UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA Sobre a diversidade das vespas sociais (Vespidae: Polistinae) em fragmentos florestais remanescentes do noroeste e do nordeste do estado de São Paulo, e o seu possível uso como indicadores de conservação da biodiversidade Alexandre Capelete de Oliveira Lima Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Ciências, Área: Entomologia RIBEIRÃO PRETO - SP 2008

2 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA Sobre a diversidade das vespas sociais (Vespidae: Polistinae) em fragmentos florestais remanescentes do noroeste e do nordeste do estado de São Paulo, e o seu possível uso como indicadores de conservação da biodiversidade Alexandre Capelete de Oliveira Lima Orientador: Dr. Fernando Barbosa Noll Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Ciências, Área: Entomologia RIBEIRÃO PRETO - SP 2008

3 FICHA CATALOGRÁFICA Lima, Alexandre Capelete de Oliveira Sobre a diversidade das vespas sociais (Vespidae: Polistinae) em fragmentos florestais remanescentes do noroeste e do nordeste do estado de São Paulo, e o seu possível uso como indicadores de conservação da biodiversidade. Ribeirão Preto, Dissertação de Mestrado, apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto USP, Área de concentração: Entomologia. Orientador: Noll, Fernando Barbosa 1. Polistinae. 2. Levantamento. 3. Bioindicadores. 4. Degradação ambiental. 5. Floresta estacional semidecidual ii

4 Dedico a conclusão dessa dissertação ao meu amado pai Haroldo (in memorian) pelos momentos que passamos juntos, breves porém inesquecíveis. iii

5 Agradecimentos Ao professor Fernando Barbosa Noll pela orientação, confiança, infinita dedicação e apoio intelectual concedido durante todo o tempo de execução do meu projeto de Mestrado. Um homem que admiro tanto profissionalmente como pessoalmente por tudo o que fez por mim e também pelo que já o vi fazer, e com um senso de humor inigualável. Aos meus colegas do Laboratório de Vespas Sociais, IBILCE UNESP, pelos momentos engraçados pelo qual passei. Um agradecimento especial ao meu amigo Bruno pela companhia e ajuda nos momentos que precisei, e ao meu amigo Otavio pelos momentos de descontração. Ao CNPq pela bolsa concedida durante a execução do projeto de Mestrado que propiciou o meu suporte financeiro e a possibilidade de dedicação exclusiva a pesquisa. À secretária do PPG em Entomologia da FFCLRP-USP, Renata Andrade Cavallari, pela enorme eficiência no suporte das minhas dúvidas. À minha família querida por me acreditar e por me depositarem confiança durante todo este tempo que estive longe. À Mariana, namorada querida, que muitas vezes me levantava quando eu quase estava caindo, e por seu carinho e apoio nos momentos em que precisei. E a todos aqueles que de certa forma estiveram ligados a esta longa caminhada pela qual passei, um MUITO OBRIGADO iv

6 Sumário Resumo... 1 Abstract 2 Introdução Geral... 3 Capítulo 1. Levantamento de vespídeos sociais (Vespidae: Polistinae) em fragmento florestal do nordeste paulista (Patrocínio Paulista) Introdução Materiais e métodos Área de estudo Metodologia Coleta em flores Busca por colônias Líquido atrativo Identificação das espécies de vespas sociais coletadas Índices Ecológicos Resultados e discussão Coleta em flores Busca por colônias Líquido atrativo Sazonalidade e fatores abióticos Conclusões Referências Bibliográficas Figuras e tabelas Capítulo Capítulo 2. Comparação da diversidade de vespídeos sociais (Vespidae: Polistinae) entre fragmentos do noroeste e nordeste do estado de SP e seus níveis de conservação Introdução Materiais e métodos Áreas de estudo Metodologia v

7 Utilização de líquido atrativo Índices Ecológicos Resultados e discussão Conclusões Referências Bibliográficas Considerações Finais Figuras e Tabelas Capítulo vi

8 Resumo A ação antrópica na região sudeste do Brasil tem gerado grande fragmentação florestal. Tais perturbações reduziram as populações de insetos em geral, sobretudo daqueles com maior sensibilidade a alterações ambientais. As mudanças no clima e na vegetação dificultam relações ecológicas originalmente existentes entre espécies vegetais, polinizadores e dispersores, assim como a obtenção de recursos alimentares. Desse modo, algumas espécies não conseguem migrar para áreas muito distantes ou construir seus ninhos, uma vez que necessitam de determinados tipos vegetais. Esta dissertação apresenta-se em dois capítulos, e visa o levantamento de vespas sociais em fragmentos florestais remanescentes do nordeste e do noroeste do estado de São Paulo. A região nordeste (Patrocínio Paulista) apresentou maior índice de diversidade de vespas sociais que a região noroeste, com maior riqueza (31 espécies) em relação a Paulo de Faria (7 espécies), Pindorama (7 espécies), Neves Paulista (12 espécies) e Turmalina (6 espécies). Apesar de haver um alto índice de degradação ambiental na região nordeste, este trabalho propõe que a região noroeste apresenta uma maior degradação em relação à primeira região, compondo um quadro que aparentemente não será revertido sem ações conscientes de manejo. 1

9 Abstract The anthropic action in the southeast of Brazil generated great forest fragmentation. Such disturbance has reduced the insect populations in general, especially those with greater sensitivity to environmental changes in climate and vegetation, breaking the ecological relations between plants, pollinators and dispersers. Some species cannot migrate to remote areas or build their nests because they need specific types of plants. This dissertation is divided in two chapters, showing the results of survey of social wasps in remaining forest fragments in the northeast and northwest of São Paulo State. The northeast region presented great diversity indices than northwest region, with 31 species in relation to Paulo de Faria (7 species), Pindorama (7 species), Neves Paulista (12 species) and Turmalina (6 species). Even though there is a high index of environmental degradation, in the northeast region, this work proposes that the northwest region present a higher degradation in relation to the latter, compounding a scenario that will not be reverted with conscious management actions. 2

10 Introdução Geral Fragmentos florestais são definidos como áreas de vegetação nativa contínua, interrompidas pela ação antrópica. Exemplos mais comuns para essa ação seriam as pastagens, culturas agrícolas, estradas, reflorestamentos, mineradoras, vilas, povoados, dentre outras, que possam reduzir o fluxo de animais, pólen e sementes (VIANA, 1990). Como consequências abióticas da fragmentação, são citadas as alterações microclimáticas na forma de alterações na umidade do ar, temperatura e radiação solar, particularmente nas bordas dos fragmentos, que ficam mais sujeitas à exposição solar (MURCIA, 1995). Dentre as consequências de origem biótica, pode-se considerar a perda da biodiversidade microbiológica do solo, da flora e da fauna, perda da diversidade genética, redução da densidade ou abundância, alteração da estrutura da vegetação, dentre outros (SANTOS & TELLERÍA, 1992; VIANA & TABANEZ, 1996). Tais danos podem ocorrer a uma espécie em particular ou a uma comunidade, podendo ainda provocar a modificação, ou mesmo a eliminação das relações ecológicas originalmente existentes entre as espécies vegetais, os polinizadores e os dispersores (STOUFFER & BIERREGAARD JUNIOR, 1995). A destruição e a fragmentação dos habitats e o desmatamento são as causas mais diretas e imediatas da redução da diversidade de insetos sociais, não somente pela redução dos recursos florais, mas também pela escassez de locais de nidificação (SCHWARTZ FILHO et al., 2004). Abelhas sem ferrão (Meliponini), por exemplo, utilizam muitas vezes troncos de árvores de grande porte para instalação de colônias (MICHENER, 2000) e a falta desses locais pode impedir a manutenção de suas populações naturais. Outro fator que pode levar à extinção rápida de espécies é a utilização indiscriminada de inseticidas e pesticidas agrícolas, que são letais a todos os insetos polinizadores. 3

11 A fragmentação de habitats florestais é um processo marcante e crescente na região tropical. Compreender essa transformação é fundamental, tanto para evitar perdas onerosas de biodiversidade, quanto para gerenciar o uso sustentável da biodiversidade remanescente. O estado de São Paulo é um dos estados mais degradados do Brasil em relação a áreas de mata, tendo perdido cerca de 80% de sua vegetação nativa, causado pelo modelo econômico adotado no passado (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2006). Um perfeito e perturbador exemplo refere-se à vegetação da região noroeste do estado de São Paulo. Caracterizada como floresta estacional semidecidual e savana, ela se restringe hoje a 3% de sua área original, tendo sido substituída por pastagens, culturas diversas ou áreas urbanas (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2006). Tal impacto coloca a região como a mais desmatada e fragmentada do estado e com a menor concentração de unidades de conservação (SNUC, 2000), compondo um quadro que aparentemente não será revertido sem ações de manejo do meio ambiente. Apesar desse impacto, é uma área de relevante riqueza de espécies e que, paradoxalmente, tem recebido pouca atenção no que diz respeito ao estudo de sua biodiversidade (GOMES & NOLL, submetido). O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade e a riqueza de espécies de vespas sociais (Hymenoptera, Polistinae) em fragmentos de floresta estacional semidecidual da região nordeste e noroeste do estado de São Paulo, o nível de conservação destas e identificando o possível uso dessas vespas como indicadores de diversidade biológica. Este trabalho encontra se dividido em dois capítulos, que serão submetidos separadamente para publicação, havendo, portanto, repetições entre eles. 4

12 Capítulo 1 Levantamento de vespídeos sociais (Vespidae: Polistinae) em fragmento florestal do nordeste paulista (Patrocínio Paulista). 5

13 1 - Introdução Um grupo de insetos sociais neotropical muito importante, mas bastante negligenciado, é o das vespas sociais. Sua organização social, notadamente expressa na forma da arquitetura de ninho e da agressividade das operárias em defesa das colônias, faz delas objetos de interesse do público em geral, e de entomologistas em particular (SILVEIRA, 2002). As vespas (Vespidae, Polistinae) conhecidas popularmente como marimbondos são insetos, assim como abelhas, formigas e cupins, e apresentam elevados níveis de organização e socialidade (WILSON, 1971). Vespídeos neotropicais sociais são representantes da subfamília Polistinae, um grupo que abrange 25 gêneros e mais de 900 espécies, mais numerosos e diversificados nas regiões subtropicais e tropicais (CARPENTER et al. 1996; RICHARDS, 1971, 1978). No Brasil ocorrem três tribos de Polistinae: Mischocyttarini, representada por um único gênero: Mischocyttarus; Polistini, representada também por um único gênero: Polistes e os Epiponini, compreendendo os demais 19 gêneros existentes dentro da subfamília Polistinae (CARPENTER, 2004). Na Amazônia Brasileira, 19 gêneros e mais de 200 espécies foram registrados, o que representa aproximadamente 2/3 da fauna Brasileira (CARPENTER, 2004; SILVEIRA, 2002). Vespas sociais são geralmente forrageadoras generalistas, apresentando grande capacidade de forrageamento (CARPENTER & MARQUES, 2001). Como predadores de insetos, as vespas sociais desempenham um papel importante na cadeia alimentar em ambientes terrestres. Elas coletam água, fibras vegetais, carboidratos e larvas de artrópodes. Alguns gêneros como Agelaia Lepeletier e Angiopoybia Araújo são especializados na coleta de fontes protéicas derivadas de carcaças de animais (O DONNELL, 1995; SILVEIRA et al., 2005). As vespas adultas alimentam-se de líquidos corporais de 6

14 presas, néctar, mel, exudatos ( honeydew ) de homópteros, sucos de frutas maduras e outros produtos açucarados, conteúdos celulares e água. Estas substâncias são, muitas vezes, armazenadas como gotas viscosas nas células dos ninhos (CARPENTER & MARQUES, 2001). Contudo temos de levar em consideração que muitas vespas são oportunistas, sendo este hábito, uma consequência de disponibilidade de alimento. Sabe-se pouco sobre a distribuição de Polistinae no estado de São Paulo sendo que até hoje a maior fonte de informação sobre a distribuição sobre as vespas sociais dessa subfamília resume-a a RICHARDS (1978). Alguns pouquíssimos trabalhos foram publicados desde então, entre eles SILVEIRA (2002) em Floresta Amazônica; SOUZA & PREZOTO (2006) em Floresta Estacional Semidecidual e Cerrado; HERMES & KÖHLER (2006) em Mata Atlântica; SILVA- PEREIRA & SANTOS (2006) em Campos Rupestres; ELPINO-CAMPOS et al. (2007) em Cerrado; SANTOS et al. (2007) em Restinga, Mata Atlântica e Mangue; e AGUIAR & SANTOS (2007) em Caatinga; MECHI (1996), MECHI & MORAES (2000). Entretanto, mesmo esses exíguos trabalhos limitam-se a levantamentos em flores e em áreas de cerrado [exceto SILVEIRA (2002)] de modo que a diversidade de Polistinae em floresta estacional semidecidual é praticamente inexistente. Todas as formas de coleta de vespas sociais utilizadas, aparentemente subestimam sua diversidade quando utilizadas de maneira independente (SILVEIRA, 2002). A primeira delas é a coleta em flores. Apesar da importância do néctar para as vespas, poucos estudos investigaram o uso de recursos florais por esses himenópteros na região Neotropical (AGUIAR & SANTOS, 2007). Embora as vespas sociais coletem derivados florais (BROWN & ALBRECHT, 2001), várias não são visitantes florais freqüentes (RICHTER, 2000). Desse modo, a coleta em flores não é uma técnica tão eficiente, pelo menos para Polistinae quanto aparentemente é para os Vespoidea como um todo (MECHI, 1996). A segunda 7

