MOÇAMBIQUE PARTE I PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. Constituição da República de Moçambique Princípios e normas sobre a formação profissional e emprego 661

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1 MOÇAMBIQUE PARTE I PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS Constituição da República de Moçambique Princípios e normas sobre a formação profissional e emprego 661 PARTE II SISTEMA EDUCATIVO Lei do Sistema Nacional de Educação Lei 6/92, de 6 de Maio..669 PARTE III REGIME DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Exercício de Actividades de Formação Profissional por Pessoas Singulares ou Colectivas Decreto n.º 31/2001, de 6 de Novembro..692 Lei do Trabalho (parte referente ao emprego e formação profissional) Lei n.º 23/2007, de 1 de Agosto 703 PARTE IV ESTRUTRAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL E PROMOÇÃO DO EMPREGO Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional Decreto nº 37/92, de 27 de Outubro..714 Escolas Profissionais Diploma Ministerial n.º4/2006, de 11 de Janeiro Comissão Interministerial para a Reforma da Educação Profissional Decreto Presidencial n.º 16/2007, de 17 de Dezembro 753

2 MOÇAMBIQU E

3 PARTE I PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Artigo 1.º (República de Moçambique) A República de Moçambique é um Estado independente, soberano, democrático e de justiça social. ( ) Artigo 11.º (Objectivos fundamentais) O Estado moçambicano tem como objectivos fundamentais: a) a defesa da independência e da soberania; b) a consolidação da unidade nacional; c) a edificação de uma sociedade de justiça social e a criação do bem-estar material, espiritual e de qualidade de vida dos cidadãos; d) a promoção do desenvolvimento equilibrado, económico, social e regional do país; e) a defesa e a promoção dos direitos humanos e da igualdade dos cidadãos perante a lei; f) o reforço da democracia, da liberdade, da estabilidade social e da harmonia social e individual; g) a promoção de uma sociedade de pluralismo, tolerância e cultura de paz; h) o desenvolvimento da economia e o progresso da ciência e da técnica;

4 i) afirmação da identidade moçambicana, das suas tradições e demais valores socioculturais; j) o estabelecimento e desenvolvimento de relações de amizade e cooperação com outros povos e Estados. ( ) Artigo 84.º (Direito ao trabalho) 1. O trabalho constitui direito e dever de cada cidadão. 2. Cada cidadão tem direito à livre escolha da profissão. 3. O trabalho compulsivo é proibido, exceptuando-se o trabalho realizado no quadro da legislação penal. Artigo 85.º (Direito à retribuição e segurança no emprego) 1. Todo o trabalhador tem direito à justa remuneração, descanso, férias e à reforma nos termos da lei. 2. O trabalhador tem direito à protecção, segurança e higiene no trabalho. 3. O trabalhador só pode ser despedido nos casos e nos termos estabelecidos na lei. ( ) Artigo 88.º (Direito à educação) 1. Na República de Moçambique a educação constitui direito e dever de cada cidadão. 2. O Estado promove a extensão da educação à formação profissional contínua e a igualdade de acesso de todos os cidadãos ao gozo deste direito. ( ) Artigo 97.º (Princípios fundamentais) A organização económica e social da República de Moçambique visa a satisfação das necessidades essenciais da população e a promoção do bem-estar social e assenta nos seguintes princípios fundamentais: a) na valorização do trabalho;

5 b) nas forças do mercado; c) na iniciativa dos agentes económicos; d) na coexistência do sector público, do sector privado e do sector cooperativo e social; e) na propriedade pública dos recursos naturais e de meios de produção, de acordo com o interesse colectivo; f) na protecção do sector cooperativo e social; g) na acção do Estado como regulador e promotor do crescimento e desenvolvimento económico e social. ( ) Artigo 112.º (Trabalho) 1. O trabalho é a força motriz do desenvolvimento e é dignificado e protegido. 2. O Estado propugna a justa repartição dos rendimentos do trabalho. 3. O Estado defende que a trabalho igual deve corresponder salário igual. Artigo 113 (Educação) 1. A República de Moçambique promove uma estratégia de educação visando a unidade nacional, a erradicação do analfabetismo, o domínio da ciência e da técnica, bem como a formação moral e cívica dos cidadãos. 2. O Estado organiza e desenvolve a educação através de um sistema nacional de educação. 3. O ensino público não é confessional. 4. O ensino ministrado pelas colectividades e outras entidades privadas é exercido nos termos da lei e sujeito ao controlo do Estado. 5. O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas. ( ) Artigo 121.º (Infância) 1. Todas as crianças têm direito à protecção da família, da sociedade e do Estado, tendo em vista o seu desenvolvimento integral.

6 2. As crianças, particularmente as órfãs, as portadoras de deficiência e as abandonadas, têm protecção da família, da sociedade e do Estado contra qualquer forma de discriminação, de maus tratos e contra o exercício abusivo da autoridade na família e nas demais instituições. 3. A criança não pode ser discriminada, designadamente, em razão do seu nascimento, nem sujeita a maus tratos É proibido o trabalho de crianças quer em idade de escolaridade obrigatória quer em qualquer outra. ( ) Artigo 123.º (Juventude) 1. A juventude digna, continuadora das tradições patrióticas do povo moçambicano, desempenhou um papel decisivo na luta de libertação nacional e pela democracia e constitui força renovadora da sociedade. 2. A política do Estado visa, nomeadamente o desenvolvimento harmonioso da personalidade dos jovens, a promoção do gosto pela livre criação, o sentido de prestação de serviços à comunidade e a criação de condições para a sua integração na vida activa. 3. O Estado promove, apoia e encoraja as iniciativas da juventude na consolidação da unidade nacional, na reconstrução, no desenvolvimento e na defesa do país. 4. O Estado e a sociedade estimulam e apoiam a criação de organizações juvenis para a prossecução de fins culturais, artísticos, recreativos, desportivos e educacionais. 5. O Estado, em cooperação com as associações representativas dos pais e encarregados de educação, as instituições privadas e organizações juvenis, adopta uma política nacional de juventude capaz de promover e fomentar a formação profissional dos jovens, o acesso ao primeiro emprego e o seu livre desenvolvimento intelectual e físico. ( ) Artigo 113.º (Educação)

