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- Manuel Davi Carneiro Zagalo
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8 ÍNDICE - MEMÓRIA DESCRITIVA 1. INTRODUÇÃO MEDIDAS CAUTELARES MODELAÇÃO DO TERRENO IMPLANTAÇÃO PLANIMÉTRICA PAVIMENTOS E LANCIS PLANTAÇÃO MOBILIÁRIO URBANO INTERVENÇÃO NO PORTO DIVERSOS... 8 ÍNDICE - CADERNO DE ENCARGOS CAP. 1 TRABALHOS PREPARATÓRIOS REMOÇÃO DE VEGETAÇÃO PROTEÇÃO DE ÁRVORES PROTEÇÃO DE VEGETAÇÃO RASTEIRA REGULARIZAÇÃO DO TERRENO E LIGEIRA ESCAVAÇÃO CAP. 2 PAVIMENTOS DESTRUIÇÃO DE VEGETAÇÃO POR HERBICIDA TOTAL BASE/ SUB-BASE DE TOUT-VENANT COM 0,15M DE ESPESSURA BASE/ SUB-BASE DE TOUT-VENANT COM 0,20M DE ESPESSURA BASE EM BETÃO DE LIMPEZA/ REGULARIZAÇÃO PAVIMENTO EM BETÃO PAVIMENTO PERMEÁVEL TIPO NEOASFALTO DE COR VERMELHO PAVIMENTO EM LAJES DE PEDRA DE BASALTO BUJARDADO Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 1
9 PAVIMENTO EM LAJES DE PEDRA DE BASALTO IRREGULARES PAVIMENTO EM GRELHA DE ENRELVAMENTO DE BETÃO REVESTIMENTO EM BAGACINA NEGRA REMATE DE PAVIMENTO COM UM LANCIL EM PEDRA DE BASALTO BUJARDADO REMATE DE PAVIMENTO COM UMA GUIA EM PEDRA DE BASALTO BUJARDADO REMATE DE PAVIMENTO COM UMA GUIA EM AÇO GALVANIZADO CAP. 3 PLANTAÇÃO PREPARAÇÃO GERAL DO TERRENO PLANTAÇÃO DE ÁRVORES PLANTAÇÃO DE HERBÁCEAS SEMENTEIRA DE GRAMINEA ENDÉMICA CAP. 4 MOBILIÁRIO URBANO BANCOS DE JARDIM PAPELEIRAS GUARDA DE PROTEÇÃO EM MADEIRA TRATADA BALIZADORES CAP. 5 INTERVEÇÃO NO PORTO APLICAÇÃO DE BLOCOS DE BASALTO RECUPERAÇÃO DO PAVIMENTO DO ACESSO AO PORTO GUARDA DE PROTECÇÃO EM MADEIRA TRATADA Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 2
10 ÍNDICE - PEÇAS DESENHADAS Des. n.º 01 Plantas de Situação e Localização, esc. 1: e 1: Des. n.º 02 Levantamento topográfico, esc. 1: 200. Des. n.º 03 Planta Geral, esc. 1: 200. Des. n.º 04 Cortes-alçados, esc. 1: 100. Des. n.º 05 Cortes-alçados, esc. 1: 100. Des. n.º 06 Implantação planimétrica, esc. 1: 200. Des. n.º 07 Plano de pavimentação Localização dos pormenores de pavimentos, esc. 1: 200. Des. n.º 08 Plano de pavimentação Pormenores de Pavimentos PP1 ao PP8, esc. 1: 20. Des. n.º 09 Plano de pavimentação Pormenores de Pavimentos PP9 ao PP13, esc. 1: 20. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 3
11 MEMÓRIA DESCRITIVA Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 4
12 MEMÓRIA DESCRITIVA 1. INTRODUÇÃO. Refere-se a presente Memória Descritiva e Justificativa ao Projeto de Arquitetura Paisagista para a requalificação do espaço dos Moinhos, sito no Caminho dos Moinhos, Vila do Corvo, ilha do Corvo, que o Município do Corvo, pretende levar a efeito. O espaço onde se inserem os Moinhos de vento corresponde a um sítio de excelência no Corvo, com vista para o mar, para a ilha das Flores e vista do farol. Apresenta três moinho fixos de vento, moinhos estes em bom estado de conservação, e edificado protegido pela Resolução n.º 69/97, de 10 de Abril do Governo Regional dos Açores, cuja data de construção remonta ao século XIX e ao século XX, e fazem parte do Inventário do Património Histórico e Religioso da ilha do Corvo. Localizado ao lado do aeroporto, é neste momento um sítio desorganizado e sem qualquer tipo de relação formal ou funcional, quer ao nível de pavimentos, espaços verdes, estacionamento e enquadramento com os moinhos ai existentes. Os veículos entram para o espaço e destroem todo o tipo de vegetação que ai procura se instalar. Pretende-se, assim, com este projeto criar um espaço articulado entre si, organizado e requalificado, de forma a se tornar convidativo para ser percorrido e para a estadia. No projeto restringiu-se a circulação de veículos automóveis, ficando estes limitados a um espaço de estacionamento, com capacidade para 5 veículos ligeiros, limitado por balizadores e pequenos arbustos. Criou-se uma zona pavimentada, permeável para circulação pedonal, que interliga os 3 moinhos e contempla 5 bancos, onde as pessoas podem parar, sentar-se e contemplar a vista. Pretendeu-se ainda, recuperar o antigo acesso ao porto baleeiro, assim como o cais do porto, que actualmente se apresenta parcialmente destruído. O espaço apresentará uma vedação em madeira, que visa a segurança dos visitantes. 2. MEDIDAS CAUTELARES. Antes de se iniciarem as movimentações de terra, abertura de caixas de pavimentação e circulação de máquinas, se deverá vedar as áreas sem intervenção e que apresentam vegetação endémica, como é o Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 5
13 caso de toda a zona junto da falésia, zona essa que no projeto se encontra entre a vedação de madeira e a falésia. Deverá-se tem um especial cuidado com os moinhos ai existentes, evitando deste modo a circulação de veículos pesados e maquinas pesadas junto a estes. 3. MODELAÇÃO DO TERRENO. Do ponto de vista topográfico o terreno apresenta algumas variações altimétricas, contudo o projeto pretende manter os níveis do terreno actual, havendo apenas uma regularização para a abertura das caixas de pavimentação dos pavimentos propostos. No acesso ao porto baleeiro pretende-se fazer uma escavação manual de forma a se encontrar as pedras do acesso antigo e desta forma se conseguir recuperar esse acesso. 