15 metodologia comumente utilizada para captura de vespas sociais é a utilização de armadilhas Malaise. Essa metodologia se mostrou mais ineficiente que a busca ativa por ninhos de vespas sociais. Entretanto, na busca ativa, é necessária a presença de pessoas treinadas para a localização de ninhos (SILVEIRA, 2002). Além disso, a busca ativa por ninhos, além de excluir vespas sociais de localidades de difícil acesso, como árvores altas, ou espécies com alta capacidade de camuflar seus ninhos (WENZEL, 1998), torna as amostragens tendenciosas, priorizando grupos que o observador teria maior facilidade de localização (SILVEIRA, 2002). Outra metodologia consiste em oferecer uma solução de sacarose e sal, pulverizada sobre a vegetação, para a captura de insetos (NOLL & GOMES, submetido). Tal metodologia se mostrou útil na captura de abelhas sem ferrão. Entretanto, ainda não existem resultados conclusivos, mostrando a especificidade dessa metodologia sobre qualquer grupo de insetos sociais. Como mencionado acima, a diversidade de hábitos observados nas vespas sociais faz com que não haja uma única metodologia que possa estimar claramente a diversidade dessas vespas, sobretudo na região Neotropical. Pelo exposto acima, este trabalho apresenta os resultados do levantamento de vespas sociais (Hymenoptera: Vespidae; Polistinae) em um fragmento de floresta semidecidual localizado na região nordeste do estado de São Paulo, utilizando: coleta ativa em flores, busca ativa por colônias e uso de líquido atrativo seguido de coleta ativa; estas aplicadas a três porções do fragmento, sendo elas: interior, borda e matriz (pastagens no entorno do fragmento). 8

16 2 - Materiais e métodos Área de estudo O trabalho foi realizado em um fragmento florestal (S O ) (Figura 1) localizado na zona rural do município de Patrocínio Paulista (S O 47 8 / S O ), extremo nordeste do estado de São Paulo, próximo à divisa com Minas Gerais no período de Agosto de 2005 a Outubro de O fragmento se caracteriza como Floresta Latifoliada Tropical Estacional Semidecídual com vegetação de entorno típica de Cerrado (ALMANAQUE HISTÓRICO DE PATROCÍNIO PAULISTA, 1986), com uma extensão de aproximadamente 120 ha, e com altitude em torno de 850 m. As coletas foram realizadas no interior deste fragmento, em sua borda e na matriz (área de pastagem no entorno do fragmento). A região que abrange pequena parte do nordeste da área de atuação da ABAG-RP (Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto) corresponde ao Tipo Mesotérmico Úmido, segundo classificação de THORNTHWAITE (1948), sem ou com pequena deficiência hídrica Metodologia Coleta em flores Foram realizadas vistorias em recursos florais através das trilhas na área de estudo e coleta das vespas com o uso de puçá entomológico. As coletas começavam às 10:00h e terminavam as 16:00h, com permanência de 10 min em cada recurso floral. Estas foram realizadas pelo interior do fragmento de mata, na sua borda e na matriz adjacente, sendo realizadas 2 horas de coleta para cada uma das três porções da área de estudo. Foram feitas 10 amostragens utilizando esta metodologia no período de Agosto/2005 a Julho/

17 Busca por colônias Com esta metodologia foram feitas 10 buscas no período de Setembro/2005 a Setembro/2006. Para uma melhor eficiência desse método foi necessário o auxílio de pessoas nativas para a localização de ninhos (SILVEIRA, 2002). Além de buscas no interior do fragmento de mata, na sua borda e na matriz adjacente, foram feitas também em áreas antrópicas próximas ao fragmento (fazendas ou construções humanas abandonadas). Encontrados os ninhos (Figura 2), foram feitas coletas de um a quatro exemplares Líquido atrativo Para essa metodologia foram feitas 16 amostragens no período de Agosto/2005 a Setembro/2006. Esse é o método proposto por NOLL & GOMES (submetido). Foram definidos 4 pontos distribuídos pelas bordas do fragmento florestal, 4 pontos pelo interior e 4 pontos pela matriz adjacente, com distância média de 20 m entre os pontos. Foi utilizado um pulverizador dorsal de alavanca, de 10 L contendo uma solução de sacarose (1:4, açúcar comercial: água) com 2 cm 3 de sal para cada meio litro de solução. Sobre cada ponto foram pulverizados cerca de 300 ml da solução (NOLL & GOMES, submetido). Trinta minutos após a pulverização do primeiro ponto, era feita a coleta das vespas que estavam no local (Figura 3), e repetida a aplicação da solução. Este procedimento foi realizado duas vezes por todos os pontos, respeitando-se a seqüência de aplicação. Em cada ponto, permanecia-se por cinco minutos, coletando as vespas com puçá entomológico. 3 - Identificação das espécies de vespas sociais coletadas Os espécimes capturados foram conservados em álcool etílico 70% e transportados para o Laboratório de Vespas Sociais do Departamento de Zoologia e Botânica, IBILCE SJRP, onde foram 10

18 realizadas identificações utilizando chaves propostas por RICHARDS (1978) e CARPENTER & MARQUES (2001). Também foram feitas identificações no Setor de Ecologia e Evolução do Departamento de Biologia da FFCLRP USP, com a supervisão do Doutor Sergio Andena, e no Museu Emílio Goeldi em Belém - PA, pelo Professor Doutor Orlando Tobias da Silveira. 4 - Índices Ecológicos Para verificar a eficácia das metodologias empregadas (coleta em flores, busca por colônias e líquido atrativo) foi utilizada a curva de rarefação modelo de Hulbert, que plota o número de espécies pelo número total de indivíduos, permitindo comparações entre áreas com densidades diferentes de animais. Foram utilizados os índices de diversidade de Shannon-Wiener (H ) que atribui um peso maior a espécies raras e é relativamente independente do tamanho da amostragem de espécies; o índice de equitabilidade de Pielou, que se refere ao padrão de distribuição dos indivíduos entre as espécies sendo um dos componentes da diversidade; e o índice de dominância de Berger-Parker baseado na importância proporcional das espécies mais abundantes. Também foram utilizados para avaliar a similaridade entre as áreas amostradas em termos de composição de espécies, os coeficientes de Jaccard e de Bray-Curtis, onde o primeiro leva em consideração a presença e ausência de espécies e o segundo leva em consideração a abundância das espécies coletadas (ODUM & BARRET, 2007). Para a análise de rarefação e similaridade de Jaccard e de Bray- Curtis foi utilizado o programa Biodiversity Pro (McALEECE et al., 1997), e para as outras análises foi utilizado o programa computacional PAST, v (HAMMER, et al., 2005). A riqueza de espécies foi estimada com auxílio do programa computacional EstimateS 7.52 (COLWELL, 2005), através do estimador ICE (Incidence-based Coverage Estimator), que calcula o fator de 11

19 correção usando a incidência das espécies raras [aquelas encontradas em até 10 amostragens, LEE & CHAO (1994)], e também através do estimador ACE (Abundance-based Coverage Estimator), cujo fator de correção utiliza a abundância das espécies com até 10 indivíduos nas amostras (CHAO & YANG, 1993). 5 - Resultados e discussão Através das três metodologias foram coletadas 279 vespas sociais (Hymenoptera: Vespidae, Polistinae) distribuídas em 31 espécies, 11 gêneros (Tabela 1) no fragmento de mata (Floresta estacional semidecidual) situado no município de Patrocínio Paulista SP. Apoica flavissima Van der Vecht, embora tenha sido registrada, não foi utilizada nas análises estatísticas, pois este gênero (Apoica) possui hábitos noturnos, diferente dos demais (PICKETT & WENZEL, 2007) sendo coletadas tanto na borda quanto no interior do fragmento em expedições noturnas; portanto ficaram restritas às análises 30 espécies (10 gêneros). Este número de espécies só é inferior aos levantamentos de RODRIGUES & MACHADO (1982), SILVEIRA (2002) e SOUZA & PREZOTO (2006), realizados nos estados de São Paulo (Rio Claro), Pará (Floresta Amazônica) e Minas Gerais (Floresta semidecidual e Cerrado) respectivamente, sendo superior aos demais levantamentos encontrados na literatura (Tabela 2) Coleta em flores Através desta metodologia foram coletadas 48 vespas sociais sendo estas distribuídas em 14 espécies (Tabela 3). Na borda do fragmento foram coletadas 34 vespas, distribuídas em 11 espécies; no interior foram coletadas 10 vespas (6 espécies) e na matriz apenas 4 vespas (3 espécies) (Tabela 4). O interior e a matriz apresentaram maior dominância (poucas espécies ocorrendo com maior frequência) e maiores índices de Berger-Parker (Tabela 5), 12

20 no entanto apresentaram menor diversidade (H interior= 1,69 e H matriz= 1,04) que a borda (H =2,2); A equitabilidade de Pielou (distribuição das espécies) na borda mesmo sendo um pouco menor (0,92) que as do interior e matriz (0,94) não diminuiu sua diversidade em relação às duas áreas (Tabela 5). Na borda do fragmento por apresentar maior número de flores e mais próximas ao solo, talvez tenha facilitado a coleta de um maior número de vespas. No interior do fragmento, as flores na sua maior parte situam-se acima de dez metros de altura (dossel), ficando restrita a porção mais próxima ao solo poucas flores para forrageio, por isso o número reduzido de vespas coletadas. Já na matriz, como era área de pastagem, foram pouquíssimas flores observadas, o que explica o número tão baixo de vespas coletadas. No entanto a estimativa de vespas coletadas através desta metodologia ficou próxima da esperada (Figura 4), mesmo sabendo que ela subestimou a diversidade geral dessas vespas na área. Mischocyttarus rotundicollis (Cameron) só foi registrada por essa metodologia neste trabalho, embora esta espécie tenha sido também registrada algumas vezes pela metodologia de líquido atrativo em outros fragmentos (NOLL & GOMES, submetido; GOMES & NOLL, submetido) Busca por colônias Foram encontradas 35 colônias de vespas sociais distribuídas em 14 espécies (Tabela 3). Cada colônia foi utilizada como único indivíduo para análises estatísticas. Esta metodologia apresentou uma diversidade um pouco maior que a coleta em flores H = 2,50, no entanto os demais índices são muito parecidos (Tabela 3). Foram encontradas apenas três colônias no interior do fragmento, enquanto que na sua borda foram encontradas 15 (Tabela 6). Essa diferença de números se deve à grande capacidade de 13

21 camuflagem dos ninhos destas vespas (WENZEL, 1998 e SILVEIRA, 2002), o que torna o encontro dessas colônias muito difícil no interior de matas fechadas (SILVEIRA, 2002). Foram encontradas 11 colônias em áreas antrópicas (fazendas e construções abandonadas próximo ao fragmento), este número também se deve a facilidade de visualização dessas colônias em áreas construídas. Parachartergus fraternus (Gribodo) foi a única encontrada nas quatro áreas (interior, borda, matriz e área antrópica), enquanto que Polybia sericea (Olivier) foi registrada apenas na matriz (Figura 2, Tabela 6), área mais afetada pela ação antrópica. Sabe-se que é muito comum Polybia nidificar em construções urbanas (PEREIRA, 2007) e áreas antrópicas. Esta metodologia assim como a por coleta em flores, apresentou uma estimativa próxima da esperada (Figura 5), mas também subestimando o número total de espécies registradas. Brachygastra lecheguana (Latreille) apresentou colônias apenas na borda na e matriz, mostrando de fato seu hábito de nidificar em áreas abertas, nidificando geralmente em áreas de campo em vegetação arbustiva próxima ao solo (RICHARDS, 1971). Pseudopolybia vespiceps (de Saussure) foi registrada apenas por essa metodologia, o que sugere que sua área de forrageio deve ficar restrita às proximidades da colônia, por isso não foi registrada pelas outras duas metodologias (transecto bem afastado da localização das colônias encontradas) Líquido atrativo Foram registradas 28 espécies (10 gêneros) através desta metodologia. Esta apresentou uma alta diversidade H =2,96 em relação às outras duas metodologias, uma boa distribuição e baixa dominância de espécies em geral (Tabela 3). A borda do fragmento foi a área que apresentou maior índice de diversidade H borda=2,72 com 72 vespas coletadas distribuídas em 14

