Figura 1 - Dureza mínima bruta de têmpera necessária para obter dureza após revenido (1).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Figura 1 - Dureza mínima bruta de têmpera necessária para obter dureza após revenido (1)."

Transcrição

1 SELEÇÃO DE AÇOS PELA TEMPERABILIDADE Na especificação de materiais para construção mecânica, freqüentemente o projetista deparase com o problema de selecionar um aço que deve ser tratado termicamente. As informações básicas necessárias para especificar um aço pela sua temperabilidade incluem: a) a dureza no estado bruto de têmpera; b) a profundidade a partir da superfície que deve apresentar esta dureza; e c) o meio de têmpera que deverá ser utilizado no tratamento térmico. A dureza bruta de têmpera deve ser especificada a partir da dureza desejada após o revenido. Em princípio qualquer dureza após o revenido seria possível, desde que inferior à dureza bruta de têmpera, mas a prática industrial mostra que isto não é verdade. Esta "prática industrial" corresponde a experiência de gerações de engenheiros, e em geral está resumida em Normas Técnicas e "Handbooks". No ASM Materials Handbook, propõe-se a relação descrita pela curva da Figura 1. Esta curva não especifica se a dureza corresponde a 100% de martensita, pois os mesmos níveis de dureza podem ser encontrados para porcentagens menores de martensita, desde que com teores de carbono mais altos, como se vê na Figura 2. Figura 1 - Dureza mínima bruta de têmpera necessária para obter dureza após revenido (1). Figura 2 - Dependência da dureza bruta de têmpera com as porcentagens de martensita e e o teor de carbono (1).

2 Provavelmente a curva da Figura 1 reflete o fato de existirem faixas de temperaturas "proibidas" para o revenido dos apos, devido aos fenômenos de fragilidade do revenido. Uma prática usual e que fornece bons resultados consiste em selecionar o aço com o menor conteúdo de carbono possível que ainda permita obter a dureza indicada. A dureza da peça tem efeito marcante na resistência à fadiga de peças de aço para construção mecânica. Quanto maior a dureza maior a resistência à fadiga até um certo limite a partir do qual a relação não é mais linear. A Figura 3 mostra a relação existente entre dureza e limite de fadiga para três aços para construção mecânica, com diferentes teores de carbono. Figura 3 Efeito da dureza no limite de fadiga de três aços para construção mecânica (1). Uma outra variável importante é a profundidade de têmpera. Em geral as solicitações de flexão e tensão são máximas nas superfícies das peças e mínimas ou nulas no centro. Assim, sugere-se que em peças solicitadas em flexão, a têmpera para 80% de martensita em uma profundidade de 3/4 do raio ou da espessura da peça seja suficiente. Por outro lado peças solicitadas em tração ou que tenham especificado dureza elevada, como peças que têm ação de mola, devem ser temperadas até o núcleo. Em geral a têmpera não deve ser mais profunda do que o necessário para fornecer resistência à solicitação em uma dada profundidade. A têmpera plena, até o núcleo da peça só é justificada em casos excepcionais e em geral introduz tensões residuais de tração na superfície da peça, como será visto mais adiante. Além da dureza outras variáveis têm influência sobre a resistência à fadiga dos aços temperados e revenidos. A figura 4 mostra o efeito do teor de martensita no limite de fadiga destes aços.

3 Figura 4 - Efeito da porcentagem de martensita no limite de fadiga (1). As estruturas constituídas de 100% de martensita revenida apresentam a mais elevada resistência à fadiga. A presença de outros microconstituintes (perlita e ferrita) bem como inclusões não metálicas, diminui a vida em fadiga dos aços para construção mecânica. A Figura 5 mostra o efeito da presença e do tamanho de inclusões não metálicas na vida em fadiga de aços para construção mecânica. Figura 5 Efeito do tamanho das inclusões não metálicas na vida em fadiga.

4 A descarbonetação das peças, leva à formação de uma região ferrítica na parte externa mais solicitada e tem um efeito desastroso, de abaixamento da vida em fadiga, Figura 6. Figura 6 - Efeito da descarbonetação na vida em fadiga. Um outro fator importante na resistência à fadiga dos aços é o estado de tensões residuais. A presença de tensões residuais de compressão na superfície da peça aumenta consideravelmente a vida em fadiga. Tensões residuais de compressão surgem em peças cementadas, peças temperadas superficialmente, nitretadas ou deformadas superficialmente por jateamento com granalha de aço ("shot peening"). A figura 7 ilustra este efeito em virabrequins solicitados em fadiga. Figura 7 - Limites de fadiga de virabrequins sob diferentes estados de tensões residuais.

5 Normalmente os dados encontrados na literatura ou fornecidos pelos fabricantes sôbre temperabilidade estão na forma de curvas Jominy. No entanto, em geral, as peças não apresentam esta configuração. Para peças de formato cilíndrico (eixos, barras, etc) existem calculadas as distâncias Jominy equivalentes a diferentes espessuras de barras e diferentes meios de têmpera (diferentes H). Estes dados em geral fornecem os resultados para o centro da barra, meio raio e 3/4 do raio. A figura 8 ilustra alguns resultados deste tipo. Cálculos semelhantes são encontrados para placas e outros formatos geométricos simples. Figura 8 - Equivalentes Jominy de barras temperadas em óleo e em água. Muitas vezes nestes gráficos aparecem explicitados diferentes meios de têmpera, representados por valores de H (severidade do meio de têmpera) constantes da Tabela 1. Estas curvas são chamadas de gráficos de Lamont. Na Figura 9 mostra-se uma destas curvas que correlacionam as temperabilidades dos aços sob diferentes valores da severidade de têmpera H e permitem fazer uma estimativa da distribuição de dureza no interior de barras temperadas de seção redonda, quadrada ou retangular, quando se conhecem as faixas de temperabilidade Jominy do aço e a severidade da têmpera utilizada. A severidade de têmpera é dada pela relação H = F/K entre o fator de transferência de calor F, de um meio de têmpera, e a condutividade térmica do material K. Essa relação é denominada fator H e indica a severidade da taxa de resfriamento.

