Colégio Técnico de Juízes CTJ - FOP. Origem e evolução. Comissão Técnica de Canários de Porte Paulo Ferreira Juiz OMJ
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- Antônio Pinho Dreer
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1 Canários Origem e evolução
2 A canaricultura, como outras criações domésticas, tem por base a selecção artificial das características pretendidas pelo criador Este tipo de selecção funciona com os mesmos princípios pios da selecção natural- as leis da genética tica- mas em benefício do criador que procura atingir um determinado fenótipo Desde a criação do canário original (silvestre) até ao estabelecimento de todas as variedades ou raças as actualmente existentes foi sendo feita uma selecção ao longo de 500 anos
3 Origens do canário O canário silvestre é originário rio dos arquipélagos dos Açores, Madeira e Canárias O canário silvestre (ou ancestral) é um fringilídeo do género serinus dos quais se conhecem cerca de 30 espécies espalhadas por África, Europa e Ásia O canário silvestre serinus canaria adquiriu caracteristicas diferentes do seu primo serinus serinus vulgarmente chamariz ou milheirinha - devido à evolução no isolamento nas ilhas atlânticas
4 Origens do canário O nome desta ave derivou do nome das ilhas Canárias que por sua vez derivaram de Canis devido à existência de numerosos cães selvagens nas ilhas No século s XV começou ou a ser importado pelos navegadores portugueses e espanhóis para a Europa devido à beleza do seu canto, sendo muito apreciado pela nobreza e ainda não acessível ao povo
5 Fenótipo Silvestre O canário silvestre é uma ave de cerca de 13 cms com fronte, faces, garganta e peito verde-acinzentado acinzentado,, com matizes de amarelo-ouro ouro; ; ventre mais esbranquecido; ; parte superior do corpo com marcações cinzentas e pardas; asas e cauda pardas com reflexos verdes e amarelos; extremidades das rêmiges e rectrizes acinzentadas; bico marfim e patas pardas. - O canário silvestre apresenta dimorfismo sexual. Os machos apresentam mais matizes amarelo-ouro ouro enquanto que as fêmeas têm tonalidades menos amareladas e mais pardas.
6 Os primeiros registos sobre o canário ancestral ou silvestre datam de 1555, na obra de Gesner Historia Animalium,, em que são descritas as características dos primeiros canários trazidos para o continente europeu (conhecidos como pássaros das Canárias rias ou pássaros do açúa çúcar devido à importação da cana do açúa çúcar das Canárias)
7 Na obra de Gesner é referido também m que estas aves eram (já em 1555) muito apreciadas pelos europeus: é muito procurado por toda a parte tanto tanto pela doçura do seu canto como por vir de muito longe, com grande zelo e diligência, mas é raro e sós pode ser mantido por nobres e senhores
8 Mais referências ao nosso canário ancestral foram feitas no passado: Joseph Blagrove em The Epitome of the Art of Husbandry de 1675, refere: o o pássaro p conhecido como canário (com o melhor canto de todos) foi trazido das Canárias; mas agora é criado em grande quantidade na Alemanha e na Itália também têm têm sido criados alguns aqui em Inglaterra, mas ainda não tantos como tem sido feito noutros países ses ) Diz ainda que: são alimentados com a mesma comida que os pardais linhaça, a,,painço, o, mas mas ficam encantados com cana do açúa çúcar, car, e é assim que lhes estimulam o canto
9 E as referências continuam: Willughby em Ornithology de 1676, refere: os canários tem sido trazidos abundantemente da Alemanha, e são agora chamados alemães e jáj excedem os dotes de canto dos que são trazidos das Canárias rias são são alimentados com alpista, donde tiram grande prazer, que é trazida das mesmas ilhas Em A Gentleman Recreation de 1677 é referido que os canários em Inglaterra são quase totalmente verdes e importados da Alemanha
10 A lenda de Elba Na tradução de Ray,, de 1678, de passagens da obra Olina de Giovanni Pietro Olina de 1622 é referido o naufrágio de um navio ao largo da ilha de Elba, que originou a criação de uma colónia de canários na ilha. Refere Ray que Também m se encontra este tipo de pássaros na ilha de Ilva (Elba), sendo um tipo degenerado provindo originalmente de verdadeiros canários que vinham num navio das Canárias para Ligorno que naufragou perto das ilhas, os canários rios escaparam e refugiaram-se nestas ilhas propagando propagando-se criando e multiplicando-se grandemente, mas modificaram-se, tendo as patas mais escuras e mais amarelo no peito que os genuinos canários rios
11 As bases da canaricultura Em 1713 é publicado Nouveaux Traite aux serins da autoria de Hervieux de Chanteloup. Hervieux era gouvernaur des serins de uma nobre francesa Madame la Princess e a sua obra foi muito importante para sistematizar os conhecimentos da época. Hervieux de Chanteloup publicou uma lista das variedades existentes à época, permitindo-nos nos assim saber quais as primeiras mutações ocorridas no canário (serinus( canaria) ) e estudar a evolução ocorrida desde então
12 A A lista de Hervieux continha 29 variedades de canários Na sua lista Hervieux classifica-os de acordo com as suas diferentes cores e caracteres distintivos, como refere na obra: Penso que é apropriado registar aqui o nome que dou aos canários, segundo as suas diferentes cores, para que saibamos em que classe e em que grau de beleza estão os nossos canários ou os que queremos adquirir. Para isso proponho-me nomear as variedades por ordem começando pelas mais comuns e acabando nas mais raras.
