT 15ª Região No Estado de São Paulo, o PJe está instalado em alguns fóruns, como segue: 2º TRT: VTs Arujá, Franco da Rocha, Itaquaquecetuba, Taboão da Serra, Carapicuíba, Santana do Parnaíba, São Caetano do Sul, Suzano, Cotia, Cajamar e 1ª a 8ª VTs de São Bernardo do Campo 15º TRT: VT Adamantina, FT Americana, VT Aparecida, VT Araras, VT Avaré, VT Batatais, VT Cajuru, VT Campo Limpo Paulista, VT Capivari, VT Hortolândia, VT Itapira, VT

6 Itatiba, VT José Bonifácio, VT Leme, FT Lençóis Paulista, VT Matão, VT Piedade, FT Piracicaba, VT Santa Bárbara D'Oeste, VT São José do Rio Pardo e VT Taquaritinga Bibliografia ALLARD, Julie e GARAPON, Antoine. Os juízes na mundialização: a nova revolução do direito. Rogério Alves (trad.). Lisboa: Instituto Piaget, BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Efetividade do processo e técnica processual. 2ª ed. São Paulo, SP: Malheiros, CONSELHO NACIONAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Manual do Advogado. Disponível em Acesso: 15/05/2013. DINAMARCO, Cândido Rangel. A nova era do processo civil. 2ª ed. São Paulo: Malheiros, 2007 GRECCO, Leonardo. Processo eletrônico, in Direito e internet, Marco Aurélio Grecco e Ives Gandra Martins (coords).. São Paulo, SP: Revista dos Tribunais, KAMISNKY, Omar. A Internet e o Cyberespaço. Disponível < >. Acesso: LUCCA, Newton de e SIMÃO FILHO, Adalberto (coords.). Direito e internet aspectos jurídicos relevantes. Bauru, SP: Edipro, MARCACINI, Augusto Tavares Rosa. Processo e Tecnologia: garantias processuais, efetividade e a informatização processual. Tese de livre-docência apresentada ao Departamento de Direito Processual da Faculdade de Direito da USP. São Paulo, SILVA NETO, Amaro Moraes. Privacidade na internet: um enfoque jurídico. Bauru, SP: Edipro, Portais de internet consultados Blog da Comissão de Direito da Informática da OAB Santana - Conselho Nacional da Justiça do Trabalho Processo Eletrônico no Brasil - Supremo Tribunal Federal Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região Tribunal Superior do Trabalho São Paulo, 21 de Maio de 2013.

7 MAPA DO PJeJT

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9 REFERÊNCIAS NORMATIVAS AO PJe-JT Lei nº de 19/12/2006 Dispõe sobre a informatização do processo judicial; altera a Lei n o 5.869, de 11 de janeiro de 1973 Código de Processo Civil; e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Capítulo I Da informatização do processo judicial Art. 1 o O uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais será admitido nos termos desta Lei. 1 o Aplica-se o disposto nesta Lei, indistintamente, aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição. 2 o Para o disposto nesta Lei, considera-se: I - meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais; II - transmissão eletrônica toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; III - assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do signatário: a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei específica; b) mediante cadastro de usuário no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos. Art. 2 o O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais em geral por meio eletrônico serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica, na forma do art. 1 o desta Lei, sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos. 1 o O credenciamento no Poder Judiciário será realizado mediante procedimento no qual esteja assegurada a adequada identificação presencial do interessado. 2 o Ao credenciado será atribuído registro e meio de acesso ao sistema, de modo a preservar o sigilo, a identificação e a autenticidade de suas comunicações. 3 o Os órgãos do Poder Judiciário poderão criar um cadastro único para o credenciamento previsto neste artigo. Art. 3 o Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu envio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico. Parágrafo único. Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia. Capítulo II Da comunicação eletrônica dos atos processuais Art. 4 o Os tribunais poderão criar Diário da Justiça eletrônico, disponibilizado em sítio da rede mundial de computadores, para publicação de atos judiciais e administrativos próprios e dos órgãos a eles subordinados, bem como comunicações em geral. 1 o O sítio e o conteúdo das publicações de que trata este artigo deverão ser assinados digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada na forma da lei específica. 2 o A publicação eletrônica na forma deste artigo substitui qualquer outro meio e publicação oficial, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, por lei, exigem intimação ou vista pessoal. 3 o Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. 4 o Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação. 5 o A criação do Diário da Justiça eletrônico deverá ser acompanhada de ampla divulgação, e o ato administrativo correspondente será publicado durante 30 (trinta) dias no diário oficial em uso. Art. 5 o As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art.

