CURSO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ DATA 01/09/2016 DISCIPLINA DIREITOS HUMANOS PROFESSOR ELISA MOREIRA MONITOR LUCIANA FREITAS

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1 CURSO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ DATA 01/09/2016 DISCIPLINA DIREITOS HUMANOS PROFESSOR ELISA MOREIRA MONITOR LUCIANA FREITAS AULA: 02 INTERNACIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS Ementa Na aula de hoje serão abordados os seguintes pontos: 1. Gerações (continuação) 2. Internacionalização dos Direitos Humanos 3. Posição dos Direitos Humanos no sistema normativo a) Inglaterra b) Estados Unidos c) França 4. Organização das Nações Unidas (ONU) a) Assembleia Geral b) Conselho de segurança c) Conselho econômico e social d) Conselho de tutela e) Corte Internacional de Justiça f) Secretariado 5. Declaração Universal dos Direitos Humanos 6. Pactos de Nova Iorque a) Pacto de Direitos Civis e Políticos b) Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais 1. GERAÇÕES (CONTINUAÇÃO) Na aula anterior estudamos os conceitos iniciais, as características e falamos sobre a primeira e a segunda geração dos direitos humanos. Vamos continuar o nosso estudo agora falando sobre a terceira geração e os demais. Vejamos.

2 - 3ª geração Os direitos de terceira geração estão ligados à ideia de fraternidade ou solidariedade. Esses ideais surgiram após tudo aquilo que fora cometido durante a segunda guerra mundial, após todas as atrocidades do regime nazista. Por isso, foi necessário que essas atrocidades fossem repelidas na esfera internacional, em uma ideia de união dos Estados. Eles surgiram ao final da segunda guerra mundial, em O documento principal, na esfera internacional, foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). No Brasil o principal documento foi a Constituição de 1946 e hoje, passado o período ditatorial, a Constituição de A ideia fundamental desses direitos é a de paz, justamente por conta de tudo o que aconteceu na segunda guerra. Trata-se dos direitos difusos e coletivos, que são pertencentes a todas as pessoas independentemente de quaisquer condições. Ex.: autodeterminação dos povos, meio ambiente digno, saudável, proveitoso, etc. Existem doutrinadores que tratam de direitos até de 7ª geração, mas para a nossa prova é importante que você saiba esses três primeiros e leia um pouco sobre a quarta e a quinta geração. - 4ª geração São aqueles que apareceram com a modernidade, como a bioética e o biodireito (são as questões genéticas e os temas relacionados com a globalização). Lembre-se dos termos pósmodernidade ou globalização. - 5ª geração São os direitos à paz e à segurança internacionais. Lembre-se do termo paz universal. 2. INTERNACIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS Existem duas fases de internacionalização dos direitos humanos. Vejamos. A primeira fase teve início com a segunda metade do século XIX e fim com o término da segunda guerra mundial e se manifestou em três setores principais: - Direito humanitário Esse termo foi utilizado nas Convenções de Genebra (1864). O direito humanitário é diferente dos direitos humanos. Isso, porque o segundo diz respeito àqueles direitos mais fundamentais, inerentes ao ser humano para garantia de uma vida digna em tempos de paz (tempos de aparente e relativa normalidade). O direito humanitário é apreciado em tempos de guerra, conflitos armados e intemperes (é aquele direito que protege pessoas que não estão envolvidas num conflito armado). - Luta contra a escravidão

