21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil"

Transcrição

1 USO DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL PARA CARACTERIZAR MISTURAS DESSULFURANTES DE FERRO GUSA H. C. C. de Oliveira, F. C. Broseghini, S. G. Soares, R. A. Sampaio, J. R. de Oliveira Avenida Vitória, 1729 Bairro Jucutuquara, Vitória ES Propemm-IFES RESUMO O objetivo deste trabalho é estudar termodinamicamente a reação de dessulfuração no ferro-gusa. As misturas a serem utilizadas em cada etapa foram caracterizadas e estudadas através do software de termodinâmica computacional FactSage. Em seguida, os resultados obtidos através do estudo termodinâmico foram comparados com aqueles obtidos mediante os testes experimentais a 1400 C para avaliar a confiabilidade dos resultados termodinâmicos obtidos. As misturas dessulfurantes foram a base de CaO-fonte de Fluorita e CaO-fonte de Sodalita. Os resultados obtidos foram satisfatórios e a termodinâmica computacional mostrou-se eficaz no estudo das etapas envolvidas no prétratamento de ferro-gusa. Além disso, a termodinâmica computacional também contribui para a análise de compostos sólidos que podem se formar na escória e limitar as reações de dessulfuração, a qual é dependente do transporte de massa na interface metal-escória. Palavras-chave: dessulfuração, ferro gusa, sodalita, termodinâmica computacional. INTRODUÇÃO O agente dessulfurante do ferro gusa que apresenta a maior utilização industrial é a cal. A reação de dessulfuração através do CaO pode ser representada pela Eq. (A) ou a Eq. (B), onde estas dependem diretamente dos teores de silício e carbono no banho metálico (1). CaO S C CaS CO( ) ( S) ( S) g CaO ( S) S 1 2 Si CaS ( S) 1 2 SiO 2 ( S ) (A) (B) 4769

2 De acordo com Ohya (2), o poder dessulfurante da cal é praticamente anulado, quando 15% de cada partícula de CaO é convertida em CaS, porque forma uma camada sólida de CaS, reduzindo significativamente a velocidade da difusão do enxofre. Entretanto, com a adição de CaF 2, essa camada torna-se líquida, favorecendo a dessulfuração. Niedringhaus e Fruehan (3) demostraram que a formação de fase líquida é crítica para a efetiva dessulfuração. Além do CaS, existem outros compostos que reagem com a partícula de CaO formando compostos de cálcio, podendo-se destacar os silicatos de cálcio (2CaO.SiO 2 e 3CaO.SiO 2 ) e os aluminatos de cálcio (3CaO.Al 2 O 3 ). Segundo Mitsuo et al (4), estes compostos possuem um alto ponto de fusão e se formam ao redor da partícula de CaO, impedindo a transferência dos íons S -2 e limitando a reação de dessulfuração. Os softwares de termodinâmica computacional atuam de forma efetiva na determinação das condições de equilíbrio do sistema e seleção da melhor mistura a ser utilizada em cada etapa (5), além de contribuem para a redução do número de testes experimentais e do tempo gasto para a análise de misturas aplicadas ao pré-tratamento de ferro-gusa, tendo como consequência uma redução de custos. É comum a adição de agentes fluxantes a mistura dessulfurante, os quais tem a função de dissolver os compostos formados ao redor da partícula de CaO e, consequentemente, diminuir a temperatura de fusão da escória. O agente fluxante mais utilizado é a fluorita (CaF 2 ), a qual, segundo Niedringhaus e Fruehan (3), possui efeito significante na mistura até uma concentração máxima de 10%. Chushao e Shin (6) confirmaram tal efeito através de testes experimentais utilizando misturas a base de CaO-CaF 2. MATERIAIS E MÉTODOS Definição das misturas dessulfurantes As misturas propostas foram basicamente formadas de fonte de CaO e uma fonte de agente fluxante, fluorita ou sodalita. A fluorita é muito utilizada devido ao seu baixo custo, entretanto, a mesma traz como desvantagens a poluição ao meio ambiente e o aumento do desgaste do revestimento. Assim, foi avaliado a substituição da fluorita pela sodalita como agente fluxante, mantendo-se a massa 4770

3 de mistura dessulfurante constante. A composição química das matérias-primas utilizadas é mostrada na Tab. 1. Tabela 1 Composição química da matéria-prima dessulfurante fornecida pela Tecnosulfur. Material Composição Química (%) CaO CaF 2 Al 2 O 3 SiO 2 Na 2 O Fonte de CaO 90,0-0,3 2,0 - Fonte de Fluorita 1,35 85,0 3,0 8,0 - Fonte de Sodalita 2,0-22,0 52,0 12,0 Com base na composição química das matérias-primas apresentada na Tab. 1 e as quantidades utilizadas por Niedringhaus e Fruehan (3) e Chushao e Shin (6), as seguintes misturas foram propostas: CF5 - Adição de 5% de fonte de fluorita a fonte de cal; CF10 - Adição de 10% de fonte de fluorita a fonte de cal; CS5 - Adição de 5% de fonte de sodalita a fonte de cal; CS10 - Adição de 10% de fonte de sodalita a fonte de cal. As misturas propostas foram resumidas na Tab. 2. Misturas Tabela 2 Composição química e massa das misturas dessulfurantes propostas. Composição Química (%) CaO Na 2 O CaF 2 Al 2 O 3 SiO 2 Massa da fonte de CaO (g) Massa do agente fluxante (g) Massa da Mistura (g/kg de gusa) CF5 92,7-4,4 0,5 2,4 9,5 0,5 10,0 CF10 87,9-8,7 0,6 2,8 9,0 1,0 10,0 CS5 92,7 0,7-1,5 5,1 9,5 0,5 10,0 CS10 88,0 1,3-2,8 7,9 9,0 1,0 10,0 CF: Adições de fluorita a fonte de CaO; CS: Adições de sodalita a fonte de CaO. A massa de mistura mostrada na Tab. 2 é aquela utilizada industrialmente e citada por vários autores (3,6,7). A composição química inicial do ferro-gusa ao qual as misturas dessulfurantes foram adicionadas é mostrada na Tab. 3. Tabela 3 Composição química inicial do ferro-gusa usado nos testes experimentais e simulações termodinâmicas. Mistura Rotação Composição Química (%) Utilizada (rpm) C Mn Si P S CF ,50 0,21 0,50 0,13 0,028 1,0 CF ,47 0,18 0,48 0,11 0,031 1,0 CS ,44 0,19 0,47 0,13 0,036 1,0 CS ,52 0,19 0,51 0,12 0,028 1,0 Massa (kg) 4771

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Resultados dos testes experimentais Através de testes experimentais, chegou-se a o resultado apresentado na Fig. 1, onde se tem a variação da concentração do enxofre com o tempo. Figura 1 Variação da concentração de enxofre [%S] com o tempo Observa-se a partir da Fig. 1 que quando aplicadas as misturas CF5, CF10 e CS5 houve uma redução considerável na concentração de enxofre do ferro-gusa nos 10 primeiros minutos de experimento e, a partir do 15 minuto a redução de enxofre ocorreu de maneira mais suave. Já a mistura CS10 apresentou uma redução suave na concentração de enxofre e, nota-se que a mesma ainda apresenta tendência a remover o enxofre do ferro-gusa após 30 minutos de experimento. A Fig. 2 mostra a eficiência ( ) de dessulfuração obtida nos testes experimentais de realizados em ferro-gusa. A eficiência ( ) foi calculada através da seguinte equação Eq. (c): % S % S i f 100 (C) % S i Figura 2 Eficiência de dessulfuração obtidos nos testes experimentais a 1400 C. 4772