4. IMPLANTAÇÃO PLANIMÉTRICA. A implantação planimétrica desenvolvida destina-se à localização no espaço dos elementos e estruturas existentes no projeto, tais como muros, diferenças de pavimentos e vegetação. Como medida de referência a esta implantação, foi considerado os elementos fixos no projeto, como é o caso dos moinhos e muros e já existentes PAVIMENTOS E LANCIS. No projeto foram vários os pavimentos propostos, sendo a sua escolha baseada em critérios estéticos, funcionais e económicos na medida em que em determinadas situações se utilizou materiais da região, como é o caso da pedra irregular basáltica. Por se tratar de uma área sensível, junto ao mar, os pavimentos predominantes são os permeáveis, como é o caso das pedras irregulares basálticas, permeáveis pelas juntas, da grelha de enrelvamento de betão, preenchida com bagacina negra, para a área de estacionamento de veículos, o pavimento Tipo Neoasfalto, betuminoso colorido, ao Ral Como pavimentos impermeáveis fica apenas o acerto do pavimento em betão existente, junto ao estacionamento e o passeio em lajes de basalto bujardado também junto ao mesmo. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 6
14 6. - PLANTAÇÃO. Em termos de vegetação utilizar-se-á espécies que se encontrem bem adaptadas às condições climáticas locais, nomeadamente resistentes ao vento e sempre que possível endémicas da zona. Desta forma em toda a zona entre a vedação de madeira e a falésia, será feita uma sementeira com Festuca petraea, já existente no local, mas que se pretende aumentar a sua área. Junto ao estacionamento surgirá uma zona plantada com espécies de Azorina vidalii. Imagens de alguma da vegetação proposta: Festuca petraea Azorina vidalii Tamarix africana Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 7
15 7. MOBILIÁRIO URBANO. Em relação ao mobiliário urbano serão propostos bancos de jardim, papeleiras e balizadores para limitar o acesso de veículos automóveis ao espaço dos moinhos. 8. INTERVENÇÃO NO PORTO. De modo a preservar o património histórico, propõe-se recuperar o porto através do fornecimento e aplicação de blocos de basalto idênticos aos existentes, incluindo ligações com injecção de resina epoxi, e execução de todos os trabalhos complementares. Assim sendo, não se compromete a imagem e os materiais da preexistência, nem se põe em causa esta infra-estrutura portuária de grande significado para a época da baleação na ilha do Corvo DIVERSOS. Em tudo o que for omisso, serão adoptadas as melhores soluções, de acordo com as Posturas Municipais e demais legislação em vigor. ANGRA DO HEROÍSMO, JUNHO DE 2016 DANIELA MELO DE MENDONÇA VAZ (Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas, 757) Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 8
16 CONDIÇÕES TÉCNICAS Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 9
17 CONDIÇÕES TÉCNICAS CAP. 1 TRABALHOS PREPARATÓRIOS REMOÇÃO DE VEGETAÇÃO a) Medição por metros quadrados para a vegetação rasteira. a) Marcação da vegetação a remover. b) Remoção da vegetação. c) Transporte do material resultante. a) Será marcada toda a vegetação rasteira a remover. b) Após aprovação pela fiscalização proceder-se-á à remoção de toda a vegetação rasteira. c) Transporte de todo o material resultante da remoção da vegetação para o local a designar pelo dono de obra. d) Durante os trabalhos de remoção da vegetação, dever-se-á ter especial cuidado com as árvores adjacentes a preservar, para que não sejam danificadas. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 10
18 PROTEÇÃO DE ÁRVORES a) Medição por unidade. a) Marcação das árvores a proteger. b) Isolamento e proteção das árvores. a) Os exemplares a proteger correspondem às árvores existentes e a manter, nomeadamente Salgueiros. b) A proteção deverá ser a adequada a proteger os elementos vegetais, parte aérea e sistema radicular, de todo o tipo de trabalhos e equipamentos utilizados para a realização da obra, que decorram nas suas proximidades, e que de alguma forma possam danificá-los. A proximidade a estes elementos deverá ser condicionada através da utilização de vedações adequadas, com implantação correspondente à projecção horizontal no solo da parte aérea da árvore. c) Todos os trabalhos a efectuar nas imediações de elementos vegetais assinalados, só poderão ter o seu início após aprovação de fiscalização, que deverá da aceitabilidade e eficiência dos sistemas de protecção utilizados. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 11
19 PROTEÇÃO DE VEGETAÇÃO RASTEIRA a) Medição por metros lineares. a) Marcação do perímetro da vegetação a proteger. b) Isolamento e proteção da vegetação. a) A vegetação rasteira a proteger, corresponte à vegetação endémica que se encontra junto à falésia. b) A proteção deverá ser a adequada a proteger os elementos vegetais, de todo o tipo de trabalhos e equipamentos utilizados para a realização da obra, que decorram nas suas proximidades, e que de alguma forma possam danificá-los. A proximidade a estes elementos deverá ser condicionada através da utilização de vedações adequadas. c) Todos os trabalhos a efectuar nas imediações de elementos vegetais assinalados, só poderão ter o seu início após aprovação de fiscalização, que deverá da aceitabilidade e eficiência dos sistemas de protecção utilizados. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 12