22 22 espécies. Mesmo com uma Equitabilidade (distribuição) um pouco menor que a do interior, a borda manteve uma diversidade alta com dominância e índice de Berger-Parker baixos (Tabela 7). Algumas espécies só ocorreram na borda do fragmento: Brachygastra augusti (de Saussure), Polybia bifasciata (de Saussure), Polistes canadensis (Linnaeus), P. subsericeus de Saussure, Synoeca cyanea (Fabricius), Mischocyttarus cerberus Richards, M. drewseni de Saussure, M. latior (Fox) (tabela 8). Brachygastra augusti foi registrada apenas na borda do fragmento enquanto que B. lecheguana foi registrada nas três áreas, entretanto com apenas uma ocorrência no interior, e oito e três ocorrências na borda e matriz respectivamente (Tabela 8). Isso pode ser explicado devido essa espécie ter o hábito de nidificar em áreas abertas (RICHARDS, 1971), forrageando, portanto próximo a essas áreas. Mischocyttarus nidificam próximo ou no interior de fragmentos de matas, no entanto forrageiam em sua borda (NOLL, F.B., COM. PESSOAL), podendo explicar o fato das espécies citadas acima, terem sido registradas apenas na borda do fragmento através desta metodologia (Tabela 8). Já Agelaia multipicta (Haliday), A. vicina (de Saussure), Polybia ruficeps xanthops subsp. n., P. fastidiosuscula sampaioi Ducke, P. minarum Ducke e Polistes versicolor (Olivier) foram registradas apenas no interior do fragmento (Tabela 8). Agelaia vicina segundo ZUCCHI et al. (1995) é o inseto social que faz a maior construção dentre os insetos sociais, constituindo grandes colônias necessitando, portanto de recursos para nidificação encontrados com mais facilidade no interior do fragmento. A diversidade no interior do fragmento apresenta-se muito semelhante à encontrada na sua borda, no entanto apresentou menor número de vespas e espécies coletadas, o que pode corroborar a hipótese das espécies nidificarem no interior da mata, porém forrageando nos limites desta (borda). 15

23 A matriz não apresentou nenhuma espécie restrita à porção, mas foi a que apresentou menor diversidade e uma maior dominância (Tabela 7) entre as outras áreas. Esta metodologia apresentou uma curva de estimativa muito próxima da esperada (Figuras 6), e foi a que melhor obteve resultados em comparação com as outras (Tabela 3, Figura 7), mostrando-se eficiente para levantamento de vespas sociais (Vespidae, Polistinae) em floresta estacional semidecidual, em relação a outras metodologias (NOLL & GOMES, submetido). Na estimativa considerando todas as metodologias obteve-se uma riqueza muito próxima da esperada para a região (Figura 8) mostrando que a melhor maneira de se obter resultados satisfatórios em levantamentos de vespídeos sociais, é utilização de várias metodologias, pois o uso de uma metodologia de forma independente pode subestimar a diversidade destas vespas Sazonalidade e fatores abióticos Houve um maior número de vespas coletadas no período de Agosto a Dezembro de 2005 tendo Outubro como mês mais abundante; durante os demais meses ocorreu uma diminuição no número de exemplares coletados, voltando a aumentar em Setembro/06 (Figura 9). De acordo com NOLL & GOMES (submetido), nestes meses ocorrem uma menor abundância de vespídeos sociais apoiando-se no baixo número de folhas deste período em Florestas estacionais semideciduais (STRANGETTI & TARODA-RANGA, 1998), diminuindo o número de larvas de insetos que por sua vez é uma importante fonte protéica para os vespídeos; no entanto o presente estudo mostrou estes meses como mais abundantes. Foi observada uma progressão no número total de indivíduos coletados a partir das 10:00h (Figura 10), com o período de maior abundância de indivíduos coletados, entre 13:00h e 15:00h, e a partir deste período um decréscimo contínuo no total de indivíduos, 16

24 provavelmente pela diminuição de luminosidade, eles já estariam diminuindo a intensidade de forrageio, retornando para as colônias após as 16:00h (GOMES & NOLL, submetido). O interior e a borda se apresentaram como áreas mais similares segundo coeficiente de Jaccard, que leva em consideração a presença e ausência de espécies apenas (Figura 11); já pelo coeficiente de Bray-Curtis que leva em consideração também a abundância de cada espécie, a borda e o interior se mantiveram mais similares que as demais áreas (Figura 12), no entanto menos similares que pelo coeficiente de Jaccard, podendo corroborar a hipótese dos vespídeos nidificarem no interior, mas estarem forrageando na sua borda. 6 - Conclusões Com base nos dados obtidos neste capítulo, foi possível apresentar os resultados do levantamento de vespas em um fragmento de mata em Patrocínio Paulista e a eficiência das três metodologias, destacando a metodologia de líquido atrativo (NOLL & GOMES, submetido) nova metodologia proposta para realização de levantamentos de vespas sociais em uma Floresta Estacional Semidecidual, contribuindo para o conhecimento da distribuição dos vespídeos da região nordeste paulista. Os resultados foram similares a outros levantamentos realizados (SILVA-PEREIRA & SANTOS, 2006; AGUIAR & SANTOS, 2007; SANTOS, et al., 2007) em outros biomas que também se encontram em outros estados muito degradados em relação a sua vegetação primária e muito diferente de outros levantamentos em região amazônica. Esta última é uma região de alta diversidade de polistíneos (Polistinae) (SILVEIRA, 2002), mostrando a diferença da diversidade de vespídeos de uma região para outra, mesmo considerando a diferença de biomas, é notado que regiões mais degradadas apresentam menor diversidade de vespas coletadas. 17

25 Embora a diversidade do fragmento de Patrocínio Paulista tenha sido alta para os padrões de fragmentos semideciduais do estado de São Paulo, é notado que esta região tem sofrido um grande processo de desmatamento de matas naturais, sendo estas em 2000 cerca de ha e reduzida para apenas ha no ano de 2007 (IEA-SP, 2008), uma perda de aproximadamente 83% de suas matas naturais originais. Em contrapartida o cultivo de cana-de-açúcar aumentou de ha para ha em 2007 (IEA-SP, 2008) Mesmo com estas perdas onerosas da vegetação nativa, ainda permanecem fragmentos bem conservados como o estudado neste trabalho. Esta fragmentação pode causar a perda de espécies, e acarretar um influxo destas para os fragmentos, tornando-os verdadeiros refúgios (THOMAZINI & THOMAZINI, 2000). No entanto para que esta diversidade se mantenha em equilíbrio é necessária a ocorrência de corredores ecológicos (Figura 13) que são partes de ecossistemas naturais ou seminaturais, que fazem a ligação dos fragmentos de mata ou mesmo unidades de conservação. Isto possibilita o fluxo de genes e o movimento da biota entre elas, facilitando a dispersão de espécies e a colonização de áreas degradadas, e também manutenção de suas populações garantindo sua sobrevivência (SNUC, 2000). Extinção, dispersão e colonização são freqüentes até que ocorra o estabelecimento de um novo equilíbrio (LOVEJOY, 1980). 18

26 7 - Referências Bibliográficas AGUIAR, C.M.L. & SANTOS, G.M.M Compartilhamento de Recursos Florais por Vespas Sociais (Hymenoptera:Vespidae) e Abelhas (Hymenoptera: Apoidea) em uma Área de Caatinga. Neotropical Entomology. 36(6): ALMANAQUE Histórico de Patrocínio Paulista Patrocínio Paulista, Prefeitura Municipal. 304 p. BROWN, J.C. & ALBRECHT, C The effect of tropical deforestation on stingless bees of the genus Melipona (Insecta: Hymenoptera: Apidae: Meliponini) in central Rondonia, Brazil. Journal of Biogeography 28: CARPENTER, J.M.; J.W. WENZEL & KOJIMA, J Synonymy of the Genus Occipitalia Richards, 1978, with Clypearia de Saussure, 1954 (Hymenoptera: Vespidae; Polistinae, Epiponini). Journal of Hymenoptera Research. 5: CARPENTER, J.M. & MARQUES, O.M Contribuição ao estudo dos vespídios do Brasil (Insecta, Hymenoptera, Vespoidea, Vespidae) [CD-ROM]. Cruz das Almas BA, Brasil. Universidade Federal da Bahia, Escola de Agronomia, Departamento de Fitotecnia / Mestrado em Ciências Agrárias, Série Publicações Digitais, 2. CARPENTER, J.M Synonymy of the Genus Marimbonda Richards, 1978, with Leipomeles Möbius, 1856 (Hymenoptera: Vespidae; Polistinae), and a New Key to the Genera of Paper Wasps of the New World. American Museum Novitates. N p. CHAO, A. & YANG, M.C.K Stopping rules and estimation for recapture debugging with unequal failure rates. Biometrika, London. 80: COLWELL, R.K EstimateS: Statistical estimation of species richness and shared species from samples. Version 7.5. Software user's guide and application. (disponível em ; acesso em 20/07/2008). ELPINO-CAMPOS, A.; DEL-CLARO, K. & PREZOTO, F Diversity of social wasps (Hymenoptera: Vespidae) in Cerrado fragments of Uberlândia, Minas Gerais State, Brazil. Neotropical Entomology. 36:(5) GOMES, B. & NOLL, F.B. Diversidade de Vespas Sociais (Hymenoptera: Vespidae; Polistinae) em Três Fragmentos de 19

27 Floresta Estacional Semidecidual no Noroeste do estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia. submetido. HAMMER, O.; HARPER, D.A.T. & RYAN, P.D Past: paleontological statistics software package for education and data analysis. Versão Palaeontologica Electronica 4: 1-9. HERMES, M.G. & KÖHLER, A The flower-visiting social wasps (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) in two areas of Rio Grande do Sul State, southern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, 50(2): IEA-SP, Instituto de Economia Agrícola de São Paulo ( visitada em julho de 2008) LEE, S.M. & CHAO, A Estimating population size via sample coverage for closed capture-recapture models. Biometrics. Arlington. 50: LOVEJOY, T.E Foreword In: SOULÉ, M. E.; WILCOX, B. A., eds. Conservation biology: an evolutionary-ecological perspective. Sundeland: Sinauer Associates, 5-9 p. McALEECE, N.; LAMBSHEAD, P.J.D.; PATERSON, G.L.J. & GAGE, J.G Biodiversity professional. Beta-Version. London. The Natural History Museum and the Scottish Association for Marine Sciences. MECHI, M.R Levantamento da fauna de vespas Aculeata na vegetação de duas áreas de cerrado. São Carlos, UFSCAR. 273 p. (Tese de Doutorado). MECHI, M.R. & MORAES, J.A.P.V Comunidade de vespas Aculeata (Hymenoptera: Vespoidea) de uma área de cerrado e suas visitas às flores In: Estação Ecológica de Jataí, São Carlos. Editora Rima. 2: MICHENER, C.D The bees of the world. The John Hopkins University Press, Baltimore, 913 p. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Relatório de Qualidade Ambiental do estado de São Paulo. Lei 9.509/ p. MURCIA, C Edge effects in fragmented forest: implications for conservation. Tree, 10: NOLL, F.B. & GOMES, B. A New Method for The Collection of Hymenoptera, Especially Social Wasps (Hymenoptera: Vespidae; Polistinae). Neotropical Entomology. Submit. 20

28 O DONNELL, S Necrophagy by Neotropical Swarm-Founding Wasps (Hymenoptera: Vespidae, Epiponini). Biotropica 27: ODUM, E.P. & BARRET, G.W Fundamentos de Ecologia; Thomson Learning Editora. 632 p. PEREIRA, G.Q Ciclo de Vida e Organização Colonial nas Vespas Sociais Polybia occidentalis e P. paulista (Hymenoptera: Vespidae; Epiponini). Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo. Orientador: Fernando Barbosa Noll. 90 p. PICKETT, K.M. & WENZEL, J.W Revision and cladistic analisys of the nocturnal social wasp genus, Apoica Lepeletier (Hymenoptera: Vespidae; Polistinae, Epiponini). American Musium Novitates. Nº 3562, 30 p. RICHARDS, O.W The biology of the social wasps (Hymenoptera: Vespidae). Biological Reviews. 46: RICHARDS, O.W The social wasps of the Americas excluding the Vespinae. London. British Museum (Natural History): 580 p. RICHTER, M.R Social wasp (Hymenoptera: Vespidae) foraging behavior. Annual Review of Entomology 45: RODRIGUES, V.M. & MACHADO, V.L.L Vespídeos sociais: Espécies do Horto Florestal Navarro de Andrade de Rio Claro, SP. Revista Naturalia, 7: SANTOS, G.M.M.; FILHO, C.C.B.; RESENDE, J.J.; CRUZ, J.D. & MARQUES, O.M Diversity and community structures of social wasps (Hymenoptera: Vespidae) in three ecosystems in Itaparica Island, Bahia State, Brazil. Neotropical Entomology. 36 (2): SANTOS, T. & TELLERÍA, J.L Edge effects on nest predation in Mediterranean fragmented forest. Biological Conservation, 60: 1-5. SCHWARTZ-FILHO, D.L.; LAROCA, S. & MALKOWSKI, S.R Livro vermelho da fauna ameaçada no Paraná. Abelhas. acesso em 08/04/08. SILVA-PEREIRA, V. & SANTOS, G.M.M Diversity in Bee (Hymenoptera: Apoidea) and Social Wasp (Hymenoptera: Vespidae, Polistinae) Community in Campos Rupestres, Bahia, Brazil. Neotropical Entomology, 35(2):