5 Observa-se que as misturas que obtiveram maior eficiência foram a CF10 e CF5, com 97,08 e 96,54% de rendimento, respectivamente. Porém a adição do dobro de quantidade de fonte de fluorita na mistura CF10 não apresentou muita influência sobre a reação. As misturas do sistema CS5 e CS10, entretanto, apresentaram rendimento menor do àquele obtido para as misturas CF5 e CF10, com 85,94% e 74,58% de rendimento, respectivamente. Portanto, pode-se concluir a partir dos resultados experimentais que as misturas com maior poder dessulfurante são CF10>CF5>CS5>CS10. No entanto, o rendimento da dessulfuração obtido com as misturas CF5 e CF10 foi semelhante, podendo ser concluído que a adição de 5% de fonte de fluorita a mistura dessulfurante é mais eficiente uma vez que a mesma em excesso pode causar um maior desgaste do revestimento refratário do equipamento, além do CaF 2 ser um composto nocivo ao meio ambiente. Avaliação termodinâmica das misturas dessulfurantes através dos softwares de termodinâmica computacional Inicialmente as misturas dessulfurantes com composição química apresentada na Tab. 2 foram inseridas no FactSage a fim de identificar a quantidade de líquido e fases sólidas formadas nas misturas a 1400 C. A Tab. 4 mostra estas características das misturas. Tabela 4 Fases formadas na mistura dessulfurante a 1400 C obtidas a partir do FactSage. Mistura %Líquido Fases sólidas formadas %CaO %3CaO.(SiO 2 ) %3CaO.(Al 2 O 3 ) CF5 13,3 86,7 - - CF10 19,3 80,7 - - CS5 6 79,9 14,1 - CS10 9,2 68,7 20,2 1,9 Observa-se a partir da Tab. 4 que as misturas CF5 e CF10 possuem maior quantidade de líquido a 1400 C. Já as misturas CS5 e CS10, além de possuírem menor quantidade de líquido formado a 1400 C, apresentam também a formação dos compostos silicato tricálcio (3CaO.SiO 2 ) e aluminato tricálcio (3CaO.Al 2 O 3 ), os quais se formam ao redor da partícula de CaO durante o processo (5), limitando o transporte de massa do enxofre até a partícula de CaO, prejudicando a 4773

6 dessulfuração. A Tab. 5 mostra as fases formadas na escória de equilíbrio após a reação de dessulfuração. Tabela 5 Fases formadas na mistura dessulfurante a 1400 C obtidas a partir do FactSage no equilíbrio. Mistura Fases sólidas formadas %Líquido [%Seq.] %CaO %3CaO.(SiO2) %CaS CF5 2, ,2 73,7-6,1 CF10 2, ,2-6,8 CS5 2, ,6 60,9 22,7 7,8 CS10 2, ,6 54,1 23,2 6,1 Observa-se a partir da Tab. 5 que, além do 3CaO.SiO 2, a escória de equilíbrio apresentou a formação do sulfeto de cálcio (CaS) sólido, o qual também atua de forma a limitar a dessulfuração, uma vez que o mesmo se forma em torno da partícula de CaO. Entretanto, como trata-se do equilíbrio termodinâmico, a maior presença do CaS na escória é um indicativo de uma maior dessulfuração do ferro-gusa. Além disso, quando comparada as fases formadas nas misturas iniciais e mostradas na Tab. 4 com a composição de equilíbrio da escória mostrada na Tab. 5, nota-se que a quantidade de CaO sólido diminuiu consideravelmente no equilíbrio e, tal fato pode ser justificado pela elevação na concentração do 3CaO.SiO 2 e na formação do CaS na escória de equilíbrio. A Fig. 3a permite a avaliação da influência da concentração de CaO sólido na mistura sobre a eficiência dessulfurante e a Fig. 3b permite a avaliação da formação do composto 3CaO.SiO 2 sobre a eficiência obtida nos testes experimentais. (a) Figura 3 Influência dos compostos da fase sólida sobre a eficiência da dessulfuração a 1400 C 4774

7 A Fig. 3a mostra que a medida que se aumenta a concentração de CaO sólido na mistura dessulfurante maior o rendimento dessulfurante. Já a Fig. 3b mostra que o aumento da concentração do 3CaO.SiO 2 na mistura acarreta a diminuição do rendimento dessulfurante. Tal fato é justificado pela limitação provocada pelo 3CaO.SiO 2, o qual tende a se formar ao redor da partícula de CaO, limitando o transporte de massa do enxofre contido no ferro-gusa até o CaO. CONCLUSÕES Portanto, após o confrontar os resultados obtidos experimentalmente com àqueles obtidos através do FactSage, pode-se afirmar que as melhores misturas dessulfurantes são aquelas que apresentam: Maior fração de líquido e, consequentemente, menor fração de sólido; Menor formação de compostos sólidos ligados ao CaO, neste caso o silicato tricálcio (3CaO.SiO2) e o aluminato tricálcio (3CaO.Al2O3). Além disso, pode-se destacar a importância de se utilizar os softwares de termodinâmica computacional na avaliação da etapa de dessulfuração de ferrogusa, uma vez que, além de dados de equilíbrio termodinâmico, estes softwares permitem a identificação de variáveis cinéticas que influenciam a reação de dessulfuração do ferro-gusa. REFERÊNCIAS 1- ANDERSON, M.; JÖNSSON, P.; HALLBERG, M. Optimisation of ladle slag composition by application of sulphide capacity model. Ironmaking and Steelmaking, v. 27, n. 4, p , Aug OHYA, T. Desulfurization of hot metal with burnt lime. Steelmaking Proceedings. v. 60, p , NIEDRINGHAUS, J. C.; FRUEHAN, R. J. Reaction mechanism for the CaO-Al and CaO-CaF2 desulfurization of carbon-saturated iron. Metallurgical Transactions B, v. 19, n.2, 261-8, Apr MITSUO, T.; SHOJI, T.; HATTA, Y.; ONO, H.; MORI, H.; KAI, T. Improvement of desulfurization by addition of aluminum to hot metal in the lime injection process. Transactions of the Japan Institute of Metals, n. 12, v. 23, p. 4775

8 5- COSTA E SILVA, A.L.V. da. Cálculos de Equilíbrio em Aciaria através da Termodinâmica Computacional. Tecnologia em Metalurgia e Materiais, São Paulo, v. 3, n. 1, p , CHUSHAO, X.; XIN, T. The Kinetics of Dessulfurization of Hot Metal by CaO- CaF2 based fluxes. ISIJ International, n. 10, v. 32, p , NAKAI, Y.; SUMI, I.; KIKUCHI, N.; KISHIMOTO, Y.; MIKI, Y. Aggregation Behavior of Desulfurization Flux in Hot Metal Desulfurization with Mechanical Stirring. ISIJ International, n. 8, v. 53, p , CHARACTERISATION OF MIXTURES USING DESULFURIZING COMPUTATIONAL THERMODYNAMICS ABSTRACT The aim of this work is to study the hot metal desulfurization by thermodynamic analysis. The mixtures were characterized and evaluated through computational thermodynamics FactSage software. Then the results obtained by computational thermodynamic were compared with those obtained by experiments at a temperature of 1400 C, in order to evaluate the computational thermodynamic results obtained. The mix was composed by lime with fluorite and lime with sodalite. The result proved that the use of computational thermodynamic is effective in the study involving the pretreatment of hot metal. Furthermore, the computational thermodynamic also contributes to the analysis of solid phase compounds formed in the slag and the limit of the desulfurization process, which is dependent of the mass transfer at the metal-slag interface. Key-words: Desulfurization; Hot metal; Sodalite; Computational Thermodynamics. 4776

ESTUDO TERMODINÂMICO E CINÉTICO DA DESSULFURAÇÃO DE FERRO GUSA UTILIZANDO TERMODINAMICA COMPUTACIONAL*

ESTUDO TERMODINÂMICO E CINÉTICO DA DESSULFURAÇÃO DE FERRO GUSA UTILIZANDO TERMODINAMICA COMPUTACIONAL* 847 ESTUDO TERMODINÂMICO E CINÉTICO DA DESSULFURAÇÃO DE FERRO GUSA UTILIZANDO TERMODINAMICA COMPUTACIONAL* Heitor Cristo Clem de Oliveira 1 Silas Gambarine Soares 2 Anna Paula Littig Berger 3 Rodrigo Pezzin

