Por Que Choras? Ficha Técnica. Coletivo. Domingos Elias - músico Renata Campos contadora de história Pedro Abude fotógrafo Montalvo Machado ilustrador

Transcrição

1 Por Que Choras? Proponente: Renata Campos Elias Ficha Técnica Coletivo Domingos Elias - músico Renata Campos contadora de história Pedro Abude fotógrafo Montalvo Machado ilustrador Curadoria Galeria Ornitorrinco Produção Com Arte Produções RUMOS 2015

2 Página2 Quem Somos? O Músico Domingos Elias Começou a tocar violão e cavaquinho em Cajuru, interior de São Paulo, sua cidade natal. Quando criança despertou a preocupação em seu pai, médico, em relação a sua audição: - Acho que esse menino não escuta muito bem, ele ouve música tão alto!. Sua mãe, fotógrafa, ponderava, uma vez que também adora até hoje, aumentar o som! Foi nas animadas rodas de samba das festas em família no quintal da sua Tia Doca, que se apaixonou pela música. Descobriu o clarinete em sua casa, meio a uns guardados do bisavô, começou se aventurando por curiosidade, mas decidiu então seguir para Ribeirão Preto onde passou a ter aulas de clarinete com um professor da região, voltado para a música popular. Daí em diante, não parou mais, realizou seu bacharelado em clarinete pela Faculdade de Artes Alcântara Machado durante os anos de 1982 a Em 1992, concluiu seu mestrado em clarinete na Universidade de Hartford (EUA) com o professor Charles Russo (1º clarinete da New York City Opera), com bolsa de estudos do governo brasileiro (CAPES). Foi integrante entre outras, da Orquestra Sinfônica do Paraná, onde atuou como 1º clarinetista e requinta (solista) de 1988 a Foi premiado nos Concursos Jovens Solistas (OSESP) e Jovens Cameristas junto ao Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Atuação como Solista em Orquestras: Hartford (USA), Curitiba, Ribeirão Preto e São Paulo, destacando os concertos para clarinete de Mozart e C.M.Von Weber. Domingos Elias é o diretor artístico dos projetos da série Educando Com Arte como Pedro e o Lobo de Sergei Prokofiev e Villa das Crianças com obras do compositor Villa-Lobos. É orientador pedagógico de música de câmara e instrumento do projeto Arte do Som. Tem participado como artista convidado e professor em importantes festivais de música no país: Festival de música Arte do Som Fimarts, Festival Internacional de Maringá, Festival Internacional Eleazar de Carvalho de Fortaleza e da 31 edição do curso Internacional de Verão de Brasília. Desenvolve um extenso trabalho camerístico, difundindo a música brasileira, através de diversas formações: Trio de Palhetas São Paulo Ensemble, Quarteto de Clarinetes Clarin Et Cetera, Quinteto de Sopros e Duo de Clarinete e Piano, entre outros. Além de desenvolver extensa pesquisa e trabalhos com música contemporânea e atual com o Ensemble Mentemanuque, participando dos festivais de Música Nova, sob direção do compositor Gilberto Mendes. Desde 1994 integra a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo como clarinete e requinta solista. Em meio a sua carreira como músico de renomadas Orquestras, vem a ligação intrínseca com a música popular brasileira, com a qual escreve uma história intensa. É integrante do Nó na Madeira, regional de choro junto a Luizinho 7 Cordas. Participa de diversas Rodas de Choro no Espaço Uirapuru, Clube de Choro do Brasil, ao lado de nomes como Aleh Ferreira, Danilo Brito e tantos outros. Foi um dos fundadores do Bloco de Carnaval de sua cidade e durante algumas décadas vem compondo seus sambas enredos. Sai na Avenida do Largo São Bento como puxador do samba, tocando cavaquinho. O coração do solista de uma das mais renomadas Orquestras do Brasil confessa: O que eu gosto mesmo é de Samba! Mas afinal, música é música, as pessoas é que são eruditas (ou não), já dizia Koellreutter, o grande insuflador de música, o compositor brasileiro de origem alemã, formador de dezenas de gerações de músicos no Brasil.