13 Lista de Hervieux - Canários 1- Comum cinzento 2- Cinzento panaché,, frisado, de patas brancas 3- Panaché de cauda branca 4- Claro comum (blond( blond) 5- Claro de olhos vermelhos 6- Claro dourado 7- Claro panaché,, frisado, de cauda branca 8- Claro panaché de cauda branca 9- Amarelo comum (amarelo limão?) 10- Amarelo panaché,, frisado
14 Lista de Hervieux - Canários 11- Amarelo panaché,, frisado, de cauda branca 12- Ágata comum (Lizard(?) 13- Ágata de olhos vermelhos 14- Ágata panaché,de cauda branca 15- Ágata panaché,, frisado 16- Isabela comum (castanho?) 17- Isabela de olhos vermelhos 18- Isabela dourado 19- Isabela panaché,, frisado 20- Isabela panaché,, frisado, de cauda branca
15 Lista de Hervieux - Canários 21- Branco de olhos vermelhos 22- Panaché comum (variegado original?) 23- Panaché de olhos vermelhos 24- Panaché claro 25- Panaché claro de olhos vermelhos 26- Panaché negro (variegado verde?) 27- Panaché negro/amarelo de olhos vermelhos 28- Panaché negro/amarelo regular (London( Fancy?) 29- Serin plein (amarelo marfim?) 30- Crested (Buffon)
16 Variedades de canários actuais e possívelmente já existentes em 1713, segundo Hervieux Cinzento Castanho Branco Amarelo Marfim Variegados Lizard Frisado
17 A obra de Hervieux permite-nos perceber as mutações ocorridas no inicio da selecção sistemática tica dos canários Mutação cinzento inibição lipocromo amarelo Mutação castanho inibição melanina negra Mutação branco inibição melanina e lipocromo Mutação amarelo inibição melanina Mutação marfim diluição lipocromo Mutação variegado inibição parcial melanina Lizard (mutação ou mestiçagem) Frisados (mutação ângulo da pena)
18 Em 1759, na obra A A Natural History of English Song-birds and Such of the Foreign as are usually Brought Over, and Esteem d for their Singing Eleazer Albin confirma e clarifica a existência das variedades descritas por Hervieux. A lista de Albin regista claramente as variedades: London Fancy - Bright lovely yellow with jet-black spots Canário nevado - The mealy-bird bird, so named from the mealy kind of colour which seems to cover his feathers Variegados de verde ou castanho - Mottled birds their chief colour is white mottled with black or brownish spots Amarelos unicolores All yellow Brancos All white Cinzentos Grey Outras variedades não nomeadas
19 A partir do inicio do século XIX conhecem-se mais obras dedicadas à criação dos canários, como The Illustrated Book of Canaries and Cage Birds, British and Foreign aparecendo então as primeiras litografias referentes a raças as de canários
20 Sabe-se que em 1850 jáj existiam muitas raças as de porte porque cada região de Inglaterra se dedicava à selecção de novas variedades
21 O extinto London Fancy ou o Lizard ficaram registados com o seu aspecto na época permitindo-nos nos verificar como eram próximas entre si
22 O Lizard é uma das variedades mais antiga e a mais antiga das raças as de porte Não se sabe se é resultado de selecção ou de hibridismo (possívelmente com o serinus pusillus o canário asiático)
23 Os Norwich eram seleccionados no condado de Norwich
24 Na época os Crests eram apelidados de Crested Norwich ou Norwich Turncrown e sós mais tarde ficou definida a separação entre as raças as Norwich (pena curta) e a Crest (pena longa)
25 Os Crests, derivados das raças as Norwich e Lancashire,, em 1880 jáj apresentavam algumas das características dos nossos actuais exemplares e os bons exemplares eram vendidos por grandes somas
26 Os Lancashire Coppy,, conhecidos na época como Manchester Coppy eram seleccionados em Lancashire
27 Os Border eram provenientes da zona de fronteira entre a Inglaterra e a Escócia cia e eram ainda muito diferentes dos modernos Borders