Leia mais

PARÂMETROS TERMODINÂMICOS E CINÉTICOS DE MISTURAS DESSULFURANTES À BASE DE CaO, MgO, SiO 2

PARÂMETROS TERMODINÂMICOS E CINÉTICOS DE MISTURAS DESSULFURANTES À BASE DE CaO, MgO, SiO 2 http://dx.doi.org/10.4322/tmm.2012.034 PARÂMETROS TERMODINÂMICOS E CINÉTICOS DE MISTURAS DESSULFURANTES À BASE DE CaO, MgO, SiO 2 E CaF 2 Felipe Nylo de Aguiar 1 Heitor Cristo Clem de Oliveira 2 Sayd Farage

Leia mais

PARÂMETROS TERMODINÂMICOS E CINÉTICOS DA DESSULFURAÇAO ATRAVÉS DE RESÍDUO DE MÁRMORE

PARÂMETROS TERMODINÂMICOS E CINÉTICOS DA DESSULFURAÇAO ATRAVÉS DE RESÍDUO DE MÁRMORE PARÂMETRO TERMODINÂMICO E CINÉTICO DA DEULFURAÇAO ATRAVÉ DE REÍDUO DE MÁRMORE Felipe Nylo de Aguiar 1 Heitor Cristo Clem de Oliveira ayd Farage David 1 Henrique ilva Furtado 3 José Roberto de Oliveiar

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO FACTSAGE NO ESTUDO DA DESSILICIAÇÃO DO FERRO-GUSA*

UTILIZAÇÃO DO FACTSAGE NO ESTUDO DA DESSILICIAÇÃO DO FERRO-GUSA* 802 UTILIZAÇÃO DO FACTSAGE NO ESTUDO DA DESSILICIAÇÃO DO FERRO-GUSA* Diego Coradini 1 Heitor Cristo Clem de Oliveira 2 Anna Paula Littig Berger 3 Raphael de Alcantara Sampaio 2 Romulo Camata 4 José Roberto

Leia mais

APLICAÇÃO DE ALUMINATO DE CÁLCIO EM ESCÓRIAS DESSULFURANTES LIVRES DE FLUORITA*

APLICAÇÃO DE ALUMINATO DE CÁLCIO EM ESCÓRIAS DESSULFURANTES LIVRES DE FLUORITA* 674 APLICAÇÃO DE ALUMINATO DE CÁLCIO EM ESCÓRIAS DESSULFURANTES LIVRES DE FLUORITA* Felipe Fardin Grillo 1 Jorge Luís Coleti 2 Eduardo Junca 3 Victor Bridi Telles 4 José Roberto de Oliveira 5 Denise Crocce

Leia mais

PARTIÇÃO DE FÓSFORO NOS CONVERTEDORES DA ARCELORMITTAL TUBARÃO*

PARTIÇÃO DE FÓSFORO NOS CONVERTEDORES DA ARCELORMITTAL TUBARÃO* Tema: Aciaria Oxigênio PARTIÇÃO DE FÓSFORO NOS CONVERTEDORES DA ARCELORMITTAL TUBARÃO* Walter Luiz Corrêa Junior 1 Henrique Silva Furtado Raphael de Alcantara Sampaio 3 José Roberto de Oliveira 4 Resumo

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE CAULIM E RESÍDUO DE MÁRMORE NA DESSULFURAÇÃO DE FERRO-GUSA

UTILIZAÇÃO DE CAULIM E RESÍDUO DE MÁRMORE NA DESSULFURAÇÃO DE FERRO-GUSA doi: 10.4322/tmm.2011.007 UTILIZAÇÃO DE CAULIM E RESÍDUO DE MÁRMORE NA DESSULFURAÇÃO DE FERRO-GUSA Felipe Nylo de Aguiar 1 Ranieri Silveira do Rosário 2 Jorge Alberto Soares Tenório 3 José Roberto de Oliveira

Leia mais

OBTENÇÃO DE PARÂMETROS DE DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA EM DIFERENTES TEMPERATURAS DE PROCESSO*

OBTENÇÃO DE PARÂMETROS DE DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA EM DIFERENTES TEMPERATURAS DE PROCESSO* OBTENÇÃO DE PARÂMETROS DE DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA EM DIFERENTES TEMPERATURAS DE PROCESSO* Cynara Christ Klippel 1 Camila Santos Scopel Anna Paula Littig Berger 3 Daniela Bahiense de Oliveira 4 Felipe

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS FASES PRESENTES NAS MISTURAS INICIAIS E FINAIS NA EFICIÊNCIA DE DESFOSFORAÇÃO DO FERRO-GUSA*

INFLUÊNCIA DAS FASES PRESENTES NAS MISTURAS INICIAIS E FINAIS NA EFICIÊNCIA DE DESFOSFORAÇÃO DO FERRO-GUSA* INFLUÊNCIA DAS FASES PRESENTES NAS MISTURAS INICIAIS E FINAIS NA EFICIÊNCIA DE DESFOSFORAÇÃO DO FERRO-GUSA* Anna Paula Littig Berger 1 Daniela Bahiense de Oliveira 2 Cynara Christ Klippel 3 Camila Santos

Leia mais

CÁLCULO DA VISCOSIDADE DE ESCÓRIAS DO SISTEMA CaO-SiO 2 -Al 2 O 3 -MgO UTILIZANDO O SOFTWARE FACTSAGE 6.4*

CÁLCULO DA VISCOSIDADE DE ESCÓRIAS DO SISTEMA CaO-SiO 2 -Al 2 O 3 -MgO UTILIZANDO O SOFTWARE FACTSAGE 6.4* CÁLCULO DA VISCOSIDADE DE ESCÓRIAS DO SISTEMA CaO-SiO 2 -Al 2 O 3 -MgO UTILIZANDO O SOFTWARE FACTSAGE 6.4* Miguel Lahr da Silva 1 Wagner Viana Bielefeldt 2 Antônio Cezar Faria Vilela 3 Resumo Este estudo

Leia mais

EEIMVR-UFF Refino dos Aços I Verificação 2, Período 2 de SEM CONSULTA (07/01/2014)

EEIMVR-UFF Refino dos Aços I Verificação 2, Período 2 de SEM CONSULTA (07/01/2014) As questões 1,2,3 e 5 somam 10 (dez) pontos. A percentagem de acerto em cada item é ponderada pelo número em vermelho apresentado no início de cada item. A questão 4 vale 1 (um) ponto adicional, limitado

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA MASSA DE ESCÓRIA E DE BANHO NA DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA COM A TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL*

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA MASSA DE ESCÓRIA E DE BANHO NA DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA COM A TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL* ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA MASSA DE ESCÓRIA E DE BANHO NA DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA COM A TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL* Anna Paula Littig Berger 1 Daniela Bahiense de Oliveira 2 Cynara Christ Klippel 3 Camila

Leia mais

Enxofre e Dessulfuração

Enxofre e Dessulfuração Enxofre e Dessulfuração O enxofre é uma impurezas crítica para os aços. Assim como o oxigênio, tem pouca solubilidade no ferro sólido e elevada solubilidade no ferro líquido, como mostra o diagrama Fe-S

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS FASES PRESENTES NA DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA*

INFLUÊNCIA DAS FASES PRESENTES NA DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA* Tema: Aciaria Oxigênio INFLUÊNCIA DAS FASES RESENTES NA DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA* Felipe Costa Broseghini 1 Sábata Marla Reis Durães Oliveira 1 Raphael de Alcântara Sampaio 1 Elsomar Biancardi Guimarães

Leia mais

ESTUDO TERMODINÂMICO DA INFLUÊNCIA DA MASSA DE ESCÓRIA E DE BANHO NO PROCESSO DE DESFOSFORAÇÃO EM PANELA*

ESTUDO TERMODINÂMICO DA INFLUÊNCIA DA MASSA DE ESCÓRIA E DE BANHO NO PROCESSO DE DESFOSFORAÇÃO EM PANELA* ESTUDO TERMODINÂMICO DA INFLUÊNCIA DA MASSA DE ESCÓRIA E DE BANHO NO PROCESSO DE DESFOSFORAÇÃO EM PANELA* Anna Paula Littig Berger 1 Daniela Bahiense de Oliveira 2 Cynara Christ Klippel 3 Camila Santos