29 SILVEIRA, O.T Surveying neotropical social wasps. An evaluation of methods in the Ferreira Penna Research Station (ECFPn), in Caxiuanã, PA, Brazil (Hym., Vespidae, Polistinae). Papéis Avulsos de Zoologia. 42(12): SILVEIRA, O.T.; ESPOSITO, M.C.; SANTOS JR, J.N. & GEMAQUE JR, F.E Social Wasps and bees captured in carrion traps in a rainforest in Brazil. Entomogical Science. 8: SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. 2ª Ed. Ampliada. Nº 18, 73 p. SOUZA, M.M. & PREZOTO, F Diversity of Social Wasps (Hymenoptera: Vespidae) in Semideciduous Forest and Cerrado (Savanna) Regions in Brazil. Sociobiology, 47(1): STOUFFER, P.C. & BIERREGAARD JÚNIOR, R.O Effects of forest fragmentation on understory hummingbirds in Amazonian Brazil. Conservation Biology, 9: STRANGHETTI, V. & TARODA-RANGA, N Levantamento florístico das espécies vasculares da floresta estacional mesófila semidecídua da Estação Ecológica de Paulo de Faria SP. Revista Brasileira de Botânica. 21(3): THOMAZINI, M J. & THOMAZINI, A.P.B.W A fragmentação florestal e a diversidade de insetos nas florestas tropicais úmidas. Rio Branco: Embrapa Acre. 21p. (Embrapa Acre. Documentos, 57). THORNTHWAITE, C.W An approach towards a rational classification of climate. Geograpycal Review, London, 38: VIANA, V.M Biologia e manejo de fragmentos florestais naturais. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO. Campos do Jordão. Anais SBS/SBEF, p VIANA, V.M. & TABANEZ, A.J Biology and conservation of forest fragments in the Brazilian Atlantic mois forest. SCHELHAS, J., GREENBERG, R. (eds.). Forest patches, tropical landscapes. Washington, D.C.: Island Press, WENZEL, J.W A Generic key to the nests of hornets, yellowjackets, and paper wasps Worldwide (Vespidae: Vespinae, Polistinae). American Museum Novitates 3224: WILSON, E.O The insect societies. Cambridge, the Belknap. Press. 548 p. 22

30 ZUCCHI, R.; SAKAGAMI, S.F.; NOLL, F.B.; MECHI, M.R.; MATEUS, S.; BAIO, M.V. & SHIMA, S.N Agelaia vicina, a swarmfounding polistine with the largest colony size among wasps and bees (Hymenoptera: Vespidae). Journal of the New York Entomological Society. 103:

31 Figuras e tabelas Capítulo 1 24

32 Figura 1. Fotografia de satélite do fragmento de mata localizado entre as cidades de Franca e Patrocínio Paulista. (Fonte: GoogleEarth ). Figura 2. Colônia de Polybia sericea (Olivier, 1791) encontrada na matriz próxima ao fragmento. 25

33 Figura 3. Hymenoptera, Vespidae atraída pela solução de líquido atrativo. 26

34 Tabela 1. Espécies registradas no fragmento de floresta, e suas ocorrências em cada metodologia (L.A. Líquido atrativo; * espécie registrada no período noturno, diferentemente das demais, não participando das análises estatísticas). Espécies * Apoica (Apoica) flavissima Van der Vecht, 1973 x Agelaia multipicta (Haliday, 1836). Metodologias L.A. Flores Colônias Agelaia pallipes (Olivier, 1791) x x Agelaia vicina (de Saussure, 1854) Brachygastra augusti (de Saussure, 1854) x x x Brachygastra lecheguana (Latreille, 1824) x x Mischocyttarus (Haplometrobius) cerberus Richards, 1940 Mischocyttarus (Kappa) latior (Fox, 1898) x x Mischocyttarus (Kappa) socialis (de Saussure, 1854) x x Mischocyttarus (Mischocyttarus) drewseni de Saussure, 1857 Mischocyttarus (Mischocyttarus) rotundicollis (Cameron, 1912) Mischocyttarus (Monocyttarus) cassununga (R. Von Ihering, 1903) Mischocyttarus (Monocyttarus) marginatus (Fox, 1898) Parachartergus fraternus (Gribodo, 1892) x x x Polistes (Aphanilopterus) canadensis (Linnaeus, 1758) x x Polistes (Aphanilopterus) versicolor (Olivier, 1791) x x Polistes (Epicnemius) subsericeus de Saussure, 1854 Polybia (Apopolybia) jurinei de Saussure, 1854 Polybia (Hypopolybia) bifasciata (de Saussure, 1854) Polybia (Myrapetra) fastidiosuscula fastidiosuscula de Saussure, 1854 x x x Polybia (Myrapetra) fastidiosuscula sampaioi Ducke, 1906 Polybia (Myrapetra) occidentalis (Olivier, 1791) x x Polybia (Myrapetra) paulista H. Von Ihering, 1896 x x x Polybia (Myrapetra) ruficeps xanthops subsp. n. Polybia (Trichothorax) minarum Ducke, 1906 Polybia (Trichotorax) ignobilis (Haliday, 1836) x x x Polybia (Trichotorax) sericea (Olivier, 1791) x x x Protonectarina sylveirae (de Saussure, 1854) Protopolybia exigua (de Saussure, 1854) x x x Pseudopolybia vespiceps (de Saussure, 1864) Synoeca cyanea (Fabricius, 1775) x x x x x x x x x x x x x x x x x 27

35 Tabela 2. Comparação dos levantamentos de vespas encontrados na literatura em relação aos levantamentos deste trabalho (* nº total de vespas, incluindo a registrada por coleta noturna). Levantamentos gêneros espécies RODRIGUES & MACHADO (1982) SILVEIRA (2002) SOUZA & PREZOTO (2006) HERMES & KÖHLER (2006) 7 25 SILVA-PEREIRA & SANTOS (2006) 6 11 Patrocínio Paulista SP 11* 31* Pindorama - SP (GOMES & NOLL, submetido) 4 7 Neves Paulista - SP (GOMES & NOLL, submetido) 7 12 Paulo de Faria - SP (GOMES & NOLL, submetido) 4 7 Turmalina - SP (Capítulo 2) 4 6 Tabela 3. Número de vespas e espécies coletadas no fragmento utilizando as três metodologias nas três áreas, seguidos de seus índices de diversidade, distribuição e dominância (L.A. Líquido atrativo). Patrocínio Paulista L.A. Flores Ninhos N o de vespas N o de espécies Shannon-Wiener H' log base e 2,96 2,45 2,50 Dominância D 0,07 0,10 0,09 Berger-Parker 0,12 0,15 0,14 Equitabilidade J 0,89 0,93 0,95 Tabela 4. Número de espécies coletadas com a metodologia de coletas em flores e as áreas do fragmento de Patrocínio Paulista. Coleta em flores Espécies Interior Borda Matriz Brachygastra augusti B. lecheguana Mischocyttarus latior M. rotundicollis M. socialis Parachartergus fraternus Polybia fastidiosuscula fastidiosuscula P. ignobilis P. occidentalis P. paulista P. sericea Polistes versicolor Protopolybia exigua Synoeca cyanea Total

36 Tabela 5. Índices obtidos pela metodologia de coleta em flores nas áreas do fragmento. Coleta em Flores Interior Borda Matriz N de vespas N de espécies Shannon-Wiener H' log base e 1,70 2,21 1,04 Dominância D 0,20 0,13 0,38 Berger-Parker 0,30 0,21 0,50 Equitabilidade J 0,95 0,92 0,95 45 Patrocínio Pta - Flores Riqueza Coletas Sob ACE ICE Figura 4. Riqueza de espécies (Vespidae Polistinae) observadas (Sob) e estimada através do Abundance-based Coverage Estimator (ACE) e do Incidence-based Coverage Estimator (ICE), na área de Patrocínio Paulista, através de coleta em flores. 29

37 Tabela 6. Número de espécies coletadas com a metodologia de busca por colônias e as áreas do fragmento de Patrocínio Paulista. Busca por colônias Espécies Interior Borda Matriz AA Agelaia pallipes Brachygastra lecheguana Mischocyttarus cerberus M. cassununga M. drewseni M. socialis Parachartergus fraternus Polistes canadensis Polybia fastidiosuscula fastidiosuscula 1-2 P. ignobilis P. paulista P. sericea Protopolybia exigua Pseudopolybia vespiceps Total Patrocínio Pta - Colônias Riqueza Coletas Sob ACE ICE Figura 5. Riqueza de espécies (Vespidae Polistinae) observadas (Sob) e estimada através do Abundance-based Coverage Estimator (ACE) e do Incidence-based Coverage Estimator (ICE), na área de Patrocínio Paulista, através de busca por colônias. 30

38 Tabela 7. Índices obtidos pela metodologia de líquido atrativo nas áreas do fragmento. Líquido atrativo Interior Borda Matriz N o de vespas N o de espécies Shannon-Wiener H' log base e 2,75 2,77 1,38 Dominância D 0,08 0,08 0,25 Berger-Parker 0,14 0,15 0,31 Equitabilidade J 0,92 0,90 0,99 Tabela 8. Número de espécies coletadas com a metodologia de líquido atrativo e as áreas do fragmento de Patrocínio Paulista. Líquido Atrativo Espécies Interior Borda Matriz Agelaia multipicta A. pallipes A. vicina Brachygastra augusti B. lecheguana Mischocyttarus cerberus M.drewseni M. socialis M. rotundicollis M. latior M. marginatus M. cassununga Parachartergus fraternus Polistes canadensis P. subsericeus P. versicolor Polybia bifasciata P. ruficeps xanthops P. fastidiosuscula fastidiosuscula P. fastidiosuscula sampaioi P. ignobilis P. jurinei P. minarum P. occidentalis P. paulista P. sericea Protonectarina sylveirae Protopolybia exigua Pseudopolybia vespiceps Synoeca cyanea Total

39 120 Patrocínio Pta - Líquido Riqueza Coletas Sob ACE ICE Figura 6. Riqueza de espécies (Vespidae - Polistinae) observadas (Sob) e estimada através do Abundance-based Coverage Estimator (ACE) e do Incidence-based Coverage Estimator (ICE), na área de Patrocínio Paulista, através do uso de líquido atrativo. Figura 7. Curvas de rarefação para a coleta de vespas sociais segundo as diferentes metodologias de amostragem empregadas. 32

40 90 Patrocínio Pta - 3 metodologias Riqueza Coletas Sob ACE ICE Figura 8. Riqueza de espécies (Vespidae Polistinae) observadas (Sob) e estimada através do Abundance-based Coverage Estimator (ACE) e do Incidence-based Coverage Estimator (ICE), na área de Patrocínio Paulista, através das três metodologias utilizadas. Patrocínio Pta. 30 Vespas coletadas Líquido Flores Ago-05 Set-05 Out-05 Nov-05 Dez-05 Jan-06 Fev-06 Mar-06 Abr-06 Mai-06 Jun-06 Jul-06 Ago-06 Set-06 Período de coleta Figura 9. Distribuição de todas as vespas (Polistinae) coletadas durante o período de agosto-05 a set-06, utilizando as metodologias de líquido atrativo e coleta em flores. 33

41 Patrocínio Pta. Total de vespas coletadas :00 as 11:00 11:00 as 12:00 13:00 as 14:00 14:00 as 15:00 15:00 as 16:00 Líquido Flores Horários de coleta Figura 10. Número total de vespas coletadas no presente estudo e seus respectivos horários de coleta. Figura 11. Similaridade entre as áreas através do coeficiente de Jaccard. 34

42 Figura 12. Similaridade entre as áreas através do coeficiente de Bray-Curtis. Figura 13. Fotografia de satélite do fragmento de mata onde foi feito o estudo (estrela), e corredores ecológicos em branco. (Fonte: GoogleEarth 2006). 35

43 Capitulo 2 Comparação da diversidade de vespídeos sociais (Vespidae: Polistinae) entre fragmentos do noroeste e nordeste do estado de SP e seus níveis de conservação. 36

