PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO 2011

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3 PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO 2011 Plano de Actividades 2011 Página 1

4 FICHA TÉCNICA TÍTULO Plano de Actividades 2011 do Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias, IP EDITOR InIR Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias, IP Rua dos Lusíadas nº 9 Lisboa Lisboa - Portugal Tel / Fax: / inir@inir.pt COORDENAÇÃO TÉCNICA Gabinete de Controlo de Gestão e Sistemas de Informação IMAGEM E GRAFISMO Departamento de Comunicação e Relações Externas Periodicidade: Anual Data de Conclusão: Outubro/2010 Plano de Actividades 2011 Página 2

5 Indice 1. ENQUADRAMENTO Enquadramento Legislativo Programa do XVIII Governo Enquadramento Macro-Económico Estrutura e Organização Interna MISSÃO, PRINCÍPIOS DE GESTÃO E ESTRATÉGIA Missão Princípios Orientadores de Gestão Orientações Estratégicas para a Criação de Valor OBJECTIVOS E ACTIVIDADES PARA Desenvolvimento do Modelo de Regulação Regulação Económica Regulação Técnica Planeamento Estratégico da Rede Rodoviária Nacional Gestão e Supervisão de Contratos de Concessão Normalização Técnica Direitos e Interesses do Utente Desenvolvimento de Bases de Conhecimento Sectorial Comunicação Externa Organização e Suporte Internos OBJECTIVOS GLOBAIS DE GESTÃO RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS Recursos Humanos Recursos Financeiros Recursos Patrimoniais Anexo 1 Actividades Previstas por Unidade Orgânica...57 Anexo 2 Mapas Financeiros Previsionais...69 Anexo 3 Mapas Orçamentais...75 Plano de Actividades 2011 Página 3

6 Plano de Actividades 2011 Página 4

7 1. ENQUADRAMENTO O Plano de Actividades para 2011 (PA) que agora se apresenta é emitido nos termos da legislação seguinte: - Decreto-Lei 183/96 de 27 de Setembro (obrigatoriedade de divulgação do PA e do Relatório Anual e respectiva uniformização); o nº 1 do art.1º refere a necessidade de elaboração anual de Plano de Actividades; - Lei 3/2004 de 15 de Janeiro (princípios e normas que regem os Institutos Públicos); a alínea b) do nº do art.21º determina que é competência do Conselho Directivo a elaboração do Plano de Actividades; - Lei 66-B/2007, de 28 de Dezembro (SIADAP); a alínea c) do nº 1 do art.8º refere a elaboração do Plano de Actividades como uma das componentes do ciclo de gestão. O presente documento constitui o terceiro PA apresentado pelo InIR. A sua elaboração teve por base: - As orientações estratégicas estabelecidas na legislação que rege o Instituto Lei Orgânica e Estatutos, que adiante se detalham; - Os Princípios Orientadores, as Orientações Estratégicas Específicas e os Objectivos de Gestão - objectivos anuais e plurianuais, estabelecidos no Contrato de Gestão assinado entre o Estado e os gestores nomeados em Março de 2008; - O desenvolvimento do novo Modelo de Gestão e Financiamento do sector rodoviário; - O Plano Estratégico a cinco anos, documento desenvolvido em 2009 e que teve consequências a partir de 2010 com o alinhamento das actividades com as áreas de criação de valor; - O suporte de conhecimento e experiência adquiridos ao longo de três anos em que se estruturaram serviços, se desenvolveram actividades, se aperfeiçoaram metodologias com vista à melhor prossecução da Missão para a qual o InIR foi criado. Plano de Actividades 2011 Página 5

8 As actividades integradas no PA de 2011 respondem a uma gestão por objectivos e nesse sentido obedecem aos critérios de avaliação de desempenho estabelecida na Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro, que define o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP) Enquadramento Legislativo O InIR é uma entidade colectiva pública dotada de personalidade jurídica e de autonomia administrativa, tendo sido criado pelo Decreto-Lei nº 210/2006 de 27 de Outubro que aprova a Lei Orgânica do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Neste sentido, o InIR é uma das peças da reestruturação empreendida no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), iniciada com a aprovação da mencionada Lei Orgânica, assim como do novo Modelo de Gestão e Financiamento, aprovado posteriormente para o sector rodoviário. As atribuições e competências do InIR foram estabelecidas pelo Decreto-Lei nº. 148/2007, de 27 de Abril, e os seus estatutos definidos na Portaria n.º 546/2007, de 30 de Abril, como entidade que fiscaliza e supervisiona a gestão e a exploração da rede rodoviária nacional. O início formal de actividade ocorreu com a tomada de posse do Conselho Directivo verificada em 25 de Outubro de Tendo em consideração o Compromisso com a Excelência na Gestão das Empresas e Organismos tutelados pelo MOPTC, foi definido um conjunto de orientações estratégicas traduzidas em objectivos detalhados e quantificados no Contrato de Gestão celebrado entre o Estado e os membros do Conselho Directivo do InIR, I.P., para o triénio , tomando em conta o disposto no art.º 5º, alínea a) do Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de Março (Estatuto do Gestor Público) aqui aplicável por força do disposto no respectivo art.º 2º, nº 3, bem como do art.º 25º, nº 1, da Lei nº 3/2004, de 15 de Janeiro (Lei Quadro dos Institutos Públicos), na redacção do Decreto-Lei nº 105/2007, de 3 de Abril. A partir da publicação do Decreto-Lei 72-A/2010, de 16 de Junho, que regulamenta a Lei 3- B/2010, de 28 de Abril (OE 2010), o InIR passou a estar dotado de Autonomia Financeira. Plano de Actividades 2011 Página 6