20 REGULARIZAÇÃO DO TERRENO E LIGEIRA ESCAVAÇÃO a) Medição por metro quadrado. b) A superfície do terreno existente é a definida pelos pontos cotados e curvas de nível dos desenhos. a) A colocação de uma ou mais marcas de nivelamento convenientemente fixadas. b) A realização da regularização do terreno. c) Todos os escorregamentos e entivações necessários. d) O transporte do produto das escavações para zonas de aterro. a) O empreiteiro iniciará o trabalho através da colocação conveniente de uma marca de nivelamento bem definida, que será conservada durante toda a obra. A colocação desta marca será verificada pela fiscalização. b) Se o empreiteiro iniciar os trabalhos sem apresentar a reclamação a que se refere a parte IV deste artigo, isso significará que aceita como certa a superfície do terreno definida nas peças desenhadas. c) Em caso algum o empreiteiro poderá utilizar explosivos sem aviso prévio à fiscalização ou ao dono de obra, reservando-se a esta, o direito de indeferir esta pretensão se desse emprego puderem advir danos para as edificações envolventes. d) Os terraplenos das escavações e taludes deverão apresentar superfícies bem regularizadas. e) O material resultante da escavação será transportado para as zonas de aterro. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 13
21 IV Reclamações No caso do empreiteiro verificar qualquer outro erro ou omissão no levantamento topográfico ou a não concordância entre a realidade topográfica e a superfície do terreno considerada e representada nas peças desenhadas, deverá fazer a sua reclamação antes de iniciar os trabalhos, e nos trinta dias que se seguirem à data da consignação. A reclamação deverá vir acompanhada dos elementos necessários para a respectiva apreciação. Se o Empreiteiro não apresentar qualquer reclamação nos trinta dias que se seguem à consignação, ou se o Empreiteiro iniciar o trabalho a que se refere este artigo, isso significará que aceita como boa a superfície do terreno definida nas peças desenhadas. O Empreiteiro pode, em qualquer altura, apresentar uma reclamação referente à medição das terras, entendendo-se que se não for feita nas condições das alíneas a) e b) acima, se refere exclusivamente ao cálculo dos volumes entre terraplenos e os taludes do projecto e a superfície do terreno. Aceita porém, a superfície do terreno como bem definida nos elementos desenhados. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 14
22 CAP. 2 PAVIMENTOS DESTRUIÇÃO DA VEGETAÇÃO POR HERBICIDA TOTAL a) Medição por metro quadrado. b) O fornecimento de herbicida total; c) O espalhamento do mesmo herbicida. a) O trabalho refere-se à rega das superfícies das caixas dos pavimentos, evitando deste modo o aparecimento de ervas. b) O produto herbicida a aplicar, será do tipo adequado e deverá estar sujeito à aprovação da Fiscalização. c) A dosagem e o processo de aplicação a utilizar deverão ser recomendados pelo agente fornecedor. d) A embalagem deverá chegar à obra com o selo de origem. e) O trabalho consiste numa rega aplicada sobre a caixa de pavimento, depois de cilindrada, e antes da colocação da camada base e do revestimento final do pavimento. f) A execução da camada base deverá iniciar-se 24 horas depois da rega. Se passarem mais de 48 horas da rega sem que a base seja executada, o empreiteiro dever-se-á responsabilizar por fazer uma segunda rega, sem que no entanto a possa reclamar qualquer indemnização ou aumento de preço deste trabalho. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 15
23 BASE/ SUB-BASE DE TOUT-VENANT COM 0.15M DE ESPESSURA Medição por metro quadrado, com espessura de 0.15m. a) A compactação com o cilindro do fundo da caixa. b) O fornecimento e execução do tout-venant, com as espessuras definidas, incluindo a respectiva compactação. c) Os remates com os pavimentos circundantes e com os lancis. a) A base/ sub-base de tout-venant de 0,15m de espessura depois de recalque, será a proveniente de uma camada devidamente compactada. b) O tout-venant será de primeira com uma composição granulométrica do tipo 0/50mm. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 16
24 BASE/ SUB-BASE DE TOUT-VENANT COM 0.20M DE ESPESSURA a) Medição por metro quadrado, com espessura de 0.20m. a) A compactação com o cilindro do fundo da caixa. b) O fornecimento e execução do tout-venant, com as espessuras definidas, incluindo a respectiva compactação. c) Os remates com os pavimentos circundantes e com os lancis. a) A base/ sub-base de tout-venant de 0,20m de espessura depois de recalque será a proveniente de uma camada devidamente compactada. b) O tout-venant será de primeira com uma composição granulométrica do tipo 0/50mm. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 17
25 BASE EM BETÃO DE LIMPEZA/ REGULARIZAÇÃO a) Medição por metro quadrado, com uma espessura de 0.12m. a) Limpeza da base; b) Fornecimento e execução do betão de limpeza e regularização; c) Os cortes e remates necessários. a) O trabalho inicia-se pela limpeza da base que se deverá apresentar bem consolidada, uniforme, limpa, isenta de lamas ou outras substancias não desejáveis. b) Segue-se a execução e colocação do betão, do tipo C12/ 15. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 18
26 PAVIMENTO EM BETÃO a) Medição por metro quadrado, com uma espessura de 0.12m. a) Limpeza da base; b) Fornecimento e execução do betão; c) Execução de juntas de dilatação; d) Os cortes e remates necessários. c) O trabalho inicia-se pela limpeza da base que se deverá apresentar bem consolidada, uniforme, limpa, isenta de lamas ou outras substancias não desejáveis. d) Segue-se a execução do betão, que será tipo C20/ C25. e) As juntas de dilatação serão de 2 em 2 metros. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 19