44 1 - Introdução Florestas tropicais são grandes áreas que abrigam os mais complexos e diversos ecossistemas do mundo, abrigando uma alta diversidade de seres vivos (TOMASETTO, 2003). Porém, nestas florestas a fragmentação do hábitat é um importante fator de perda de espécies (TURNER & CORLETT, 1996). Com o tempo, estas grandes áreas têm sido transformadas em pequenos fragmentos através da grande expansão de áreas agricultáveis, acompanhando o desenvolvimento humano. A fragmentação de habitats florestais é um processo marcante e crescente na região tropical. A intensificação do uso da terra para atividades antrópicas, como monoculturas e pastagens, está entre as principais causas de diminuição da diversidade local e global (DEBINSKY & HOLT, 2000). Além desta fragmentação, o uso de pesticidas, de inseticidas e a introdução de espécies invasoras diminuem a diversidade de polinizadores (KEARNS et al., 1998). Compreender essa transformação é fundamental, tanto para evitar perdas onerosas de biodiversidade quanto para gerenciar o uso sustentável da biodiversidade remanescente. O estado de São Paulo é um dos estados mais degradados do Brasil em relação a áreas de mata, tendo perdido cerca de 80% de sua vegetação nativa, causado pelo modelo econômico adotado no passado (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2006). Um perfeito e perturbador exemplo refere-se à vegetação da região noroeste do estado de São Paulo. Caracterizada como floresta estacional semidecidual e savana, e com manchas de Cerrado (AB SABER, 2003; MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2006) ela se restringe hoje a 3% de sua área original, tendo sido substituída por pastagens, culturas diversas ou áreas urbanas (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2006). Tal impacto coloca a região como a mais desmatada e fragmentada do estado e com a menor concentração de unidades de conservação (SNUC, 2000), compondo um quadro que aparentemente não será 37

45 revertido sem ações de manejo do meio ambiente. Apesar desse impacto, é uma área de relevante riqueza de espécies e que, paradoxalmente, tem recebido pouca atenção no que diz respeito ao estudo de sua biodiversidade (GOMES & NOLL, submetido). Sabe-se que destruição e a fragmentação dos habitats e o desmatamento são as causas mais diretas e imediatas da redução da diversidade de insetos sociais, não somente pela redução dos recursos florais, mas também pela escassez de locais de nidificação (SCHWARTZ FILHO et al., 2004). Este trabalho mostra comparações entre a diversidade de vespas sociais (Vespidae, Polistinae) de fragmentos florestais do nordeste paulista (Patrocínio Paulista) e do noroeste (Turmalina), estendendo-se a comparações com mais três áreas também no noroeste, estudadas por GOMES & NOLL (submetido), sendo avaliados níveis de conservação dos fragmentos e do entorno destes. 2 - Materiais e métodos Áreas de estudo Este trabalho foi realizado em um fragmento florestal com área de aproximadamente 108 ha, situado no município de Turmalina - SP (S 20º 00 O 50º 26 ; Fig. 1), localizado na fazenda São João no noroeste do estado de São Paulo. O fragmento está localizado no Planalto Meridional a 490 m de altitude. O relevo é levemente ondulado, sendo o solo do tipo Latossolo Vermelho-Escuro (EMBRAPA, 1999). Segundo BARCHA & ARID (1971) o clima da região caracteriza-se por apresentar duas estações climáticas bem definidas: uma seca, representada por um período normal de seis meses entre abril e setembro, com média pluviométrica de 167 mm e um período chuvoso, bastante úmido, também de seis meses entre outubro e março, com média de 978 mm. Pela classificação de Köeppen, o clima nesta região é do tipo 38

46 Aw, tropical quente e úmido, com chuvas no verão e estiagem no inverno. Foram feitas comparações com o fragmento florestal localizado no município de Patrocínio Paulista SP (nordeste do estado) com área de aproximadamente 120 ha. O fragmento se caracteriza como Floresta Latifoliada Tropical Estacional Semidecídua com vegetação de entorno típica de Cerrado (ALMANAQUE HISTÓRICO DE PATROCÍNIO PAULISTA, 1986). A região que abrange pequena parte do nordeste da área de atuação da ABAG-RP (Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto) corresponde ao Tipo Mesotérmico Úmido, segundo classificação de THORNTHWAITE (1948), sem ou com pequena deficiência hídrica. Para uma melhor avaliação no que diz respeito ao nível de conservação da região noroeste, foram comparadas mais três áreas desta região estudadas por GOMES & NOLL (submetido), sendo elas: Paulo de Faria (435 ha), Pindorama (128 ha) e Neves Paulista (1 ha) todas florestas estacionais semideciduais (GOMES & NOLL, submetido). 2.2 Metodologia Utilização de líquido atrativo Na área de Turmalina foram feitas 10 amostragens no período de Junho/2007 à Junho/2008. Foram definidos 10 pontos pelo interior do fragmento distribuídos por um transecto de 200 m, tendo uma distância de 10 m entre cada ponto. Foi utilizado um pulverizador dorsal de alavanca, de 10 L contendo uma solução de sacarose (1:4, açúcar comercial: água) com 2 cm 3 de sal para cada meio litro de solução. Sobre cada ponto foram pulverizados cerca de 300 ml da solução, como metodologia proposta por NOLL & GOMES (submetido). Trinta minutos após a pulverização do primeiro ponto, era feita a coleta das vespas que estavam no local, e repetida a 39

47 aplicação da solução. Este procedimento foi realizado três vezes por todos os pontos, respeitando-se a seqüência de aplicação. Em cada ponto, permanecia-se por cinco minutos, coletando as vespas com puçá entomológico. Na área de Patrocínio Paulista foram analisadas 10 amostragens no período de Agosto/2005 a Maio/2006, e também utilizada a metodologia citada acima. Nas áreas de Paulo de Faria, Pindorama e Neves Paulista foi utilizada a mesma metodologia, no entanto apenas 6 amostragens (GOMES & NOLL, submetido). 3 - Índices Ecológicos Para comparações entre as composições de espécies dos fragmentos florestais, foi utilizada a curva de rarefação modelo de Hulbert, que plota o número de espécies pelo número total de indivíduos, permitindo comparações entre áreas com densidades diferentes de animais. Foram utilizados os índices de diversidade de Shannon-Wiener (H ) que atribui um peso maior a espécies raras e é relativamente independente do tamanho da amostragem de espécies; o índice de equitabilidade de Pielou, que se refere ao padrão de distribuição dos indivíduos entre as espécies sendo um dos componentes da diversidade; e o índice de dominância de Berger- Parker baseado na importância proporcional das espécies mais abundantes. Também foram utilizados para avaliar a similaridade entre as áreas amostradas em termos de composição de espécies, os coeficientes de Jaccard e de Bray-Curtis, onde o primeiro leva em consideração a presença e ausência de espécies e o segundo leva em consideração a abundância das espécies coletadas (ODUM & BARRET, 2007). Para a análise de rarefação e similaridade de Jaccard e de Bray- Curtis foi utilizado o programa Biodiversity Pro (McALEECE et al., 1997), e para as outras análises foi utilizado o programa 40

48 computacional PAST, v (HAMMER et al., 2005). A riqueza de espécies foi estimada com auxílio do programa computacional EstimateS 7.52 (COLWELL, 2005), através do estimador ICE (Incidence-based Coverage Estimator), que calcula o fator de correção usando a incidência das espécies raras [aquelas encontradas em até 10 amostragens, LEE & CHAO (1994)], e também através do estimador ACE (Abundance-based Coverage Estimator), cujo fator de correção utiliza a abundância das espécies com até 10 indivíduos nas amostras (CHAO & YANG, 1993). 4 - Resultados e discussão Foram coletadas em Turmalina no período de Junho/2007 a Junho/2008, 91 vespas sociais distribuídas em 4 gêneros e 6 espécies (Vespidae, Polistinae) e em Patrocínio Paulista no período de Agosto/2005 a Maio/2006 foram coletadas 90 vespas (9 gêneros e 25 espécies). De acordo com GOMES & NOLL (submetido) no período de Julho a Dezembro/2006, em Paulo de Faria foram coletadas 414 vespas (4 gêneros e 7 espécies), Pindorama 111 vespas (4 gêneros e 6 espécies) e em Neves Paulista 129 vespas (7 gêneros e 12 espécies) (Tabela 1). Foi observado o período de maior abundância de indivíduos coletados, entre 13:00h e 15:00h (Figura 2), e a partir deste período um decréscimo contínuo no total de indivíduos, provavelmente pela diminuição de luminosidade, eles já estariam diminuindo a intensidade de forrageio, retornando para as colônias após as 16:00h (GOMES & NOLL, submetido). Através da curva de rarefação modelo de Hulbert (Figura 3), Patrocínio Paulista - SP (nordeste) se mostrou bem mais diverso que as demais áreas do noroeste do estado. Isto também pode ser visualizado pelo índice de Shannon-Wiener das áreas (Tabela 2). O fragmento florestal de Patrocínio Paulista também apresentou um alto índice de equitabilidade e uma baixíssima dominância, com índice de 41

49 Berger-Parker de apenas 0,17. Já os fragmentos do noroeste com exceção de Neves Paulista, apresentaram uma baixa equitabilidade, ou seja, uma distribuição não uniforme das espécies pelo fragmento, e alta dominância (uma ou mais espécies se sobrepondo em relação as demais), com destaque para Paulo de Faria com índice de Berger- Parker de 0,85. Essa alta dominância de Paulo de Faria se deve ao grande número de Agelaia vicina (de Saussure) coletado nesta área; esta espécie segundo ZUCCHI et al. (1995) é o inseto social que faz a maior construção dentre os insetos sociais, constituindo grandes colônias, com milhões de indivíduos. De acordo com a figura 4 que mostra a riqueza de espécies de vespas observadas (Sob) e estimadas através do Abundance-based Coverage Estimator (ACE) e do Incidence-based Coverage Estimator (ICE), para as 10 amostragens realizadas em Turmalina foi possível visualizar que foram suficientes para estimar as espécies que ali se encontram; o mesmo ocorrendo em Paulo de Faria, mas com apenas 6 amostragens (Figura 5). Em Patrocínio Paulista (Figura 6) com 10 amostragens a riqueza ficou muito próxima da estimada. Já em Pindorama o número de espécies observado foi menor que o estimado, mesmo sendo baixa a riqueza esperada, precisando, portanto, de mais amostras para a estabilização (Figura 7). E em Neves Paulista, fragmento do noroeste com maior diversidade e menor dominância (Tabela 2), não se estabilizou na estimativa de riqueza (Figura 8), subestimando, portanto sua diversidade. Comparando o presente estudo com os demais levantamentos da literatura (Tabela 3) observa-se que a área de Patrocínio Paulista tem sua riqueza inferior apenas à área de floresta amazônica (SILVEIRA, 2002), e as áreas de floresta estacional semidecidual e cerrado de Minas Gerais (SOUZA & PREZOTO, 2006; ELPINO- SANTOS, et. al. 2007); no entanto muito semelhante às duas últimas. Já as áreas do noroeste paulista possuem riqueza inferior às áreas de mata atlântica (HERMES & KÖHLER, 2006; SANTOS et al., 42

50 2007), restinga e caatinga (SANTOS, et al. 2007; AGUIAR & SANTOS, 2007), o que pode ser explicado pela diferença de biomas. No entanto as áreas de Neves Paulista, Pindorama e Paulo de Faria (florestas estacionais semideciduais) têm riquezas bastante inferiores às demais florestas estacionais semideciduais encontradas no nordeste (Patrocínio Paulista), e no estado de Minas Gerais (SOUZA & PREZOTO, 2006), sugerindo que o noroeste paulista apresente um elevado índice de degradação ambiental. 5 - Conclusões De acordo com o coeficiente de Jaccard (que leva em consideração a presença e ausência de espécies), os fragmentos do noroeste do estado se mostraram mais semelhantes que o fragmento do nordeste (Figura 9), isso pois, a riqueza de espécies de Patrocínio Paulista se mostrou muito maior que a riqueza das áreas do noroeste (Tabelas 1 e 2). Já segundo o coeficiente de Bray-Curtis (que leva em consideração a abundância de cada espécie), Patrocínio Paulista, Pindorama, Turmalina e Neves Paulista se mostram um grupo mais semelhante do que Paulo de Faria (Figura 10); isso pode ser explicado devido à grande dominância da Agelaia vicina nesta última área, uma espécie que constrói o maior ninho dentre as vespas sociais, com colônias de milhões de indivíduos (ZUCCHI et al., 1995). De acordo com OLIVEIRA & FONTES (2000), florestas semideciduais e cerrados mostram laços florísticos muito fortes, particularmente nos níveis de gênero e família, propondo que as regiões noroeste e nordeste do estado de SP sejam muito semelhantes em relação a sua composição florística, principalmente os fragmentos de floresta estacional semidecidual. Desse modo, a baixa diversidade de vespídeos sociais no noroeste paulista pode ser atribuída ao baixo nível de conservação da região, se comparado a região do nordeste do estado. 43

