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1 PROC. PENAL PONTO 1: PRISÕES(...) CONTINUAÇÃO PONTO A) PRISÃO PREVENTIVA; PRISÃO DOMICILIAR; PRISÃO TEMPORÁRIA. PONTO B) PRISÃO PROVISÓRIA; JECRIM. MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS I M.C.D.P II PRISÃO DISP. PREL. III PRISÃO EM FLAGRANTE IV PRISÃO PREVENTIVA IV PRISÃO PREVENTIVA 1. FUND. CONST. 2. ENQ. LEGAL 3. EVOLUÇÃO... já visto nas aulas anteriores. 4. NAT. JURÍDICA: é cautelar. 5. REQUISITOS e Cabimento: 5.1 CAUTELARES: A) DOUTRINA TRADICIONAL Cabe quando presentes os requisitos do fumus boni juris e o periculum in mora. B) DOUTRINA MODERNA fumus comissi delicti e periculum libertatis (verificar a expressão na site STF e STJ). 5.2 REQUISITOS LEGAIS: A) PRESSUPOSTOS ART , IN FINE, CPP: quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (são cumulativos) ** suficiente: probabilidade de autoria. O que difere de indício razoável: que indica mera possibilidade. B) CONDIÇÕES/HIPÓTESES DE CAB. ART CPP ( OU são hipóteses alternativas): nos crimes dolosos com ppl máxima superior a 4 anos. Quando for reincidente doloso. Cabe também, em caso de violência doméstica contra mulher, criança, adolescente, idoso e deficiente para garantir a execução das medidas protetivas de urgência. 1 Art A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, 4 o ). (Incluído pela Lei nº 2 Art Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº

2 2 É possível ainda, quando o sujeito tiver identidade duvidosa. C) FUNDAMENTOS ART. 312, 1ª PARTE, CPP (medidas alternativas) para garantia da ordem pública ou econômica. Para conveniência da instrução criminal. Para assegurar aplicação da lei penal. Em caso de descumprimento injustificado M.C.D.P. (É medida ultima ratio (em último caso)). D) COMPATIBILIZAÇÃO DOS REQUISITOS: Fumus comissi delict (pressupostos e condições) + periculum libertatis (demonstração dos fundamentos). 6) DESCABIMENTOS: - Em crime doloso p.p.l máx. ou igual ou inferior a 4 anos, salvo se reincidente. - Crime culposo. - Não cabe em contravenção penal. - não cabe excludente de ilicitude. - não cabe a preventiva tendo como única justificativa clamor público. - para proteção do investigado. 7) MOMENTO/LEGITIMADOS PARA DEC. PREVENTIVA A) NA FASE DO I.P. - por representação da aut. Pol. - ou requerimento do M.P. *crítica: se há elementos para prender a pessoa, deveria o MP oferecer logo a denúncia. B) NA INSTRUÇÃO CRIMINAL - juiz, de ofício - requerimento do MP ou de seu assistente de acusação - querelante para ação penal privada. *crítica: o juiz só pode decretar de ofício na fase judicial. O juiz só deve se movimentar quando da solicitação das partes. O juiz que age de ofício tende a condenar. 8) PROVISORIEDADE SITUCIONALIDADE, OCASIONALIDADE CLÁUSULA DA IMPREVISÃO OU CLÁUSULA REBUS SIC STANTIBUS ART CPP A prisão preventiva pode ser revogada a qualquer momento pelo juiz, ou tornar a decretá-la caso apareça os motivos. I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal; (Redação dada pela Lei nº , de 2011). III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº IV - (Revogado pela Lei nº Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Incluído pela Lei nº 3 Art O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. (Redação dada pela Lei nº 5.349, de )

