ÁREAS PROTEGIDAS NO BRASIL: LEGISLAÇÃO E CONCEITOS

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1 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 ÁREAS PROTEGIDAS NO BRASIL: LEGISLAÇÃO E CONCEITOS Eliane Maria Foleto Universidade Federal de Santa Maria/CCNE/Dptº. Geociências efoleto@smail.ufsm.br 1 Introdução Desde o início da civilização, o ser humano vem interagindo com a natureza, com intensidade diferenciada, de acordo com o desenvolvimento científico e tecnológico. A relação do homem com a natureza torna-se mais intensa e predatória a partir da Revolução Industrial, quando aumenta a demanda por matérias primas e energia. A partir da década de 1950, a expansão e o crescimento do consumo desencadearam o que alguns autores chamam de Período da Aceleração. Esta aceleração no consumo gerou demandas maiores por matérias-primas e energia, além de gerar resíduos, o que aumentou a degradação dos recursos naturais. Esses problemas, decorrentes da exploração desordenada dos recursos naturais, ganharam espaço nos meios de comunicação e também em meio à comunidade e passaram a ser discutidos e divulgados através de Relatórios e Conferências, que deliberaram e sugeriram ações para minimizar esses problemas ambientais. Dentre as ações para a conservação e proteção da natureza, tem-se como marco fundamental a implantação do Parque Nacional de Yellowstone nos EUA, em A partir deste, surgem várias áreas protegidas em vários países do mundo, o que levou, em 1948, a criação da União Internacional de Conservação da Natureza (UICN), com a função, em princípio, de regulamentar e implantar Parques e, posteriormente, de sistematizar a tipologia de áreas protegidas que se proliferaram pelos países com diferentes objetivos e denominações. No Brasil, as primeiras referências à proteção dos recursos naturais datam do Período colonial. A Carta Régia de 1797 foi um dos instrumentos para o controle do corte de árvores de madeira nobre, que na época representava importante recurso econômico. Foi no governo imperial que apareceu a primeira referência à implantação de uma área a ser protegida, de domínio público, com a desapropriação da área da Floresta da Tijuca. A Constituição Federal do Brasil de 1930 e a Primeira Versão do Código Florestal Federal de 1934 fazem referência de que a proteção da natureza deveria ser de atribuição da União e dos Estados. O Código Florestal instituía as Florestas Protetoras, 1

2 Tema 5- Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo que posteriormente deram a origem às áreas que hoje denominamos de Áreas de Preservação Permanente. Outro período marcado pelas discussões de preservação e conservação da natureza surge após a Primeira Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, na Suécia, em Dentre as deliberações da Conferência temos a de que os países deveriam orientar Políticas e estabelecer princípios para a melhoria das condições ambientais. E após esta Conferência, em 1973, no Brasil, foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema), com o objetivo de coordenar e discutir uma Política Nacional para o Meio Ambiente. Foi com a aprovação da Lei nº 6.938/81, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, e que tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições de desenvolvimento sócio-econômico; os interesses da segurança nacional; e a proteção da dignidade da vida humana, que se materializou em um avanço para as questões ambientais brasileiras. Essa lei tem como um dos principais instrumentos a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal. Sob o aspecto legal, também houve um avanço em defesa do meio ambiente com a promulgação da Constituição Federal de 1988, que contempla a questão ambiental, com um capítulo específico do Meio Ambiente. O artigo 225 diz que: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações, e, para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público definir, em todas as unidades da federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos. A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, também conhecida como ECO/92 ou Rio/ 92, foi outro marco nas discussões ambientais. O resultado dessa Conferência traz benefícios diretos no âmbito das Áreas Naturais Protegidas, com o reconhecimento da conservação in situ como uma das prioridades para a conservação da biodiversidade em todo o mundo. A legislação ambiental tem abordado a necessidade de instituir áreas a serem protegidas, ressaltando que incumbe ao Poder Público municipal, estadual e federal, definir, em todas as unidades da Federação, áreas e seus componentes a serem especialmente protegidos. 2

