AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

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1 AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO COESÃO) DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO PROTEÇÃO COSTEIRA REGULAMENTO ESPECÍFICO COMBATE À EROSÃO E DEFESA COSTEIRA CÓDIGO DO AVISO: POVT de fevereiro de 2014 Alterado em 24 de março de 2014

2 CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EIXO PRIORITÁRIO II Domínio PROTEÇÃO COSTEIRA REGULAMENTO ESPECÍFICO PROTEÇÃO COSTEIRA Preâmbulo A Autoridade de Gestão (AG) do Programa Operacional Temático de Valorização do Território (POVT), poderá adotar a modalidade de Convite para apresentação de candidaturas, nos termos do número do 2. do artigo 12º do Regulamento Específico (RE) Combate à Erosão e Defesa Costeira, cuja alteração foi aprovada pela Comissão Ministerial de Coordenação do POVT em 6 de Fevereiro de A AG do POVT torna público o presente Convite dirigido à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), às Sociedades Polis Litoral e Costa Polis, bem como aos Municípios que tenham celebrado protocolo com a APA para a realização das ações previstas nas candidaturas a apresentar, que tenham caráter prioritário e estruturante, face às alterações significativas na morfologia costeira e necessidade de reabilitação/reforço de infraestruturas de proteção/defesa costeira, fragilizadas pelas intempéries ocorridas recentemente, integradas no Plano de Ação de Proteção e Valorização do Litoral (PAPVL) 1, no Plano Estratégico das Sociedades Polis ou em intervenções que demonstrem a sua relevância para o reforço estrutural da proteção costeira e redução das áreas de risco para a salvaguarda de pessoas e bens, desde que confirmado por parecer favorável da Secretaria de Estado do Ambiente. Reconhecido o caráter prioritário das intervenções a realizar no litoral português, cujo levantamento foi feito no documento designado Registo das Ocorrências no Litoral, a Comissão Diretiva do POVT deliberou em reunião realizada no dia 25 de fevereiro de 2014, a abertura do presente Convite, o qual é divulgado através do sítio da internet do POVT e definido nos termos do presente Aviso. 1. Âmbito O presente Convite é efetuado no âmbito do domínio de intervenção Proteção Costeira integrado no Eixo II - Sistemas Ambientais e de Prevenção, Gestão e Monitorização de Riscos do POVT, regendo-se pelo Regulamento Específico (RE) Combate à Erosão e Defesa 1 O Plano de Ação de Proteção e Valorização do Litoral consiste na revisão do Plano de Ação , estando disponível no site do POVT (Documentação- Orientações Nacionais Eixo II Defesa Costeira). Página 2

3 Costeira, nos termos em que se encontra aprovado, com as alterações introduzidas pela última deliberação da CMC do POVT de 24 de fevereiro de Objetivos do Domínio de Intervenção Os principais objetivos específicos do domínio de intervenção Proteção Costeira do Eixo II do POVT são os seguintes, conforme ponto do texto do POVT, aprovado por Decisão da Comissão de 8 de outubro de 2013: Assegurar a proteção do território para acolher de forma sustentável as atividades produtivas e o garante da diversidade da paisagem e dos recursos naturais; Assegurar a sustentabilidade e a manutenção equilibrada da linha de costa, a médio e longo prazo; Planear a defesa sustentável das zonas de risco minimizando os conflitos decorrentes do avanço das águas; Aumentar o grau de proteção contra o risco; Prevenir os riscos associados às alterações climáticas; 3. Tipologia de Operações As tipologias de operação passíveis de apresentação de candidatura no âmbito deste Convite são as que tiverem enquadramento numa ou mais das seguintes alíneas do artigo 4.º do RE -Combate à Erosão e Defesa Costeira, as quais devem ser claramente indicadas e justificadas na Memória descritiva da operação a integrar na candidatura: a) Intervenções de defesa ativa do litoral, nomeadamente decorrentes de medidas corretivas de erosão de superfície, incluindo a estabilização de arribas, alimentação artificial de praias, execução de recifes artificiais, execução de armadilhas de sedimentos, reforço de cotas de zonas baixas ameaçadas pelas águas, reforço de margens e execução de diques e comportas para contenção do avanço das águas em zonas sujeitas a influência de marés e/ou a ocorrência de cheias; b) Ações de transposição de sedimentos em barras, de restabelecimento da adução de sedimentos à costa em bacias hidrográficas e de otimização do equilíbrio hidrodinâmico; c) Ações de classificação e de delimitação de zonas de risco, de zonas ameaçadas pelas águas do mar ou de instabilidade de arribas litorais, no sentido de conter a ocupação antrópica em áreas de risco; d) Proteção e recuperação de sistemas dunares e de arribas; e) Ações de reposição das condições de ambiente natural que assegurem a sua estabilidade biofísica por via da recuperação, consolidação e proteção dos sistemas costeiros e remoção de estruturas de origem antrópica, da contenção da ocupação ou da densificação da ocupação em zonas vulneráveis e retirada programada de ocupações em zonas de risco; Página 3