3 Página3 A Entrevistadora Renata Campos Bailarina, Contadora de História e Bióloga Geneticista DRT: Natural de São Paulo capital, minha mãe professora e meu pai ator e dublador, sempre convivi muito de perto com esses dois mundos: o acadêmico e o artístico. Minha vida escolar era exemplar, mas também era uma talentosa pintora. Quando meu pai deitava sua cabeça em meu colo, pegava logo meu material de pintura: o estojo com lápis de cor e coloria as mechas ainda não acinzentadas de seus cabelos. Porém, o que mais me instigava nesse ofício não era o resultado final de minha obra, invisível aos olhos, era a imaginação de quantas cores escorreriam dos cabelos de meu pai na hora do banho! Nunca constatei de fato quantas eram, talvez para não perder o que mais me inspirava: a dúvida e a liberdade da imaginação! E assim segui adiante, estudando, colorindo, criando e imaginando. Até que aos 6 anos de idade iniciei minhas aulas de ballet. Foi aí que despertou em mim a percepção de que é possível existir duas, ou até mais, vocações em uma só pessoa. E a vida foi seguindo, metade bailarina e contadora de história, metade geneticista. Até que uma terceira variável se manifestou: o que eu quero fazer agora? Com 35 anos comecei a me sentir frustrada por não sentir mais aquele prazer tórrido por uma atividade que praticava rotineiramente: a análise dos cromossomos. Depois de muito amadurecer a ideia, afinal meu lado acadêmico e racional não me permitia tomar decisões desse porte sem muito ponderar, decidi em 2014 que não mais exerceria a profissão de geneticista. A transição não foi fácil: a sociedade cria em nós uma obrigação a um rótulo: o que somos Isso me pressionou um pouco no início, quando ia preencher fichas de identificação, a lacuna Profissão me dava um certo frio na barriga : Bióloga, Bailarina, Atriz... Demorei um pouco para assumir que somos aquilo que pretendemos ser em determinado momento da vida, que nada é imutável e estático, assim como na Biologia e na Dança. Descobri então, o ponto comum que me atraiu nessas ciências aparentemente tão distintas: o movimento, a característica de não serem estáticas, de estarem baseadas na mudança, nas não certezas, na possibilidade de novas e infinitas descobertas. A partir de então venho me dedicando profissionalmente somente à arte, agora de uma maneira mais ampla, misturando as linguagens: dança, artes cênicas e contação de história, temperados pela vivência na Biologia. A música é constante em meus trabalhos, ela me inspira, faz a ponte entre essas manifestações, me conduz como um fio guia até o meu objetivo principal: a comunicação com o entorno, com a vida e com o mundo. FORMAÇÃO ACADÊMICA Formação Bacharelado em Biologia Mestrado em Genética Humana pela UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina Inicio do Doutorado em Biologia Molecular e Genética - pela UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina

4 Página4 Atividades Profissionais como Geneticista Laboratório Fleury Setor de Citogenética - de 2000 a 2005 Hospital Albert Einstein Laboratório de Citogenética de 2008 a 2010 CordCell - Citogenética voltada para Células Troncos de 2010 a 2014 ARTÍSTICA Iniciou seus estudos de ballet clássico na Escola de Ballet Kitty Bodenhein aos 7 anos de idade, onde estudou com as professoras Kitty Bodenhein, Cecília de Almeida, Sandra Büchler e Neide Rossi. É formada em Ballet Clássico pela Royal Academy of Dancing. Durante o ano de 1992, estudou na School of Hartford Ballet, em Connecticut, EUA. Retornando ao Brasil, em 1993 passou a integrar o grupo Ismael Guiser, trabalhando com os coreógrafos Luis Arrieta, Yoko Okada, Miriam Druwe e o próprio diretor da companhia Ismael Guiser. Integrou a companhia de dança Cisne Negro participando de coreografias de Mario Nascimento, Gigi Caciuleanu, Isaura Garcia, Tindaro Silvano, Vasco Wellenkamp, Ivonice Satie entre outros. É narradora dos projetos da série Educando Com Arte com espetáculos infantis Pedro e o Lobo de Sergei Prokofiev, Villa das Crianças com obras do compositor Villa-Lobos e O Carnaval dos Animais de Camille Saint-Saëns, Uma Viagem ao Mundo da Música de Domingos Elias, bem como de grupos de Música de Câmara que visam divulgar a cultura musical brasileira como: História da Música Brasileira, Cheio de Bossa e O Samba de Adoniran e Noel. Durante o ano de 2008, participou da montagem do espetáculo Chroma onde atuou como bailarina e atriz junto ao grupo experimental de teatro do Projeto Rituais da Alegria sob a direção de Edu Amato. Em 2008, a série Educando Com Arte realizou 50 concertos nos SESCs do Estado de São Paulo. Durante o ano de 2009, estes grupos fizeram 80 concertos para o projeto Guri-Santa Marcelina tendo como meta um público de mil crianças. Em 2011, realizaram 30 concertos educativos da série Educando com Arte nos CEUs (Centro de Integração Unificado) da Prefeitura de São Paulo para um público de aproximadamente crianças. Participaram da programação cultural educativa das escolas do SESI em 20 cidades do interior de São Paulo, integraram a programação do TeleTom na Rede de Televisão SBT. Além de apresentações em centros culturais e educativos no Estado de São Paulo. Em 2013, realizou 30 apresentações da série Educando Com Arte em parceria com o SESC São Paulo e a FDE no projeto Escola em Cena. Desde 2010, tem participado de projetos culturais do SESI Arte e Educação em diversos municípios do Estado de São Paulo, SESCs de São Paulo, Grande São Paulo e interior do estado. Clipping e Links: ESPETÁCULOS NA REDE VIDA Narração: Renata Campos CLIPPING Narração - Contação de História FÉRIAS TEATRO INFANTIL PEDRO E O LOBO (14ª atração da listagem) e VILLA DAS CRIANÇAS (22ª atração da listagem) Citação - Narração: Renata Campos Citação: Último parágrafo Narração de Renata Campos ESPETÁCULOS E EVENTOS MÚSICA - Dia 13 às 12:30h Villa das Crianças Citação: 2º parágrafo - Narração Renata Campos (Impressão - página 16) 0PEC%20OUTUBRO%202013%20-%20CAPITAL-alterada.pdf Página 16 Espetáculo: Villa das Crianças