27 PAVIMENTO PERMEÁVEL TIPO NEOASFALTO DE COR VERMELHO a) Medição por metro quadrado. a) Limpeza da base. b) Fornecimento e aplicação de rega de colagem. c) Fornecimento e aplicação do pavimento. d) Os cortes e remates necessários. a) O trabalho inicia-se pela limpeza da base que se deverá apresentar limpa, livre de troncos e folhas; b) A camada de base, não deverá permanecer sujeita ao tráfego de obra durante um tempo significativo de modo a evitar-se a introdução de danos significativos nas características mecânicas do material e o comprometimento da sua capacidade estrutural, por excesso de solicitação (sobrecargas). Assim, deverá o Adjudicatário promover as medidas adequadas para minimizar o tráfego de obra sobre aquelas camadas, que terão de ser cobertas tão cedo quanto for possível. É necessário uma boa compactação da base antes da aplicação do produto de modo a que esta seja forte e estável. Esta deve ser preferencialmente à base de Tout-Venant, cuja percentagem de finos deve ser inferior a 5%. A limitação dos finos, feita em geral pela plasticidade, advém do facto que, na tradição rodoviária europeia e norte-americana, na maior parte das vezes esses finos reduzem a permeabilidade dos materiais e a sua rigidez, aumentam sua deformabilidade e, principalmente, aumentam a expansão volumétrica em presença de água, o que causa também uma redução da sua resistência. c) O pavimento permeável é Tipo NEOASFALTO, BETUMINOSO COLORIDO, ou equivalente, cor ao ral 8003 conforme fabricante, com 0,02m de espessura; Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 20
28 d) Segue-se a rega de colagem que deverá ser uma emulsão catiónioca de rotura rápida à taxa de 1 Kg/m² em todos os tipos de pavimentos. Esta é necessária de modo a que as diferentes camadas sejam solidárias, já que é esse o objetivo; e) Proceder-se-á ao espalhamento da massa betuminosa, com a composição fixada em quantidade tal que, após o recalque se obtenha uma camada com a espessura final pretendida; f) Para áreas pequenas ou de difícil acesso, deverá ser feito um espalhamento manual com ancinhos, pás ou rodos, molhados exclusivamente em água, e à temperatura ambiente; g) No final o pavimento deverá ter uma pendente tal que permita a drenagem superficial (pelo menos 2%); h) Após o espalhamento do betuminoso, dever-se-á proceder à compactação do revestimento. Os cilindros a utilizar na compactação das misturas serão obrigatoriamente autopropulsionáveis e deverão dispor de sistema de rega e vibração adequados; e dos seguintes tipos: Rolo de resto liso; pneus; combinados; i) Para a obtenção de uma boa regularidade superficial, os cilindros deverão manter-se bem limpos todos os rolos de compactação e, se tal se revelar necessário, húmidos. j) O processo de compactação pode ser descontínuo e só deve ser iniciado cerca de 30 minutos após o espalhamento, com tolerância máxima até 2 horas. Far-se-á no sentido longitudinal, progredindo até ao centro e sobrepondo cada passagem com a anterior até obter uma superfície lisa e estável, devendo no entanto, cessar logo que se note algum esmagamento do agregado. A velocidade não deverá ser superior a seis a oito quilómetros por hora (6-8 km/h) nas primeiras passagens (2 a 3). Em princípio dever-se-á adoptar um mínimo de dez (10) passagens do cilindro. As rodas/rolos do cilindro devem molhar-se para evitar a aderência do betuminoso e para acelerar a sua cura. Devem evitar-se mudanças bruscas de direcção e de marcha, para diminuir os vestígios e ondulações devidos à passagem do cilindro. O cilindro deverá ter um peso estático entre 1,7 e 2,5 toneladas e na impossibilidade de o cilindro conseguir aceder à totalidade da zona a compactar, deverá ser utilizado um compactador manual. Imediatamente após o cilindramento serão verificados os vincos e ondulações no pavimento, a fim de se proceder à sua correcção onde necessário, com recurso a placa vibradora ligeira (peso<70 kg). No dia imediatamente após aplicação, deverá ser feita nova compactação com recurso a um cilindro de pneus com peso estático igual ou superior a 1,5 ton, o cilindro deve fazer pelo menos seis passagens sempre com rega de água. Para pavimentos com espessura superior a Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 21
29 2 cm deverá ser feita nova compactação ao terceiro dia com procedimento semelhante ao do segundo dia. k) A cura parcial do betuminoso após aplicação leva cerca de 15 dias, pelo que deverá ser feita uma rega diária (em períodos de elevado calor 2 regas/dia) com água para impedir que o pó e outros microdetritos contaminem a cor do pavimento; l) As viaturas que transportam as massas não podem circular sobre as camadas já espalhadas; m) A abertura ao tráfego pedonal só deverá ser feita 4 dias após, excepto para peões com sapatos de salto alto. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 22
30 PAVIMENTO EM LAJES DE PEDRAS DE BASALTO BUJARDADO a) Medição por metro quadrado. a) Fornecimento e colocação de uma camada de assentamento. b) Fornecimento e colocação das lajes de pedra de basalto bujardado. c) Cortes e remates necessários a) O trabalho inicia-se com a limpeza da base. b) Segue-se a colocação das lajes de pedra de basalto bujardado, com 0,60x0,30m e 0,03m de espessura, com uma argamassa de assentamento. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 23
31 PAVIMENTO EM LAJES DE PEDRAS DE BASALTO IRREGULARES a) Medição por metro quadrado. a) Fornecimento e colocação de uma camada de assentamento. b) Fornecimento e colocação das lajes de basalto irregulares. c) Cortes e remates necessários. a) O trabalho inicia-se com a colocação de uma camada de assentamento de cimento e pó-depedra ao traço 1:7, com aproximadamente 0.05m de espessura. b) Segue-se a colocação das lajes de pedra de basalto irregulares, com aproximadamente 0.05m de espessura. c) As juntas entre as várias lajes deverão apresentar-se serão preenchidas com bagacina negra. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 24
