A GEODIVERSIDADE DA BACIA DE RESENDE (ESTADO DO RIO DE JANEIRO - BRASIL)

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1 Autor: Rafael Altoe Albani Licenciado em Geografia e Especialista em Geologia do Quaternário Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Brasil minerva@ufrj.br

2 RESUMO Grande parte do estado do Rio de Janeiro é composta por rochas cristalinas, sendo as bacias sedimentares pouco expressivas nesse estado. A Bacia de Resende é considerada por professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como uma bacia escola. Por estar localizada próximo á cidade do Rio de Janeiro com frequência ocorre trabalhos de campo, principalmente por estudantes de Geografia e Geologia das universidades deste estado assim como de outros. Muitos afloramentos estão vulneráveis à destruição e degradação tornando se imprescindível a preservação dos mesmos para que futuros estudantes possam visualizar de forma didática os processos, registros e estruturas que caracterizam uma bacia sedimentar. De idade eocênica-oligocênica, a bacia sedimentar de Resende possui uma área de cerca de 240 km² e constitui um segmento do Rift Continental do Sudeste do Brasil (RCSB) abrangendo os municípios de Quatis, Porto Real, Resende, Itatiaia e parte de Barra Mansa. As condições de deposição da bacia ocorreram predominantemente em ambiente fluvial e de leques aluviais. Está subdividida em três unidades litoestratigráficas: Formação Ribeirão dos Quatis, Formação Resende e Formação Floriano. A falta de conhecimento sobre o patrimônio geológico da área em estudo é uma grande ameaça a sua preservação, assim como a execução de obras em estradas e outras obras relacionadas à urbanização. Com intuito de preservar a geodiversidade é imprescindível traçar estratégias de geoconservação a fim de combater ameaças ao patrimônio geológico e manter em bom estado os geossítios da região. O objetivo geral deste trabalho consiste em fazer uma caracterização do patrimônio geológico da bacia sedimentar de Resende. Como objetivos específicos foram realizadas as duas primeiras estratégias de geoconservação, o inventário e a quantificação, a fim de identificar, selecionar, caracterizar e quantificar alguns geossítios existentes na Bacia de Resende. Com essas etapas será possível fazer a classificação e selecionar os geossítios mais importantes e vulneráveis, para serem realizadas estratégias de geoconservação com o objetivo de serem utilizados para fins educativo, científico e ainda geoturístico. Espera se com isso ampliar a identidade da população com a geodiversidade local, o que poderá colaborar para reduzir a destruição dos geossítios contribuindo assim com a sua conservação. O estudo contou com o apoio do CNPq, CAPES e FAPERJ. ABSTRACT Great part of the State of Rio de Janeiro is composed by crystalline rocks, with little significant sendimentary basins. The Resende basin is considered by professors from the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ) to be a school basin due to its proximity to Rio de Janeiro, what makes students of Geography and Geology from this university and others go there to do researches. Many outcrops are vulnerable to destruction and degradation and its preservation has become vitally important so that other students in a near future can visualise, in a didactic way, the processes, records and structures that characterises them as a sedimentary basin. Eocene-Oligocene age Resende sedimentary basin has an area of around 240 km² and forms a segment of the Continental Rift of Southeast Brazil (RCSB), covering the counties of Quatis, Porto Real, Resende, Itatiaia and part of Barra Mansa. The deposition conditions in the basin occurred primarily in fluvial and alluvial fans environments. It is divided into three lithostratigraphic units: Ribeirão dos Quatis Formation, Resende Formation and Floriano Formation. The lack of knowledge about the geological heritage of the area under study is a major threat to their preservation as well as the execution of road works and other works related to urbanization. In order to preserve geodiversity, it is vitally important to set geoconservation strategies to avoid threats to the geological heritage and keep the region geosites in good conditions. The main target of this research consists in characterise the geological heritage of the Resende sedimentary basin. The first two geoconservation strategies were performed as specific goals, as well as the inventory and the quantification, so that some geosites present in the Resende basin could be identified, selected, characterised and quantified. With these steps, it will be easier to classify and select the most important and most vulnerable geosites, in order to implement geoconservation strategies aiming to be used for educational, scientific and geotouristic purposes. It is expected that the population identity can be broadened with the local geodiversity, which can help reduce geosites destruction, contributing to its preservation. This study was supported by CNPq, CAPES and FAPERJ. Key words: Geodiversity, Geoconservation, Resende basin Palavras chave: Geodiversidade, Geoconservação, Bacia de Resende P á g i n a 2 Geografia Física

