Além da legislação selecionamos também a jurisprudência que entendemos importante em sua interpretação. LDB, Artigos 61, 62, 63, 64 e 65
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- Pietra Sá Gesser
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1 SIC 33/04 Belo Horizonte, 5 de agosto de A FUNDAMENTAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSO- RES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA EM NÍVEL SUPERIOR - LICENCIATURAS Tendo em vista as dificuldades das IES no convencimento de Comissões Verificadoras e de pessoal da SESu, relativamente à legalidade de seus atos na condução dos cursos de licenciatura, listamos a seguir uma cronologia de dispositivos, a partir da Lei 9.394/96. Além da legislação selecionamos também a jurisprudência que entendemos importante em sua interpretação. Todos esses documentos estão disponíveis no Boletim de Direito Educacional e na Enciclopédia de Legislação e Jurisprudência da Educação Brasileira em CDROM. LDB, Artigos 61, 62, 63, 64 e 65 Resolução CNE 2, de 26/06/97 Parecer CP/CNE 115, de 30/09/99 Resolução CP/CNE 1, de 30/9/99 Decreto 3.276, de 06/12/99 Decreto 3.554, de 07/08/00 Parecer CES/CNE 133, de 30/01/01 Parecer CP/CNE 9, de 08/05/01 Distribuído a assessorados da CONSAE.
2 Indicação CP/CNE 1/2001, de 08/05/01 Parecer CP/CNE 27, de 02/10/01 Parecer CP/CNE 28, de 02/10/01 Resolução CP/CNE 01, de 18/02/02 Resolução CP/CNE 02, de 19/02/02 Parecer CES/CNE 109, de 13/03/02 Indicação CP/CNE 3, de 03/06/02 Parecer CEB/CNE 1, de 19/02/03 Parecer CEB/CNE 3, de 11/03/03 Parecer CES/CNE 102, de 07/05/03 Portaria MEC 2.252, de 21/08/03 Resolução CEB/CNE 1, de 20/08/03 Parecer CEB/CNE 37, de 03/12/03 Parecer CEB/CNE 38, de 03/12/03 No início de outubro de 2003 o CNE divulgou documento contendo proposta de alteração na legislação referente à formação de professores para a Educação Básica: uma consolidação/reformulação das Resoluções CNE/CP nºs 2/97, 1/99, 01/02 e 02/02. Esse documento (Processo / ) está disponível no site versão de (É imprescindível a leitura do Artigo do Prof. Carlos Roberto Jamil Cury, disponível no mesmo endereço). 2
3 É nosso entendimento que o MEC deva pronunciar-se formalmente sobre o assunto em função da confusão instalada, como se verifica no VOTO DO RE- LATOR, verbis: 1 - O presente expediente teve início com a Indicação CNE/CP 3/2002, proposta por este relator e que culminou com a edição da Portaria CNE/CP 4, de 3/7/2002; 2 - depois de reiteradas apresentações no Conselho Pleno, o parecer e projeto de resolução (anexo) ficaram disponíveis no site do CNE, de tal forma que instituições e interessados pudessem apresentar críticas e sugestões; 3 - na sessão do Conselho Pleno, de 4/11/2003, considerando que a maioria das manifestações recebidas solicitavam realização de audiência pública, o que foi expressamente reiterado pela representante da SEF/MEC no CNE, o colegiado decidiu marcar esta audiência para a sessão do dia 1º/12/2003; 4 - nesta audiência pública, diversas instituições se manifestaram, sendo possível resumir as posições nos seguintes blocos: não se deve disciplinar nada com relação ao tema Formação de Professores para Educação Básica já que é preciso rever o que consta da Lei 9.394/96, especialmente o que diz respeito aos Institutos Superiores de Educação, bem como a figura do Curso Normal Superior. Em conseqüência, não é conveniente a solução apontada pelo Capítulo II do projeto de resolução; propostas de excluir a possibilidade de formação de professores para a Educação Profissional na forma indicada pelo artigo 32 do projeto de resolução; e proposta de adiar a discussão até que se ouçam novamente os segmentos interessados. Esta foi a linha adotada pelos representantes do MEC presentes na audiência pública. 5 - A posição deste relator (da comissão) é a de que o parecer e o projeto de resolução estão prontos para serem votados especialmente porque: 3
4 5.1 - respeitam totalmente a LDB e as Diretrizes Curriculares Nacionais regularmente aprovadas e homologadas; as definições operacionais apresentadas são absolutamente necessárias para a regularização das licenciaturas em funcionamento; não cabe a este Conselho discutir soluções que impliquem em mudança na legislação. 6 - Considerando, no entanto, que eventual aprovação da matéria, sem perspectiva de homologação pelo MEC, acarretará maiores transtornos, propõe-se formalmente que se instale canal próprio de comunicação entre o CNE (já com a nova composição, a partir de abril de 2004) e o MEC, para a busca de solução de consenso. 7 - Esta posição foi exposta na reunião do Conselho Pleno de janeiro de 2004, que ora se formaliza neste documento. 8 - De qualquer sorte, a comissão criada pela Portaria CNE/CP 4, de 25/8/2003, modificada pelas Portarias CNE/CP 9/2002 e 4/2003, considera concluídos seus trabalhos, solicitando que seja apresentado ao Conselho Pleno o parecer ou projeto de resolução. Também é nosso entendimento que a questão esteja, no todo, sobrestada. Principalmente a questão do prazo de adaptação das IES, inscrito no art. 15 da Resolução 01/02, verbis: Art. 15. Os cursos de formação de professores para a educação básica que se encontrarem em funcionamento deverão se adaptar a esta Resolução, no prazo de dois anos. Tendo em vista a republicação da Resolução no DOU de 09/04/02, Seção I, p. 31, esse prazo estaria encerrado em 08/04/04. No entanto, quando as IES iniciavam a preparação dessas alterações, o CNE divulgou o documento (outubro de 2003) que propõe alterações e, inclusive, dá novo prazo para as adaptações de cursos em funcionamento (arts. 33 e 34). 4