3 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de Conceito de Área Protegida Historicamente, tem ocorrido equívoco com os conceitos de Áreas Protegidas e Unidades de Conservação e até mesmo entre as diferentes categorias as Unidades de Conservação, que são áreas protegidas. As denominações e definições das áreas protegidas variam entre países e dentro do mesmo país a própria legislação muitas vezes aborda de forma equivocada. Para ajudar a resolver a confusão na nomenclatura de Áreas Protegidas e para poder comparar e quantificar as diversas áreas entre países do mundo, a União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) agrupou as áreas protegidas em categorias que atualmente são aceitas internacionalmente. O Brasil aprovou a Lei nº 9.985/2000 que oficializa o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que tem por objetivo organizar, em nível nacional, a classificação e a nomenclatura das Unidades de Conservação, para que componham um conjunto coerente, que atenda aos objetivos das UCs. Só que o SNUC não contemplou todas as áreas protegidas no país, como por exemplo as Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal, dentre outras. Segundo o SNUC, Unidades de Conservação UCs são espaços territoriais, incluindo seus recursos ambientais e as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e de limites definidos, sob regime especial de administração, às quais se aplicam garantias adequadas de proteção, definidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Em 2004, o Ministério do Meio Ambiente elaborou um Plano Nacional de Áreas Protegidas, instrumento norteador de planejamento e gestão, visando conjugar as capacidades técnicas, científicas, financeiras e políticas em prol da implantação de Áreas a serem Protegidas, que seja ecologicamente representativo e efetivamente manejado, e para a repartição justa e equitativa dos custos e benefícios advindos da conservação ambiental em todo o país. E o PNAP define como Área Protegida as áreas de terra e/ou mar especialmente dedicadas à proteção e manutenção da diversidade biológica e de seus recursos naturais e culturais associados, manejadas por meio de instrumentos legais ou outros meios efetivos. Portanto, Áreas Protegidas envolvem todas as áreas, sejam de posse pública ou privada, com restrição de uso total ou parcial, instituídas só pelo efeito de lei ou as instituídas pelo Poder Público federal, estadual ou municipal. Existem áreas protegidas 3

4 Tema 5- Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo particulares, porque existem certas áreas que devem sempre ser protegidas, independentemente de sua localização, como, por exemplo, as margens de rios, nascentes e topos de morros. As que existem pelo efeito de lei são as Áreas de Preservação Permanente e as Reservas Legais. Já as Unidades de Conservação, tanto as de uso sustentável como as de proteção integral, precisam ser instituídas pelo órgão público que pode ser nos diferentes níveis federal, estadual ou municipal. Neste trabalho, iremos focar as áreas protegidas denominadas de Área de Preservação Permanente, Reserva Legal, Áreas de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, sendo que as duas últimas são Unidades de Conservação de uso sustentável. 3 Competência para Legislar sobre as Áreas Protegidas A CF/88, no art. 24, prevê a competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal para legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição. À União é assegurada a produção de normas gerais, deixando aos estados e aos Municípios, conforme o art. 30, suplementar a legislação federal e a estadual no que couber, quando referir-se à área de interesse local. Além das Unidades de Conservação os Municípios poderão também instituir Áreas de Interesse Especial. Esta determinação ampara-se legalmente na Lei nº /01 do Estatuto da Cidade que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal/88. Nos municípios, a discussão e implantação de áreas protegidas ficam sob a responsabilidade dos SISMUMA - Sistema Municipal de Meio Ambiente, que deverá ter como atribuições o planejamento, implementação, execução e controle da Política Ambiental no âmbito local, bem como o monitoramento e a fiscalização do meio ambiente, visando preservar o seu equilíbrio e os atributos essenciais à sadia qualidade de vida e promover o desenvolvimento sustentável, no âmbito de seus territórios. O SISMUMA deve contar com os seguintes instrumentos: o Conselho Municipal de Meio Ambiente; Fundo Municipal de Meio Ambiente; Plano Diretor e Ambiental. As Unidades de Conservação, dentre elas as Áreas Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, são instituídas, no estado do RS, pelo Departamento de Florestas e Áreas Protegidas/DEFAP e, a nível federal, pelo Instituto Chico Mendes/IBAMA. Também existem as áreas protegidas que não precisam ser 4

