Climatização em Cenários de Alterações Climáticas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Climatização em Cenários de Alterações Climáticas"

Transcrição

1 Climatização em Cenários de Alterações Climáticas FILIPE DUARTE SANTOS CCIAM Ce3C Centre for Climate Change Impacts, Adaptation and Modelling FCUL Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Ordem dos Engenheiros Lisboa, 29 de Janeiro de 2015

2 Plano da apresentação 1 Emissões de gases com efeito de estufa 2 Observações da mudança climática antropogénica 3 Cenários socioeconómicos e climáticos 4 Projeções das variações do consumo de energia em climatização nos EUA e na UE 5 - Projeções das variações do consumo de energia em climatização em Portugal

3 Reconstituição da evolução da temperatura média global da baixa atmosfera, representada por meio da anomalia relativamente à média do período de 1961 a 1990, e da concentração atmosférica do CO2 nos últimos anos (Petit, 1999). Figura adaptada de EEA, Repare-se na correlação que se observa entre os dois registos. O aumento da concentração do CO2 a partir da revolução industrial e até ao presente está indicado por um vector aproximadamente vertical devido à escala de tempo utilizada na figura Fonte, Petit et al., 1999

4 Fonte, IPCC

5 Evolução das concentrações de vários componentes da atmosfera (IPCC, 2001a). (a) Concentrações de três dos principais gases com efeito de estufa (GEE), com emissões antropogénicas CO2, CH4 e N2O nos últimos anos. Dados obtidos a partir de furos nos gelos da Antárctica e Gronelândia e de observações directas nas últimas décadas (indicada por uma linha no caso do CO2). No gráfico relativo ao CH4 a curva representa a média global. O forçamento radiativo provocado pela presença destes gases na atmosfera está representado à direita. No caso do CH4 e N2O a concentração está representada em partes por milhar de milhão em volume (ppmmv). (b) Concentrações de sulfatos obtidas a partir de furos nos gelos da Gronelândia em três locais (curvas) e emissões totais de SO2 na Europa e nos Estados Unidos da América (indicadas com +). Fonte, IPCC

6

7 Concentração do dióxido de carbono aumentou de 42% desde o século XVIII

8 In the above figure, the dashed red line with diamond symbols represents the monthly mean values, centered on the middle of each month. The black line with the square symbols represents the same, after correction for the average seasonal cycle

9 Hansen, 2013

10 Global Greenhouse Gases emissions since 1970 IPCC, 2014

11 Fonte, SIAM

12

13 2 Séries históricas OBSERVAÇÕES Temperatura em Portugal Continental Tmax Tmin Fonte: Projeto SIAM

14 Evolução da temperatura média anual em Portugal Continental Source: NASA Goddard Institute for Space Studies Surface Temperature Analysis

15 EEA Report Nº 12, 2012

16 Onda de calor na Europa em 2003 Observações Cenário para o passado Cenário para o futuro

17 Energy accumulation within distinct components of Earth s climate system from 1971 to From the 2013 IPCC report.

18 Fonte: IPCC, 2014

19 Cenários Socio-económicos Fonte, SIAM

20 Fonte, SIAM

21 Global Circulation Models - GCM Modelos de Circulação Geral da Atmosfera

22 Source, IPCC 4th Assessment Report. 2007

23 Variabilidade e Alterações Climáticas Impactos Mitigação Adaptação Respostas Efeitos directos ou retroacção Efeitos indirectos

24 Trajectórias das emissões de CO 2 e (2005 = 380 ppmv) Miles de millones de toneladas de CO 2 4 C 3 C 2 C MITIGAÇÃO Fuente: Stern Review; World Resources Institute

25 Climate Change in Portugal: Scenarios, Impacts and Adaptation Measures (SIAM Project) SIAM I study was the first integrated study on the impacts of climate change in Portugal (and in any Southern European country) Integration Team Scenario Teams Climate Socio-economic Impact Teams Agriculture Human Health Water Resources IMPACT TEAMS Coastal Zones Fisheries Forest & Biodiversity Energy

26 Mais Informação, incluindo consumo de energia para climatização em Portugal Continental em cenários de alterações climáticas SIAM Project : Climate Change in Portugal: Scenarios, Impacts and Adaptation Measures SIAM I SIAM II

27 4 Representative Concentration Pathways IPCC, 5th Assessment Report,

28

29 O ganho de energia do sistema Terra devido à intensificação do efeito de estufa no período de 1971 a 2010 correspondente a uma potência média de 213 TW. Esta potência é cerca de 14 vezes superior à potência média de consumo de energia pela humanidade (15 TW) e corresponde à energia que resultaria da deflagração contínua de mais de 3 bombas atómicas de Hiroxima por segundo.

30 IPCC, 2014

31 IPCC, AR5,

32 Emissões globais de gases com efeito de estufa por sector IPCC, AR5,

33 Emissões associadas aos edifícios correspondentes a grupos de países com rendimentos distintos IPCC, AR5,

34 Sectores Residencial e Comercial IPCC, AR5, IEA, 2013

35 Projecções das emissões dos edifícios para o período de com base em cenários socioeconómicos e climáticos Source: Levine et al., 2007

36 Efeito de ilha de calor nas zonas urbanas. Importância dos espaços verdes nas cidades

37 Estimativas da variação da procura de eletricidade nos EUA no cenário RCP8.5 para 3 horizontes temporais em percentagem e em valor absoluto -5% +18% American Climate Prospectus, Economic Risks in the USA, 2014

38 Variações do consumo anual de energia em residências e serviços American Climate Prospectus, Economic Risks in the USA, 2014

39 EEA, 2012

40

41 EEA Report, 2012

42 EEA Report, 2012

43 EEA Report, Nº 12, 2012

44 Temperature anomaly Uncertainty) Mean Temperature on The Iberian Peninsula FONTE: SIAM I Year

45 Fonte: SIAM I Temperatura máxima no Verão (JJA) no Atlântico Norte obtida com o HadCM3: (a) controlo ( ); (b) anomalia (A2); (c) anomalia (B2). Anomalias calculadas entre o período e o período de controlo.