3 INTRODUÇÃO A Bacia de Resende localiza-se próximo à cidade do Rio de Janeiro sendo considerada como uma bacia escola, pois com frequência ocorrem trabalhos de campo na área, realizados principalmente por professores e estudantes de Geografia e Geologia das universidades fluminenses e de outros estados vizinhos. Muitos afloramentos estão vulneráveis à destruição e degradação tornando-se imprescindível a preservação dos mesmos para que futuros estudantes possam visualizar de forma didática os processos, registros e estruturas que caracterizam uma bacia sedimentar. A região se destaca por apresentar pontos de interesse relevantes associados à geologia e à geomorfologia que podem ser utilizados com interesse científico e educativo. A falta de conhecimento sobre a existência do patrimônio geológico da Bacia de Resende se torna uma grande ameaça a sua preservação. Visando minimizar a degradação da geodiversidade desta bacia é imprescindível traçar estratégias de geoconservação a fim de combater ameaças ao patrimônio geológico e manter em bom estado os geossítios da região. Neste trabalho foram selecionados seis geossítios que permitem observar aspectos relacionados à geologia da bacia sedimentar de Resende e que são bastante utilizados em trabalhos de campo. Levando em consideração a escassez de trabalhos científicos direcionados na área de patrimônio geológico e geodiversidade da Bacia de Resende, esta pesquisa se justifica uma vez que apresenta um inventário e uma quantificação de seis áreas de interesse geológico, agregando a divulgação das geociências entre o público leigo, a interpretação das paisagens, a pesquisa científica e a geoconservação. O objetivo deste trabalho consiste em fazer uma caracterização do patrimônio geológico existente na bacia sedimentar de Resende a partir da realização das duas primeiras estratégias de geoconservação apontadas por Brilha (2005), o inventário e a quantificação, para identificar, caracterizar e quantificar seis geossítios existentes na Bacia de Resende. Somente após essas etapas foi possível fazer a classificação e selecionar os geossítios mais importantes e vulneráveis para serem realizadas estratégias de geoconservação visando serem utilizados para fins educativo, científico e ainda geoturístico. A geodiversidade de uma região pode ser ameaçada por diferentes atividades, como por exemplo, a exploração de recursos naturais, o desenvolvimento de obras e estruturas, a gestão de bacias hidrográficas, a erosão associada ao desmatamento, reflorestamento e utilização de áreas extensas para a agricultura, atividades militares, recreativas e turísticas, coleta de amostras para fins não científicos e a falta de conhecimento do público sobre sua importância. Devido a ameaças iminentes é necessário traçar estratégias de geoconservação (Gray, 2004). Brilha (2005) realça que não se pretende conservar todos os afloramentos, mas apenas aqueles que apresentam elevado valor educativo e científico. São estes que podem ser chamados de geossítios e que, no seu conjunto, constituem o patrimônio geológico. A grande maioria das ameaças antrópicas advém do desconhecimento da importância dos geossítios pela população e governantes e na ausência de planos e programas de ordenamento territorial que levem em conta sua existência. A proteção do meio geológico visa garantir o acesso dos pesquisadores e da população em geral às informações que contam a história da evolução da Terra desde sua origem até como a vemos hoje. Os maiores benefícios da geoconservação vêm com a reserva P á g i n a 3 Geografia Física