5 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 instituídas; elas existem e são protegidas pelo efeito de lei, como as Áreas de Preservação Permanente e a Reserva legal. O grande desafio em instituir áreas protegidas, pelo Poder Público, está em informar à sociedade e a seus representantes, para que compreendam a importância destas Áreas para proteger os ecossistemas, que ainda apresentam características naturais. A resistência deve-se à restrição de uso de parte das propriedades privadas, sem o entendimento do serviço ambiental prestado por ecossistemas naturais. 4 Considerações sobre a Legislação que regulamenta as Áreas Protegidas As áreas protegidas que abordaremos, por serem as mais conhecidas, referem-se a Unidades de Conservação, no âmbito geral instituídas pela Lei Federal nº 9.985/00 - SNUC e em específico a APA Área de Proteção Ambiental e RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural, categoria de uso sustentável. E as APP - Áreas de Preservação Permanente e as RL - Reservas Legais ambas, instituídas pela Lei Federal nº 4.771/65, alterada pela Lei federal nº 7.803/89, (Código Florestal). Existe uma distinção entre as áreas protegidas instituídas pelo poder público, as quais no Brasil são regradas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação, e as definidas em legislação específica, as quais não precisam ser criadas Unidades de Conservação UCs A lei que regulamenta as Unidades de Conservação é a Lei Federal nº 9.985/00, que define as diferentes tipologias de Unidades de Conservação e oficializa o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que tem por objetivo organizar, em nível nacional, a classificação e a nomenclatura das Unidades de Conservação, para que componham um conjunto eficiente e que atenda aos objetivos das UCs. No Estado do Rio Grande do Sul, o Sistema Estadual de Unidades de Conservação foi criado em 1992 e regulamentado em O SEUC vem sendo implantado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), por meio do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (DEFAP). A Divisão de Unidades de Conservação (DUC) do DEFAP administra essas áreas, e o SEUC está vinculado ao SNUC. A Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) instituiu duas categorias de Unidades de Conservação: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. De proteção integral: Estação Ecológica; Reserva Biológica; Parques Nacionais; Monumentos Naturais; Refúgios da Vida Silvestre. De uso sustentável: APA 5

6 Tema 5- Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo Área de Proteção Ambiental; Área de Relevante Interesse Ecológico; Reserva Extrativista; Reserva da Fauna; Reserva de desenvolvimento Sustentável; e Reserva Particular do Patrimônio Natural. A organização das Unidades de Conservação em dois grupos busca contemplar estratégias distintas de gestão para essas áreas. Assim, as Unidades de Proteção Integral, segundo o texto do SNUC, têm por objetivo preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais (art. 7, 1 ). Já as Unidades de Uso Sustentável visam compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais (art. 7, 2 ) Área de Proteção Ambiental A Área de Proteção Ambiental é uma área em geral extensa, com ocupação humana, dotada de atributos especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. As Áreas de Proteção Ambiental podem ser constituídas por terras públicas ou privadas. A Área de Proteção Ambiental será administrada por um Conselho gestor e deve dispor também de um Plano de Manejo que abranja a área, zona de amortecimento e os corredores ecológicos Reserva Particular do Patrimônio Natural A RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma Unidade de Conservação de uso sustentável, de domínio privado. Todo proprietário de imóvel rural ou urbano poderá pleitear, junto ao órgão competente, o reconhecimento de sua área, total ou parcial, como RPPN, desde que atenda aos requisitos legais. O órgão estadual competente verificará a existência de interesse público e sócio-ambiental na instituição da reserva. As RPPNs têm por finalidade a proteção, manutenção e a preservação da diversidade biológica; paisagem; condições naturais primitivas, semiprimitivas, recuperadas ou cujas características justifiquem ações de recuperação pelo seu valor cultural, paisagístico, histórico, estético, faunístico, arqueológico, turístico, paleontológico, ecológico, espeleológico e científico; do ciclo biológico de espécies da fauna e da flora nativas; de processos ecológicos e ecossistemas essenciais ou de outros atributos ambientais que justifiquem sua criação. 6