46 Número de dias por ano com temperaturas máximas superiores a 35º C (dias quentes) SIAM II

47 Building types What we examined Dwellings: Villas (isolated residences) Apartments (multi-storey buildings) Offices (open space) window vão envidraçado panel (1,7 x 1,2 m) window vão envidraçado panel (3 x 1 m) Hotels (4 star) quarto 1 quarto 2 quarto 3 (4 room x 6 m) room room corredor (12 x 2 m) social (10 x 10 m) social zone Projecto SIAM I e II Capítulos 9 e 7 coordenados por Dr. Ricardo Aguiar, LNEG quarto 4 quarto 5 quarto 6 room room room quarto 7 room quarto 8 room quarto 9 room quarto 10 room quarto 11 room quarto 12 room

48 Aspectos mais importantes da cenarização socioeconómica do sector residencial: -Área de permanência -Tempo de permanência -Banda de conforto térmico -Consumo energético Climatização Sector residencial 100 m² 40% K REF 3 pessoas, 15 h C, 6 h 4,7 kwh A2 BASE B2 100 m² 40% K REF 4 pessoas, 16 h C, 5 h 4,4 kwh 83 m² K REF 3 pessoas, 15 h 100 m² 40% K REF 3 pessoas, 14 h C, 14 h 4,5 kwh A ,5 C, 6 h 4,7 kwh B1 110 m² 40% K REF 3 pessoas, 15 h C, 6 h 4,3 kwh FONTE: SIAM II

49 Necessidades de energia (kwh/m²) Projecto SIAM I Modelo Climático HadCM3 Região Sul de Portugal Climatização menos aquecimento, mais arrefecimento O Sector Energético Impactos : Procura Subida do mar Termoelectricidade Hidroelectricidade Perdas eléctricas Sistemas solares Outros sistemas Águas quentes Edifícios Veículos Adaptações Interacções Conclusões Aquecimento Arrefecimento

50 Residências Variações no consumo de energia para climatização no Sul de Portugal para vários cenários socio-económicos kwh South kwh South socio-economic scenarios alone Base A1 A2 B1 B2 0 REF A1 A2 B1 B2 Presente 2071 a 2100 FONTE: SIAM II

51 kwh North REF A1 A2 B1 B2 Residências Regiões Norte, Centro e Sul de Portugal kwh Centre kwh South REF A1 A2 B1 B2 0 REF A1 A2 B1 B2 FONTE: SIAM II

52 1000% 900% 800% 700% 600% 500% 400% 300% 200% 100% 0% -100% North A1 A2 B1 B2 Residences (all changes included now) 1000% 1000% 900% 800% Centre 900% 800% South 700% 700% 600% 600% 500% 500% 400% 400% 300% 300% 200% 200% 100% 100% 0% 0% -100% A1 A2 B1 B2-100% A1 A2 B1 B2 FONTE: SIAM II Percentage variation in the energy use

53 Hotels Percentage variation in the energy use 60% 50% Centre 60% 50% South 40% 40% 30% 30% 20% 20% 10% 10% 0% A1 A2 B1 B2 0% A1 A2 B1 B2 FONTE: SIAM II

54 Final remarks Detailed studies of the impact of global warming in buildings require the convergence of a lot of skills and data: surveys, statistics, climate models, synthetic meteorological sequences, thermal behavior software, socio-economic and technological scenarios For the currently mild climate of Portugal, the global warming impacts are negative: there is an additional yearly demand, due to excess cooling requirements not compensated by savings in heating Caution: the impacts depend very much on building types, local climate (large climate diversity in the country) and socio-economic scenarios!

55 Final remarks Range of impacts (in Portugal), with socio-economic and technological effects included Residences: -10 % to +1000% Offices: +5% to 50% Hotels: +7% to 57% Improvement of regulations in the direction, for instance, of better insulation would be a positive step Projected energy savings with better insulation are at least in part offset by global warming The problem becomes yet more complicated if the building s life cycle and the slow renovation rate is taken into account Only careful studies of possible adaptations can yield sound recommendations

56 Obrigado pela vossa atenção

57 Portugal Lisbon and Tagus Valley North Central Alentejo Algarve Villas (in thousands) Apartments (in thousands) 4% 37% 34% 6% 19% Population ~10 million Permanently occupied dwelling ~3,3 millions

58 South Centre North Portugal I3 V2 V1 I2 V3 I1

Climatização em Cenários de Alterações Climáticas

Climatização em Cenários de Alterações Climáticas Climatização em Cenários de Alterações Climáticas FILIPE DUARTE SANTOS CCIAM Centre for Climate Change Impacts, Adaptation and Modelling FCUL Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa www.sim.ul.pt

Leia mais

Visão para o Futuro - Programa de Ação para Adaptação na RAM

Visão para o Futuro - Programa de Ação para Adaptação na RAM Visão para o Futuro - Programa de Ação para Adaptação na RAM Filipe Duarte Santos fdsantos@fc.ul.pt Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável CCIAM CE3C Centre for Climate Change Impacts,

Leia mais

Território e Alterações Climáticas

Território e Alterações Climáticas Território e Alterações Climáticas FILIPE DUARTE SANTOS fdsantos@fc.ul.pt CCIAM CE3C Centre for Climate Change Impacts, Adaptation and Modelling Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa http://www.sim.ul.pt/cciam/

Leia mais

TEMPO CLIMA. num dado local ou região (definido através dos valores das variáveis meteorológicas).