6 Tabela 1 Fator H de severidade de têmpera de diferentes meios de têmpera H Condições de têmpera Agitação 0,20 Têmpera branda em óleo Não 0,70 Têmpera drástica em óleo Violenta 1,00 Têmpera branda em água Não 1,50 Têmpera em água muito bem feita Forte 2,00 Têmpera em salmoura Não 5,00 Têmpera em salmoura Violenta Figura 9 Correlação entre diâmetro de barra cilíndrica, meio de têmpera e distância Jominy. Quando as peças têm geometria complexa, e não se sabe o índice H do meio de têmpera disponível, pode-se medir a distância Jominy equivalente de uma dada região da peça realizando a têmpera da peça em um aço de curva Jominy conhecida e comparando a dureza da região com a curva Jominy. Este procedimento deve ser repetido para várias peças e diversos aços, devido à dispersão dos resultados, obtendo-se ao final uma faixa de distância

7 Jominy equivalentes a uma dada região de uma peça temperada em um dado meio de têmpera, como esquematizado na Figura 10. Figura 10 Determinação das durezas Jominy equivalentes (1). Para selecionar um determinado aço pela sua temperabilidade devemos começar por determinar a dureza máxima superficial necessária. Esta dureza pode ser determinada a partir de dados de projeto, como o esforço máximo que a peça será submetida, por exemplo, a partir de gráficos como o da figura 3. A dureza no gráfico da figura 3 deve ser dada pelo limite inferior da faixa. Esta dureza corresponde à dureza da martensita já revenida. A mínima dureza bruta de têmpera deve ser encontrada em um gráfico como da figura 1. Obtida esta dureza bruta de têmpera procura-se especificar até que profundidade esta dureza deverá ser obtida, respeitando a porcentagem mínima de martensita especificada. Por exemplo, poderemos decidir que para um eixo de 45 mm que será solicitado em flexão até um máximo de 550 MPA necessitamos uma dureza mínima de 35 HRC, que deverá ser obtido a partir de uma estrutura com pelo menos 80% de martensita. Da experiência anterior sabemos que esta estrutura deverá estar presente até 3/4

8 do raio. Com estes dados, a partir da figura 1 descobrimos que necessitamos de no mínimo 45 HRC de dureza bruto de têmpera. A partir de gráficos como o da figura 2 descobrimos que o teor mínimo de carbono é 0,37%C. Se soubermos que nossa instalação de têmpera usa como meio de têmpera óleo agitado a 60 m/min, podemos utilizar curvas como as da figura 8 para determinar a distância Jominy equivalente. Com esta distância, podemos comparar diversos aços e verificar quais deles atendem a especificação. O aço escolhido será o aço de menor temperabilidade (ou menor custo) que ainda atende às especificações. Este exemplo está ilustrado na figura Figura 10 Esquema ilustrativo do método de seleção de aços pela temperabilidade. eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee a. Sabendo que uma estrutura contendo 80% de martensita com 0,37%C tem uma dureza mínima de 45 HRC; b. É necessário 45 HRC mínimo a 3/4 do raio em um eixo com diâmetro de 45 mm, temperado em óleo; c. Determina-se a distância Jominy equivalente; d. Compara-se com as curvas Jominy dos aços disponíveis.

9 Uma conseqüência da prática de selecionar aços pela temperabilidade é que aços para construção mecânica podem ser especificados de duas formas: a) Pela composição química, de modo convencional; b) Pela temperabilidade, quando não se exige que a composição do aço esteja dentro de uma faixa, mas sim que a curva Jominy deste aço esteja dentro de uma faixa de curvas Jominy. Como esta faixa de curvas Jominy é bem mais restrita do que a que encontramos nos aços especificados pela composição, podemos trabalhar com menores fatores de segurança no projeto e na seleção dos aços. Estes aços são caracterizados pelo sufixo H após o seu número de identificação, como na figura 11, que compara a dispersão de resultados de curva Jominy em aços 4140 comparado com os 4140 H. Figura 11 Curva Jominy para o aço 4140H. A curva em vermelho corresponde à faixa de variação do aço As faixas de variação são mais estreitas na especificação H.

10 A geometria da peça influencia a escolha dos aços: a forma e as dimensões das seções resistentes determinam, juntamente com as propriedades mecânicas do aço, a resistência mecânica da peça. Variando a seção resistente da peça é possível modificar a especificação do aço. Aumentando a resistência mecânica do aço é possível diminuir a seção resistente e conseqüentemente aliviar o peso do componente, melhorando o desempenho do equipamento. O efeito de massa e as limitações da temperabilidade têm uma relação estreita com a forma e as dimensões gerais da peça, condicionando as propriedades mecânicas dos aços. As barras redondas de grande diâmetro, por exemplo, apresentam sempre valores de resistência mais baixos que os das barras de pequeno diâmetro fabricadas com o mesmo aço e temperadas nas mesmas condições. Essa influência é mostrada nos gráficos resistência utilizável em função de espessura e efeito de massa, apresentados nos catálogos dos aços para tratamento térmico VILLARES. Esses gráficos construídos a partir dos dados existentes em uma publicação alemã, posteriormente transformada em um software, chamada A chave dos aços. Figura 12 A chave dos aços permite selecionar aços com determinadas propriedades e dada geometria.