7 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Tendo em vista a sustentabilidade da reserva, serão autorizadas atividades sócioeconômico-ambientais com enfoque turístico, científico, cultural, educacional e recreativo, desde que não comprometam os atributos que ensejaram a sua criação e os objetivos da reserva. O proprietário deverá apresentar ao órgão competente um plano de manejo, de acordo com as finalidades de criação da reserva e as características da área. Os proprietários receberão estímulos fiscais referentes às áreas gravadas, e as atividades econômicas nelas desenvolvidas ficarão isentas do pagamento de impostos, taxas e serviços estaduais. As Reservas Particulares do Patrimônio Natural são áreas de relevante importância, não só pelos serviços ambientais que prestam à sociedade em geral, mas também porque se tornam corresponsáveis pelo gerenciamento e proteção dos recursos naturais. 4.2 Áreas de Preservação Permanente (APP) As Áreas de Preservação Permanente (APP) foram instituídas pela Lei Federal nº 4.771/65, alterada pela Lei federal nº 7.803/89. O Código Florestal Federal define que APP, as florestas e demais formas de vegetação natural existentes no território nacional, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os brasileiros, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente o Código Florestal estabelecem. Os estados e municípios poderão legislar sobre as APP, mas sempre obedecendo ao princípio de serem mais restritivos. No estado do RS, a Lei n 9.519/1992 do Código Florestal Estadual estabelece como APP o que está previsto pelo Código Florestal Federal. O Código Florestal Federal estabelece as áreas consideradas APP: Art. 2 Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será: - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; - de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura; - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) metros de largura; - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais; 7

8 Tema 5- Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura; d) no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45, equivalente a 100% na linha de maior declive; f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; h) em altitude superior a (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação ; O artigo 3º contempla a possibilidade do Poder Público criar APPs, em se tratando de "florestas e demais formas de vegetação natural destinadas: a) a atenuar a erosão das terras; b) a fixar as dunas; c) a formar as faixas de proteção ao longo das rodovias e ferrovias; d) a auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares; e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico; f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção; g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas; h) a assegurar condições de bem estar público." O reconhecimento da necessidade de implantação de áreas a serem protegidas visando à conservação e preservação dos recursos naturais é quase que uma unanimidade no país e em todos os segmentos da sociedade. O problema está na restrição de uso da propriedade privada com proteção integral, como é o caso das APP, e de uso sustentável, como o da Reserva Legal. Os casos mais polêmicos estão vinculados em cumprir o que determina a lei nº 4771/65 do Código Florestal. A maior polêmica que envolve as APP está no entendimento de qual é a Área de APP a ser considerada no perímetro urbano. Tal confusão deve-se ao fato de que o texto original do Código Florestal Federal sofreu modificações ao longo do tempo, buscando adequar-se à evolução social e em prol da proteção das florestas. O texto original do Código Florestal, Lei Federal nº 4.771/65, sofreu alterações legislativas, sendo a mais significativa a introduzida pela Lei Federal nº 7.803/89. Na sua versão original, o art. 2.º estabelecia como área de preservação permanente uma faixa marginal mínima de 5 metros para a proteção dos cursos d'água. Com a aprovação da Lei Federal nº 6.766/79, que estabeleceu vários requisitos para uso e ocupação do solo urbano, houve a alteração da faixa de APP. O art. 4.º 8

9 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 determina que, para a realização de loteamentos, ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa não edificável de 15 metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica. As áreas não edificáveis por determinação de normas urbanísticas são áreas que não devem receber edificações, são destinadas a cumprir funções sociais, como a ecológica. Portanto, a partir da Lei nº 6.766/79, a faixa marginal de preservação a ser respeitada, em loteamento para fins urbanos, passou a ser de 15 metros. Uma nova alteração do Código Florestal foi aprovada pela Lei nº 7.511/86, ampliando a metragem mínima das faixas marginais dos cursos d'água de até 10m áreas de preservação permanente - de 5 para 30 metros, obedecendo o principio de ser mais restritiva. Muitos Estados e Municípios têm mantido o que determina a Legislação Federal. Atualmente, com a fiscalização mais rigorosa, aplicam a Lei nº 9.605/98, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais, mas deparam-se com situações conflitantes: se a ocupação do lote ocorreu antes da aprovação da atualização do Código Florestal, aplica-se a lei que está em vigência, ou a da data de aprovação do loteamento, ou ainda a da data do registro do imóvel? A supressão de vegetação em APP/Resolução 369/06 As áreas de APP são de proteção integral e, a Resolução 369/06, define casos excepcionais em que o órgão ambiental pode autorizar a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente APP para a implantação de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social, ou para a realização de ações consideradas eventuais e de baixo impacto ambiental. Os arts 3º e 4º do Código Florestal também fazem referência à supressão. Como utilidade pública e o interesse social, a Resolução 369/06 define assim como segue: I - utilidade pública: a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária; b) as obras essenciais de infra-estrutura destinadas aos serviços públicos de transporte, saneamento e energia; e c) demais obras, planos, atividades ou projetos previstos em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA; II - interesse social: a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como: prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas, 9