7 1. A República de Moçambique promove uma estratégia de educação visando a unidade nacional, a erradicação do analfabetismo, o domínio da ciência e da técnica, bem como a formação moral e cívica dos cidadãos. 2. O Estado organiza e desenvolve a educação através de um sistema nacional de educação. 3. O ensino público não é confessional. 4. O ensino ministrado pelas colectividades e outras entidades privadas é exercido nos termos da lei e sujeito ao controlo do Estado. 5. O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas. Artigo 114.º (Ensino superior) 1. O acesso às instituições públicas do ensino superior deve garantir a igualdade e equidade de oportunidades e a democratização do ensino, tendo em conta as necessidades em quadros qualificados e elevação do nível educativo e científico no país. 2. As instituições públicas do ensino superior são pessoas colectivas de direito público, têm personalidade jurídica e gozam de autonomia científica, pedagógica, financeira e administrativa, sem prejuízo de adequada avaliação da qualidade do ensino, nos termos da lei. 3. O Estado reconhece e fiscaliza o ensino privado e cooperativo, nos termos da lei. ( )

8 PARTE II SISTEMA EDUCATIVO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO Lei n.º 6/92 de 6 de Maio Havendo necessidade de reajustar o quadro geral do sistema educativo e adequar as disposições contidas na Lei n.º 4/83, DE 23 de Março, às actuais condições sociais e económicas do país, tanto do ponto de vista pedagógico como organizativo. Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 135 da Constituição, a Assembleia da República determina: CAPITULO I Princípios e objectivos gerais

9 ARTIGO 1 Princípios gerais O Sistema Nacional de Educação (SNE) orienta-se pelos seguintes princípios gerais: a) A educação é direito e dever de todos os cidadãos; b) O Estado no quadro da lei, permite a participação de outras entidades, incluindo comunitárias, cooperativas, empresariais e privadas no processo educativo; c) O Estado organiza e promove o ensino, como parte intrigante da acção educativa, nos termos definidos na Constituição da República; d) O ensino público é laico. ARTIGO 2 Princípios pedagógicos O processo educativo orienta-se pelos seguintes princípios pedagógicos: a) Desenvolvimento das capacidades e da personalidade de uma forma harmoniosa, equilibrada e constante, que confira uma formação integral; b) Desenvolvimento da iniciativa criadora, da capacidade de estudo individual e de assimilação crítica dos conhecimentos; c) Ligação entre a teoria e a prática, que se traduz no conteúdo e método do ensino das várias disciplinas, no carácter politécnico do ensino conferido na ligação entre a escola e a comunidade; d) Ligação do estudo ao trabalho produtivo socialmente útil como forma de aplicação dos conhecimentos científicos á produção e de participação no esforço de desenvolvimento económico e social do país; e) Ligação estreita entre a escola e a comunidade, em que a escola participa activamente na dinamização do desenvolvimento sócio-económico e cultural da comunidade e recebe desta a orientação necessária para a realização de um ensino e formação que respondam as exigências do desenvolvimento do país. ARTIGO 3 Objectivos gerais São objectivos gerais do Sistema Nacional de Educação: a) Erradicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo o povo o acesso ao conhecimento científico e o desenvolvimento pleno das suas capacidades; b) Garantir o ensino básico a todos os cidadãos de acordo com o desenvolvimento do país através da introdução progressiva da escolaridade obrigatória; c) Assegurar a todos os moçambicanos o acesso à formação profissional; d) Formar cidadãos com uma sólida preparação científica, técnica, cultural e física e uma elevada educação moral cívica e patriótica; e) Formar o professor como educador e profissional consciente com profunda preparação científica e pedagógica, capaz de educar os jovens e adultos; f) Formar cientistas e especialistas devidamente qualificados que permitam o desenvolvimento da produção e da investigação científica;

10 g) Desenvolver a sensibilidade estética e capacidade artística das crianças, jovens e adultos, educando-os no amor pelas artes e no gosto pelo belo. ARTIGO 4 Estudos das línguas moçambicanas O Sistema Nacional de Educação deve, no quadro dos princípios definidos na presente lei, valorizar e desenvolver as línguas nacionais, promovendo a sua introdução progressiva na educação dos cidadãos. ARTIGO 5 Idade escolar 1.As crianças moçambicanas que completem seis anos de idade serão matriculadas na 1.ª classe. 2. São estabelecidas e desenvolvidas actividades e medidas de apoio e complementos educativos visando contribuir para a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolar. 3. Os pais, a família, os órgãos locais do poder e as instituições económicas e sociais contribuem para o sucesso da escolaridade obrigatória, promovendo a inscrição das crianças em idade escolar, apoiando-as nos estudos, evitando as desistências particularmente antes de completas sete classes do ensino primário. 4. O Conselho de Ministros determina o ritmo de implementação da escolaridade obrigatória de acordo com o desenvolvimento socioeconómico do país. CAPÍTULO II Estrutura do Sistema Nacional de Educação ARTIGO 6 Estrutura geral O Sistema Nacional de Educação estrutura-se em ensino pré-escolar, ensino escolar e ensino extra-escolar. CAPÍTULO III ARTIGO 7 Ensino pré-escolar 1. O ensino pré-escolar é o que se realiza em creches e jardins de infância para crianças com idade inferior a 6 anos como complemento ou supletivo da acção educativa da família, com a qual coopera estreitamente.

