CÓDIGO DISCIPLINAR - CBFM - MODALIDADE BOLA 12 TOQUES

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1 CÓDIGO DISCIPLINAR - CBFM - MODALIDADE BOLA 12 TOQUES CAPÍTULO I FINALIDADE Art. 1 º - Este regulamento tem por objetivo normatizar a organização dos campeonatos, torneios e eventos, patrocinados, organizados ou oficializados pela CBFM -12 TOQUES. Art. 2 º - O código, doravante chamado C.D., deverá ser obedecido e cumprido pelos clubes e associações, seus diretores, seus atletas filiados, seus representantes e associados, sendo o clube responsável pelos seus atos. Art. 3 º - No C.D. constarão as penalidades a serem impostas aos que o transgredirem, com atos de indisciplina que firam a ética desportiva, regulamentos e normas vigentes, assim como agressões morais, proferidas através de quaisquer meios de comunicação, à CBFM, seus diretores, clubes e atletas filiados. 1 º - As punições poderão ser aplicadas cumulativamente, ou seja, mais de uma punição por infração cometida. 2º- As punições aplicadas ficarão anotadas na ficha do atleta ou clube, servindo de base para os julgamentos subseqüentes e aplicação das penalidades a estes atletas e clubes. Art. 4 º - Os clubes são responsáveis por seus atletas, devendo orientá-los e informá-los das regras do jogo e dos regulamentos vigentes, técnicos e disciplinares, não cabendo em nenhuma hipótese alegações de desconhecimento em relação aos mesmos. Parágrafo Único - Os atletas ao se filiarem e se inscreverem, através de seus clubes, para as competições declaram ter conhecimento e concordar com os regulamentos técnicos e disciplinares vigentes. CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO Art. 5 º - Para cada competição oficial da CBFM será criada uma Comissão Disciplinar formada por um representante de cada federação participante, que será encarregada do enquadramento e julgamento das transgressões ao C.D., cometidos pelos atletas ou clubes. Parágrafo Único - Na inscrição dos seus atletas para qualquer competição cada federação deverá indicar duas pessoas (titular e suplente) do seu estado para fazer parte da Comissão sempre que for necessária sua intervenção. Art. 6 º - A Comissão se reunirá, obrigatoriamente, no primeiro intervalo entre as partidas logo após o registro da ocorrência na mesa de controle da competição. 1 º - A Comissão poderá ser reunida extraordinariamente, se entender necessário, ou por solicitação, em casos de urgência.

2 2 º - A Comissão se reunirá com, no mínimo, 3 membros, não podendo participar deste número, o(s) representante (s) do(s) clube(s) ou com atleta(s) em julgamento. 3 o Após a exclusão dos representantes mencionados no 2 o, em caso de número par de integrantes em qualquer reunião da Comissão, algum membro, antes do início dos trabalhos, deverá voluntariamente se abster de votar. Caso não haja essa abstenção voluntária o mediador da reunião efetuará sorteio para decidir o representante que não terá direito a voto. 4 º - A Comissão terá quinze minutos para decidir sobre cada ocorrência sendo o tempo total dividido da seguinte forma: - cinco minutos para o reclamante e suas testemunhas - cinco minutos para o reclamado e suas testemunhas - cinco minutos para a decisão da Comissão Este tempo poderá ser estendido em, no máximo, cinco minutos, exclusivamente a pedido da Comissão caso julgue necessário. Art. 7 º - A Comissão. se reunirá e aplicará as penalidades automaticamente, de acordo com o enquadramento no C.D., não cabendo recursos sobre suas decisões que interfiram no andamento da competição em disputa. Parágrafo Único - As punições aplicadas terão validade imediata iniciandose a partir da data do julgamento realizado pela Comissão. Art. 8 º - Os casos omissos poderão ser encaminhados pela Comissão à Assembléia Geral dos Clubes, que se encarregará do julgamento e das punições a serem impostas a atletas ou clubes, não cabendo recursos das decisões. Parágrafo Único - As decisões serão tomadas por maioria simples de votos dos presentes, não podendo participar da votação os clubes envolvidos no julgamento. Art. 9 º - Os membros da Comissão deverão sempre zelar pelo cumprimento do C.D., podendo solicitar ao clube ou atleta participante, que o cumpra integralmente, sem prejuízo das sanções ou punições que vierem a ser impostas pela Comissão. Art. 10 º - Solicitações de enquadramento e julgamento por infrações ao C.D., poderão ser apresentadas pelo representante do clube ou federação interessada, ao representante da organização da competição. Parágrafo Único - As solicitações deverão ser feitas por escrito, no livro de ocorrências que ficará na mesa de controle das competições, sob responsabilidade da organização, ou em correspondência ou dirigida a VP da Modalidade 12 Toques, em até 24 horas após o término do evento em que for cometida a transgressão apontada. Ambos os registros só poderão ser feitos e assinados pelo representante oficial da agremiação ou federação do atleta junto a CBFM.