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ÓXIDO DE BORO COMO FLUXANTE DE ESCÓRIAS SINTÉTICAS DESSULFURANTES*

UTILIZAÇÃO DE ÓXIDO DE BORO COMO FLUXANTE DE ESCÓRIAS SINTÉTICAS DESSULFURANTES* UTILIZAÇÃO DE ÓXIDO DE BORO COMO FLUXANTE DE ESCÓRIAS SINTÉTICAS DESSULFURANTES* Jorge Luís Coleti 1 Felipe Fardin Grillo 2 José Roberto de Oliveira 3 Jorge Alberto Soares Tenório 4 Resumo A siderurgia

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA PREVISÃO DA EFICIÊNCIA DE DESFOSFORAÇÃO DE AÇO UTILIZANDO A TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL*

DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA PREVISÃO DA EFICIÊNCIA DE DESFOSFORAÇÃO DE AÇO UTILIZANDO A TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL* DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA PREVISÃO DA EFICIÊNCIA DE DESFOSFORAÇÃO DE AÇO UTILIZANDO A TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL* Fernando Dellacqua Cristo 1 Silas Gambarine Soares 1 Sábata Marla Reis Durães

Leia mais

UFF-Termodinâmica Aplicada a Aciaria

UFF-Termodinâmica Aplicada a Aciaria Do ponto de vista dos cálculos termodinâmico, há três situações principais quando se analisa processos de desoxidação: 1. com produto (óxido) puro; 2. com formação de misturas de óxidos; e 3. com auxílio

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA DA APLICAÇÃO DE ESCÓRIA SINTÉTICA SINTERIZADA NO REFINO SECUNDÁRIO DO AÇO*

ANÁLISE ECONÔMICA DA APLICAÇÃO DE ESCÓRIA SINTÉTICA SINTERIZADA NO REFINO SECUNDÁRIO DO AÇO* ANÁLISE ECONÔMICA DA APLICAÇÃO DE ESCÓRIA SINTÉTICA SINTERIZADA NO REFINO SECUNDÁRIO DO AÇO* José Flávio Viana 1 Marcus Novaes Motta 2 Resumo A redução do custo de fabricação do aço tem como ponto importante

Leia mais

Hot metal desulfurization by marble waste and fluorspar

Hot metal desulfurization by marble waste and fluorspar Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Metalúrgica e de Materiais - EP/PMT Artigos e Materiais de Revistas Científicas - EP/PMT 2012 Hot metal desulfurization

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS. Prof. Carlos Falcão Jr.

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS. Prof. Carlos Falcão Jr. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS Prof. Carlos Falcão Jr. Sucatas de ferro (componentes desgastados, quebrados) também servem como matériaprima. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS 1) Matérias-primas

Leia mais

ESTUDO DA VISCOSIDADE DE ESCÓRIAS DE REFINO SECUNDÁRIO ATRAVÉS DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL*

ESTUDO DA VISCOSIDADE DE ESCÓRIAS DE REFINO SECUNDÁRIO ATRAVÉS DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL* ESTUDO DA VISCOSIDADE DE ESCÓRIAS DE REFINO SECUNDÁRIO ATRAVÉS DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL* Mariana Boger Netto 1 Wagner Viana Bielefeldt 2 Antônio Cezar Faria Vilela 3 Bruna Goulart Bartosiaki 4 Ayumi

Leia mais

Metalurgia e materiais

Metalurgia e materiais Felipe Nylo de guiar et al. Metalurgia e materiais Metallurgy and materials Caracterização de resíduos industriais visando a seu aproveitamento na fabricação de aço Characterization of industrial wastes

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE PREVISÃO DO TEOR DE ENXOFRE NA DESSULFURAÇÃO DE GUSA EM CARRO TORPEDO DA COMPANHIA SIDERURGICA NACIONAL *

DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE PREVISÃO DO TEOR DE ENXOFRE NA DESSULFURAÇÃO DE GUSA EM CARRO TORPEDO DA COMPANHIA SIDERURGICA NACIONAL * DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE PREVISÃO DO TEOR DE ENXOFRE NA DESSULFURAÇÃO DE GUSA EM CARRO TORPEDO DA COMPANHIA SIDERURGICA NACIONAL * Rafaela Pacheco Malvão dos Santos 1 Jose Adilson de Castro 2 André

Leia mais

MÉTODO DE DESFOSFORAÇÃO EM PANELA PARA PRODUÇÃO DE AÇOS ULTRABAIXO CARBONO*

MÉTODO DE DESFOSFORAÇÃO EM PANELA PARA PRODUÇÃO DE AÇOS ULTRABAIXO CARBONO* MÉTODO DE DESFOSFORAÇÃO EM PANELA PARA PRODUÇÃO DE AÇOS ULTRABAIXO CARBONO* Willian Facundes 1 Marlon José dos Anjos Silva 2 Túlio Carvalho da Silva Araújo 3 Humberto Henrique Ferreira de Assis Procópio

Leia mais

FELIPE FARDIN GRILLO ESTUDO DA SUBSTITUIÇÃO DA FLUORITA POR ALUMINA OU SODALITA E DE CAL POR RESÍDUO DE MÁRMORE EM ESCÓRIAS SINTÉTICAS DESSULFURANTES

FELIPE FARDIN GRILLO ESTUDO DA SUBSTITUIÇÃO DA FLUORITA POR ALUMINA OU SODALITA E DE CAL POR RESÍDUO DE MÁRMORE EM ESCÓRIAS SINTÉTICAS DESSULFURANTES FELIPE FARDIN GRILLO ESTUDO DA SUBSTITUIÇÃO DA FLUORITA POR ALUMINA OU SODALITA E DE CAL POR RESÍDUO DE MÁRMORE EM ESCÓRIAS SINTÉTICAS DESSULFURANTES São Paulo 2015 FELIPE FARDIN GRILLO ESTUDO DA SUBSTITUIÇÃO

Leia mais

ALTO FORNO E ACIARIA. Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Tecnologia Metalúrgica Período: Prof. Ms. Thayza Pacheco dos Santos Barros

ALTO FORNO E ACIARIA. Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Tecnologia Metalúrgica Período: Prof. Ms. Thayza Pacheco dos Santos Barros ALTO FORNO E ACIARIA Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Tecnologia Metalúrgica Período: 2017.1 Prof. Ms. Thayza Pacheco dos Santos Barros 1 Alto forno Serve para produzir o ferro gusa, que é uma forma

Leia mais

ESTUDO TERMODINÂMICO DE INCLUSÕES NÃO-METÁLICAS EM AÇO ACALMADO AO ALUMÍNIO E TRATADO COM CÁLCIO

ESTUDO TERMODINÂMICO DE INCLUSÕES NÃO-METÁLICAS EM AÇO ACALMADO AO ALUMÍNIO E TRATADO COM CÁLCIO doi: 10.4322/tmm.2011.017 ESTUDO TERMODINÂMICO DE INCLUSÕES NÃO-METÁLICAS EM AÇO ACALMADO AO ALUMÍNIO E TRATADO COM CÁLCIO Wagner Viana Bielefeldt 1 Antônio Cezar Faria Vilela 2 Resumo O objetivo geral

Leia mais

Processo de produção de aço

Processo de produção de aço Fabricação de aço Processo de produção de aço A partir de minério de ferro em usinas integradas Etapas principais Redução do minério de ferro a ferro metálico em altos-fornos, obtendo ferro gusa líquido

Leia mais

Escórias e refratários

Escórias e refratários Escórias e refratários Prof. Luiz T. F. Eleno Departamento de Engenharia de Materiais Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo 2016 LOM3027 (EEL-USP) Escórias e refratários Prof. Luiz T.