11 2. É objectivo de ensino pré-escolar estimular o desenvolvimento psíquico, físico e intelectual das crianças e contribuir para a formação da sua personalidade, integrando as crianças num processo harmonioso de socialização favorável ao pleno desabrochar das suas aptidões e capacidades. 3. A rede do ensino pré-escolar é constituída por instituições e iniciativas dos órgãos centrais provinciais ou locais e de outras entidades colectivas ou Individuais, nomeadamente associações de pais e de moradores, empresas, sindicatos, organizações cívicas, confessionais e de solidariedade. 4. Compete ao Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Acção Social, definir as normas gerais do ensino pré-escolar, apoiar e fiscalizar o seu cumprimento, definir os critérios e normas para a abertura, funcionamento e encerramento dos estabelecimentos de ensino pré-escolar. 5. A frequência do ensino pré-escolar é facultativa. 1. O ensino escolar compreende: a) Ensino geral; b) Ensino técnico-profissional; c) Ensino superior. ARTIGO 8 Ensino escolar 2. Além do ensino ministrado nos estabelecimentos de ensino referidos no número anterior, o ensino escolar integra também modalidades especiais de ensino. 3. As instituições de ensino consoante a sua propriedade são estatais, cooperativas, comunitárias ou privadas. CAPITULO IV Ensino escolar SECÇÃO I Ensino geral ARTIGO 9 Caracterização 1.O ensino geral é o eixo central do Sistema Nacional de Educação e confere a formação integral e politécnica. 2.Os níveis e conteúdos deste ensino constituem ponto de referência para todo o Sistema Nacional de Educação. 3.O ensino geral compreende dois níveis:

12 a) Primário; b) Secundário. 4. O ensino geral é frequentado em princípio, a partir do ano lectivo em que completam 6 anos. São objectivos do ensino geral: ARTIGO 10 Objectivos 1.Proporcionar o acesso ao ensino de base aos cidadãos moçambicanos, contribuindo para garantir a igualdade de oportunidade de acesso a uma profissão e aos sucessivos níveis de ensino. 2. Dar uma formação integral ao cidadão para que adquira e desenvolva conhecimentos e capacidades intelectuais, físicas, e na aquisição de uma educação politécnica, estética e ética. 3. Dar uma formação que responda às necessidades materiais e culturais do desenvolvimento económico e social do país, nomeadamente: a) Conferindo ao cidadão conhecimentos e desenvolvendo nele capacidades, hábitos e atitudes necessários à compreensão e participação na transformação da sociedade; b) Preparando o cidadão para o estudo e trabalho independentes, desenvolvendo as suas capacidades de inovar e pensar com lógica e rigor científicos; c) Desenvolvendo uma orientação vocacional que permita a harmonização entre as necessidades do país e as aptidões de cada um. 4. Detectar e incentivar aptidões, habilidades e capacidades especiais nomeadamente intelectuais, técnicas, artísticas, desportivas e outras. ARTIGO 11 Ensino primário 1.O ensino primário prepara os alunos para o acesso ao ensino secundário e compreende as sete primeiras classes, subdivididas em dois graus: a) 1.º Grau, da 1.ª à 5.ª classes; b) 2. Grau, 6.ª e 7.ª classes. 2.São objectivos deste nível: a) Proporcionar uma formação básica nas áreas da comunicação, das ciências matemáticas, das ciências naturais e sociais, e da educação física, estética e cultural; b) Transmitir conhecimentos de técnicas básicas e desenvolver aptidões de trabalho manual, atitudes e convicções que proporcionem o ingresso na vida produtiva;

13 c) Proporcionar uma formação básica da personalidade. ARTIGO 12 Ensino secundário 1. O nível secundário do ensino geral compreende cinco classes e subdivide-se em dois ciclos: a) 1.º Ciclo, da 8.ª à 10.ª classe; b) 2.ª Ciclo, 11.ª e 12.ª classes. 2. Os objectivos do ensino secundário são os de consolidar, ampliar e aprofundar os conhecimentos, dos alunos nas ciências matemáticas, naturais e sociais e nas áreas da cultura, da estética e da educação física. SECÇÃO II Ensino técnico-profissional ARTIGO 13 Caracterização 1.O ensino técnico-profissional constitui o principal instrumento para a formação profissional da força de trabalho qualificada necessária para o desenvolvimento económico e social do país. 2. O ensino técnico-profissional compreende os seguintes níveis: a) Elementar; b) Básico; c) Médio. ARTIGO 14 Objectivos São objectivos do ensino técnico-profissional: 1. Assegurar a formação integral e técnica dos jovens em idade escolar, de modo a prepará4os para o exercício de uma profissão numa especialidade. 2. Desenvolver nos jovens as qualidades básicas da personalidade, em particular, educando-os no assumir de uma atitude conecta perante o trabalho. 3. Desenvolver capacidades de análise e síntese, de investigação e inovação, de organização e direcção científica do trabalho. ARTIGO 15 Ensino elementar técnico

14 1 O ensino elementar técnico forma trabalhadores qualificados para os sectores económicos e sociais, que participem nas tarefas elementares dos processos produtivos e sei viços. 2. Para ingresso neste tipo de ensino exige-se no mínimo a conclusão do 1.º Grau do ensino primário. ARTIGO 16 Ensino básico técnico 1.O ensino básico técnico forma trabalhadores qualificados pata os sectores económicos e sociais, que participem nas diferentes fases dos processos produtivos e dos serviços, dando-lhes conhecimentos científicos e técnico-profissionais e desenvolvendo capacidades, habilidades e hábitos de acordo com o estabelecido nos curricula e planos de estudos de cada especialidade. 2. Para ingresso neste ensino exige-se a conclusão do 2.º Grau do ensino primário ou o ensino elementar técnico-profissional ou equivalente. ARTIGO 17 Ensino médio técnico 1.O ensino médio técnico forma técnicos para os sectores económicos e sociais com conhecimentos científicos e técnico estabelecidos no respectivo perfil profissional do ramo e especialidade e com capacidades de direcção. 2. Para o ingresso neste nível de ensino exige-se no mínimo a conclusão do 1.º ciclo do ensino secundário geral ou do ensino básico técnico-profissional. ARTIGO 18 Duração dos cursos A duração dos cursos e habilitações de ingresso em cada nível serão definidas pelo Conselho de Ministros. ARTIGO 19 Equivalência dos cursos O Ministro da Educação determinará a equivalência dos cursos em conformidade com os curricula. SECÇÃO III Ensino superior ARTIGO 20 Caracterização