5 À época da divulgação do documento, nossos comentários, no SIC 19/03, eram: O Conselho Nacional de Educação propõe a revogação das Resoluções CNE/CP nºs 2/97, 1/99, 1/02 e 2/02. Voltamos ao começo! Não há instituição de ensino que sobreviva com tantas mudanças, em tão pequenos espaços de tempo. Não há Registro Acadêmico que consiga atender alterações obrigatórias de estruturas curriculares, de tempo de duração de cursos, com prazos fixados, para tudo voltar atrás logo em seguida! Há custos para as IES: financeiros, operacionais, de desgaste pessoal, de credibilidade junto às comunidades discente, docente, municipal e regional. É lamentável! Reiteramos nossos comentários, 10 meses depois. E as confusões continuam: Em 09 de junho de 2003 o Ministério da E- ducação editou a Portaria 1.403, instituindo o Sistema Nacional de Certificação e Formação Continuada de Professores, com base nos artigos 8º, 9º, 62 e 64 da Lei 9.394/96 e no artigo 16 da Resolução CP/CNE nº 01/02. Em 06 de maio de 2004 o Ministério da Educação editou a Portaria 1.179, instituindo o Sistema Nacional de Formação Continuada de Professores da E- ducação Básica, com base nos artigos 8º, 9º, 62 e 64 da Lei 9.394/96, omitindo a Resolução 01/02 e seu artigo 16, revogando a Portaria 1.403/03. Finalmente, em 25 de maio de 2004, o MEC editou a Portaria 1.472, tornando sem efeito a 1.179, publicada há menos de vinte dias! É isso, voltamos a 1997: publica, corrige, republica, recorrige, rerepublica, rerecorrige... 5
6 2. CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL E MANUAL DE ORIENTA- ÇÃO PARA CPA Notícias no Informativo nº 50 INEP de 03/08/04: Certificação profissional será discutida em seminário internacional Manual orienta autoavaliação institucional Na primeira semana de setembro, será realizado, em Brasília, o Seminário Internacional sobre Certificação Profissional. O evento, organizado pelo Inep, contará com representantes do Centro Interamericano de Documentação e Formação Profissional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Unesco e do Conselho Nacional de Educação (CNE). Em 2003 foi formada uma comissão interministerial com representantes dos ministérios da Educação, Trabalho, Indústria e Comércio, Agricultura, Exterior, Saúde, Turismo e Desenvolvimento para desenvolver estratégias de construção de uma matriz referencial que permita a certificação das competências do trabalho. A certificação profissional por competências pode ser aplicada à maioria das atividades econômicas. É o caso, por exemplo, de uma costureira ou um pedreiro que não possuem a educação formal, mas que podem conseguir a certificação para comprovar a sua qualificação específica para atuar no mundo do trabalho. Estas competências estão distribuídas na sociedade brasileira e a Nação precisa reconhecê-las. Parte da riqueza produzida no País não tem o reconhecimento devido. A construção dos referenciais que permitam gerar um sistema nacional de certificação por competências é a grande tarefa que temos, afirma Ataíde Alves, diretor de Avaliação para Certificação de Competência do Inep. Está em fase final de elaboração, o manual de orientação para as Comissões Próprias de Avaliação (CPA), que servirá de parâmetro básico para a auto-avaliação institucional, uma das etapas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O documento, que incorporou sugestões de especialistas em avaliação, será submetido para aprovação à Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) no dia 10 de agosto. Após isso, será encaminhado às coordenações das CPAs em todo o País. O manual descreve e orienta as comissões sobre os princípios norteadores do Sinaes e detalha as dez dimensões da avaliação institucional, buscando mostrar como é a operacionalização da avaliação de cada uma dessas dimensões. O texto traz, ainda, perguntas e respostas orientadoras, com referências aos documentos e dados que se espera que sejam levantados. Essas perguntas servirão de base para a avaliação externa que é complementar a auto-avaliação. Os indicadores das duas avaliações deverão, dessa forma, comunicar-se entre si, afirma Dilvo Ristoff, diretor de Estatística e Avaliação da Educação Superior do Inep. É difícil entender que o MEC deva orientar a AUTO avaliação das IES! 6
7 SEMINÁRIO SOBRE PROCESSO E REGISTRO DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR II BELO HORIZONTE/MG PERÍODO: 8, 9 e 10 de setembro de 2004 LOCAL: Salão "Ouro" do Royal Golden Tower Hotel Rua Rio Grande do Norte, Savassi - Belo Horizonte/MG MAIS INFORMAÇÕES CURSO SOBRE CONTROLE E REGISTRO ACADÊMICO DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR XXI SÃO PAULO/SP PERÍODO: 20, 21 e 22 de setembro de 2004 LOCAL: Salão "Topázio" do Braston Hotel São Paulo Rua Martins Fontes, 330 Bairro Consolação São Paulo/SP MAIS INFORMAÇÕES Se você tem alguma dúvida, entre em contato. Saudações, Profª. Abigail França Ribeiro Diretora Geral abigail@consae.com.br CLIPPING EDUCACIONAL NÃO DEIXE DE LER DIARIAMENTE. 7
Resolução CP/CNE nº 01/99
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