As migrações do jaraqui e do tambaqui no rio Tapajós e suas relações com. Ronaldo Barthem, Efrem Ferreira e Michael Goulding
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- Beatriz Palma Carreiro
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1 As migrações do jaraqui e do tambaqui no rio Tapajós e suas relações com as USINAS hidrelétricas Ronaldo Barthem, Efrem Ferreira e Michael Goulding A região entre Aveiro e Jacareacanga, no rio Tapajós, apresenta pesca tradicional, com características de subsistência, e pesca profissional; ambas abastecem os núcleos urbanos. As principais cidades e sedes de distritos contam com infraestrutura bem estabelecida de apoio à atividade pesqueira, como mercados e fábricas de gelo, mas o volume do desembarque é pequeno, bem inferior ao dos centros urbanos que margeiam o rio Amazonas-Solimões. Os pescadores que ali atuam possuem conhecimentos sobre a biologia dos peixes que podem ser usados para inferir sobre abundância e comportamento migratórios dos mesmos. Esses conhecimentos foram utilizados neste trabalho para inferir sobre os modelos de migração do jaraqui (Semaprochilodus spp.) e do tambaqui (Colossoma macropomum), e sobre as consequências do barramento do rio, com a construção da usina hidrelétrica (UHE) de São Luiz do Tapajós. Os peixes migradores representam mais da metade do pescado desembarcado pela pesca comercial na bacia amazônica e chegam a ultrapassar 90% do total desembarcado em alguns dos principais centros urbanos da região (Ruffino, 2004; Barthem & Goulding, 2007). As espécies migradoras capturadas pela pesca comercial e de subsistência apresentam comportamentos migratórios distintos por extensa área da bacia amazônica. As migrações podem ocorrer ao longo do canal principal do rio Solimões-Amazonas, como é o caso dos bagres que realizam migrações entre o estuário e os Andes (Barthem & Goulding, 479
2 Imagem 1. Tambaqui (Colossoma macropomum) pescado no Tapajós. Por Efrem Ferreira, fev ; Barthem et al., 2003); entre o canal principal e seus tributários, caso do tambaqui, jaraqui e matrinchã (Goulding, 1980; Goulding & Carvalho, 1982; Ribeiro, 1983; Borges, 1986; Ribeiro & Petrere, 1990; Araújo-Lima & Goulding, 1997); ou, por último, podem ser restritas a somente um tributário, como ocorre com o mapará no rio Tocantins (Carvalho & Merona, 1986). Os pescadores são profundos conhecedores dos hábitos migratórios das espécies comerciais, e seu conhecimento tem sido usado para inferir sobre abundância e migração dos peixes (Silvano et al., 2006; Silvano & Begossi, 2010; Hallwass et al., 2013). Na Amazônia central, os pescadores possuem redes próprias para capturar os peixes quando esses estão migrando, em especial aqueles da ordem Characiformes que migram entre o canal principal e seus tributários (Barthem & Goulding, 2007). Esses peixes procuram desovar no encontro das águas dos tributários com o rio principal, no início da fase de enchente do rio, de modo que o pulso anual de alagação auxilia na rápida dispersão das larvas nas áreas recém-inundadas a jusante, que funcionam como berçários (Araújo-Lima & Oliveira, 1998; Araújo-Lima & Ruffino, 2004). A distância percorrida por ovos e larvas à deriva no rio Amazonas, até o momento em que necessitam se alimentar, pode variar de 500 a quilômetros (Araújo-Lima & Oliveira, 1998), o que garante o povoamento de extensas áreas a jusante. As UHEs exercem um papel negativo na manutenção dos estoques migradores, tendo em vista que elas alteram o ambiente e o ciclo de enchentes do rio, e interrompem a conectividade dos trechos a montante e a jusante, afetando a deriva de ovos e o acesso dos reprodutores às áreas de desova (Godinho & Godinho, 1994; Araújo-Lima, 1984; Leite et al., 2006; Oliveira & Araújo-Lima, 1998). No entanto, o barramento dos rios nem sempre inviabiliza as populações de peixes, pois essas podem se manter mesmo com o isolamento dos trechos de montante e jusante, caso eles apresentem características favoráveis para a reprodução e crescimento da população (Pompeu et al., 2012). A Amazônia possui um grande potencial para geração hidrelétrica, 480 Barthem, Ferreira e Goulding