32 PAVIMENTO EM GRELHA DE ENRELVAMENTO DE BETÃO a) Medição por metro quadrado. a) Limpeza da base. b) O fornecimento e colocação de camada de assentamento em tout-vernant. c) O fornecimento e assentamento da grelha de enrelvamento de betão. d) Os cortes e remates necessários. e) O preenchimento dos buracos da grelha com bagacina negra. a) O trabalho inicia-se pela limpeza da base de tout-venant que se deverá apresentar bem consolidada, uniforme, limpa, isenta de lamas ou outras substancias não desejáveis. b) Procede-se então ao assentamento da grelha de enrelvamento de betão que será realizado de acordo com os pormenores das peças desenhadas. c) A grelha de enrelvamento de betão, será de cor cinzenta, com a dimensão de 0.60 x 0.40 x 0.10 m, ou equivalente, e deverá ter textura homogénia e compacta, ser resistente ao desgaste e apresentar tonalidade uniforme. d) Depois de preenchidos os buracos com bagacina negra, devera-se-á efectuar uma rega, para que a bagacina fique mais compacta e limpeza da grelha. e) Se após a rega a bagacina compactar muito, deverá-se-á tornar a preencher o resto do buraco que ficou vazio. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 25
33 REVESTIMENTO EM BAGACINA NEGRA a) Medição por metro quadrado, com espessura mínima de 0.10m. a) O fornecimento e colocação de uma tela de controlo de crescimento de infestantes. b) O fornecimento e colocação da bagacina negra, com as espessuras definidas. c) Os cortes e remates com os pavimentos circundantes e com os lancis. a) O trabalho inicia-se com a colocação da tela de controlo de infestantes, bem esticada e de forma a cobrir toda a superfície do terreno a pavimentar com bagacina. b) A tela de controlo de crescimento de infestantes será tipo Terracell, Telas anti-germinantes, com 125grs., ou equivalente. c) Segue-se a colocação e espalhamento da bagacina negra sobre a tela de controlo de infestantes. d) A bagacina a utilizar deverá ser rija, não fendida, dentro da gama de dimensões 5 a 35mm, não margosa, bem lavada e isenta de substâncias prejudiciais e praticamente inalterável sob a acção dos agentes atmosféricos. e) O Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização a origem e a composição granulométrica dos materiais. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 26
34 REMATE DE PAVIMENTO COM UM LANCIL EM PEDRA DE BASALTO BUJARDADO a) Medição por metro linear. a) Abertura da caixa para fundação. b) Execução da fundação do lancil. c) Fornecimento e colocação dos lancis. d) Cortes e remates necessários. a) Implantação e abertura da caixa para fundação, de acordo com as peças desenhadas, incluindo carga, transporte e descarga de terras para vazadouro. No final o fundo da caixa deverá estar limpo, regularizado e compactado. b) A fundação será continua em betão simples C20/25, com a secção aproximada de 0,20m x 0,10m. c) Os lancil serão em pedra de basalto bujardado. d) O assentamento dos lancis deverá ser efectuado com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:3. e) As juntas entre os lancis deverão apresentar-se no final, reduzidas ao mínimo. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 27
35 REMATE DE PAVIMENTO COM UMA GUIA EM PEDRA DE BASALTO BUJARDADO a) Medição por metro linear. a) Abertura da caixa para fundação. b) Execução da fundação da guia. c) Fornecimento e colocação das guias. d) Cortes e remates necessários. a) Implantação e abertura da caixa para fundação, de acordo com as peças desenhadas, incluindo carga, transporte e descarga de terras para vazadouro. No final o fundo da caixa deverá estar limpo, regularizado e compactado. b) A fundação será continua em betão simples C15, com a secção aproximada de 0,15m x 0,15m. c) As guias serão em pedra de basalto bujardado, com as dimensões 0,08m x 0, 20m x 1m. d) O assentamento das guias deverá ser efectuado com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:7. e) As juntas entre as guias deverão apresentar-se no final, reduzidas ao mínimo, sendo rebaixadas e tomadas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 28
36 REMATE DE PAVIMENTO COM UMA GUIA EM AÇO GALVANIZADO a) Medição por metro linear. a) Fornecimento e colocação da guia. b) Cortes e remates necessários. a) Implantação de acordo com as peças desenhadas. b) A guia será Tipo Terracell, Lancis em Aço Galvanizado, com 100cm de comprimento e 10cm de altura. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 29
37 CAP. 3 PLANTAÇÃO PREPARAÇÃO GERAL DO TERRENO a) Medição por metro quadrado. a) A limpeza, regularização e mobilização geral do terreno existente. b) O fornecimento e espalhamento de terra viva. c) A fertilização e mobilização final do terreno. a) Em todas as áreas destinadas à plantação proceder-se-á à limpeza geral da camada superficial do terreno, retirando se houver, lixo, entulhos, troncos e todas as pedras com diâmetro superior a 0.05m que venham à superfície. Caso o terreno estiver minimamente compactado deverá se realizar uma mobilização geral do solo a uma profundidade mínima de 0.40m, por meio de cava ou lavra de acordo com a superfície a intervir. No final o terreno deverá estar regularizado, respeitando as cotas e pendentes previstas no projecto com execução da espessura final prevista de terra viva. b) Segue-se a colocação de uma camada uniforme de terra viva, com 0.20m de espessura mínima. c) A terra viva a empregar deverá ser proveniente da camada arável de terrenos agrícolas ou da camada superficial de terrenos de mata, livre de entulhos, pedras e infestantes, solta, fértil, arenosa, própria para jardins, da melhor qualidade, conforme a amostra a aprovar pela fiscalização. d) A fertilização geral do terreno será feita à razão de 1m 3 de estrume orgânico normal ou 500Kg de estrume orgânico de preparação industrial por cada 100m 2. Em ambos os casos, a Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 30