9 De um modo sintético, o conjunto completo de peças legislativas que balizam a actividade do InIR é o seguinte: DL 148/2007, de 27 de Abril, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 132/2008, de 21 de Julho, que se menciona abaixo, que estabelece o regime orgânico do InIR, como regulador e supervisor da construção, conservação, gestão e exploração da rede rodoviária nacional. Este diploma viria a ser complementado posteriormente com o DL 132/2008, de 21 de Julho, que vem esclarecer as atribuições estabelecidas no DL 148/2007, definindo o InIR como entidade representante do concedente Estado nos contratos de concessão que possam vir a ser por este celebrados no futuro, bem como o exercício dos poderes ou faculdades anteriormente atribuídas à Estradas de Portugal, E.P.E. (ou a qualquer entidade que a tenha antecedido nas suas atribuições), no âmbito dos contratos de concessão do Estado actualmente em vigor ; Portaria 546/2007, de 30 de Abril, que publica os Estatutos e determina a organização interna do InIR; Resolução do Conselho de Ministros nº89/2007, de 14 de Junho, que define o novo Modelo de Gestão e Financiamento do sector rodoviário nacional e as acções a adoptar para a sua implementação, estabelecendo as orientações para a reforma do relacionamento com o Estado; DL 374/2007, de 7 de Novembro, que procede à transformação da EP-Estradas de Portugal, E.P.E, em sociedade anónima de capitais públicos, que introduz alterações nos seus estatutos e âmbito de actuação consubstanciada como concessionária geral da rede rodoviária nacional e a consequente transferência de competências para o InIR, enquanto Organismo público responsável pela supervisão da gestão e exploração da rede rodoviária, objecto da concessão geral; DL 380/2007, de 13 de Novembro, que aprova as bases da concessão geral rodoviária de serviço público estabelecida entre o Estado e a EP- Estradas de Portugal, S.A., para a concepção, o projecto, a construção, o financiamento, a exploração, a requalificação e o alargamento das vias que se encontram contempladas no PRN 2000, por um Plano de Actividades 2011 Página 7

10 período de 75 anos, consubstanciadas pela celebração do respectivo contrato de concessão; Despacho 8216/2008, de 19 de Março, do MOPTC que define as orientações estratégicas específicas do InIR com vista à celebração com cada um dos membros do Conselho Directivo de um Contrato de Gestão que traduza em objectivos detalhados e quantificados as metas a concretizar no seu mandato; DL 43/2008, de 10 de Abril, que cria a Taxa de Regulação de Infra-estruturas Rodoviárias (TRIR), visando a recuperação dos encargos incorridos pelo InIR no exercício dos poderes e funções de regulação e supervisão da gestão e exploração das infra-estruturas rodoviárias ; DL 110/2009, de 18 de Maio, que altera as bases de concessão da Concessionária Geral, EP,SA; DL 111/2009, de 18 de Maio, que cria a sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos Sistema de Identificação Electrónica de Veículos, SA (SIEV); DL 112/2009, de 18 de Maio, que estabelece o Sistema de Identificação Electrónica de Veículos (SIEV); DL 113/2009, de 18 de Maio, que consagra o regime de cobrança de portagens pelo Dispositivo Electrónico de Matrícula e aprova o regime sancionatório aplicável às contra-ordenações em matéria de falta de pagamento de portagens em infraestruturas rodoviárias, alterando a Lei 25/2006, de 30 de Junho; DL 72-A/2010, de 18 de Junho, artigo 83º, que altera o nº 3 do artigo 18º do Decreto- Lei 210/2006 de 27 de Outubro, dotando o InIR de Autonomia Financeira e de património próprio. Portaria nº1033-a/2010, de 6 de Outubro, que estabelece o regime de discriminação positiva para as populações e empresas locais, com a aplicação de um sistema misto de isenções e de descontos nas taxas de portagem nas auto-estradas integradas nas concessões Norte Litoral, do Grande Porto e da Costa de Prata. Plano de Actividades 2011 Página 8

11 Portaria nº1033-b/2010, de 6 de Outubro, que republica a Portaria nº314-a/2010, de 14 de Junho, que por sua vez estabelece os termos e as condições que obedece o tratamento das bases de dados obtidos mediante a identificação ou a detecção electrónica de veículos através de dispositivos electrónicos (DE). Portaria nº 1033-C/2010, de 6 de Outubro, que republica a Portaria nº314-b/2010, de 14 de Junho, que por sua vez define o modo de utilização do dispositivo electrónico de matrícula para efeitos de cobrança electrónica de portagens Programa do XVIII Governo As actividades apresentadas e propostas no presente documento do InIR enquadram-se nas linhas estabelecidas pelo Programa de Governo: 1. Prosseguir a concretização do PRN e concluir a rede de auto-estradas, nomeadamente das ligações a Bragança, entre Coimbra e Viseu e entre Sines e Beja; 2. Desenvolver o programa de monitorização, modernização e reparação das estradas nacionais e regionais existentes, bem como contratualizar a sua manutenção; 3. Quanto às SCUT, deverão permanecer como vias sem portagem, enquanto se mantiverem as duas condições que justificaram, em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação: Localizarem-se em regiões cujos indicadores de desenvolvimento socioeconómico sejam inferiores à média nacional; Não existirem alternativas de oferta no sistema rodoviário. Plano de Actividades 2011 Página 9

12 1.3. Enquadramento Macro-Económico As perspectivas económicas de Portugal para 2011 apontam para um quadro de exigência redobrada ao nível do financiamento interno e da despesa pública. O objectivo de concretizar o compromisso de redução do deficit do sector público, situando-o nos 4,6%, irá ter implicações significativas no consumo público que deverá atingir uma diminuição de 8,8% e no aumento da carga fiscal que influenciará negativamente o rendimento disponível das famílias. A procura interna, de acordo com previsões optimistas, acusará uma quebra na ordem de 1,4%, reflectindo-se nas importações um movimento no mesmo sentido que deverá chegar a 1,7%. O investimento dificilmente terá um comportamento de evolução positiva e a taxa média de desemprego situar-se-á provavelmente um pouco acima dos 10,5%. O aspecto mais positivo das previsões do quadro macro-económico em que irá decorrer a actividade nacional em 2011 situa-se no esperado comportamento das exportações que poderão atingir taxas de crescimento da ordem dos 7% e que desse modo irão repercutir-se numa forte compensação face ao conjunto das variáveis de evolução negativa, levando a que seja possível esperar o aumento da carga fiscal que influenciará um crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto. Plano de Actividades 2011 Página 10