10 2 o desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico. 1 o Considerar-se-á realizada a intimação no dia em que o intimando efetivar a consulta eletrônica ao teor da intimação, certificando-se nos autos a sua realização. 2 o Na hipótese do 1 o deste artigo, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a intimação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte. 3 o A consulta referida nos 1 o e 2 o deste artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo. 4 o Em caráter informativo, poderá ser efetivada remessa de correspondência eletrônica, comunicando o envio da intimação e a abertura automática do prazo processual nos termos do 3 o deste artigo, aos que manifestarem interesse por esse serviço. 5 o Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determinado pelo juiz. 6 o As intimações feitas na forma deste artigo, inclusive da Fazenda Pública, serão consideradas pessoais para todos os efeitos legais. Art. 6 o Observadas as formas e as cautelas do art. 5 o desta Lei, as citações, inclusive da Fazenda Pública, excetuadas as dos Direitos Processuais Criminal e Infracional, poderão ser feitas por meio eletrônico, desde que a íntegra dos autos seja acessível ao citando. Art. 7 o As cartas precatórias, rogatórias, de ordem e, de um modo geral, todas as comunicações oficiais que transitem entre órgãos do Poder Judiciário, bem como entre os deste e os dos demais Poderes, serão feitas preferentemente por meio eletrônico. capítulo III Do processo eletrônico Art. 8 o Os órgãos do Poder Judiciário poderão desenvolver sistemas eletrônicos de processamento de ações judiciais por meio de autos total ou parcialmente digitais, utilizando, preferencialmente, a rede mundial de computadores e acesso por meio de redes internas e externas. Parágrafo único. Todos os atos processuais do processo eletrônico serão assinados eletronicamente na forma estabelecida nesta Lei. Art. 9 o No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na forma desta Lei. 1 o As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais. 2 o Quando, por motivo técnico, for inviável o uso do meio eletrônico para a realização de citação, intimação ou notificação, esses atos processuais poderão ser praticados segundo as regras ordinárias, digitalizando-se o documento físico, que deverá ser posteriormente destruído. Art. 10. A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção do cartório ou secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecendo-se recibo eletrônico de protocolo. 1 o Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia. 2 o No caso do 1 o deste artigo, se o Sistema do Poder Judiciário se tornar indisponível por motivo técnico, o prazo fica automaticamente prorrogado para o primeiro dia útil seguinte à resolução do problema. 3 o Os órgãos do Poder Judiciário deverão manter equipamentos de digitalização e de acesso à rede mundial de computadores à disposição dos interessados para distribuição de peças processuais. Art. 11. Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos com garantia da origem e de seu signatário, na forma estabelecida nesta Lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais. 1 o Os extratos digitais e os documentos digitalizados e juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas autoridades policiais, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos e privados têm a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização.