38 fertilização deve ser reforçada com a adição de 2Kg de adubo químico composto por 100m 2 de terreno. Os fertilizantes deverão ser espalhados uniformemente à superfície do terreno e incorporado neste por meio de frezagem ou cava. No final, o terreno deverá apresentar uma superfície regularizada. e) O estrume a aplicar na fertilização deverá ser bem curtido resultante de camas de gado, cavalas, miúdo e com grau de humidade que assegura a actividade biológica. O adubo químico deverá ser um adubo composto NPK 10:10:10. O fertilizante orgânico (em alternativa ao estrume) será tipo ferthumus ou equivalente. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 31
39 PLANTAÇÃO DE ÁRVORES a) Medição por unidade. a) A escavação para a abertura da cova e remoção de terras para vazadouro. b) O enchimento da cova com mistura de terra para plantação. c) O fornecimento e plantação de árvores e respectiva tutoragem. d) A conservação e rega da árvore. e) A substituição das árvores secas. a) As árvores a plantar deverão ser exemplares novos, com bom estado fitossanitário, bem conformados, e condicionados em torrão. Devem ser fornecidas de acordo com as seguintes características: - Tamarix africana, com altura não inferior a 1,5m; b) Após a marcação correta dos locais de plantação das árvores, proceder-se-á à abertura manual ou mecânica das covas. As covas deverão ter cerca de 1,25m de profundidade e uma área aproximada de 1,50m 2. O fundo e os lados das covas deverão ser picados até 0,10m para permitir uma melhor aderência da terra de enchimento. c) O enchimento da cova será efectuado com uma mistura de terra para plantação, com cerca de 2m 3 por cova. Esta será constituída por terra viva e estrume à razão de cinco partes de terra para uma de estrume. Em alternativa ao estrume poderá ser utilizado estrume orgânico de preparação industrial à razão de 5Kg por cova. A mistura deverá ser ainda fertilizada com 0,15Kg de adubo químico. O enchimento da cova não deverá ser efectuado com a terra muito húmida ou encharcada e far-se-á o calcamento, a pé, à medida do seu enchimento. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 32
40 d) A terra viva a empregar na mistura para plantação deverá ser proveniente da camada arável de terrenos agrícolas ou de camada superficial de terrenos de mata, fértil, solta, arenosa, própria para jardins, da melhor qualidade, conforme amostra a aprovar pela Fiscalização. O estrume deverá ser bem curtido, proveniente de camas de gado, cavalas, miúdo e com grau de humidade que assegure a actividade biológica. O adubo químico deverá ser um adubo composto NPK 10:10:10. O fertilizante orgânico (em alternativa ao estrume) será tipo ferthumus ou equivalente. e) Depois das covas cheias com a mistura de terra para plantação e devidamente compactada, abrem-se as covas de plantação, à medida do torrão. Segue-se a plantação propriamente dita, havendo o cuidado de deixar o colo das plantas (quando de raiz nua) de nível com o pavimento ou superfície do terreno adjacente, de modo a evitar problemas de asfixia radicular e considerando que a árvore ao fim das primeiras regas faça um abatimento de 0,10m. De seguida efectua-se uma rega abundante fazendo a ligação da terra de enchimento ao torrão, eliminando os espaços vazios. f) As árvores deverão ser ligadas a um tutor de madeira. A tutoragem far-se-á com uma vara de pinho tratado, com 2,5m de altura mínima e diâmetro 8-10cm. O tutor deve apresentar uma superfície regular, um de diâmetro uniforme e deve ter tratamento anti-fúngico. O tutor deve ser enterrado 1m no solo ficando 1,5m desde o colo da árvore ao ponto de amarração. A amarração da árvore far-se-á num ponto, ou mais se necessário, com cinta elástica 8-10cm, presa com grafos. g) As plantações deverão ser executadas segundo as normas da cultura e na época apropriada, e tanto quanto possível no início da empreitada, do modo a que as árvores tenham maior desenvolvimento possível até ao fim da empreitada. h) As plantações deverão ser executadas de acordo com os respectivos planos, podendo ocorrer modificações durante a obra, desde que autorizadas pelo projectista e aprovadas pela fiscalização. i) É da responsabilidade do empreiteiro a conservação, a rega e a eventual replantação de árvores que tenham secado até ao final do prazo de garantia da empreitada. A água para regar será fornecida gratuitamente, depois de realizada a recepção provisória total e o prazo de garantia para a empreitada de espaços verdes terá a duração mínima de 1 ano. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 33