51 Apesar de Patrocínio Paulista se mostrar bastante diverso, esta região também apresenta uma alta degradação ambiental. De acordo com o Instituto de Economia Agrícola de São Paulo (IEA-SP, 2008), a área de Patrocínio Paulista no ano de 2000 apresentava como área de mata natural ha, sendo essa área no ano de 2007 reduzida para apenas ha. No entanto o que pode explicar a alta diversidade deste fragmento pode ser a presença de corredores ecológicos próximos ao fragmento (Figura 11). Isto pode facilitar a dispersão de espécies e a manutenção de suas populações (SNUC, 2000), o que facilita um influxo de espécies para o fragmento, tornando-o um verdadeiro refúgio (THOMAZINI & THOMAZINI, 2000). O mesmo evento pode estar ocorrendo em Neves Paulista, área do noroeste com maior diversidade, e que também apresenta corredores ecológicos (Figura 12). No entanto esta área diferentemente das demais áreas do noroeste não teve sua estimativa de riqueza estabilizada, o que propõe que a área (apenas 1 ha) possua espécies temporárias, que não se estabeleceram ainda, explicando também a baixa dominância na área. Já as demais áreas incluindo Turmalina, com área de mata nativa de apenas 800 ha (IEA-SP, 2008) apresentaram uma baixa diversidade. Segundo GENELETTI (2004), a fragmentação de ecossistemas, aumenta o isolamento dos fragmentos, gera diminuição em seus tamanhos e aumento da suscetibilidade a distúrbios externos. O que pode explicar a baixa diversidade destes fragmentos do noroeste, sendo estes isolados (Figuras 13, 14 e 15) com grande e constante processo de degradação no seu entorno (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2006). Essa intensa fragmentação torna o ecossistema frágil, o que nos preocupa e evidencia a necessidade de estudos que subsidiem ações para manter a sustentabilidade dos fragmentos. 44

52 6 - Referências Bibliográficas AB SABER, A.N Os Domínios de Natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas. Ateliê Editorial, 160 p. AGUIAR, C.M.L. & SANTOS, G.M.M Compartilhamento de Recursos Florais por Vespas Sociais (Hymenoptera:Vespidae) e Abelhas (Hymenoptera: Apoidea) em uma Área de Caatinga. Neotropical Entomology. 36(6): ALMANAQUE Histórico de Patrocínio Paulista Patrocínio Paulista, Prefeitura Municipal. 304 p. BARCHA, S.F. & ARID, F.M Estudo da evapotranspiração na região norte-ocidental do estado de São Paulo. Revista de Ciências da Faculdade de Ciências e Letras. Votuporanga. 1: CHAO, A. & YANG, M.C.K Stopping rules and estimation for recapture debugging with unequal failure rates. Biometrika, London. 80: COLWELL, R.K EstimateS: Statistical estimation of species richness and shared species from samples. Version 7.5. Software user's guide and application. (disponível em ; acesso em 20/07/2008). DEBINSKY, D.M. & HOLT, R.D.A Survey and overview of habitat fragmentation experiments. Conservation Biology, 14: ELPINO-CAMPOS, A.; DEL-CLARO, K. & PREZOTO, F Diversity of social wasps (Hymenoptera: Vespidae) in Cerrado fragments of Uberlândia, Minas Gerais State, Brazil. Neotropical Entomology. 36:(5). EMBRAPA Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa, 412 p. GENELETTI, D Using spatial indicators and value functions to assess ecosystem fragmentation caused by linear infrastructures. International Journal of Applied Earth Observation and Geoinformation, 5: GOMES, B. & NOLL, F.B. Diversidade de Vespas Sociais (Hymenoptera: Vespidae; Polistinae) em Três Fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual no Noroeste do estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia. submetido. 45

53 HAMMER, O.; HARPER, D.A.T. & RYAN, P.D Past: paleontological statistics software package for education and data analysis. Versão Palaeontologica Electronica 4: 1-9. HERMES, M.G. & KÖHLER, A The flower-visiting social wasps (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) in two areas of Rio Grande do Sul State, southern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, 50(2): IEA-SP, Instituto de Economia Agrícola de São Paulo ( visitada em julho de 2008) KEARNS, C.; INOUYE, D. & WASER, N Endangered mutualisms: the conservartion of plant-pollinator interactions. Annual Review of Ecology and Systematics, 29: LEE, S.M. & CHAO, A Estimating population size via sample coverage for closed capture-recapture models. Biometrics. Arlington. 50: McALEECE, N.; LAMBSHEAD, P.J.D.; PATERSON, G.L.J. & GAGE, J.G Biodiversity professional. Beta-Version. London. The Natural History Museum and the Scottish Association for Marine Sciences. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Relatório de Qualidade Ambiental do estado de São Paulo. Lei 9.509/ p. NOLL, F.B. & GOMES, B. A New Method for The Collection of Hymenoptera, Especially Social Wasps (Hymenoptera: Vespidae; Polistinae). Neotropical Entomology. Submit. ODUM, E.P. & BARRET, G.W Fundamentos de Ecologia; Thomson Learning Editora. 632 p. OLIVEIRA FILHO, A. & FONTES, M.A.L Patterns of floristic differentiation among Atlantic forest in Southeastern Brazil and the influence of climate. Biotropica 32(4): PROJETO BIOTA O Instituto Virtual da Biodiversidade. FAPESP. Disponível em < último acesso em 08/04/08. SANTOS, G.M.M.; FILHO, C.C.B.; RESENDE, J.J.; CRUZ, J.D. & MARQUES, O.M Diversity and community structures of social wasps (Hymenoptera: Vespidae) in three ecosystems in Itaparica Island, Bahia State, Brazil. Neotropical Entomology. 36 (2):

54 SCHWARTZ-FILHO, D.L; LAROCA, S. & MALKOWSKI, S.R Livro vermelho da fauna ameaçada no Paraná. Abelhas. acesso em 08/04/08. SILVEIRA, O.T Surveying neotropical social wasps. An evaluation of methods in the Ferreira Penna Research Station (ECFPn), in Caxiuanã, PA, Brazil (Hym., Vespidae, Polistinae). Papéis Avulsos de Zoologia. 42(12): SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. 2ª Ed. Ampliada. Nº 18, 73 p. SOUZA, M.M. & PREZOTO, F Diversity of Social Wasps (Hymenoptera: Vespidae) in Semideciduous Forest and Cerrado (Savanna) Regions in Brazil. Sociobiology, 47(1): THOMAZINI, M.J. & THOMAZINI, A.P.B.W A fragmentação florestal e a diversidade de insetos nas florestas tropicais úmidas. Rio Branco: Embrapa Acre. 21p. (Embrapa Acre. Documentos, 57). THORNTHWAITE, C.W An approach towards a rational classification of climate. Geograpycal Review, London, 38: TOMASETTO, F Composição florística e estrutura do componente arbóreo de um trecho de Floresta Estacional Semidecidual na Estação Ecológica de Paulo de Faria SP. Dissertação de Mestrado. Rio Claro. UNESP. 133 p. TURNER, I.M. & CORLETT, R.T The conservation value of small, isolated fragments of lowland tropical rain forest. Trends in Ecology & Evolution, 11: ZUCCHI, R.; SAKAGAMI, S.F.; NOLL, F.B.; MECHI, M.R.; MATEUS, S.; BAIO, M.V. & SHIMA, S.N Agelaia vicina, a swarmfounding polistine with the largest colony size among wasps and bees (Hymenoptera: Vespidae). Journal of the New York Entomological Society. 103:

55 Considerações Finais Pelos dados presentes neste estudo, tudo indica que o sudeste do Brasil possui um alto índice de degradação ambiental. Diferentemente de floresta amazônica, Mata atlântica e cerrado, as florestas estacionais semideciduais tem sido pouco estudadas em relação à diversidade de vespas sociais (Hymenoptera, Polistinae). O grande processo de fragmentação no estado de São Paulo vem gerando uma grande perda na diversidade destas vespas. Com isso, a análise e comparação da diversidade destes vespídeos entre áreas pode ser uma ferramenta adicional para avaliação da degradação ambiental das referidas áreas. É provável que fragmentos remanescentes que apresentem condições favoráveis para a vivência e nidificação destes insetos estejam se tornando verdadeiros refúgios para estes. 48

56 Figuras e Tabelas Capítulo 2 49

57 Figura 1. Representação gráfica das áreas de estudo, modificada do PROJETO BIOTA (2007). 50

58 Tabela 1. Espécies coletadas e suas respectivas quantidades em cada uma das áreas de estudo (P. Pta. Patrocínio Paulista, P. F. Paulo de Faria, P. Pindorama, N. Pta. Neves Paulista e T. Turmalina). Espécies P. Pta. P. F. P. N. Pta. T. Agelaia. multipicta A. pallipes A. vicina Brachygastra. augusti B. lecheguana Metapolybia cingulata Mischocyttarus cerberus M.drewseni M. socialis M. rotundicollis M. latior M. marginatus M. cassununga Parachartergus fraternus Polistes canadensis P. subsericeus P. versicolor Polybia bifasciata P. ruficeps xanthops P. fastidiosuscula fastidiosuscula P. fastidiosuscula sampaioi P. ignobilis P. jurinei P. minarum P. occidentalis P. paulista P. sericea Protonectarina sylveirae Protopolybia exigua Synoeca cyanea Total

59 Total de vespas coletadas :00 as 11:00 11:00 as 12:00 13:00 as 14:00 14:00 as 15:00 15:00 as 16:00 Patrocínio Pta. Turmalina Paulo de faria Pindorama Neves Pta. Horários de coleta Figura 2. Número total de vespas coletadas nas áreas do presente estudo através do método de líquido atrativo (NOLL & GOMES, submetido) e seus respectivos horários de coleta. Figura 3. Curva de rarefação para as vespas coletadas nas cinco áreas analisadas com a utilização da metodologia de líquido atrativo (NOLL & GOMES, submetido). Tabela 2. Número de vespas e espécies coletadas nas áreas de estudo utilizando a metodologia de líquido atrativo (NOLL & GOMES, submetido), seguidos de seus índices de diversidade, distribuição e dominância. Índices Patrocínio Paulo de Neves Turmalina Pindorama Pta Faria Pta. N de vespas N de espécies Shannon-Wiener H' log base e 2,89 1,13 0,60 0,59 1,59 Dominância D 0,07 0,44 0,74 0,75 0,30 Equitabilidade J 0,90 0,63 0,31 0,33 0,64 Berger-Parker 0,17 0,62 0,85 0,86 0,48 52

60 14 Turmalina N de vespas Coletas Sob ACE ICE Figura 4. Riqueza de espécies (Vespidae Polistinae) observadas (Sob) e estimada através do Abundance-based Coverage Estimator (ACE) e do Incidence-based Coverage Estimator (ICE), na área de Turmalina, através do uso de líquido atrativo (NOLL & GOMES, submetido). N de vespas Paulo de Faria Coletas Sob ACE ICE Figura 5. Riqueza de espécies (Vespidae Polistinae) observadas (Sob) e estimada através do Abundance-based Coverage Estimator (ACE) e do Incidence-based Coverage Estimator (ICE), na área de Paulo de Faria, através do uso de líquido atrativo (NOLL & GOMES, submetido). 53

61 120 Patrocínio Pta N de vespas Coletas Sob ACE ICE Figura 6. Riqueza de espécies (Vespidae Polistinae) observadas (Sob) e estimada através do Abundance-based Coverage Estimator (ACE) e do Incidence-based Coverage Estimator (ICE), na área de Patrocínio Paulista, através do uso de líquido atrativo (NOLL & GOMES, submetido). 18 Pindorama N de vespas Coletas Sob ACE ICE Figura 7. Riqueza de espécies (Vespidae Polistinae) observadas (Sob) e estimada através do Abundance-based Coverage Estimator (ACE) e do Incidence-based Coverage Estimator (ICE), na área de Pindorama, através do uso de líquido atrativo (NOLL & GOMES, submetido). 54

62 N de vespas Neves Paulista Coletas Sob ACE ICE Figura 8. Riqueza de espécies (Vespidae Polistinae) observadas (Sob) e estimada através do Abundance-based Coverage Estimator (ACE) e do Incidence-based Coverage Estimator (ICE), na área de Neves Paulista, através do uso de líquido atrativo (NOLL & GOMES, submetido). Tabela 3. Comparação dos levantamentos de vespas encontrados na literatura em relação aos levantamentos deste trabalho (F. E. S. Floresta Estacional Semidecidual). Levantamentos N de espécies Metodologia estado e bioma SILVEIRA, Malaise e busca ativa PA, Floresta amazônica SOUZA & PREZOTO, Busca ativa e armadilha MG, F.E.S. e Cerrado ELPINO-SANTOS, et. al Busca ativa MG, Cerrado Patrocínio Paulista 25 Líquido atrativo SP, F.E.S. e Cerrado HERMES & KÖHLER, Coleta em flor RS, Mata atlântica SANTOS, et al Busca ativa BA, Mata atlântica SANTOS, et al Busca ativa BA, Restinga AGUIAR & SANTOS, Busca ativa BA, Caatinga Neves Paulista (GOMES & NOLL, submetido) 12 Líquido atrativo SP, F.E.S SILVA-PEREIRA & SANTOS, Coleta em flor BA, Campos rupestres SANTOS, et al Busca ativa BA, Manguezal Paulo de Faria (GOMES & NOLL, submetido) 7 Líquido atrativo SP, F.E.S. e Cerrado SILVEIRA, et al Isca de carne PA, Floresta amazônica Pindorama (GOMES & NOLL, submetido) 6 Líquido atrativo SP, F.E.S. Turmalina 6 Líquido atrativo SP, F.E.S. 55