13 1.4. Estrutura e Organização Interna O InIR, I.P., de acordo com os seus Estatutos (Portaria n.º 546/2007, de 30 de Abril), encontrase organizado em seis unidades orgânicas de Nível I (quatro direcções e dois gabinetes) e outras cinco de Nível II (cinco departamentos) assim distribuídas: o Na área de funções de apoio estratégico ao Conselho Directivo: a) Gabinete de Controlo de Gestão e Sistemas de Informação; b) Gabinete Jurídico; c) Departamento de Comunicação e Relações Externas. o Na área de funções nucleares: (i) Direcção de Regulação e Concessão, que contém as seguintes subunidades orgânicas; (i.i) Departamento de Análise e Regulação; (i.ii) Departamento de Gestão de Contratos de Concessão. (ii) Direcção de Planeamento; (iii) Direcção de Segurança e Qualidade, que contém as seguintes subunidades orgânicas; (iii.i) Departamento de Segurança Rodoviária; (iii.ii) Departamento de Normalização Técnica. o Na área de funções de suporte: (i) Direcção Administrativa, Financeira e de Recursos Humanos. Plano de Actividades 2011 Página 11

14 O organograma actual do InIR tem a seguinte representação: A distribuição das competências às Unidades Orgânicas é a seguinte: GCGSI Gabinete de Controlo de Gestão e Sistemas de Informação Competências: a)) Elaborar o plano de actividades e preparar o relatório anual; b)) Liderar o desenvolvimento e a implementação do modelo de controlo de gestão do InIR, IP.; c)) Colaborar com o conselho directivo na definição das políticas e dos mecanismos de controlo de gestão do InIR, I. P. e assegurar a sua implementação pelas suas diversas unidades orgânicas; Plano de Actividades 2011 Página 12

15 d) Elaborar relatórios periódicos de controlo de gestão que possibilitem a análise do desempenho das várias áreas do Instituto; e) Propor ao conselho de administração as medidas e as acções que permitam a melhoria do desempenho do InIR, I. P.; f) Elaborar o relatório periódico para a tutela; g) Gerir o processo de orçamentação e de controlo orçamental; h) Desenvolver e propor mecanismos de acompanhamento dos indicadores do InIR, I. P.; i) Avaliar e implementar uma plataforma tecnológica de suporte às actividades do InIR, I. P.; j) Colaborar com o conselho directivo na definição das políticas e da estratégia dos sistemas de informação do Instituto e assegurar a sua aplicação; l) Coordenar as prestações de serviços externas na área de sistemas de informação; m) Gerir e efectuar a manutenção das aplicações informáticas e redes do Instituto; n) Prestar apoio aos utilizadores, nomeadamente na vertente da microinformática; o) Efectuar a gestão técnica e económica dos contratos de sistemas de informação e telecomunicações, transversais às diversas unidades orgânicas do Instituto. GJ Gabinete Jurídico Competências: a) Prestar apoio jurídico especializado ao conselho directivo e às diversas unidades orgânicas do Instituto em matérias relacionadas com o enquadramento legal do sector, da actividade de regulação, do exercício da função de concedente e do funcionamento do InIR, I. P.; b) Liderar projectos de desenvolvimento e de reformulação do enquadramento legal do sector; c) Gerir o contencioso do Instituto; d) Assegurar o exercício do mandato forense em representação do Instituto; e) Coordenar as prestações de serviços externos na área jurídica; f) Colaborar na definição e implementação das políticas legislativas relativas às rodovias. Plano de Actividades 2011 Página 13

16 DCRE Departamento de Comunicação e Relações Externas Competências: a) Promover a representação oficial do sector rodoviário nacional nas instâncias da EU e da comunidade internacional, nas áreas de atribuição do InIR, I.P.. b) Assegurar a Comunicação, as Relações Públicas e Relações Internacionais, apoiando o Conselho Directivo na criação e difusão de uma boa imagem institucional a nível nacional e internacional; c) Prestar a assessoria ao Conselho Directivo na gestão da Comunicação Institucional; d) Coordenar os suportes de comunicação interna e externa, em articulação horizontal e vertical com os respectivos serviços, como forma de garantir a uniformidade da mensagem institucional do InIR, I.P.; e) Apoiar e promover a gestão das relações com a comunidade, designadamente com outras entidades públicas e privadas, empresas, autarquias, fornecedores, utentes e seus representantes; f) Apoiar a gestão das relações com os órgãos de comunicação social; g) Gerir os contratos com empresas e profissionais da área de comunicação, publicidade e relações públicas; h) Criar e consolidar progressivamente uma nova cultura de Instituto Público. i) Promover ou apoiar a organização de congressos, seminários e outros eventos, quer para o público interno, quer para o exterior; j) Recolher, analisar e processar as informações veiculadas pelos media, directa ou indirectamente relacionadas com o InIR, I.P.; k) Assegurar resposta tempestiva a questões colocadas ao InIR, I.P. pelo público em geral, e pelos media em particular; l) Assegurar as funções de porta-voz do InIR, I.P., sempre que tal seja considerado necessário; m) Apoiar o Gabinete de Gestão de Controlo e Sistemas de Informação (GGCSI) na dinamização da página WEB Portal do InIR, I.P. Plano de Actividades 2011 Página 14