41 PLANTAÇÃO DE HERBÁCEAS a) Medição por unidade. a) A abertura da cova. b) O fornecimento e plantação das herbáceas. c) A substituição das herbáceas secas. a) As herbáceas a plantar serão exemplares novos, com bom estado fitossanitário, bem conformados, e condicionados em torrão. Devem ser fornecidas de acordo com as seguintes características: - Azorina vidalli. Após a marcação correcta dos locais de plantação das herbáceas, de acordo com o respectivo plano, proceder-se-á à abertura manual ou mecânica das covas. As covas deverão ter a dimensão adequada às espécies a plantar. b) O compasso de plantação ou densidade é de 5 plantas/m 2. c) O enchimento da cova será efectuado com uma mistura de terra para plantação, constituída por terra viva e estrume à razão de cinco partes de terra para uma de estrume. Em alternativa ao estrume poderá ser utilizado estrume orgânico de preparação industrial à razão de 5Kg por cova. A mistura deverá ser ainda fertilizada com 0,15Kg de adubo químico. O enchimento da cova não deverá ser efectuado com a terra muito húmida ou encharcada e far-se-á o calcamento, a pé, à medida do seu enchimento. d) A terra viva a empregar na mistura para plantação deverá ser proveniente da camada arável de terrenos agrícolas ou de camada superficial de terrenos de mata, fértil, solta, arenosa, própria Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 34
42 para jardins, da melhor qualidade, conforme amostra a aprovar pala Fiscalização. O estrume deverá ser bem curtido, proveniente de camas de gado, cavalas, miúdo e com grau de humidade que assegure a actividade biológica. O adubo químico deverá ser um adubo composto NPK 10:10:10. O fertilizante orgânico (em alternativa ao estrume) será tipo ferthumus ou equivalente. e) Segue-se à plantação propriamente dita, havendo o cuidado de deixar a parte superior do torrão (no caso das plantas envasadas) ou o colo das plantas (quando de raiz nua) de nível da superfície do terreno, de modo a evitar problemas de asfixia radicular. De seguida efectua-se uma rega abundante fazendo a ligação da terra de enchimento ao torrão, eliminando os espaços vazios. f) As plantações deverão ser executadas de acordo com os respectivos planos, podendo ocorrer modificações durante a obra, desde que autorizadas pelo projectista e aprovadas pela fiscalização. g) É da responsabilidade do empreiteiro a conservação e a eventual replantação das herbáceas que tenham secado até ao final do prazo de garantia da empreitada. A água para regar será fornecida gratuitamente, depois de realizada a recepção provisória total e o prazo de garantia para a empreitada de espaços verdes terá a duração mínima de 1 ano. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 35
43 SEMENTEIRA DE GRAMINEA ENDÉMICA a) Medição por metro quadrado. a) O fornecimento e a sementeira da gramínea. a) Deverá proceder-se a uma regularização definitiva do terreno por meio de ancinhagem, seguida de compactação com cilindro de 150kg, de forma a que a superfície do terreno se apresente no final completamente desempenhada. Quando o terreno se apresentar demasiado duro, deverá realizar-se uma rega antes da sementeira. Inversamente, deverá evitar-se a sementeira quando o terreno se encontrar demasiado húmido. b) As sementes devem satisfazer as condições de peso, pureza e capacidade germinativa geralmente adoptadas: coeficiente de pureza igual ou superior a 90% e coeficiente de germinação igual ou superior a 85%. As sementes a utilizar será a indicada na peça desenhada Festuca petraea 100%. O empreiteiro obriga-se a entregar à fiscalização uma amostra do lote das sementes a empregar ou das espécies que o constituem. c) Deverá efectuar-se uma distribuição uniforme das sementes manual ou mecanicamente, respeitando a mistura e a densidade de sementeira indicada pelo projectista (50 gr/m²). Deverá seguir-se o enterramento e cobertura das sementes, com espalhamento de uma camada uniforme de 0,03m de terriço vegetal de carvalho ou mato (crivado). Complementarmente a superfície do terreno será picada com ancinho e em seguida recalcada pela passagem de um cilindro manual. d) Imediatamente após a cobertura das sementes deverá ser feita uma rega, devendo a água ser pulverizada, uniforme e cuidadosamente distribuída. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 36
44 e) O primeiro corte deverá ser feito 5 a 6 semanas após a sementeira, quando o relvado atinge 8-10cm, com uma máquina de lâminas rotativas para evitar o arranque das jovens plantas enraizadas a pequena profundidade. f) A sementeira será realizada na época apropriada e tanto quanto possível no início da empreitada, de modo a que o relvado tenha o maior desenvolvimento possível no fim da empreitada. g) Compete ao Empreiteiro a conservação, rega e eventual ressementeira de áreas que tenham secado até ao final do prazo de garantia da empreitada; a água para a rega será fornecida gratuitamente, depois de realizada a recepção provisória total; o prazo de garantia para a empreitada de espaços verdes terá a duração mínima de 1 ano. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 37
45 CAP. 4 MOBILIÁRIO URBANO BANCOS DE JARDIM a) Medição por unidade. a) Limpeza da base. b) O fornecimento dos bancos. c) A colocação dos bancos. d) Os cortes e remates necessários com os pavimentos. a) Antes da colocação dos bancos sobre a superfície pavimentada, se deverá proceder a uma limpeza geral, retirando-se terras, galhos e folhas, e proceder-se a uma regularização da superfície pavimentada caso se justifique. b) Os bancos serão sem costas, Tipo BRICANTEL, modelo Banco massiço em granito, ref. "B4002/1", ou equivalente, com todas as peças metálicas e ferragens em Aço Inox 316. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 38