5 Página5 Nascido no interior de São Paulo passou a infância perambulando livre pela cidade. Cada dia era uma nova aventura, uma nova história inventada para dar vida a uma nova brincadeira. Foi o primeiro dos mundos que ele aprendeu a observar. Em pouco tempo foi desenvolvendo uma maneira peculiar de enxergar o espaço ao seu redor, e em cima dele criar histórias repletas de sinestesia, ora pela palavra, ora pela música ou ainda pelo olhar. Às vezes, ainda pequeno durante o café da manhã, misturava histórias que ouvia nas ruas da cidade com seus sonhos, e quando alguém queria corrigi-lo ele nem ligava, dizia somente que era muito sonhoso. O pai médico e a mãe professora, logo perceberam que o menino sonhoso era na verdade muito criativo e trataram de estimulá-lo oferecendo música, cartoons, almanaques e tudo que poderia existir na biblioteca dos pais. No fim perceberam que o que mais o atraia eram as imagens e o mundo cheio de nuances que elas proporcionavam. Seguiu a vida assim entre bibliotecas, violão e futebol, sempre com a fama de cabeça nas nuvens. Assim não foi difícil convencer os pais de que iria cursar publicidade em São Paulo. Durante a faculdade conheceu com mais veemência a fotografia, e foi aí que ele percebeu a maneira mais clara e efetiva de mostrar o seu mundo através de suas observações. A fotografia seria a extensão do seu corpo. Paralelo ao curso de publicidade, fez o curso de fotografia na Escola Panamericana de Artes. Posteriormente fez pós-graduação em fotografia pelo SENAC. Diz ele que a câmera fotográfica e o violão são seus maiores confidentes, é um casamento sem fim onde o amor só cresce. Começou como assistente do fotógrafo retratista Rui Mendes, um dos principais retratistas da cena musical desde os anos 80, depois com a fotografia de arquitetura, publicando nas principais revistas como Casa e Jardim, Casa e Construção, D Casa e Casa Claudia. Foi através da arquitetura que começou a fotografar para o SESC, e lá perceberam que havia um olhar muito peculiar para documentar as diversas atividades multiculturais promovidas pelas unidades do SESC no em todo o estado de SP. Hoje tem o SESC como principal cliente, realizando trabalhos institucionais e documentais. Aproveitando a flexibilidade que a profissão de fotógrafo proporciona, mudou-se para Cajuru, interior de SP. Em Ribeirão Preto, montou um charmoso food truck chamado Maria Marie Bistrot Burger. Divide a vida com fotografia, gastronomia e família. A música nunca parou de tocar, é ela que dá o compasso de uma vida inteira. Quando alguém pergunta o por que de estar tão calado, ele sempre responde: Quando estou em silêncio, minha alma grita! Equipamento: O Fotógrafo Pedro Abude Canon 5D Mark II e Canon 5D Mark III