17 DRC Direcção de Regulação e Concessão Competências: a) Apoiar a formulação de estratégias e políticas de regulação; b) Desenvolver estudos e estratégias sobre o sector rodoviário; c) Analisar o grau de receptividade do conteúdo e a utilidade da informação divulgada, desenvolvendo mecanismos para recolha dessa mesma informação; d) Promover e defender os direitos dos utentes, garantindo a eficácia dos sistemas de participação tratamento de queixas; e) Desempenhar funções de arbitragem e resolução de conflitos entre gestores e operadores de rede e entre estes e os utentes; f) Promover a defesa da concorrência no sector; g) Colaborar com a Autoridade da Concorrência; h) Propor alterações ao quadro legal das rodovias; i) Enquadrar as ligações dos operadores com os gestores do sistema de trânsito; j) Definir critérios para a introdução de indicadores de gestão das rodovias a praticar pelos operadores em regime de concessão e subconcessão; k) Pronunciar-se e dar parecer sobre o lançamento dos processos de concessões e subconcessões, em articulação com a Direcção de Planeamento; l) Acompanhar, fiscalizar e reportar periodicamente sobre o cumprimento dos contratos de concessão e subconcessão por parte da E. P. - Estradas de Portugal, S. A., e das concessionárias e subconcessionárias da rede rodoviária nacional; m) Assegurar os actos previstos nos contratos de concessão e subconcessão, que lhe compete acompanhar, em nome do Estado; n) Propor a aplicação de sanções contratuais no quadro dos contratos de concessão e subconcessão, em caso de incumprimento; o) Propor a extinção ou modificação dos contratos de concessão e subconcessão e demais contratos conexos; Plano de Actividades 2011 Página 15

18 p) Propor a tarifação das infra-estruturas rodoviárias; q) Acompanhar o desempenho estrutural dos operadores do sistema em regime de concessão ou subconcessão; r) Coordenar o exercício da função de concedente e colaborar com outras entidades relativamente a assuntos que respeitem às concessões; s) Instaurar processos contra-ordenacionais nos termos da Lei nº 25/2006, de 30 de Junho, exercendo as competências que pertenciam à Direcção-Geral de Viação. DPL Direcção de Planeamento Competências: a) Pronunciar-se sobre as estratégias de desenvolvimento e evolução da rede rodoviária nacional, de ligação com outras redes e de articulação com os restantes meios de transporte; b) Pronunciar-se sobre a definição do Plano Rodoviário Nacional e sobre as alterações ao mesmo, garantindo a sua unidade, coerência e sustentabilidade, e assegurando a sua articulação com os restantes instrumentos de ordenamento e planeamento de âmbito nacional, regional ou local; c) Acompanhar a execução do Plano Rodoviário Nacional; d) Planear, propor os critérios e validar os processos de transferência da rede desclassificada para os municípios; e) Propor e gerir as normas relativas à hierarquia e classificação da rede viária; f) Acompanhar a evolução dos modelos de financiamento da infra-estrutura rodoviária, os seus custos e benefícios, e propor as orientações necessárias para garantir a equidade e eficiência do sistema; g) Promover os estudos relativos ao desenvolvimento, sustentabilidade e financiamento da rede rodoviária; h) Promover a sustentabilidade, eficiência e equidade do sistema de administração e gestão da rede rodoviária; Plano de Actividades 2011 Página 16

19 i) Pronunciar-se sobre a definição das regras de utilização da rede rodoviária nacional pelos transportes especiais, em articulação com o IMTT, Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P.; j) Pronunciar-se sobre o licenciamento e as autorizações a conceder, entre os diferentes modos de transporte previstos no Estatuto das Estradas Nacionais; k) Garantir a existência e manutenção de um registo de dados sobre o património rodoviário nacional que integra o domínio público e definir as condições da sua gestão e utilização; l) Definir as condições de utilização das estradas abandonadas, autorizar a extinção do direito de passagem e itinerário e propor a sua desafectação do domínio público rodoviário; m) Validar e fiscalizar os sistemas de comunicação dos operadores com os utentes da estrada; n) Propor as políticas de gestão e controlo de tráfego nas rodovias e a sua articulação com os restantes meios de transporte; o) Regular as condições relativas às permissões, proibições e condicionamentos no âmbito do estatuto de protecção da estrada. DSQ Direcção de Segurança e Qualidade Competências: a) Zelar pelo cumprimento do Estatuto das Estradas Nacionais; b) Propor a definição dos níveis de segurança e qualidade de serviço da rede rodoviária nacional e assegurar o seu cumprimento; c) Definir os indicadores de desempenho e serviço para as rodovias da rede nacional; d) Assegurar a definição e implementação pela entidade gestora e operadores rodoviários de sistemas de gestão de qualidade actualizados e eficazes, quanto aos níveis de concepção, construção, manutenção e exploração de infra-estruturas rodoviárias nacionais; Plano de Actividades 2011 Página 17

20 e) Regulamentar as auditorias de segurança rodoviária aos projectos rodoviários, assim como as Inspecções de segurança rodoviária à rede nacional em exploração; f) Definir as normas de operação dos sistemas de informação e de segurança entre veículos e infra-estrutura rodoviária; g) Superintender a segurança das infra-estruturas rodoviárias; h) Colaborar com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária na elaboração de planos nacionais de segurança rodoviária; i) Colaborar na definição dos processos de revisão e certificação dos projectos para desenvolvimento da rede rodoviária nacional, ao nível das definições de segurança e qualidade; j) Promover e validar as regras e níveis de qualidade dos projectos e obras nas rodovias; k) Garantir a integridade, coerência e unidade do processo de definição das normas sobre rubricas, significados e conceitos técnicos, designação e produtos da actividade rodoviária de todos os operadores da rede rodoviária nacional; l) Definir os princípios aplicáveis à elaboração de documentos concursais de natureza técnica e geral, relativos a contratos de concessão, subconcessão, empreitada ou gestão da rede rodoviária nacional utilizados pelos seus operadores; m) Colaborar na definição de normas de certificação da qualidade e avaliação dos empreiteiros de obras públicas, em articulação com o Instituto da Construção e do Imobiliário, I. P.; n) Promover os sistemas e processos de inovação no sector rodoviário e propor a distribuição dos seus custos e benefícios; o) Assegurar, em articulação com o Instituto Português da Qualidade, I. P., a participação na definição de procedimentos normativos nacionais e internacionais para as infraestruturas rodoviárias; p) Propor e acompanhar as normas relativas à utilização do domínio público das estradas da rede nacional e de outras redes ou equipamentos pertencentes a outras infraestruturas de serviço público ou de interesse económico geral; Plano de Actividades 2011 Página 18