3 3 9) SISTEMA RECURSAL: - DA DECISÃO QUE DECRETA: não cabe recurso, mas cabe ação autônoma de impugnação HC. - DA DECISÃO QUE DENEGA/REVOGA: R.S.E ART. 581, V 4, CPP. - AO DELEGADO só cabe renovar o pedido com novos argumentos, a partir do parecer do MP, quando opina favoravelmente pode recorrer dessa decisão. V- PRISÃO DOMICILIAR 1. FUND. CONT. ART. 5º, INC. LXI 5, CRFB. 2. ENQ. LEGAL: ART CPP 6 3. CABIMENTO: substituição da preventiva. 4. BENEFICIÁRIOS: maior de 80 anos; gestante a partir do 7º mês ou em risco; extremamente debilitado por motivo de doença grave; aquele que é indispensável aos cuidados de menor de 6 anos ou deficiente. 5. DIFERENÇAS do Recolhimento domiciliar: art CP M.C.D.P.... prisão domiciliar ART , LEP pois temos uma pena. VI PRISÃO TEMPORÁRIA: 1. FUND. CONST.: ART. 5º, INC. LXI, CRFB 2. ENQ. LEGAL: LEI 7960/89 4 Art Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; (Redação dada pela Lei nº 7.780, de ) 5 LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 6 Art A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial. (Redação dada pela Lei nº Art Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: (Redação dada pela Lei nº , de 2011). I - maior de 80 (oitenta) anos; (Incluído pela Lei nº II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; (Incluído pela Lei nº III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; (Incluído pela Lei nº IV - gestante a partir do 7 o (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco. (Incluído pela Lei nº Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. (Incluído pela Lei nº 7 Art Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 8 Art Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de: I - condenado maior de 70 (setenta) anos; II - condenado acometido de doença grave; III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental; IV - condenada gestante.

4 4 3. CRÍTICA: antes da CF 88 o delegado contava com mandado de busca e de prisão independente de ordem de juiz. Em face dos excessos ocorridos na ditadura a CF 88, exige reserva jurisdicional. Os delegados perderam o mandado de busca e prisão (para averiguação) que não foi recepcionada pela CF de MP 111/89 que cria prisão provisória (sem eficácia) não pode mais MP legislar sobre matéria penal.... vício de origem insanável. 4) REQUISITOS CABIMENTO ART. 1º 9 - INC. I quando for imprescindível às investigações do I.P - INC. II quando o indiciado não tiver residência certa ou não fornecer elementos para sua identificação. - INC. III ROL DE CRIMES. São necessários todos os requisitos? Conforme doutrina terá cabimento quando incidir o inciso III + inc. I ou inc. II. 4. COMPLEMENTAÇÃO DO ROL - O rol é exemplificativo, sendo que a complementação está inserida no rol dos crimes hediondos. Art. 1º, inc. III 10, Lei 7960/89 + art. 1º e 2º Lei 8072/ Art. 1 Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu 2 ); b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus 1 e 2 ); c) roubo (art. 157, caput, e seus 1, 2 e 3 ); d) extorsão (art. 158, caput, e seus 1 e 2 ); e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus 1, 2 e 3 ); f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); i) epidemia com resultado de morte (art. 267, 1 ); j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; m) genocídio (arts. 1, 2 e 3 da Lei n 2.889, de 1 de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas; n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n 6.368, de 21 de outubro de 1976); o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n 7.492, de 16 de junho de 1986). 10 Art. 1 Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu 2 ); b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus 1 e 2 ); c) roubo (art. 157, caput, e seus 1, 2 e 3 ); d) extorsão (art. 158, caput, e seus 1 e 2 ); e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus 1, 2 e 3 ); f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); i) epidemia com resultado de morte (art. 267, 1 ); j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