TEMPO CLIMA. num dado local ou região (definido através dos valores das variáveis meteorológicas). TEMPO CLIMA - Tempo: estado instantâneo da atmosfera num dado local ou região (definido através dos valores das variáveis meteorológicas). - Clima de um determinado local ou região é definido pela descrição

Leia mais

Alterações Climáticas e a Economia Circular

Alterações Climáticas e a Economia Circular Alterações Climáticas e a Economia Circular FILIPE DUARTE SANTOS fdsantos@fc.ul.pt CCIAM CE3C Centre for Climate Change Impacts, Adaptation and Modelling Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Leia mais

ENERGIA E AMBIENTE CLIMA

ENERGIA E AMBIENTE CLIMA ENERGIA E AMBIENTE CLIMA Filipe Duarte Santos Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa 21 de Novembro de 2005 Reconstituição da evolução da temperatura média global da baixa atmosfera, representada

Leia mais

Filipa Alves Aveiro, 28 de novembro 2015

Filipa Alves Aveiro, 28 de novembro 2015 Filipa Alves Aveiro, 28 de novembro 2015 Sempre existiram no nosso planeta. Nos últimos anos estamos a registar uma mudança mais rápida do clima. Temos capacidade de reagir/responder a esta mudança? Aquecimento

Leia mais

AGENDA TEMÁTICA DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

AGENDA TEMÁTICA DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS AGENDA TEMÁTICA DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Filipe Duarte Santos fdsantos@fc.ul.pt Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável CCIAM CE3C Centre for Climate Change

Leia mais

O Que São as Alterações Climáticas e o Que Implicam para a Agricultura em Portugal

O Que São as Alterações Climáticas e o Que Implicam para a Agricultura em Portugal O Que São as Alterações Climáticas e o Que Implicam para a Agricultura em Portugal Filipe Duarte Santos fdsantos@fc.ul.pt CCIAM CE3C Centre for Climate Change Impacts, Adaptation and Modelling - Universidade

Leia mais

Alterações Climáticas em Portugal

Alterações Climáticas em Portugal Centro de Geofísica Instituto Dom Luiz Laboratório Associado Alterações Climáticas em Portugal Pedro MM Soares (pmsoares@fc.ul.pt) e Pedro MA Miranda Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Porto,

Leia mais

13 Ação Climática. Filipe Duarte Santos. INATEL Desafio 2030 Uma Agenda para o desenvolvimento Sustentável 13 Ação Climática

13 Ação Climática. Filipe Duarte Santos. INATEL Desafio 2030 Uma Agenda para o desenvolvimento Sustentável 13 Ação Climática 13 Ação Climática Filipe Duarte Santos fdsantos@fc.ul.pt Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento Sustentável CCIAM CE3C Centre for Climate Change Impacts, Adaptation

Leia mais

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Cenários da mudança climática em Portugal Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Alterações Observadas no Sistema Climático Desde 1950 têm-se observado alterações em todo o

Leia mais

IAG/USP 14 Maio 2019 Mudanças climáticas globais Humberto Rocha

IAG/USP 14 Maio 2019 Mudanças climáticas globais Humberto Rocha IAG/USP 14 Maio 2019 Mudanças climáticas globais Humberto Rocha Professor Titular humberto.rocha@iag.usp.br O que são as mudanças climáticas globais? Que são as mudanças climáticas globais? o fenômeno

Leia mais

Alterações climáticas e influência no desempenho de hotéis

Alterações climáticas e influência no desempenho de hotéis Alterações climáticas e influência no desempenho de hotéis Armando Pinto, LNEC 16º Seminário de outono, AVAC&R na reabilitação de edifícios Lisboa, 19 de novembro de 2015 Sumário 1. Alterações climáticas

Leia mais

Vulnerabilidade e pacotes de medidas de melhoria e de adaptação

Vulnerabilidade e pacotes de medidas de melhoria e de adaptação Vulnerabilidade e pacotes de medidas de melhoria e de adaptação Reunião de divulgação de resultados do projeto AdaPT AC:T Hotéis parceiros do projeto Lisboa, LNEC, 25 de maio de 2016 Sumário 1. Aspetos

Leia mais

Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve

Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve PANCD - Jornadas técnicas Desertificação e Litoral 21 Outubro 2010 Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve Cristina Veiga-Pires Faculdade de Ciências e Tecnologia - UALG Alterações Climáticas e

Leia mais

Clima urbano e alterações climáticas

Clima urbano e alterações climáticas Clima urbano e alterações climáticas Maria João Alcoforado Centro de Estudos Geográficos Universidade de Lisboa I. Quais as relações entre as alterações climáticas ditas globais e as urbanas? II. Uma vez

Leia mais

AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos

AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos 25º Seminário Internacional de Educação Tecnológica Eliana Veleda Klering Meteorologista, D.Sc Estrutura da apresentação 1. Dependência do homem frente ao clima; 2. Causas

Leia mais

Processos de mudanças climáticas e sua relação com as ações Antrópicas

Processos de mudanças climáticas e sua relação com as ações Antrópicas Processos de mudanças climáticas e sua relação com as ações Antrópicas (Seminários ProAdm) Mudanças climáticas: o que tenho a ver com isso? Nilton Évora do Rosário Instituto de Ciências Ambientais, Química

Leia mais

Aquecimento global Rise of temperature

Aquecimento global Rise of temperature Aquecimento global Rise of temperature Drop by drop. Comenius project What is Global warming? Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra ocorrido

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

MUDANÇAS CLIMÁTICAS, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MUDANÇAS CLIMÁTICAS, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL VI SIMPÓSIO DE MEIO AMBIENTE Setembro 2010 Luiz Cláudio Costa (l.costa@ufv.br) Universidade Federal de Viçosa Observações: Todas as concentrações

Leia mais

: RISCOS E DESAFIOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NO INÍCIO DO SÉCULO XXI

: RISCOS E DESAFIOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NO INÍCIO DO SÉCULO XXI RISCOS E DESAFIOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NO INÍCIO DO SÉCULO XXI Professor Doutor Filipe Duarte Santos (Faculdade de Ciências de Lisboa) As alterações climáticas estão na ordem do dia neste início do

Leia mais

EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA DO AR EM GOIÂNIA-GO ( ) Diego Tarley Ferreira Nascimento¹, Nicali Bleyer dos Santos², Juliana Ramalho Barros².

EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA DO AR EM GOIÂNIA-GO ( ) Diego Tarley Ferreira Nascimento¹, Nicali Bleyer dos Santos², Juliana Ramalho Barros². EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA DO AR EM GOIÂNIA-GO (96-2009) Diego Tarley Ferreira Nascimento¹, Nicali Bleyer dos Santos², Juliana Ramalho Barros². ¹ Universidade Federal de Goiás - Escola de Agronomia e Engenharia

Leia mais

Estudo Comparativo Implementação de IMOP

Estudo Comparativo Implementação de IMOP SIMULAÇÃO ENERGETICA ANUAL 30GX122 Estudo Comparativo Implementação de IMOP Elaborado por Pedro Mimoso Fevereiro, 2012 Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Agos Set Out Nov Dez SIMULAÇÃO ENERGETICA Para a elaboração

Leia mais

Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve

Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve CCV Faro Março 2013 Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve Cristina Veiga-Pires Portugal Espanha Mar Mediterrânico Golfo de Cádiz Alterações climáticas Global? Alterações Climáticas os possíveis

Leia mais

ClimAdaPT.Local O que significa 2ºC (ou +) de aumento de temperatura do planeta?

ClimAdaPT.Local O que significa 2ºC (ou +) de aumento de temperatura do planeta? ClimAdaPT.Local O que significa 2ºC (ou +) de aumento de temperatura do planeta? Gil Penha-Lopes (consórcio ClimAdaPT.Local) 12 de Novembro de 2015 Workshop de Jornalistas Agradecimento Específico Financiamento

Leia mais

A água subterrânea como fonte térmica na climatização de edifícios situação em Portugal e perspectivas futuras

A água subterrânea como fonte térmica na climatização de edifícios situação em Portugal e perspectivas futuras A água subterrânea como fonte térmica na climatização de edifícios situação em Portugal e perspectivas futuras Augusto Costa & Helena Amaral Unidade de Águas Subterrâneas do Labº Nacional de Energia e

Leia mais

Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas

Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas AdaPT AC:T Método para integração da adaptação às Alterações Climáticas no Setor do Turismo LNEC 4 de junho 2015 CATARINA GONÇALVES

Leia mais

Reabilitação Energética de Edifícios e Cidades, Desafios e Perspectivas. Helder Gonçalves LNEG 11 de Outubro de 2012

Reabilitação Energética de Edifícios e Cidades, Desafios e Perspectivas. Helder Gonçalves LNEG 11 de Outubro de 2012 Reabilitação Energética de Edifícios e Cidades, Desafios e Perspectivas Helder Gonçalves LNEG 11 de Outubro de 2012 Tópicos 1. Reabilitação energética de edifícios i. Contexto actual ii. Qualidade térmica;

Leia mais

SOLAR XXI Laura Aelenei

SOLAR XXI Laura Aelenei SOLAR XXI Um Marco Tecnologico em Direcção à Energia Zer0 Laura Aelenei 17 Fevereiro 2011 Índice SOLAR XXI Um Marco Tecnologico em Direcção à Energia Zer0 CONTEXTO: TENDÊNCIAS E DESAFIOS UM NOVO CONCEITO:

Leia mais

Paleoclima e variabilidade climática

Paleoclima e variabilidade climática Paleoclima e variabilidade climática Climatologia II Daniela Onça (org.) Mudança climática O clima pode ser definido como A sucessão sazonal dos eventos meteorológicos num longo período de tempo O clima

Leia mais

Paleoclima. Variabilidade. Mudanças climáticas

Paleoclima. Variabilidade. Mudanças climáticas Paleoclima Variabilidade Mudanças climáticas Mudança climática O clima pode ser definido como A sucessão sazonal dos eventos meteorológicos num longo período de tempo O clima pode mudar em várias escalas

Leia mais

Modelagem Climática Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e considerações para estudos usando modelagem climática para estudos de IVA

Modelagem Climática Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e considerações para estudos usando modelagem climática para estudos de IVA Modelagem Climática Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e considerações para estudos usando modelagem climática para estudos de IVA Jose A. Marengo CCST INPE jose.marengo@inpe.br 1. Modelos climáticos

Leia mais

Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas - EPAL 6 Julho 2011

Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas - EPAL 6 Julho 2011 www.sim.ul.pt/cciam Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas - EPAL 6 Julho 2011 T1 CENÁRIOS CLIMÁTICOS DURAÇÃO PARCEIROS 10 Meses SIM / FFCUL: Mário Pulquério; Pedro Garrett

Leia mais

Fatores Críticos de Mudança e das Tendências Territoriais

Fatores Críticos de Mudança e das Tendências Territoriais Fatores Críticos de Mudança e das Tendências Territoriais A exploração dos Fatores Críticos de Mudança tem por objetivo problematizar as tendências emergentes mais relevantes e previsíveis, e salientar

Leia mais

Sistema de Certificação Energética e de QAI

Sistema de Certificação Energética e de QAI EUROSUN 2008 Sistema de Certificação Energética e de QAI Contexto nacional energético e ambiental Transposição da Directiva Comunitária Regulamentação dos edifícios Sistema de certificação energética e

Leia mais

Trigeração em Edifícios

Trigeração em Edifícios Trigeração em Edifícios João Farinha Mendes farinha.mendes@ineti.pt Unidade de Energia Solar, Eólica e dos Oceanos LNEG Lisboa, PORTUGAL Porquê utilizar sistemas de trigeração em edifícios? Aproveitamento

Leia mais

XII ENCOB - WWF FNCBH

XII ENCOB - WWF FNCBH Bases Conceituais Wagner Soares Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Centro de Ciência do Sistema Terrestre XII ENCOB - WWF FNCBH Fortaleza 11/2010 INTRODUÇÃO Mudança Climática Global Mudanças no

Leia mais

Aproveitamento da Energia Solar Térmica em Portugal

Aproveitamento da Energia Solar Térmica em Portugal II Seminário de Energia Sustentável Loures, 22/02/2013 Aproveitamento da Energia Solar Térmica em Portugal João Cardoso João Farinha Mendes joao.cardoso@lneg.pt Unidade de Energia Solar Um apetite voraz

Leia mais

Testes de Diagnóstico

Testes de Diagnóstico INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO AGRÍCOLA agrinov.ajap.pt Coordenação Técnica: Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Coordenação Científica: Miguel de Castro Neto Instituto Superior de Estatística