6 Página6 Formação: Gradução em Publicidade e Propaganda pelas Faculdades Integradas Rio Branco em 2009 Curso de Fotografia pela Escola Panamericana de Artes em 2008 Pós Graduação em Fotografia pelo Senac em Principais clientes: Editora Globo, Editora Escala, Jones Lang La Salle, Governo do Estado de São Paulo e SESC SP. Homepage:

7 Página7 O Ilustrador Montalvo Machado O paulistano Montalvo Machado sempre gostou de desenhar. Desde que aprendeu a segurar uma caneta, rabiscava os azulejos brancos da cozinha, preenchia com desenhos as últimas páginas dos cadernos escolares, nas horas livres brincava de desenhar, e cresceu assim, desenhando, a sério e por brincadeira, até hoje. O desenho se tornou o caminho, o começo, o meio e o propósito final para a maioria das coisas que faz, por prazer ou por profissão. Na busca pela especialização, em 1991 estudou desenho de embalagem na SVA - School of Visual Arts e técnicas de ilustração na FIT - Fashion Institute of Technology em Nova Iorque, e em 1997 e 1998 cursou a Illustration Academy - William Jewell College, em Kansas. Em 2009 foi convidado pelos seus instrutores para apresentar um workshop de Percepção Visual em Sarasota, FlóridaCom um repertório bastante diversificado, combina o digital e o convencional em desenhos, estudos, sketchbooks e pinturas. Na sua produção comercial faz storyboards, concept de personagens, objetos e cenários, imagens para produtos e campanhas publicitárias para clientes como Oca Filmes, Dínamo Filmes, Bullet, VTCine, Romeu e Julieta, Live Team, entre outros. No mercado editorial publicou em revistas como Superinteressante, Playboy, National Geographic, Audi Magazine, Bizz, Gestão Empresarial, edições especiais, etc. Buscando uma linha artística mais pessoal e autoral, produz telas em óleo e acrílica, pastel e mídias digitais para impressão em giclée para galerias de Arte e colecionadores particulares, e também dá workshops e treinamentos de Arte, além de retratar a paisagem urbana ou shows ao vivo em bares pela cidade em seus sketchbooks. Trabalhou em diversas agências de publicidade e promoção em São Paulo, no Estúdio Notan utilizando softwares de 3D como Modo e ZBrush, e atualmente é instrutor de pintura digital na Axis - School of Visual Effects e na DRC Treinamentos. Tem um estúdio próprio, e trabalha também em parceria com a Galeria e Estúdio Ornitorrinco, na Pompéia - SP, onde teve sua primeira exposição solo no final de 2014, chamada Hiperfoco, que é a linha principal de 3 sub-temas: No Caminho, Na Beira e Um olhar mais próximo. A série retrata lugares comuns, em uma realidade ampliada com uma lente imaginária, em formas e cores levemente desviadas da realidade. As obras são resumos visuais estudados de fotos e sketches de viagens, em técnicas que variam de pastéis, acrílicas e óleos, sobre papel e tela ao meio digital, em formatos pequenos e médios. "No Caminho" é a busca de harmonias geométricas espontâneas da Natureza, a composição e a estética do acaso, no limiar da abstração com o figurativo. Outro tema são barcos ancorados ou a beira da água, que são por vezes as únicas testemunhas dos contos de pescadores. A série "Na Beira" retrata a realidade silenciosa e solitária presente em cada barco. A série se conclui com registros de viagens, fugindo da paisagem cartão-postal.

8 Página8 É um olhar mais atento à procura do detalhe em close-up, um recorte do todo, sintetizado. "Um Olhar Mais Próximo" é um loop temático contínuo, que realimenta a busca por novos temas e pela próxima viagem. Clippings e Links:

