MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS Promotoria de Justiça decaçu

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1 Promotoria de Justiça decaçu Termo de Ajustamento de Conduta Cotnpromissáríos: Durval João Ferreira Flávio Batista Ferreira Westley Severino Lemes Lúcio Antônio Assis da Silva Compromitente: Ministério Púbico de Goiás Traía-se de Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o Ministério Público do Estado de Goiás e Durval João Ferreira, Flávio Batista Ferreira, Westtey Severino Lemes e Lúcio Antônio Assis da Silva, visando ajustar as condutas dos compromissários aos lermos das normas proíefivas do meio ambiente, para proteção ambiental recuperação de áreas degradadas, recuperação das áreas d? preservação permanente, averbação e recuperação das áreas de reserva legal, da propriedade rural denominada Fazenda Santa Bárbara da Pedra Branca. Consta que os compromissários Durval João Ferreira e f-lávio Butixia Ferreira são proprietários do imóvel rural denominado "Fazenda Santa Bárbara da Pedra Branca"- com área de 14ha 52a (quatorze hectares e cinqüenta e dois ares), silttado no município de l tarumã, comarca de Caçu, Goiás, registrado no Cartório de Registro de Imóveis daquela cidade, sob a matricula n" R-30 - /. 7^8. do livro 02, contudo os mesmos reconheceram perante o Ministério Público que a referida propriedade rural, não exuí de Rua Manoel Carneiro Guimarães, n" CEP Fone (64) l Pl l«l:.

2 acordo com o estatuído na legislação florestal vigente, embora dela tenha ciência quanto a proteção ambientai. Diante disso no dia 3! de outubro de 2005, firmou o respectivo Termo de Ajustamento de Condula se comprometendo iniciar o processo para averbação da área de reserva legal, junto a Agência Ambiental, e ao Cartório de Registro de Imóveis, a desocupar e cercar a área destinada u reserva, dentro do prazo determinado, e apresentar ao órgão ambiental projeto técnico de recomposição florestal e manutenção da área de reserva legal. Posteriormente, juntou-se a Certidão da Matricula do Imóvel. constando a averbarão da reserva legal, esta com data de 22 de dezembro de 2005, sendo constatado o cumprimento do determinado no respectivo Termo de Ajustamento de (_ 'ondula. Relatado passa o Ministério Público a se manifestar. A conservação, em áreas de propriedade privada, de fragmentos de florestas e outros lipos de vegetação nativa é fundamental para protegei-, ainda que minimamente, a fauna e aflora originais de cada região. O Código Florestal - Lei n" 4. 77}. de 15 de setembro de IV65 - comem dois preciosos instrumentos para assegurar essa conservação: as áreas de preservação permanente ' e as 'reservas legais '. Áreas de preservação permanente são, basicamente, aquelas em que a vegetação nativa é essencial para conter processos de erosão e proteger rios c mananciais, como ao longo de cursos ou corpos dágua (artificiais ou naturais), jumo a nascentes, no topo dos morros, nas montanhas e serras, nas encostas com declividade acima Rua Manoel Carneiro Guimarães, n" lf)w-cep (ÍO - fone (64) Í6S6-ÍQ22 2

3 de 45 graus, em bordas de Tabuleiros e chapadas e nas restingas. Tais áreas não podem ser alteradas por seus proprietários. Além dessas áreas, ioda propriedade rural deve ainda manter uma reserva legal, como é chamada a percentagem da área útil da propriedade que deve permanecer com a vegetação nativa. De acordo com o Conselho Nacional de Meio Ambiente, essa reserva é "necessária ao mo sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção c/e fauna e flora nativas". Alterações nos percentuais de reserva legal definidos no Código Florestal têm sido objeto de acalorados debates entre grupos ruralistas e ambientalistas em função de projeto nesse sentido em tramitação no Congresso Nacional. Os ruralistas propõem uma redução substancial desses percentuais e uma flexibilização das obrigações de restauração das reservas em propriedades onde o percentual previsto em lei não é observado. Seu argumento centrai é a necessidade de disponibilizar terras para a agricultura. De outro lado estão os ambientalistas, que defendem manutenção das dimensões atuais das reservas legais, com base na importância dos recuso* naturais no potencial da biodiversidade, nos benefícios econômicos indiretos da cobertura vegetal como amenizar cheia, e erosão, regulação do clima, proteção dos rios, dentre outros. a Rua Manoel Carneiro Guimarães, n 0 ~IOOO-C~Êp7sIl3-ÕOO -7on7(~64)~3656-ÍOn 3 l-, t