4 de áreas naturais para o futuro, com ganhos diretos para os lugares e bem-estar dos moradores e visitantes (Mansur, 2010). ÁREA DE ESTUDO Situada no médio curso do rio Paraíba do Sul, a bacia sedimentar de Resende abrange os municípios de Barra Mansa (distrito de Floriano), Quatis, Porto Real, Resende e Itatiaia, no extremo oeste do Estado do Rio de Janeiro. A bacia constitui uma depressão tectônica embutida entre o maciço de Itatiaia, com m de altitude no seu ponto mais elevado (pico das Agulhas Negras), a Serra da Mantiqueira, com cerca de m de altitude e a Serra da Bocaina com altitude aproximada de m. Sua largura média é de 4,5 km, sendo a máxima de 7,3 km a oeste da cidade de Resende, e mínima de 1,2 km a oeste da cidade de Itatiaia. A superfície de afloramento das rochas sedimentares terciárias e dos sedimentos quaternários é de cerca de 240 km² (Ramos et al., 2006). A delimitação da área da Bacia de Resende, bem como a localização dos geossítios podem ser visualizados na Figura 1. Figura 1 - Área da Bacia de Resende e a localização dos geossítios pesquisados. Levando em consideração o contexto geológico regional, a bacia sedimentar de Resende está localizada no segmento central do Rift Continental do Sudeste do Brasil (RCSB) assim como as bacias de São Paulo, Taubaté e Volta Redonda (Riccomini et al., 2004). A Figura 2 permite visualizar a distribuição das bacias sedimentares que estão inseridas nesse contexto regional. O Rift Continental do Sudeste do Brasil, de idade paleógena, constitui uma área alongada e deprimida com pouco mais de 900 km de comprimento e sua formação está relacionada à abertura do P á g i n a 4 Geografia Física

5 oceano Atlântico, em que os processos de afinamento da crosta e a acumulação de sedimentos na Bacia de Santos teriam determinado, durante o final do Cretáceo e o início do Paleógeno, um acentuado desequilíbrio isostático entre as áreas continental e oceânica. Essa tectônica geradora de blocos altos e baixos formou na Bacia de Resende dois depocentros principais, um a leste da soleira de Resende que possui profundidade estimada entre 300 e 500 m, e outro a oeste com profundidade em torno de 300 m (Ramos et al., 2005). As condições de deposição da bacia ocorreram predominantemente em ambientes fluviais e de leques aluviais (Ramos et al., 2006). Possui uma forma alongada e estreita que se estende com a direção geral SSW/NNE, desde Engenheiro Passos a Floriano (Amador, 1975). Figura 2 - Contexto geológico regional do Rift Continental do Sudeste do Brasil (RCSB) - 1) embasamento pré-cambriano; 2) rochas sedimentares paleozoicas da Bacia do Paraná; 3) rochas vulcânicas toleíticas eocretáceas da Formação Serra Geral; 4) rochas relacionadas ao magmatismo alcalino mesozoicocenozoico; 5) bacias cenozoicas do rift (1- Bacia de Itaboraí, 2- Gráben de Barra de São João, 3- Bacia do Macacu, 4- Bacia de Volta Redonda, 5- Bacia de Resende, 6- Bacia de Taubaté, 7- Bacia de São Paulo, 8- Gráben de Sete Barras, 9- Formação Pariqüera-Açu, 10- Formação Alexandra e Gráben de Guaraqueçaba, 11- Bacia de Curitiba, 12- Gráben de Cananéia); 6) zonas de cisalhamento pré-cambrianas, em parte reativadas durante o mesozoico e cenozoico. Fonte: Riccomini et al. (2004) MATERIAIS E MÉTODOS O método adotado para desenvolver este trabalho consistiu em pesquisa bibliográfica sobre a bacia sedimentar de Resende, patrimônio geológico, geodiversidade e geoconservação. Foram realizados dois trabalhos de campo, um em fevereiro e outro em junho de 2013, onde seis geossítios foram analisados de acordo com as seguintes estratégias de geoconservação: inventário e quantificação. No processo de inventário foi utilizado um receptor GPS modelo Garmin 72 onde as P á g i n a 5 Geografia Física