11 2 o A argüição de falsidade do documento original será processada eletronicamente na forma da lei processual em vigor. 3 o Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no 2 o deste artigo, deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando admitida, até o final do prazo para interposição de ação rescisória. 4 o (VETADO) 5 o Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade deverão ser apresentados ao cartório ou secretaria no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato, os quais serão devolvidos à parte após o trânsito em julgado. 6 o Os documentos digitalizados juntados em processo eletrônico somente estarão disponíveis para acesso por meio da rede externa para suas respectivas partes processuais e para o Ministério Público, respeitado o disposto em lei para as situações de sigilo e de segredo de justiça. Art. 12. A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio eletrônico. 1 o Os autos dos processos eletrônicos deverão ser protegidos por meio de sistemas de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a preservação e integridade dos dados, sendo dispensada a formação de autos suplementares. 2 o Os autos de processos eletrônicos que tiverem de ser remetidos a outro juízo ou instância superior que não disponham de sistema compatível deverão ser impressos em papel, autuados na forma dos arts. 166 a 168 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de Código de Processo Civil, ainda que de natureza criminal ou trabalhista, ou pertinentes a juizado especial. 3 o No caso do 2 o deste artigo, o escrivão ou o chefe de secretaria certificará os autores ou a origem dos documentos produzidos nos autos, acrescentando, ressalvada a hipótese de existir segredo de justiça, a forma pela qual o banco de dados poderá ser acessado para aferir a autenticidade das peças e das respectivas assinaturas digitais. 4 o Feita a autuação na forma estabelecida no 2 o deste artigo, o processo seguirá a tramitação legalmente estabelecida para os processos físicos. 5 o A digitalização de autos em mídia não digital, em tramitação ou já arquivados, será precedida de publicação de editais de intimações ou da intimação pessoal das partes e de seus procuradores, para que, no prazo preclusivo de 30 (trinta) dias, se manifestem sobre o desejo de manterem pessoalmente a guarda de algum dos documentos originais. Art. 13. O magistrado poderá determinar que sejam realizados por meio eletrônico a exibição e o envio de dados e de documentos necessários à instrução do processo. 1 o Consideram-se cadastros públicos, para os efeitos deste artigo, dentre outros existentes ou que venham a ser criados, ainda que mantidos por concessionárias de serviço público ou empresas privadas, os que contenham informações indispensáveis ao exercício da função judicante. 2 o O acesso de que trata este artigo dar-se-á por qualquer meio tecnológico disponível, preferentemente o de menor custo, considerada sua eficiência. 3 o (VETADO) Capítulo IV Disposições gerais e finais Art. 14. Os sistemas a serem desenvolvidos pelos órgãos do Poder Judiciário deverão usar, preferencialmente, programas com código aberto, acessíveis ininterruptamente por meio da rede mundial de computadores, priorizando-se a sua padronização. Parágrafo único. Os sistemas devem buscar identificar os casos de ocorrência de prevenção, litispendência e coisa julgada. Art. 15. Salvo impossibilidade que comprometa o acesso à justiça, a parte deverá informar, ao distribuir a petição inicial de qualquer ação judicial, o número no cadastro de pessoas físicas ou jurídicas, conforme o caso, perante a Secretaria da Receita Federal. Parágrafo único. Da mesma forma, as peças de acusação criminais deverão ser instruídas pelos membros do Ministério Público ou pelas autoridades policiais com os números de registros dos acusados no Instituto Nacional de Identificação do Ministério da Justiça, se houver. Art. 16. Os livros cartorários e demais repositórios dos órgãos do Poder Judiciário poderão ser gerados e

12 armazenados em meio totalmente eletrônico. Art. 17. (VETADO) Art. 18. Os órgãos do Poder Judiciário regulamentarão esta Lei, no que couber, no âmbito de suas respectivas competências. Art. 19. Ficam convalidados os atos processuais praticados por meio eletrônico até a data de publicação desta Lei, desde que tenham atingido sua finalidade e não tenha havido prejuízo para as partes. Art. 20. A Lei n o 5.869, de 11 de janeiro de Código de Processo Civil, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art Parágrafo único. A procuração pode ser assinada digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma da lei específica." (NR) "Art Parágrafo único. (Vetado). (VETADO) 2o Todos os atos e termos do processo podem ser produzidos, transmitidos, armazenados e assinados por meio eletrônico, na forma da lei." (NR) "Art Parágrafo único. A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita eletronicamente, na forma da lei." (NR) "Art o É vedado usar abreviaturas. 