4 f) Ações de reordenamento de frentes ribeirinhas em zona de risco, incluindo a retirada das construções e a devolução desses espaços ao usufruto público; g) Retirada de estruturas físicas em áreas de risco de canais, linhas de água e zonas sensíveis lagunares, bem como o reforço de diques e motas e de margens de águas dominiais; i) Ações de relocalização de infraestruturas 2 situadas em áreas de risco; 4. Tipologia de beneficiários As entidades beneficiárias do presente Convite são: - Agência Portuguesa do Ambiente (APA) enquanto Serviço e Organismo do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE), enquadrada na tipologia prevista na alínea a) do ponto 1. do art.º 5.º do RE ; - Sociedades Polis Litoral e Costa Polis, que constituem empresas públicas, participadas pelo MAOTE e respetivos municípios, e que têm por missão, desenvolver operações integradas de requalificação do litoral, enquadradas na tipologia prevista na alínea c) do ponto 1. do art.º 5º do RE; - Municípios que tenham por missão desenvolver intervenções de proteção costeira mediante protocolo celebrado com a APA, relativo à realização das intervenções previstas na candidatura e consideradas relevantes pela APA, para o reforço estrutural da proteção costeira e redução das áreas de risco para a salvaguarda de pessoas e bens, nos termos da alínea c) do artigo 5º do RE. 5. Âmbito Geográfico São elegíveis as operações localizadas em todas as regiões NUTS II do Continente: Norte, Centro, Alentejo, Lisboa e Algarve. 6. Dotação financeira 1) A dotação de Fundo de Coesão afeta ao presente Convite Público é de ,00 (quinze milhões e oitocentos mil euros), destinada a candidaturas que reúnam os requisitos de admissibilidade e que obtenham classificação final suficiente para aprovação, nos termos do ponto 9 deste Aviso. 2) A taxa de comparticipação comunitária máxima a atribuir a cada operação corresponde ao definido no artigo 11.º do Regulamento Específico Combate à Erosão e Defesa Costeira, nos termos em que foi aprovado pela última deliberação da CMC do POVT, em 24 de fevereiro de 2014, sendo de 85%, no caso das candidaturas a apresentar pela APA e pelas Sociedades Polis Litoral, nos termos do n.º 2 do artigo 11º do RE, e de 100%, no 2 Entende-se por infraestrutura tudo aquilo que diz respeito, como complemento, ao funcionamento correto do habitat compreendendo nomeadamente as vias de acesso, o abastecimento de água, as redes elétrica e telefónica, a rede de gás, o saneamento e o escoamento das águas pluviais. (DGOTDU, Vocabulário do Ordenamento do Território) Página 4