3 Veio com a Convenção de Bruxelas (1880), que trouxe as primeiras regras estatais contra a questão da escravidão. - Regulação dos direitos do trabalhador assalariado Essa regulação se deu pela primeira vez quando da criação da OIT (Organização Internacional do Trabalho 1919). Com o final da segunda guerra mundial surge a segunda fase que teve início com a criação da ONU e também dos chamados Sistemas Regionais de Proteção (americano, africano e europeu). Falaremos mais dela em outro momento. 3. POSIÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA NORMATIVO Três Estados tiveram importância fundamental nessa perspectiva histórica dos direitos humanos. a) Inglaterra - Magna Carta (1215): foi um dos primeiros documentos (se não o primeiro) a anunciar uma série de bases que têm relação com os direitos humanos. Ex.: Tribunal do Júri, devido processo legal. - Habeas Corpus Act: regulou o direito de ir e vir, a liberdade de locomoção. - Bill of Rights (1689): trouxe um dos mais importantes princípios que temos hoje, qual seja, a separação dos poderes (surge nesse momento histórico a ideia do parlamento para colocar freio à atuação do Rei sistema de freios e contrapesos). b) Estados Unidos - Declaração de Independência do Estado da Virgínia/Declaração do Bom Povo do Estado da Virgínia (1776): traz a igualdade formal (perante a lei) independentemente de qualquer condição e a soberania popular. c) França - Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789): traz os princípios da legalidade e da anterioridade da pena. - Declaração de Direitos na Constituição de 1781: é uma Constituição antiaristocrática e antifeudal. Essa declaração nacionalizou os bens pertencentes aos eclesiásticos e trouxe transparência no trato com a coisa pública. - Constituição de 1848: traz as ideias de família, de ensino público voltado ao mercado de trabalho e a vedação à pena de morte em matéria política. 4. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) Teve a sua criação em 1945 com a Carta da ONU ou Carta de São Francisco, porque foi assinada, inicialmente, por cinquenta Estados na cidade de São Francisco nos Estados Unidos. Foi uma segunda tentativa de estabelecer-se a questão de fraternidade entre as nações, uma

4 cooperação entre os povos para regular as questões que dissessem respeito a todos os povos ou à maioria deles, pelo menos (a primeira tentativa foi a Liga das Nações, criada após o final da segunda guerra mundial). Órgãos são diferentes de organismos, porque o segundo tem personalidade jurídica própria (Organização Internacional do Trabalho, Organização Mundial do Comércio, Organização Mundial da Saúde, etc.), ou seja, estão ligados à ONU, mas não têm relação de subordinação com a mesma. Já os órgãos estão vinculados à ONU, não tem personalidade jurídica própria. Estudaremos agora os mais importantes. Vejamos. a) Assembleia Geral É o maior e principal órgão deliberativo da ONU, onde as decisões são discutidas, debatidas e tomadas. Importante ressaltar que todos os Estados têm assento na assembleia, cada Estado tem direito a um voto e as reuniões acontecem normalmente uma vez ao ano. Associe assembleia geral com o termo deliberativo. b) Conselho de Segurança É um dos órgãos mais poderosos da ONU, porque tem o direito ao veto. Ele é formado por 15 membros, sendo cinco (Estados Unidos, França, Rússia, Inglaterra e China) permanentes e dez rotativos (mudam a cada dois anos). A vantagem de ser membro permanente desse conselho é de ter o direito ao veto, que nada mais é do que o poder de vetar qualquer decisão que estiver sendo discutida em toda a ONU. A principal razão de ser desse conselho é manter a paz e a segurança internacionais. c) Conselho Econômico e Social É um órgão que se parece com um fórum central de discussão das questões palpitantes a respeito dos direitos humanos. A expressão chave aqui é fórum deliberativo. Ele é composto por 18 membros. d) Conselho de Tutela É um órgão importante, mas que desde 1994 (com a independência do último território internacional as Ilhas Palau) está em progressivo desuso. Isso, porque a função desse conselho era de tutelar e fiscalizar os Estados que ainda possuíam territórios internacionais. Hoje em dia não existe nenhum território internacional. e) Corte Internacional de Justiça Tem a sua sede em Haia, na Holanda e é composta por 15 juízes que são chamados de membros e são eleitos pela Assembleia Geral. A corte aprecia conflitos entre Estados que sejam membros da ONU, mas também pode apreciar conflitos de Estados que não fazem parte. A Corte tem uma função consultiva aos demais órgãos, ou seja, os demais órgãos podem submeter a ela questões relacionadas ao direito internacional para que ela se manifeste com a

