SUPERAÇÃO. Geografia. Aula #01 Conceitos Básicos da Geografia

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1 SUPERAÇÃO Geografia Aula #01 Conceitos Básicos da Geografia

2 A origem da TERRA Sabemos que o Universo surgiu com o Big Bang

3 O Big-Bang

4 A teoria do Big Bang A Grande Explosão A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow ( ) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître ( ). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo. Até então, Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo.

5 Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias. Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang. Aceita pela maioria dos cientistas, entretanto, muito contestada por alguns pesquisadores. Portanto, a origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes, sendo necessária uma análise crítica de cada vertente que possa explicar esse acontecimento.

6 O Sistema da Terra

7 Planeta Terra é um sistema, sendo, por isso, um conjunto de elementos que se relacionam entre si e que estão organizados em função de um objetivo, trocando matéria e/ou energia. O Sistema Terra é constituído por vários subsistemas: A Atmosfera, a Hidrosfera, a Biosfera e a Geosfera.

8 A Atmosfera é formada pela camada gasosa que envolve a hidrosfera, a geosfera e a biosfera, podendo também penetrar nestes subsistemas, estabelecendo, com eles, continuamente, trocas de matéria e energia.

9 Da Biosfera fazem parte todos os seres vivos que povoam a Terra. Os seres vivos interagem, de forma contínua, com os diferentes subsistemas onde estão integrados, influenciandose mutuamente. Existem seres vivos na geosfera, na atmosfera e na hidrosfera.

10 A Geosfera é representada pela parte sólida da Terra, quer a parte superficial (à qual se dá o nome de Litosfera), quer a parte mais profunda. As rochas e os solos fazem parte deste subsistema. A geosfera serve de suporte a grande parte da vida terrestre, fornecendo muitos dos materiais necessários à manutenção dessa vida. As plantas terrestres, por exemplo, captam do solo grande parte dos seus nutrientes. Muitos dos produtos resultantes da decomposição dos cadáveres e restos de seres vivos ficam integrados na geosfera.

11 A Hidrosfera é constituída pelos reservatórios de água que existem na Terra. Os oceanos, os mares, os rios, os lagos, os glaciares, e as águas subterrâneas fazem parte da hidrosfera. A água movimenta-se Na natureza passando sucessivamente de um reservatório a outro, constituindo esse movimento o Ciclo da água ou Ciclo hidrológico.

12 Num Ecossistema os seres vivos estão organizados em comunidades e estas em populações, constituindo sistemas que se relacionam entre si trocando matéria e energia. O funcionamento e organização de todos os sistemas permitem manter o ecossistema em equilíbrio dinâmico. O equilíbrio da Terra depende do bom funcionamento dos seus diferentes sistemas. Qualquer perturbação de um deles, muitas vezes provocada pelo Homem, origina desequilíbrios no Sistema Global, como é o caso do sobreaquecimento do planeta como resultado da poluição da atmosfera.

13 Estrutura Interna da Terra Durante muito tempo, o ser humano acreditava que, por dentro, o planeta Terra era maciço, composto basicamente por rochas. Atualmente, é sabido que, na verdade, apenas uma camada muito fina da superfície apresenta essa característica, havendo composições e temperaturas diferentes nos milhares de metros existentes abaixo do solo. Para melhor compreender como tudo isso funciona e organiza-se, a estrutura interna da Terra foi classificada em três principais camadas: a crosta, o manto e o núcleo, havendo entre elas algumas descontinuidades: a de Mohorovicic e a de Gutenberg. Juntas, essas camadas atingem metros entre a superfície e o centro do planeta.

14 Porém!

15 O cientista chinês Xiaodong Song publicouum estudo que indica que o núcleo interior da Terra é uma região sólida composta por duas partes distintas: -- uma interna e outra externa. O que pode trazer novas informação sobre a origem de nosso planeta, segundo o artigo publicado nesta terça-feira (10/02/15) pela revista "Nature Geoscience".

16 Cientistas chineses e americanos publicaram um estudo que indica que o núcleo interior da Terra é uma região sólida composta por duas partes distintas -- uma interna e outra externa --, o que pode trazer novas informação sobre a origem de nosso planeta, segundo o artigo publicado nesta terçafeira (10) pela revista "Nature Geoscience. A pesquisa, feita por especialistas da Universidade de Illinois (EUA) e de Nanquim (China), sugere que o núcleo interior é subdividido, diferentemente do que se pensava até então. A equipe de geofísicos acredita que as estruturas dos cristais de ferro existentes nessas duas regiões sejam diferentes entre si. No núcleo interior externo, os cristais ficam no sentido dos polos (norte-sul), enquanto no núcleo interior interno, estão no sentido leste-oeste (veja ilustração acima). Para chegarem a essa conclusão sem perfurar o centro da Terra, a equipe liderada por Xiaodong Song, professor da Universidade de Illinois, escutou as vibrações causadas por terremotos e analisou as alterações que elas sofriam na medida em que viajavam através de nosso planeta.

