Svetasvatara Upanishad 1
|
|
- Leila Camelo Aquino
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 Nota Geral: A leitura da Svetasvatara Upanishad, como de qualquer outra, não deve se restringir aos tópicos adotados nesta síntesereprodução, os quais foram subsumidos da estrutura do livro As Upanishads, de Carlos Alberto Tinôco, conforme está ratificado na nota de roda pé n 21, após o primeiro registro na nota de roda pé n 1. Portanto, eu próprio deverei estar aberto à sua leitura integral, não só uma, mas diversas vezes, quando novas interpretações deverão surgir, conforme sugestão e sinalização do meu instrutor de Raja Yoga, Aristides Júnior. A propósito, o que se afirma na nota de roda pé n 21, de que o verso escolhido para caracterizar o ensinamento dos tópicos estruturados pelo professor Tinoco foi um quase-algo amor à primeira vista, reflete o pouco ou até mesmo nenhum entendimento mais aprofundado de minha parte. Inclusive, a dupla vertente dos tópicos 1, 3, 4, 5, 9, 10, 11 e 12 do item o que ensina a Svetasvatara sobre exigiria identificar versos diferenciados para a pertinente caracterização, o que só foi possível identificar no tópico 11 por motivos óbvios. Portanto, todos deverão dispensar uma boa dose de humildade para ler e reler escrituras de difíceis interpretações que oferecem facetas ampliadas na medida em que se avança com a própria prática espiritual. A estrutura proposta pelo professor Tinoco quanto aos ensinamentos das Upanishads expostos no Capítulo 11 do seu livro, destarte, é fruto do seu próprio esforço de um longo tempo de estudo e prática espirituais, segundo consta no sobre o autor à página 344 do livro em tela. Introdução de Shankaracharya 2 Svetasvatara Upanishad 1 Atman 3 é essencialmente Consciência, Existência e Bem-Aventurança. Atman é único e sem segundo. Ainda assim, ele torna-se vítima de avidya 4, que repousa no Atman e é dependente dele. A existência de avidya é oriunda da experiência universal expressa por afirmações tais como: Eu sou ignorante ; Eu não conheço a mim mesmo ; etc. Caindo sob o encantamento de avidya, Atman fica perdido, como se fosse desligado da infinita majestade e conhecimento que Lhes são inatos. Ele, portanto, cai prisioneiro de tribulações intermináveis. Sob o poder de avidya, o Atman considera o que não é o Bem Mais Elevado como o Bem Mais Elevado, desejado por todos. Portanto, o Atman individual, sendo incapaz de experimentar a Liberação 5, que é realmente o Bem Mais Elevado, cai no oceano do samsara 6 e nele vagueia assumindo os corpos dos deuses 7, homens, animais ou pássaros perseguido pelas feras da malícia, ódio e paixão. No curso de sua peregrinação, por acaso Ele pode realizar algumas ações meritórias e nascer como um brahmin ou algum ser humano similar, versado no conhecimento de Brahman 8. Então, quando Ele realiza ações, Ele oferece o resultado a Deus e tornase livre do apego, do ódio e de outras manchas similares. Portanto, tornando-se puro de coração, Ele percebe a natureza transitória do mundo 9 e cultiva um espírito de desapaixonamento para com os objetos do mundo, aqui e em outras vidas. (Buscando o Conhecimento de Brahman), Ele se aproxima de um preceptor espiritual e dele ouve os ensinamentos e neles medita. Finalmente Ele percebe a unicidade de Brahman e do Ser Interno 10, como está resumido na afirmação védica: Eu sou Brahman ; livra-se de avidya e de seu efeito (experiência de prazer e dor), e torna-se liberto da dor. Isto é chamado de Liberação 11, caracterizado pela cessação da ignorância e obtida através do conhecimento. Por isso, é da natureza das coisas que a Upanishad deva se encarregar de ensinar o Conhecimento de Brahman, cujo objetivo é a destruição da ignorância. Que o conhecimento de Brahman concede imortalidade, é sabido das seguintes passagens do Sruti 12 e do Smriti Síntese-reprodução do Capítulo 10, Svetasvatara Upanishad, combinada com a parte pertinente contida no Capítulo 11, do livro As Upanishad, de Carlos Alberto Tinôco, publicado em São Paulo, pela IBRASA, em Transcrito por Tinôco do livro The Upanishad, de Swami Nikhilananda, publicado em New York por Ramakrishna- Vivekananda, em Ou Jiva, ou Purusha. 4 Ignorância. 5 Moksha. 6 Ciclos de nascimento e morte; ciclos de dor. 7 Devas. 8 Alma universal de onde tudo se original e para onde tudo converge ou retorna. É o EU superior idêntico ao Atman ou Purusha. Brahman está dentro do coração dos homens e dentro de todas as coisas, vivas e inanimadas. É imanente e transcendente ao universo. A identificação do Atman com Brahman é a fórmula das Upanishads. (Tinôco, p. 334) 9 Princípio da impernanência das coisas. 10 Atman; Purusha; Jiva. 11 Ou libertação. Mokska. 12 Shruti ( revelação ). A revelação védica, que compreende os quatro Vedas, os Brâhmanas, os Aranyakas [acréscimo de Aristides Júnior] e os Upanishads. (Feuerstein, George. A Tradição do Yoga. São Paulo: Pensamento, p. 546). 13 Smriti ( memória, sabedoria lembrada ). A tradição enquanto distinta da revelação (shruti). (Feuerstein, Obra citada. p. 546).
2 2 As revelações védicas na Svetasvatara um Sruti: 1. Ao conhecê-lo (Brahman) como aquele que sozinho permeia o universo, o homem torna-se imortal (III, 7) 14 ; 2. Aquele que verdadeiramente consegue realiza-lo como o Senhor Supremo... alcança a suprema paz (IV, 11); 3. Aquele que O conhece, verdadeiramente perde o medo da morte (IV, 15); 4. Os deuses e os videntes dos tempos remotos foram capazes de conhecê-lo, tornando-se unos com Brahman, alcançando a imortalidade As memórias ou sabedoria lembrada no Bhagavad Gita um Smriti: 1. Investido com a quietude da mente, abandonam-se neste mesma vida, tanto as boas ações como as más ações (II, 50); 2. Os sábios de mente quieta renunciam ao fruto da ação. Libertos dos grilhões do nascimento, eles atingem o que está além de todo o mal (II, 51); 3. Pela balsa do Conhecimento, somente, será você conduzido sobre todo pecado (IV, 36); 4. O fogo do conhecimento reduz todos os trabalhos a cinzas (IV, 37); 5. Conhecendo isto (o ensinamento sobre Brahman) um homem torna-se sábio, ó Bharata, e cumpre todos os seus deveres (XV, 55); 6. Então, tendo Me conhecido verdadeiramente, ele imediatamente entra dentro de Mim (XVIII, 55). Assim, os Srutis, exemplificados com versos do Svetasvatara Upanishad, o os Smritis, exemplificado com versos do Bhagavad Gita, além dos Vedas e dos Itiharas, falam somente do Conhecimento como meio para a Liberação. Portanto, é justo que o ensinamento da Upanishad, cujo propósito é mostrar o caminho do Conhecimento, deva começar. Além do mais, o próprio significado etimológico da palavra Upanishad denota que o Conhecimento 15, somente, é a disciplina para se alcançar a Liberação, que é o Mais Elevado Bem do homem. A Upanishad, quando aprendida de um professor qualificado, destrói completamente a ignorância... A raiz verbal SHAD significa desatar, alcançar e destruir. Pela palavra Upanishad é demonstrado o Conhecimento de Brahman, que se busca estabelecer na Svetasvatara Upanishad, a qual pretendemos explicar. Já que o livro visa estabelecer este mesmo conhecimento, é também chamado, portanto, de Upanishad. Em resumo: o Conhecimento de Brahman, que outorga o Mais Elevado Bem, é designado como Upanishad porque despedaça e destrói avidya, ou a ignorância, a semente do samsara, naqueles buscadores da Liberação que, tendo perdido toda a sede por objetos vistos na terra, ou que, por ouvir falar, existam no céu, perseguem este Conhecimento com total firmeza e devoção. O Conhecimento de Brahman é também denominado Upanishad pelo motivo adicional de permitir aos buscadores acima mencionados alcançarem o Supremo Brahman; ou desatar para eles o nó da miséria caracterizada pela possibilidade de morar num útero e experimentar o nascimento, a velhice e a morte. Das objeções Uma primeira objeção pode ser levantada: se o Conhecimento de Brahman é o único meio de alcançar a Liberação, então, poder-se-ia justificar os ensinamentos da Upanishad que estabelecem aquele Conhecimento; mas isso não é assim, pois a prática de rituais também é citada como outorgante da Liberação. Por exemplo, pode ser dita a seguinte passagem do Vedas: Aqueles que executam o sacrifício conhecido como Chaturmasyam adquirem mérito imorredouro. Essa objeção, contudo, não pode ser aceita como válida, porque contradiz os Smritis. Por exemplo, a seguinte passagem do Bhagavad Gita pode ser citada para refutá-la: Assim observando as injunções dos três Vedas e alimentando desejos, eles estão sujeitos à morte e ao renascimento (IX, 21). Assim, a ação não pode ser meio para a Liberação, pois tal visão conflita com as injunções, tantos do Vedas 16 quanto dos Smritis. 14 O primeiro número representa o capítulo; o segundo, o verso (sloka). 15 Vidya. 16 Tinôco cita, dentre outras, a Mundaka Upanishad, (I, 2, 12), para refutar igualmente a partir das revelações: Nada que é eterno pode ser produzido pelo que não é eterno.