5 caso dos Municípios que tenham celebrado protocolo com a APA, nos termos do n.º 5 do RE. 7. Período para receção de candidaturas O período para submissão de candidaturas decorre entre a data de publicação do presente Convite Público, 25 de fevereiro de 2014 e as 19 horas do dia 25 de março de Apresentação das candidaturas 8.1. Condições de admissibilidade e de aceitabilidade do beneficiário e da operação As condições de admissibilidade e de aceitabilidade do beneficiário, da operação e da elegibilidade das despesas são as fixadas no RE Combate à Erosão e Defesa Costeira do Eixo II do POVT, em vigor, designadamente nos artigos 6.º, 7.º, 8.º e 9.º. Para além das condições de admissibilidade e aceitabilidade previstas no ponto 2 do art.º 7º do RE, as candidaturas deverão satisfazer as seguintes condições específicas: i) Demonstrar relevância estratégica para o reforço da Proteção Costeira e redução das áreas de risco, através do enquadramento da operação no Plano de Ação de Valorização e Proteção do Litoral (PAVPL) , ou no Plano Estratégico das Sociedades Polis ou em intervenções em que seja demonstrado o seu carater prioritário e a sua relevância estratégica para o reforço estrutural da Proteção Costeira e para a redução das áreas de risco para a salvaguarda de pessoas e bens, desde que confirmado por parecer favorável da Secretaria de Estado do Ambiente. Por uma questão de celeridade, este parecer será solicitado pela Autoridade de Gestão do POVT, com base nas ações previstas na candidatura e no Protocolo estabelecido com a APA; ii) Demonstrar adequado grau de maturidade, evidenciando a capacidade de abertura de pelo menos um de procedimento relativo a uma das componentes da operação, no prazo máximo de 1 mês após a aprovação da candidatura; iii) Demonstrar que a realização física e financeira das ações previstas na candidatura são executáveis até 30 de junho de 2015 e 20 de setembro de 2015, respetivamente, através de cronograma físico e financeiro detalhado das ações a realizar no âmbito de cada candidatura Modo de apresentação das candidaturas As candidaturas deverão ser apresentadas à AG do POVT no âmbito do presente Convite, nos termos e condições fixadas no respetivo RE Combate à Erosão e Defesa Costeira do Eixo II do POVT e em conformidade com as indicações expressas no presente Aviso e no formulário de candidatura e disposições gerais e específicas aplicáveis ao domínio de intervenção Proteção Costeira que se encontram previstas no Manual de Procedimentos do POVT, disponíveis no sítio da Internet: Página 5

6 A apresentação da candidatura será efetuada online em para o efeito ser, previamente, preenchida a FICHA DE CREDENCIAÇÃO DO BENEFICIÁRIO disponível no sítio do Programa e solicitado o respetivo registo Documentos a apresentar com a candidatura Além do formulário de candidatura e dos anexos, exigidos nas instruções de preenchimento do formulário e no Manual de Procedimentos, a candidatura deverá incluir uma Memória Descritiva completa das ações a realizar e seu enquadramento nas tipologias de operações previstas no presente Aviso, bem como uma nota justificativa do contributo da operação para cada um dos critérios de seleção, tendo em conta os respectivos parâmetros de avaliação, conforme indicado no ponto 10 do presente Convite Público. À Memória Descritiva e à Nota justificativa referidas no ponto anterior, deverá ser anexada a documentação demonstrativa considerada pertinente, nomeadamente Relatórios técnicos sobre a necessidade e resultados esperados da intervenção, fotografias que demonstrem as áreas ameaçadas pelo risco, entre outros. Deverá ainda fazer parte da candidatura de cada Município, o Protocolo celebrado com a APA, para a realização das ações previstas na candidatura. As candidaturas devem ainda conter outra informação complementar que o proponente considere útil e pertinente, designadamente a sua articulação com outros programas, projetos cofinanciados pelo POVT ou por outro Programa no âmbito do QREN e outras ações, públicas ou privadas, em curso ou previstos para a mesma área geográfica. Deverá ainda ser anexada a check-list dos documentos entregues pelo beneficiário e exigíveis no âmbito da candidatura, que se encontra disponível em no separador Apresentação de Candidaturas/Check-List. 9. Seleção das Operações Serão selecionadas para cofinanciamento do Fundo de Coesão as operações que obtenham uma classificação final superior a 1,5 pontos, apurada de acordo com os critérios de seleção e a metodologia apresentada no ponto seguinte. 10. Apuramento do Mérito Critérios de Seleção/Parâmetros de Avaliação/Coeficientes de Ponderação (Peso) Página 6