6 coordenadas dos geossítios foram coletadas no formato UTM e o datum de referência utilizado foi o South American Datum de SAD 69. Neste trabalho foram selecionados seis geossítios que permitem observar aspectos relacionados à geologia da bacia sedimentar de Resende. Para elaboração do mapa de delimitação da Bacia de Resende e localização dos geossítios pesquisados (Figura 1) foi utilizado o software ArcGIS 9.3. Na ficha de inventário dos geossítios as coordenadas foram plotadas sobre as imagens do programa Google Earth versão de 2013, sendo criada uma imagem de localização dos geossítios onde foram cadastrados os afloramentos, registrados seus dados e fotografados elementos que se destacavam. Para a captura das fotografias foi utilizada uma câmera Sony modelo DSC-W630 lente Carl Zeiss Vario-Tessar de 16.1 megapixels. A etapa de quantificação se baseou no método de Brilha (2005) e analisou os critérios intrínsecos (A), o uso potencial (B) e a necessidade de proteção (C) de cada geossítio selecionado neste estudo. A fórmula utilizada no cálculo da quantificação final (Q) foi a de preservação a nível regional ou local, sendo ela, Q = A + B + C/3, na qual quanto maior o valor de Q maior a importância do geossítio e, consequentemente, mais urgente é a necessidade de serem aplicadas estratégias de geoconservação. O afloramento que representa o geossítio 1 é caracterizado por ser a seção tipo da Formação Ribeirão dos Quatis e possuir ótimas condições de observação e identificação de suas feições geológicas como pode ser visto na Figura 3. Está localizado na Ferrovia do Aço na localidade de Quatis, de coordenadas UTM 23K / O geossítio possui uma área de m² podendo ser acessado pela rodovia RJ 143 por automóveis de pequeno e médio porte na estrada paralela a linha férrea da Ferrovia do Aço. Este afloramento foi caracterizado em estudo de Albani et al. (2013) sendo composto essencialmente por sedimentos conglomeráticos. RESULTADOS A primeira etapa para que se possa implementar estratégias de geoconservação é o processo de inventário do patrimônio geológico. Tem como objetivo caracterizar a área de estudo e ver se existe algo de excepcional nos geossítios. Desta forma, podemos visualizar a disposição espacial dos seis geossítios na Figura 1. Figura 3 - Camadas amalgamadas de cascalho grosso maciço depositadas por fluxos hidrodinâmicos de alta energia. P á g i n a 6 Geografia Física

7 O geossítio 2 se encontra na Rodovia Presidente Dutra Km 307,7 no sentido Rio de Janeiro - São Paulo próximo à entrada da AMAN - Academia Militar das Agulhas Negras. Afloramento que representa a seção tipo da Formação Resende possui boa acessibilidade, uma área de m² e coordenadas UTM 23K / Permite a visualização das sucessões fluviais com alternância de ciclos granodecrescentes e em estudos de Fernandes et al. (1992) foram descritos icnofósseis do tipo skolithos. O geossítio sofre com a degradação antrópica como visto na Figura 4. O geossítio 3 também se encontra na Rodovia Presidente Dutra, porém no sentido São Paulo - Rio de Janeiro, próximo ao Km 304, ao lado da concessionária Volkswagen. Afloramento formado por sedimentos pleistocênicos com boa acessibilidade, área de m² e coordenadas UTM 23K / Possui ótima condição de visualização do antigo leito do Rio Paraíba do Sul como pode ser visto na Figura 5. Figura 5 - Cascalheira pleistocênica evidenciando o antigo leito do Rio Paraíba do Sul. Figura 4 - Inscrições no afloramento representando ameaça antrópica (área destacada em amarelo). P á g i n a 7 Geografia Física

8 O geossítio 4 é representado pelo leque aluvial de Itatiaia localizado no Morro da Veneranda com acesso pela Rua Pinheiro, próximo à Estrada Alberto Cotrin. Faz parte da Formação Resende, membro Itatiaia, possui 300 m² de área, bom nível de acesso e coordenadas UTM 23K / Apresenta excelentes condições para visualizar processos relacionados a fluxos trativos gravitacionais com sedimentos detríticos fanglomeráticos e aluviais vindos da área fonte do maciço do Itatiaia. Frequentemente profesores da UFRJ levam alunos em trabalho de campo neste geossítio como pode se ver na Figura 6. O afloramento que representa o geossítio 5 fica à cerca de 300 m da Ponte dos Arcos na Estrada para a concessionária de carros Peugeot. Localizado nas coordenadas UTM 23K / possui boa acessibilidade, área de m² e pertence à Formação Resende, membro Acácias. Como pode se observar na Figura 7, este geossítio apresenta dois pacotes sobrepostos, o basal de granulometria fina composto por argilito, siltito e arenito fino indica um paleoambiente tranquilo de deposição, e o pacote superior, mais grosso, composto por arenito médio, grosso e muito grosso indica um paleoambiente com fluxo trativo característico de ambiente fluvial de alta energia. Figura 6 - Trabalho de campo da disciplina Estratigrafia do Quaternário do curso de especialização em Geologia do Quaternário. Figura 7 - Discordância entre o pacote basal e o superior indicando a diferença de energia dos ambientes. P á g i n a 8 Geografia Física