21 q) Promover a elaboração de documentos normativos nacionais no âmbito do sector rodoviário necessários à boa execução, conservação, operação e manutenção das infra-estruturas rodoviárias. DAFRH Direcção Administrativa, Financeira e de Recursos Humanos Competências: a) Efectuar todos os registos contabilísticos inerentes à actividade do InIR, I. P.; b) Preparar os documentos de prestação de contas, incluindo o balanço anual; c) Proceder ao cumprimento das obrigações fiscais; d) Garantir a implementação das técnicas e ferramentas de auditoria, no sentido de identificar as situações de maior exposição ao risco; e) Realizar a gestão de tesouraria do Instituto; f) Propor ao conselho directivo soluções de optimização das condições e recursos; g) Apoiar o Gabinete de Controlo de Gestão e Sistemas de Informação na elaboração do orçamento anual e do plano de actividades; h) Elaborar o balanço social; i) Efectuar o tratamento administrativo da informação relativa à prestação de trabalho dos trabalhadores; j) Realizar o processamento das remunerações e os correspondentes procedimentos administrativos; k) Assegurar o controlo de assiduidade dos trabalhadores; l) Gerir os processos individuais dos trabalhadores; m) Manter actualizado o cadastro de pessoal; n) Propor políticas de gestão de pessoal e desenvolver planos de formação profissional e de desenvolvimento de competências; o) Desenvolver os processos de aquisição de bens e serviços de acordo com as estratégias de aquisição definidas globalmente ao nível do ministério da tutela; p) Gerir as existências de economato e satisfazer os pedidos das várias áreas do Instituto; Plano de Actividades 2011 Página 19

22 q) Garantir o registo, a recepção e encaminhamento de toda a correspondência do InIR, I.P.; r) Proceder à expedição de toda a correspondência; s) Apoiar a elaboração dos planos de actividades. Plano de Actividades 2011 Página 20

23 2. MISSÃO, PRINCÍPIOS DE GESTÃO E ESTRATÉGIA 2.1. Missão O InIR tem como missão fundamental a regulação do sector das infra-estruturas rodoviárias e a supervisão da execução, a conservação, a gestão e da exploração das referidas infraestruturas, numa perspectiva integrada de ordenamento do território e desenvolvimento económico, bem como assegurar os direitos dos utentes. Este conjunto de incumbências está evidenciado na Lei Orgânica do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Decreto-Lei 21/2006 de 27 de Outubro, no seu n.º 2 do artigo 18º onde são estabelecidas as seguintes atribuições para o Instituto: a) Propor medidas legislativas ou regulamentares que tenham por objecto a gestão da rede de infra-estruturas rodoviárias; b) Promover a definição e aplicação de normas relativas à qualidade e segurança das infra-estruturas rodoviária; c) Fiscalizar o cumprimento das obrigações pelos operadores do sector; d) Assegurar e monitorizar a defesa dos direitos e interesses dos utentes; e) Desempenhar funções de arbitragem e resolução de litígios; f) Representar o Estado, enquanto Concedente, nos contratos de concessões rodoviárias. A Missão do InIR foi posteriormente pormenorizada com a inclusão de atribuições específicas em relação à rede rodoviária nacional, nos termos do artigo 3º do Decreto-Lei 148/2007 de 27 de Abril, nomeadamente: a) Supervisionar a evolução a utilização das infra-estruturas rodoviárias, nos termos previstos no Estatuto das Estradas Nacionais; Plano de Actividades 2011 Página 21

24 b) Exercer as funções de autoridade de normalização em matéria de infra-estruturas rodoviárias; c) Supervisionar a gestão da rede rodoviária e fazer cumprir as regras e obrigações que lhe são aplicáveis, nos termos da lei e dos respectivos contratos de concessão e subconcessão; d) Representar oficialmente o sector rodoviário nacional, a nível das instâncias da União Europeia e da comunidade internacional, nas áreas das suas atribuições; e) Exercer as demais funções previstas noutros instrumentos legais ou contratuais, designadamente no Estatuto das Estradas Nacionais, no Plano Rodoviário Nacional e nos contratos de concessão e subconcessão da infra-estrutura rodoviária; f) Promover estudos e a divulgação técnica e científica, nos planos nacional e internacional, das actividades e funções públicas do universo das infra-estruturas rodoviárias; g) Produzir e prestar informação ao Governo e ao público nas áreas de gestão e regulação das infra-estruturas rodoviárias. No Decreto-Lei 132/2008 de 21 de Julho, foi adicionada à missão e atribuições do InIR a representação de Estado perante as Concessionárias das infra-estruturas rodoviárias. Plano de Actividades 2011 Página 22

25 2.2. Princípios Orientadores de Gestão Em 2011 pretende-se dar continuidade às recomendações orientadoras delineadas para o triénio , pelo que o InIR prosseguirá as boas práticas de gestão firmadas nos princípios seguintes: a) A interiorização de uma filosofia de gestão profissionalizada, baseada nas competências adequadas e no incremento da contribuição para o desenvolvimento do sector das infra-estruturas rodoviárias segundo os mais exigentes parâmetros de qualidade, em prol do cumprimento da sua missão, traduzidos em objectivos ambiciosos e mensuráveis; b) A adopção das melhores práticas de gestão de organismos públicos; c) O desenvolvimento de uma cultura organizacional orientada para a excelência do desempenho, através da utilização de um conjunto de práticas de referência, que possibilitem ao Instituto o sucesso no caminho da procura da sustentabilidade, assente, fundamentalmente, numa nova filosofia de gestão que contemple as dimensões económicas, ambiental e social; d) A prestação de um serviço aos cidadãos com a qualidade exigida por lei; e) A garantia de eficiência económica nos custos suportados e nas soluções adaptadas para prestar esse serviço; f) A observância dos princípios gerais da actividade administrativa, quando estiver em causa a gestão pública. Plano de Actividades 2011 Página 23