63 Figura 9. Similaridade entra as áreas de acordo com o coeficiente de Jaccard. Figura 10. Similaridade entre as áreas de acordo com o coeficiente de Bray-Curtis. 56

64 Figura 11. Fragmento de mata de Patrocínio Paulista (estrela), e corredores ecológicos (fragmentos remanescentes) em branco. (Fonte: GoogleEarth 2006). Figura 12. Imagem de satélite indicando o fragmento Neves Paulista SP, indicado pela estrela e os fragmentos vizinhos circulados (Fonte: GoogleEarth 2007). 57

65 Figura 13. Fotografia de satélite do fragmento florestal de Turmalina [Fonte: PROJETO BIOTA, (2007)] Figura 14. Fotografia de satélite do fragmento florestal de Paulo de Faria (Fonte: GoogleEarth, 2006). 58

66 Figura 15. Fotografia de satélite do fragmento florestal de Pindorama [Fonte: PROJETO BIOTA, (2007)]. 59

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG DADOS PRELIMINARES DA BIODIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA: VESPIDAE)

Leia mais

COMUNIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EM FLORESTA DECIDUAL NO NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

COMUNIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EM FLORESTA DECIDUAL NO NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS COMUNIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EM FLORESTA DECIDUAL NO NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS Angela G. BRUNISMANN 1 ; Marcos M. de SOUZA 2 ; Epifanio P. PIRES 3 ; Evando L. COELHO 4 ; RESUMO

Leia mais

VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA: VESPIDAE) DA COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA ADALBERTO ANTONIO VARELA FREIRE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA: VESPIDAE) DA COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA ADALBERTO ANTONIO VARELA FREIRE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL v.3 (2018) VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA: VESPIDAE) DA COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA ADALBERTO ANTONIO VARELA FREIRE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL Francisco Virgínio¹, Bruno Corrêa Barbosa²,

Leia mais

VII Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VII Jornada Científica e I Mostra de Extensão 21 a 23 de outubro de 2014

VII Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VII Jornada Científica e I Mostra de Extensão 21 a 23 de outubro de 2014 VII Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VII Jornada Científica e I Mostra de Extensão 21 a 23 de outubro de 2014 Vespas sociais no Campus do Instituto Federal de Minas Gerais, Bambuí: Divesidade

Leia mais

Vespas sociais do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil

Vespas sociais do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil Vespas sociais do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil Fábio Prezoto 1, Mateus Aparecido Clemente 2 Resumo O estudo da diversidade de vespas sociais no Parque Estadual do Ibitipoca revelou,

Leia mais

REGISTRO PRELIMINAR COMPORTAMENTAL DE VESPAS SOCIAIS (Hymenoptera, Vespidae) EM CAQUIZEIRO (Diospyrus kaki L.) RESUMO

REGISTRO PRELIMINAR COMPORTAMENTAL DE VESPAS SOCIAIS (Hymenoptera, Vespidae) EM CAQUIZEIRO (Diospyrus kaki L.) RESUMO 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG REGISTRO PRELIMINAR COMPORTAMENTAL DE VESPAS SOCIAIS (Hymenoptera, Vespidae)

Leia mais

Lucas Rocha MILANI¹; Marcos Magalhães de SOUZA²; Evando COELHO³; João Batista DALLO ⁴. Resumo

Lucas Rocha MILANI¹; Marcos Magalhães de SOUZA²; Evando COELHO³; João Batista DALLO ⁴. Resumo Avaliação preliminar da influência de fragmentos florestais sobre a nidificação de vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) em lavouras de Coffea arabica L. (Rubiaceae) no Sul de Minas Gerais. Lucas Rocha

Leia mais

ESTOCAGEM DE PRESAS EM VESPAS DO GÊNERO POLYBIA

ESTOCAGEM DE PRESAS EM VESPAS DO GÊNERO POLYBIA ESTOCAGEM DE PRESAS EM VESPAS DO GÊNERO POLYBIA Kamylla Balbuena Michelutti 1,2 ; Eva Ramona Pereira Soares 2,3 ; Dayana Alves da Silva Cunha²; William Fernando Antonialli Junior 2 UE/PGRN-Caixa Postal

Leia mais

Paloma P. BONFITTO 1 ; Marcos M. de SOUZA¹ ¹IFSULDEMINAS Câmpus Inconfidentes, Inconfidentes/MG,

Paloma P. BONFITTO 1 ; Marcos M. de SOUZA¹ ¹IFSULDEMINAS Câmpus Inconfidentes, Inconfidentes/MG, REGISTRO COMPORTAMENTAL DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA: VESPIDAE) EM CULTURA DO CAQUI DIOSPYRUS KAKI L. NO MUNICÍPIO DE INCONFIDENTES, SUL DE MINAS GERAIS Paloma P. BONFITTO 1 ; Marcos M. de SOUZA¹ ¹IFSULDEMINAS

Leia mais

BIODIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS EM ÁREAS DE ALTITUDE ACIMA DE 1600 METROS NO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL RESUMO

BIODIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS EM ÁREAS DE ALTITUDE ACIMA DE 1600 METROS NO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL RESUMO 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG BIODIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS EM ÁREAS DE ALTITUDE ACIMA DE 1600 METROS NO

Leia mais

Polybia ignobilis (Haliday, 1836) (HYMENOPTERA: VESPIDAE) PRINCIPAL VESPA PREDADORA DE PRAGAS NA CULTURA DA COUVE COMUM

Polybia ignobilis (Haliday, 1836) (HYMENOPTERA: VESPIDAE) PRINCIPAL VESPA PREDADORA DE PRAGAS NA CULTURA DA COUVE COMUM IX Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí IX Jornada Científica Polybia ignobilis (Haliday, 1836) (HYMENOPTERA: VESPIDAE) PRINCIPAL VESPA PREDADORA DE PRAGAS NA CULTURA DA COUVE COMUM Lucas

Leia mais

Vespas sociais (Hymenoptera: Vespidae) em lavouras de Coffea arabica L. (Rubiaceae) no Sul de Minas Gerais

Vespas sociais (Hymenoptera: Vespidae) em lavouras de Coffea arabica L. (Rubiaceae) no Sul de Minas Gerais FREITAS, J. de L.; PIRES, E. P.; OLIVEIRA, T. T. C. de; SANTOS, N. L. dos; SOUZA, M. M. de. Vespas sociais (Hymenoptera: Vespidae) em lavouras de Coffea arabica L. (Rubiaceae) no Sul de Minas Gerais. Revista

Leia mais

Hugo Leonardo Verona Singling

Hugo Leonardo Verona Singling UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO ECOLOGIA Hugo Leonardo Verona Singling INVENTÁRIO DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) E COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA

Leia mais

COMUNIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA: VESPIDAE) DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA: RIQUEZA, SIMILARIDADE E PERSPECTIVAS

COMUNIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA: VESPIDAE) DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA: RIQUEZA, SIMILARIDADE E PERSPECTIVAS v.1, n.2 (2016): 152-160 COMUNIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA: VESPIDAE) DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA: RIQUEZA, SIMILARIDADE E PERSPECTIVAS Bruno Corrêa Barbosa 1, Tatiane Tagliatti Maciel 2, Fábio

Leia mais

NIDIFICAÇÃO DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EM FRAGMENTOS URBANOS NO SUL DE MINAS GERAIS.

NIDIFICAÇÃO DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EM FRAGMENTOS URBANOS NO SUL DE MINAS GERAIS. NIDIFICAÇÃO DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EM FRAGMENTOS URBANOS NO SUL DE MINAS GERAIS. Tamires C. T. Oliveira 1 ; Marcos M. SOUZA 2 ; Allison F. L. SOUZA³; Gustavo J. PASSARI 4 ; Josué S.

Leia mais

Vespas Sociais (Vespidae: Polistinae) em uma Área de Floresta Ombrófila Densa Amazônica no Estado do Maranhão, Brasil

Vespas Sociais (Vespidae: Polistinae) em uma Área de Floresta Ombrófila Densa Amazônica no Estado do Maranhão, Brasil doi:10.12741/ebrasilis.v7i3.404 Publicação do Projeto Entomologistas do Brasil www.ebras.bio.br Distribuído através da Creative Commons Licence v3.0 (BY-NC-ND) Copyright EntomoBrasilis Copyright do(s)

Leia mais

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Fragmentação Umberto Kubota ukubota@gmail.com Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Fragmentação ou Mosaicos Naturais Fragmentação Processo no qual um habitat contínuo é dividido

Leia mais

Diversity of Social Wasps (Hymenoptera: Vespidae) in Cerrado fragments of Uberlândia, Minas Gerais State, Brazil

Diversity of Social Wasps (Hymenoptera: Vespidae) in Cerrado fragments of Uberlândia, Minas Gerais State, Brazil September - October 7 685 ECOLOGY, BEHAVIOR AND BIONOMICS Diversity of Social Wasps (Hymenoptera: Vespidae) in Cerrado fragments of Uberlândia, Minas Gerais State, Brazil ÁBNER ELPINO-CAMPOS 1,2, KLEBER

Leia mais

VESPAS VISITANTES FLORAIS DE DUAS ESPÉCIES DE Eryngium (APIACEAE) NO BIOMA PAMPA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL

VESPAS VISITANTES FLORAIS DE DUAS ESPÉCIES DE Eryngium (APIACEAE) NO BIOMA PAMPA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL REVISTA DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS - RCA (ISSN 1981-8858) http://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/rbca Canoas, vol. 8, n. 1, 2014 VESPAS VISITANTES FLORAIS DE DUAS ESPÉCIES DE Eryngium (APIACEAE) NO

Leia mais

Vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) de floresta pluvial Amazônica de terra firme em Caxiuanã, Melgaço, Pará

Vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) de floresta pluvial Amazônica de terra firme em Caxiuanã, Melgaço, Pará 317 Vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) de floresta pluvial Amazônica de terra firme em Caxiuanã, Melgaço, Pará Suzanna de S. Silva & Orlando T. Silveira Museu Paraense Emílio Goeldi, Coordenação

Leia mais

Otavio Augusto Lima de Oliveira. Forrageio de vespas enxameadoras neotropicais (Vespidae, Epiponini)

Otavio Augusto Lima de Oliveira. Forrageio de vespas enxameadoras neotropicais (Vespidae, Epiponini) i Câmpus de São José do Rio Preto Otavio Augusto Lima de Oliveira Forrageio de vespas enxameadoras neotropicais (Vespidae, Epiponini) São José do Rio Preto 2013 ii Otavio Augusto Lima de Oliveira Forrageio

Leia mais

RESULTADOS PRELIMINARES DA BIODIVERSIDADE E COMPORTAMENTO DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EM LAVOURAS DE BUCHA VEGETAL LUFFA AEGYPTIACA

RESULTADOS PRELIMINARES DA BIODIVERSIDADE E COMPORTAMENTO DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EM LAVOURAS DE BUCHA VEGETAL LUFFA AEGYPTIACA RESULTADOS PRELIMINARES DA BIODIVERSIDADE E COMPORTAMENTO DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EM LAVOURAS DE BUCHA VEGETAL LUFFA AEGYPTIACA MILL (CUCURBITACEAE) NO SUL DE MINAS GERAIS João B. DALLO

Leia mais

Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) Programa de Pós-Graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade

Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) Programa de Pós-Graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) Programa de Pós-Graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade COMUNIDADE DE VESPÍDEOS SOCIAIS (VESPIDAE, POLISTINAE) DE MATA CILIAR EM BATAYPORÃ,

Leia mais

Ocorrência de Ninhos de Abelhas sem Ferrão (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) no Centro Urbano das Cidades de Petrolina, PE e Juazeiro, BA

Ocorrência de Ninhos de Abelhas sem Ferrão (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) no Centro Urbano das Cidades de Petrolina, PE e Juazeiro, BA Ocorrência de Ninhos de Abelhas sem Ferrão (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) 23 Ocorrência de Ninhos de Abelhas sem Ferrão (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) no Centro Urbano das Cidades de Petrolina, PE

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora Pós-graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Comportamento e Biologia Animal. Bruno Corrêa Barbosa

Universidade Federal de Juiz de Fora Pós-graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Comportamento e Biologia Animal. Bruno Corrêa Barbosa Universidade Federal de Juiz de Fora Pós-graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Comportamento e Biologia Animal Bruno Corrêa Barbosa VESPAS SOCIAIS (VESPIDAE: POLISTINAE) EM FRAGMENTO URBANO: RIQUEZA,

Leia mais

Comunidade de vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) em diferentes gradientes altitudinais no sul do estado de Minas Gerais, Brasil

Comunidade de vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) em diferentes gradientes altitudinais no sul do estado de Minas Gerais, Brasil Biotemas, 28 (4): 131-138, dezembro de 2015 ISSNe 2175-7925 131 http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2015v28n4p131 Comunidade de vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) em diferentes gradientes altitudinais

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA FLORESTAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA FLORESTAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS PROGRAMA DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA: Composição Florística e Estrutura de Fragmentos Florestais CÓDIGO: PCFL7301 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA FLORESTAL PROGRAMA

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA. Bruno Gomes

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA. Bruno Gomes UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA Diversidade de vespas sociais (Vespidae, Polistinae) na região norte de Rondônia e relação dos ciclos

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora. Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Mestrado em Comportamento e Biologia Animal. Bruno Pandelo Brugger

Universidade Federal de Juiz de Fora. Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Mestrado em Comportamento e Biologia Animal. Bruno Pandelo Brugger Universidade Federal de Juiz de Fora Pós-Graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Comportamento e Biologia Animal Bruno Pandelo Brugger DIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS EM UM FRAGMENTO URBANO Juiz de

Leia mais

DIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) NA MATA ATLÂNTICA DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO OLGA COUTINHO TOGNI

DIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) NA MATA ATLÂNTICA DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO OLGA COUTINHO TOGNI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (ZOOLOGIA) DIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) NA MATA ATLÂNTICA DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO OLGA COUTINHO TOGNI Dissertação

Leia mais

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS E PERDA DA BIODIVERSIDADE: ESTUDO DE CASO DA MATA DOS MACACOS EM SANTA FÉ DO SUL - SP.