9 O geossítio 6 representa um afloramento da Formação Floriano que abrange a sucessão de arenitos e pelitos interpretada como o registro de um sistema fluvial meandrante que cobriu a bacia. Possui coordenadas UTM 23K / , e encontra-se bastante degradado devido á obras de infraestrutura urbana como pode ser visualizado na Figura 8. modelo para ilustração para processos geológicos, diversidade de elementos de interesse, local tipo, associação com outros elementos de índole cultural, associação com outros elementos do meio natural e o estado de conservação; o uso potencial (B): possibilidade de realizar atividades, condições de observação, possibilidade de colheita de objetos geológicos, acessibilidade, proximidade com povoados, número de habitantes e condições socioeconômicas; e a necessidade de proteção (C): ameaças atuais ou potenciais, situação atual, interesse para a exploração mineira, valor dos terrenos (Reais/m²), regime de propriedade e a fragilidade dos geossítios. Os critérios seguem a metodologia proposta por Brilha (2005) com valores que variam de 1 a 5, e o valor determinado é adicionado à fórmula de preservação no âmbito regional / local, sendo ela Q = A + B + C/3, na qual quanto maior o valor de Q, maior a importância do geossítio. A Tabela 1 mostra os valores do somatório dos critérios de quantificação, a fórmula utilizada para a análise e a quantificação final (Q) para cada geossítio. Figura 8 - Afloramento totalmente descaracterizado com obras de contenção. A etapa de quantificação tem por finalidade estabelecer um valor para seriar cada geossítio e, assim, definir um ranking de importância aos que devem ser conservados. Neste momento foram analisados os critérios intrínsecos (A); sendo eles: abundância e raridade, extensão, grau de conhecimento científico, utilidade como Tabela 1 - Valor dos critérios e da quantificação final dos geossítios Geossítios Critérios da Quantificação A + B + C Q A B C 3 Geossítio ,33 28 Geossítio Geossítio ,33 27 Geossítio ,66 26 Geossítio ,66 26 Geossítio ,66 22 P á g i n a 9 Geografia Física

10 DISCUSSÃO De acordo com a quantificação final dos geossítios encontramos os maiores valores para o geossítio 2 (Q = 30) e para o geossítio 1 (Q = 28). São classificados como local tipo e devido apresentarem os maiores valores para Q, ambos podem ser considerados geossítios relevantes e, por conseguinte, mais urgente é a necessidade de serem aplicadas estratégias de geoconservação. Isso não significa que os outros geossítios não sejam importantes, mas é apenas uma questão de prioridade para a preservação de testemunhos geológicos únicos que encontram-se ameaçados de destruição. Os geossítios localizados no entorno da Rodovia Presidente Dutra (geossítios 2, 3, 4 e 6) são considerados vulneráveis por conta do grande número de obras e construções realizadas por pessoas e empresas que desconhecem a presença e importância de tais testemunhos geológicos na região. Albani (2014) aponta que a vulnerabilidade natural destes geossítios ficou restrita aos processos de intemperismo que ocorrem na região e as diferenças na classificação da vulnerabilidade total ficaram por conta da vulnerabilidade antrópica que atinge cada geossítio de forma distinta. CONCLUSÃO A Bacia de Resende apresenta diversos geossítios que podem ser utilizados com finalidade pedagógica e científica, e que representam visualmente processos geológicos que ocorreram no passado e deixaram impressões e evidências até hoje em suas rochas. Este trabalho concluiu as duas primeiras estratégias de geoconservação (inventário e quantificação) em seis geossítios selecionados. O meio geológico da Bacia de Resende atua como suporte para o desenvolvimento humano e também é fonte de matéria prima para sua subsistência. Na maioria das vezes o conhecimento geológico é deixado a margem da população e não chega ao cidadão comum ficando restrito apenas à comunidade científica. Tendo em vista que a Bacia de Resende é frequentemente utilizada em trabalhos de campo, principalmente por estudantes de Geologia e Geografia das universidades públicas do Rio de Janeiro, e sendo considerada por muitos professores como uma bacia escola, é fundamental que os geossítios sejam preservados para que futuros estudantes possam visualizar de forma didática os processos, registros e estruturas que caracterizam uma bacia sedimentar. Almejamos ter contribuído para a conservação dos geossítios da bacia em estudo e para que não aconteça o mesmo que ocorreu com o geossítio 6, que foi altamente degradado devido à obras de contenção de encostas visando a construção de empreendimentos imobiliários na região. Para isso é necessário ampliar a identidade da população com a geodiversidade local, contribuindo para expandir o conhecimento da comunidade não científica sobre a geologia da região. Isto irá facilitar as etapas de conservação dos geossítios, uma vez que é necessário conhecer primeiro para sabendo de sua importância depois conservar, evitando ao máximo sua destruição. P á g i n a 10 Geografia Física