17 "O fato de estarmos descobrindo diferentes estruturas de distintas regiões do núcleo interno pode acrescentar algo para nós sobre a longa história da Terra. Poderia ser a chave para a evolução do planeta", disse Song. A descoberta aponta que o núcleo interno contém cristais de diferente escala, que se formaram em condições distintas. Isso indica que nosso planeta pode ter sofrido uma mudança dramática durante esse tempo. A esfera central da Terra, que se está a mais de quilômetros abaixo do solo, começou a se solidificar há cerca de um bilhão de anos, e continua crescendo aproximadamente 0,5 milímetro por ano. Fonte:

18 Falando em Estrutura

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20 Geomorfomologia & Geografia Física

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22 O QUE ACONTECEU NO HEMISFÉRIO NORTE LAURÁSIA AMÉRICA DO NORTE ÁSIA EUROPA PANGÉIA ÁFRICA AMÉRICA DO SUL NO HEMISFÉRIO SUL GONDWANA ANTÁRTICA AUSTRÁLIA ÍNDIA

23 PRINCIPAIS PLACAS TECTÔNICAS

24 INSTABILIDADES DAS PLACAS ATIVIDADE DAS CORRENTES CONVECTIVAS QUE OCORREM NO MANTO SUPERIOR OU ASTENOSFERA, INFLUENCIAM NA ESTABILIDADE DAS PLACAS.

25 CONSEQÜÊNCIAS DOS DESLOCAMENTOS AS PLACAS AO SE DESLOCAREM PROVOCAM INSTABILIDADES TECTÔNICAS, REPRESENTADAS, PRINCIPALMENTE, PELO: A) VULCANISMO; B) TERREMOTOS. Em 1815 o Monte Tambora, na Indonésia, explodiu com a força aproximada de megatons de TNT, a maior erupção vulcânica já documentada na história.

26 AS MAIORES AÇÕES VULCÂNICAS DA TERRA OCORREM NO CINTURÃO DO FOGO DO PACÍFICO.

27 ÁREAS DE INSTÁVEIS COM TERREMOTOS NOS CONTATOS ENTRE PLACAS TECTÔNICAS.

28 TIPOS DE MOVIMENTOS As placas, ao se deslocarem, uma em relação à outra, apresentam três tipos de movimentos. Estes três movimentos são:

29 Movimento convergente Caracteriza por ser um movimento de colisão entre as placas. Três interações mecânicas diferentes atuam entre as placas com o movimento convergente. Em cada tipo de interação associam-se algumas consequências específicas.

30 Continental - continental Como consequências dessa interação tem-se a formação: A) das cadeias montanhosas continentais; B) de uma zona de subducção, isto é, área onde ocorre a entrada do material da litosfera para o manto. Como exemplo de placas com esse movimento, pode ser citada a indiana com a euro-asiática.

31 OCEÂNICA - CONTINENTAL A) CINTURÕES VULCÂNICOS; B) MONTANHAS LITORÂNEAS, COMO OS ANDES; C) DE FOSSAS OCEÂNICAS, ISTO É, ÁREAS DE MAIORES PROFUNDIDADES DOS OCEANOS. COMO EXEMPLO DE PLACAS COM ESSE TIPO DE MOVIMENTO É PLCA DE NAZCA COM A SUL- AMERICANA.

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33 Errata!!! O Everest possuí m

34 OCEÂNICA - OCEÂNICA COMO CONSEQÜÊNCIAS DESSA INTERAÇÃO TEM-SE A FORMAÇÃO: COMO EXEMPLO DE PLACAS COM ESSE MOVIMENTO PODE SER CITADA A DO JAPÃO COM A DO PACÍFICO. A) DE FOSSAS ABSSAIS B) DE ARCOS DE ILHAS, CUJA ORIGEM SE DÁ A PARTIR DO VULCANISMO SUBMARINO. SAS OCEÂNICAS;

35 Pode-se observar, que as montanhas têm origem como conseqüência do movimento convergente.

36 Movimento divergente Caracteriza por ser um movimento de separação entre as placas. Existem duas interações diferentes entre as placas com o movimento divergente. Para cada tipo de interação associa-se conseqüências específicas.