4 Essa discussão está baseada essencialmente cm critérios econômicos (expansão das atividades agrícolas), por um lado. e de susteritabilidade ambiental, por outro. Porém, o objetivo principal das reservas legais v das áreas de preservação permanente é a manutenção da integridade ecológica de áreas naturais e. em particular, a conservação e o uso sustentável da biodiversidade, um patrimônio que se tornei cada vez mais valioso com o avanço da genética e o sucesso do projeto Genoma. De acordo com o artigo 16. parágrafo 3", da Lei n" "'. 7^1, de 15 de setembro de 1965, com a redação da Lei n" 7.803/89: "Aplica-se às áreas de cernido a reserva legal de 20% (vinte par cento) para iodos os efeitos legais ". Nas regiões Leste Meridional, Sul e Centro-Oeste, esia na parte sul. as derrubadas das florestas nativas, primitivas ou regeneradas, só serão permitidas, desde que seja, em qualquer caso, respeitando o limite mínimo de 20% fvinie por cento) da área de cada propriedade com cobertura arbórea localizada, a critério da autoridade competente. A reserva legal, assim entendida a área de, no mínimo 20% (vinte por cento) de cada propriedade, onde não é permitido o corte raso. deverá XKr averbada à margem da inscrição da matricula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão a qualquer,ín,lo, ou de desmembramento da área, conforme o artigo Í6. parágrafo 2", da Lei n" ". 7-1 '65. com redação da Lei n" 7.803/89. Rua Manoel Carneiro Guimarães,»'

5 A Reserva Florestai Legal decorre de normas legais que limiiam o direito de propriedade, da mesma forma que us florestas e demais formas da vegetação permanente previstas, lambem, na Lei n" 4.771''65 - Código Florestai. Diferenciam-se no que concerne à dominiatidade, pois a Reserva Florestal í^gai do artigo 16 e do artigo 14, Código Florestal somente incide sobre o domínio privado, sendo que as Arcas de Preservação Permanente incidem sohre o domínio privado e público. A Reserva Florestal Legal pode coexistir com uma APA - Ãreu de Proteção Ambiental, na forma em que esta foi prevista pela Lei n" 6.902:81, em seu artigo y. As restrições ao uso da propriedade na APA irão acrescer a interdição de corte raso e inalterabilidade de deslinação da Reserva Florestal Legai A Reserva Florestal Legal não se confunde com os Parques Nacionais, Estaduais e Municipais e nem se confunde com as Reservas Biológicas. Os Parques e as Reservas Biológicas tanio pelo direito nacional como pela Convenção de Washington não áreas exclusivamente de domínio público. A Reserva florestal legal não se identifica com a.*, Horcsuis Nacionais. Estaduais e/ou Municipais, pois estas são exclusivamente de domínio púbico, como se vê do artigo 5 a. alínea 'b', da Lei n" /65 - Código florestal. A dominialidadl' referida é sohre a área em que a Reserva Horesial Legal está inserida, não abrangendo os animais que existam na reserva e que constituem a fauna silvestre, pois es,es. mesmo consütmndo um bem pública - /, 5.197/67. podem coexistir com o regime de domínio da reserva florestal. Rua Manoel Carneiro Guimarães, n" 1000 <

6 Paru assegurar o direilo ao meio amhienle ecologicamente equilibrado, como bem de uso comum do povo e essencial ã sadia qualidade de vida, incumbe ao Poder Pública definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e sem componentes a serem especialmente protegidos. As modificações introduzidas no ano de 1989 deram a essa reserva um caráter de inalterabiiidade. Assim, nau só lei ordinária protege a Reserva Florestal Legal como a própria Constituição Federal. Nem o proprietário privado, nem o Poder Executivo, isto é. quaisquer órgãos da administração pública podem consentir na diminuição e na supressão da Reserva Florestal Legal, a não ser que essi> consentimento seja dado expressamente por Lei Federal. Assim, decretou, portarias, resoluções e atos da mesma calegoi-ia. do Poder Executivo não podem mudar o percentual exigido para as reservas, como não podem alterar as exigências legais que as Caracterizam. Legislar sobre florestas é competência concorrente da União. dos Estados e do Distrito Federal, conforme preceilua o artigo 24, "capttt", e inciso 11, da Constituição Federal. As normas que incidem sobre a Reserva Florestal Legal são "normas gerais ", portanto, da competência da União - artigo 24. parágrafo I, Constituição Federal. Não há no caso um vazio legislativo sobre as reservas, pois já houve previsão legal federal sobre a matéria - artigo 24, parágrafo 3". Logo. <, s Estados podem suplementar a legislação federal sobre essa* reservas, islã é. podem acrescentar normas mais severas, mas não podem exigir menos do que a norma federal A área reservada lem relação com "cada propriedade" imóvel e. assim, se uma mesma pessoa, física ou jurídica, for proprietária de propriedade diferentes, ainda que contíguas, a área a ser objeto da Reserva Legal será medida em "cada propriedade ". Rua Manoel Carneiro Guimarães,