3 3 O alcance da Liberação através da ação está em conflito, também, com a razão. Se a Liberação é fruto do Karma, então deve ser um dos quatro tipos de frutos 17. Todavia, tudo aquilo que é realizado por meio da ação é visto como não-eterno. Ao passo em que todos concordam que a Liberação é eterna. Além disso, ao discutir rituais, os Vedas falam dos frutos imortais dos sacrifícios. Mas como já foi sentenciado, o trabalho origina escravidão e não pode conceder eterna Liberação. Uma segunda objeção ao fato de que somente através do Conhecimento se alcança a Liberação, seria que por meio da ação, de acordo com sua própria afirmação, alcança-se o estágio das deidades. Isto é escravidão? Sim, é a réplica. O argumento está na concepção de que todos os trabalhos, por sua natureza, criam escravidão. Para ratificar o argumento mais uma vez encontra-se amparo no Bhagavad Gita 18 : 1. Assim observando as injunções dos três Vedas e alimentando desejos ardentes, eles estão sujeitos à morte e ao renascimento (IX, 21); 2. Ele que trabalha sem apego, submetendo suas ações a Brahman, é incorruptível pelo pecado, com uma folha de lótus não é molhada pela água. Somente com o corpo, a mente, a compreensão dos sentidos, os Yoguins agem sem apego, aspirando à purificação do coração (V, 10-11); 3. O que quer que você faça, o que quer que você coma, o que quer que você ofereça em sacrifício, o que quer que você desista e o que quer que você pratique sob a forma de austeridades, faça isso como uma oferenda a mim. Assim, você estará livre do cativeiro das ações, o qual produz bons e maus resultados. Com sua mente firmemente estabelecida no Yoga da renúncia, você tornar-se-á livre e virá a Mim (IX, 27-28). Portanto, se o trabalho é realizado apenas para a gratificação do Senhor, sem nenhum desejo pelos seus frutos, então, isto causa a purificação do coração, a qual, sem troca, produz conhecimento relacionado ao alcance da libertação. Assim, a ação desmotivada origina a Liberação, por estágios graduais. Neste sentido, a Liberação é impossível sem a purificação do coração. O coração é purificado pelo trabalho. Este é o processo para alcançar a Liberação. Uma terceira objeção referente ao fato de que somente através do Conhecimento se alcança a Liberação surge da passagem escritural contido num Smriti, que afirma que também o trabalho é um meio de obtenção da Imortalidade: Tanto as austeridades como o Conhecimento são os meios supremos para alcançar o Mais Elevado Bem. 19 A réplica está baseada no entendimento de que é verdade que o trabalho é um meio para a Liberação, mas este não é um meio direto. Como já visto, na medida em que a conquista da Liberação depende da purificação do coração, o que só pode ser adquirido através do trabalho. Assim, se diz que a ação conduz à Liberação somente num sentido indireto. Os trechos confrontados, indubitavelmente, falam do Conhecimento e da ação como meios para a Liberação. Alguém pode perguntar: Então, como isso é possível?. Devemos observar a sentença conclusiva de cada citação, pois lá está a resposta. A questão da observância correta quanto ao trabalho ou austeridades ou ação pode ser esclarecida com a seguinte conclusão: O pecado é destruído através da austeridade e a Liberação é conseguida através do Conhecimento. Uma quarta objeção, referente ao fato de que somente através do Conhecimento se alcança a Liberação advém de uma outra passagem escritural, sugerindo que o homem que deseja longevidade ampla deve se engajar na 17 Tinôco esclarece: Existem quarto tipos de ações. 1. Ação pela qual um objeto previamente não-existente é produzido; 2. Ação pela qual um objeto é produzido pela transformação de outro; 3. Ação purificatória; 4. Ação pela qual se alcança um objeto inatingido. Mas a Liberação ou Autoconhecimento, não pertence a nenhuma dessas quatro categorias. Ela é sempre existente, imutável, sempre pura e é o Ser Interno de todos. 18 Tinôco cita, dentre outras, a Mundaka Upanishad, (I, 2, 10), para refutar igualmente a partir das revelações: Tolos e ignorantes, considerando os sacrifícios e os trabalhos humanitários como os mais elevados, não conhecem nenhum bem mais alto. Tendo desfrutado suas recompensas ganhas pelos bons trabalhos, nos elevados céus, eles entram de novo neste mundo ou em outro mais baixo. 19 Aqui, julgo, adota-se a austeridade como equivalente ao trabalho, que se iguala também a ação. Portanto, pode-se entender a segunda objeção como uma outra forma de assegurar o mesmo ensinamento.
4 4 prática de rituais. Dessa condição decorre o questionamento: Se isto é assim, como é possível a alguém alcançar a Liberação através do Conhecimento desacompanhado da ação? A réplica está na afirmação de que o pertinente trecho das escrituras, se aplica somente àqueles que estão autorizados à ação, e não àqueles conhecedores de Brahman que transcendem as necessidades da ação. Portanto, os homens de Conhecimento não devem ser convocados a executar ações. Neste sentido, o Bhagavad Gita sentencia: Mas, certamente, o homem que se regozija no Eu, está satisfeito com o Eu e está contente no Eu, apenas ele não tem nada por que deva trabalhar com afinco. Ele não tem nenhuma objeto a ganhar pelo que faz neste mundo, nem nada a perder pelo que deixa de fazer; nem existe ninguém dentre todos os seres de quem ele possa depender por qualquer razão material (III, 17-18). Do que foi dito, não deve ser entendido que a ação ritual é de todo inútil para a aquisição do Conhecimento. Por outro lado, uma vez adquirido, o Conhecimento de nada dependerá para causar a Liberação, ainda que haja a necessidade da ação ritual como um pré-requisito para o Conhecimento. Assim, a utilidade da ação ritual é afirmada, ainda que se afirme que não se aplica ao homem de Conhecimento. Através do raciocínio e dos textos das escrituras indicadas acima, está estabelecido que somente o Conhecimento seja o meio para a Liberação. Portanto, é justo que a Svetasvatara Upanishad deva ter o seu texto dirigido aos aspirantes que desejem adquirir Conhecimento de Brahman Pelos trechos das escrituras acima citados, do Sruti e do Smriti, pode-se observar que, por causa da ignorância, as características do Eu são comparadas ao não-eu, e vice-versa. O Svetasvatara Upanishad expõe seus ensinamentos de forma a remover essa falsa comparação, para que o aspirante possa alcançar o Conhecimento não-dual do Atman. O que ensina o Svetasvatara sobre A identidade entre Atman (alma individual) e Brahman (Alma Universal Deus) [equação fundamental das Upanishads Brahman = Atman]: O Supremo Senhor aparece como Ishvara, onisciente e onipresente, e como Jiva, com limitado conhecimento e poder; ambos não tiveram nascimento; além deles, existe Prakriti, a matéria não-nascida, aquela que cria o prazer, aquela que percebe o prazer e o objeto do prazer. O Atman é infinito e tudo penetra. Quando o buscador da verdade percebe esses três aspectos como sendo Brahman, está livre de todos os grilhões (I; 9) As qualidades de Atman: Quando o homem observa o Ser Interno, o qual permeia todas as coisas do mesmo modo que a manteiga está contida no leite, então ele percebe que as raízes do Ser Interno são o auto-conhecimento e as austeridades. Este é o Brahman ensinado pelas Upanishads; sim, este é o Brahman ensinado pelas Upanishads (I; 16) A possibilidade de se poder conhecer Brahman, Atman, através do Yoga e sobre a possibilidade de se conhecer Brahman, Atman, através dos sentidos corpóreos, da racionalidade, do estudo dos textos védicos, da prática de rituais e sacrifícios: 20 Tinôco transcreve ainda uma quinta objeção - se o cativeiro de Atman é irreal, então pode ser destruído apenas pelo Conhecimento para a qual está estabelecido uma réplica percebem-se tanto os objetos reais quanto os irreais que não sintetizarei-reproduzirei, por ser de entendimento ainda mais complexo, ficando, pois, para uma outra oportunidade. 21 Ao invés de sintetizar-reproduzir o texto integral da Svetasvatara Upanishad, optou-se pela citação de trechos vinculados aos tópicos do Capítulo 11 do livro de Tinôco. Vide nota de roda pé n. 1. Para cada tópico citar-se-á apenas um verso ou o conjunto de versos seqüenciados, apesar da indicação ampla de Tinôco com vários versos e/ou conjunto de versos seqüenciados. A escolha recaiu exatamente naqueles que este sintetizador-reprodutor entende ser neste momento o mais representativo por facilidade de entendimento. 22 Tinôco também aponta este verso como ilustrativo para o ensinamento do tópico Tinôco também aponta este verso como ilustrativo para o ensinamento do tópico 1.