37 Fossa tectônica ou rift valley. Como conseqüência dessa interação, tem-se a formação de lagos tectônicos, como os existentes no leste da África. É exemplo dessa situação a relação entre as placas da África e da Somália.

38 Dorsal oceânica ou montanha submarina Como conseqüência da interação, tem-se: A) formação de uma zona de agregação, isto é, área onde ocorre a saída de material do manto para a crosta; B) a expansão do fundo do mar como na Cordilheira Meso Atlântica ou Dorsal do Atlântico.

39 1 2 As principais dorsais oceânicas são: 1. Dorsal do Atlântico 2. Dorsal do Pacífico

40 A formação da Península do Sinai está ligada ao movimento divergente entre placas.

41 Movimento tangencial - RESVALO Caracteriza por ser um movimento paralelo entre as placas. Este movimento também é denominado de falha transformante.

42 Como conseqüência desse movimento tem-se as instabilidades tectônicas. É um contato conservativo entre as placas, pois a litosfera não é criada ou destruída durante o movimento.

43 A Falha de Santo André, localizada no contato entre as placas Juan de Fuca e Norte-americana, é o principal exemplo de movimento tangencial ou transformante.

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45 Tipos de Rochas

46 A estrutura geológica é extremamente importante na formação dos recursos minerais, além de estabelecer uma grande influência na consolidação dos relevos e automaticamente do solo.

47 ígneas ou magmáticas: são rochas formadas pelo esfriamento e solidificação de elementos endógenos, no caso, o magma pastoso. São exemplos de rochas magmáticas: granito, basalto, diorito e andesito.

48 Sedimentares: esse tipo de rocha tem sua formação a partir do acúmulo de resíduos de outros tipos de rochas. São exemplos de rochas sedimentares: areia, argila, sal-gema e calcário.

49 Metamórficas: esse tipo de rocha tem sua origem na transformação de outras rochas, em virtude da pressão e da temperatura. São exemplos de rochas metamórficas: gnaisse (formada a partir do granito), ardósia (originada da argila) e mármore (formação calcária). As mais antigas rochas são as do tipo ígneas e metamórficas, que surgiram respectivamente na era Pré-Cambriana e Paleozoica. Essas rochas são denominadas de cristalinas, por causa da cristalização dos minerais que as formaram.

50 O Ciclo das Rochas O ciclo das rochas é um conceito básico em geologia que descreve as transformações através do tempo geológico, entre os três principais tipos de rochas: sedimentares, metamórficas e ígneas. Cada um dos tipos derochas são alterados ou destruídos,quando ele é forçado para fora das suas condições de equilíbrio.

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52 Pedologia

53 Ciência que estuda os solos e os seus processos de formação. A pedologia estuda o solo nos aspetos físico, químico e biológico, procedendo à sua caracterização e classificação, ao mesmo tempo que procura esclarecer a sua distribuição geográfica e o seu modo de formação e evolução, assim como quaisquer outros processos e fenómenos que nele ocorram. A pedologia divide-se em pedologia pura, em que o solo é interpretado segundo um ponto de vista puramente científico, e pedologia aplicada, quando o solo é estudado sob um ponto de vista utilitário.

54 Solo é a superfície inconsolidada, constituído por camadas que diferem pela natureza física, química, mineralógica e biológica. Desenvolve-se pela influência do clima e da atividade biológica. As características do solo são adquiridas lentamente à medida que os processos evoluem e as propriedades dinâmicas do solo são gradativas. A água mantém os processos intempéricos e favorece o surgimento de micro-organismos.

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56 Classificação dos horizontes do solo

57 HORIZONTE O (ORGÂNICO): Este horizonte é o mais superficial. É um horizonte de acúmulo de matéria orgânica e possui colorações bem escuras. Os restos vegetais, como folhas, galhos e troncos mortos caem em cima do solo, e começam a se decompor pelos diversos microorganismos existentes, desta maneira, vai se criando o húmus, que é essencial para o desenvolvimento das plantas. HORIZONTE A (ORGÂNICO E MINERAL: Este se encontra diretamente abaixo do horizonte O. Contudo, é um horizonte que encontramos minerais secundários, provenientes do intemperismo químico. Portanto o horizonte A é um que acumula matéria orgânica, e possui diversos minerais de solo. HORIZONTE B (MINERAL): horizonte B é um horizonte que aparece em solos mais desenvolvidos e é essencialmente mineral. A sua coloração pode variar de acordo com a rocha matriz. Por exemplo, se o solo for proveniente de basaltos, terá uma coloração mais avermelhada, por causa dos óxidos de ferros existentes no solo. HORIZONTE C (ZONA DE TRANSIÇÃO): É a zona de transição entre a rocha matriz e o solo sendo que podemos encontrar fragmentos originais da rocha. É neste horizonte que o intemperismo está agindo, e portanto, aprofundando cada vez mais o solo. HORIZONTE R (ROCHA MATRIZ OU MÃE): Alguns perfis de solo são confeccionados com um horizonte R, que nada mais é do que a própria rocha que da origem ao solo, por isso recebe o nome te Rocha Matriz ou Rocha Mãe