26 2.3. Orientações Estratégicas para a Criação de Valor No seguimento do Contrato de Gestão firmado pelo Conselho Directivo o InIR assumiu para o triénio de , e pretende manter em 2011, as seguintes linhas de orientação estratégica: a) Posicionar-se como um regulador do sector de infra-estruturas rodoviárias de elevada competência, reconhecido por todos os agentes do sector pelos seus contributos para o desenvolvimento, competitividade e sustentabilidade do sector; b) Operacionalizar a organização do Instituto, os seus processos internos e os interfaces com os agentes do sector, prosseguindo desígnios de eficácia e de eficiência; c) Construir uma sólida base de conhecimento e de informação do sector de infra-estruturas rodoviárias que possa ser a base da definição e avaliação de políticas sectoriais e de estratégias de negócio; d) Assegurar a sustentabilidade económico-financeira do Instituto no quadro do novo Modelo de Gestão e Financiamento do sector rodoviário, financiando a sua actividade com as contribuições das empresas concessionárias ou subconcessionárias da rede rodoviária nacional, nos termos definidos nos respectivos contratos de concessão e subconcessão. Este compromisso, interiorizado na acção permanente do InIR, incide de modo especial sobre aquelas áreas em que se deve verificar a criação de valor para os seus stakeholders : Políticas e normas legislativas: o Contribuir para as grandes opções na definição do enquadramento sectorial; o Aconselhar e assessorar o Governo na produção legislativa; o Representar do Estado junto das entidades nacionais e internacionais. Planeamento e financiamento da rede rodoviária: Plano de Actividades 2011 Página 24

27 o Apoiar o Estado no planeamento da rede rodoviária no âmbito das políticas de planeamento de transportes; o Promover uma visão alargada da mobilidade e inter-modalidade; o Avaliar modelos de regulação económica e propor novos modelos de financiamento; o Manter um sistema que disponibilize a informação geográfica da rede rodoviária planeada e em exploração. Gestão e administração da rede: o Representar o Estado concedente nos contratos de concessão; o Acompanhar e fiscalizar o cumprimento dos contratos de concessão; o Avaliar o estado da rede e propor linhas de actuação. Construção, conservação, segurança e operação: o Definir normas de qualidade técnica e de segurança rodoviária a garantir na operação e manutenção das vias; o Fiscalizar o cumprimento das normas de qualidade, segurança e monitorizar o desempenho das infra-estruturas concessionadas. Serviço e relação com os utentes: o Assegurar a defesa dos direitos e interesses dos utentes; o Monitorizar e fiscalizar níveis de qualidade e serviço no tratamento das reclamações do utente; o Arbitrar conflitos entre utentes e concessionárias; o Identificar boas práticas no sector a nível nacional e internacional. A posição do InIR nas componentes de criação de valor acima referidas passa por uma intervenção predominantemente reguladora, não se substituindo às outras entidades com responsabilidade no sector. Plano de Actividades 2011 Página 25

28 3. OBJECTIVOS E ACTIVIDADES PARA 2011 No domínio da operação das Unidades Orgânicas do InIR, 2011 constitui para o InIR um ano de aprofundamento da sua função institucional de entidade reguladora do sector rodoviário, desempenhando um papel transversal na cadeia de valor como elo de ligação entre o Estado e os diversos agentes interessados no sector. No que respeita ao Modelo de Gestão e Financiamento, o InIR manterá o aprofundamento da sua operacionalização através do acompanhamento dos diversos contratos de concessão, da arbitragem de conflitos e da defesa dos utentes, na formação da tarifa da Contribuição de Serviço Rodoviário, na definição de novos indicadores para a qualidade do serviço público prestado, na normalização de documentos que visam a actividade técnica e o reforço da segurança rodoviária, na revisão do Plano Rodoviário Nacional e consequente análise no respectivo plano de investimentos, garantindo a eficiência, a qualidade e a equidade do sistema. Será ainda um objectivo do InIR para 2011 continuar a assumir-se como centro de conhecimento e competências técnicas do sector, com base no aprofundamento dos conhecimentos existentes e promovendo o seu desenvolvimento e a sua divulgação. Daí que se considere importante a sua participação na identificação e na divulgação das melhores práticas nacionais e internacionais, na investigação e na inovação no sector, sendo que para tal será necessário investir na modernização do Instituto. Pretende-se ainda dar continuidade a uma estratégia de comunicação junto dos stakeholders direccionada para as propostas de criação de valor e ter uma participação activa e critica na proposta de soluções para uma gestão integrada dos transportes e infra-estruturas. O ajustamento a 2011 da Missão e das Orientações Estratégicas enunciadas acima será concretizado por iniciativas e actividades a desenvolver ao longo do ano devidamente enquadradas e orientadas por nove Objectivos Operacionais, designadamente: Plano de Actividades 2011 Página 26

29 Efectuar a Regulação Económica Efectuar a Regulação Técnica Garantir o Planeamento Estratégico da Rede Rodoviária Nacional Gerir e Supervisionar os Contratos de Concessão Assegurar a Normalização do Sector Monitorizar os Direitos e Interesses do Utente Aprofundar as Bases de Conhecimento Sectorial Promover a Comunicação Externa Desenvolver a Eficiência da Organização e Suporte Internos 3.1. Desenvolvimento do Modelo de Regulação A definição do Modelo de Regulação decorre do contexto do MGF estabelecido em 2007, no qual se insere a missão do Regulador. Em termos da regulação estrutural do sector, o Estado Concedente procede à negociação dos contratos com as concessionárias através de comissões, em conformidade com a legislação em vigor, sendo a participação do InIR corporizada em pareceres formais sobre questões específicas dos Acordos, quando julgado necessário. Ainda neste âmbito de regulação estrutural, o InIR intervém designadamente nos pareceres de autorizações de alterações das estruturas accionistas das concessionárias, nos termos da lei e dos contratos, e tendo presentes a salvaguarda da viabilidade económica da concessão e o interesse público associado à manutenção dos níveis de serviço contratualizados para a rede. Ao nível da regulação dos desempenhos das concessionárias, que envolve as vertentes económica e da qualidade de serviço, o papel do InIR é enquadrado pelo resultado dos desenvolvimentos do MGF, através dos Acordos estabelecidos pelo Estado Concedente em 2008/9, os quais confirmaram: Plano de Actividades 2011 Página 27