Leia mais

Formação em Ativismo Climático Ciência das Alterações Climáticas

Formação em Ativismo Climático Ciência das Alterações Climáticas Formação em Ativismo Climático Ciência das Alterações Climáticas Luís Fazendeiro https://climaximo.wordpress.com/ 28 Outubro 2017 I Ciência das Alterações climáticas - Emissões GEE e aumento da temperatura

Leia mais

A PRODUÇÃO DE BIOETANOL E A MITIGAÇÃO DOS GASES DE EFEITO DE ESTUFA: O CONTRIBUTO DAS CULTURAS ENERGÉTICAS NO REGADIO DE ALQUEVA

A PRODUÇÃO DE BIOETANOL E A MITIGAÇÃO DOS GASES DE EFEITO DE ESTUFA: O CONTRIBUTO DAS CULTURAS ENERGÉTICAS NO REGADIO DE ALQUEVA UNIVERSIDADE DO ALGARVE FACULDADE DE ENGENHARIA DOS RECURSOS NATURAIS A PRODUÇÃO DE BIOETANOL E A MITIGAÇÃO DOS GASES DE EFEITO DE ESTUFA: O CONTRIBUTO DAS CULTURAS ENERGÉTICAS NO REGADIO DE ALQUEVA CURSO

Leia mais

Meteorologia Ambiental 2017

Meteorologia Ambiental 2017 Meteorologia Ambiental 2017 Meteorologia Ambiental Programa do curso: Introdução: composição atmosférica, tempo de residência dos compostos; poluentes atmosféricos: definição dos poluentes, estabelecimentos

Leia mais

Instituto de Meteorologia Departamento de Meteorologia e Clima

Instituto de Meteorologia Departamento de Meteorologia e Clima Instituto de Meteorologia Departamento de Meteorologia e Clima vanda.cabrinha@meteo.pt Clima conjunto das condições meteorológicas, num dado instante e num dado local condições médias do tempo Descrição

Leia mais

Clima vai provocar megaincêndios

Clima vai provocar megaincêndios Clima vai provocar megaincêndios ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS RELATÓRIO INTERNACIONALTRAÇACENARIO NEGRO ANDRÉ PEREIRA Os grandes incêndios em Portugal são uma das preocupações do Painel Intergovernamental da

Leia mais

Os Incêndios Florestais Meteorologia e Cenários Climáticos Futuros

Os Incêndios Florestais Meteorologia e Cenários Climáticos Futuros Os Incêndios Florestais Meteorologia e Cenários Climáticos Futuros Ilda Novo Villa Simões IPMA / DivMV Colaboradores Álvaro Silva, Lurdes Bugalho, Paulo Pinto Pedro Silva, Pedro Viterbo, Nuno Moreira Seminário

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS https://www.youtube.com/watch?v=f-hcu3jh8g4

MUDANÇAS CLIMÁTICAS https://www.youtube.com/watch?v=f-hcu3jh8g4 MUDANÇAS CLIMÁTICAS https://www.youtube.com/watch?v=f-hcu3jh8g4 https://www.youtube.com/watch?v=oj6z04vjdco Paleoclima Variabilidade Mudanças climáticas Mudança climática O clima pode ser definido como

Leia mais

A otimização de um parque de energia eólica uma questão do desenvolvimento sustentável, na cidadania e para a cidadania

A otimização de um parque de energia eólica uma questão do desenvolvimento sustentável, na cidadania e para a cidadania A otimização de um parque de energia eólica uma questão do desenvolvimento sustentável, na cidadania e para a cidadania Mário Talaia (CIDTFF, Universidade de Aveiro) 2 de Julho de 2018 1 Segundo a Estratégia

Leia mais

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético 1 Introdução 1.1. Introdução ao Planejamento Energético A matriz energética indica os fluxos energéticos de cada fonte de energia, desde a produção de energia até as utilizações finais pelo sistema sócioeconômico,

Leia mais

Impactos de um forte cenário de aquecimento global projetado para o final do século no clima da Amazônia.

Impactos de um forte cenário de aquecimento global projetado para o final do século no clima da Amazônia. Impactos de um forte cenário de aquecimento global projetado para o final do século no clima da Amazônia. *Wagner Soares e **Jose Marengo * **Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Rod. Presidente

Leia mais

Alterações Climáticas Pós Copenhaga

Alterações Climáticas Pós Copenhaga Alterações Climáticas Pós Copenhaga Júlia Seixas mjs@fct.unl.pt Seminário Nacional Eco-Escolas 1 Sumário 1. Um passado pesado 2. Mitigação: do Business as Usual à super redução 3. Expectativas no Pós-Copenhaga

Leia mais

Mudanças Climáticas, Tecnologia e Agricultura. Prof. Dr. Flavio Justino

Mudanças Climáticas, Tecnologia e Agricultura. Prof. Dr. Flavio Justino Mudanças Climáticas, Tecnologia e Agricultura Prof. Dr. Flavio Justino Sumário Motivação Crise de alimentos e segurança alimentar Elevação dos preços Aumento na demanda Relação clima-agricultura Efeito

Leia mais

PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL

PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL APDA Encontro ALTERACOES CLIMATICAS - ESCASSEZ DE AGUA E EFICIÊNCIAS ENERGÉTICA E HÍDRICA NO CICLO URBANO DA AGUA - 14 MAR 2012 Francisco Serranito AGENDA 1. OBJETIVOS E ENQUADRAMENTO

Leia mais

Metodologia da Calculadora Economize o Planeta

Metodologia da Calculadora Economize o Planeta A Calculadora do Economize o Planeta é uma calculadora online que permite que pessoas físicas calculem as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), ou seja, a sua pegada de carbono. Este documento

Leia mais

Oceanos Oceans COORDENADORES COORDINATORS

Oceanos Oceans COORDENADORES COORDINATORS Coordenador Geral: Carlos Afonso Nobre (CAPES) Vice-coordenador: José Antonio Marengo (CEMADEN) A Base Científica The Scientific Basis Detecção, atribuição e variabilidade natural do clima Detection and

Leia mais

Alterações climáticas nas (e das) cidades

Alterações climáticas nas (e das) cidades Alterações climáticas nas (e das) cidades Maria João Alcoforado clima.ul.pt Plano 1.Introdução: Alterações climáticas ditas globais. Trabalhos do IPCC 2.Factores de risco nas áreas urbanas da Europa do

Leia mais

O Impacte Económico da Construção Sustentável

O Impacte Económico da Construção Sustentável CONGRESSO LiderA Criar valor com a sustentabilidade O Impacte Económico da Construção Sustentável 1 Os Factores Dinamizadores da Construção Sustentável Maior performance ambiental; Interesse do lado da

Leia mais

Alterações Climáticas: o passado e o futuro. Do GLOBAL ao l cal.