11 Baseado nas propriedades conseguidas para cada tipo de aço e determinada geometria é possível construir gráficos como os encontrados no Catálogo da Villares, Figura 13. Figura 13 Faixas de resistência mecânica (Limite de resistência) possíveis de serem conseguidas em um aço 4340 em função do diâmetro da barra (3). Veja que para barras de aço 4340, com diâmetro maior que 80 mm, a resistência máxima que se pode conseguir é de 100 kgf/mm 2 (~ 980 MPa) e a faixa de variação é de 785 MPa e 980 MPa. Limites de Resistência mais altos somente podem ser conseguidos com diâmetros menores. Este resultado é decorrente das características de temperabilidade do material. SOLICITAÇOES DE FADIGA A observação dos danos mecânicos encontrados nas máquinas revela que a grande maioria dos casos de peças rompidas em serviço, resulta de falhas provocadas por solicitações de fadiga. Os fatores que favorecem a ocorrência dessas falhas estão relacionados não só com as características mecânicas do material decorrentes dos tratamentos térmicos, como também com a forma da peça, o estado da superfície, etc. Cerca de 80% das falhas em serviço de componentes mecânicos e estruturais ocorre por fadiga. A fratura por fadiga ocorre sob tensões muito menores que o limite de resistência e o limite de escoamento do material. Em geral a fratura nucleia em regiões onde há concentração de tensões tais como entalhes, cantos vivos e variações bruscas de seção. A fratura se propaga lentamente através da seção transversal da peça deixando marcas de praia como mostrado na Figura 14.

12 Figura 14 Marcas de praia em superfície de fratura por fadiga de eixo de ponte rolante. Esses fatos mostram a importância do problema da fadiga e a necessidade de levá-la em consideração no projeto da peça, na seleção dos aços para construção mecânica. Uma regra de aplicação geral recomenda evitar-se, dentro do possível, a presença de entalhes, cantos vivos, variações bruscas de seção e quaisquer áreas de concentração de tensões. Figura 15 Concentração de tensões em região de eixo de ponte rolante com mudança brusca de seção.

13 Os fatores que favorecem as falhas por fadiga são inúmeros e em geral não se conhece exatamente a influência de cada um, de modo que a resistência à fadiga de uma peça deve ser determinada por meio de ensaios realizados com a própria peça ou avaliada por comparação com peças semelhantes. Os limites de fadiga do material constituem um elemento de grande importância para a seleção dos aços. São determinados em ensaios em que se submetem os corpos de prova a um número muito elevado de ciclos de carga de intensidade variada, até atingir-se uma tensão que o material suporta indefinidamente. Na falta desses dados, usam-se, para os aços, fórmulas empíricas que relacionam os limites da fadiga com o limite da resistência. Como exemplo podemos mencionar as seguintes: Limite de fadiga por flexão alternada = 0,50 x Limite de resistência Limite de fadiga por torção alternada = 0,28 x Limite de resistência Limite de fadiga por tração/compressão alternadas = 0,30 x Limite de resistência. A experiência tem mostrado que esses valores se aproximam dentro de ± 20% dos limites de fadiga determinados em ensaios dinâmicos. Entretanto, a aplicação dessas fórmulas pressupõe superfície polida, tratamento térmico perfeito, estrutura metalográfica uniforme em toda a seção (especialmente sem ferrita livre), ausência de corrosão, etc. A Figura 15, elaborada pela Associação dos Engenheiros Alemães (VDI), indica a redução do limite de fadiga por flexão alternada, provocada por diversos fatores, expressa em função do limite de resistência do aço: Figura 15 Efeito da qualidade do acabamento superficial, presença de entalhes e de corrosão na redução do limite de fadiga dos aços. A presença de entalhes, como por exemplo rasgos de chaveta, pode causar elevada concentração de tensões em certas regiões da peça que passam a trabalhar sob tensão maior que o limite de fadiga do material, possibilitando sua ruptura.

14 Figura 16 Concentração de tensão na raiz do dente de uma engrenagem causado por mau posicionamento de rasgo de chaveta. Figura 17 Concentração de tensão na raiz de filete de rosca.. As mudanças bruscas de seção são concentradoras de tensão. Quanto maior for a redução da seção maior a concentração de tensões na região em que ocorre a redução do diâmetro. Da mesma forma o raio de concordância entre regiões com mudança de seção também é fator determinate da concentração de tensões na peça. A Figura 18 mostra estes efeitos em eixos com variação de seção resistente e com variação dos raios de concordância.

15 Figura 18 Efeito da mudança de seção e do raio de concordância na tensão máxima em um eixo submetido à esforço uniaxial

16 O limite de resistência dos aços tem relação com a dureza, podendo ser obtida em tabelas de conversão de dureza e limite de resistência existentes na literatura, baseadas em normas de conversão DIN e ASTM. Tabela de conversão de durezas e Limite de Resistência de Aços para Construção Mecânica Tanto as conversões de dureza e limite de resistência, como as estimativas de limite de fadiga mencionadas acima e calculados pelas fórmulas empíricas, têm aplicação restrita, devendo ser utilizados apenas na seleção dos aços, para fins comparativos. Neste sentido são importantes as folhas de dados que informam as reais propriedades mecânicas dos materiais utilizados na construção e montagem, de máquinas e equipamentos, como o limite de escoamento, o limite de resistência, limite de fadiga, alongamento, tenacidade e alongamento.

Seleção de Aços pela Temperabilidade

Seleção de Aços pela Temperabilidade Seleção de AçosA pela Temperabilidade As informações básicas necessárias para especificar um aço pela sua temperabilidade incluem: a) a dureza no estado bruto de têmpera; b) a profundidade a partir da

Leia mais

TEMPERABILIDADE. Profa.Dra. Lauralice Canale

TEMPERABILIDADE. Profa.Dra. Lauralice Canale TEMPERABILIDADE Profa.Dra. Lauralice Canale Para velocidades maiores do que a crítica, a dureza da têmpera depende principalmente do teor de C dissolvido na austenita. Para velocidades menores do a crítica,

Leia mais

4. Bitolas Padrão Fio-máquina

4. Bitolas Padrão Fio-máquina 4. Bitolas Padrão Fio-máquina Fio-máquina (mm) 5,50 9,50 13,00 17,50 31,75 6,00 10,00 13,50 18,30 34,00 6,30 10,50 14,00 19,05 36,00 6,50 11,00 14,30 20,64 38,00 7,00 11,50 14,50 22,50 40,00 7,50 12,00