30 i. a EP, SA como concessionária que detém sete novas subconcessões já contratualizadas (Douro interior, AE Transmontana, Baixo Alentejo, Baixo Tejo, Algarve Litoral, Litoral Oeste, Pinhal Interior); ii. as 15 concessões do Estado (Concessão Brisa, Concessão Litoral Oeste, Concessão Lusoponte, Concessão Oeste, Concessão Norte, Concessão Grande Lisboa, Concessão SCUT Grande Porto, Concessão SCUT Costa de Prata, Concessão SCUT Norte Litoral, Concessão SCUT Beira Litoral e Alta, Concessão SCUT Interior Norte, Concessão SCUT do Algarve, Concessão SCUT Beira Interior, Concessão Túnel do Marão e Concessão Douro Litoral). O InIR prosseguirá o cumprimento das diversas obrigações e relações de reporte a que a EP está contratualmente obrigada e que foram identificadas segundo o Documento Modelo de Acompanhamento de Gestão do Contrato EP, SA em conformidade com as orientações do MOPTC. O controlo da renda e da caução da concessão são igualmente parte deste modelo de acompanhamento por parte do InIR O modelo de monitorização das concessões, tal como exposto, dá cumprimento ao determinado pelo MOPTC que prevê o desenvolvimento desta actividade do InIR em três planos: identificação das concessões; definição do modelo de acompanhamento e caracterização da matriz de risco. No que respeita às 15 concessões directas do Estado, o InIR estabeleceu idênticos modelos de acompanhamentos dos contratos, encontrando-se a rever os procedimentos nos termos dos Acordos já negociados com o Estado (Brisa, Grupo Ascendi e Euroscut Norte) Regulação Económica Conta Nacional de Infra-estruturas Rodoviárias (CNIR) Em 2010 ficou concluído o estudo desenvolvido para a criação da Conta Nacional de Infraestruturas Rodoviárias (CNIR). O seu objectivo foi e continuará a ser o de proporcionar ao Regulador uma adequada capacidade de monitorizar o desempenho económico e financeiro Plano de Actividades 2011 Página 28

31 dos subsistemas rodoviários concessionados, bem como estabelecer uma relação transparente, rigorosa e justa, entre a estrutura de custos associada à implementação, operação e eventual expansão das infra-estruturas, e os níveis das receitas associadas à utilização das mesmas. A CNIR deverá permitir tanto o apuramento do custo real de operação e de utilização da estrada, para dar resposta às funções de gestão e às decisões de opção de investimento, como o apuramento do custo marginal associado à utilização dessa mesma infra-estrutura, permitindo comparar esse custo com as taxas pagas pelo utilizador e efectuar construções adequadas dos preços. Para 2011 prevêem-se um conjunto de trabalhos de desenvolvimento desta ferramenta, através de recursos internos e de assessoria especializada externa: i. Actualização da CNIR para o ano 2011 e seguintes, contemplando as novas normas contabilísticas e o quadro de relacionamento com concessionários, assim como a integração da CNIR com o SIG do InIR; ii. iii. Migração da CNIR para um sistema de Business Intelligence (BI) adoptando arquitectura OLAP e melhorando o interface gráfico tirando partido do sistema BI cujas bases foram já adquiridas pelo InIR. O desempenho do instrumento informático que materializa a CNIR melhorará muito com a sua migração para este tipo de estrutura, que permite a construção de indicadores e um melhor potencial analítico; Criação do Sistema de Contabilidade Analítica para Benchmarking enquanto instrumento de benchmarking longitudinal e transversal, parecendo imprescindível que essa ferramenta seja apresentada aos concessionários como um instrumento InIR que lhes é fornecido para que, em contrapartida, forneçam os dados de forma adequada para as análises que o InIR pretende realizar. A construção da CNIR envolveu um processo exaustivo de aceitabilidade da mesma por parte dos concessionários, os quais foram visitados várias vezes e que após a apresentação da CNIR aceitaram disponibilizar dados para a sua alimentação. Esse processo revelou no entanto que a informação contabilística existente nos concessionários (normalmente aquela a que legalmente são obrigados) é insuficiente para os dados que seria desejável ter para extrair o melhor potencial da CNIR. O instrumento que se propõe desenvolver deverá permitir uma maior automatização da recolha de informação junto do concessionário. Trata-se de um Plano de Actividades 2011 Página 29

32 projecto com uma forte componente de desenvolvimento tecnológico, em plataformas WEB e suportado pelo sistema de bases de dados SQL Server existentes no INIR, bem como todo o trabalho de acompanhamento e suporte à introdução do sistema, quer no InIR e na equipa que ficará responsável pela administração e utilização do sistema, quer nos concessionários. Análise dos modelos Financeiros dos Contratos de Concessão Neste âmbito será concretizado em 2011: i. Análise dos modelos financeiros das concessões actualizados, com vista à comparação do desempenho real das concessões (histórico e previsto) versus o Caso Base contratado, ao nível económico-financeiro, e averiguar da eficiência dos ii. modelos de PPP adoptados; Controlo global dos reequilíbrios financeiros concretizados, refinanciamentos aprovados e reduções de capital aprovadas, com o objectivo de monitorizar a eficiência do Estado Concedente na gestão dos riscos associados aos contratos Regulação Técnica Regulamentação do Controlo de Acessos às EN/ER A função de regulação do uso e defesa da estrada obrigou a que se procedesse à revisão da moldura legal existente - o Estatuto das Estradas Nacionais, que vigora desde Foi remetida para aprovação superior uma proposta de anteprojecto desta lei, no sentido de integrar o Novo Modelo de Gestão e Financiamento do sector rodoviário, assim como as reformas estruturais recentemente aprovadas. Em complemento deste documento será agora necessário preparar um conjunto de legislação que regulamente tecnicamente alguns dos princípios evocados naquela Lei-Quadro e que assumidamente foram remetidos para diplomas complementares a fim de garantir uma maior estabilidade normativa. Plano de Actividades 2011 Página 30