15 1 Ao ensino superior compete assegurar a formação a nível mais alto de técnicos e especialistas nos diversos domínios do conhecimento científico necessários ao desenvolvimento do país. 2. O ensino superior realiza-se em estreita ligação com a investigação científica. 3. O ensino superior destina-se aos graduados com a 12.ª classe do ensino geral ou equivalente. São objectivos do ensino superior: ARTIGO 21 Objectivos 1. Formar nas diferentes áreas do conhecimento, profissionais, técnicos e cientistas com um alto grau de qualificação. 2. Incentivar a investigação científica e tecnológica como meio de formação dos estudantes, de solução dos problemas com relevância para a sociedade e de apoio ao desenvolvimento do país. 3. Assegurar a ligação ao trabalho em todos os sectores e ramos de actividade económica e social, como meio de formação técnica e profissional dos estudantes. 4. Difundir actividades de extensão, principalmente através da difusão e intercâmbio do conhecimento técnico-científico. 5. Realizar acções de actualização dos profissionais graduados pelo ensino superior. 6. Desenvolver acções de pós-graduação tendentes ao aperfeiçoamento científico e técnico dos docentes e dos profissionais de nível superior em serviço nos vários ramos e sectores de actividade. 7. Foi mar os docentes e cientistas necessários ao funcionamento e desenvolvimento do ensino e da investigação. ARTIGO 22 Tipos de Instituições de ensino superior O ensino superior realiza-se em universidades, institutos superiores, escolas superiores e academias. ARTIGO 23 Criação de Instituições de ensino superior

16 1. Compete ao Conselho de Ministros criar ou encerrar instituições de ensino superior estatais e autorizar a criação de instituições do ensino superior particulares, ouvido o Conselho de Reitores. 2. Lei especial definirá, os procedimentos a cumprir para a criação, funcionamento e encerramento de instituições do ensino superior. ARTIGO 24 Natureza Jurídica das Instituições de ensino superior estatais 1. As instituições de ensino superior estatais são pessoas colectivas de direito público, têm personalidade jurídica e gozam de autonomia científica, pedagógica e administrativa 2. O conteúdo e alcance da autonomia são definidos na lei sobre o ensino superior referida no número 2 do artigo 23. ARTIGO 25 Acesso 1.Poderão ter acesso ao ensino superior os indivíduos que tenham concluído com aprovação a 12.ª classe ou equivalente. 2. As condições de acesso a cada instituição de ensino superior são regulamentadas pela respectiva instituição. 3. O acesso a cada curso do ensino superior deve ter em conta a preferência do candidato, o seu nível de conhecimentos científicos e aptidões, bem como a capacidade da respectiva instituição. 4. Para permitir a frequência do ensino superior e de forma a atenuar os efeitos discriminatórios decorrentes de desigualdades económicas e regionais ou de desvantagens sociais prévias: a) O Estado deve garantir bolsas de estudo com quotas pré-estabelecidas e outras formas de apoio para as classes de menor rendimento económico e para cada região. Estas bolsas poderão ser atribuídas a estudantes de instituições de ensino superior estatais e particulares; b) Nas instituições de ensino superior estatais poderão ser consideradas quotas e ou reserva de lugares para os vários grupos de indivíduos mencionados na alínea anterior. ARTIGO 26 Graus e diplomas 1 O ensino superior confere os graus de bacharel e licenciado, podendo também conferir os graus de mestre e doutor quando se mostrarem criadas as condições para tal.

17 2. Além dos graus referidos no número anterior, as instituições de ensino superior podem atribuir certificados e diplomas para curses especializados ou de curta duração. 3. As instituições de ensino superior outorgam títulos honoríficos. 4. Até à aprovação da legislação especial sobre o ensino superior, o Conselho de Ministros definirá as condições gerais de obtenção dos graus referidos no número 1 deste artigo, ouvido o Conselho de Reitores. ARTIGO 27 Investigação científica 1. Nas instituições de ensino superior serão criadas condições para a promoção e realização da investigação científica e tecnológica. 2. A investigação científica no ensino superior deve ter em conta os objectivos da instituição em que se insere. SECÇÃO IV Modalidades especiais de ensino escolar ARTIGO 28 Modalidades 1. Constituem modalidades especiais do ensino escolar: a) O ensino especial; b) O ensino vocacional; c) O ensino de adultos; d) O ensino à distância; e) A formação de professores. 2. Cada uma destas modalidades é parte integrante do ensino escolar mas rege-se por disposições especiais. ARTIGO 29 Ensino especial 1.O ensino especial consiste na educação de crianças e jovens com deficiências físicas, sensoriais e mentais ou de difícil enquadramento escolar e realiza-se de princípio através de classes especiais dentro das escolas regulares. 2. Crianças com múltiplas deficiências graves ou com atraso mental profundo deverão receber uma educação adaptada às suas capacidades através do ensino extra-es-colar.

18 3. É objectivo do ensino especial proporcionar uma formação em todos os graus de ensino e a capacitação vocacional que permita a integração destas crianças e jovens em escolas regulares, na sociedade e na vida laboral. 4. O ensino especial é tutelado pelo Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Acção Social, a quem compete estabelecer as normas, apoiar e fiscalizar o seu cumprimento, definir os critérios para a abertura, funcionamento e encerramento dos estabelecimentos de ensino especial. ARTIGO 30 Ensino vocacional 1. O ensino vocacional consiste na educação de jovens que demonstram especiais talentos e aptidões particulares nos domínios das ciências e das artes, educação física e outros e realiza-se em escolas vocacionais. 2. A formação vocacional é feita sem prejuízo da formação básica e geral própria do ensino geral por forma a permitir um desenvolvimento global e equilibrado da personalidade do aluno. 3. O ensino vocacional é tutelado em conjunto pelo Ministério da Educação, Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Acção Social e sempre que necessário, pelo órgão estatal especialmente ligado à actividade em que se revela o talento, competindo a este órgão estabelecer as normas, apoiar e fiscalizar o seu cumprimento, definir os critérios para a abertura, funcionamento e encerramento dos estabelecimentos do ensino vocacional. ARTIGO 31 Ensino de adultos 1. O ensino de adultos é aquele que é organizado para os indivíduos que já não se encontram na idade normal de frequência dos ensinos geral e técnico-profissional. 2. Esta modalidade de ensino é também destinada aos indivíduos que não tiveram oportunidade de se enquadrar no sistema de ensino escolar na idade normal de formação, ou que o não concluíram. 3. Têm acesso a esta modalidade de ensino os indivíduos: a) ao nível do ensino primário, a partir dos 15 anos; b) ao nível do ensino secundário, a partir dos 18 anos. 4. este ensino atribui os mesmos diplomas e certificados que os conferidos pelo ensino regular, sendo as formas de acesso e os planos e métodos de estudos organizados de modo distinto, tendo em conta os grupos etários a que destinam, a experiência de vida e os conhecimentos demonstrados.