Leia mais

PARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL

PARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL PARTE 7: EFEITOS DE ENTALHE E DE TENSÕES RESIDUAIS ENTALHES Concentradores de Tensão - Entalhe é um contorno geométrico a interromper o fluxo de forças pela peça. - Furos, ranhuras, chanfros, etc, resultam

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS. Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como:

TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS. Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como: TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como: - Conjunto de operações de aquecimento e resfriamento; - Condições controladas de temperatura,

Leia mais

EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS

EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS EXERCÍCIOS SOBRE TRATAMENTOS TÉRMICOS DAS LIGAS FERROSAS 1. Em que consiste, de uma maneira geral, o tratamento térmico? R: Alterar as microestruturas das ligas metálicas e como conseqüência as propriedades

Leia mais

TEMPERABILIDADE. Profa.Dra. Lauralice Canale

TEMPERABILIDADE. Profa.Dra. Lauralice Canale TEMPERABILIDADE Profa.Dra. Lauralice Canale Para velocidades maiores do que a crítica, a dureza da têmpera depende principalmente do teor de C dissolvido na austenita. Para velocidades menores do a crítica,

Leia mais

Figura 49 Dispositivo utilizado no ensaio Jominy e detalhe do corpo-de-prova (adaptado de Reed-Hill, 1991).

Figura 49 Dispositivo utilizado no ensaio Jominy e detalhe do corpo-de-prova (adaptado de Reed-Hill, 1991). INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS AÇOS SILVIO FRANCISCO BRUNATTO 81 2.3.3 TEMPERABILIDADE A temperabilidade de um aço pode ser entendida como a capacidade de endurecimento ou a capacidade que o aço possui de obter

Leia mais

Projeto e Tratamentos Térmicos Prof. Lauralice Canale

Projeto e Tratamentos Térmicos Prof. Lauralice Canale Projeto e Tratamentos Térmicos Prof. Lauralice Canale 1. Introdução teórica - composição química - do ferro ao aço https://www.facebook.com/quimica.com.br - do aço ao aço beneficiado http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6434

Leia mais

Temperabilidade. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale

Temperabilidade. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale Temperabilidade Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale Efeito da composição da liga na temperabilidade Aumento de C Aumenta temperabilidade Aumento de elementos de liga

Leia mais

Curvas de resfriamento contínuo com diferentes taxas de resfriamento: Ensaio Jominy. Resultados: - Microestruturas diferentes; - Durezas diferentes.

Curvas de resfriamento contínuo com diferentes taxas de resfriamento: Ensaio Jominy. Resultados: - Microestruturas diferentes; - Durezas diferentes. Curvas de resfriamento contínuo com diferentes taxas de resfriamento: Ensaio Jominy Resultados: - Microestruturas diferentes; - Durezas diferentes. Efeito da seção da peça sobre a velocidade de resfriamento

Leia mais

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10.

longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10. 13 longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10. FIGURA 10 Amostras a serem analisadas. Fonte: Autor. 5.2. PREPARAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

Leia mais

Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais. Falhas

Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais. Falhas Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais aplicações na Análise de Falhas Docente: Prof. Willy Ank de Morais Faculdade de Engenharia / Engenharia Industrial Mecânica UNISANTA Grupo de Estudos

Leia mais

4 Apresentação e discussão dos resultados

4 Apresentação e discussão dos resultados 57 4 Apresentação e discussão dos resultados 4.1 Resultados da primeira etapa São apresentados a seguir os resultados obtidos na primeira fase do trabalho, onde foram variadas as temperaturas de austenitização

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS TRATAMENTOS TÉRMICOS Definição Submeter um material a um ciclo de variações de temperatura conhecido (idealmente seria controlado), com o objetivo de se obter no material uma determinada microestrutura,

Leia mais

GUIA PRÁTICO AÇOS E METAIS

GUIA PRÁTICO AÇOS E METAIS GUIA PRÁTICO AÇOS E METAIS Ligas e suas aplicações Curvas de tratamento térmico Composição Química Similaridades Condições de fornecimento Tabelas de conversões Caderno especial de Alumínios www.metals.com.br

Leia mais

Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin ANÁLISE DE FALHA EM CORRENTE DE TRANSMISSÃO DUPLA INTERESSADO:

Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin ANÁLISE DE FALHA EM CORRENTE DE TRANSMISSÃO DUPLA INTERESSADO: ANÁLISE DE FALHA EM CORRENTE DE TRANSMISSÃO DUPLA INTERESSADO: JUNHO DE 2012 Introdução Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin Uma corrente de transmissão dupla rompida em serviço foi enviada para análise

Leia mais

ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM

ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 INTRODUÇÃO Estampagem consiste em todas as operações de corte e conformação de materiais metálicos planos, a fim de lhe conferir a forma e a precisão desejada,

Leia mais

Figura 1 Estado de tensões no resfriamento sem transformação de fases

Figura 1 Estado de tensões no resfriamento sem transformação de fases Revisão 00 28/09/06 Pg 1/7 Introdução As tensões são formadas durante o tratamento térmico e proveniente da conjunção das variações volumétricas presentes, gradientes térmicos e transformações de fase.