5 5 5. MOMENTO/LEGITIMADOS: - somente na fase do I.P. - representação autoridade policial - requerimento do MP - o juiz não pode de ofício - não cabe na instrução criminal 6. DURAÇÃO DA PRISÃO TEMPORÁRIA A) REGRA: 5 dias prorrogável por igual período B) HEDIONDOS.TORTURA.TRÁFICO.TERRORISMO(HTTT): 30 DIAS DIAS (ART. 2º, 4º, L 8072/90) 8) CARACTERÍSTICAS DA TEMPORÁRIA: A) PRISÃO AVERIGUAÇÃO DISTINÇÃO: - Pris.Averig pela AUT. POL. inconstitucional -Pris.Temp aut. Jud. constitucional B) PRORROGAÇÃO PRAZO: apenas uma prorrogação. m) genocídio (arts. 1, 2 e 3 da Lei n 2.889, de 1 de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas; n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n 6.368, de 21 de outubro de 1976); o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n 7.492, de 16 de junho de 1986). 11 Art. 1 o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, 2 o, I, II, III, IV e V); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) II - latrocínio (art. 157, 3 o, in fine); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, 2 o ); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e l o, 2 o e 3 o ); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) V - estupro (art. 213, caput e 1 o e 2 o ); (Redação dada pela Lei nº , de 2009) VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e 1 o, 2 o, 3 o e 4 o ); (Redação dada pela Lei nº , de 2009) VII - epidemia com resultado morte (art. 267, 1 o ). (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) VII-A (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998) VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e 1 o, 1 o -A e 1 o -B, com a redação dada pela Lei n o 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998) Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1 o, 2 o e 3 o da Lei n o 2.889, de 1 o de outubro de 1956, tentado ou consumado. (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: I - anistia, graça e indulto; II - fiança. (Redação dada pela Lei nº , de 2007) 1 o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. (Redação dada pela Lei nº , de 2007) 2 o A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. (Redação dada pela Lei nº , de 2007) 3 o Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade. (Redação dada pela Lei nº , de 2007) 4 o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei n o 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. (Incluído pela Lei nº , de 2007)

6 6 C) LOCALIZAÇÃO: o preso deve ficar separado dos detentos e reclusos. VII LIBERDADE PROVISÓRIA: 1. FUND. CONST.: ART. 5º, INC. LXVI 12, CRFB 2. ENQ. LEGAL: ARTS , CPP LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; 13 Art Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. (Redação dada pela Lei nº Art A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Lei nº Art Não será concedida fiança: (Redação dada pela Lei nº I - nos crimes de racismo; (Redação dada pela Lei nº II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; (Redação dada pela Lei nº III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; (Redação dada pela Lei nº Art Não será, igualmente, concedida fiança: (Redação dada pela Lei nº I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; (Redação dada pela Lei nº II - em caso de prisão civil ou militar; (Redação dada pela Lei nº III - (Revogado pela Lei nº IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312). (Redação dada pela Lei nº Art O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos; (Incluído pela Lei nº II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 1 o Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser: (Redação dada pela Lei nº I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código; (Redação dada pela Lei nº II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou (Redação dada pela Lei nº III - aumentada em até (mil) vezes. (Incluído pela Lei nº Art Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo, até final julgamento. Art A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada. Art O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado. Art Nos juízos criminais e delegacias de polícia, haverá um livro especial, com termos de abertura e de encerramento, numerado e rubricado em todas as suas folhas pela autoridade, destinado especialmente aos termos de fiança. O termo será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade e por quem prestar a fiança, e dele extrair-se-á certidão para juntar-se aos autos. Parágrafo único. O réu e quem prestar a fiança serão pelo escrivão notificados das obrigações e da sanção previstas nos arts. 327 e 328, o que constará dos autos.