3 Art. 11 º - No caso de julgamento posterior a competição a defesa prévia do clube ou atleta em julgamento, deverá ser apresentada, somente por escrito, até a hora do início da reunião prevista para julgamento. 1 º - A defesa do atleta deverá ser apresentada somente através do seu clube ou federação, em correspondência dirigida a Comissão, assinada pelo representante do clube ou federação e pelo atleta em julgamento. 2º - Em casos especiais, serão ouvidos os envolvidos no julgamento, suas testemunhas, que deverão ser levadas pelos interessados, sempre a critério da Comissão, e que deverão responder aos questionamentos, se ausentando na hora da votação. CAPÍTULO III DOS ENQUADRAMENTOS E PENALIDADES Art. 12 º - É de responsabilidade do clube e da federação que inscrever o atleta a verificação da idade do mesmo, e o enquadramento na categoria em que deva ser inscrito, de acordo com o regulamento. 1 º - A infração a este artigo acarretará a perda dos pontos disputados por atleta irregularmente inscrito nas competições individuais. 2 º - O atleta será eliminado da competição, e a federação responsável punida com a perda de duas vagas por atleta na competição equivalente do ano seguinte. Art. 13 º - No caso de multas em espécie as federações são responsáveis pelo pagamento das mesmas, devendo a importância ser paga até 30 dias após a decisão da Comissão. Art. 14 º - A existência de débitos da federação com a CBFM - 12 TOQUES impedirá a participação da mesma e seus atletas, em qualquer evento oficial até a regularização do referido débito, tanto por equipes quanto individualmente. Art. 15 º - As punições aplicadas por transgressões cometidas em jogos de equipe, deverão ser cumpridas pelo infrator no próximo jogo da equipe, de acordo com a penalização recebida. 1 º - O clube ao qual pertence o atleta terá a sua participação nas competições futuras avaliadas pela Comissão Disciplinar. 2º - Em caso de reincidência pelo clube, a punição será aplicada em dobro. 3º - As punições após o término da competição poderão ser convertidas em multa a critério da Comissão Disciplinar.

4 Art. 16 º - Atletas federados não participantes da competição ou do evento oficial da CBFM 12 TOQUES, que cometerem indisciplina, com transgressões ao C.D., sofrerão as punições de acordo com a infração cometida, a serem cumpridas na próxima competição em que for participar. Art. 17 º - A ausência de um clube a uma partida do campeonato de equipes, além de perda dos pontos em disputa, poderá provocar, a critério da Comissão Disciplinar da competição, a suspensão da equipe da próxima competição oficial da CBFM. CAPÍTULO IV DAS TRANSGRESSÕES E PUNIÇÕES Art. 18 º - Serão considerados três tipos de transgressões, que serão chamadas PEQUENAS (P), MÉDIAS (M), e GRAVES (G), nas quais serão enquadrados os infratores (atletas, clubes, diretores e associados), cumulativamente. 1º - Verifica-se a reincidência quando o infrator comete nova infração, depois da data e hora da decisão que o puniu anteriormente. 2º - Para efeito da reincidência, não prevalece a condenação anterior se entre a data do cumprimento ou execução da penalidade e a infração posterior, tiver ocorrido período de tempo superior a dois anos..art. 19º As transgressões PEQUENAS (P) serão penalizadas como abaixo: 1 Advertência verbal no local do evento. 2 Advertência por escrito. 3 Perda ao direito dos critérios de desempate na competição em que estiver disputando. 4 - Perda de três pontos na etapa da competição em que estiver disputando no momento da decisão da Comissão. Art. 20º As transgressões MÉDIAS (M) serão penalizadas como abaixo: 1 Perda de 6 pontos na etapa em que estiver disputando no momento da decisão da Comissão. 2 Suspensão em uma rodada de um confronto nas competições interclubes. 3 Suspensão de um confronto ( conjunto de quatro rodadas entre dois clubes ) nas competições interclubes