Leia mais

Propriedades dos Materiais Fadiga INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS FADIGA

Propriedades dos Materiais Fadiga INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS FADIGA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS FADIGA Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Introdução Carregamento Ensaio Fratura Variáveis 2 de 18 1 de 9 INTRODUÇÃO

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

Tubos Estruturais sem Costura Graus de Aço, Propriedades Mecânicas e Aplicações

Tubos Estruturais sem Costura Graus de Aço, Propriedades Mecânicas e Aplicações Tubos Estruturais sem Costura Graus de Aço, Propriedades Mecânicas e Aplicações Vallourec é líder mundial em soluções tubulares premium, presente nos setores de energia, petrolífero, automotivo e construção,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3 MATERIAIS E MÉTODOS 40 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAL O material utilizado para realização dos ensaios necessários para suportar este trabalho foi o aço baixa liga 2.1/4Cr 1Mo temperado e revenido, conforme especificação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista. Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N

Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista. Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N Na ausência de dados experimentais S-N, métodos para estimar o comportamento em fadiga

Leia mais

Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin ANÁLISE DE FRATURA DE CILINDRO BACK-UP DE LAMINAÇÃO

Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin ANÁLISE DE FRATURA DE CILINDRO BACK-UP DE LAMINAÇÃO ANÁLISE DE FRATURA DE CILINDRO BACK-UP DE LAMINAÇÃO SETEMBRO DE 2010 Introdução Um cilindro de laminação sofreu fratura em serviço, na região do pescoço, como mostram as Figuras 1 a 3. Figura 1- Cilindro

Leia mais

3. Materiais e Métodos

3. Materiais e Métodos 34 3. Materiais e Métodos A literatura apresenta vários trabalhos que adotam o método de elementos finitos para análise da distribuição de tensões em diversos equipamentos, elementos de máquinas, peças

Leia mais

CATÁLOGO TÉCNICO Aços e Metais

CATÁLOGO TÉCNICO Aços e Metais CATÁLOGO TÉCNICO Aços e Metais A GGD Metals garante a qualidade do produto que você recebe! O maior e mais diversificado distribuidor de aços e metais da América Latina. Um Grupo nascido da fusão de três

Leia mais

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Processos de produção Propriedades físicas e mecânicas do aço estrutural FTC-116 Estruturas Metálicas Eng. Wagner Queiroz Silva UFAM Composição do aço O elemento

Leia mais

3 Material e Procedimento Experimental

3 Material e Procedimento Experimental 3 Material e Procedimento Experimental 3.1. Material Para este estudo foi utilizado um tubo API 5L X80 fabricado pelo processo UOE. A chapa para a confecção do tubo foi fabricada através do processo de

Leia mais

5.3. ANÁLISE QUÍMICA 5.4. ENSAIO DE DUREZA

5.3. ANÁLISE QUÍMICA 5.4. ENSAIO DE DUREZA 35 5.3. ANÁLISE QUÍMICA A composição química dos parafusos foi determinada por Espectrometria de Emissão Óptica. A Tabela 04 apresenta a composição percentual dos elementos mais relevantes. A Norma SAE

Leia mais

4 ENSAIO DE FLEXÃO. Ensaios Mecânicos Prof. Carlos Baptista EEL

4 ENSAIO DE FLEXÃO. Ensaios Mecânicos Prof. Carlos Baptista EEL 4 ENSAIO DE FLEXÃO Ensaio de Flexão: Bastante aplicado em materiais frágeis ou de alta dureza - Exemplos: cerâmicas estruturais, aços-ferramenta - Dificuldade de realizar outros ensaios, como o de tração

Leia mais

[8] Temperabilidade dos aços

[8] Temperabilidade dos aços [8] Temperabilidade dos aços Finalidade dos tratamentos térmicos: ajuste das propriedades mecânicas através de alterações da microestrutura do material. Tratamento Procedimento Microconstituintes Recozimento

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

ENSAIO DE FADIGA EM-641

ENSAIO DE FADIGA EM-641 ENSAIO DE FADIGA 1 Ensaio de Fadiga DEFINIÇÃO: Aplicação de carga cíclica em um CP; Extremamente empregado na indústria automobilística e aeronáutica Mais empregado é o de flexão rotativa Fornece dados

Leia mais

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I 1. Fios de aço carbono com área de seção transversal nominal de 62,9 mm 2 são utilizados para a fabricação de peças pré-moldadas de concreto protendido. Nessas peças,

Leia mais

Padrao de. Qualidade

Padrao de. Qualidade ~ Padrao de Qualidade Prefácio Cada marca deixa uma impressão sobre os seus clientes. Com o objetivo de liderança no seu setor a nível nacional. Criamos a 50 anos a marca Marchetti para deixar a impressão

Leia mais

Tipos de Alterações Microestrutural

Tipos de Alterações Microestrutural www.manufacturing.com.br Tipos de Alterações Microestrutural Autor: Diogo Piszxzalka Formação: Eng.º Mecânico pela Universidade Luterana do Brasil & Técnico em Gestão da Qualidade (IESE) 18 Sumário Introdução...

Leia mais

MOLA MECÂNICA. Arames de Alto Teor de Carbono

MOLA MECÂNICA. Arames de Alto Teor de Carbono MOLA MECÂNICA Arames de Alto Teor de Carbono Belgo Bekaert Arames. Qualidade que faz a diferença. Produto A linha de produtos de arames para mola mecânica da Belgo Bekaert Arames é indicada para aplicações

Leia mais

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker Tratamento Térmico Profa. Dra. Daniela Becker Bibliografia Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 11, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos Materiais, Pearson

Leia mais

7 Resultados (Parte 04)

7 Resultados (Parte 04) 7 Resultados (Parte 04) A parte 04 se refere aos tratamentos térmicos com transformações de resfriamento contínuo sem a aplicação de patamar isotérmico. 7.1. Tratamentos térmicos I Com o objetivo de simular

Leia mais

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241)

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241) ELEMENTO DE MÁQUINA (EM 0241) Notas de Aulas v.2018 Aula 05 Tensão admissível à fadiga Professor: Carlos Alberto Fortulan 5. 2 5- Tensão Admissível à Fadiga e k a k b k c k ou d k e k f K e=c superf C

Leia mais

PMR 3101 INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA

PMR 3101 INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA PMR 3101 INTRODUÇÃO À MANUFATURA MECÂNICA Aula-6 P1- dia 16/10 15:40-17:40 Tratamento Térmico e Superficial Processamento Relação Propriedades Slides retirados do texto complementar de autoria do Prof.