10 Tema 5- Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo conforme resolução do CONAMA; b) as atividades de manejo agroflorestal sustentável praticadas na pequena propriedade ou posse rural familiar, que não descaracterizem a cobertura vegetal e não prejudiquem a função ambiental da área; e c) demais obras, planos, atividades ou projetos definidos em resolução do CONAMA Com esse fim, o CONAMA aprovou a Resolução 369/06, incluindo situações específicas de áreas urbanas que caracterizam utilidade pública ou interesse social. Diz a Resolução, no art. 2º: o órgão ambiental competente somente poderá autorizar a intervenção ou supressão de vegetação em APP, nos seguintes casos: a) utilidade pública, dentre outros: a implantação de área verde pública em área urbana; obras públicas para implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados; e b) interesse social, dentre outros: a regularização fundiária sustentável de área urbana. A ocupação de APPs poderá ser autorizada pelo órgão ambiental visando à regularização fundiária sustentável de área urbana, observados os seguintes requisitos e condições: I - ocupações de baixa renda predominantemente residenciais; II - ocupações localizadas em área urbana declarada como Zona Especial de Interesse Social - ZEIS no Plano Diretor ou outra legislação municipal; III - ocupação inserida em área urbana que atenda aos seguintes critérios: a) possuir no mínimo três dos seguintes itens de infra-estrutura urbana implantada: malha viária, captação de águas pluviais, esgotamento sanitário, coleta de resíduos sólidos, rede de abastecimento de água, rede de distribuição de energia; b) apresentar densidade demográfica superior a cinqüenta habitantes por hectare; IV - localização exclusivamente nas seguintes faixas de APP: V - ocupações consolidadas, até 10 de julho de 2001, conforme definido na Lei no /01 e Medida Provisória no 2.220/01; VI - apresentação pelo poder público municipal de Plano de Regularização Fundiária Sustentável. Em qualquer situação, a autorização de supressão de vegetação em APP está condicionada à indicação prévia, pelo órgão ambiental competente, das medidas mitigadoras e compensatórias que deverão ser adotadas. 4.3 Reserva Legal A Lei nº 4.771/65 estabelece os critérios da reserva legal e a define em seu art. 1º, como: [...] área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a 10

11 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Na área de RL de cada propriedade, a vegetação ali existente só poderá ser suprimida de acordo com a técnica de manejo florestal sustentável. Embora seja prescrita a todas as propriedades, constitui-se em uma servidão administrativa, pois não é o proprietário que define a área da reserva legal e sim o Poder Público, e esta não é indenizável. O percentual da área da propriedade varia de acordo com a localização regional. Nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, onde ocorre a Mata Atlântica, a Reserva Legal é de 20% de cada propriedade; na Amazônia é de 80% para as áreas onde ocorre floresta e de 35% onde ocorre o cerrado. A determinação do local da reserva legal, dentro da propriedade, não é de livre escolha do proprietário. A sua aprovação deve ser realizada pelo órgão ambiental estadual, ou, por meio de convênio, pelo órgão ambiental municipal ou outra instituição habilidade para tal fim. Para a escolha e a provação da área, a norma diz que deve ser avaliada a função social da propriedade e, quando houver, adotar os seguintes critérios e instrumentos: a) o plano de bacia hidrográfica; b) o plano diretor municipal; c) o zoneamento ecológico-econômico; d) outras categorias de zoneamento ambiental; f) se houver proximidade com outra reserva legal, área de preservação permanente, unidade de conservação ou outra área legalmente protegida. As áreas destinada à reserva legal devem ser averbadas na matrícula do imóvel, ficando vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, desmembramento ou de retificação da área, com as exceções previstas na norma. A averbação é gratuita para a pequena propriedade rural ou posse rural. Cabe destacar que a Lei nº 8.171/91, para estimular a preservação destas áreas, prevê a isenção de tributação e pagamento do Imposto Territorial Rural para as áreas de reserva legal e as áreas de preservação permanente. 4.4 Considerações finais No estudo de áreas protegidas, podemos identificar muitos equívocos em relação à nomenclatura. Muitas vezes uma área que apresenta o mesmo objetivo e as mesmas restrições de uso apresenta nomes diferentes. Existem equívocos até mesmo em relação ao tamanho das áreas de preservação permanentes, uma vez que estas foram ampliadas desde a redação original do Código Florestal de