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS. Prof. Carlos Falcão Jr.

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS. Prof. Carlos Falcão Jr. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS Prof. Carlos Falcão Jr. Escórias misturas de vários óxidos, que podem formar compostos químicos, soluções sólidas e líquidas e misturas eutéticas (P.F. não se altera

Leia mais

PERDA TÉRMICA NA PANELA DE FERRO-GUSA THYSSENKRUPP CSA*

PERDA TÉRMICA NA PANELA DE FERRO-GUSA THYSSENKRUPP CSA* 574 PERDA TÉRMICA NA PANELA DE FERRO-GUSA THYSSENKRUPP CSA* José Artur Albano de Guimarães 1 Daniel Augusto Godinho de Carvalho 2 Marcos Viana 3 Leonardo Demuner 4 Caio Nogueira Araújo Diniz 5 Resumo A

Leia mais

ANÁLISE DA SATURAÇÃO DE MgO PARA ESCÓRIAS DO SISTEMA CaO-SiO 2 -FeO-MgO-Al 2 O 3 *

ANÁLISE DA SATURAÇÃO DE MgO PARA ESCÓRIAS DO SISTEMA CaO-SiO 2 -FeO-MgO-Al 2 O 3 * ANÁLISE DA SATURAÇÃO DE MgO PARA ESCÓRIAS DO SISTEMA CaO-SiO 2 -FeO-MgO-Al 2 O 3 * Rodolfo Arnaldo Montecinos de Almeida 1 Deisi Vieira 2 Wagner Viana Bielefeldt 3 Antônio Cezar Faria Vilela 4 Resumo As

Leia mais

REFINO DOS AÇOS I - EEIMVR-UFF /1 Primeira Verificação. lim. Lei de Henry (verde)

REFINO DOS AÇOS I - EEIMVR-UFF /1 Primeira Verificação. lim. Lei de Henry (verde) 1. A Figura 1 mostra a atividade do Al em soluções Fe-Al a 1600 o C. 1.1 Indique, no gráfico, a região aproximada onde se aplicam a lei de Raoult e a lei de Henry e apresente expressões matemáticas para

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO DA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE VISANDO A UTILIZAÇÃO NA FABRICAÇÃO DE ESCÓRIAS*

CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO DA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE VISANDO A UTILIZAÇÃO NA FABRICAÇÃO DE ESCÓRIAS* 1113 CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO DA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE VISANDO A UTILIZAÇÃO NA FABRICAÇÃO DE ESCÓRIAS* Daniel dos Santos Silva 1 Jorge Luís Coleti 2 Victor Bridi Telles 3 Eduardo Junca 4 Jorge

Leia mais

EEIMVR-UFF REFINO DOS AÇOS I Outubro 2009 Primeira Verificação

EEIMVR-UFF REFINO DOS AÇOS I Outubro 2009 Primeira Verificação ) Mohri (987) cita os dados de dissolução de um cilindro de Cr 3, rodando imerso em um banho isotérmico Fe-C, mostrados na figura ao lado. Esta reação é fundamental no processo AD e no processo VD de produção

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Curso de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas. Dissertação de Mestrado

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Curso de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas. Dissertação de Mestrado UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Curso de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas Dissertação de Mestrado Avaliação da utilização de agentes dessulfurantes a base de carbureto de cálcio

Leia mais

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil Caracterização do resíduo de mármore como componente de escórias dessulfurantes para aço Coleti, J. L. (1); Grillo, F. F. (1); De Oliveira, J. R. (2); Tenório, J. A. S. (1) (1) USP; (2) IFES O mercado

Leia mais

Produção pirometalúrgica do estanho

Produção pirometalúrgica do estanho Produção pirometalúrgica do estanho Prof. Luiz T. F. Eleno Departamento de Engenharia de Materiais Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo 2016 LOM3027 (EEL-USP) Pirometalurgia do estanho

Leia mais

ESTUDO TERMODINÂMICO DE ESCÓRIAS PRIMÁRIAS E FINAIS DE ALTO-FORNO UTILIZANDO THERMO-CALC 1

ESTUDO TERMODINÂMICO DE ESCÓRIAS PRIMÁRIAS E FINAIS DE ALTO-FORNO UTILIZANDO THERMO-CALC 1 ESTUDO TERMODINÂMICO DE ESCÓRIAS PRIMÁRIAS E FINAIS DE ALTO-FORNO UTILIZANDO THERMO-CALC 1 Waleska Effgen de Oliveira 2 Beatriz Fausta Gandra 3 Luís Augusto Marconi Scudeller 4 André Luiz Vasconcelos da

Leia mais

BALANÇO DE MASSA INTEGRADO ENTRE ALTO-FORNO E ESTAÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO DO GUSA*

BALANÇO DE MASSA INTEGRADO ENTRE ALTO-FORNO E ESTAÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO DO GUSA* BALANÇO DE MASSA INTEGRADO ENTRE ALTO-FORNO E ESTAÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTO DO GUSA* Péricles Guimarães Oliveira Aguiar 1 Luis Fernando Andrade de Castro 2 Resumo Este trabalho tem como objetivo desenvolver

Leia mais

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO TEOR DE ENXOFRE DE CARVÕES METALÚRGICOS NOS SEUS VALORES EM USO*

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO TEOR DE ENXOFRE DE CARVÕES METALÚRGICOS NOS SEUS VALORES EM USO* IN 76-335 AVALIAÇÃ D IMPACT D TER DE ENXFRE DE CARVÕE METALÚRGIC N EU VALRE EM U* Michel Rodrigues Leite Luiz Fernando Andrade de Castro Resumo A origem do enxofre no aço está relacionada com a utilização

Leia mais

REDEMAT UFOP CETEC UEMG. Dissertação de Mestrado REDE TEMÁTICA EM ENGENHARIA DE MATERIAIS

REDEMAT UFOP CETEC UEMG. Dissertação de Mestrado REDE TEMÁTICA EM ENGENHARIA DE MATERIAIS REDEMAT REDE TEMÁTICA EM ENGENHARIA DE MATERIAIS UFOP CETEC UEMG UFOP - CETEC - UEMG Dissertação de Mestrado "Maximização da eficiência de dessulfuração do gusa líquido num reator Kanbara" Autor: Leandro

Leia mais

Processos de Fabricação de Aço A o através Siderurgia

Processos de Fabricação de Aço A o através Siderurgia Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Departamento Engenharia Produção e Sistemas DEPS Disciplina: Processos Mecânicos de Fabricação - PMF Processos de Fabricação de Aço A o através Siderurgia

Leia mais

ESTUDO DA PARTIÇÃO DO FÓSFORO DE ESCÓRIAS DE UM FORNO ELÉTRICO A ARCO ATRAVÉS DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL*

ESTUDO DA PARTIÇÃO DO FÓSFORO DE ESCÓRIAS DE UM FORNO ELÉTRICO A ARCO ATRAVÉS DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL* ESTUDO DA PARTIÇÃO DO FÓSFORO DE ESCÓRIAS DE UM FORNO ELÉTRICO A ARCO ATRAVÉS DA TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL* Mariana Boger Netto 1 Rodolfo Arnaldo Montecinos de Almeida 2 Deisi Vieira 3 Wagner Viana Bielefeldt

Leia mais

Pré-tratamento do gusa

Pré-tratamento do gusa Fabricação de aço Pré-tratamento do gusa Dessulfuração de gusa em carro Torpedo Dessulfuração de gusa na panela Fluxo do Processo de Aciaria LD Processo L.D. - Operação do Conversor O ciclo de operações

Leia mais

ESTEQUIOMETRIA Folha 01 João Roberto Mazzei

ESTEQUIOMETRIA Folha 01 João Roberto Mazzei 01. (UFC 2009) O principal componente da cal, importante produto industrial fabricado no Ceará, é o óxido de cálcio (CaO). A produção de CaO se processa de acordo com a seguinte reação química: CaCO 3(s)