5 5 a) Serve ao Brahman eterno através da bem-aventurança do Sol, a causa do universo. Sejas absorvido no Brahman eterno, através do Samadhi. Assim, não se permanece ligado aos frutos do próprio trabalho (II; 7); b) O Homem sábio mantém seu corpo firme, com as três partes eretas (cabeça, pescoço e tronco) e com a ajuda da mente volta seus sentidos para o coração e com a ajuda da balsa de Brahman, atravessa a corrente assustadora do mundo (II; 8); c) O yogue que possui esforço espiritual bem controlado, consegue regular os Pranas; quando eles estão sob controle, o yogue respira pelas narinas. Então, ele, concentrado, mantém fixa sua mente, como o guia da carruagem controla os cavalos furiosos (II; 9); d) O Yoga deve ser praticado dentro de uma caverna, protegendo-se dos ventos fortes, ou em local puro, plano, sem seixos e fogo, sem perturbações de barulho, seco, não agressivo e prazeroso aos olhos (II; 10); e) Quando o Yoga é praticado, as primeiras formas que aparecem e que gradualmente manifestam Brahman, são as de flocos de neve, luzes radiantes, sol, vento, fogo, fogo esvoaçante, luminosidade, cristal e a lua (II; 11); f) Quando a terra, a água, o fogo, o ar, e o éter aparecem, ou seja, quando os cinco atributos dos elementos referidos nos livros de Yoga, tornam-se manifestos (cheiro, sabor, formas, tato e som), então o corpo do yogue torna-se purificado pela chama do Yoga, ficando livre das doenças, da velhice e da morte (II; 12); g) Os precursores da perfeição através do Yoga, disseram sobre eles mesmo que são luminosos e plenos de saúde corporal, sem desejos atormentadores, aparência saudável, dotados de voz meiga e suave, com odores corporais agradáveis e excreções leves (II; 13); h) Como o ouro coberto pela terra brilha depois de limpo e polido, assim também o yogue, realizando a verdade do Atman, torna-se uno com Ele, alcançando seu objetivo nesta vida, libertando-se para sempre dos grilhões (II; 14); i) Quando o yogue observa a real natureza de Brahman, através do conhecimento do Ser Interno, radiante como uma lâmpada, então, conhecendo o não-nascido e imutável Senhor, que é intocado pela ignorância, liberta-se de todos os medos (II; 15). 4. A mente (origem, estrutura, relação com o Atman) e sobre os estados de consciência: a) Ele, certamente, é o grande Purusha, o Senhor da criação, da preservação e da destruição; Ele inspira a mente à procura do estado imaculado. Ele é o Condutor Supremo e a Luz imperecível (III; 12); b) O Purusha, que não é maior que um polegar, está no Ser interno, residindo no coração do homem. Ele é conhecido pela mente controlada e também pelo coração. Aqueles que O conhecem, tornam-se imortais (III; 13). 5. O Prana (energia vital) e suas variações (Apana, Vyana, Samana, Udana): O yogue que possui esforço espiritual bem controlado, consegue regular os Pranas; quando eles estão sob controle, o yogue respira pelas narinas. Então, ele, concentrado, mantém fixa sua mente, como o guia da carruagem controla os cavalos furiosos (II; 9) A sílaba sagrada OM, que representa Brahman: a) A forma invisível do fogo, enquanto repousa latente na sua própria fonte (as gravetos de madeira dos quais se obtém fogo), não é percebida claramente; a sua forma sutil não é destruída. Sua fonte é o persistente e contínuo atrito dos pedaços de madeira, de onde brota. Assim, o fogo existe de dois modos; latentes na madeira e livre nas suas chamas. De igual modo, o Atman existe sob duas formas e, como o fogo, pode ser alcançado neste corpo através da sílaba Om (I; 13); b) Acomodando o corpo em postura adequada sobre uma peça baixa de madeira, usando a sílaba Om, e através do calor produzido pela prática da meditação, pode o praticante perceber o seu próprio Ser luminoso, oculto em si como o fogo na madeira (I; 14). 7. A Importância do papel do Guru (Mestre espiritual) na Libertação dos discípulos (Moksha, Kaivalya): a) O mistério profundo do pensamento Vedanta foi elaborado nos ciclos anteriores da existência. Esse conhecimento não poderia ter sido transmitido a pessoas cujas paixões não forma subjugados, nem 24 Tinôco também inclui este verso no conjunto de versos ilustrativos para o ensinamento do tópico 3.
6 6 àqueles que não sejam um filho ou discípulo (VI; 22);Se estas verdades forem ditas a pessoas de mentes elevadas, capazes de sentir grande devoção pelo Senhor Supremo ou pelo seu guru, então, elas verdadeiramente brilharão; então, elas brilharão (VI; 23). 8. Os Gunas: Ele que é o apoio da imanifesta Prakriti e do Jiva. Ele que é o Senhor dos três gunas, a causa da vida encarnada, da existência e da Liberação do Samsara, verdadeiramente é o Criador do universo, o Sábio Maior, o Ser interno de todas as coisas, a Fonte de tudo. Ele é o onisciente Senhor, o Autor do tempo, o Dono das virtudes. O que conhece todas as coisas (VI; 16). 9. Os diversos corpos que revestem o Atman (upadhis) e a fisiologia mística (chakras, nadis, e relação entre os Pranas e os órgãos sensoriais): No período da criação, o Ser Supremo retirou para fora de Si mesmo, corpos vivos individuais, capazes de aprisionar partículas divinas (Purushas) de diferentes modos. Então, no período da dissolução cósmica (no início de um novo ciclo), criou e espalhou esses corpos novamente dentro da grande Prakriti. Outra vez, a permanente Divindade criou os agregados de corpos e órgãos sensoriais, individual e coletivamente, e os seus centros de consciência. Brahman colocou dentro da existência, vários deuses, cada um deles presidindo um mundo e exercitou seus poderes sobre todos eles (V; 3). 10. O Karma e o Samsara (ciclo de morte-renascimento): a) O yogue que executa ações e delas se retira, praticando uma, duas, três ou oito disciplinas 25, unindo uns princípios aos outros, ajudado pelas virtudes de sutis tendências (cultivadas em vidas passadas), alcança a Liberação no curso da sua existência (VI; 3); b) Aquele que alcança a pureza de coração pela prática de oferendas dedicadas ao Senhor, percebendo que todas as coisas e seus efeitos estão mergulhados em Brahman, realiza o seu Ser verdadeiro, transcendendo o mundo fenomênico. Libertando-se da ação de maya, coletiva ou individualmente, todas as ações passadas (exceto o Prarabdha Karma) são destruídas, mesmo que ainda se esteja ocupando um corpo físico. Ao ser destruído o seu Prarabdha Karma, o homem alcança a Liberação final (VI; 4) Avidya (ignorância) e Maya (ilusão que o mundo produz através dos sentidos) 27 : a) Deve-se estar atento para perceber que a matéria (Prakriti) é maya e que o Supremo Ser é o Senhor de maya. A totalidade do universo é percebida através dos objetos, e estes são parte do Supremo (IV; 10); b) No imutável, infinito e Supremo Brahman, permanecem ocultas a ignorância e o conhecimento. A ignorância leva-nos ao mundo material, e o conhecimento leva-nos à Imortalidade. Brahman, quem controla o conhecimento e a ignorância, é diferente de ambos (V; 1). 12. A gênese do universo, do mundo e do ser humano: a) Aquele que inicia a criação é o Grande Senhor, a causa da união do Ser com o corpo material. O Grande Senhor está acima dos três tempos, pode ser percebido como destituído de partes. Após haver reverenciado o adorável Senhor habitante do coração, possuidor de muitas formas e fonte verdadeira de tudo, o homem que assim procede alcança a Liberação final (VI; 5); b) Aquele de quem este universo emerge é grandioso, formando a Árvore do Mundo e o tempo. Quando alguém O conhece por ser aquele que não possui morada, por ser cheio de bondade, por ser o destruidor do mal, o Senhor cheio de poderes, o apoio imortal de todas as coisas, essa pessoa alcança a Liberação (VI; 6). Comentários Finais Seria o prenúncio dos oito membros de Patanjali? 26 Tinôco também inclui este verso no conjunto de versos ilustrativos para o ensinamento do tópico Excepcionalmente neste tópico, o sintetizador-reprodutor selecionou dois versos de dois conjuntos diferentes. 28 Retornamos ao Capítulo 10, agora com palavras do próprio Tinôco (vide notas de roda pé n. s 1, 2 e 20). No contexto dos comentários que Tinôco faz dos capítulos [da Svetasvatara], este sintetizador-reprodutor optou por registrar o início e o fim dos mesmos, lançando em notas de roda pé os versos citados.