Alterações Climáticas: o passado e o futuro. Do GLOBAL ao l cal. Alterações Climáticas: o passado e o futuro. Do GLOBAL ao l cal. Álvaro Pimpão Silva, Fátima Espírito Santo alvaro.silva@ipma.pt Divisão de Clima e Alterações Climáticas Departamento de Meteorologia e

Leia mais

Reabilitação do Edificado: Oportunidades para a reabilitação Energética nas Cidades

Reabilitação do Edificado: Oportunidades para a reabilitação Energética nas Cidades Reabilitação do Edificado: Oportunidades para a reabilitação Energética nas Cidades Armando Pinto, LNEC CONFERÊNCIA Reabilitação Urbana das Cidades em direção a um sistema energético sustentável LNEG,

Leia mais

Compensação de gases do efeito estufa. Ricardo Dinato

Compensação de gases do efeito estufa. Ricardo Dinato WWW.INICIATIVAVERDE.ORG.BR Compensação de gases do efeito estufa Ricardo Dinato Outubro de 1987 The danger of ozone depletion is only part of the problem; scientists are also concerned about the "greenhouse

Leia mais

Previsão e Avaliação de Impactes no Ar

Previsão e Avaliação de Impactes no Ar Previsão e Avaliação de Impactes no Ar Poluição Atmosférica É a presença um ou mais poluentes no ar ambiente atmosfera em quantidades e duração que possam ser nocivos para humanos, plantas ou vida animal,

Leia mais

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS EM SÉRIES DE DADOS DE LONDRINA E PONTA GROSSA, PR. Mirian S. KOGUISHI, Paulo H. CARAMORI, Maria E. C.

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS EM SÉRIES DE DADOS DE LONDRINA E PONTA GROSSA, PR. Mirian S. KOGUISHI, Paulo H. CARAMORI, Maria E. C. ANÁLISE DE TENDÊNCIAS EM SÉRIES DE DADOS DE LONDRINA E PONTA GROSSA, PR Mirian S. KOGUISHI, Paulo H. CARAMORI, Maria E. C. VASCONCELLOS IAPAR, Caixa Postal 48, CEP 86-97, Londrina, PR. Email: caramori@pr.gov.br

Leia mais

Avaliação da eficiência energética dos sistemas de GTC segundo a Norma EN15232

Avaliação da eficiência energética dos sistemas de GTC segundo a Norma EN15232 Avaliação da eficiência energética dos sistemas de GTC segundo a Norma EN15232 Apresentação de: Filipe Tadeu Oliveira DEE ESTG (IPLEIRIA) INESCC Antes de 2002: 1990: RCCTE 1998: RSECE 2002 2006 2010 2013

Leia mais

Dossiê Clima. Dossiê Clima. REVISTA USP São Paulo n. 103 p

Dossiê Clima. Dossiê Clima. REVISTA USP São Paulo n. 103 p Dossiê Clima Dossiê Clima 7 Dossiê Clima 8 Apresentação Mudanças climáticas e o Brasil 9 Dossiê Clima As mudanças no clima de nosso planeta já estão em andamento e estão tendo efeitos importantes sobre

Leia mais

Matriz energética. O que é a Energia. A Energia na Cidade: A conversão necessária e suficiente. Conversão e eficiência. A energia e a cidade

Matriz energética. O que é a Energia. A Energia na Cidade: A conversão necessária e suficiente. Conversão e eficiência. A energia e a cidade Curso de Formação: Planeamento Urbano e Reabilitação Urbana na Dimensão do Desempenho Energético-Ambiental da Cidade O que é a energia Conversão e eficiência A energia e a cidade A na Cidade: A conversão

Leia mais

Clima e cenários climáticos em Portugal

Clima e cenários climáticos em Portugal Projecto SIAM2 Clima e cenários climáticos em Portugal Pedro M A Miranda, Maria Antónia Valente, António Rodrigues Tomé, Ricardo Trigo, Maria de Fátima Coelho, Ana Aguiar, Eduardo Brito de Azevedo 12 Julho

Leia mais

Ciências Físico-Químicas Profª Isabel Oliveira

Ciências Físico-Químicas Profª Isabel Oliveira Escola Secundária/3º Ciclo de Azambuja Abril 2008 Ciências Físico-Químicas Profª Isabel Oliveira Inês Dias 8º C Introdução I. O efeito de estufa II. Os gases do efeito de estufa III. As alterações climáticas

Leia mais

Jornada de reflexão: Mobilização do Setor Hoteleiro para a Eficiência Energética

Jornada de reflexão: Mobilização do Setor Hoteleiro para a Eficiência Energética Jornada de reflexão: Mobilização do Setor Hoteleiro para a Eficiência Energética PERCENT - Promoção da eficiência Energética, energia Renovável com Contratos de Eficiência energética no setor da hotelaria

Leia mais

Água e Alterações Climáticas

Água e Alterações Climáticas Água e Alterações Climáticas Impactos e Adaptação Conselho Nacional da Água 18 de Abril de 2008 IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change Grupos de Trabalho WG1 A Ciência das Alteracões Climáticas

Leia mais

LiderA V1.02 Torre Verde (2007) nº 2 Indicadores / Indicators G F E D C B A. Área ocupada pelo edifício (Building Footprint)