19 5. O Ministério da Educação definirá as formas de avaliação dos conhecimentos e aptidões para efeitos de integração dos educandos em classes especiais. ARTIGO 32 Ensino á distância 1. O ensino à distância, mediante o recurso às novas tecnologias da informação, constitui não só uma forma complementar do ensino regular, mas também uma modalidade alternativa do ensino escolar. 2. O ensino à distância terá particular incidência no ensino de adultos e na formação contínua de professores. ARTIGO 33 Formação de professores A formação de professores para os ensinos geral, técnico-profissional, especial e vocacional realiza-se em instituições especializadas e visa: 1. Assegurar a formação integral dos docentes, capacitando os para assumirem a responsabilidade de educar e formar os jovens e adultos. 2. Conferir no professor uma sólida formação científica, psico-pedagógica e metodológica. 3. Permitir ao professor uma elevação constante do seu nível de formação científica, técnica e psico-pedagógica. ARTIGO 34 Níveis da formação de professores A foi mação de professores estrutura-se em três níveis: 1. Nível básico: realiza-se a formação de professores do ensino primário do 1.º Grau. As habilitações de ingresso neste nível correspondem à 7.º classe. 2. Nível médio: realiza a formação inicial dos professores do ensino primário e dos professores de práticas de especialidades do ensino técnico-profissional. As habilitações de ingresso neste nível correspondem à 10. classe do ensino geral ou equivalentes. 3. Nível superior: realiza a formação dos professores para todos os níveis do ensino. As habilitaç3es para ingresso neste nível correspondem à 12. classe do ensino geral. CAPÍTULO V Ensino extra-escolar ARTIGO 35

20 Ensino extra escolar 1. O ensino extra-escolar é o que engloba actividades de alfabetização e de aperfeiçoamento e actualização cultural e científica e realiza-se fora do sistema regular de ensino. 2 O ensino extra-escolar tem como objectivo permitir a cada indivíduo aumentar os seus conhecimentos e desenvolver as suas potencialidades, em complemento da formação escolar ou em suprimento da sua carência. 3. O ensino extra-escolar integra-se numa perspectiva de ensino permanente e visa a globalidade e a continuidade da acção educativa. 4. São objectivos fundamentais do ensino extra-escolar: a) eliminar o analfabetismo literal e funcional; b) contribuir para a efectiva igualdade de oportunidades educativas e profissionais dos que não frequentaram o sistema regular do ensino ou o abandonaram precocemente, designadamente através da alfabetização e do ensino de base de crianças e adultos; c) assegurar a ocupação dos tempos livres das crianças, jovens e adultos com actividades de natureza cultural e de ensino informal sobretudo aquelas que não tiveram acesso à escola. 5. Compete ao Estado promover a realização de actividades extra-escolares e apoiai as que neste domínio, sejam de iniciativa das associações culturais e recreativas, associações de pais, associações de estudantes e organismos juvenis, organizações sindicais e comissões de trabalhadores, organizações cívicas e confessionais e outras. 6. O Conselho de Ministros definirá em regulamentação específica a forma de certificação e de atribuição de equivalências dos estudos realizados no âmbito do ensino extra-escolar. CAPITULO VI Direcção e administração ARTIGO 36 Responsabilidade do Ministério da Educação 1. O Ministério da Educação é responsável pela planificação, direcção e controlo da administração do Sistema Nacional de Educação, assegurando a sua unicidade. 2. Os curricula e programas do ensino escolar, com excepção do ensino superior, têm um carácter nacional e são aprovados pelo Ministro da Educação. 3. Sempre que se revele necessário, podem ser introduzidas adaptações de carácter regional aos curricula e programas nacionais por forma a garantir uma melhor qualificação dos alunos, desde que com isso não se contrariem os princípios, objectivos e concepção do Sistema Nacional de Educação. Estas adaptações são aprovadas pelo Ministro da Educação.

21 ARTIGO 37 Conselho de Reitores 1. Até definição da legislação especial, para assuntos respeitantes ao ensino superior será criado um órgão consultivo e de assessoria, o Conselho de Reitores. 2. O Conselho de Reitores tem como membros permanentes o Ministro da Educação, que o preside, e os reitores das instituições de ensino superior. 3. Compete, em especial, ao Conselho de Reitores: a) pronunciar se sobre a criação ou encerramento de instituições do ensino superior; b) pronunciar se sobre propostas de introdução, supressão ou equiparação de graus do ensino superior; c) propor a que cursos do ensino superior dão acesso os diferentes ramos do 2. Ciclo do ensino secundário geral, bem como os diversos cursos do ensino médio técnico; d) propor as quotas previstas no artigo 23, n.º 5, alíneas a) e b); e) fiscalizar a actividade das instituições do ensino superior; f) Apreciar e avaliar o nível de ensino e da investigação científica nas instituições de ensino superior; g) apresentar propostas e recomendações visando aumentar a qualidade e eficácia do ensino superior; h) propor modalidades de estabelecimento de equivalências de estudos e habilitações para efeitos de ingresso no ensino superior; i) preparar legislação pertinente sobre a organização e funcionamento do ensino superior para aprovação competente; j) j)aprovar o regimento do Conselho. CAPÍTULO VII Implementação do Sistema Nacional de Educação ARTIGO 38 Implementação O Ministério da Educação, define a forma e métodos de implementação progressiva do Sistema Nacional de Educação. ARTIGO 39 Reconhecimento e equivalência de habilitações anteriores 1. São reconhecidas as habilitações obtidas antes da entrada em vigor do Sistema definido na presente lei. 2. O Ministério da Educação deverá publicar uma tabela oficial de equivalências.

22 CAPÍTULO VIII Disposições finais ARTIGO 40º É revogada a Lei n.º 4/83, de 23 de Março. Aprovada pela Assembleia da República. O Presidente da Assembleia da República, Marcelino dos Santos. Promulgada em 6 de Maio de Publique-se. O Presidente da República, JOAQUIM ALBERTO CHISSANO.