7 7 Esta Upanishad é o 14 do Taittitiya ou Yajur Veda Negro. É considerado um texto de grande importância, sendo-lhe atribuída muita autoridade. Tratados vendantas fazem-lhe amplas referências. Vários pensadores vendantas, como Shankaracharya, Ramanuja e outros, fundamentam boa parte de suas argumentações nesta Upanishad. Alguns dos seus versos podem ser relacionados à escola ortodoxa Samkhya, de Kapila. A Svetasvatara Upanishad designa o Ser Supremo por vários nomes, tais como: Hara (I; 10); Rudra (III; 2), (III; 4), (IV; 12), (IV; 21) e (IV; 22); Bhagavan (III; 11); Agni (Fogo), Aditya (Sol), Vayu (Vento), Chandrama (Lua) (IV; 2). Segundo os teólogos do hinduísmo, estes são termos usados para designar uma forma pessoal do Ser supremo. A Svetasvatara é formada por seis capítulos, sendo considerada uma Upanishad que enfatiza a existência de um Ser Supremo distinto do mundo material. O capítulo I traz slokas 29 obscuros, como o (I; 4) 30. A expressão Roda do Poder de Brahman refere-se ao mundo material fenomênico, mutável. A palavra cruel pode ser interpretada como uma referência ao poder de maya no seu aspecto causal. O triplo ornamento se refere aos três gunas: rajas, tamas e o sattva. Os dezesseis raios são: os cincos elementos (terra, ar, fogo, água e éter), os cinco órgãos dos sentidos (olhos, ouvidos, narinas, língua e pele), os cinco órgãos da ação (fala, ato de segurar, locomoção, evacuação e reprodução) e a mente..... Os cinqüenta raios podem ser interpretados como: os cinco tipos de ignorância descritos por Patânjali (Y.S.; II; 3) 31 ; as vinte e oito inabilidades ou ashaktis, que são: as causas das concepções errôneas (SAM. Su.; III; 38); as nove inversões da satisfação (tutis) (Sam. Su.; III; 39); os oito siddhis (Sam. Su.; III; 40). Os vinte contra-raios referem-se aos dez órgãos da percepção e da ação e os seus correspondentes objetos; as oito faces são os oito aspectos de Prakriti (nome, éter, ar, fogo, água, terra, mente, buddhi e ahamkara ou ego)..... A palavra corda se refere à corda do amor que manifesta a si mesma como amor pelas crianças, pelo mundo celestial, etc. As três estradas seriam: o caminho da virtude, o caminho do erro e o caminho do conhecimento. As duas causas da ilusão seriam a ações virtuosa e a maldade Os slokas (I; 15-16) 33 [encerramento do capítulo] são de rara beleza, enfatizando a importância da sinceridade e firmeza com que devemos buscar a Verdade. O capítulo II inicia, destacando a prática do Yoga [sloka (II; 1-2) 34 ], da meditação, como instrumento para atingir Brahman..... O capítulo II se encerra com uma reverência ao Senhor que deve ser adorado ou Brahman [sloka (II; 17) 35 ]. O capítulo III inicia comparando as leis de Brahman que governam o mundo com laços ou redes que prendem o homem. Brahman dirige, com seus poderes, todo o universo, fazendo o mundo retroceder ao lugar de origem no final dos tempos, através do seu poder [sloka (III; 1) 36 ]..... Quem assim conhece [clara equivalência entre o ser individual chamado Purusha e o Supremo Ser slokas (III;12-20)], torna-se livre da roda do nascimento e da morte (III; 20-21) 37 [encerrando o capítulo]. 29 Versos. 30 Os rishis viram a Roda do Poder de Brahman de aspecto cruel, como triplo ornamento, dezesseis partes finais, cinqüenta raios, vinte contra-raios e oito faces; sua corda é múltipla; ela caminha sobre três estradas e sua ilusão surge de duas causas. 31 As perturbações [Klesa] são cinco: ignorância [Avidya], individualismo [Asmita], paixão [Raga], aversão [Dvesa] apego [Abhinivesa]. (Martins, Roberto. Significado e Bases do Raja-Yoga. Rio de Janeiro: Corifeu, pg. 89). 32 Ao longo do parágrafo Tinôco discute outras interpretações para as passagens do verso em referência. 33 Como o óleo existente em algumas sementes, como a manteiga extraída do leite, como a água dos riachos ou o fogo oculto na madeira, assim, o Ser Interno é realizado no interior do homem quando este O procura com a Verdade e a austeridade. Quanto ao verso (I; 16), revê-lo no tópico 2 [o que ensina a Svetasvatara sobre as qualidades de Atman]. 34 Que o sol possa, no início da prática do Yoga, unir as nossas mentes e os outros órgãos ao Supremo Ser e assim, possamos atingir o Conhecimento da Realidade. Que possa Ele, suportar os nossos corpos, essas elevadas entidades materiais, através do poder das deidades que controlam nossos sentidos. Após receber as beatitudes do divino sol e com nossas mentes unidas ao Ser Supremo, excederemos a nós mesmos e alcançaremos nossos maiores poderes em busca da meditação; através da meditação, atingiremos Brahman. 35 O auto-luminoso Senhor, que está no fogo, que está na água, que está na totalidade do mundo, que está nas plantas, nas árvores, Ele é o Senhor que deve ser adorado, sim, Ele é o Senhor que deve ser adorado!. 36 Suas leis que governam o mundo são como laços ou redes (Jala) que aprisionam o homem. Permanecendo sempre o mesmo, Ele dirige, pelos Seus poderes, todos os mundos durante suas manifestações e contínuas existências. Aqueles que. 37 O Ser Interno, menor que o menor, maior do que o maior, está oculto no coração das escrituras. O sábio, pela tranqüilidade da sua mente e equilíbrio dos seus sentidos, observa o Senhor Supremo, majestoso e sem máculas, tornando-se livre dos grilhões e das amarras que prendem o homem ao mundo. Eu conheço este Senhor primordial e puro, o Ser de todas as coisas, que está em todos os lugares e que tudo penetra. Ao percebê-lo, o sábio se torna livre dos nascimentos. O sábio que conhece Brahman fala sobre Ele como sendo um Ser eterno.
8 8 O capítulo IV inicia com uma sugestão dualista, onde, com as manifestações que seus poderes produzem, Ele gera o universo, retirando-se de Si [sloka (IV; 1) 38 ]..... Os slokas (IV; 21-22) 39 [encerrando o capítulo] são pedidos de Rudra 40 para ajudar o devoto na Libertação, na manutenção da saúde, dos filhos, do gado, dos cavalos, do patrimônio material e até dos servos. No capítulo V há um gênese (V; 2-3) O sloka (V; 12) 42 [quase ao final do capítulo constituído de 14 versos] explica o ciclo de nascimento e morte. O capítulo VI inicia dizendo ser Brahman a verdadeira causa de tudo, e não o tempo ou outra razão qualquer (VI; 1) 43. O praticante do Yoga, pela sua persistência e pelos seus méritos conseguidos em vidas anteriores, atinge Brahman, libertando-se do samsara (VI; 3-4) A Upanishad se encerra, fazendo referências ao sábio Svetasvatara (VI; 21) 45, cujo nome foi dado à Upanishad. O conhecimento das Upanishad foi elaborado em tempos imemoriais, nos ciclos anteriores da existência (VI; 22) 46, devendo ser ensinada apenas a um filho, a um discípulo ou a alguém cujas paixões foram controladas. Do grupo das 11 Upanishad mais importantes 47, a Svetasvatara foi elaborada dentro de uma concepção profundamente teísta. Sinais de forte devoção (bhakti) podem ser assinalados no texto, como meio de se realizar o Supremo. A palavra Deva é usada frequentemente..... A Svetasvatara é considerada uma Upanishad nãodualista por muitos estudiosos do Vedanta, ainda que destaque os aspectos pessoas de Brahman. Há vários comentários à Svetasvatara e os principais foram redigidos por Shankarananda, Narayana, Vijnana, Madhava e outros filósofos. Há comentários escritos dentro das escolas do Vedanta, sobretudo a dualista e nãodualista Ele é único e indiferenciado. Mediante as múltiplas manifestações que seus poderes produzem. Ele inicialmente, gera diferentes objetos para propósitos ocultos e, ao final, retira de Si mesmo o universo. Ele é o auto-luminoso e Supremo Ser. Possa Ele dotar-nos de intelecto claro. 39 Porque Tu, Ó Supremo Senhor, és não nascido, somente aquelas raras pessoas libertas do nascimento e da morte encontram refúgio em teu Ser. Ó Rudra, possa a Tua face resplandecente proteger-me para sempre. Ó Rudra, que a Tua ira não destrua nossos filhos; não destrua nossas vidas; não destrua nossas vacas ou cavalos; não destrua nossos fortes servos. Eu o invocarei sempre com oblações, para a nosssa proteção. 40 Um dos vários nomes com a Svetasvatara denomina o Supremo Ser. 41 Ele, o Brahman não dual, que governa tudo sob diversas posições e modos; Ele que controla todas as formas e fontes; Ele, no início da criação, sentia através do onisciente Hiranyagarbha, Sua própria criação observada por Ele ao ser criada; Ele é, ao mesmo tempo, conhecimento e ignorância. Quanto ao verso (V; 3), revê-lo no tópico 9 [o que ensina a Svetasvatara sobre as diversos corpos que revestem o Atman e a fisiologia mística]. 42 O Ser encarnado, por meio das boas ou más ações cometidas por si mesmo, assume diversas formas, grosseiras e finas. Em virtude das suas ações e também pelas características da sua mente, tais como conhecimento e desejos, o Ser assume outros corpos para poder desfrutar os objetos materiais. 43 Alguns homens cultos falam da natureza inerente das coisas, outros falam do tempo (como causa das coisas). Todos eles estão iludidos. A grandeza do Senhor é a verdadeira causa de tudo, dessa Roda de Brahman que faz o mundo caminhar. 44 Quanto aos versos (V; 3-4), revê-lo no tópico 10 [o que ensina a Svetasvatara sobre o Karana e o Samsara]. 45 Através da austeridade e da graça do Senhor, o sábio Svetasvatara realizou Brahman e proclamou este sagrado conhecimento desejado pelos videntes, aos samnyasins mais avançados. [Samnyâsin = o que renuncia; a pessoa que pratica samnyâsa = a prática de voltar a atenção para longe das coisas mundanas e direciona-la para Deus, geralmente acompanhada pelo ato exterior de abandonar a vida convencional; também é possível, porém, uma renúncia puramente interior (Feuerstein, Obra citada. p. 545)]. 46 Quanto ao verso (VI; 22), revê-lo no tópico 7 [o que ensina a Svetasvatara sobre a importância do papel do Guru na Libertação dos discípulos]. O último verso (VI; 23) também está reproduzido nesse tópico Tinôco esclarece na página 85 do livro objeto desta síntese-reprodução:... Shankara, místico indiano do século IX d.c., a quem se atribui grande responsabilidade no trabalho de contra-reforma do hinduísmo, considera apenas dezesseis, como as mais importantes e fiéis ao pensamento védico. Ele escreveu comentários sobre onze delas, onde inclui citações das outras. Essas onze Upanishads, consideradas como as mais importantes, seriam: 1. Isha; 2. Kena; 3. Katha; 4. Prasna; 5. Mundaka; 6. Mandukya; 7. Taittiryia; 8. Aitareya; 9. Chandogya; 10. Brhadaranyaka; e 11. Svetasvatara. Esses textos constituem e certamente constituirão, o principal objeto da atenção para todos os que pretendem estudar o pensamento védico.