7 Promotoría de Justiça de Caçu O artigo 44 silencia sobre quem pode escolher a área, sendo que o artigo 16, alínea a. diz: "(...) da área de cada propriedade com cobertura arbórea localizada, a critério da autoridade competente". Assim, o artigo 44. possibilita o proprietário localizar a área a ser reservada. O fato de inexistir cobertura arbórea na propriedade não elimina o dever do proprietário de. instaurar a reserva florestal A Lei de Política Agrícola - Lei n" 8.171, de 17 de janeiro de previu: "A parlir do ano seguinte ao de promulgação desta lei, obriga-se o proprietário rural, quando for o caso. a recompor em sua propriedade a Reserva Florestal Legal, prevista na Lei n" 4.771/65, com nova redação dada pela lei n" 7.8tl3 / 89. mediante o plantio, em cada ano. de pelo menos um trinta avôs da área l o! a! para completar a referida Reserva Florestal Legal". Esta norma legal torna clara a obrigação de recomposição florestal da área da reserva, ainda que, de outro lado, se/a criticável a morosidade da recomposição. Essa lei entrou em vigor no dia 18 de janeiro de 1991 e. assim, a reserva só será integralmente recomposta aos 18 de janeiro de 202}. É uma norma legal introduzida sem visão do meio ambiente como um todo, inserida nas disposições finais da Lei de Política Agrícola, que merece ser reformulada. Pondere-se que, ao xe dar prazo para u recomposição, nào \v está retirando a obrigação do proprietário de. desde já. manter a área reservada na proporção estabelecida. Se nessa área inexistir floresta, nem por isso poderá o proprietário exercer atividade agropecuária ou cie exploração mineral A Área da Reserva Florestal desmaiada anteriormente ou não, terá cobertura arbórea pela regeneração natural ou pela ação humana. Rua Manoel Carneiro Guimarães, n" CEP Fone (64)

8 Na recomposição florestai deverão prejerenlemenle w utilizadas espécies nativas, conforme o artigo 19. parágrafo único da Lei n" -/.""./ 65. com redação dada pelo artigo 19, da Lei n" 7.803/X9. A Lei Federal visou dar permanência à área florejada do país, não interessando a qualidade ou a quantidade de proprietário* privados, determinando a imitiabilidade da reserva florestal de domínio privado. Na área da Reserva Florestal Legal é proibido o carie raso da cobertura arbórea. Corte raso é um "tipo de cone em que é feita a derrubada de iodas as arvores, de parti' ou de lodo um povoamento florestal, deixando o terreno momenianeamenle livre de cobertura arbórea ". Basta atingir parle do povoado florestal para ocorrer o cone raso. O corte raso tem como resultado imediato a retirada e/ou perecimemo das árvores. Assim, é. vedado, também, o lançamento ou aplicação de agrotóxicos que tenham efeilo similar ao de corle raso, isto é, que "deixam o terreno momentaneamente livre da cobertura arbórea ". Toda a utilização que não implique em corte raso da vegetação e que respeite outras condições legais existentes está permitida. A propriedade atenderá a sua Junção social, conforme o artigo 5". inciso XXIII. da Constituição Federal, o que ocorrerá quando a propriedade rural uii.md.er, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigências estabelecidos em lei. aos seguintes requisitos: utilização adequado dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente - artigo 186, da Constituição Federal. Rua Manoel Carneiro Guimarães, n" CEP Fone (64) <-~-,. i 8

9 Promotaria de Justiça de Caçu A Reserva Florestal deverá ser averbada ã margem da inscrição de matrícula do imóvel no registro de imóveis competente - artigo 16, parágrafo 2" e artigo 44. parágrafo único, ambos da Lei n" ''65. Levando-se em conta que as florestas são "bens de interesse comum a iodos os habitantes do país" - artigo J", da Lei n" 7.771/65, e que "iodos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado" - artigo 225, 'capui'. da Constituição Federal, qualquer pessoa pode dirigir-se diretamente ao Cartório de Registro de Imóveis para informar-se sobre a existência da averbação da reserva florestal. Independente de ser ou não proprietário da propriedade rural, qualquer pessoa, e, portanto, o Ministério Público e as associações poderão promover "o registro e a averbação", desde que ofereçam elementos fáticos e documentais. A Lei federal não foi expressa em exigir que a área destinada à Reserva Floresta! Legal fosse medida, demarcada ou delimitada. A lógica das coisas nos mostra que essas atividades estão automaticamente inseridas na instituição da reserva, um que se aponta um percentual da área tola! do imóvel rural, e no ato de averbar no registro de imóveis. Indiscutivelmente obrigatórias a todas estas operações, inclusive, através de ações judiciais. A Lei n" 8.171, de 17 de janeiro de 199!. que dispôs sobre política agrícola, estatuiu em seu artigo 104. que serão isentas de tributação e do pagamento do Imposto Territorial Rural as áreas dos imóveis rurais consideradas de reserva legal e de preservação permanente, previstas na Lei n" /65, com nova redação dada pela Lei n" H9. florestal legal: a ação civil pública e a ação popular. Duas ações judiciais despontam como protetoras da reserva Rua Manoel Carneiro Guimarães, n" CEP Fone (64)