58 Classificação dos solos Classificação quanto à origem: Quanto à origem, os solos são classificados em eluviaise aluviais. 1. Eluviais: quando os solos se formam por rochas encontradas no mesmo local da formação, ou seja, quando a rocha que se decompôs e se alterou para a formação do solo se encontra no mesmo local do solo; 2. Aluviais: quando os solos foram formados por rochas localizadas em outros lugares e que graças à ação das águas e dos ventos os sedimentos foram transportados para outro local.

59 lassificação quanto à influência externa Quanto à influência externa, existe outra forma de classificação dos solos, também chamada de classificação zonal, que divide os solos em zonais, intrazonais e azonais: 1. Zonais: os solos zonais são caracterizados por serem maduros, bem delineados e profundos. São subdivididos em latossolos, podzóis, solos de pradaria e desérticos Latossolos: São solos pouco férteis, presentes geralmente em climas quentes e úmidos, com profundidades superiores a 2m; 1.2. Podzóis: São solos férteis, graças à acumulação de minérios, húmus e matéria orgânica, são próprios de climas frios e temperados; 1.3. Solos de pradarias: São ricos em cálcio e matérias orgânicas, por isso, são extremamente férteis. Estão presentes em regiões subúmidas de clima temperados; 1.4. Desérticos: Solos caracterizados por serem pouco profundos e pouco férteis. Próprio de regiões desérticas. 2. Intrazonais: são solos bem desenvolvidos, além de serem bastante influenciados pelo local e pelos fatores externos. Dividem-se em solos salinos e solos hidromórficos Solos Salinos: também chamados de halomórficos, caracterizam-se pelo alto índice de sais solúveis, próprios de regiões áridas e próximas ao mar. Possui uma baixa fertilidade; 2.2. Solos hidromórficos: por serem localizados próximos a rios e lagos, apresentam grande umidade. Sua fertilidade depende do índice de umidade, quanto mais úmidos, menos férteis.

60 3. Azonais: solos pouco desenvolvidos e muito rasos. Dividem-se em solos aluviais e litossolos Solos aluviais: presentes em áreas de formação recente em planícies úmidas. Quando os seus sedimentos são transportados, formam um solo de coloração amarela, denominado loess. 3.2 Litossolos: presentes em locais com declives acentuados, costumam estar posicionados diretamente sobre a rocha formadora. São solos inférteis.

61 Aspectos Naturais do Brasil

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63 Relevo Trata-se do conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Encontramos formas diversas de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões, cordilheiras, morros, serras, inselbergs, vulcões, vales, escarpas, abismos, Cuestas, etc. O relevo é o resultante da ação de dois agentes: os internos e externos. Inselberg ou Monadnocks é uma forma residual que apresenta feições variadas tais como crista, cúpula, e domo, cujas encostas mostram declives acentuados, dominando uma superfície de aplanamento superio

64 Como se forma o relevo? O relevo se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos (formadores) os agentes externos (transformadores)

65 Formas de relevo PRINCIPAIS ESTRUTURAS DE RELEVO: PLANALTO PLANÍCIE DEPRESSÃO MONTANHAS

66 Formas de relevo continentais Montanhas: formadas pela ação de forças tectônicas Jovens: formadas em épocas geológicas recentes. Apresentam maiores altitudes. Velhas: formadas em eras mais remotas. Tendo sido afetadas pela erosão, apresentam altitudes mais moderadas. Montanhas jovens no Parque Nacional Los Glaciares, na região patagônica (Argentina, 2000)

67 Formas de relevo continentais Planalto: superfícies onde predomina intenso processo de erosão. Situam-se entre 200 metros e 2 mil metros de altitude. Apresentam forma aplainada ou morros, serras ou elevações íngremes de topo plano (chapadas). Morro do Pai Inácio, na Chapada Diamantina (Bahia, 2008)