Leia mais

REMOÇÃO DE INCLUSÕES ATRAVÉS DO USO DE ESCÓRIAS SINTÉTICAS *

REMOÇÃO DE INCLUSÕES ATRAVÉS DO USO DE ESCÓRIAS SINTÉTICAS * 514 REMOÇÃO DE INCLUSÕES ATRAVÉS DO USO DE ESCÓRIAS SINTÉTICAS * Estéfano Aparecido Vieira 1 Henrique Silva Furtado² José Roberto de Oliveira ³ Rodrigo de Oliveira Pezzin 4 Heitor Cristo Clem de Oliveira

Leia mais

Sistemas Multicomponentes

Sistemas Multicomponentes istemas Multicomponentes Tratamento anterior: oluções inárias iluídas a 1 emplo: Fe- a = f( ) = f( ) ou 0 0 1 PMT306 - Físico-Química para Metalurgia e Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros 1 istemas Multicomponentes

Leia mais

ADIÇÃO DE POEIRA DE ACIARIA ELÉTRICA EM FERRO-GUSA LÍQUIDO

ADIÇÃO DE POEIRA DE ACIARIA ELÉTRICA EM FERRO-GUSA LÍQUIDO ADIÇÃO DE POEIRA DE ACIARIA ELÉTRICA EM FERRO-GUSA LÍQUIDO http://dx.doi.org/10.4322/tmm.2013.001 Felipe Fardin Grillo 1 Vicente de Paula Marques Sobrinho 2 José Roberto de Oliveira 3 Raphael de Alcantara

Leia mais

FUNDAMENTOS DA DESFOSFORAÇÃO D E AÇO EM FORNO PANELA

FUNDAMENTOS DA DESFOSFORAÇÃO D E AÇO EM FORNO PANELA FUNDAMENTOS DA DESFOSFORAÇÃO D E AÇO EM FORNO PANELA P.S. Assis Departamento de Engenharia Metallúrgiica e de Materiiaiis da UFOP Praça Tiradentes, 0 Ouro Preto(MG) CEP 35400-000 assiis@em.ufop.br A. Malynowskyj,S.A.

Leia mais

ANÁLISE DA DESFOSOFORAÇÃO EM CONVERTEDOR NA ARCELORMITTAL TUBARÃO

ANÁLISE DA DESFOSOFORAÇÃO EM CONVERTEDOR NA ARCELORMITTAL TUBARÃO http://dx.doi.org/10.4322/tmm.2013.046 ANÁLISE DA DESFOSOFORAÇÃO EM CONVEREDOR NA ARCELORMIAL UBARÃO Walter Luiz Corrêa Junior 1 Henrique Silva Furtado 2 Raphael de Alcantara Sampaio 3 José Roberto de

Leia mais

Produção pirometalúrgica do cobre I

Produção pirometalúrgica do cobre I Produção pirometalúrgica do cobre I Prof. Luiz T. F. Eleno Departamento de Engenharia de Materiais Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo 2016 LOM3027 (EEL-USP) Pirometalurgia do cobre

Leia mais

Sistemas Multicomponentes

Sistemas Multicomponentes istemas Multicomponentes Tratamento anterior: oluções inárias iluídas a 1 emplo: Fe- a = f( ) = f( ) ou 0 0 1 PMT306 - Físico-Química para Metalurgia e Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros 1 istemas Multicomponentes

Leia mais

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 3 Argamassas de revestimento: cimento Sumário Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características

Leia mais

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 3 Argamassas de revestimento: cimento Sumário Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil da URI Santo Ângelo. 2

Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil da URI Santo Ângelo. 2 AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS E QUENTES SOB DIFERENTES TEMPERATURAS DE COMPACTAÇÃO 1 EVALUATION OF MECHANICAL PROPERTIES OF WARM AND ASPHALT MIXTURES UNDER DIFFERENT

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA INFLUENCIAS DA TEMPERATURA NA DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA ATARVÉS DA TERMODINAMICA COMPUTACIONAL*

DETERMINAÇÃO DA INFLUENCIAS DA TEMPERATURA NA DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA ATARVÉS DA TERMODINAMICA COMPUTACIONAL* DETERMINAÇÃO DA INFLUENCIAS DA TEMPERATURA NA DESFOSFORAÇÃO DE FERRO-GUSA ATARVÉS DA TERMODINAMICA COMPUTACIONAL* Cynara Christ Klippel 1 Camila Santos Scopel 2 Anna Paula Littig Berger 3 Daniela Bahiense

Leia mais

ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DE ADIÇÕES CONTENDO MGO EM ESCÓRIAS DE ACIARIA EM SEU IMPACTO NA FORMAÇÃO DE MAGNESIO-WUSTITA*

ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DE ADIÇÕES CONTENDO MGO EM ESCÓRIAS DE ACIARIA EM SEU IMPACTO NA FORMAÇÃO DE MAGNESIO-WUSTITA* 688 ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DE ADIÇÕES CONTENDO MGO EM ESCÓRIAS DE ACIARIA EM SEU IMPACTO NA FORMAÇÃO DE MAGNESIO-WUSTITA* Alan Alves Vieira 1 Antônio Augusto Martins 2 Rafaela Pereira Batista 3 Fabiane Roberta

Leia mais

Avaliação da Reatividade do Carvão Vegetal, Carvão Mineral Nacional e Mistura Visando a Injeção em Altos- Fornos

Avaliação da Reatividade do Carvão Vegetal, Carvão Mineral Nacional e Mistura Visando a Injeção em Altos- Fornos Avaliação da Reatividade do Carvão Vegetal, Carvão Mineral Nacional e Mistura Visando a Injeção em Altos- Fornos Janaína Machado, Eduardo Osório, Antônio C. F. Vilela Sumário Introdução Objetivo Parte

Leia mais

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS Aluno: Victor Surerus Leal Costa Orientador: Luiz Alberto Cesar Teixeira Introdução A extração de diversos metais, em geral, conduz à presença

Leia mais

Aços Alta Liga Resistentes a Corrosão IV

Aços Alta Liga Resistentes a Corrosão IV Aços Alta Liga Resistentes a Corrosão IV Muitos casos são importantes para estimar ou mesmo para calcular a composição química do metal de solda antecipadamente. Se o metal de base e o metal de enchimento

Leia mais

Efeito da Temperatura. PMT Físico-Química para Engenharia Metalúrgica e de Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros 1

Efeito da Temperatura. PMT Físico-Química para Engenharia Metalúrgica e de Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros 1 Efeito da Temperatura PMT 2306 - Físico-Química para Engenharia Metalúrgica e de Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros 1 1ª. Aula Processos em Metalurgia e Materiais: são Reações Químicas/Eletroquímicas

Leia mais

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Materiais constituintes do Concreto Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Cimento Portland Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Fonte: Egydio Herve Neto Dario Dafico Silvia Selmo P.K. Mehta and P.J.M. Monteiro Eletrobras

Leia mais

ESTUDO DAS ESCÓRIAS EMPREGADAS NA ALUMINOTERMIA DO Fe-Nb*

ESTUDO DAS ESCÓRIAS EMPREGADAS NA ALUMINOTERMIA DO Fe-Nb* 559 ESTUDO DAS ESCÓRIAS EMPREGADAS NA ALUMINOTERMIA DO Fe-Nb* Lívia Silvestre Andrade 1 André Luiz Vasconcellos da Costa e Silva 2 Resumo Uma das rotas mais importantes de produção do Fe-Nb para aplicações

Leia mais

ANÁLISE TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL DA PRODUÇÃO DE AÇO INOXIDÁVEL FUNDAMENTOS 1

ANÁLISE TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL DA PRODUÇÃO DE AÇO INOXIDÁVEL FUNDAMENTOS 1 ANÁLISE TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL DA PRODUÇÃO DE AÇO INOXIDÁVEL FUNDAMENTOS 1 Nestor Cezar Heck 2 Antônio Cezar Faria Vilela 3 RESUMO Este trabalho, realizado com o auxílio da termodinâmica computacional,

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS FELIPE NYLO DE AGUIAR UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DE MÁRMORE COMO DESSULFURANTE