46 PAPELEIRAS a) Medição por unidade. a) Limpeza da base. b) O fornecimento das papeleiras. c) A colocação das papeleiras. d) Os cortes e remates necessários com os pavimentos. a) Antes da colocação das papeleiras sobre a superfície pavimentada, se deverá proceder a uma limpeza geral, retirando-se terras, galhos e folhas, e proceder-se a uma regularização da superfície pavimentada caso se justifique. b) As papeleiras serão em betão decorativo de branca, Tipo "BRICANTEL", modelo "PAPELEIRA MACEDO", REF. P20071, ou equivalente, com ferragens em Aço Inox 316. c) Depois de colocadas se deverá fazer os ajustes necessários com os pavimentos circundantes. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 39
47 GUARDA DE PROTEÇÃO EM MADEIRA TRATADA a) Medição por metro linear. a) Limpeza da base. b) O fornecimento da guarda. c) A colocação da guarda. d) Os cortes e remates necessários com os pavimentos. a) As guardas de madeira tratada, serão tipo BRICANTEL, modelo ARAXES, com 80cm de altura útil, ou equivalente. b) Depois de colocada se deverá fazer os ajustes necessários com os pavimentos ou muros circundantes. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 40
48 BALIZADORES a) Medição por metro linear. a) Limpeza da base. b) O fornecimento da guarda. c) A colocação da guarda. d) Os cortes e remates necessários com os pavimentos. a) Os balizadores serão, Tipo "BRICANTEL", "MARCO LIMITADOR", ref. C503200, ou equivalente, incluindo todas as peças metálicas em aço inox 316. b) Depois de colocados se deverá fazer os ajustes necessários com os pavimentos circundantes. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 41
49 CAP. 5 INTERVENÇÃO NO PORTO APLICAÇÃO DE BLOCOS DE BASALTO a) Medição por metro cúbico. a) Limpeza do porto. b) O fornecimento dos blocos de basalto iguais aos existentes. c) O fornecimento de resina epoxi. d) A colocação dos blocos de basalto. e) Os cortes e remates necessários. a) Os blocos de basalto para a recuperação do cais do Porto serão idênticos aos existentes; b) As ligações serão feitas com injecção de resina epoxi, Tipo Sika, Sikadur 31, ou equivalente. c) A superfície da base deve estar limpa, sã, sem água estagnada ou gelo, sem óleo, sem gordura, sem pó, sem revestimentos antigos e isenta de partículas em desagregação, nomeadamente de leitanças de cimento de forma a se obter uma superfície rugosa e de poro aberto. d) A temperatura da base deve estar no mínimo 3 ºC acima do ponto de orvalho. e) Misturar o componente A+B do produto epoxi, durante pelo menos 3 minutos, usando um agitador eléctrico de baixa rotação (máx. 300 rpm) até que o produto tenha uma tonalidade cinzenta uniforme e a consistência adequada. Evitar a oclusão de ar durante o processo de mistura. Depois, verter todo o produto para um recipiente limpo e voltar a misturar durante 1 Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 42
50 minuto, tentando reduzir ao mínimo a oclusão de ar. Misturar apenas a quantidade de produto que pode ser usada tendo em conta o tempo de vida da mistura na lata. f) Para aplicações em camada fina aplicar a cola à espátula, à colher, à talocha dentada, ou directamente com a mão protegida com luva de borracha. Se utilizar como argamassa de reparação, considerar a necessidade de dispor de uma cofragem. Quando usado para colar perfis metálicos em superfícies verticais ou tectos, deve pressionar-se uniformemente. A junção das duas superfícies a colar tem de ser feita enquanto a cola se mantém pegajosa. De seguida, colocar eventualmente grampos ou escoras, para evitar deslocamentos, durante pelo menos 12 horas, dependendo da espessura aplicada (não deve ser superior a 5 mm) e da temperatura ambiente. Uma vez endurecido pode verificar-se a aderência usando um martelo. g) Limpar todas as ferramentas e equipamento com Soluto de Limpeza Colma imediatamente após a utilização. Material curado/endurecido só pode ser removido mecanicamente. h) Depois de pronto se deverá fazer os ajustes necessários com os blocos circundantes do Porto. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 43
51 RECUPERAÇÃO DO PAVIMENTO DO ACESSO AO PORTO a) Medição por metro quadrado. a) Escavação do terreno para se encontrar o pavimento existente. b) Limpeza do pavimento exisnte. c) Fornecimento e colocação de pedras de basalto irregulares em falta. d) Cortes e remates necessários. a) O trabalho inicia-se com uma escavação geral de forma a se encontrar as pedras do pavimento do acesso ao Porto; b) Segue-se uma limpeza das pedras do pavimento a jato de areia. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 44
52 GUARDA DE PROTEÇÃO EM MADEIRA TRATADA a) Medição por metro linear. a) Limpeza da base. b) O fornecimento da guarda. c) A colocação da guarda. d) Os cortes e remates necessários com os pavimentos. a) As guardas de madeira tratada, serão tipo BRICANTEL, modelo ARAXES, com 80cm de altura útil, ou equivalente. b) Depois de colocada se deverá fazer os ajustes necessários com os pavimentos ou muros circundantes. Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 45
53 PEÇAS DESENHADAS Rua do Pisão, 37 Nossa Sr.ª da Conceição Angra do Heroísmo 46
I - Critério de medição a) Medição por metro quadrado, com 15cm de espessura mínima.
4 - PAVIMENTOS ARTº. 4.1 - Base drenante a) Medição por metro quadrado, com 15cm de espessura mínima. a) A abertura, compactação e perfilamento da caixa e a sua rega com herbicida, como se indica no artigo
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