5 melhor solução, como se fosse um parecer. As expressões chaves aqui são órgão consultivo e órgão jurisdicional que é a função precípua. IMPORTANTE: A Corte Internacional de Justiça não julga indivíduos, apenas Estados. f) Secretariado É o órgão executivo que organiza a ONU e é chefiado pelo Secretário Geral da ONU. 5. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS A declaração surgiu em 1948, após as atrocidades cometidas durante a segunda guerra. Em seu art. 1º diz o seguinte: Artigo I Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. Já no primeiro artigo a declaração trouxe as três gerações ou dimensões dos direitos humanos (quando diz que todos são livres, iguais em dignidade e direitos e fraternidade ). O artigo 2º também trata das três gerações de direitos. Artigo II 1 - Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 2 - Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. Do artigo 3º até o art. 21 a declaração tratará dos direitos e garantias individuais, que são os direitos de primeira geração ou dimensão. Artigo III Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo IV Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Artigo V Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Artigo VI Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.

6 Artigo VII Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo VIII Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. Artigo IX Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo X Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. Artigo XI 1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. 2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. Artigo XII Ninguém será sujeito à interferência em sua vida privada, em sua família, em seu lar ou em sua correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Artigo XIII 1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. 2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. Artigo XIV 1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.

7 2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas. Artigo XV 1. Todo homem tem direito a uma nacionalidade. 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. Artigo XVI 1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. 2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes. 3. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado. Artigo XVII 1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo XVIII Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular. Artigo XIX Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Artigo XX 1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica. 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. Artigo XXI 1. Todo ser humano tem o direito de fazer parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. 2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.

8 3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto. Do art. 22 ao art. 28 a declaração tratará dos direitos econômicos, sociais e culturais. Artigo XXII Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. Artigo XXIII 1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. 4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses. Artigo XXIV Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas. Artigo XXV 1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle. 2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social. Artigo XXVI 1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnicoprofissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. 2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.

9 3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será minis trada a seus filhos. Artigo XXVII 1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir das artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios. 2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica literária ou artística da qual seja autor. Artigo XXVIII Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados. A crítica à declaração é de que ela tratou em um documento só os direitos de liberdade e de igualdade e que isso nem sempre dá certo. A natureza jurídica da declaração universal é a de resolução (que tem natureza de recomendação), significa dizer que a declaração não é um tratado internacional, porque não tem força cogente (não tem força cogente porque não passa pelo processo de incorporação que um tratado internacional deve passar). Ou seja, a declaração universal não é formal ou juridicamente exigida dos Estados. No Brasil esses preceitos da declaração universal são seguidos porque a Constituição os incorporou ao seu texto, assim como alguns tratados assinados pelo Estado brasileiro. 6. PACTOS DE NOVA IORQUE Com a necessidade de trazer força jurídica à declaração universal (para que os Estado a seguissem) houve os Pactos de Nova Iorque (1966), que se dividiram em dois: a) Pacto de Direitos Civis e Políticos Traz as seguintes ideias: * igualdade formal entre os seres humanos; * vedação ao retrocesso; * vedação a tortura, escravidão e tratamentos cruéis, desumanos e degradantes; * livre acesso ao poder judiciário; * direito de reunião; * criação de um mecanismo de monitoramento, qual seja, o Comitê de Direitos Humanos. Esse comitê funciona da seguinte maneira, o Estado faz um relatório a respeito do descumprimento de determinado direito e presta constas à ONU (ao Secretariado). O Secretário da ONU envia o relatório ao comitê, que avalia se houve de fato a violação desse direito no Estado que enviou o relatório. Isso foi possível a partir do Protocolo Facultativo (1966) que permitiu que houvesse o sistema de petições individuais à ONU, ou seja, o indivíduo faz o direito

10 de queixa à ONU acerca da violação de determinado direito, que na ordem interna não foi observado. b) Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais Esse pacto é apelidado de PIDESC (Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais) e estabelece: * normas programáticas, ou seja, metas para o Estado cumprir; * proteção ao trabalho; * direito à moradia; * criação do mecanismo de monitoramento, qual seja, o Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. É feito um relatório, que é enviado ao Secretário da ONU, que passa ao Comitê DESC e aí sim, verifica-se se houve essa violação. Com o protocolo facultativo de 2008 houve a possibilidade de o indivíduo fazer essa reclamação referente à violação desses direitos.

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