7 Na seleção das operações respeitantes a cada uma das tipologias previstas no ponto 3 do presente Aviso serão aplicados os critérios de seleção aprovados pela Comissão de Acompanhamento do POVT, tendo em conta os parâmetros de avaliação e os coeficientes de ponderação indicados no quadro seguinte para ações materiais e imateriais: PARÂMETROS E PESOS A CONSIDERAR NA AVALIAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE SELECÇÃO Critérios de seleção a) Contributo para os objetivos e prioridades definidos no Programa Operacional Temático Valorização do Território e para os objetivos da intervenção referidos no Artigo 2º do Regulamento Específico; b) Enquadramento no Plano de Ação de Valorização e Proteção do Litoral (PAVPL) ou, em casos de comprovada situação de risco, em medidas de prevenção, proteção e salvaguarda de risco; c) Enquadramento em operações de natureza integrada de requalificação do litoral; d) Evidência de um nível de impacte positivo significativo na segurança de pessoas e bens e de relevância significativa na manutenção das atividades económicas; e) Contributo para melhorar a estabilidade fisiográfica da zona costeira e a sustentabilidade ambiental, territorial e patrimonial f) Complementaridade com ações cofinanciadas por outros instrumentos de financiamento, nacionais e comunitários, a apreciar em grupo de articulação temática; Parâmetros de avaliação Grau de contribuição para os objetivos definidos: contribui para um objetivo (1) contribui para dois objetivos (2) contribui para 3 ou mais objetivos (3) Grau de contribuição para os indicadores de resultado: até 100 m de extensão (1) m de extensão (2) > 500 m de extensão (3) Previsão da intervenção no Plano de Ação ou Situação de risco comprovada por estudo ou relatório específico e parecer da Secretaria de Estado do Ambiente Não (0) Sim (3) Previsão da intervenção em operação integrada de requalificação do litoral Não (0) Sim (3) População e/ou atividades económicas beneficiadas pela intervenção: Remoção de ocupações ilegais ou em risco Adequação face à natureza de instabilidade do troço em causa Natureza estratégica da intervenção Grau de complementaridade em relação a ações cofinanciadas por outros instrumentos de financiamento Peso (ações materiais) 20% 20% 20% 20% 10% 5% Página 7

8 g) Carácter inovador e de demonstração das ações candidatas a cofinanciamento Grau de inovação relativamente aos estudos e soluções atuais Grau de replicabilidade para situações idênticas 5% Classificação a atribuir a cada critério de seleção As operações serão classificadas segundo cada critério (Classificações dos Critérios) cuja escala varia entre [0 3]. Sempre que para a classificação concorra mais do que um parâmetro, a pontuação do critério será a resultante da média aritmética da pontuação dos parâmetros Classificação Final A Classificação Final (CF) de cada operação é estabelecida na escala de [0 3] por agregação das Classificações dos Critérios (C), através da seguinte fórmula: CF = P a *C a + P b *C b + P c *C c + P d *C d + P e *C e + P f *C f + P g *C g Em que: - P a P g. = Peso do Critério - C a C g = Classificação do Critério (A classificação será estabelecida até à 2ª casa decimal sem arredondamento) 11. Comunicação da Decisão ao Beneficiário Regra geral, a comunicação relativa à decisão sobre candidaturas aceites, será endereçada aos respetivos beneficiários no prazo máximo de 1 mês, contado da notificação da sua aceitação. 12. Linha de atendimento Pedidos de informação ou de esclarecimento devem ser dirigidos para: Programa Operacional Temático Valorização do Território Av. Columbano Bordalo Pinheiro, LISBOA Telefone: ; Fax: cnd1@povt.qren.pt Página 8

9 Lisboa, 13 de março de 2014 A Presidente da Comissão Diretiva do Programa Operacional Valorização do Território Helena Pinheiro de Azevedo Página 9