Leia mais

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA ENSAIO DE IMPACTO Ana Carolina Rosifini Alves Claro carolina.rosifini@hotmail.com Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, Departamento de Materiais e Tecnologia Turma 341 Resumo: O ensaio de impacto,

Leia mais

Beneficiamento de Aços [21]

Beneficiamento de Aços [21] [21] Tratamentos para beneficiamento de aços: Têmpera: aumento de resistência i mecânica e dureza dos aços causado pela formação da martensita, um microconstituinte que usualmente apresenta um comportamento

Leia mais

Problema resolvido 4.2

Problema resolvido 4.2 Problema resolvido 4.2 A peça de máquina de ferro fundido é atendida por um momento M = 3 kn m. Sabendo-se que o módulo de elasticidade E = 165 GPa e desprezando os efeitos dos adoçamentos, determine (a)

Leia mais

FERROS FUNDIDOS. Peças de geometria complexa. Peças onde a deformação plástica é inadmissível.

FERROS FUNDIDOS. Peças de geometria complexa. Peças onde a deformação plástica é inadmissível. FERROS FUNDIDOS FERROS FUNDIDOS Peças de geometria complexa. Peças onde a deformação plástica é inadmissível. FERROS FUNDIDOS FF CINZENTO (Gray iron) FF DÚCTIL ou Nodular (Spheroidal iron) FF BRANCO

Leia mais

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas.

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fratura é de aparência frágil, mesmo que em materiais dúcteis, com formação de uma série de anéis que se desenvolvem do início da

Leia mais

Ensaios de materiais I - Ensaio de fadiga / Ensaio de impacto

Ensaios de materiais I - Ensaio de fadiga / Ensaio de impacto Página 1 de 5 MENU PRINCIPAL CONTEUDO TÉCNICO DOWNLOAD CONTATO ENTRETENIMENTO LOGIN search.... Home PAINEL Ciência dos Materiais Ensaios de materiais I - Ensaio de fadiga / Ensaio de impacto Ensaios de

Leia mais

Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga

Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga Universidade Santa Cecília Faculdade de Engenharia Engenharia Industrial Mecânica Objetivo Executar o projeto de uma máquina para ensaios de fadiga. Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga Allan Carlo

Leia mais

AÇO-CARBONO AÇO-LIGA ALOTROPIA DO FERRO

AÇO-CARBONO AÇO-LIGA ALOTROPIA DO FERRO AÇO-CARBONO Aço é a liga ferro-carbono contendo geralmente 0,008% ate aproximadamente 2,11% de carbono. AÇO-LIGA Aço que contem outros elementos de liga ou apresenta os teores residuais acima dos que são

Leia mais

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton 1. Qual o valor das tensões principais para os tensores de tensão dados, segundo a simbologia utilizada na disciplina (vide matrizes abaixo)? Estados Valores de tensões em MPa Tensões Genéricas Tensões

Leia mais

PROGRAMA INTERUNIDADES EM CIÊNCIAS & ENGENHARIA DE MATERIAIS USP-SÃO CARLOS TÉCNICAS EXPERIMENTAIS EM MATERIAIS I SMM 5707

PROGRAMA INTERUNIDADES EM CIÊNCIAS & ENGENHARIA DE MATERIAIS USP-SÃO CARLOS TÉCNICAS EXPERIMENTAIS EM MATERIAIS I SMM 5707 PROGRAMA INTERUNIDADES EM CIÊNCIAS & ENGENHARIA DE MATERIAIS USP-SÃO CARLOS TÉCNICAS EXPERIMENTAIS EM MATERIAIS I SMM 5707 TRAÇÃO, DUREZA E IMPACTO DOS METAIS 1 ENSAIO DE TRAÇÃO MONOTÔNICA QUASE-ESTÁTICA

Leia mais

Tratamentos Térmicos

Tratamentos Térmicos Tratamentos Térmicos Têmpera superficial Modifica a superfície: alta dureza superficial e núcleo mole. Aplicação: engrenagens Pode ser «indutivo» ou «por chama» Tratamentos Térmicos Têmpera superficial

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

MOLAS DE SUSPENSÃO PRODUZIDAS EM DIFERENTES PROCESSOS DE JATEAMENTO. VIEIRA, R. F. P (1); Silva, O. M. M (2); Hashimoto, T. M (3)

MOLAS DE SUSPENSÃO PRODUZIDAS EM DIFERENTES PROCESSOS DE JATEAMENTO. VIEIRA, R. F. P (1); Silva, O. M. M (2); Hashimoto, T. M (3) MOLAS DE SUSPENSÃO PRODUZIDAS EM DIFERENTES PROCESSOS DE JATEAMENTO. VIEIRA, R. F. P (1); Silva, O. M. M (2); Hashimoto, T. M (3) (1) Mubea do Brasil, Taubaté Av. Eurico Ambogi Santos 2400, CEP 12042-010.

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais, Aeronáutica e Automobilística TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência

Leia mais

Capítulo 2 MATERIAL E PROCEDIMENTO NUMÉRICO

Capítulo 2 MATERIAL E PROCEDIMENTO NUMÉRICO Capítulo 2 MATERIAL E PROCEDIMENTO NUMÉRICO - 19 - 2.1 Introdução O uso de estruturas tubulares tem crescido significativamente ao longo dos últimos anos, principalmente a partir da década de 70, buscando

Leia mais

A Tabela 2 apresenta a composição química do depósito do eletrodo puro fornecida pelo fabricante CONARCO. ELETRODO P S C Si Ni Cr Mo Mn

A Tabela 2 apresenta a composição química do depósito do eletrodo puro fornecida pelo fabricante CONARCO. ELETRODO P S C Si Ni Cr Mo Mn 3 Materiais e Procedimentos Experimentais 3.1 Materiais Utilizados Com o objetivo de se avaliar o efeito do Mn no comportamento do metal de solda depositado, foram produzidos experimentalmente pela CONARCO