7 7 Art A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar. 1 o A avaliação de imóvel, ou de pedras, objetos ou metais preciosos será feita imediatamente por perito nomeado pela autoridade. 2 o Quando a fiança consistir em caução de títulos da dívida pública, o valor será determinado pela sua cotação em Bolsa, e, sendo nominativos, exigir-se-á prova de que se acham livres de ônus. Art O valor em que consistir a fiança será recolhido à repartição arrecadadora federal ou estadual, ou entregue ao depositário público, juntando-se aos autos os respectivos conhecimentos. Parágrafo único. Nos lugares em que o depósito não se puder fazer de pronto, o valor será entregue ao escrivão ou pessoa abonada, a critério da autoridade, e dentro de três dias dar-se-á ao valor o destino que Ihe assina este artigo, o que tudo constará do termo de fiança. Art Em caso de prisão em flagrante, será competente para conceder a fiança a autoridade que presidir ao respectivo auto, e, em caso de prisão por mandado, o juiz que o houver expedido, ou a autoridade judiciária ou policial a quem tiver sido requisitada a prisão. Art Depois de prestada a fiança, que será concedida independentemente de audiência do Ministério Público, este terá vista do processo a fim de requerer o que julgar conveniente. Art A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº Art Recusando ou retardando a autoridade policial a concessão da fiança, o preso, ou alguém por ele, poderá prestá-la, mediante simples petição, perante o juiz competente, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Lei nº Art O dinheiro ou objetos dados como fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa, se o réu for condenado. (Redação dada pela Lei nº Parágrafo único. Este dispositivo terá aplicação ainda no caso da prescrição depois da sentença condenatória (art. 110 do Código Penal). (Redação dada pela Lei nº Art Se a fiança for declarada sem efeito ou passar em julgado sentença que houver absolvido o acusado ou declarada extinta a ação penal, o valor que a constituir, atualizado, será restituído sem desconto, salvo o disposto no parágrafo único do art. 336 deste Código. (Redação dada pela Lei nº Art A fiança que se reconheça não ser cabível na espécie será cassada em qualquer fase do processo. Art Será também cassada a fiança quando reconhecida a existência de delito inafiançável, no caso de inovação na classificação do delito. Art Será exigido o reforço da fiança: I - quando a autoridade tomar, por engano, fiança insuficiente; II - quando houver depreciação material ou perecimento dos bens hipotecados ou caucionados, ou depreciação dos metais ou pedras preciosas; III - quando for inovada a classificação do delito. Parágrafo único. A fiança ficará sem efeito e o réu será recolhido à prisão, quando, na conformidade deste artigo, não for reforçada. Art Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado: (Redação dada pela Lei nº I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo; (Incluído pela Lei nº , de 2011). II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo; (Incluído pela Lei nº III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; (Incluído pela Lei nº IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; (Incluído pela Lei nº V - praticar nova infração penal dolosa. (Incluído pela Lei nº Art Se vier a ser reformado o julgamento em que se declarou quebrada a fiança, esta subsistirá em todos os seus efeitos. Art O quebramento injustificado da fiança importará na perda de metade do seu valor, cabendo ao juiz decidir sobre a imposição de outras medidas cautelares ou, se for o caso, a decretação da prisão preventiva. (Redação dada pela Lei nº , de 2011). Art Entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, se, condenado, o acusado não se apresentar para o início do cumprimento da pena definitivamente imposta. (Redação dada pela Lei nº

8 8 3. LOCALIZAÇÃO DO TEMA: FASE LEGITIMADO CAPTURA QUALQUER DO POVO PODE; AUT/AGENTES DEVEM CONDUÇÃO AUT. POL. AUTUAÇÃO AUT. POL., JUD, LEG (crime praticado no senado) CUSTÓDIA (cadeia só o juiz) AUT. JUDI. ART. 5º, INC. LXVI CRFB. 4. CONCEITO: direito que assiste ao preso em flagrante de responder pelo processo em liberdade, sempre, que inexistir fundamento para segregação provisória, ou seja, quando não houver necessidade da prisão preventiva. 5. ESPÉCIES: - LIB. PROVISÓRIA SEM FIANÇA - LIB. PROVISÓRIA COM FIANÇA Art No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei. (Redação dada pela Lei nº Art No caso de quebramento de fiança, feitas as deduções previstas no art. 345 deste Código, o valor restante será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei. (Redação dada pela Lei nº Art Não ocorrendo a hipótese do art. 345, o saldo será entregue a quem houver prestado a fiança, depois de deduzidos os encargos a que o réu estiver obrigado. Art Nos casos em que a fiança tiver sido prestada por meio de hipoteca, a execução será promovida no juízo cível pelo órgão do Ministério Público. Art Se a fiança consistir em pedras, objetos ou metais preciosos, o juiz determinará a venda por leiloeiro ou corretor. Art Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando a situação econômica do preso, poderá conceder-lhe liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328 deste Código e a outras medidas cautelares, se for o caso. (Redação dada pela Lei nº Parágrafo único. Se o beneficiado descumprir, sem motivo justo, qualquer das obrigações ou medidas impostas, aplicar-se-á o disposto no 4 o do art. 282 deste Código. (Redação dada pela Lei nº