2 o Quando se tratar de processo total ou parcialmente eletrônico, os atos processuais praticados na presença do juiz poderão ser produzidos e armazenados de modo integralmente digital em arquivo eletrônico inviolável, na forma da lei, mediante registro em termo que será assinado digitalmente pelo juiz e pelo escrivão ou chefe de secretaria, bem como pelos advogados das partes. 3 o No caso do 2 o deste artigo, eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas oralmente no momento da realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de plano, registrando-se a alegação e a decisão no termo." (NR) "Art o A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio eletrônico, situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei." (NR) "Art IV - por meio eletrônico, conforme regulado em lei própria." (NR) "Art Parágrafo único. As intimações podem ser feitas de forma eletrônica, conforme regulado em lei própria." (NR) "Art V - os extratos digitais de bancos de dados, públicos e privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem; VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documento, público ou particular, quando juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos ou privados, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização. 1 o Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no inciso VI do caput deste artigo, deverão ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para interposição de ação rescisória. 2 o Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou outro documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar o seu depósito em cartório ou secretaria." (NR) "Art o Recebidos os autos, o juiz mandará extrair, no prazo máximo e improrrogável de 30 (trinta) dias, certidões ou reproduções fotográficas das peças indicadas pelas partes ou de ofício; findo o prazo, devolverá os autos à repartição de origem. 2 o As repartições públicas poderão fornecer todos os documentos em meio eletrônico conforme disposto em lei, certificando, pelo mesmo meio, que se trata de extrato fiel do que consta em seu banco de dados ou do documento

13 digitalizado." (NR) "Art o O depoimento será passado para a versão datilográfica quando houver recurso da sentença ou noutros casos, quando o juiz o determinar, de ofício ou a requerimento da parte. 2 o Tratando-se de processo eletrônico, observar-se-á o disposto nos 2 o e 3 o do art. 169 desta Lei." (NR) "Art o Tratando-se de processo eletrônico, observar-se-á o disposto nos 2 o e 3 o do art. 169 desta Lei." (NR) "Art Parágrafo único. Os votos, acórdãos e demais atos processuais podem ser registrados em arquivo eletrônico inviolável e assinados eletronicamente, na forma da lei, devendo ser impressos para juntada aos autos do processo quando este não for eletrônico." (NR) Art. 21. (VETADO) Art. 22. Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias depois de sua publicação. Brasília, 19 de dezembro de 2006; 185 o da Independência e 118 o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Márcio Thomaz Bastos CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO RESOLUÇÃO Nº 94/CSJT, DE 23 DE MARÇO DE 2012 Institui o Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho PJe-JT como sistema de processamento de informações e prática de atos processuais e estabelece os parâmetros para sua implementação e funcionamento. O CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO, em sessão ordinária realizada em 23 de março de 2012, sob a presidência do Ex.mo Ministro Conselheiro João Oreste Dalazen, presentes os Ex.mos Ministros Conselheiros Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Antonio José de Barros Levenhagen, Renato de Lacerda Paiva, Emmanoel Pereira e Lelio Bentes Corrêa, os Exmos. Desembargadores Conselheiros Márcio Vasques Thibau de Almeida, José Maria Quadros de Alencar, Cláudia Cardoso de Souza, Maria Helena Mallmann e André Genn de Assunção Barros, o Ex.mo Procurador- Geral do Trabalho, Dr. Luís Antônio Camargo de Melo, e o Ex.mo Presidente da ANAMATRA, Juiz Renato Henry Sant'Anna, Considerando as diretrizes contidas na Lei n.