Leia mais

Aços Longos. Barras Trefiladas

Aços Longos. Barras Trefiladas Aços Longos Barras Trefiladas Soluções em aço seguro e sustentável. Resultado da união dos dois maiores fabricantes mundiais de aço, a ArcelorMittal está presente em mais de 60 países, fabricando Aços

Leia mais

PMR-3101 INTRODUÇÃO A MANUFATURA MECÂNICA Aula 5: Propriedades mecânicas: FRATURA E FADIGA

PMR-3101 INTRODUÇÃO A MANUFATURA MECÂNICA Aula 5: Propriedades mecânicas: FRATURA E FADIGA PMR-3101 INTRODUÇÃO A MANUFATURA MECÂNICA Aula 5: Propriedades mecânicas: FRATURA E FADIGA Prof. Delson Torikai Sala: MS-12 E. mail: delsontorikai@usp.br PROJETO DE UM PRODUTO ETAPAS DE UM PROJETO: O desenvolvimento

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO UNIDADE II - ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES COM CONECTORES TIPOS DE CONECTORES Rebites Conectores instalados a quente Aperto muito impreciso e variável

Leia mais

Ciências dos materiais- 232

Ciências dos materiais- 232 1 Ciências dos materiais- 232 Aula 6 - Tratamentos Térmicos Quinta Quinzenal Semana par 26/05/2015 1 Professor: Luis Gustavo Sigward Ericsson Curso: Engenharia Mecânica Série: 5º/ 6º Semestre 2015-1_CM_Aula06_TratTermico.pdf

Leia mais

TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO

TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 O processo de trefilação consiste em fazer passar o material através de uma ferramenta, utilizando-se uma força de tração aplicada na saída da matriz. Apesar das

Leia mais

FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO

FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO A TECNOHARD possui fornos com atmosfera controlada ideais para processos de aquecimento industrial, que exigem qualidade e consistência no aquecimento. O nosso

Leia mais

Recomendações práticas para o melhor resultado no tratamento térmico

Recomendações práticas para o melhor resultado no tratamento térmico Recomendações práticas para o melhor resultado no tratamento térmico Vendramim, J.C., Eng.MSc* 1. Introdução O processo térmico é realizado para modificar as propriedades mecânicas, elétricas e magnéticas

Leia mais

2. Ligações com Parafusos

2. Ligações com Parafusos 2. Ligações com Parafusos 2.1. Tipos de conectores 2.1.1. Rebites São conectores instalados a quente, o produto final possui duas cabeças. São calculados: - Pelos esforços transmitidos por apoio do fuste

Leia mais

FADIGA DOS MATERIAIS: INTRODUÇÃO E METODOLOGIA S-N FATORES MODIFICADORES

FADIGA DOS MATERIAIS: INTRODUÇÃO E METODOLOGIA S-N FATORES MODIFICADORES FADIGA DOS MATERIAIS: INTRODUÇÃO E METODOLOGIA S-N FATORES MODIFICADORES Prof. Dr. José Benedito Marcomini NEMAF Núcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas FATORES MODIFICADORES Efeito

Leia mais

O teor de C (>2%) está acima do teor que pode ser retido em solução sólida na austenita. " Consequência

O teor de C (>2%) está acima do teor que pode ser retido em solução sólida na austenita.  Consequência 1 FERROS FUNDIDOS - FOFOS É uma liga de Fe-C-Si É considerada uma liga ternária devido a presença do Si Os teores de Si podem ser maiores que o do próprio C O Si influi muito nas propriedades dos fofos

Leia mais

Ciência dos Materiais II. Materiais Cerâmicos. Prof. Vera Lúcia Arantes

Ciência dos Materiais II. Materiais Cerâmicos. Prof. Vera Lúcia Arantes Ciência dos Materiais II Materiais Cerâmicos Prof. Vera Lúcia Arantes Propriedades de produtos cerâmicos Propriedades mecânicas Propriedades térmicas Propriedades termo-mecânicas 2 Materiais Cerâmicos

Leia mais

Ensaio de compressão

Ensaio de compressão A UU L AL A Ensaio de compressão Podemos observar o esforço de compressão na construção mecânica, principalmente em estruturas e em equipamentos como suportes, bases de máquinas, barramentos etc. Às vezes,

Leia mais

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 06 / 2018 Comportamento mecânico dos materiais - Parte I 1. Um pedaço de arame recozido de aço baixo carbono tem 2 mm de diâmetro, limite de escoamento 210 MPa e módulo de elasticidade

Leia mais

Capítulo I: Elementos de Fixação

Capítulo I: Elementos de Fixação Capítulo I: Elementos de Fixação Profª. Luziane M. Barbosa 1 Profª. Luziane M. Barbosa 2 1 Profª. Luziane M. Barbosa 3 Uniões Móveis Permanentes Profª. Luziane M. Barbosa 4 2 PINOS Funções: Possibilitar

Leia mais

Temperatura (T, 0 C)

Temperatura (T, 0 C) Figura 2.9 Variação no limite de escoamento de uma liga de alumínio e do cobre puro com a variação na taxa de deformação e temperatura de teste para uma liga de alumínio, Dieter (1988), e para o cobre

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas Aços para concreto armado Notas de aula da disciplina AU414 - Estruturas IV Concreto armado Prof. Msc. Luiz Carlos

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE Bernardo Soares Engelke 1 Marcos Venicius Soares Pereira 2 1 Aluno de Graduação do curso de Engenharia

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Aços de alta liga resistentes a corrosão II

Aços de alta liga resistentes a corrosão II Aços de alta liga resistentes a corrosão II Aços de alta liga ao cromo ferríticos normalmente contêm 13% ou 17% de cromo e nenhum ou somente baixo teor de níquel. A figura da esquerda apresenta uma parte

Leia mais

Utilizando a Simulação no Chão de Fábrica

Utilizando a Simulação no Chão de Fábrica Utilizando a Simulação no Chão de Fábrica Estudos de Caso Mariana Medeiros Comercial Pedro Stemler Engenharia Alisson Duarte Engenharia 15 de Março, 2018 SIXPRO Virtual&Practical Process contato@sixpro.pro

Leia mais

Fundido ou Forjado? Fundidos e forjados partem de processos iniciais bastante parecidos.