28 Os Yorkshires eram criados e muito populares no condado de York Chamavam-lhes Guardsman guardas - devido à sua posição erguida e dizia-se que os bons exemplares deveriam passar num anel de homem
29 Os antigos Yorkshires (velho tipo) eram muito mais estilizados e alongados do que o actual Yorkshire (modelo Golding) A raça, a, recentemente reconhecida pela COM, Larguet espanhol tem grandes semelhanças as com o primitivo Yorkshire
30 Em Inglaterra os criadores sempre se dedicaram mais à selecção no sentido das diferentes formas do corpo ou posição as chamadas raças as de porte No resto da Europa ia-se também m desenvolvendo a criação para a obtenção de novas cores raças as de cor Na Alemanha foram seleccionadas variedades tendo por base melhorar o canto raças as de canto
31 A canaricultura conta hoje com milhões de criadores, em todo o mundo, muito por mérito dos nossos antepassados que, com muita persistência e paciência, seleccionaram o canário silvestre aproveitando as suas mutações como base de todas as raças as de cor, porte e canto existentes hoje
32 Com o aumento do número n de criadores das diferentes variedades de canários começaram a fazer-se mostras e exposições com mais regularidade Há notícia de muitas exposições em Inglaterra a partir de meados do séc. s XIX A partir daí foi necessário começar a estabelecer standards de cada raça a e uma escala de pontuações para melhor os apreciar As diferentes variedades ficaram assim mais bem definidas reduzindo-se as mestiçagens
33 Podemos através s da investigação da bibliografia existente, e com alguma exactidão, saber qual a cronologia da evolução das diferentes raças as Séc. XVI e XVII primeiras mutações Variegado verde e amarelo (acianismo( parcial) Amarelo Limão Variegado verde e castanho Castanho Lizard
34 Séc. XVIII primeiras mutações Mutação Penas Frisadas Cinzento Branco Amarelo Marfim Mutação poupa London Fancy Harzer
35 Séc. XIX primeiras raças as Sassone Serin Trombeteiro (frisado) Gantês Bossu Glasgow Don Scotch Fancy (Gantês Bossu X Glasgow Don) Manchester Coppy (Trombeteiro X Bossu) Lancashire Coppy (Manchester Coppy) Norwich (Sassone X Lancashire) Border (Sassone X Serin) Norwich Turncrown Crested (Turncrown X Lancashire) Yorkshire (Lancashire( X Norwich X Bossu)
36 No Séc. XX continuou (apesar da existência de duas guerras mundiais) a proliferação das raças as de porte por cruzamentos entre si e das raças as de cor por aparecimento de novas mutações Fife fancy (Border miniatura) Gloster (Border X Norwich X Harzer) Frisado do Sul (Scotch( X Trombeteiro) Etc Ágata Mosaico Novo Tipo Pastel Opala Satiné Etc
37 A especialização verificada e as preferências dos criadores obrigaram à sistematização das variedades Foi que se evoluiu até à classificação que é hoje feita na canaricultura moderna. E em que são inseridas todas as novas raças as ou mutações que vão aparecendo Canários de Canto Canários de Cor Canários de Porte
38 Para melhor compreender a evolução do canário até ás s variedades actuais convém m relembrar alguma nomenclatura conceitos básicos b de Genética Mutação Mudanças as genéticas bruscas que se verificam num determinado indivíduo duo e que se tornam transmissíveis à sua descendência Selecção natural Aproveitamento das mutações para melhorar a adaptação ao meio natural do indivíduo duo Selecção artificial Aproveitamento das mutações para fixar e repercutir na prole as caracteristícas cas desejadas pelo criador
39 Homozigótico e Heterozigótico tico Uma ave diz-se homozigótica tica,, relativamente a um determinado caracter se tiver dois genes iguais no mesmo par de alelos Exemplo: Canário verde clássico AA é homozigótico relativamente ao factor Redução Melanina Se num par de alelos existem dois genes diferentes a ave diz-se heterozigótica tica relativamente Exemplo: canário verde clássico portadpr de Opala Aa é heterozigótica tica relativamente ao factor Redução Melanina