º , de 19 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a informatização do processo judicial, especialmente o disposto no art. 18, que autoriza os órgãos do Poder Judiciário a regulamentarem-na; Considerando os benefícios advindos da substituição da tramitação de autos em meio impresso pelo meio eletrônico, como instrumento de celeridade e qualidade da prestação jurisdicional; Considerando a necessidade de racionalização da utilização dos recursos orçamentários pelos Tribunais Regionais do Trabalho; Considerando a necessidade de regulamentar a implantação do sistema de processo eletrônico na Justiça do Trabalho; Considerando o teor das metas 3 e 16, do Conselho Nacional de Justiça, para o ano de 2012, respectivamente: "3. Tornar acessíveis as informações processuais nos portais da rede mundial de computadores (internet), com andamento atualizado e conteúdo das decisões dos processos, respeitando o segredo de justiça"; e "16. Implantar o Processo Judicial Eletrônico (PJe) em, pelo menos, 10% das Varas de Trabalho de cada tribunal", RESOLVE Instituir o Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho - PJe-JT como sistema informatizado de processo judicial na Justiça do Trabalho e estabelecer os parâmetros para a sua implementação e funcionamento, na forma a seguir: CAPÍTULO I DO PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA JUSTIÇA DO TRABALHO Seção I Das Disposições Gerais Art. 1º A tramitação do processo judicial no âmbito da Justiça do Trabalho, a prática de atos processuais e sua representação por meio eletrônico, nos termos da Lei , de 19 de dezembro de 2006, serão realizadas

14 exclusivamente por intermédio do Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho - PJe-JT regulamentado por esta Resolução. Parágrafo único. A implantação do sistema mencionado no caput deste artigo ocorrerá de forma gradual, conforme cronograma definido pela Presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho CSJT. Art. 2º O PJe-JT compreenderá o controle do sistema judicial trabalhista nos seguintes aspectos: I o controle da tramitação do processo; II a padronização de todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial; III a produção, registro e publicidade dos atos processuais; e IV o fornecimento de dados essenciais à gestão das informações necessárias aos diversos órgãos de supervisão, controle e uso do sistema judiciário trabalhista. Art. 3º Para o disposto nesta Resolução, considera-se: I - assinatura digital: assinatura em meio eletrônico, que permite aferir a origem e a integridade do documento, baseada em certificado digital, padrão ICP-BRASIL, tipo A-3 ou A-4, emitido por Autoridade Certificadora Credenciada, na forma de lei específica; II - autos do processo eletrônico ou autos digitais: conjunto de documentos digitais correspondentes a todos os atos, termos e informações do processo; III digitalização: processo de conversão de um documento originalmente confeccionado em papel para o formato digital por meio de dispositivo apropriado, como um scanner; IV - documento digital: documento codificado em dígitos binários, acessível por meio de sistema computacional; V - meio eletrônico: qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais; VI - transmissão eletrônica: toda forma de comunicação à distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; VII usuários internos: magistrados e servidores da Justiça do Trabalho, bem como outros a que se reconhecer acesso às funcionalidades internas do sistema de processamento em meio eletrônico (estagiários, prestadores de serviço, etc.); VIII usuários externos: todos os demais usuários, incluídos partes, advogados, membros do Ministério Público, peritos e leiloeiros. 1º Os usuários terão acesso às funcionalidades do PJe-JT, de acordo com o perfil que lhes for atribuído no sistema e em razão de sua natureza na relação jurídico-processual. 2º A Presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho adotará as providências necessárias para fornecer, pelo menos, dois certificados digitais para cada magistrado e pelo menos um para os demais usuarios internos. Art. 4º Os atos processuais terão registro, visualização, tramitação e controle exclusivamente em meio eletrônico e serão assinados digitalmente, contendo elementos que permitam identificar o usuário responsável pela sua prática. 1º A cópia de documento extraída dos autos digitais deverá conter elementos que permitam verificar a sua autenticidade no endereço referente à consulta pública do PJe-JT, cujo acesso também será disponibilizado nos sítios do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, do Tribunal Superior do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho na Rede Mundial de Computadores. 2º O usuário é responsável pela exatidão das informações prestadas, quando de seu credenciamento, assim como pela guarda, sigilo e utilização da assinatura eletrônica, não sendo oponível, em qualquer hipótese, alegação de uso indevido, nos termos da Medida Provisória n , de 24 de agosto de Seção II Do Acesso ao Sistema Art. 5o Para acesso ao PJe-JT é obrigatória a utilização de assinatura digital a que se refere o inciso I do artigo 3o desta Resolução. Parágrafo único. No caso de ato urgente em que o usuário externo não possua certificado digital para o peticionamento, ou em se tratando da hipótese prevista no art. 791 da CLT, a prática será viabilizada por intermédio de servidor da unidade judiciária destinatária da petição ou do setor responsável pela redução a termo e digitalização de peças processuais. Art. 6o Para o uso da assinatura digital o credenciamento