LiderA V1.02 Torre Verde (2007) nº 2 Indicadores / Indicators G F E D C B A. Área ocupada pelo edifício (Building Footprint) LiderA V1.02 Torre Verde (2007) nº 2 Indicadores / Indicators G F E D C B A LOCAL E INTEGRAÇÃO (Site & Integration) C1 Selecção do local (Site selection) ++ C2 Área ocupada pelo edifício (Building Footprint)

Leia mais

Projeto AdaPT AC:T Adaptação às alterações climáticas no setor do turismo

Projeto AdaPT AC:T Adaptação às alterações climáticas no setor do turismo Projeto AdaPT AC:T Adaptação às alterações climáticas no setor do turismo Armando Pinto, LNEC Conferência Empresas na Adaptação Local: Desafios e Oportunidades das Alterações Climáticas. ClimAdaPT.Local

Leia mais

Gestão de energia: 2008/2009

Gestão de energia: 2008/2009 Gestão de energia: 2008/2009 Aula # T11a Regulamentação de energia em edifícios - RCCTE Prof. Miguel Águas miguel.aguas@ist.utl.pt Dr. Eng. João Parente Sistema de certificação energética SCE (Sistema

Leia mais

Extremos térmicos e saúde humana em áreas urbanas. Henrique Andrade

Extremos térmicos e saúde humana em áreas urbanas. Henrique Andrade Extremos térmicos e saúde humana em áreas urbanas Henrique Andrade A influência do clima sobre a saúde deve ser encarada numa perspectiva integrada e multifactorial Mas Esta relação é inegável! Temp. Média

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE CONSULTA E VISUALIZAÇÃO INTERATIVA DE DADOS DAS PROJEÇÕES DO IPCC AR4 PARA O BRASIL. Nº 13401

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE CONSULTA E VISUALIZAÇÃO INTERATIVA DE DADOS DAS PROJEÇÕES DO IPCC AR4 PARA O BRASIL. Nº 13401 DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE CONSULTA E VISUALIZAÇÃO INTERATIVA DE DADOS DAS PROJEÇÕES DO IPCC AR4 PARA O BRASIL. Agriton Silva Cunha 1a ; Elias Gomes de Almeida 2b ; Emilia Hamada 2c 1 Faculdade de Análise

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil. Rui Ferreira

Departamento de Engenharia Civil. Rui Ferreira Departamento de Engenharia Civil Rui Ferreira Introdução Transposição da directiva 2002/91/CE Em Portugal, foram publicados no dia 4 de Abril de 2006 os DL s que aprovam o Sistema Nacional de Certificação

Leia mais

A Gestão do Litoral e da Ria de Aveiro

A Gestão do Litoral e da Ria de Aveiro A Gestão do Litoral e da Ria de Aveiro FILIPE DUARTE SANTOS fdsantos@fc.ul.pt CCIAM - CE3C Climate Change, Impacts, Adaptation and Modelling Research Group FCUL Faculdade de Ciências da Universidade de

Leia mais

Estatísticas do Emprego Labour Statistics

Estatísticas do Emprego Labour Statistics February, 09, 2017-2007 a 2016 - - 2007 to 2016 - Dados Anuais Annual Data Fonte: Instituto Nacional de Estatística Source: Statistics Portugal Nota: Quebra de série em 2011 devido a alteração metodológica

Leia mais

1 Introdução Justificativa

1 Introdução Justificativa 1 Introdução O presente trabalho propõe e simula uma bancada de testes de um sistema de refrigeração por compressão a vapor com água, atuando como fluido térmico no condensador e evaporador. O esquema

Leia mais

ALTA FLORESTA CIDADE INTELIGENTE E SUSTENTAVEL

ALTA FLORESTA CIDADE INTELIGENTE E SUSTENTAVEL ALTA FLORESTA CIDADE INTELIGENTE E SUSTENTAVEL 1 O Mato Grosso estará fortemente afetado pelas mudanças climáticas 2011-2040 2014-2070 2071-2100 Aquecimento médio projetado em RCP* (Representative Concecentration

Leia mais

Alterações climáticas nas cidades: Adaptar, mitigar ou sofrer. António Lopes Maria João Alcoforado

Alterações climáticas nas cidades: Adaptar, mitigar ou sofrer. António Lopes Maria João Alcoforado Alterações climáticas nas cidades: Adaptar, mitigar ou sofrer António Lopes Maria João Alcoforado 1. Que escolhas devemos fazer para fazer frente às AC? John Holdren, Science and Technology advisor to

Leia mais

A Contribuição de um Sistema Solar Térmico no Desempenho Energético do Edifício Solar XXI

A Contribuição de um Sistema Solar Térmico no Desempenho Energético do Edifício Solar XXI A Contribuição de um Sistema Solar Térmico no Desempenho Energético do Edifício Solar XXI Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção de Grau

Leia mais

Hotel Adaptation Tracker Armando Pinto e Anabela Oliveira LNEC, Lisboa, 6 de dezembro de 2016

Hotel Adaptation Tracker Armando Pinto e Anabela Oliveira LNEC, Lisboa, 6 de dezembro de 2016 Seminário de encerramento do projeto AdaPT AC:T - Método para integração da adaptação às Alterações Climáticas no Sector do Turismo Hotel Adaptation Tracker Armando Pinto e Anabela Oliveira LNEC, Lisboa,

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS. VALORIZAR O COMPORTAMENTO PASSIVO NO CAMINHO PARA OS EDIFÍCIOS NZEB ARMANDO PINTO (NAICI/DED/LNEC)

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS. VALORIZAR O COMPORTAMENTO PASSIVO NO CAMINHO PARA OS EDIFÍCIOS NZEB ARMANDO PINTO (NAICI/DED/LNEC) EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS. VALORIZAR O COMPORTAMENTO PASSIVO NO CAMINHO PARA OS EDIFÍCIOS NZEB ARMANDO PINTO (NAICI/DED/LNEC) JIL, 2012-06-18, LNEC Edifício NZEB (EPBD recast, 2010) Nearly zero