40 Fenótipo e Genótipo O fenótipo é o conjunto de características que são visíveis veis na ave, resultando de factores genéticos e ambientais Exemplo o corpo de um Norwich é visível vel arredondado pela carga genética transmitida pelos pais mas se estiver gordo o seu fenótipo é alterado O genótipo é o conjunto de factores genéticos (património genético) do indivíduo duo seja expresso ou não no seu fenótipo Exemplo o Gloster Consort não tem nenhum factor poupa no seu genótipo porque se o tivesse o fenótipo seria Gloster Corona
41 Dominante e Recessivo Quando num par de genes alelos um gene produz efeitos no fenótipo da ave em detrimento do seu par diz-se que esse gene é dominante relativamente ao outro O genótipo é o conjunto de factores genéticos que a ave tem nos seus genes e é exclusivamente proveniente dos progenitores Exemplo o Gloster Consort não tem nenhum factor poupa no seu genótipo porque se o tivesse o fenótipo seria Gloster Corona
42 Factor letal ou semi-letal Se a conjugação de dois genes alelos iguais (ave homozigótica tica) ) produzir a mortalidade do indivíduo duo ou diminuir drásticamente a sua viabilidade, então o factor genético diz-se letal ou semi-letal Cromossomas sexuais Par de cromossomas especiais que interveiem na determinação do sexo da descendência Exemplo: Cromossomas sexuais do canário macho XX e da fêmea XY (ao contrário rio dos mamíferos) Factores ligados ao sexo Factores genéticos que se localizam no cromossoma sexual X e que portanto estão intimamente ligados a este cromossoma e assim se transmitem à prole
43 Para melhor compreender a evolução do canário até ás variedades actuais convém m relembrar alguns conceitos básicos da estrutura da plumagem Pigmentos da plumagem Lipocromo amarelo ou vermelho Eumelanina negra Eumelalina castanha Feomelanina castanha Exemplos: Canário amarelo não tem melaninas Canário Verde tem todos os pigmentos Canário branco não tem melanina e lipocromo Canário cinzento tem melanina e não tem lipocromo
44 Distribuição pigmentos categoria Plumagem intensa O pigmento lipocrómico atinge a extremidade da plumagem Plumagem nevada O pigmento lipocrómico não atinge a extremidade da plumagem deixando uma zona apigmentada (esbranquiçada) ada) no bordo da pena Plumagem mosaico Nas zonas de eleição o lipocromo é o mais intenso possível e nas restantes zonas não háh deposição de pigmento (branco giz)
45 Hoje em dia todas as variedade ou raças as conhecidas de canários são inseridas num determinado grupo ou Secção pela COM/OMJ, para efeitos de exposições e julgamentos. O primeiro grupo comporta os canários de canto: Canários de Canto Canários do Harz Secção A Canários Malinois Secção B Canário Timbrado Secção C
46 Os canários de canto são avaliados em função dos seus dotes de canto e são seleccionados em função das caracteristicas de canto que se pretendem fixar São avaliadas diversas rubricas como os Giros (grupos de notas formadas por sílabas), s a Dicção, o Ritmo, a Duração e a Armonia Dentro da mesma raça a podem existir várias v linhas de canto perfeitamente definidas linha oca, linha Glucken,, linha de Água, etc. O julgamento é efectuado em cabinas insonorizadas
47 O segundo grupo comporta os canários de cor cuja caracteristica distintiva é cor da plumagem, olhos, bico e patas: Canários de Cor - Secção D Canários Lipocrómicos - Linha Clara Canários sem melaninas (exceptuando olhos) e base das penas branca Canários Melânicos Linha Escura Canários com melaninas e base das penas melanisada Nota: A COM não aceita canários malhados (pios) sós admitindo estas duas linhas