23 PARTE III REGIME DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL EXERCÍCIO DE ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL POR PESSOAS SINGULARES OU COLECTIVAS Decreto n.º 31/2001 de 6 de Novembro Tornando-se necessário estabelecer o quadro Jurídico para o funcionamento dos estabelecimentos que ministrem cursos de formação profissional, ao abrigo do disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 153 da Constituição da República, o Conselho de Ministros decreta: CAPÍTULO Disposições gerais ARTIGO 1

24 (Objecto) O presente decreto fixa as normas para o exercício de actividades de formação profissional por pessoas singulares ou colectivas que prosseguem fins lucrativos ou comunitários. ARTIGO 2 (Âmbito) 1.O regime Jurídico regulado por este diploma aplica-se aos estabelecimentos de formação profissional e à componente de formação profissional dos estabelecimentos com outras finalidades. 2.Os estabelecimentos de formação profissional abrangidos pelo presente diploma podem Igualmente realizar actividades de aprendizagem, reconversão e estágios profissionais. ARTIGO 3 (Definições) Para efeitos do presente decreto considera-se: a) Formação profissional - conjunto de actividades que visam a aquisição de conhecimentos e capacidades práticas, atitudes e formas de comportamento exigidas para o exercício das funções próprias de uma profissão ou grupo de profissões em qualquer ramo de actividade económica ou social; b) Centro de formação profissional - estabelecimento instalado e equipado para a realização de programas de formação profissional, com vista a atender as necessidades de preparação de mão-de-obra e permitir o acesso dos formandos ao mercado de trabalho; c) Centro de formação profissional comunitário - instituição de formação profissional criada e gerida por membros de uma comunidade e ao serviço desta, podendo os respectivos formadores serem voluntários da mesma comunidade; d) Certificado de formação profissional - documento conferido pelo centro de formação profissional ao formado, confirmando a conclusão do curso e a aptidão para o exercício da actividade profissional. CAPÍTULO II Autorização e requisitos para o exercício de actividades de formação profissional ARTIGO 4 (Competência) 1.Compete ao Ministro do Trabalho autorizar o exercício de actividade de formação profissional, a requerimento do interessado. 2.O requerimento deve conter, o seguinte:

25 a) Identificação, nacionalidade e domicílio do requerente, com indicações sobre as habilitações literárias, ocupação e experiência profissional na área de formação profissional, tratando-se de pessoas singulares; b) Identificação do representante e sede do requerente, bem como as restantes indicações referidas no número anterior, relativas ao gestor do estabelecimento de formação profissional, quando se trate de pessoa colectiva. 3.O requerimento referido no número anterior deve ser instruído com os seguintes documentos: a) Certificado de registo criminal dos proprietários; b) Regulamento interno do centro; c) Regulamento de avaliação da aprendizagem; d) Currícula de formação; e) Relação do equipamento e outros meios auxiliares à formação; f) Currículum vitae do gestor do centro; g) Perfil dos formadores; h) Modelo de Certificado. 4.A entrega do requerimento e dos documentos referidos neste artigo é feita na Delegação Provincial do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, a qual fará a apreciação do processo. ARTIGO 5 (Instalações) 1.As instalações destinadas ao exercício da actividade de formação profissional devem reunir os seguintes requisitos: a) Ter salas e oficinas de formação com dimensões, sistema de ventilação e iluminação de acordo com as normas técnicas e de higiene e segurança no trabalho, aplicáveis para cada especialidade; b) Ter condições adequadas quanto à higiene e segurança no trabalho, prevenção e combate a incêndios; c) Ter instalações e equipamentos necessários para garantir o cumprimento dos programas de formação. 2.A vistoria destinada a verificação dos requisitos para o exercício da actividade de formação profissional é efectuada por uma equipa multidisciplinar, compreendendo técnicos do Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional, do Ministério da Saúde e do Serviço Nacional de Bombeiros, após apresentação do documento comprovativo do pagamento, pelo requerente, da importância correspondente a três salários mínimos nacionais. ARTIGO 6

26 (Alvará) 1.Autorizado o funcionamento do centro de formação profissional, o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional emite o alvará que constitui documento bastante para o exercício da actividade, no qual serão averbados os cursos autorizados. 2.A concessão do alvará será feita após a apresentação do documento comprovativo do pagamento, pelo requerente, da importância correspondente a dois salários mínimos nacionais. 3.A consignação das receitas referidas no número anterior será decidida por despacho conjunto dos Ministros que superintendem as áreas do trabalho e das finanças. 4.A introdução de novos cursos de alterações curriculares aos cursos consignados no alvará é autorizada pelo Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional. 5.O encerramento dos centros de formação profissional é previamente comunicado ao Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional. 6.O alvará é válido por um período de três anos contados a partir da data da sua emissão, podendo ser renovado por Iguais e sucessivos períodos, mediante automação do Ministro do Trabalho. ARTIGO 7 (Registos) 1. Para efeitos de escrituração do processo de formação profissional cada centro deve possuir um sistema de registo de matrículas dos formandos, frequência, resultados das avaliações e da formação, cópias dos certificados de qualificação emitidos, processos disciplinares e relatórios. 2. Na eventualidade de o centro de formação profissional cessar as suas actividades, todos os registos sobre os resultados da formação dos formandos, a partir da data da sua autorização são enviados para o INEFP em disquete. ARTIGO 8 (Certificação) 1.Os certificados de aproveitamento de cursos de formação profissional são emitidos pelo próprio centro, nos termos do disposto no artigo 180 da Lei n.º 8/98, de 20 de Julho. 2.Os certificados referidos no número anterior devem conter os seguintes dados: a) Nome do estabelecimento de formação profissional, conforme indicado na autorização e no alvará; b) Nome completo do formando a quem é atribuído o certificado; c) Designação do curso, conforme Indicado no alvará;

27 d) Batas de início e fim da formação; e) Número de horas formativas; f) Número do certificado; g) Data de emissão; h) Assinatura do gestor do estabelecimento; i) Conteúdo da formação no verso. CAPÍTULO III Formandos ARTIGO 9 (Enquadramento) 1.Os centros de formação profissional devem informar aos candidatos à formação sobre: a) A sua liberdade de Inscrição; b) O seu perfil de saída após a conclusão do curso; c) Competências a adquirir durante a formação; d) Procedimentos de avaliação da aprendizagem; e) Serviços de apoio social dos formandos. 2.Os regulamentos dos estabelecimentos de formação profissional devem conter mecanismos que facilitem a resolução, no prazo máximo de quinze dias, de qualquer reclamação relativa ao processo administrativo e de formação apresentada pelos formandos à direcção do centro. ARTIGO 10 (Direitos dos formandos) Os formandos enquadrados no processo de formação do centro terão direito a: a) Um certificado de formação ao terminarem a formação com aproveitamento; b) Assistência médica e medicamentosa providenciada pelo centro de formação profissional, em caso de acidente ocorrido durante a execução de trabalhos do processo formativo, no centro de formação ou em lugar onde por indicação deste decorra acção formativa. São, em especial, deveres dos formandos: ARTIGO II (Deveres dos formandos) a) Apresentarem-se sóbrios e com decoro no centro e nas sessões de formação; b) Serem assíduos na assistência às sessões de formação; c) Serem pontuais; d) Cumprem o regulamento interno do centro de formação profissional.