dar-se-á pela simples identificação do usuário por meio de seu certificado digital e remessa do formulário eletrônico, devidamente preenchido, disponibilizado no portal de acesso ao PJe-JT. 1º Alterações de dados cadastrais poderão ser feitas pelos usuários, a qualquer momento, na seção respectiva do portal de acesso ao PJe-JT. 2º O credenciamento implica a aceitação das normas estabelecidas nesta Resolução, assim como nas demais normas que vierem a regulamentar o uso do processo eletrônico no âmbito dos Tribunais e a responsabilidade do credenciado pelo uso indevido da assinatura digital. Art. 7º O PJe-JT estará disponível 24 horas por dia, ininterruptamente, ressalvados os períodos de manutenção do sistema. Parágrafo único. As manutenções programadas do sistema serão sempre informadas com antecedência e

15 realizadas, preferencialmente, no período das 00h dos sábados às 22h do domingo, ou no horário entre 00h e 06h nos demais dias da semana. Art. 8º Considera-se indisponibilidade dos sistemas de tramitação eletrônica de processos a falta de oferta ao público externo de qualquer um dos seguintes serviços: I - consulta aos autos digitais; II - transmissão eletrônica de atos processuais; ou III - citações, intimações ou notificações eletrônicas. 1º As falhas de transmissão de dados entre as estações de trabalho do público externo e a rede de comunicação pública, assim como a impossibilidade técnica que decorra de falhas nos equipamentos ou programas dos usuários, não caracterizam indisponibilidade. 2º É de responsabilidade do usuário: I - o acesso ao seu provedor da internet e a configuração do computador utilizado nas transmissões eletrônicas; II - o acompanhamento do regular recebimento das petições e documentos transmitidos eletronicamente. Art. 9o A indisponibilidade definida no artigo anterior será aferida por sistemas de auditoria estabelecidos por ato e fornecidos pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. 1º Os sistemas de auditoria verificarão a disponibilidade externa dos serviços referidos no art. 8º com a periodicidade mínima de 5 (cinco) minutos. 2º Toda indisponibilidade dos sistemas de tramitação eletrônica de processos será registrada em relatório de interrupções de funcionamento a ser divulgado ao público na rede mundial de computadores, devendo conter, pelo menos, as seguintes informações: I - data, hora e minuto de início da indisponibilidade; II - data, hora e minuto de término da indisponibilidade; e, III - serviços que ficaram indisponíveis. Art. 10. Os prazos que se vencerem no dia da ocorrência de indisponibilidade de quaisquer dos serviços referidos no art. 8º serão prorrogados para o dia útil seguinte à retomada de funcionamento, quando: I - a indisponibilidade for superior a 60 minutos, ininterruptos ou não, se ocorrida entre 06h00 e 23h00; e II - ocorrer indisponibilidade entre 23h00 e 24h00. 1º As indisponibilidades ocorridas entre 00h00 e 06h00 dos dias de expediente forense e as ocorridas em feriados e finais de semana, a qualquer hora, não produzirão o efeito do caput. 2º Aos prazos fixados em hora não se aplica a regra prevista no inciso I deste artigo e serão prorrogados na mesma proporção das indisponibilidades ocorridas no intervalo entre 06h00 e 23h00. 3º A prorrogação de que trata este artigo será feita automaticamente nos sistemas que controlem prazo. Art. 11. A indisponibilidade previamente programada produzirá as consequências definidas pela autoridade que a determinar e será ostensivamente comunicada ao público externo com, pelo menos, 5 (cinco) dias de antecedência. Seção III Do Funcionamento do Sistema Art. 12. O sistema receberá arquivos com tamanho máximo de 1,5 megabytes e apenas nos seguintes formatos: I - arquivos de texto, no formato PDF (portable document format), com resolução máxima de 300 dpi e formatação A4. II - arquivos de áudio, no formato MPEG-1 ou MP3 (Moving Picture Experts Group). III - arquivos de áudio e vídeo (AV), no formato MPEG-4 (Moving Picture Experts Group). IV - arquivos de imagem, no formato JPEG (Joint Photographic Expertes Group), com resolução máxima de 300 dpi. 1 Partes ou terceiros interessados desassistidos de advogados poderão apresentar peças processuais e documentos em papel, segundo as regras ordinárias, nos locais competentes para o recebimento, que serão digitalizados e inseridos no processo pela Unidade Judiciária. 2º O sistema de armazenamento dos documentos digitais deverá conter funcionalidades que permitam identificar o usuário que promover exclusão, inclusão e alteração de dados, arquivos baixados, bem como o momento de sua ocorrência. 3º A parte ou o advogado poderá juntar quantos arquivos se fizerem necessários à ampla e integral defesa de seus interesses, desde que cada um desses arquivos observe o limite de tamanho máximo fixado no caput deste artigo. 4º O recebimento de arquivos nos formatos definidos nos incisos II, III e IV deste artigo somente ocorrerá a partir da implantação da versão correspondente do sistema, divulgada por meio de ato a ser posteriormente editado. Art. 13. Os documentos produzidos eletronicamente, os extratos digitais e os documentos digitalizados e juntados aos autos pelos órgãos da Justiça do Trabalho e seus auxiliares, pelos membros do Ministério Público, pelas