9 9 6. CABIMENTO: ART. 310, ÚNICO 14 CPP FLAGRANTE JUSTIFICADO, ou seja, presença de causa de exclusão de ilicitude. Art CPP: cabe, sempre, que desnecessária a prisão preventiva, ou seja, ausência dos requisitos legais. Art CPP Art CPP réu pobre, o juiz defere medida sem pagamento da fiança, mas impõe várias condições. 7. LIB. PROV. SEM FIANÇA - Crimes inafiançáveis: racismo, hediondos, tortura, terrorismo, tráfico ilícito de drogas e grupos armados civis e militares contra o Estado. Art. 5º, incs. XLII-IV 18 CRFB + art CPP. 14 Art Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: (Redação dada pela Lei nº , de 2011). I - relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído pela Lei nº II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou (Incluído pela Lei nº III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. (Incluído pela Lei nº Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação. (Redação dada pela Lei nº 15 Art Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 16 Art A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, 4 o ). (Incluído pela Lei nº Art Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal; (Redação dada pela Lei nº , de 2011). III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Incluído pela Lei nº 17 Art Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando a situação econômica do preso, poderá conceder-lhe liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328 deste Código e a outras medidas cautelares, se for o caso. (Redação dada pela Lei nº Parágrafo único. Se o beneficiado descumprir, sem motivo justo, qualquer das obrigações ou medidas impostas, aplicar-se-á o disposto no 4 o do art. 282 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 18 XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 19 Art Não será concedida fiança: (Redação dada pela Lei nº I - nos crimes de racismo; (Redação dada pela Lei nº

10 8. LIB. PROV. COM FIANÇA: A) CONCEITO DE FIANÇA: é uma garantia prestada em dinheiro, objetos, pedras ou metais preciosos, títulos da dívida pública, ou hipoteca inscrita em primeiro lugar, que assegura ao preso em flagrante o direito de responder o processo em liberdade. B) MOMENTO: em qualquer momento até o trânsito em julgado da sentença condenatória. C) LEGITIMADOS A ARBITRAR A FIANÇA: ART E CPP - AUT. POL PPL ATÉ 4 ANOS DE 1 A 100 SALÁRIOS MÍN. - AUT. JUD. QUALQUER PPL DE 10 A 200 SAL. MÍN (Pode ser reduzido, aumentado, multiplicado). JECrim i 1. PREV. CONST.: ART. 98, INC. I, CRFB 22 : JEC ESTADUAL; ART. 98, 1º, CRFB, JEC. FED 2. LEIS INSTITUÍDORAS LEI 9099/95: JECRIM EST. LEI 10259/01: JECRIM FEDERAL. 3. COMPETÊNCIA DO JECRIM II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; (Redação dada pela Lei nº III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; (Redação dada pela Lei nº 20 Art A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Lei nº 21 Art O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos; (Incluído pela Lei nº II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 1 o Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser: (Redação dada pela Lei nº I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código; (Redação dada pela Lei nº II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou (Redação dada pela Lei nº III - aumentada em até (mil) vezes. (Incluído pela Lei nº 22 Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau; II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação. 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