33 Uma das responsabilidades do InIR é a regulação das condições relativas às permissões, proibições e condicionamentos no âmbito do estatuto de protecção das estradas nacionais. Em 2010 foi considerado como primeira prioridade a elaboração do projecto de regulamento do controlo de acessos. Em 2011 este documento normativo será posto à discussão das entidades com responsabilidades específicas nesta área e posteriormente será ao poder executivo. Regulamentação das Áreas de Serviço e Postos de Abastecimento As disposições legais que regulamentam a localização, remodelação e funcionamento de áreas de serviço e postos de acesso público, destinados ao abastecimento de combustíveis e carregamento de baterias de veículos eléctricos, bem como à prestação de apoio e informação aos utentes, encontram-se dispersas em vários diplomas legais. Torna-se assim imprescindível revogar expressamente um conjunto de normas face ao novo paradigma do sector rodoviário, reunindo-as num único diploma e, em simultâneo, fixar os respectivos requisitos legais em portaria do ministro com a tutela das obras públicas, sob proposta do InIR, IP, incluindo o regime sancionatório relativo ao seu incumprimento. Regulamentação de Actividades e Procedimentos Relativos à Segurança Rodoviária Um outro aspecto que será desenvolvido durante o ano de 2011, e que vem na sequência dos trabalhos realizados durante o ano de 2010 relativos à transposição da directiva relativa à gestão da segurança da infra-estrutura rodoviária, prende-se com a regulamentação e operacionalização das diversas acções previstas na proposta de Decreto-Lei que transpõe para a ordem jurídica interna a referida directiva. Neste domínio, aliás bastante vasto e, com interligação manifesta com outras jurisdições, nomeadamente do Ministério da Administração Interna, serão elaboradas propostas de regulamentação e operacionalização das Avaliações de Impacte na segurança rodoviária (AISR) e documentos complementares ao trabalho já desenvolvido relativo às Auditorias de Segurança Rodoviária (ASR) e às Inspecções de Segurança Rodoviária (ISR). Refira-se que o InIR produziu em 2010 um projecto de Decreto-lei relativo à transposição da citada Directiva 2008/96/CE, e dois projectos de Decretos- Regulamentar para regulamentação das ASR e das ISR, que foram presentes ao Poder Executivo. Plano de Actividades 2011 Página 31

34 Prevê-se que durante o ano de 2011 sejam desenvolvidos os trabalhos relacionados com a transposição da Directiva 2010/40/EU relativa à implantação de sistemas de transportes inteligentes, matérias que têm sido acompanhadas ao nível comunitário pelo IMTT, mas que o InIR tem acompanhado e colaborado nos temas sob a sua jurisdição Planeamento Estratégico da Rede Rodoviária Nacional Avaliação da Rede Rodoviária Nacional para efeitos de alteração ou revisão do PRN Passados mais de dez anos sobre a aprovação da última versão do Plano Rodoviário Nacional, é oportuno definir e consolidar um Programa de Avaliação da Execução do PRN, que venha a orientar a preparação de uma proposta de procedimento (processual e metodológico) para a alteração ou revisão deste importante instrumento estratégico de planeamento sectorial. De facto, surgiram novas realidades e circunstâncias que impõem a necessidade de actualização e modernização do PRN: - novos lanços de auto-estradas para além dos 3000 km previstos no PRN, em larga medida decorrente do lançamento de um número significativo de subconcessões pela EP, SA, em conformidade com as orientações da tutela e o novo modelo de gestão e financiamento do sector rodoviário; - redes arteriais em áreas urbanas e metropolitanas com funções e estatutos específicos que o actual quadro legal não reconhece; - inexistência de enquadramento e de regulamentação para as estradas regionais; - consolidação do sistema de gestão territorial, que dispõe actualmente de um Programa Nacional de Ordenamento do Território (PNPOT) e de Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROTs) para todo o território nacional (o PROT Centro encontra-se em Inquérito Público e o PROT AML em revisão), para além de outros planos e programas de natureza sectorial e territorial. O PNPOT e o Plano Estratégico de Transportes assumem com clareza a necessidade de alteração/revisão do PRN para integração no Sistema de Gestão Territorial (SGT) e os PROTs têm evidenciado, em termos práticos, que existem alguns desajustamentos entre as suas propostas e prioridades e o PRN e o seu planeamento/programação; Plano de Actividades 2011 Página 32

35 - execução de traçados de IPs e de ICs que, na sequência do desenvolvimento de estudos prévios e projectos de execução aprovados ambientalmente, não coincide com o actual descritivo do PRN em termos de pontos extremos e intermédios dos itinerários; - novas centralidades urbanas e dinâmicas territoriais emergentes, designadamente as que decorrem da perspectiva de concretização de infra-estruturas e projectos estruturantes, como sejam a RAVE, as plataformas logísticas previstas no Portugal Logístico e um novo aeroporto internacional de Lisboa (NAL) na Península de Setúbal da Área Metropolitana de Lisboa, mais especificamente no Campo de Tiro de Alcochete (CTA). Atendendo a que o PRN é um plano sectorial, a sua alteração/revisão será feita no quadro jurídico dos instrumentos de gestão territorial, o qual integra as disposições do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, relativo à avaliação dos efeitos significativos de determinados planos e programas no ambiente. Ou seja, a alteração/revisão do PRN será efectuada num quadro de articulação intersectorial e em consonância com as orientações do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT) e dos Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROTs), e implicará necessariamente a sua sujeição ao Procedimento de Avaliação Ambiental, habitualmente designado como Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), sobre o qual se encontram definidas as suas etapas e conteúdos, bem como os momentos que implicam a participação do público e das Entidades com Responsabilidade Ambiental Específica (ERAEs). Com a aprovação do PRN e a emissão da Declaração Ambiental, fechar-se-á um primeiro ciclo da AAE, enquanto modelo procedimental, uma vez que também a avaliação e controlo dos efeitos significativos no ambiente decorrentes da aplicação do plano pela entidade responsável pelo mesmo estão previstos nos regimes jurídicos do ordenamento e e da avaliação ambiental em vigor. A metodologia de alteração e/ou revisão do PRN envolverá, grosso modo, três grandes fases de desenvolvimento do trabalho: Fase 1 Avaliação do PRN e da Rede Rodoviária Nacional estabelecida, tendo presente a evolução das condições económicas, sociais e ambientais. Plano de Actividades 2011 Página 33

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