3 em especial nos trechos dos rios caudalosos que atravessam os escudos brasileiros e das Guianas, e os Andes. Além das barragens já existentes, o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) prevê a construção de 30 barragens com potencial maior que 30 gigawatts na Amazônia Legal brasileira (Fearnside, no prelo). Desse total, prevê-se que 16 serão construídas na bacia do rio Tapajós, para gerarem 22,7 GW (ver mapa-encarte). A maior delas seria construída sobre a cachoeira mais a jusante, a de São Luiz do Tapajós, com capacidade para megawatts. A cachoeira de São Luiz é a primeira queda d água do rio Tapajós em direção à montante e a primeira barreira parcial dos peixes migradores que têm origem na planície amazônica. As cidades de Itaituba e Jacareacanga, situadas respectivamente a jusante e a montante dessa cachoeira, são abastecidas regularmente por pescados capturados ao longo desse trecho do rio. No entanto, pouco se conhece a respeito da pesca e da migração dos peixes na área a ser impactada pela UHE São Luiz do Tapajós. Considerando essa ausência de informações, foi realizado um levantamento rápido sobre os peixes migradores e sua pesca ao longo do trecho entre Aveiro e Jacareacanga. O levantamento rápido é uma ferra- menta para obter em pouco tempo informações a respeito dos processos migratórios na bacia para auxiliar na tomada de decisões sobre a instalação dos empreendimentos hidrelétricos. Metodologia As informações a respeito de peixes migradores foram obtidas ao longo do trecho do rio Tapajós entre Aveiro e Jacareacanga, entre 30 de outubro e 5 de novembro de 2012, e observações e coletas feitas desde a década de A área percorrida inclui os principais municípios da área de influência dos empreendimentos: Aveiro (16 mil habitantes, sendo 3 mil residentes em zona urbana), Itaituba (97 mil habitantes, sendo 71 mil residentes em zona urbana) e Jacareacanga (14 mil habitantes, sendo 5 mil residentes em zona urbana) 1. Além das sedes desses municípios, foram feitas visitas às sedes dos distritos de Brasília Legal e Fordlândia, ambos no município de Aveiro. As informações foram obtidas durante as visitas aos Imagem 2. Jaraqui escama fina (Semaprochilodus taeniurus) pescado no Tapajós. Por Efrem Ferreira, set Todos os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponíveis em: <htttp:// ibge.gov.br> (acesso: 11 jun. 2014). As migrações do jaraqui e do tambaqui no rio Tapajós 481
4 pontos de desembarque de pescado e às áreas de pesca (imagens 3 a 5). Dois métodos foram utilizados para a obtenção de informações. O primeiro foi baseado em entrevistas semidirecionadas aplicadas a pescadores, comerciantes de pescado e fornecedores de gelo (Huntington, 2000). Essas entrevistas consistiam em conversas informais feitas individualmente ou em grupos, em que se procurou abordar uma lista de temas previamente definidos como: (i) volume e tipos de pescados desembarcados; (ii) apetrechos utilizados; (iii) preços e rede de comercialização; e (iv) acesso a gelo e outros produtos para a conservação do pescado. Perguntas específicas foram feitas aos pescadores a respeito da biologia das espécies, épocas e área de reprodução, locais onde se encontravam os peixes jovens e comportamento migratório. O segundo método foi o de observação participante, que consistiu em visitar as áreas de pesca para conhecer os ambientes e acompanhar os pescadores para conhecer os apetrechos de pesca, as técnicas de pescaria e as embarcações pesqueiras (McGoodwin, 2002). A estimativa da produção anual foi feita com base na comercialização diária de pescado relatada pelos comerciantes. A pesca A pesca comercial no rio Tapajós é realizada principalmente nos trechos próximos à sua foz, onde atua a frota comercial de Santarém e onde há registros de desembarque pesqueiro (Ruffino, 2004). Os quatro centros urbanos visitados apresentam atividade pesqueira, mas somente as sedes dos municípios de Itaituba e Jacareacanga apresentam