11 A) RATIONE MATERIAE (ART lei 9099/95) - Infração de menor potencial ofensivo (IMPO ART ) - Crimes com pena máxima não superior a 2 anos. - Contravenções penais com ou sem multa - Com ou sem procedimento especial. - Verificar enunciados do fonaje. B) RATIONE LOCI (LOCAL ART ) - leva em consideração o local da prática da impo. (TEORIA DA ATIVIDADE) C) JECRIM FED. IMPO + ART CRFB CONTRAV. 23 Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. (Redação dada pela Lei nº , de 2006) Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. (Incluído pela Lei nº , de 2006) 24 Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação dada pela Lei nº , de 2006) 25 Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal. 26 Art Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o 5º deste artigo;(incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; VII - os "habeas-corpus", em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição; VIII - os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; XI - a disputa sobre direitos indígenas. 1º - As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. 2º - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. 3º - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

12 Contravenção + bens interesses serviços da União = Jecrim estadual Contravenção praticada por juiz federal = TRF IMPO/CRIME + BIS U + Contravenção/ bis u = separação dos processos (regra em nível doutrinário; verificar a jurisprudência dos outros TRF s para ver se não há outro entendimento) D) EXCLUSÃO DA COMPETÊNCIA DO JECRIM ART. 60, Ú 27 CONEXÃO/CONTINÊNCIA C/ JUST. COMUM OU JÚRI= vai para JÚRI. (No que diz respeito a impo se aplica os benefícios da transação penal e composição civil) - art. 66, ú 28 CITAÇÃO POR EDITAL - art. 77, 29 - COMPLEXIDADE DO FATO - art. 90-A 30 CRIMES MILITARES - art LEI 11340/06 V.D.F.M. (ADI 4424 E ADC 19 STF afirmou a constitucionalidade desse artigo). - havendo PRERROGATIVA DE FUNÇÃO afasta Jecrim E) I.M.P.O. X ESTATUTO DO IDOSO ART , L 10741/03 aplica-se o procedimento sumaríssimo para dar celeridade ao processo do idoso.... na ampliou o conceito de impo. 4. MEDIDAS DESPENALIZADORAS OU INSTITUTOS DESCARCERIZADORES 27 Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. (Redação dada pela Lei nº , de 2006) Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. (Incluído pela Lei nº , de 2006) 28 Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado. Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei. 29 Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente. 2º Se a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento das peças existentes, na forma do parágrafo único do art. 66 desta Lei. 3º Na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determinam a adoção das providências previstas no parágrafo único do art. 66 desta Lei. 30 Art. 90-A. As disposições desta Lei não se aplicam no âmbito da Justiça Militar. (Artigo incluído pela Lei nº 9.839, de ) 31 Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei n o 9.099, de 26 de setembro de Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei n o 9.099, de 26 de setembro de 1995, e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal. (Vide ADI STF)

13 4.1. COMPOSIÇÃO DOS DANOS CIVIS ART A) CONCEITO: reparação dos danos suportados pela vítima, exemplo, lesão corporal e a vítima procurou médico, precisou tomar remédio e o autor do fato paga as despesas. B) OBJETO: é possível para dano moral, material etc. C) LIMITE DE VALOR: não está vinculado ao jec cível, mas em sede de acordo não há limite. D) OBRIGAÇÃO DE FAZER OU DE NÃO-FAZER - se descumprir, para que seja viável a execução, precisa constar cláusula penal em valor certo. E) HOMOLOGAÇÃO: precisa de homologação do acordo pelo juiz. F) RECURSO: não cabe. G) PERÍODO DEPURADOR/CARÊNCIA: não existe. H) CONSEQUÊNCIA DO ACORDO PARA A VÍTIMA: - A.P.P.C.R OU A.P.PR = RENÚNICA AO DIREITO de representação no primeiro ou de queixa no segundo. É preciso que ambas as partes estejam acompanhadas de advogado. - A.P.P.I o acordo não obsta a proposta de transação penal. 4.2) TRANSAÇÃO PENAL ART A) CONCEITO: acordo entre autor do fato e MP B) OBJETO: aplicação de P.R.D OU MULTA (A cesta básica é aplicada em alguns casos) é possível reduzir a multa até metade devido às condições do autor do fato. C) HOMOLOGAÇÃO: deve ser feita pelo juiz. D) RECURSO: APELAÇÃO 5º art. 76 CPP E) PERÍODO DEPURADOR: 5 ANOS 33 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação. Art. 75. Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo. 34 Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta. 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade. 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado: I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo; III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida. 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz. 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos. 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no art. 82 desta Lei. 6º A imposição da sanção de que trata o 4º deste artigo não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível.