68 Formas de relevo continentais Planícies: poucas irregularidades e forma quase plana Baixas altitudes (até 100 metros) Sedimentação constante devido aos movimentos das águas do mar, de rios, de lagos etc. Planícies litorâneas Planícies fluviais Planícies lacustres

69 Depressões Partes mais baixas em relação às formas de relevo que as circundam. Apresentam uma leve inclinação e são também caracterizadas por um processo de erosão, que é um aspecto determinante na sua formação. Quando as depressões se encontram abaixo do nível do mar, recebem o nome de depressões absolutas. O mar Morto, na Ásia, é um exemplo de depressão absoluta. Ele está metros abaixo do nível do mar. Depressão Sertaneja /São Francisco

70 As diferentes classificações do relevo brasileiro Professor Aziz Ab Saber / anos 60 Professor Aroldo de Azevedo Anos 40/50 Professor Jurandyr Ross Anos 90

71 Classificação feita por Aroldo de Azevedo: elaborada na déc. De 40, levou em consideração as cotas atimétricas (altitude) do relevo. Planalto: superfície levemente ondulada com mais de 200 m de altitude. Planície: superfície aplainada com menos de 200 m de altitude.

72 Classificação feita por Aziz AB Sáber: Classificação publicada em 1958, onde se definia: Planalto : superfície suavemente ondulada, onde se verifica o domínio do processo erosivo(desgaste). Planície: superfície onde o processo de sedimentação é mais atuante e independe do nível altimétrico.

73 Classificação de Ross A mais recente classificação do relevo brasileiro é a proposta pelo professor Jurandyr Ross, divulgada em Jurandyr Ross, a exemplo de Ab'Saber, também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar a sua classificação, porem diferente das classificações anteriores, Ross, usa recursos mais modernos como a aerofotogrametria, (fotos aéreas, projeto Radam Brasil) e reformulou a classificação do relevo brasileiro, elevando para 28 o número de grandes unidades de relevo. Além disso, ao invés de se prender às divisões anteriores entre planaltos e planícies, introduziu um novo conceito, o de depressão. Destaca três formas principais de relevo: planaltos, planícies e depressões. Define cada macro-unidade da seguinte forma: PLANALTO como sendo uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão; PLANÍCIE, como uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos; DEPRESSÃO, como superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão.

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75 Características O relevo brasileiro Mapa Relevo brasileiro Predominam os planaltos de baixa altitude ( até 1200m ) e as depressões. O relevo brasileiro não possui grandes altitudes. Este fato pode ser explicado pela antiguidade de seus terrenos (em geral, précambrianos ) que vem sofrendo o ataque dos agentes de erosão há milhões de anos. Planalto, Planícies e Depressões são as principais formas de relevo. O Brasil não apresenta cadeias de montanhas ou dobramentos modernos. As Cores variam de acordo com níveis de altitude indo dos mais baixos ( verde) aos mais elevados ( marrom)

76 Relevo Brasileiro 64% de rochas sedimentares (podem apresentar ocorrência de combustíveis fósseis); 36% de escudos cristalinos (rochas metamórficas e magmáticas), onde encontramos jazidas de minérios;

77 Escudos Cristalinos Nos escudos cristalinos encontramos reservas minerais metálicas e não metálicas. Dois escudos principais: Guianas e Brasileiro.

78 Bacias Sedimentares Importantes reservas de hidrocarbonetos (petróleo, gás natural e carvão mineral). Dois grandes grupos: Bacias de Grande Extensão: Amazônica, do Meio Norte, do Paraná, Sanfranciscana ou do São Francisco e a do Pantanal Matogrossense. Bacia de Pequena Extensão: do Recôncavo-Tucano, as costeiras e as de compartimento de planalto (Bacia Sedimentar de Curitiba).

79 Classificação de Aroldo de Azevedo Primeira classificação. Recursos limitados. 4 grandes planícies. 2 grandes planaltos. Subdivide o planalto brasileiro em 3 subunidades.

80 Classificação de Jurandyr Ross Realizada na déc. 80. Resultado do Projeto RADAM- Brasil. Divide o país em 28 unidades de relevo. Predomina planaltos baixos e depressões. Planícies com áreas pequenas e limitadas.

81 Classificação de Aziz Ab Saber Discípulo de Aroldo de Azevedo. Número de planícies permanece a mesma. 2 grandes planaltos. Subdivide o planalto brasileiro em 6 sub-unidades.

82 Referências

83 Bons estudos! Prof. Hud Giovanni

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