mercados formais, privados ou públicos, e fábricas de gelo comerciais, apesar de haver produção doméstica de gelo nas outras cidades e sedes de distritos. Fordlândia foi o único centro que não apresentou atividades relacionadas à comercialização de pescado. Itaituba é o principal mercado, comercializando cerca de quatro vezes o volume de Jacareacanga, e é o único núcleo urbano que apresenta um mercado público (tabela 1). As embarcações pesqueiras são em geral voadeiras, com motor de popa, ou pequenos barcos com convés coberto, que armazenam o pescado em caixas de isopor. Essas embarcações encostam junto às praias ou beiras de rio defronte ao núcleo urbano para desembarcar o pescado em qualquer época do ano (imagens 3 e 4). O pescado desembarcado é vendido por atacado aos comerciantes das cidades de Itaituba e Jacareacanga, que por sua vez vendem a varejo 482 Barthem, Ferreira e Goulding
5 em diversos pontos da cidade. Em Aveiro e Brasília Legal, a população pesca no rio em áreas próximas aos centros urbanos, com canoas, redes de emalhar (malhadeiras) e linha de mão, capturando o pescado para a refeição diária. Diversas espécies foram encontradas nas caixas de gelo do mercado municipal, sendo que a maioria delas é comumente encontrada nos mercados das cidades e sedes de distritos ao longo do rio Amazonas e conhecida por realizar migrações (tabela 1). Pescadores residentes às margens do rio Tapajós a jusante de Itaituba têm uma rotina semanal de pesca. Eles abastecem suas caixas de isopor com gelo em Itaituba e retornam para suas casas com as compras da semana. Nos dias seguintes, saem para os pesqueiros próximos às suas casas ou no caminho para Itaituba e armazenam o pescado nas caixas de isopor com gelo. Após a semana de pescaria, retornam a Itaituba para a venda do pescado e para as compras semanais, e novamente abastecem de gelo suas caixas de isopor para a pescaria da próxima semana. Os pescadores que possuem canoa motorizada ou barco com motor de centro vão para Itaituba por seus próprios meios. Os que moram mais distantes ou não têm embarcação motorizada che- Tabela 1. Infraestrutura e volume estimado de pescado comercializado em cada cidade Cidade/ sede de distrito Jacareacanga Itaituba Brasília Legal Fordlândia Aveiro Mercado de peixe Público Não há 1 (5 boxes) Não há Não há Não há Privado 6 4 Doméstico Sem informação Doméstico Fabricação de gelo Industrial (número de fábricas) Doméstica Sim Sem informação Sim Sem informação Sim Porto Variável Fixo Disperso Sem informação Disperso Volume de pescado comercializado (toneladas/ano) ± 400 Sem informação Sem informação Sem informação Elaboração dos autores. As migrações do jaraqui e do tambaqui no rio Tapajós 483
6 Imagem 3 (esq.): Canoas e barcos de diferentes tipos e porto de desembarque de pescado no rio Tapajós. Por Ronaldo Barthem, Imagem 4 (dir.): Canoa motorizada com caixas de gelo desembarcando pescado. Por Ronaldo Barthem, Imagem 5 - Pesca de tambaqui com rede de emalhar escorada abaixo da cachoeira de São Luiz, no rio Tapajós. Por Ronaldo Barthem, gam ao centro urbano por meio de barco recreio. Como o recreio passa em direção a Itaituba três dias por semana (domingo, segunda-feira e quinta-feira), esses são os dias em que há maior oferta de pescado nessa cidade, sendo os dias tradicionais em que o mercado municipal vende pescado. Pescadores de uma embarcação de pesca de motor de centro relataram que consideram uma boa pescaria quando o barco retorna com pelo menos 100 quilogramas de peixe por viagem. O pescado comumente desembarcado em Itaituba é o piau, que é conhecido por realizar migrações e é composto por várias espécies da família Anostomidae. Os pescadores de Jacareacanga saem para pescar nas proximidades da cidade, especialmente nos lagos Muiuçu e São Luiz, situados a montante. Utilizam redes de emalhar e anzol, e capturam diversas espécies (tabela 2). A melhor época para pescar é de novembro a dezembro, justamente no período do defeso, quando as espécies estão migrando. As espécies capturadas de maior valor são as migradoras, como tambaqui, filhote, piau e aracu. O tambaqui capturado na região alcança de dez a 15 quilogramas, tendo sido observada uma fêmea ovada de 15 quilogramas no frigorífico de um ponto de venda. A migração As considerações sobre migrações de peixes no rio Tapajós foram baseadas nas espécies de tambaqui e jaraqui, tendo em vista que o comportamento migratório dessas espécies é conhecido na Amazônia Central (Goulding, 1980; Goulding; & Carvalho, 1982; Ribeiro, 1983; Ri- 484 Barthem, Ferreira e Goulding