28 CAPITULO IV Articulação entre o Estado e os centros de formação profissional ARTIGO 12 (Articulação com o Estado) 1.O Estado, através do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, apoia as Instituições de Formação Profissional nos termos dos princípios e objectivos gerais da política do emprego. 2.Para efeitos do disposto no número anterior, o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional poderá fornecer apoios metodológicos e técnicos nos seguintes termos: a) Formação e aperfeiçoamento técnicos de gestores e formadores dos centros de formação profissional; b) Fornecimento de programas e manuais de formação; c) Assessoria técnica em programas específicos, quando solicitados. ARTIGO 13 (Dados estatísticos) Os Centros de Formação Profissional obrigam-se a fornecer dados estatísticos e outros, de acordo com as Instruções, modelos e prazos estabelecidos pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional. ARTIGO 14 (Fiscalização 1. As instituições de Formação Profissional estão sujeitas à fiscalização técnica através de órgãos competentes do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional. 2. A fiscalização incide particularmente sobre a observância dos currícula e do cumprimento das normas do presente decreto. CAPITULO V Sanções ARTIGO 15 (Centros de Formação Ilegais) 1.Sempre que se detecte um centro de formação profissional ilegal, o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional deve proceder ao encerramento do mesmo, com a aplicação de multa de 20 salários mínimos nacionais. 2. Em caso de reincidência, a multa a aplicar será de montante igual ao dobro do montante fixado no número anterior. ARTIGO 16 (Paralisação da actividade)

29 Serão cancelados os alvarás aos centros de formação profissional que não exerçam actividades formativas durante um ano consecutivo. ARTIGO 17 (Publicidade falsa ou enganosa) 1.A divulgação pública das actividades dos centros de formação profissional deve respeitar a ética e a dignidade da actividade formativa, visando uma informação correcta, com escrupuloso respeito pela verdade. 2.O não cumprimento do disposto no número anterior será punido com multa de vinte salários mínimos nacionais. ARTIGO 18 (Outras sanções) 1.Aos proprietários das Instituições de formação profissional que Violem o disposto neste decreto podem ser aplicadas, pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, de acordo com a natureza e gravidade da violação, as seguintes sanções: a) Advertência, b) Multa de valor de 30 salários mínimos nacionais, c) Suspensão das actividades por período até dois anos; d) Encerramento definitivo. 2 Todas as Infracções às disposições deste decreto serão registadas nos processos dos respectivos centros de formação profissional, no Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional. 3. A aplicação de sanções será objecto de despacho do Director-Geral do INEFP, sob proposta do Delegado Provincial do INEFP, à excepção da alínea d) que compete ao Ministro do Trabalho. CAPITULO VI Disposições transitórias e finais ARTIGO 19 (Instituições existentes) Todos os centros de formação profissional em funcionamento na data da entrada em vigor do presente decreto deverão regularizar a sua situação no prazo de cento e vinte dias, observando as regras nele contidas. ARTIGO 20 (Entrada em vigor) O presente decreto entra em vigor trinta dias após a sua publicação. Aprovado pelo Conselho de Ministros.

30 Publique-se. O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi. LEI DO TRABALHO (parte referente ao emprego e formação profissional) Lei n.º 23/2007, de 1 de Agosto CAPÍTULO VII Emprego e Formação Profissional SECÇÃO I Princípios gerais

31 ARTIGO 237 (Direito ao trabalho) O direito ao trabalho para todos os cidadãos, sem discriminação de qualquer natureza, tem por princípios básicos a capacidade e a aptidão profissional do indivíduo e a igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou tipo de trabalho. ARTIGO 238 (Direito à formação profissional) 1. A formação profissional é um direito fundamental dos cidadãos e dos trabalhadores, cabendo ao Estado e empregadores permitir o seu exercício através de acções que visem a sua efectivação. 2. A formação, o aperfeiçoamento, a reciclagem e a reconversão profissionais dos trabalhadores, especialmente dos jovens, têm por finalidade desenvolver as capacidades e a aquisição de conhecimentos, facilitar-lhes o acesso ao emprego e aos níveis profissionais superiores, tendo em vista a sua realização pessoal e a promoção do desenvolvimento económico, social e tecnológico do país. SECÇÃO II Emprego ARTIGO 239 (Serviço público de emprego) Para execução das medidas de política de emprego, o Estado desenvolve as suas actividades nos domínios da organização do mercado de emprego, com vista à colocação dos trabalhadores em postos de trabalho adequados à sua qualificação profissional e às demandas dos empregadores, através dos estudos da evolução dos programas de emprego, informação, orientação e formação profissional e do funcionamento de serviços públicos e gratuitos de colocação. ARTIGO 240 (Medidas de promoção de emprego) Constituem medidas de promoção de emprego: a) a preparação e execução dos planos e programas de desenvolvimento, envolvendo todos os organismos do Estado e em colaboração com os parceiros sociais, em actividades articuladas e coordenadas nas áreas de criação, manutenção e recuperação de postos de trabalho; b) o apoio à viabilização das iniciativas individuais e colectivas que visem a criação de oportunidades de emprego e de trabalho, bem como a promoção de investimentos geradores de emprego nos vários sectores de actividade económica e social; c) os incentivos à mobilidade profissional e geográfica dos trabalhadores e suas famílias na medida conveniente ao equilíbrio da oferta e da procura