Leia mais

ANÁLISE INTEGRADA DOS PROCESSOS DE DESSULFURAÇÃO PARA OTIMIZAÇÃO DE ROTAS NA PRODUÇÃO DE AÇO*

ANÁLISE INTEGRADA DOS PROCESSOS DE DESSULFURAÇÃO PARA OTIMIZAÇÃO DE ROTAS NA PRODUÇÃO DE AÇO* ANÁLISE INTEGRADA DOS PROCESSOS DE DESSULFURAÇÃO PARA OTIMIZAÇÃO DE ROTAS NA PRODUÇÃO DE AÇO* Lucas Teixeira Costa 1 Bernardo Braga Margins 1 Carlos Eduardo Passagli Barral 1 Roberto Parreiras Tavares

Leia mais

INCLUSÕES NÃO METÁLICAS NO AÇO INOXIDÁVEL FERRÍTICO COM ADIÇÕES DE TITÂNIO E CÁLCIO NO FORNO PANELA*

INCLUSÕES NÃO METÁLICAS NO AÇO INOXIDÁVEL FERRÍTICO COM ADIÇÕES DE TITÂNIO E CÁLCIO NO FORNO PANELA* INCLUSÕES NÃO METÁLICAS NO AÇO INOXIDÁVEL FERRÍTICO COM ADIÇÕES DE TITÂNIO E CÁLCIO NO FORNO PANELA* Márcio Nascimento Cunha 1 Valdeci Paula Alvarenga 2 Hélio José Batista Alves 3 Dagoberto Brandão Santos

Leia mais

duas etapas da metalurgia antiga a extração do ferro ocorria no estado sólido

duas etapas da metalurgia antiga a extração do ferro ocorria no estado sólido Fabricação de aço Metalurgia Antiga duas etapas da metalurgia antiga a extração do ferro ocorria no estado sólido conformação nas forjas com separação da escória, carbu- ração/ descarburação Evolução dos

Leia mais

Estudo do equilíbrio de fases no estado sólido do pseudo-binário Al 2 O 3 Al 2 MnO 4 em altas temperaturas

Estudo do equilíbrio de fases no estado sólido do pseudo-binário Al 2 O 3 Al 2 MnO 4 em altas temperaturas Estudo do equilíbrio de fases no estado sólido do pseudo-binário Al 2 O 3 Al 2 MnO 4 em altas temperaturas Aluno: Rodrigo Novellino Moreira de Sá Orientador: Rogério Navarro C. de Siqueira co-orientador:

Leia mais

ESTUDO DO DESGASTE ABRASIVO DE AÇO CARBONITRETADO EM DIFERENTES RELAÇÕES AMÔNIA/PROPANO

ESTUDO DO DESGASTE ABRASIVO DE AÇO CARBONITRETADO EM DIFERENTES RELAÇÕES AMÔNIA/PROPANO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E CIÊNCIAS DOS MATERIAIS PIPE ENGENHARIA E CIÊNCIAS DOS MATERIAIS - SETOR DE TECNOLOGIA SÉRGIO ZAGONEL ESTUDO DO DESGASTE ABRASIVO

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DE MÁRMORE E DE ÓXIDO DE BORO EM ESCÓRIAS SINTÉTICAS DESSULFURANTES PARA AÇOS

UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DE MÁRMORE E DE ÓXIDO DE BORO EM ESCÓRIAS SINTÉTICAS DESSULFURANTES PARA AÇOS JORGE LUÍS COLETI UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DE MÁRMORE E DE ÓXIDO DE BORO EM ESCÓRIAS SINTÉTICAS DESSULFURANTES PARA AÇOS São Paulo 2015 I JORGE LUÍS COLETI UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DE MÁRMORE E DE ÓXIDO DE BORO

Leia mais

Redução de minério de ferro em alto-forno

Redução de minério de ferro em alto-forno Redução de minério de ferro em alto-forno Prof. Luiz T. F. Eleno Departamento de Engenharia de Materiais Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo 2016 LOM3027 (EEL-USP) Alto-forno Prof.

Leia mais

INICIATIVAS DA SINTERIZAÇÃO THYSSENKRUPP CSA PARA REDUÇÃO DO TEOR DE FÓSFORO NO GUSA*

INICIATIVAS DA SINTERIZAÇÃO THYSSENKRUPP CSA PARA REDUÇÃO DO TEOR DE FÓSFORO NO GUSA* INICIATIVAS DA SINTERIZAÇÃO THYSSENKRUPP CSA PARA REDUÇÃO DO TEOR DE FÓSFORO NO GUSA* Wagner Luís Garcia Silveira 1 Maxwell Pereira Cangani 2 Cristiane Vilma Rocha Galiazzi 3 Marilene Aparecida Ennes Landin

Leia mais

PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE FERRO E AÇO. Materiais Metálicos Profa.Dra. Lauralice Canale

PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE FERRO E AÇO. Materiais Metálicos Profa.Dra. Lauralice Canale PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE FERRO E AÇO Materiais Metálicos Profa.Dra. Lauralice Canale Introdução Recursos - Minerais Recursos - Minerais Recursos - Minerais Recursos - Minerais Para refletir: - Estamos

Leia mais

ALGUNS ASPECTOS SOBRE A FORMAÇÃO DE INCLUSÕES DE ESPINÉLIO NOS AÇOS*

ALGUNS ASPECTOS SOBRE A FORMAÇÃO DE INCLUSÕES DE ESPINÉLIO NOS AÇOS* ALGUNS ASPECTOS SOBRE A FORMAÇÃO DE INCLUSÕES DE ESPINÉLIO NOS AÇOS* Julio Aníbal Morales Pereira 1 Wagner Viana Bielefeldt 2 Antônio Cezar Faria Vilela 3 Resumo Sabe-se dos problemas associados com as

Leia mais

Fundamentos da Pirometalurgia

Fundamentos da Pirometalurgia Fundamentos da Pirometalurgia Prof. Luiz T. F. Eleno Departamento de Engenharia de Materiais Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo 2016 LOM3027 (EEL-USP) Fundamentos da Pirometalurgia

Leia mais

ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO.

ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO. ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO. S. F. VASCONCELOS 1, F. J. F. CHAVES 1, C. V. FERNANDES 1, N. SILVA 1, H. BISPO 1 1 Universidade Federal de Campina Grande, Unidade

Leia mais

Eng. Metalurgista, ArcelorMittal Monlevade, MSc, Prof., FAENGE, UEMG, João Monlevade, MG, Brasil. 2

Eng. Metalurgista, ArcelorMittal Monlevade, MSc, Prof., FAENGE, UEMG, João Monlevade, MG, Brasil. 2 Tema: Diagramas de fases e transformações de fases INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA NA LINGOTABILIDADE DE AÇOS* Roney Eduardo Lino 1 Ângelo Máximo Fernandes Marins 2 Leandro Aparecido MarchI 3 Jamylle

Leia mais

PREVISÃO DA LIMPIDEZ DO AÇO A PARTIR DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA ESCÓRIA*

PREVISÃO DA LIMPIDEZ DO AÇO A PARTIR DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA ESCÓRIA* Tema: Metalurgia Secundária PREVISÃO DA LIMPIDEZ DO AÇO A PARTIR DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA ESCÓRIA* Élida Gonçalves das Neves 1 Marcus Novaes Motta 2 José Flávio Viana 3 Resumo Nos últimos anos as siderúrgicas

Leia mais

ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONCRETO

ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONCRETO ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONCRETO O concreto, de emprego usual nas estruturas, são constituídos de quatro materiais: 1. Cimento Portland 2. Água 3. Agregado fino 4. Agregado graúdo O cimento e a água

Leia mais

LISTA DE FIGURAS. Figura 1 - Vista lateral dos principais componentes de uma máquina de lingotamento contínuo de aços. (Adaptado da ref. 2)...