16 procuradorias e por advogados públicos e privados têm a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração. 1º Incumbirá à parte zelar pela qualidade dos documentos juntados por qualquer meio, especialmente quanto à sua legibilidade, para o que se recomenda não utilizar papel reciclado, em virtude de dificultar a respectiva visualização posterior. 2º Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no caput deste artigo, deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando admitida, até o final do prazo para propositura de ação rescisória. 3º A arguição de falsidade do documento original será processada eletronicamente na forma da lei processual em vigor. 4º Os documentos cuja digitalização mostre-se tecnicamente inviável devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade deverão ser apresentados em secretaria no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato. Após o trânsito em julgado, os referidos documentos serão devolvidos, incumbindo-se à parte preservá-los, até o final do prazo para propositura de ação rescisória, quando admitida. Art. 14. Excetuando-se os documentos referidos no artigo anterior, todos os demais documentos apresentados deverão ser retirados pelos interessados, no prazo de 30 dias, para os efeitos do artigo 11, 3º, da Lei n.º /2006. Parágrafo único. Findo o prazo estabelecido no caput, a Unidade Judiciária correspondente poderá inutilizar os documentos mantidos sob sua guarda em meio impresso. Art. 15. Os documentos que forem juntados eletronicamente em autos digitais e reputados manifestamente impertinentes pelo Juízo terão sua visualização tornada indisponível por expressa determinação judicial. Art. 16. Os documentos digitalizados e anexados às petições eletrônicas serão adequadamente classificados e organizados de forma a facilitar o exame dos autos eletrônicos, podendo o juiz determinar a sua reorganização e classificação, caso não atenda ao disposto neste artigo. Art. 17. Os Tribunais Regionais do Trabalho manterão instalados equipamentos à disposição das partes, advogados e interessados para consulta ao conteúdo dos autos digitais e envio de peças processuais e documentos em meio eletrônico. Seção IV Dos Atos Processuais Art.18.No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, far-seão por meio eletrônico. 1ºAs citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais. 2º Quando, por motivo técnico, for inviável o uso do meio eletrônico para a realização de citação, intimação ou notificação, esses atos processuais poderão ser praticados segundo as regras ordinárias, digitalizando-se e destruindo-se posteriormente o documento físico. Art. 19. No instrumento de notificação ou citação constará indicação da forma de acesso ao inteiro teor da petição inicial no endereço referente à consulta pública do PJe-JT, cujo acesso também disponibizar-se-á nos sítios do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho na Rede Mundial de Computadores. Art. 20. Para efeito da contagem do prazo de 10 (dez) dias corridos de que trata o art. 5º, 3º, da Lei nº /2006, nos sistemas de tramitação eletrônica de processos: I - o dia inicial da contagem é o dia seguinte ao da disponibilização do ato de comunicação no sistema, independentemente de esse dia ser, ou não, de expediente no órgão comunicante; II - o dia da consumação da intimação ou comunicação é o décimo dia a partir do dia inicial, caso seja de expediente judiciário, ou o primeiro dia útil seguinte, conforme previsto no art. 5º, 2º, da Lei nº /2006. Parágrafo único. A intercorrência de feriado, interrupção de expediente ou suspensão de prazo entre o dia inicial e o dia final do prazo para conclusão da comunicação não terá nenhum efeito sobre sua contagem, excetuada a hipótese do inciso II. Art.21.A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico devem ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção da secretaria judicial, situação em que a autuação ocorrerá de forma automática, fornecendo-se o recibo eletrônico de protocolo. 1 No caso de petição inicial, o sistema fornecerá, imediatamente após o envio, juntamente com a comprovação de recebimento, informações sobre o número atribuído ao processo, o Órgão Julgador para o qual foi distribuída a ação e, se for o caso, a data da audiência inicial, designada automaticamente e da qual será o autor imediatamente intimado. 2 Os dados da autuação automática serão conferidos pela unidade judiciária, que procederá a? sua alteração em

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