5 4 Suspensão de um evento oficial. 5 Suspensão de 31 a 90 dias. Art. 21º As transgressões GRAVES (G) serão penalizadas como abaixo: 1 Suspensão mínima de 91 dias até 360 dias. 2 Exclusão do atleta na competição. 3 Exclusão do atleta na temporada. 4 - Desfiliação do atleta por período de 2 anos. 5 Exclusão definitiva do atleta. Art. 22º -A WO O botonista que faltar a uma competição fará com que sua federação perca uma vaga das vagas que lhe serão atribuídas na mesma competição do ano seguinte. Art. 23º São consideradas transgressões PEQUENAS (P): 1 Jogar a palheta ou bater com o goleiro na mesa de forma agressiva (P). 2 Retardar o jogo propositalmente, demorando em arrumar os botões e o goleiro, ou na hora de palhetar (P). 3 Apoiar as mãos na mesa de jogo na hora em que o adversário estiver jogando (P). 4 Impulsionar manualmente os botões de forma agressiva, mesmo com o jogo interrompido (P). 5 Tentar perturbar o adversário propositalmente, por meio de atitudes, gestos ou palavras (P). 6 Retirar o time do campo de jogo no meio ou durante a partida (P). 7 Esbravejar ou tumultuar continuamente durante o andamento do jogo, mesmo afastado da mesa (P). 8 Conduzir-se com deslealdade durante seus jogos (P).

6 9 Conversar com o adversário ou terceiro não participante do jogo, enquanto seu adversário estiver jogando (P). Art. 24º São consideradas transgressões MÉDIAS (M): 1 Comemorar de forma antidesportiva ou manifestar-se com palavrões, gestos ou maneiras exageradas, com a intenção de diminuir ou ofender o adversário (M). 2 Ordenar a atleta ou equipe à não continuar ou entregar o jogo (M). 3 - Agressões morais a qualquer agremiação, federação, seus representantes, atletas ou dirigentes, proferidas verbalmente ou através de qualquer meio de comunicação. (M) 4 Faltar com o respeito a qualquer membro da organização da competição ou a dirigentes das entidades desportivas. (M) 5 Passar instruções ou informações sigilosas, como tempo restante de jogo, para quem estiver jogando, atrapalhando ou prejudicando seu andamento (M) 6 - Uso de botões e goleiro, enfim equipamento de jogo, fora das medidas ou regulamentos (M). Art. 25º São consideradas transgressões GRAVES (G): 1 Agressões físicas ou tentativas, em eventos oficiais da CBFM 12 TOQUES, a atletas, representantes, ou qualquer pessoa presente (G). 2 Abandonar competição em andamento (G). 3 Comportamento incompatível com o local de realização do evento (G). 4 Causar danos materiais ao patrimônio dos clubes, federações ou da CBFM 12 TOQUES em seus eventos, sem prejuízo do valor de ressarcimento a ser estabelecido. 5 Armação ou combinação de resultados (G). Art. 26º As punições aplicadas aos atletas são individuais, devendo ser cumprida pelo atleta punido. Art. 27º As punições e suspensões aplicadas aos atletas valem para todos os eventos oficiais da CBFM 12 TOQUES, tanto nos campeonatos individuais, como no de clubes.

7 Parágrafo Único - Para cumprimento das punições aplicadas em dias, ou em competições, é necessário que o atleta punido esteja regularmente inscrito e filiado por seu clube, com pagamentos em dia, e em condições de jogo, ou seja, caso o atleta seja desfiliado o tempo de cumprimento da pena será interrompido enquanto ele estiver afastado. Art. 28º Este REGULAMENTO DISCIPLINAR será válido para todas as competições, campeonatos, eventos oficiais ou oficializados da CBFM 12 TOQUES. Art. 29º Os casos omissos e as lacunas deste código serão decididos pela Comissão Disciplinar da competição.