9 Página9 Curadoria Marcio Guerra Galeria Ornitorrinco Idealizada pelos ilustradores Mauro Souza e Marcio Guerra, a Galeria Ornitorrinco, inaugurada no dia 5 de dezembro de 2013, é a primeira galeria de ilustrações do Brasil. Localizada à Avenida Pompeia, 520, o espaço exibe obras de ilustradores consagrados, além de jovens artistas promissores. A ideia da abertura da galeria remonta ao início de Na ocasião, Mauro Souza e Marcio Guerra, sócios do Estúdio Ornitorrinco, perceberam que havia uma demanda do mercado de colecionadores e consumidores de arte por trabalhos de ilustração já conhecidos no mercado editorial e publicitário. Em paralelo a isso, ilustradores produziam expressivamente, porém sem um local em que pudessem expor suas obras. Aliando essas duas necessidades, resolveram criar a primeira galeria brasileira de ilustração. A galeria possui em seu acervo obras de Alexandre Eschenbach, Anderson Nascimento, Attílio, Baptistão, Claudio Gil, Davi Calil, Gonzalo Cárcamo, Jean Galvão, João Montanaro, Julia Bax, Junior Lopes, Kako, Leo Gibran, Marcelo Gomes, Marcio Ramos, Montalvo Machado, Orlando Pedroso, Paulo Caruso, Renato Guedes, Rogério Coelho, Wagner Zuri, William Chamorro e Zé Otávio, à disposição para comercialização. Ainda na loja, livros voltados para o segmento ilustrações e HQ s. Tratam-se, em sua maioria, de publicações independentes, raras de achar no mercado. O local organiza exposições regulares, com 30 a 60 dias de duração, assim como cursos e workshops relacionados à área.

10 Página10 Produção Com Arte Produções Artísticas Ltda CNPJ: / Website Empresa especializada na produção cultural voltada ao desenvolvimento de produtos culturais de alta qualidade. A Com Arte Produções atua com uma diversidade de profissionais nacionais e internacionais na produção de concertos de música, workshops, festivais de música e dança, espetáculos de dança, teatro e circo, além de possuir diversas ações que estabelecem uma estreita relação entre empresas, instituições e o público. Atuante também no planejamento estrutural de empreendimentos culturais, bem como a elaboração de projetos através de Leis de Incentivo Fiscal, agenciamento de artistas, coordenação de Festivais e produção de eventos culturais, corporativos e de formação de público. Entre suas metas está a programação de séries de concertos em teatros e espaços culturais que desejam investir em sua programação musical e nas diversas manifestações culturais. Tem como proposta promover a arte em todas as suas vertentes, através de projetos que não são apenas bons em sua concepção artística, mas importante para a sociedade e coerente com os recursos a eles destinados. Projetos Culturais O projeto Escola em Cena destina-se a professores e alunos da rede estadual paulista de ensino e tem como objetivos organizar ações para o acesso de alunos e professores a produções culturais de teatro, dança e música, orientando as escolas para que essas atividades culturais sejam articuladas significativamente ao desenvolvimento do currículo. Escola em Cena é um projeto da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que conta com a parceria da Secretaria Estadual da Cultura. Os espetáculos PEDRO E O LOBO e VILLA DAS CRIANÇAS da série Educando Com Arte realizaram uma série de 32 concertos no SESC Pinheiros de março a novembro de 2013 em parceria com a FDE para alunos da Rede Estadual de Ensino. Direção Artística: Domingos Elias Produção: Renata Campos

11 Página11 Iniciado em 2010, o SESI Arte-educação está em sua 5ª temporada. A série Educando Com Arte participou durante todas as edições desse projeto. Foram 200 concertos didáticos realizados nas Escolas do SESI em mais de 20 cidades do Estado de São Paulo e capital para um público de aproximadamente crianças. O objetivo da série é a formação de novos públicos para as diversas vertentes culturais, oferecendo acessa a espetáculos de alta qualidade voltados para as novas gerações. Direção Artística: Domingos Elias Produção: Renata Campos O Edital Prêmio Concertos Didáticos 2014 da FUNARTE visa o estímulo à reflexão e a experiência estética do público, além do compromisso com a sustentabilidade e com a inclusão social. Os projetos deverão valorizar e fortalecer a memória e a diversidade da cultura brasileira; contemplar temas relevantes da sociedade contemporânea, as novas linguagens, a nova produção cultural brasileira, a transversalidade das artes, a educação, a democratização e a acessibilidade à cultura. Os espetáculos VILLA DAS CRIANÇAS e HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA da série Educando Com Arte foi contemplado pelo Edital Prêmio Concertos Didáticos 2014 da FUNARTE e realizará 16 apresentações nos CEUs (Centros Educacionais Unificados) da cidade de São Paulo de agosto a outubro de Direção Artística: Domingos Elias Produção: Renata Campos