10 A ação civil pública, pedindo o cumprimento da obrigação de fazer, procurará que o Poder Judiciário obrigue o proprietário do imóvel rural, pessoa física ou jurídica, a instituir a reserva florestal legal, medi-la, demarcá-la e averbá-la no registro de imóveis, como também, faca o proprietário introduzir e recompor a cobertura arbórea da reserva. A ação popular possibilitará aos cidadãos controlar u Administração Pública direta e indireta, inclusive as atividades concedidas, visando anulaios alos lesivos ao meio ambiente - artigo 5", inciso LXXHI, da Constituição federal, c. no caso concreto, proteger a reserva florestal legal Concluída a apreciação a respeito dos documentos acostados. constando a averbarão da reserva legal, observa-se que os compromiasários cumpriram o determinado no respectivo Termo de Ajustamento de Conduta. Enfim, o objeto do Termo de Ajustamento de Conduta Joi devidamente cumprido, o papel do Ministério Público foi regularmente desempenhado, de forma que resta o conseqüente arquivamento do feito. Diante de todo o exposto, o Parquet manifesta-se pelo ARQUIVAMENTO do presente Termo de Ajustamento de Conduta, homologado pelo (.'onxelho Superior do Ministério Público. Volvendo a legislação pertinente uo tema ora examinado, depara-xe com o artigo 9". da Lei n" /85, que, em seu 'capui' estabelece: "Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, Rua Manoel Carneiro Guimarães, n" CEP » - Fone (64)

11 promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendoo fundamentadatnente", n"ov95. dapgj-go. Em igual sentido, os dizeres do artigo 12, 'caput', da Resolução Comentando o assumo, preleciona Edis Milaré: "De se ressaltar aqui, por relevante, que, formalizado o inquérito civil e verificada a inexistência de fundamento para a propositura da ação, deve o órgão do Ministério Público, fundamentadamente, promover o seu arquivamento. (...) Portanto, ao contrário do que ocorre no processo penal, o Promotor de Justiça não requer ao Juiz o arquivamento; ele próprio o promove, o que, tecnicamente, é mais correto, porque o inquérito é administrativo, não é matéria jurisdicional". (in A ação civif pública na nova ordem constitucional", Saraiva, 1.990, p. 19). O imigne Hugo Nigro Mazzilii, por seu turno, pondera: "(...) Segundo lição de Calamandrei, não se admite que o Ministério Público, identificando uma hipótese em que deva agir, se recuse a fazê-lo: neste sentido, sua ação é um dever. Todavia, se não tem discricionariedade para agir ou deixar de agir quando identifica a hipótese de atuação, ao contrário, tem liberdade para apreciar se ocorre hipótese em que sua ação se torna obrigatória. (...) Por isso que, mesmo na esfera civil, não verificando a presença de justa causa para propor a ação civil pública, o órgão ministerial promoverá o arquivamento das peças de informação. Tais peças são chamadas de inquérito civil, e seu Rua Manoel Carneiro Guimarães, n" CEP Fone (64) II

12 arquivamento só é passível de revisão pelo Conselho Superior da instituição", (na obra "A defesa dos interesses difusos em juízo", RT, 5"ed., p. 51). Destarte, convencida da inexisiêticia de fundamento para a propositura de quaisquer outras medidas judiciais e inexistinüo outras diligências a serem realizados, este Órgão PROMOVE O ARQUIVAMENTO deste procedimento administrativo, adotando as seguintes, providencias: 01- Remessa, no prazo estipulado pelo artigo 9", $ l", da Lei n" '.34" f pelo artigo 12. l", da Resolução 09/95 - PGJ-GO. dos autos em comento, acompanhado* desta promoção, ao CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE (joiãs. para deliberação a respeito, homologando-a ou rejeitando-a; 02- Encaminhamento, na oportunidade do artigo 2". da Resolução 09/95. da cópia desta promoção de arquivamento, ao Centro de. Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente. ('açu. 20 de março de TTL.- Ti r^j Silvia Maria A. A. Reis Promotora de Justiça Rua Manoel Carneiro Guimarães, n" CEP Fone (64) (122 12

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