KATHA E ISHA UPANISHADS: PONTOS DE CONVERGÊNCIA 1
KATHA E ISHA UPANISHADS: PONTOS DE CONVERGÊNCIA 1 Sobre o significado e a função das Upanishads em Shankaracharya Sarvānanda Deva A palavra Upanishad denota o Conhecimento do Ser [Brahman]. Qual a razão
Leia maisNosso propósito, ao dar uma breve explicação sobre a palavra Upanishad, é tornar fácil o entendimento das lições da Katha Upanishad.
Katha Upanishad 1 1. Introdução de Shankaracharya 2 Nosso propósito, ao dar uma breve explicação sobre a palavra Upanishad, é tornar fácil o entendimento das lições da Katha Upanishad. A palavra Upanishad
Leia maisO significado do Mantra OM
O significado do Mantra OM 31 jan, 2012 em Artigos por admin Georg Feuerstein, autor do Best-seller A Tradição do Yoga explica que a palavra sânscrita mantra, numa explicação esotérica, significa aquilo
Leia maisAitareya Upanishad 1
Aitareya Upanishad 1 Que minha palavra seja uma coisa só com a minha mente, e que a minha mente seja uma coisa só com minha palavra. Ó Vós, autoluminoso Brahman, removei o véu da ignorância da minha frente,
Leia maisOS SETE PRINCÍPIOS HERMÉTICOS
OS SETE PRINCÍPIOS HERMÉTICOS OS SETE PRINCÍPIOS HERMÉTICOS O Yoga é a aplicação racional e pessoal, num caso particular, das Leis que dirigem o desenvolvimento da consciência. (Anne Besant) I. O PRINCÍPIO
Leia maisFilosofia do Yoga: Textos Clássicos O Yoga de Patañjali
Filosofia do Yoga: Textos Clássicos O Yoga de Patañjali Roberto de A. Martins Parte 2 Curitiba, PR 2012 Os dois conceitos mais importantes do Sankhya são estes, Prakriti e Purusha. Eles se opõem e se complementam.
Leia maisTaittiriya Upanishad: uma síntese-reprodução 1
Taittiriya Upanishad: uma síntese-reprodução 1 a) Introdução de Shankaracharya... Ele criou tudo isso tudo o que existe. Tendo entrado em tudo, Ele tornou-se tanto o manifesto quanto o imanifesto, tanto
Leia maisIOGA SEM BLÁ-BLÁ-BLÁS ÍNDICE O QUE É O IOGA? 3 AS POSTURAS ESSENCIAIS 11 A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO 40 AS SESSÕES 47
IOGA SEM BLÁ-BLÁ-BLÁS ÍNDICE O QUE É O IOGA? 3 AS POSTURAS ESSENCIAIS 11 A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO 40 AS SESSÕES 47 Ciência e arte milenar nascida na Índia, O IOGA tem visto o seu número de praticantes
Leia maisA história da Índia teve início aproximadamente em 3300 a.c., quando a primeira civilização urbana se formou nos arredores do vale no Rio Indu, que
India A história da Índia teve início aproximadamente em 3300 a.c., quando a primeira civilização urbana se formou nos arredores do vale no Rio Indu, que origina o nome do país. Por volta de 1500 a.c.,
Leia maisL E Ã O : P O N T O D E F O G O S A C R I F I C I A L
26 de julho de 2018 Lua Cheia de Leão, UT 20:20 de 27/7/2018 PLENILÚNIO DE LEÃO (Lua Cheia 27/7/2018 às 17:20 hora local Argentina) L E Ã O : P O N T O D E F O G O S A C R I F I C I A L Onde há uma tentativa
Leia maisAll rights reserved by Self-Realization Fellowship SUMÁRIO. Prólogo... Prefácio... Introdução Capítulo 1: O Evangelho... 21
SUMÁRIO Prólogo................................. Prefácio................................. v vii Introdução.............................. 3 Capítulo 1: O Evangelho.................. 21 Capítulo 2: A Meta.......................
Leia maisDarshan e Sabedoria de Bhagavan Nityananda
Darshan e Sabedoria de Bhagavan Nityananda 1. Quando as pessoas vinham a Baba Muktananda e diziam Eu tenho tantos problemas, Baba sempre respondia Reze para Bhagavan Nityananda. Ele os removerá. Esta é
Leia maisAnnapurna Stotram. Um hino em louvor a Annapurna, A Deusa do alimento e da nutrição. Estrofe 1. Ó Mãe Annapurna, ó Grande Deusa,
Annapurna Stotram Um hino em louvor a Annapurna, A Deusa do alimento e da nutrição Estrofe 1 que sempre outorga felicidade, concede presentes e dissipa o medo; ó oceano de beleza, que proporciona pureza
Leia maisMundaka Upanishad: uma síntese-reprodução 1
Mundaka Upanishad: uma síntese-reprodução 1 OM! Possamos nós, Ó deuses, ouvir com os nossos ouvidos o que é auspicioso. Possamos nós, Ó adoráveis deuses, ver com os nossos olhos o que é bom! Possamos nós,
Leia maisÉ verso único. Sem segundo. Não tem frente nem verso; nem face nem dorso. Nem manifesta nem imanifesta, está por trás de todo o manifesto.
O universo não tem começo. Nunca terá fim. É verso único. Sem segundo. Não tem frente nem verso; nem face nem dorso. É um sem dois. O universo é a Vida manifesta. A Vida é. Nem manifesta nem imanifesta,
Leia maisPrajñāpāramitā-piṇḍārtha Breve Síntese do Prajñāpāramitā
Prajñāpāramitā-piṇḍārtha Breve Síntese do Prajñāpāramitā Escrito por Dignāga no século V Vertido para o português pelo Upāsaka Pundarikakarna no fim do outono de 2014 A Perfeição da Sabedoria é um conhecimento
Leia maisNOVE MEIOS PARA A DEVOÇÃO 1
NOVE MEIOS PARA A DEVOÇÃO 1 Swami Swahananda 2 O Bhagavata (VII.5.18) fala de nove aspectos de bhakti 3 em um bem conhecido verso. Eles são: 1. Ouvir os nomes de Deus ou Sua Encarnação cantados ou entoados
Leia maisMUITO ALÉM REALIDADE!