48 Todas as classes de canários de cor, lipocrómicos ou melânicos são classificadas e avaliadas em função de uma matriz que os define a Chave COM
49 A chave COM auxilia na sistematização das classes Para os diversos lipocromos diferentes temos 6 cores I, II, III, IV, V, VI
50 Os diversos lipocromos estão assim categorizados Para 6 diferentes temos 6 variantes I, II, III, IV, V, VI
51 As melaninas nas suas diferentes manifestações fenótipicas (diluições, inibições, etc.) são descritas na segunda coluna da Chave COM em 8 tipos: de 1 a 8
52 Estas manifestações fenótipicas de lipocromo e melanina podem ocorrer em 4 séries s negra, ágata, castanho e isabel. A Chave COM reserva a 3ª 3 coluna a, b, c e d para a SérieS
53 A Categoria define a forma de deposição de lipocromo na plumagem nas suas 3 formas intenso, nevado e mosaico A Chave COM na 4ª 4 coluna designa a categoria como A, B e C
54 Por último a chave COM designa outros factores distintivos que poderão ser referidos o factor ino,, o factor óptico e o factor asas cinzentas com as letras R, S e T
55 A avaliação dos exemplares é feita na ficha de julgamento com base na chave COM, pontuando as rubricas Lipocromo pureza e uniformidade Melanina ou tipo tonalidade, oxidação, etc. Categoria intensos sem nevado, uniformidade nos nevados, zonas de eleição nos mosaicos E ainda Forma e tamanho Porte Impressão geral
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57 A A denominação das variedades de canários lipocrómicos obedece à seguinte ordem 1º Lipocromo; ; 2º 2 categoria; 3º 3 Outros factores Exemplos amarelo intenso - chave COM I-AI Vermelho mosaico chave COM II-C Vermelho marfim nevado chave COM VI-B Lutino nevado chave COM I-B-RI Albino dominante chave COM III-R
58 A A denominação das variedades de canários melânicos obedece à seguinte ordem 1º Série; 2º 2 Melanina; 3º 3 Lipocromo; ; 4º 4 categoria; 5º Outros factores Exemplos Negro pastel vermelho mosaico asas cinzentas - chave COM a-2-iia II-C-T Ágata pastel vermelho mosaico chave COM b-b 2-II-C
59 O terceiro grupo comporta os canários de porte cujas características distintivas são a forma do corpo, a posição, o tipo de frisados, a poupa, o desenho, etc.
60 Canários de Porte - Secção E Plumagem lisa Posição ão- Bossu, Scotch, Hoso, Muniquense Forma- Raça a espanhola, Fife, Border, Norwich, Bernês,, Yorkshire, Llarguet Poupa- Gloster,, Poupa alemão, Crest, Lancashire,, Arlequim Português (homologado Portugal) Desenho- Lizard
61 Canários de Porte - Secção E Plumagem frisada Posição ão- Frisado Sul, Frisado Suiço, Gibber, Giboso,, Melado Tenerifenho, Forma- Gigante Italiano, Parisiense, Frisado Norte Poupa- Paduano, Fiorino
62 Cada uma das raças as de porte tem um standard próprio prio bem definido, pelo país s ou entidade promotora que apresentou a raça Assim cada raça a tem a sua própria pria ficha de julgamento com as suas próprias prias rubricas a avaliar As rubricas têm pontuações diferentes consoante as características que se pretendem valorizar
63 Para evitar a excessiva propagação de raças as de porte, resultado de cruzamentos entre raças, as, como se verificou no passado recente, a COM/OMJ tornou-se muito exigente no estudo prévio para admissão de candidaturas de novas raças as A nossa raça a Arlequim Português conseguiu a aprovação internacional após s um intenso trabalho de promoção junto de criadores e juízes No futuro será cada vez mais difícil aprovar novas raças as e sós com grande persistência e em casos especiais, será possível a admissão de novas raças as para apresentação nos mundiais extra-concurso
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