Leia mais

NEXT ENERGY REVOLUTION BioFUELS???; Electric Vehicles???? Carla Silva

NEXT ENERGY REVOLUTION BioFUELS???; Electric Vehicles???? Carla Silva NEXT ENERGY REVOLUTION BioFUELS???; Electric Vehicles???? Carla Silva camsilva@ciencias.ulisboa.pt 2 Who am I Carla Silva camsilva@ciencias.ulisboa.pt Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia Integrated

Leia mais

Mudança do Clima e Sustentabilidade

Mudança do Clima e Sustentabilidade Mudança do Clima e Sustentabilidade SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE SUSTENTABILIDADE: DESAFIOS E SOLUÇÕES Thelma Krug Vice-presidente do IPCC Pesquisadora Titular do INPE 5 outubro 2017, Brasília a mudança

Leia mais

Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas EPAL. 6 Julho

Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas EPAL. 6 Julho Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas EPAL 6 Julho 2011 www.sim.ul.pt/cciam T2 CENÁRIOS SOCIOECONÓMICOS DURAÇÃO PARCEIROS 10 Meses SIM / FFCUL: Maria João Cruz; Rita Jacinto

Leia mais

Utilização de diferentes formas de energias renováveis no Município da Sertã:

Utilização de diferentes formas de energias renováveis no Município da Sertã: Seminário para entidades locais "RETS: renewable energies transfer system" stem" 7 de Julho de 2011 Casa da Cultura da Sertã SERTÃ, Portugal Utilização de diferentes formas de energias renováveis no Município

Leia mais

Água e Alterações Climáticas

Água e Alterações Climáticas Água e Alterações Climáticas Rodrigo Proença de Oliveira Instituto Superior Técnico rodrigopoliveira@tecnico.pt Evolução na concentração de CO 2 na atmosfera Jornadas do Ambiente 2014: @Rodrigo Proença

Leia mais

Potencial de eficiência energética em edifícios

Potencial de eficiência energética em edifícios Potencial de eficiência energética em edifícios PORTUGAL EM CONFERÊNCIA PARA UMA ECONOMIA ENERGETICAMENTE EFICIENTE Coimbra, 22 de Junho de 2012 Potencial de eficiência energética em edifícios Enquadramento

Leia mais

PROJEÇÕES PARA O AUMENTO DE TEMPERATURA NO NORTE DE MG : UMA ANALISE SOBRE CENARIO FUTURO COM BASE NOS MODELOS DE MUDANÇAS CLIMATICAS DO IPCC

PROJEÇÕES PARA O AUMENTO DE TEMPERATURA NO NORTE DE MG : UMA ANALISE SOBRE CENARIO FUTURO COM BASE NOS MODELOS DE MUDANÇAS CLIMATICAS DO IPCC PROJEÇÕES PARA O AUMENTO DE TEMPERATURA NO NORTE DE MG : UMA ANALISE SOBRE CENARIO FUTURO COM BASE NOS MODELOS DE MUDANÇAS CLIMATICAS DO IPCC Hugo Prado Amaral 1 ; Lucas Miranda Nunes de Araújo 2 ; Bruno

Leia mais

O petróleo dá trabalho? MOB, Lisboa, 29 Outubro 2016

O petróleo dá trabalho? MOB, Lisboa, 29 Outubro 2016 O petróleo dá trabalho? MOB, Lisboa, 29 Outubro 2016 GHG emission sources (%) in CO2eq. IPCC 5th report, 2014; values for year 2010; https://www.ipcc.ch/report/ar5/wg3/ http://appinsys.com/globalwarming/gw_5gh_co2sources.htm

Leia mais

Eficiência Energética nos Edifícios

Eficiência Energética nos Edifícios Eficiência Energética nos Edifícios e o papel do Sistema de Certificação Energética 15º Congresso da APCMC Hotel Altis Lisboa, 25 de Maio de 2012 ADENE Agência para a Energia Rui Fragoso sce@adene.pt Contexto

Leia mais

Energia e Alterações Climáticas

Energia e Alterações Climáticas Energia e Alterações Climáticas «Nós por cá no Entre Douro e Vouga» Marta Lopes Marta.lopes@edvenergia.pt GEE- Gases com Efeito de Estufa: CO 2 Dióxido de carbono CH 4 Metano N 2 O Óxido nitroso HFCs

Leia mais

EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA

EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA As cidades cobrem menos de 1% da superfície terrestre, mas são desproporcionalmente responsáveis pelas alterações climáticas: actualmente, 50% da população mundial vive em cidades, consome 75% da energia

Leia mais

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS Vanda Pires (1), Jorge Marques (2), Luís Filipe Nunes (3), Tânia Cota (4), Luísa Mendes (5) Instituto de Meteorologia, Rua C do Aeroporto, 1749-077 Lisboa, Portugal,

Leia mais

REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS Perspetiva da Engenharia Civil

REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS Perspetiva da Engenharia Civil UNIVERSIDADE DO MINHO ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS Perspetiva da Engenharia Civil Manuela Almeida Universidade do Minho 12.as JORNADAS DE CLIMATIZAÇÃO

Leia mais

A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE

A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE Jose A. Marengo CPTEC/INPE marengo@cptec.inpe.br www.cptec.inpe.br/mudancas_climaticas IPCC WG 1 IPCC WG

Leia mais

RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS

RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS Conferência Nacional de Segurança Hídrica Convention Center, Uberlândia, 14/09/2015 Sergio Margulis A Temperaturas decade of weather médias extremes. máximas e Nature mínimas

Leia mais

Climate change. Territorial vulnerability. Adaptation and mitigation KÁTIA VIRGÍNIA CAÑELLAS

Climate change. Territorial vulnerability. Adaptation and mitigation KÁTIA VIRGÍNIA CAÑELLAS Climate change Territorial vulnerability. Adaptation and mitigation Curso: Mestrado em Engenharia do Ambiente / Master in Environmental Engineering Disciplina: Avaliação Ambiental Estratégica / Strategic

Leia mais