14 F) ANOTAÇÃO: constará no boletim de ocorrência do agente? Constará anotação da transação para fins de controle do período de carência. G) MP NÃO FAZ A PROPOSTA: qual solução? Ato privativo do MP, logo o juiz adota a solução do princípio da devolução analogia ao art CPP remete ao procurador geral de justiça, este pode fazer a proposta ou não fazer, na segunda hipótese o juiz arquiva. F) DESCUMPRIMENTO INJUSTIFICADO: se for pena de multa não há o que fazer. A solução (FONAJE) para outros casos é colocar cláusula resolutiva no sentido de que só será homologado após cumprimento da medida. I) IMPO AMBIENTAL ART LEI 9605/98 determina ainda, prévio acordo sem a reparação ambiental (TAC termo de ajustamento de conduta). J) A. P. PRivada -... é possível transação penal, mas quem faz a proposta é o MP. 4.3 SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: ART , DA LEI 9099 A) REQUISITO: I MÉDIO P.O CRIME PENA MÍNIMA NÃO SUP. A 1 ANO. C) PERÍODO DE PROVAS: processo fica suspenso de 2 a 4 anos. D) CAUSAS DE REVOGAÇÃO OBRIGATÓRIA: prática de crime; fato de o agente não ter cumprido a composição civil. 35 Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. 36 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 37 Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições: I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; II - proibição de freqüentar determinados lugares; III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz; IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado. 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano. 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo. 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.

15 E) CAUSAS DE REVOGAÇÃO FACULTATIVA: prática de contravenção; descumprimento de demais obrigações. F) PRESCRIÇÃO:... a prescrição não corre no período de provas. G) NÃO ACEITAÇÃO: se não aceitar segue o processo. H) TÉRMINO DO PERÍODO DE PROVAS S/ REVOGAÇÃO:... ext. punibilidade. 5. OBJETIVOS DO JECRIM ART Reparação dos danos sofridos pela vítima. Aplicação imediata de pena restritiva de direito ou multa ao autor do fato, se dá pelo instituto da transação penal. 6. CRITÉRIOS/ PRINCÍPIOS ART. 2º ART. 62 ORALIDADE CELERIDADE CELERIDADE ORALIDADE SIMPLICITADE E ECON. PROC. INFORMALIDADE E ECON. PROC. SERIA O CRITÉRIO DA SIMPLICIDADE APLICADO AO JECRIM? JANAÍNA SANTIM lembra que a lei é divida em duas partes, jec cível e crime, ressalta que o legislador não quis aplicar a simplicidade ao crime. Ada Grinover entende que cabe simplicidade ao Jecrim, alegando que quando o IP é trocado por TC temos clara evidência da simplicidade. 7. FASE POLICIAL ART A) PROCEDIMENTO: TC conteúdo dado pela CONAMBI narração sucinta do fato delituoso; identificação do autor do fato, vítima e testemunhas; referencia a data, hora e local (para estabelecer prescrição ou decadência); Boletim de antecedência do autor do fato; perícia nas impos não transeuntes (aquelas que deixam vestígios); enquadramento legal. B) ATRIBUIÇÃO P/ LAVRATURA DO TC: autoridade pol. RS aut. Pol = Del. Polícia. Art CE. Em alguns Estados - portaria 172/00 = traz a possibilidade de que qualquer policial lavre o TC. (policial militar). 38 Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. 39 Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. (Redação dada pela Lei nº , de )) 40 Art À Polícia Civil, dirigida pelo Chefe de Polícia, delegado de carreira da mais elevada classe, de livre escolha, nomeação e exoneração pelo Governador do Estado, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração das infrações penais, exceto as militares.

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