7 beiro & Petrere, 1990; Araújo-Lima & Goulding, 1997) e que elas apresentam alto interesse comercial, o que obriga os pescadores a se esmerarem para conhecer um pouco mais sobre elas para poderem capturá-las. Modelo de migração do jaraqui na Amazônia Central O modelo das migrações de jaraqui foi elaborado por estudos realizados na zona de confluência do rio Negro com o rio Amazonas. Essa é uma das migrações mais conhecidas e seu padrão é referência para a compreensão da migração de outras espécies de Characiformes. O jaraqui realiza duas migrações por ano entre os rios de água branca e seu tributário de água preta ou clara. A migração de dispersão ocorre nos trechos inferiores dos tributários, onde o rio principal represa o tributário e reduz a velocidade de sua vazão; realiza-se logo após a cheia, quando o rio começa a baixar, e se estende até a seca. Nessa migração, os cardumes de jaraqui saem das florestas alagadas, ou igapós, dos tributários de água preta ou clara e descem esse rio até alcançarem o rio principal de água branca, iniciando a partir daí a migração ascendente no rio principal até outro tributário de água clara ou preta. Essa migração é conhecida pelos pescadores como a migração do peixe gordo, pois os peixes estão saindo do igapó após um período de farta alimentação (seta verde tracejada da imagem 6). Os cardumes sobem o tributário até um trecho e esperam o começo da enchente. Quando o rio começa a encher, tem início a migração de reprodução; os cardumes descem novamente até o encontro das águas para desovarem e, em seguida, sobem pelo mesmo tributário, buscando o igapó que começa a se alagar (seta vermelha contínua da imagem 6). Os ovos e larvas descem até alcançarem a várzea a jusante, onde crescem durante um período de enchente (seta vermelha pontilhada da imagem 6). Na próxima seca, os cardumes de jaraquis pequenos deixam a várzea em busca de igapós nos tributários de água preta ou clara a montante de sua área de criação, realizando sua primeira migração dispersiva (Ribeiro, 1983; Ribeiro & Petrere, 1990). Comparação da migração do jaraqui no rio Tapajós A proposta de modelo de migração de jaraquis no rio Tapajós, entre Aveiro e Jacareacanga, foi baseada nas informações dos pescadores, tendo como referência o padrão de migração conhecido para a confluência do rio Negro com o rio Amazonas. Cardumes de jaraquis As migrações do jaraqui e do tambaqui no rio Tapajós 485
8 Tabela 2. Pescados encontrados nos mercados de Itaituba e Jacareacanga Nome comum Nome científico Migrador Itaituba Jacareacanga Brasília Legal Acará Satanoperca spp. e Geophagus spp. x x Acaratinga Geophagus proximus x x x Acará-açu Astronotus crassipinnis x Acará-bararua Uaru amphiacanthoides x Acari-bodó Liposarcus pardalis x Aracu Schizodon sp. x x x Aruanã Osteoglossum bicirrhosum x Branquinha Espécies da família Curimatidae x x Cara-de-gato Platynematichthys notatus x x Curimatá Prochilodus nigricans x x x Dourada Brachyplatystoma rousseauxii x x Filhote Brachyplatystoma filamentosum x x Flamengo Brachyplatystoma juruense x x Jandiá Leiarius marmoratus x x Jaraqui Semaprochilodus spp. x x x x Mapará Hypophthalmus spp. x x x Matrinxã Brycon sp. x x x Orana Hemiodus spp. x x Pacu Myleus sp., Metynnis sp. e Mylesinus sp. x x x Peixe-cachorro Hydrolicus scomberoides x x Pescada Plagioscion spp. e Pachypops sp. Sem informação x x Piau Leporinus spp. x x x Piranha Pygocentrus nattereri e Serrasalmus spp. x Piranha preta Serrasalmus rhombeus x Pirapitinga Piaractus brachypomus x x Surubim Pseudoplatystoma punctifer x x x Tambaqui Colossoma macropomum x X x Traíra Hoplias malabaricus x Tucunaré Cichla spp. x x Elaboração dos autores. 486 Barthem, Ferreira e Goulding