11 BIBLIOGRAFIA ALBANI, Rafael Altoe. Análise da Vulnerabilidade Natural e Antrópica de Geossítios da Bacia Sedimentar de Resende. Monografia, Departamento de Geologia e Paleontologia, Museu Nacional, Programa de Pós Graduação em Geologia do Quaternário, Universidade Federal do Rio de Janeiro, p. ALBANI, Rafael Altoe. A geodiversidade da bacia sedimentar de Resende, Rio de Janeiro (RJ): inventário e quantificação de geossítios. Trabalho de Conclusão de Curso, Instituto de Geociências, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, p. ALBANI, Rafael Altoe; SANTOS, Wellington F.S; CARVALHO, Ismar de Souza. Características do Patrimônio Geológico da Bacia de Resende (Estado do Rio de Janeiro Brasil). En: Anales del Encuentro de Geógrafos de América Latina, 14. Lima, Peru, Disponible en: AMADOR, Elmo da Silva. Estratigrafia e sedimentação na Bacia de Resende - RJ. Anais da Academia Brasileira de Ciências. (47): , NASCIMENTO, Marcos; RUCHKYS, Úrsula; MANTESSO-NETO, Virginio. Geodiversidade, Geoconservação e Geoturismo: trinômio importante para proteção do patrimônio geológico. Ed. Sociedade Brasileira de Geologia, p. RAMOS, Renato Rodriguez Cabral; MELLO, Claudio Limeira; SANSON, Marcel de Souza Romero. Revisão Estratigráfica da Bacia de Resende, Rift Continental do Sudeste do Brasil, Estado do Rio de Janeiro. São Paulo, UNESP, Geociências. (25) :59-69, RAMOS, Renato Rodriguez Cabral; MELLO, Claudio Limeira; SANSON, Marcel de Souza Romero. Bacias Sedimentares Brasileiras: Bacia de Resende. Fundação Paleontológica Phoenix. Ano 7, n 76, p. RICCOMINI, Claudio; SANT ANNA, Lucy Gomes; FERRARI, André Luiz. Evolução Geológica do Rift Continental do Sudeste do Brasil. En: Mantesso-Neto V., Bartorelli A., Carneiro C.D.R., Brito-Neves B.B. (Org.). Geologia do Continente Sul-Americano: evolução da obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. São Paulo: Beca, pp BRILHA, José. Patrimônio geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. Braga: Palimage Editora, p. FERNANDES, Antônio Carlos. S; BORGHI, Leonardo; CARVALHO, Ismar de Souza. Icnofósseis de Artrópodes da Formação Resende (Bacia de Resende, RJ). Anais da Academia Brasileira de Ciências. (64): , GRAY, Murray. Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. John Wiley & Sons Ltd., Londres/Inglaterra, p. MANSUR, Kátia Leite. Diretrizes para Geoconservação do Patrimônio Geológico do Estado do Rio de Janeiro: o caso do Domínio Tectônico Cabo Frio. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências, Programa de Pós Graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, p. P á g i n a 11 Geografia Física

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