12 Tema 5- Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo Essa confusão aumentou com a Resolução 369/06, que permite e define usos para as APP que até então eram de proteção integral. A ocupação inadequada das áreas de APP nas cidades e no campo tem gerado sérios problemas ambientais, como o assoreamento dos rios, deslizamentos de encostas, dentre tantos outros, mas as discussões continuam sempre com o objetivo de reduzir o tamanho dessas áreas e até mesmo as áreas que deveriam ser destinadas à reserva legal, mesmo que de uso sustentável, nunca foram efetivadas, sempre sob a justificativa econômica. As legislações referentes às áreas de proteção, principalmente as previstas no Código Florestal, não conseguiram atingir seus objetivos preservacionistas, principalmente pela falta de consciência e de fiscalização por parte dos órgãos responsáveis pela execução da política ambiental brasileira. A falta de padronização de conduta para a criação, implantação e fiscalização das UC s, que, na maioria das vezes, fica a cargo do órgão federal, pela omissão dos municípios e do próprio Estado, tem dificultado a implantação de áreas protegidas, mesmo porque o órgão federal não tem muitas vezes a estrutura técnica suficiente para mobilizar a sociedade e dar suporte, como é o caso das RPPN, onde os proprietários demonstram interesse, mas se deparam com um aparato burocrático e acabam por desistir de sua intenção de preservar parte de sua propriedade.outra questão é que os diferentes setores da administração pública planejam as ações de forma fragmentada, desconsiderando que as questões ambientais devem ter um tratamento integrado, condição indispensável à gestão eficiente e séria do meio ambiente. Por fim, cabe salientar que a sobrevivência da humanidade e a continuidade da vida no planeta dependem da preservação e conservação do meio ambiente, fazendo-se necessária a implantação de Áreas Protegidas. Mas, para que isso ocorra, é necessária a mobilização do Poder Público e da sociedade de modo geral, que em sua maioria não entendeu a importância de instituir áreas protegidas, pois preocupa-se demasiadamente com a restrição de uso, esquecendo-se dos serviços ambientais prestados por essas áreas. 12

13 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Bibliografias ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIOS DE RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL DE MATO GROSSO DO SUL REPAMS. Guia para criar e implementar Reservas Particulares do Patrimônio Natural. Campo Grande: Gibim, BENSUSAN, Nurit. Conservação da biodiversidade em áreas protegidas. Rio de Janeiro: Editora FGV, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de Brasília, DF, 05 out Disponível em: < Acesso em: 22 mar Lei Federal no de 15 de setembro de Institui o novo Código Florestal. Presidência da República Casa Civil, Brasília, DF, 15 set Disponível em: < Acesso em: 16 dez Lei Federal nº de 31 de agosto de Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Presidência da República Casa Civil, Brasília, DF, 31 ago Disponível em: < Acesso em: 26 jan Lei Federal nº de 18 de julho de Regulamenta o art. 225, 1º, inciso I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Presidência da República Casa Civil, Brasília, DF, 18 jul Disponível em: < Acesso em: 19 mar Decreto nº 5758 de 13 de abril de Institui o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas PNAP, seus princípios, diretrizes, objetivos e estratégias, e dá outras providências. Presidência da República Casa Civil. Brasília, DF, 13 abr Disponível em: < Acesso em: 21 out

14 Tema 5- Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo COSTA, Cláudia Maria Rocha. Potencial para a implantação de políticas de incentivo às RPPNs. Belo Horizonte: Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica, The Nature Conservancy,

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