32 de emprego e em função da aplicação de investimentos sectoriais e regionais para promoção social de grupos socioprofissionais; d) a definição de programas de informação e orientação profissional dos jovens e dos trabalhadores, visando capacitar os cidadãos e as comunidades para a escolha livre da profissão e género de trabalho, segundo as suas capacidades individuais e as exigências do desenvolvimento do país; e) o desenvolvimento de actividades de cooperação com países estrangeiros no domínio do trabalho migratório; f) a organização de serviços públicos e gratuitos de colocação; g) a regulamentação e supervisão das actividades privadas de colocação de trabalhadores, licenciamento, controlando e fiscalizando o seu exercício. SECÇÃO III Promoção de acesso ao emprego para jovens ARTIGO 241 (Regime contratual de jovens) 1. Tendo em vista a promoção do emprego é consagrada a liberdade de utilização do contrato de trabalho a prazo para jovens recém-formados. 2. Os contratos de trabalho por tempo determinado celebrados com candidatos a emprego podem ser livremente renovados não podendo, porém, ultrapassar o limite máximo de oito anos de trabalho consecutivos no mesmo empregador neste regime, salvo nos casos previstos no artigo 42 da presente Lei. ARTIGO 242 (Regime da reforma obrigatória) A reforma obrigatória, prevista no n.º 2 do artigo 125 da presente Lei, visa promover a libertação de vagas para os candidatos jovens. ARTIGO 243 (Estágios pré-profissionais) 1. O empregador que receba estudantes finalistas, de qualquer nível de ensino, em regime de estágio pré-profissional, com remuneração, goza de benefícios fiscais, a estabelecer em legislação específica. 2. O empregador pode celebrar acordos com estabelecimentos de ensino para realização de estágios pré-profissionais não remunerados. 3. O estágio pré-profissional conta para efeitos de experiência profissional. SECÇÃO IV Formação profissional ARTIGO 244 (Princípios gerais)

33 1. A formação profissional dirige-se aos trabalhadores no activo, aos jovens que pretendam ingressar no mercado de trabalho sem ter qualificação profissional específica, aos candidatos a emprego em geral, trabalhadores sinistrados ou que careçam de reconversão profissional. 2. A formação profissional dos trabalhadores no activo é assegurada pelos respectivos empregadores. ARTIGO 245 (Formação e orientação profissionais) 1. O reforço da formação profissional pressupõe a adopção de medidas que visem, nomeadamente: a) estimular a coordenação da formação profissional; b) criar cursos de formação com planos curriculares que correspondam às reais necessidades do mercado; c) incentivar a formação de trabalhadores, prestada pelos empregadores; d) apoiar a inserção no mercado de trabalho dos formandos que concluam cursos de formação profissional; e) prevenir o surgimento de desemprego em consequência de desenvolvimento tecnológico. 2. A orientação profissional, a executar em colaboração com as estruturas do sistema de ensino, abrange os domínios da informação sobre o conteúdo, perspectivas, possibilidades de promoção e condições de trabalho das diferentes profissões, bem como sobre a escolha de uma profissão e respectiva formação profissional. ARTIGO 246 (Objectivos) 1. A formação, aperfeiçoamento e reconversão profissionais são regidos pelo Estado em coordenação com os parceiros sociais, visando assegurar o desenvolvimento de capacidade e a aquisição de habilidades e de conhecimentos necessários para o exercício de uma profissão qualificada dos jovens e adultos, facilitando-lhes o acesso ao mercado de trabalho. 2. Ao Estado incumbe promover acções destinadas à formação e reconversão profissional dos trabalhadores, através da concessão de benefícios fiscais, de facilitação de empresas de formação profissional, geridas ou não por empregadores. ARTIGO 247 (Formação de trabalhadores no activo) 1. Os trabalhadores no activo têm direito a acções de formação profissional, de acordo com as necessidades da empresa. 2. Para os efeitos do disposto no artigo anterior, o empregador promove acções de formação visando:

34 a) estimular o aumento da produtividade e a qualidade dos serviços prestados através do desenvolvimento profissional dos seus trabalhadores; b) aumentar as qualificações profissionais dos seus trabalhadores, bem como a actualização dos seus conhecimentos com vista ao seu desenvolvimento pessoal; c) permitir a progressão dos trabalhadores na carreira profissional; d) preparar os trabalhadores para o desenvolvimento tecnológico na empresa e no mercado; e) promover acções de formação em exercício; f) organizar e estruturar planos anuais de formação profissional na empresa com direito a certificado; g) facilitar a continuação de estudos aos trabalhadores que pretendam frequentar cursos profissionais fora da empresa sem interferência no horário de trabalho. ARTIGO 248 (Aprendizagem) 1. No âmbito da formação profissional, as empresas podem admitir aprendizes nos trabalhos relativos à especialidade profissional a que a aprendizagem se refere, devendo esta permitir-lhes acesso à respectiva carreira profissional. 2. Para efeitos do número anterior, a aprendizagem tem duração variável conforme os usos relativos à profissão. 3. Não podem ser admitidos nos estabelecimentos ou empresas, para aprendizagem, menores com idade inferior a doze anos. ARTIGO 249 (Contrato de aprendizagem) 1. Contrato de aprendizagem é aquele pelo qual um estabelecimento ou empresa se compromete a assegurar, em colaboração com outras instituições, a formação profissional do aprendiz, ficando este obrigado a executar as tarefas inerentes a essa formação. 2. O contrato de aprendizagem está sujeito à forma escrita e contém obrigatoriamente a identificação das partes contraentes, o conteúdo e duração da aprendizagem, o horário e local em que é ministrada a aprendizagem e o montante da bolsa de formação, bem como as condições para rescisão do contrato. 3. Podem ser celebrados contratos-promessa de contratos de trabalho com os aprendizes que os possibilitem a exercer a profissão ao serviço das entidades que tenham ministrado a aprendizagem. 4. As normas regulamentares da aprendizagem de cada profissão ou grupo de profissões são definidas mediante proposta das entidades interessadas, por diploma do ministro que tutela a área do Trabalho. 5. O contrato de aprendizagem não confere a qualidade de trabalhador e os direitos e deveres do aprendiz são regulados pela legislação específica.

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