MUITO ALÉM DA REALIDADE! Não podemos enxergar o ultimo estado do infinito, mas podemos senti-lo dentro de nós, pois infinito é o estado espiritual, e apenas convivemos com a mais próxima forma de vida
Leia maisRattana Sutta (Discurso da Tríplice Jóia)
Rattana Sutta (Discurso da Tríplice Jóia) O Buda expressou o seguinte sutra (discurso) poderoso e eficaz, na sua visita ao distrito de Vaiśālī que foi arrasado pela epidemia, para abençoar as vítimas e
Leia maisEm honra ao Divya Diksha de Baba Muktananda
Em honra ao Divya Diksha de Baba Muktananda 15 de agosto de 2018 Divya Diksha: Uma abertura para o infinito por Swami Indirananda Hoje estamos celebrando um evento importante na história de Siddha Yoga
Leia maisCURSO DE CAPACITAÇÃO DE COLABORADORES MEDICINA DA TERRA. Uma visão da cura através das tradições ancestrais XAMANISMO
CURSO DE CAPACITAÇÃO DE COLABORADORES MEDICINA DA TERRA Uma visão da cura através das tradições ancestrais XAMANISMO Prática espiritual que remonta os primórdios da humanidade, com ocorrência em todos
Leia maisBHAJA GOVINDAM 1 SRI SHANKARACHARYA
BHAJA GOVINDAM 1 DE SRI SHANKARACHARYA Adore o Senhor! Adore o Senhor! Adore o Senhor, ó tolo! Quando a hora da partida [a morte] chegar, a repetição das regras gramaticais não irá com certeza salvá-lo.
Leia maisESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS
ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC E DO EVANGELHO DE JESUS Conheça a www.espiritizar.com.br OBRAS COM FIDELIDADE DOUTRINÁRIA MÓDULO 1 A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM NOSSAS VIDAS 6ª. ENCONTRO
Leia maisfilosofia clássica indiana
filosofia clássica indiana 2011-2012 1ºSemestre Carlos João Correia hotṛ/ṛg/o; udgātṛ/sāmaveda/e; adhvaryu/yajur/n; brāhmaṇa/atharva/s yajña (sacrifício): brahman/ṛtā/dharma Puruṣa [Gigante, Pessoa,
Leia maisO darshan e a sabedoria de Baba Muktananda
O darshan e a sabedoria de Baba Muktananda 1. Honre seu Ser, Adore seu Ser, Medite em seu Ser, Deus habita em você como você. 2. Sadgurunath Maharaj ki Jay! Com grande respeito e amor, eu acolho todos
Leia maisInscrições Abertas para o CURSO DE FORMAÇÃO & APROFUNDAMENTO EM YOGA Nível Básico
Inscrições Abertas para o CURSO DE FORMAÇÃO & APROFUNDAMENTO EM YOGA Nível Básico O Curso de Formação e Aprofundamento em Yoga, da Escola Jaya é um curso que nasceu decorrente dos anseios de praticantes
Leia maisAFIRMAÇÕES ESPIRITUAIS
AFIRMAÇÕES ESPIRITUAIS Afirmações Para Aumentar a Energia Espiritual e Conectar-se ao Eu Superior www.pranaviolethealing.com www.sanacionpranicavioleta.com Permita que o Fogo Divino venha e o envolva ao
Leia maisPLURALIDADE DOS MUNDOS HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI
PLURALIDADE DOS MUNDOS HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI Palestrante - PLURALIDADE DOS MUNDOS O Universo O universo possui bilhões de galáxias, compostas por planetas, asteroides, estrelas, cometas,
Leia maisMês Dia Semana Qtde Palestrante 1º Parte - Tema / Livro - Texto 2º Parte - Temas/ Práticas / Cerimônias / Recitações - Livro - Texto Regional
SEICHO-NO-IE DO BRASIL - EQUIPE DA DINAMIZAÇÃO DATAS DOS DOMINGOS DA SNI - Sede Central Mês Dia Semana Qtde Palestrante 1º Parte - Tema / Livro - Texto 2º Parte - Temas/ Práticas / Cerimônias / Recitações
Leia maisRoteiro 4 O Espírito imortal
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro IV Espiritismo, o Consolador Prometido por Jesus Módulo II A Morte e seus Mistérios Roteiro 4 O Espírito imortal Objetivo Analisar
Leia maisO Amor do Guru Ilumina o Caminho
O Amor do Guru Ilumina o Caminho Por Padmini Wijetunge A lua cheia de julho, em sua perfeição radiante, é dedicada ao Guru. Conforme a lua de Gurupurnima atravessar o céu silenciosamente, Siddha Yogues
Leia maisSEMPRE ORANDO. Cálida e fervorosa oração penetra os céus e chega a Deus.
SEMPRE ORANDO Cálida e fervorosa oração penetra os céus e chega a Deus. AOS ORANTES Que a oração seja sempre em nossas vidas a companheira de todas as horas as asas que nos elevam a melhor ferramenta de
Leia maisSEMPRE ORANDO. A oração abre caminho para o encontro com o Mestre Interior. Depois nos unifica com Ele.
A oração abre caminho para o encontro com o Mestre Interior. SEMPRE ORANDO Depois nos unifica com Ele. Em seguida, ensina-nos que a vida é comunhão, é trabalho silencioso de almas unidas numa só luz para
Leia maisSER, PARA SEMPRE, FELIZ!
SER, PARA SEMPRE, FELIZ! Não importa o que acabou de acontecer, importa o que irá acontecer, pois se bom ou mal, ficou no passado, mesmo que sirva de exemplo, o sabor, ou seja, lá o que for, jamais será
Leia maisLIÇÃO 2 - QUEM É DEUS? Prof. Lucas Neto
LIÇÃO 2 - QUEM É DEUS? Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A BÍBLIA SAGRADA REVELA DEUS A Bíblia Sagrada é a melhor fonte para o conhecimento de Deus, porque na pessoa de Jesus Cristo, Deus
Leia maisPrasna Upanishad: uma síntese-reprodução 1
Prasna Upanishad: uma síntese-reprodução 1 OM... Possamos nós, Ó deuses, ouvir com os nossos ouvidos o que é auspicioso. Possamos nós, Ó adoráveis deuses, ver com os nossos olhos o que é bom! Possamos
Leia maisSalmo 19 O louvor da criação
Salmo 19 O louvor da criação A expressão da grandeza de Deus não necessita de um código de signos linguísticos para ser compreendido. A natureza demonstra a grandeza, a glória e a fidelidade de Deus, pois
Leia maisCONHECIMENTO ESPIRITUAL
CONHECIMENTO ESPIRITUAL II Pedro 1.1-21 19/Maio/19 A VERDADEIRA VIDA CRISTÃ COMEÇA COM UMA PALAVRA BEM PEQUENA MAS QUE, É FUNDAMENTAL PARA TER UMA VIDA PLENA AO LADO DE JESUS F É O início do conhecimento
Leia maisPlatão a.c. Arístocles Platão (Amplo) Um dos principais discípulos de Sócrates
PLATÃO Platão 432 347 a.c. Arístocles Platão (Amplo) Origem Aristocrática Um dos principais discípulos de Sócrates Platão foi o fundador da primeira instituição de ensino superior do mundo ocidental, a
Leia maisA IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO PARA MANTER A ESTABILIDADE EMOCIONAL. Silvana Lopes Ribeiro Futura Diretora Executiva Mary Kay
A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO PARA MANTER A ESTABILIDADE EMOCIONAL OBJETIVO Apenas quando conseguimos equilibrar nossa vida espiritual-pessoal-profissional, vislumbramos as reais possibilidades em
Leia maisfilosofia clássica indiana
filosofia clássica indiana 2011-2012 1ºSemestre Carlos João Correia nāsadīya 1. No começo, não havia nem a não-existência nem a existência 2. No começo, não havia nem morte nem não-morte. (...) O uno respirava,
Leia maisQuem sou eu? Catequese com Adultos
Quem sou eu? O que é para mim a oração? A Palavra Jo 4, 4-10 O que é a oração? 1. A oração como Dom de Deus De onde é que falamos, ao orar? Das alturas do nosso orgulho e da nossa vontade própria, ou das
Leia maisAFIRMAÇÃO PARA AUMENTAR SUA ENERGIA ESPIRITUAL E CONECTAR COM A ALMA SUPERIOR
1 AFIRMAÇÃO PARA AUMENTAR SUA ENERGIA ESPIRITUAL E CONECTAR COM A ALMA SUPERIOR Imagine que um fogo branco vem e te cobre durante esta afirmação. EU SOU um ser de fogo divino EU SOU a pureza que Deus deseja
Leia maisLIÇÃO 3 - POR QUE DEUS NOS CRIOU. Prof. Lucas Neto
LIÇÃO 3 - POR QUE DEUS NOS CRIOU Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO O SENHOR DEUS CRIADOR No princípio criou Deus os céus e a terra e ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém,
Leia maisMensagens Maçônicas Tudo que se apresenta no ritual e no templo maçônico deve relacionar-se com o homem e o universo.