12 Página12 O choro pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira e ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da música popular nacional, reconhecido em excelência e requinte. Foi pensando na origem do choro, tipicamente urbana e na versatilidade de grupos na sua execução, que idealizamos a Mostra Paulistana de Choro: CHORANDO NA GAROA O cenário será o maior símbolo da urbanidade de nosso país: praças da cidade de São Paulo. Os grupos que formarão essa I Mostra foram escolhidos a fim de mostrar além do típico regional de choro, grupos que possam explorar a riqueza de timbres que surge de uma mistura bastante original: instrumentos utilizados comumente na música erudita executando um repertório com obras da música popular brasileira, mais especificamente o Choro. Direção Artística: Domingos Elias Produção: Renata Campos A Cantação de História é um projeto de incentivo à leitura, que utiliza o conto cantado - uma herança dos trovadores que na Idade Média já cantavam suas histórias, quando a linguagem predominante era o verso. As músicas ilustram as narrativas, enriquecendo os espetáculos, despertando o interesse das crianças através da união de duas linguagens: literária e musical. É uma das formas mais lúdicas para se contar uma boa história.

13 Página13 São quatro histórias musicais: Uma Viagem ao Mundo da Música um musical infantil de Domingos Elias, com um quinteto de instrumentistas ao vivo: clarinete/ violão/ cavaquinho, violino, violoncelo, teclado/ acordeon e percussão (reco-reco, pandeiro, tamborim etc). O espetáculo ainda conta com 2 cantores e 1 narradora. Pedro e o Lobo - musical infantil de Sergei Prokofiev em uma versão para Quinteto de Sopros e Narração. Os instrumentos musicais ilustram o desenrolar da história à medida que o ator relata as peripécias de Pedro e seus amigos. O Quinteto de Sopros é composto por Flauta, Oboé, Clarinete, Fagote e Trompa, que são os instrumentos originalmente escolhidos por Prokofiev para alguns dos personagens. O Velho dos Cabelos de Mola uma história cantada de Rodrigo Prates e Walmor Santos, com 2 músicos em cena (violão e clarinete) e 1 bailarina/atriz. Os músicos narram a história e interagem com a bailarina que dá vida a alguns dos personagens. Villa das Crianças um conto infantil que apresenta obras do compositor brasileiro Villa-Lobos com o intuito de atrair e introduzir o público infantil no mundo da música orquestral. O espetáculo conta com um Quarteto de Instrumentistas (violoncelo, violão, flauta e clarinete) e Narração. Direção Geral: Renata Campos Direção Artística: Rodrigo Prates Direção Musical: Domingos Elias Produção: Ana Paula Cardoso A Com Arte produz diversos grupos abrangendo diferentes vertentes da música, destacamos alguns: - ClarinEtc... - quarteto de clarinetes formado por quatro renomados solistas, integrantes da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo; - Dominum Coral e Orquestra - formada em 2003, vem se apresentado em diversos eventos sociais e empresariais, em teatros e escolas; - Trio São Paulo Ensemble - formado em 1994 o trio de palhetas : oboé, clarinete e fagote; - Brasilis Ensemble - formado em 2003, representado por Clarinete, Violoncelo e Teclado/Piano; - Série Educando Com Arte - a utilização da música no processo educativo: Dessa série fazem parte os espetáculos: Pedro e o Lobo, musical infantil de Sergei Prokofiev; Villa das Crianças, apresenta obras do compositor brasileiro Villa-Lobos com o intuito de atrair e introduzir o público infantil no mundo da música orquestral; História da Música Brasileira, faz uma trajetória pela música folclórica, clássica e popular brasileira;

14 Página14 Adoniran e Noel: 100 Anos de Samba, mostrando algumas das composições e curiosidades das vidas desses grandes compositores brasileiros; Cheio de Bossa, uma trajetória desde as raízes da Bossa Nova, seu surgimento e sua consagração. A Natureza do Tom, sobre a vida e a obra do compositor. Ti Ête: Rios de Luz, sinfonia baseada nos cinco elementos da filosofia taoísta: madeira, vento, água, terra e fogo, da compositora Priscilla Ermell, teve sua estreia executada pela Orquestra Jazz Sinfônica no Memorial da América Latina. Missão: A ARTE TRANSFORMANDO PESSOAS - Nossa proposta é promover a arte erudita e popular em todas as suas vertentes através de espetáculos e de programas sociais, voltados para a formação de jovens e crianças. Acreditamos na arte como um poderoso instrumento de inclusão social abrindo novos horizontes e novas perspectivas de vida. Nossos Parceiros