Fundido ou Forjado? Fundidos e forjados partem de processos iniciais bastante parecidos. FUNDIDO X FORJADO Fundido ou Forjado? Fundidos e forjados partem de processos iniciais bastante parecidos. O Processo A maioria dos componentes em aço tem seu início em uma aciaria: o metal passa por

Leia mais

3 Material e Procedimento Experimental

3 Material e Procedimento Experimental 44 3 Material e Procedimento Experimental 3.1 Material O material adotado neste trabalho foi um aço estrutural de alta resistência mecânica e baixa liga, classificado pela IACS (International Association

Leia mais

COMPARAÇÃO DE MOLAS DE SUSPENSÃO TEMPERADAS E REVENIDAS ENROLADAS A QUENTE E A FRIO

COMPARAÇÃO DE MOLAS DE SUSPENSÃO TEMPERADAS E REVENIDAS ENROLADAS A QUENTE E A FRIO COMPARAÇÃO DE MOLAS DE SUSPENSÃO TEMPERADAS E REVENIDAS ENROLADAS A QUENTE E A FRIO C.S. Hattori 1, A.A. Couto 1,2, J. Vatavuk 1, R.R. Oliveira 2, N.B. Lima 2 Av. Lineu Prestes 2242, São Paulo, SP, 05508-000;

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Tensão Tensão é ao resultado da ação de cargas externas sobre uma unidade de área da seção analisada na peça, componente mecânico ou estrutural submetido à solicitações

Leia mais

Propriedades dos Aços e sua Classificação

Propriedades dos Aços e sua Classificação O uso do Aço na Arquitetura 1 Aluízio Fontana Margarido Propriedades dos Aços e sua Classificação Objetivo Conhecer as características mecânicas, principalmente em termos de tensões e deformações Propriedades

Leia mais

Estudo de três distintas rotas de têmpera a vácuo e revenimento para o aço AISI H13

Estudo de três distintas rotas de têmpera a vácuo e revenimento para o aço AISI H13 Estudo de três distintas rotas de têmpera a vácuo e revenimento para o aço AISI H13 João Carmo Vendramim 1 R Jorge Krzesimovski 2 Thomas H Heiliger 3 Jan Vatavuk 4 Resumo Esta contribuição descreve três

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM Professor: Moisés Luiz Lagares Júnior 1 METALURGIA DA SOLDAGEM A JUNTA SOLDADA Consiste: Metal de Solda, Zona Afetada pelo Calor (ZAC), Metal

Leia mais

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS Uma mola é um objeto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica. As molas são feitas de arame geralmente tendo como matéria prima mais utilizada o aço temperado.

Leia mais

Ferro Fundido. A.S.D Oliveira

Ferro Fundido. A.S.D Oliveira Ferro Fundido Ferros fundidos Ligas ferrosas contendo 2.1%-4% C e 1%-3% Si - composição torna-os excelentes para fundição - a fabricação de ferros fundidos é várias vezes superior a de qualquer outro metal

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE MOLAS

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE MOLAS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE MOLAS 1 - HISTÓRICO: Os primeiros registros históricos sobre a existência de molas helicoidais, datam do século XVII e foram feitos por Robert Hooke em 1673, quando do estabelecimento

Leia mais

1ª Lista de exercícios Resistência dos Materiais IV Prof. Luciano Lima (Retirada do livro Resistência dos materiais, Beer & Russel, 3ª edição)

1ª Lista de exercícios Resistência dos Materiais IV Prof. Luciano Lima (Retirada do livro Resistência dos materiais, Beer & Russel, 3ª edição) 11.3 Duas barras rígidas AC e BC são conectadas a uma mola de constante k, como mostrado. Sabendo-se que a mola pode atuar tanto à tração quanto à compressão, determinar a carga crítica P cr para o sistema.

Leia mais

LAMINAÇÃO LAMINAÇÃO. Prof. MSc: Anael Krelling

LAMINAÇÃO LAMINAÇÃO. Prof. MSc: Anael Krelling LAMINAÇÃO Prof. MSc: Anael Krelling 1 DEFINIÇÃO DO PROCESSO É um processo de conformação que consiste na deformação de um metal pela passagem entre dois cilindros rotatórios que giram em sentidos opostos,

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Dobramento. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Dobramento. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 4 Ensaio de Dobramento Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Dobramento. Definição do Ensaio O ensaio de dobramento fornece somente uma indicação qualitativa da ductilidade

Leia mais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais Ensaios Mecânicos Os ensaios mecânicos consistem num conjunto de procedimentos

Leia mais

DIFICULDADES TÉCNICAS

DIFICULDADES TÉCNICAS A TÊMPERA SUPERFICIAL PRODUZ REGIÕES ENDURECIDAS NA SUPERFÍCIE DO COMPONENTE (DE MICROESTRUTURA MARTENSÍTICA) DE ELEVADA DUREZA E RESISTÊNCIA AO DESGASTE, SEM ALTERAR A MICROESTRUTURA DO NÚCLEO. VANTAGENS

Leia mais

Sistema Ferro - Carbono

Sistema Ferro - Carbono Sistema Fe-C Sistema Ferro - Carbono Diagrama de equilíbrio Fe-C Ferro comercialmente puro - < 0,008% Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de C Ferro alfa dissolve

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

Pinos e cupilhas. Pinos e cavilhas

Pinos e cupilhas. Pinos e cavilhas A U A UL LA Pinos e cupilhas Introdução Até agora você estudou rebites que constituem um dos principais elementos de fixação. Mas existem outros elementos que um mecânico deve conhecer como pinos, cavilhas

Leia mais