9 são encontrados migrando no rio Tapajós desde Aveiro até acima de Jacareacanga, sendo que as cachoeiras de São Luiz e as demais até Jacareacanga não são barreiras para essas espécies. Pescadores de Jacareacanga informam que os jaraquis desovam em novembro e seus filhos criam-se nos diversos lagos a montante e a jusante da cidade. Esse padrão é semelhante às migrações das mesmas espécies estudadas no rio Ji-Paraná (também conhecido como Machado), em Rondônia, um rio de água clara do escudo brasileiro, excetuando-se o fato de que lá os jovens não são encontrados nos lagos do tributário, e sim na várzea do rio Madeira (Goulding, 1980). De forma comparativa com a migração descrita por Ribeiro (1983) para o rio Negro, a migração dispersiva (seta verde tracejada na imagem 6) é observada no rio Tapajós pelos pescadores de Aveiro a Jacareacanga, assim como a sua desova e a criação dos juvenis nos lagos marginais. Os pescadores não mencionaram se os igapós dos tributários teriam o mesmo papel de área de alimentação encontrado nos tributários do rio Amazonas-Solimões e nem a que distância eles sobem o rio. As principais lacunas desse modelo seriam a distância a montante que eles migram, tanto no Tapajós como em seus tributários, e se a sobrevivência dessa migração depende da conectividade dos diferentes trechos do rio, ou seja, se é possível manter populações viáveis se forem isoladas pela barragem. Modelo de migração do tambaqui na Amazônia Central O tambaqui faz uma migração semelhante, mas um pouco mais complexa. Os adultos reprodutores se alimentam nas extensas áreas de floresta alagadas que margeiam os tributários ou os lagos no rio de água branca durante o período de enchente. Quando o rio começa a baixar, cardumes de tambaqui deixam as áreas alagadas e migram pelo canal principal do rio de água branca em direção à montante até alcançarem remansos do rio com troncos e raízes, onde o cardume se abriga durante a seca e suas gônadas amadurecem. Quando o rio começa a encher, os cardumes migram rio acima, com suas gônadas maduras, até o local de desova, que parece não depender dos trechos de confluência dos rios principal e tributário, ocorrendo em diferentes trechos dos rios de água branca (seta vermelha contínua da imagem 7). Após a desova, os ovos e larvas são carreados para os lagos de várzea a jusante (seta vermelha pontilhada da imagem 7) e os cardumes reprodutores buscam novas áreas de alimentação na As migrações do jaraqui e do tambaqui no rio Tapajós 487
10 Imagem 6: Modelo de migração do jaraqui: o esquema à esquerda representa o modelo encontrado por Ribeiro (1983) na Amazônia Central e o da direita, o modelo hipotético para o rio Tapajós. A migração dispersiva ocorre quando o rio está secando ou seco e a migração reprodutiva, a desova e a deriva de ovos e larvas, quando o rio está enchendo. floresta alagada a montante (seta verde tracejada da imagem 7). Os jovens demoram cinco anos nos lagos de várzea antes de realizarem migrações dispersivas ou reprodutivas (Goulding, 1980; Goulding & Carvalho, 1982; Araújo-Lima & Goulding, 1997). Comparação da migração do tambaqui no rio Tapajós Aparentemente, a migração do tambaqui no rio Tapajós parece ser bem mais simples que no eixo Amazonas-Solimões. Os pescadores de diversas regiões afirmaram que a área de desova do tambaqui é a cachoeira de São Luiz. Pescadores de Jacareacanga afirmam que eles começam a descer entre agosto e setembro; os pescadores da cachoeira de São Luiz acreditam que a desova ocorra em novembro (seta vermelha contínua da imagem 7). Pescadores de jusante encontram tambaquis jovens nos lagos marginais do Tapajós, como os lagos Urussagi e Recreio, próximos a Brasília Legal. Já os pescadores de Jacareacanga desconhecem ou consideram rara a ocorrência de tambaquis jovens acima da cachoeira. Tambaquis adultos migram a montante da cachoeira para se alimentar de frutos no igapó (seta verde tracejada da imagem 7), como ocorre na Amazônia Central. 488 Barthem, Ferreira e Goulding