Mensagens Maçônicas Tudo que se apresenta no ritual e no templo maçônico deve relacionar-se com o homem e o universo. O Ritual pode ser interpretado Literal, Moral e Espiritual. de três modos: Corresponde
Leia maisO Céu e o Inferno e a Ciência Contemporânea
V Congresso Espiritismo O Céu e o Inferno de Platão e Dante à Kardec O Céu e o Inferno e a Ciência Contemporânea Agosto de 2015 Claudio C. Conti www.ccconti.com Qual a melhor receita para uma vitamina
Leia maisAFIRMAÇÕES DE PERDÃO
1 C U R A P R A N I C A V I O L E T A AFIRMAÇÕES DE PERDÃO Para remover bloqueios de energia e laços dos chakras e corpo de energia Perdoar A Si Mesmo Ó DEUS Supremo, Pai Divino, Mãe Divina, À Minha Alma
Leia maisA CAMINHO DE EMAÚS ROTEIRO 5
A CAMINHO DE EMAÚS ROTEIRO 5 FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro II Ensinos e Parábolas de Jesus Módulo V Aprendendo com Fatos Cotidianos Objetivo Analisar os ensinamentos
Leia maisO SER E A ILUSÃO. Moacir Amaral, Dia do Arcanjo Miguel.
O SER E A ILUSÃO Moacir Amaral, 2008. Dia do Arcanjo Miguel. Baseado nos aprendizados, estudos, percepções e compreensões vivenciadas junto com Theda Basso, apresentadas no livro Triângulos Estruturas
Leia maisEspíritos Sofredores
Espíritos Sofredores SITUAÇÕES QUE LEVAM AO SOFRIMENTO - A busca pela Alma Gêmea; - Sucesso profissional e financeiro; - Apego material e emocional; - Enfermidade Espiritos Sofredores Homens Sofredores
Leia maisChacras: como purificá-los?
Chacras: como purificá-los? Chacra é uma palavra em sânscrito que significa roda ou disco. Os chacras são centros de energia de luz pulsante e radiante. Eles estão ancorados no nosso corpo etérico e fornecem
Leia maisA SABEDORIA COMO FORMA DE DIVINIZAÇÃO NA ÍNDIA ANTIGA. Iasminy de Paula Berquó (Universidade Federal de Goiás)
A SABEDORIA COMO FORMA DE DIVINIZAÇÃO NA ÍNDIA ANTIGA Iasminy de Paula Berquó (Universidade Federal de Goiás) A sabedoria na filosofia indiana se constitui como um saber especializado, cujo domínio objetiva
Leia maisTEI GI, símbolo do TAO
TEI GI, símbolo do TAO 31 jan, 2012 Os sinólogos definem TAO como o Absoluto, o Infinito, a Essência, a Suprema Realidade, a Divindade, a Inteligência Cósmica, o Insondável, O Sol e a Lua. A palavra TAO
Leia maisReforma Protestante
Reforma Protestante Penitências são atos como: jejuns, vigílias, peregrinações que os fiéis ou a Igreja oferecem à Deus ao Pai Criador, como provas de que estão arrependidos dos seus pecados; praticados
Leia maisO Desejo pela Sabedoria. A n é s i o R o d r i g u e s
O Desejo pela Sabedoria A n é s i o R o d r i g u e s O temor do Senhor é a chave da Sabedoria 1 Deuteronômio 17:19 Trará sempre essa cópia consigo e terá que lê-la todos os dias da sua vida, para que
Leia maisCANTO: O auxílio virá do Senhor, do Senhor, o nosso Deus, que fez o céu e a terra.
ORAÇÃO INICIAL CANTO: O auxílio virá do Senhor, do Senhor, o nosso Deus, que fez o céu e a terra. A: Bom dia!. Na alegria de estarmos reunidos para este encontro. Queremos louvar a Deu Pai pela vossa presença.
Leia maisTEMOS QUE CRIAR ENRAIZAMENTO AOS PRINCÍPIOS.
Em João 6:66 vemos que um grupo de discípulos abandonam a Jesus. Todavia, o que me deixa curioso, é como alguém, sendo verdadeiramente convertido, consegue abandonar a Cristo? Ou pior; como aqueles discípulos
Leia maisA OBRA DO ESPÍRITO SANTO NA REGENERAÇÃO INTRODUÇÃO
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NA REGENERAÇÃO INTRODUÇÃO As palavras "novo nascimento" têm se tornado comuns nos círculos religiosos hoje em dia. Sabendo que Satanás é um mestre para redefinir termos bíblicos
Leia maisResumo sobre a concepção de ensino em Agostinho de Hipona (do livro De Magistro )*
Resumo sobre a concepção de ensino em Agostinho de Hipona (do livro De Magistro )* Afresco entre 1464 e 1465 intitulado St Augustine Teaching in Rome ( Santo Agostinho ensinando em Roma ), de Benozzo Gozzoli
Leia maisLivro Segundo cap. 1 Mundo Dos Espíritos. I- Origem e Natureza dos Espíritos
Livro Segundo cap. 1 Mundo Dos Espíritos I- Origem e Natureza dos Espíritos Como podemos definir os Espíritos? Eles são os seres inteligentes da criação. Eles povoam o Universo Os Espíritos são seres distintos
Leia maisESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS BÁSICAS DA DOUTRINA ESPÍRITA E DO EVANGELHO DE JESUS.
ESTUDO REFLEXIVO- SISTÊMICO DAS OBRAS BÁSICAS DA DOUTRINA ESPÍRITA E DO EVANGELHO DE JESUS MÓDULO 12 O SIGNIFICADO DA LEI DE JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE EM NOSSAS VIDAS A ESSÊNCIA DA LEI MAIOR 1º. ENCONTRO
Leia maisAristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33.
91 tornar-se tanto quanto possível imortal Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33. 92 5. Conclusão Qual é o objeto da vida humana? Qual é o seu propósito? Qual é o seu significado? De todas as respostas
Leia maisVirtudes: conceito e classificação
Virtudes: conceito e classificação Roteiro 6 FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro IV Espiritismo, o Consolador Prometido por Jesus Módulo III Os vícios e as virtudes
Leia maisA utilidade da Bíblia no século 21. Para que serve a Bíblia em nossos dias? 1 Pedro
A utilidade da Bíblia no século 21 1 Pedro 1.22-15 Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 11/12/2011 Para que serve a Bíblia em nossos dias? Em tempos de licenciosidade, promiscuidade, libertinagem,
Leia maisConheça o Espiritismo Sex, 25 de Julho de :45 - Última atualização Sáb, 26 de Julho de :18
CONHEÇA O ESPIRITISMO O QUE É? É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos,
Leia maisA significação do Mahasamadhi
A significação do Mahasamadhi Uma exposição de Mark McLaughlin Da mortalidade para a imortalidade Mahasamadhi, a grande fusão, acontece quando um Siddha abandona o corpo mortal e se funde com Brahman,
Leia mais«Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43).
«Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43). ********************** Como definição simples, a Graça é
Leia maisPensamento e Sentimento
Pensamento e Sentimento Pensar - Sentir - Fazer Espiritualidade e Evolução Amor-sabedoria Verdade -- Justiça A Conexão com a Consciência Superior Instr. Eliseu Mocitaíba da Costa Pensamento e Sentimento
Leia maisHOLOS YOGA. O suave caminho de harmonizar a vida.
HOLOS YOGA O suave caminho de harmonizar a vida. Holos Yoga consiste numa disciplina que abrange autoconhecimento geral de suas funções, em todos os aspectos fisiológicos, sensoriais e psicoemocionais
Leia maisMandalas. O que são mandalas?
Mandalas O que são mandalas? A mandala é literalmente um círculo, ainda que seu desenho seja complexo e muitas vezes se encerre em uma moldura quadrada. A mandala é ao mesmo tempo um resumo da manifestação
Leia maisTEORIA DA LINGUAGEM O REALISMO - NORMAN GEISLER. vivendopelapalavra.com. Revisão e diagramação por: Helio Clemente
TEORIA DA LINGUAGEM O REALISMO - NORMAN GEISLER vivendopelapalavra.com Revisão e diagramação por: Helio Clemente REALISMO: UMA ALTERNATIVA AO ESSENCIALISMO E AO CONVENCIONALISMO A visão convencionalista
Leia maisA existência de deus. Por: Sheikh Aminuddin Mohamad مراجعة: الشيخ/محمد إبراهيم فقير
1436 A existência de deus < الربتغايلة > Por: Sheikh Aminuddin Mohamad أمني ادلين حممد مراجعة: الشيخ/محمد إبراهيم فقير 1 A existência de deus A existência de Deus é a questão base das religiões, daí que
Leia maisO PODER DO AMOR DE DEUS POR NÓS Quanto você tem desfrutado do poder que existe no amor do Pai Celestial por nós? Creia no amor de Deus!
TEMA : O PODER DO AMOR DE DEUS POR NÓS ESTUDO PARA CÉLULAS Nº 066 Líder leia, junto com a célula, todos os textos (versículos) citados. Texto inicial : Jo 1.12 e 1 Jo 3:1-2 TADEL: (05JUN à 09JUN17) PERGUNTE
Leia maisELEMENTAL significa Espírito Divino : El = senhor; mental = vibração mental superior. São os espíritos da natureza.