LISTA DE FIGURAS. Figura 1 - Vista lateral dos principais componentes de uma máquina de lingotamento contínuo de aços. (Adaptado da ref. 2)... LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Vista lateral dos principais componentes de uma máquina de lingotamento contínuo de aços. (Adaptado da ref. 2)...6 Figura 2 - Formas de produtos lingotados. Medidas em mm.(adaptado

Leia mais

Objetivo do Seminário definido pela feam: Promover a disseminação de

Objetivo do Seminário definido pela feam: Promover a disseminação de Objetivo do Seminário definido pela feam: Promover a disseminação de conhecimentos e o intercambio de soluções técnicas existentes e inovadoras ambientalmente adequadas, dos usos das Escórias de Aciaria.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO EFEITO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DENSIDADE DE CORRENTE E ph DO BANHO SOBRE AS PROPRIEDADES DA LIGA Mo-Co-Fe

AVALIAÇÃO DO EFEITO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DENSIDADE DE CORRENTE E ph DO BANHO SOBRE AS PROPRIEDADES DA LIGA Mo-Co-Fe AVALIAÇÃO DO EFEITO DOS PARÂMETROS OPERACIONAIS DENSIDADE DE CORRENTE E ph DO BANHO SOBRE AS PROPRIEDADES DA LIGA Mo-Co-Fe Alison Silva Oliveira 1 ; José Anderson Machado Oliveira 1 ; Anamélia de Medeiros

Leia mais

(com até 0,7% em massa de água) na mistura com gasolina pura (gasolina A). A meta almejada era de 20% de adição de etanol anidro à gasolina (gasolina

(com até 0,7% em massa de água) na mistura com gasolina pura (gasolina A). A meta almejada era de 20% de adição de etanol anidro à gasolina (gasolina 15 1. INTRODUÇÃO Os motores a combustão interna continuarão sendo nos próximos anos a principal forma de propulsão dos veículos, justificando as intensas atividades de pesquisa e desenvolvimento nessa

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DESNITROGENAÇÃO EM FUNÇÃO DO TEMPO NO DESGASEFICADOR A VÁCUO DA USIMINAS*

AVALIAÇÃO DA DESNITROGENAÇÃO EM FUNÇÃO DO TEMPO NO DESGASEFICADOR A VÁCUO DA USIMINAS* 858 AVALIAÇÃO DA DESNITROGENAÇÃO EM FUNÇÃO DO TEMPO NO DESGASEFICADOR A VÁCUO DA USIMINAS* Flavio Viana Diniz Soares 1 Marlon Jose dos Anjos Silva 2 Pedro Henrique Coelho Soares 3 Aline Lima da Silva 4

Leia mais

Fundamentos da Combustão

Fundamentos da Combustão Fundamentos da Combustão based on the works of Stephen Turns An Introduction to Combustion and Francisco Domingues de Sousa Curso de Combustão Combustão de Sólidos 1 Fundamentos da Combustão Etapas da

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Definição: O cimento Portland é um pó fino com propriedades aglutinantes que endurece sob a ação da água, ou seja, é um aglomerante ativo hidráulico. Influência

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS MATÉRIAS-PRIMAS FERROSAS NA OPERAÇÃO DOS ALTOS FORNOS DA TKCSA*

INFLUÊNCIA DAS MATÉRIAS-PRIMAS FERROSAS NA OPERAÇÃO DOS ALTOS FORNOS DA TKCSA* INFLUÊNCIA DAS MATÉRIAS-PRIMAS FERROSAS NA OPERAÇÃO DOS ALTOS FORNOS DA TKCSA* André Wulff Hirano 1 Bruno Pinheiro da Silva 2 Geovane Viturino da Silva 3 Resumo A operação estável de um Alto Forno com

Leia mais

Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1

Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1 Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1 Tipos de revestimento Celulósico O revestimento celulósico apresenta as seguintes características: - elevada produção de gases

Leia mais

ESTUDO DA LIXIVIAÇÃO ÁCIDA DE CAVACOS PARA REMOÇÃO DE METAIS ANTES DO COZIMENTO KRAFT E SEUS EFEITOS NO PROCESSO

ESTUDO DA LIXIVIAÇÃO ÁCIDA DE CAVACOS PARA REMOÇÃO DE METAIS ANTES DO COZIMENTO KRAFT E SEUS EFEITOS NO PROCESSO 3 rd ICEP International Colloquium on Eucalyptus Pulp ESTUDO DA LIXIVIAÇÃO ÁCIDA DE CAVACOS PARA REMOÇÃO DE METAIS ANTES DO COZIMENTO KRAFT E SEUS EFEITOS NO PROCESSO Erica Moreira Nalco do Brasil Jorge

Leia mais

MODELO DE ADEQUAÇÃO DA ESCÓRIA PARA TRATAMENTO DE PROTEÇÃO DO REVESTIMENTO REFRATÁRIO DO CONVERSOR*

MODELO DE ADEQUAÇÃO DA ESCÓRIA PARA TRATAMENTO DE PROTEÇÃO DO REVESTIMENTO REFRATÁRIO DO CONVERSOR* 402 MODELO DE ADEQUAÇÃO DA ESCÓRIA PARA TRATAMENTO DE PROTEÇÃO DO REVESTIMENTO REFRATÁRIO DO CONVERSOR* Rafaela Pereira Batista 1 André Luiz Vasconcellos da Costa e Silva 2 José Adilson de Castro 3 Alan

Leia mais

Lista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica

Lista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica Lista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica 1) A entalpia da reação (I) não pode ser medida diretamente em um calorímetro porque a reação de carbono com excesso

Leia mais

Está correto o contido em a) I apenas. b) I e II apenas. c) I e III apenas. d) II e III apenas. e) I, II e III. Resolução

Está correto o contido em a) I apenas. b) I e II apenas. c) I e III apenas. d) II e III apenas. e) I, II e III. Resolução 7 b QUÍMICA Um estudante construiu, em um mesmo diagrama, as curvas da temperatura em função do tempo resultantes do aquecimento, sob pressão normal, de três líquidos em três béqueres distintos. Com base

Leia mais

MODELO DINÂMICO POR BALANÇO DE MASSA E ENERGIA EM CONVERSOR LD*

MODELO DINÂMICO POR BALANÇO DE MASSA E ENERGIA EM CONVERSOR LD* MODELO DINÂMICO POR BALANÇO DE MASSA E ENERGIA EM CONVERSOR LD* Alexandre Furtado Ferreira 1 Antônio Augusto de Resende Martins 2 Antônio Marcos Pereira 3 Fábio Oliveira da Silva 4 Flávio Ferreira 5 Rodrigo

Leia mais

IME Professora Sonia.

IME Professora Sonia. IME 198 1) Dados os elementos A, B e C de números atômicos 1, e 38, respectivamente, responda aos quesitos abaixo: 1. Como cada um deles se classifica quanto ao elétron diferenciador?. Coloque os elementos

Leia mais

8))5(),12'26$d26 9HULILFDomR-XOKR 62/8d 2

8))5(),12'26$d26 9HULILFDomR-XOKR 62/8d 2 8))5(),12'26$d26 1. O processamento em RH envolve a circulação do metal líquido entre a panela e o vaso. Para prever a evolução do teor de carbono da corrida, formula-se dois balanços de massa de carbono,

Leia mais

MELHORIA NO RENDIMENTO DE FERRO-LIGAS E DOS PROCESSOS DE DESOXIDAÇÃO E DESSULFURAÇÃO COM A UTILIZAÇÃO DE CARBURETO DE CÁLCIO*

MELHORIA NO RENDIMENTO DE FERRO-LIGAS E DOS PROCESSOS DE DESOXIDAÇÃO E DESSULFURAÇÃO COM A UTILIZAÇÃO DE CARBURETO DE CÁLCIO* ISSN 98-9345 MELHORIA NO RENDIMENTO DE FERRO-LIGAS E DOS PROCESSOS DE DESOXIDAÇÃO E DESSULFURAÇÃO COM A UTILIZAÇÃO DE CARBURETO DE CÁLCIO* Lívia Lopes de Oliveira Goulart André Luiz Vasconcellos da Costa

Leia mais