11 Vários exemplares com mais de dez quilogramas foram coletados no rio Teles Pires no trecho logo a jusante da cachoeira de Sete Quedas, a mais de 600 quilômetros da cachoeira de São Luiz, o que indica que a espécie pode utilizar um longo trecho do rio Tapajós ou de seus tributários para se alimentar, embora não haja informações se há outras áreas de desova além da já mencionada (seta vermelha pontilhada da imagem 7). Também não se sabe até que distância os ovos e larvas dos tambaquis nascidos na desova da cachoeira de São Luiz são carreados para jusante. A correnteza do rio Tapajós é tão branda abaixo de Aveiro, que é difícil aceitar que a deriva de ovos e larvas siga mais a jusante desse trecho. Também se desconhece qual a integração desse ciclo migratório com os realizados no baixo Amazonas, o que poderia envolver um constante recrutamento de adultos ou subadultos provenientes dos trechos a jusante de Aveiro. Relações entre as migrações e as UHEs Os modelos de migração de tambaqui e jaraqui foram elaborados com base no comportamento dessas espécies na Amazônia Central e nos relatos dos pescadores entrevistados no trecho do rio Tapajós entre Aveiro e Jacarecanga. O principal desafio científico é testar a vali- Imagem 7. Modelo de migração do tambaqui: o esquema à esquerda representa o modelo encontrado por Goulding (1980) na Amazônia Central e o da direita, o modelo hipotético para o rio Tapajós. A migração dispersiva ocorre quando o rio está secando ou seco e a migração reprodutiva, a desova e a deriva de ovos e larvas, quando o rio está enchendo. As migrações do jaraqui e do tambaqui no rio Tapajós 489
12 dade desse modelo hipotético de migração e conhecer o seu limite à montante, tanto no rio Tapajós quanto nos seus tributários, além de sua dependência em relação à conectividade com o sistema do rio Amazonas. Aparentemente, o tambaqui apresenta uma forte dependência em relação à conexão entre os trechos de montante e jusante da cachoeira de São Luiz, tendo em vista que a área de alimentação dos adultos está a montante da cachoeira, o berçário está a jusante e a área de reprodução, exatamente na cachoeira. Por outro lado, os jaraquis parecem poder manter os ciclos migratórios independentes nos dois trechos. No entanto, não é possível avaliar se a estreita área de floresta alagada a montante das cachoeiras de São Luiz poderia alimentar as populações que se manteriam acima da barragem caso esse trecho seja entrecortado por outras UHEs, como as de Jatobá e Chacorão. A sequência de UHEs a serem construídas na bacia do rio Tapajós irá afetar profundamente a conexão dos movimentos migratórios nos diferentes trechos e poderá causar o desaparecimento de espécies migradoras nos trechos isolados. Planos para a mitigação desses impactos devem considerar estudos mais detalhados sobre o comportamento migratório das principais espécies migradoras do rio Tapajós. [artigo concluído em julho de 2014] Referências bibliográficas Araújo-Lima, Carlos A.R.M Distribuição espacial e temporal de larvas de Characiformes em um setor do rio Solimões/Amazonas próximo a Manaus, AM. Dissertação de mestrado (Biologia de água doce e pesca interior). Manaus, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/Fundação Universidade do Amazonas. Araújo-Lima, Carlos A.R.M.; Goulding, Michael So fruitful a fish: ecology, conservation, and aquaculture of the Amazon s Tambaqui. Nova York, Columbia University Press. Araújo-Lima, Carlos A.R.M.; Oliveira, Edinbergh C Transport of larval fish in the Amazon. In: Journal of Fish Biology, v.53 (Supplement A). Dumfries, The Fisheries Society of the British Isles, pp Araújo-Lima, Carlos A. R.M.; Ruffino, Mauro L Migratory fishes of the Brazilian Amazon. In: Carolsfeld, Joachim; Harvey, Brian; Ross, Carmen; Baer, Anton. (org.). Migratory fishes of South America: biology, fisheries and conservation status. Victo- 490 Barthem, Ferreira e Goulding
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