ELEMENTAIS DA NATUREZA Sábio é aquele que se esforça para purificar seu próprio mundo e para fazer amizade com os Seres da Natureza, derramando Amor, Gratidão e Bênçãos sobre aqueles, que, delicada e incessantemente
Leia maisO Debate que Nunca Aconteceu: William Lane Craig vs. Richard Dawkins
O Debate que Nunca Aconteceu: William Lane Craig vs. Richard Dawkins Author : Saulo Reis Date : 3 de Janeiro de 2018 1/5 Este debate, nomeado Is God a Delusion?, aconteceu no dia 25 de outubro de 2011
Leia maisOS SONS DO UNIVERSO A MEDICINA DO SOM E A CURA ESPIRITUAL
OS SONS DO UNIVERSO A MEDICINA DO SOM E A CURA ESPIRITUAL Através dos hinos alcança-se este mundo, através dos cantos sagrados o mundo é revelado aos sábios. Tendo a sílaba OM por único apoio, o sábio
Leia maisSatipatthana Sutra O Estabelecimento da Atenção Plena
Majjhima Nikaya 10 Satipatthana Sutra O Estabelecimento da Atenção Plena Organização: Gustavo Mokusen 1. Assim ouvi. Certa ocasião, o Abençoado estava entre os Kurus numa cidade denominada KammasaDharma.
Leia maisSENHOR, o meu coração não é arrogante, e os meus olhos não veem com soberba. Não há em meu ser a pretensão de explicar todos os mistérios.
SENHOR, o meu coração não é arrogante, e os meus olhos não veem com soberba. Não há em meu ser a pretensão de explicar todos os mistérios. De fato, acalmei e aquietei os meus sentimentos. Como uma criança
Leia maisIntrodução a Filosofia
Introdução a Filosofia Baseado no texto de Ludwig Feuerbach, A essência do homem em geral, elaborem e respondam questões relacionadas a este tema. 1- Quem foi Feuerbach? PERGUNTAS 2- Qual é a diferença
Leia maisSexta Estação ROTEIRO 1 ACADEMIA DA ALMA 1
ROTEIRO 1 ENCONTRO: Que pessoa você admira como um exemplo de integridade para você? EXALTAÇÃO: Ler o Salmo 1. Dividir em duplas agradecendo por nos ter justificado através de Jesus. Assim, podem os trilhar
Leia maisO QUE É ESPIRITISMO:
O QUE É ESPIRITISMO: O ESPIRITISMO É UM CONJUNTO DE PRINCÍPIOS E LEIS! Revelado por espíritos superiores, codificado por Allan Kardec em cinco obras básicas: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns,
Leia maisÉ ÃNANDA BRAHMAN. Flávia Bianchini Especialista em Yoga - UNIBEM Mestranda em Ciências das Religiões - UFPB
BRAHMAN É ÃNANDA BIANCHINI, Flávia. Brahman é Ãnanda. Pp. 101-125, in: GNERRE, Maria Lúcia Abaurre; POSSEBON, Fabrício (orgs.). Cultura oriental: língua, filosofia e crença. VoI. 2. João Pessoa: Editora
Leia maisEm silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele (Sl 36, 7)
Silêncio: o caminho para Deus Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele (Sl 36, 7) 1 / 5 Não há dúvidas: nascemos para Deus e apenas nele podemos encontrar o repouso para nossas almas
Leia maisDEUS CHAMA A GENTE PRA UM MOMENTO NOVO DE CAMINHAR JUNTO COM O SEU POVO. É HORA DE TRANSFORMAR O QUE NÃO DÁ MAIS SOZINHO, ISOLADO, NINGUÉM É CAPAZ.
Seminário Diocesano DEUS CHAMA A GENTE PRA UM MOMENTO NOVO DE CAMINHAR JUNTO COM O SEU POVO. É HORA DE TRANSFORMAR O QUE NÃO DÁ MAIS SOZINHO, ISOLADO, NINGUÉM É CAPAZ. POR ISSO VEM ENTRA NA RODA COM A
Leia maisO Yoga de Patañjali Yoga, jungere, jugum
pat 1 29/1/16 14:52 Página 11 O Yoga de Patañjali Yoga, jungere, jugum Não é fácil definir o Yoga. Etimologicamente, o termo Yoga deriva da raiz yuj, «ligar», «manter unido», «jungir», «pôr sob o mesmo
Leia mais37. Passo 5: O Grande Ensinamento Prājñanam Brahman, o Ser Ilimitado é Plena Consciência
oṁ vān me manasi pratiṣṭhitā mano me vāci pratiṣṭhitamāvirāvīrma edhi vedasya ma āṇīsthaḥ śrutaṁ me mā prahāsīḥ anenādhītenāhorātrān sandadhāmyṛtaṁ vadiṣyāmi satyaṁ vadiṣyāmi tanmāmavatu tadvaktāramavatvavatu
Leia maisS. Tomás de Aquino SE A VIDA CONTEMPLATIVA CONSISTE SOMENTE EM UM ATO DO ENTENDIMENTO
SE A VIDA CONTEMPLATIVA CONSISTE SOMENTE EM UM ATO DO ENTENDIMENTO. : Index. S. Tomás de Aquino SE A VIDA CONTEMPLATIVA CONSISTE SOMENTE EM UM ATO DO ENTENDIMENTO Índice Geral PRIMEIRA QUESTÃO SEGUNDA
Leia mais38. Passo 5: O Grande Ensinamento Ahaṁ Brahma smi, Eu Sou Ilimitado
Oṁ pūrṇamadaḥ pūrṇamidaṁ pūrṇat pūrṇamudacyate pūrṇasya pūrṇamādāya pūrṇamevāvaśiṣyate Oṁ śāntiḥ śāntiḥ śāntiḥ Hariḥ Oṁ Olá. Hoje faremos a segunda meditação da série dos quatro mahāvākyas: Aham Brahma
Leia maisKatha Upanishad: uma síntese-reprodução 1
Katha Upanishad: uma síntese-reprodução 1 1. Introdução de Shankaracharya 2 Nosso propósito, ao dar uma breve explicação sobre a palavra Upanishad, é tornar fácil o entendimento das lições da Katha Upanishad.
Leia maisViver é evoluir é transformar é... Caeté, janeiro de INTRODUÇÃO
Viver é evoluir é transformar é... Caeté, janeiro de 2001 1 INTRODUÇÃO 1. O que é a vida, qual seu sentido, seu objetivo? Uma das perguntas centrais da Filosofia. Estou aproveitando bem a vida => implica
Leia maisIsrael Mazzacorati Ibaviva 2016
Israel Mazzacorati Ibaviva 2016 A Igreja é o Corpo de Cristo; o plano eterno e cósmico de Deus, realizado em Cristo Jesus, no poder e no testemunho do Espírito Santo, que se concretiza na história através
Leia maisAll rights reserved by Self-Realization Fellowship. Índice
Índice Parte I: Introdução................. 9 Parte II: Escolhas difíceis, decisões diárias: como receber a orientação intuitiva da alma.......................... 14 Parte III: Como usar a orientação interior
Leia maisCENTRO ESPIRITA OBREIROS DO BEM EVANGELIZADORES
CENTRO ESPIRITA OBREIROS DO BEM EVANGELIZADORES Autor- Antônio José Cordeiro de Freitas. Cordeiro_Freitas@netsite.com.br Cordeirodefreitas.wordpress.com 05/12/2002 ADEMIR ADRIANA AIDA CAMILA CECILIA CINTIA
Leia maisTantra e Haṭha-yoga. João Carlos Barbosa Gonçalves
Tantra e Haṭha-yoga João Carlos Barbosa Gonçalves Tantra e Haṭhayoga O Haṭhayoga foi sistematizado entre os séculos X e XV d.c., como uma forma prática de realização das concepções filosóficas do Tantra.
Leia maisComo ouvir a voz de Deus
Maio/Junho/Julho Como ouvir a voz de Deus Série: Vida autêntica Mensagem 3 Texto: Sl 19. 7-10 Fernando Leite 20-05-2007 Introdução Como Deus fala? 1 Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras
Leia maisFEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro III Ensinos e Parábolas de Jesus Parte 2 Módulo II Ensinos Diretos de
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro III Ensinos e Parábolas de Jesus Parte 2 Módulo II Ensinos Diretos de Jesus Objetivos Explicar, à luz da Doutrina Espírita, o
Leia maisA evangelização é uma parte importante e fundamental da fé e vida cristã.
A evangelização é uma parte importante e fundamental da fé e vida cristã. Uma missão irrenunciável da igreja como um todo e do cristão particularmente. O QUE É INDISPENSÁVEL PARA A EVANGELIZAÇÃO? Conversão
Leia maisPorque Praticar Yoga
Porque Praticar Yoga 30 jan, 2018 Vajramatsyasana Postura Peixe em Diamante Purvotanasana Postura Plano Inclinado Paschimottanasana Postura da Pinça A palavra Yoga é um fundamento do pensamento indiano.
Leia maisQual é a VONTADE DE DEUS para minha vida?
Qual é a VONTADE DE DEUS para minha vida? A vontade específica de Deus para minha vida: [ ] É um mistério, só saberei quando acontecer. [ ] É algo revelado, que posso conhecer. 2 Eu quero SABER qual é
Leia mais