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS E PERDA DA BIODIVERSIDADE: ESTUDO DE CASO DA MATA DOS MACACOS EM SANTA FÉ DO SUL - SP. TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS E PERDA DA BIODIVERSIDADE: ESTUDO DE CASO DA MATA DOS MACACOS EM SANTA FÉ DO SUL - SP. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ECOLOGIA

Leia mais

ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS

ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS Discentes: Geraldo Freire, Letícia Gomes, Pamela Moser, Poliana Cardoso e João Victor de Oliveira Caetano Orientador: Nicolas Monitora: Mariângela

Leia mais

Palavras-Chave: Insetos Sociais, manutenção, forrageamento.

Palavras-Chave: Insetos Sociais, manutenção, forrageamento. RECONSTRUÇÃO DO NINHO EM VESPAS DO GÊNERO POLYBIA Eva Ramona Pereira Soares 1 ; Kamylla Balbuena Michelutti 2 ; Denise Sguarizi Antonio 2 UFGD/PPGECB- Caixa Postal 533, 79804-970- Dourados-MS, E-mail:

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora Pós-graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Comportamento e Biologia Animal. Tatiane Tagliatti Maciel

Universidade Federal de Juiz de Fora Pós-graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Comportamento e Biologia Animal. Tatiane Tagliatti Maciel Universidade Federal de Juiz de Fora Pós-graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Comportamento e Biologia Animal Tatiane Tagliatti Maciel COLETA DE VESPAS SOCIAIS EM ESTUDOS DE DIVERSIDADE: ESTADO

Leia mais

Chec List Journal of species lists and distribution

Chec List Journal of species lists and distribution Check List 10(1): 10 17, 2014 2014 Check List and Authors ISSN 1809-127X (available at www.checklist.org.br) Chec List Journal of species lists and distribution L i s t s of Species The Social Wasp Community

Leia mais

Estudo do efeito borda em fragmentos da vegetação nativa na bacia hidrográfica do Córrego do Jacu Queimado (SP)

Estudo do efeito borda em fragmentos da vegetação nativa na bacia hidrográfica do Córrego do Jacu Queimado (SP) Estudo do efeito borda em fragmentos da vegetação nativa na bacia hidrográfica do Córrego do Jacu Queimado (SP) Effect of study border fragments of native vegetation in the basin of Córrego do Jacu Queimado

Leia mais

FRAGMENTOS FLORESTAIS

FRAGMENTOS FLORESTAIS FRAGMENTOS FLORESTAIS O que sobrou da Mata Atlântica Ciclos econômicos 70% da população Menos de 7,4% e mesmo assim ameaçados de extinção. (SOS Mata Atlânitca, 2008) REMANESCENTES FLORESTAIS MATA ATLÂNTICA

Leia mais

Social wasps (Hymenoptera: Vespidae) in Deciduous Seasonal Forest in Southeastern Brazil

Social wasps (Hymenoptera: Vespidae) in Deciduous Seasonal Forest in Southeastern Brazil 2016; 4(4): 447-452 E-ISSN: 2320-7078 P-ISSN: 2349-6800 JEZS 2016; 4(4): 447-452 2016 JEZS Received: 10-05-2016 Accepted: 11-06-2016 Ângela Gomes Brunismann Brasil. Marcos Magalhães de Souza Brasil. Epifânio

Leia mais

Influência do efeito de borda na riqueza de formigas em Cerradão

Influência do efeito de borda na riqueza de formigas em Cerradão Influência do efeito de borda na riqueza de formigas em Cerradão Danilo Fortunato, João Victor Caetano, Lauana Nogueira, Pamela Moser, Simone Reis, Taric Plaza Orientador do projeto: Reginaldo Constantino

Leia mais

Acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora. 2

Acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora. 2 ISSN 1517-6770 Levantamento dos gêneros, flutuação das colônias e hábitos de nidificação de (HYMENOPTERA, VESPIDAE) no Campus da UFJF,, MG. Rita de Cássia da S. e Sá/ Gérman A.B. Mahecha/ Alicia El Haj/

Leia mais

ANÁLISE QUANTITATIVA DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS NO ENTORNO DA RESERVA BIOLOGICA DE UNA-BA (REBIO)

ANÁLISE QUANTITATIVA DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS NO ENTORNO DA RESERVA BIOLOGICA DE UNA-BA (REBIO) ANÁLISE QUANTITATIVA DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS NO ENTORNO DA RESERVA BIOLOGICA DE UNA-BA (REBIO) Matheus Santos Lobo ¹, Bárbara Savina Silva Santos², Fernando Silva Amaral ³, Crisleide Aliete Ribeiro 4,Michelle

Leia mais

ANEXO I. Plano de Trabalho

ANEXO I. Plano de Trabalho Diário Oficial Nº. 31159 de 30/04/2008 FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DE ESTADO DO PARÁ EDITAL Nº 006/2008 - PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA JÚNIOR PIBICJR 10 ANEO I MODELO DE PLANO DE ATIVIDADES

Leia mais

RIQUEZA, ABUNDÂNCIA E SAZONALIDADE DE POLISTINAE (HYMENOPTERA: VESPIDAE) EM FLORESTA CILIAR E CAATINGA ARBUSTIVA NA PARAÍBA, BRASIL

RIQUEZA, ABUNDÂNCIA E SAZONALIDADE DE POLISTINAE (HYMENOPTERA: VESPIDAE) EM FLORESTA CILIAR E CAATINGA ARBUSTIVA NA PARAÍBA, BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL - CAMPUS DE PATOS UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS RIQUEZA, ABUNDÂNCIA E SAZONALIDADE

Leia mais

PRISCILA GUIMARÃES DIAS¹ ALICE FUMI KUMAGAI²

PRISCILA GUIMARÃES DIAS¹ ALICE FUMI KUMAGAI² Acta Biol. Par., Curitiba, 40 (1-2): 33-37. 2011. 33 Abundância e Sazonalidade de Bittacidae (Mecoptera) em Duas Áreas de Conservação em Minas Gerais, Brasil Abundance and Sazonality of Bittacidae (Mecoptera)

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENF305 Ecologia e Restauração Florestal

Programa Analítico de Disciplina ENF305 Ecologia e Restauração Florestal 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Florestal - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 2 2 Períodos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA ANÁLISE ESPACIAL DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DO BIOMA MATA ATLÂNTICA

Leia mais

USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA

USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA Ivonete Batista Santa Rosa Gomes 1 Mariluce Rezende Messias 2 Resumo:

Leia mais

EFICIÊNCIA DE ISCAS-ODORES NA COLETA DE EUGLOSSINI (HYMENOPTERA, APIDAE) Mayla Gava¹, Luceli de Souza²

EFICIÊNCIA DE ISCAS-ODORES NA COLETA DE EUGLOSSINI (HYMENOPTERA, APIDAE) Mayla Gava¹, Luceli de Souza² EFICIÊNCIA DE ISCAS-ODORES NA COLETA DE EUGLOSSINI (HYMENOPTERA, APIDAE) Mayla Gava¹, Luceli de Souza² 1 Graduanda em Ciências Biológicas Licenciatura, Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento

Leia mais

Efeito de estratégias de manejo em plantio de eucalipto sobre a ocorrência de aves. Camila Cristiane Isabella

Efeito de estratégias de manejo em plantio de eucalipto sobre a ocorrência de aves. Camila Cristiane Isabella Efeito de estratégias de manejo em plantio de eucalipto sobre a ocorrência de aves Camila Cristiane Isabella Introdução Matriz: Área heterogênea Unidades de não-habitat que apresentam condições mais ou

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora Pós-Graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Comportamento e Biologia Animal. Mateus Aparecido Clemente

Universidade Federal de Juiz de Fora Pós-Graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Comportamento e Biologia Animal. Mateus Aparecido Clemente 1 Universidade Federal de Juiz de Fora Pós-Graduação em Ciências Biológicas Mestrado em Comportamento e Biologia Animal Mateus Aparecido Clemente VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) AMOSTRADAS NO PARQUE

Leia mais

EFEITOS DAS ESTRADAS NA FRAGMENTAÇÃO AMBIENTAL NO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL SIANE CAMILA LUZZI¹, PAULO AFONSO HARTMANN²

EFEITOS DAS ESTRADAS NA FRAGMENTAÇÃO AMBIENTAL NO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL SIANE CAMILA LUZZI¹, PAULO AFONSO HARTMANN² EFEITOS DAS ESTRADAS NA FRAGMENTAÇÃO AMBIENTAL NO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL SIANE CAMILA LUZZI¹, PAULO AFONSO HARTMANN² 1 Engenheira Ambiental formada pela Universidade Federal da Fronteira Sul, campus

Leia mais

ESTUDO PRELIMINAR DA FAUNA DE HYMENOPTERA DA APA DO RIO PANDEIROS, NORTE DE MINAS GERAIS

ESTUDO PRELIMINAR DA FAUNA DE HYMENOPTERA DA APA DO RIO PANDEIROS, NORTE DE MINAS GERAIS 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG ESTUDO PRELIMINAR DA FAUNA DE HYMENOPTERA DA APA DO RIO PANDEIROS, NORTE

Leia mais

ecurso alimentar por vespas sociais (Hymenoptera,

ecurso alimentar por vespas sociais (Hymenoptera, Utilização de frutos de cactos (Cactaceae) como recur ecurso alimentar por vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) em uma área de caatinga (Ipirá, Bahia, Brasil) Gilberto M. M. Santos 1 ; Jucelho

Leia mais

BIOLOGIA FLORAL DA PAPOULA-DA- CALIFÓRNIA (Eschscolzia californica Cham., PAPAVERACEAE)

BIOLOGIA FLORAL DA PAPOULA-DA- CALIFÓRNIA (Eschscolzia californica Cham., PAPAVERACEAE) BIOLOGIA FLORAL DA PAPOULA-DA- CALIFÓRNIA (Eschscolzia californica Cham., PAPAVERACEAE) Eugênio Santos de Morais * Ana Paula Gonçalves * Luciana Moreno * Raquel Carminati Pavan * Silvia Pereira * Rodolfo

Leia mais

COMPOSIÇÃO FAUNÍSTICA DE UM FRAGMENTO FLORESTAL E DE UM CAFEZAL ADJACENTE.

COMPOSIÇÃO FAUNÍSTICA DE UM FRAGMENTO FLORESTAL E DE UM CAFEZAL ADJACENTE. COMPOSIÇÃO FAUNÍSTICA DE UM FRAGMENTO FLORESTAL E DE UM CAFEZAL ADJACENTE. Alice dos R. FORTES ; Elenice Apª FORTES ; Guilherme dos A. NASCIMENTO ; Ricardo H. CARVALHO ; Leda G. FERNANDES. RESUMO São poucos

Leia mais

Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil

Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil Jaçanan Eloisa Freitas Milani 1 ; Carlos Frederico Lins e Silva Brandão 2 ; Mayara Dalla Lana

Leia mais

EFEITO DO ISOLAMENTO E DO TAMANHO DA ÁREA SOBRE RIQUEZA DE ESPÉCIES DE FAUNA ABRIGADA EM TRONCOS

EFEITO DO ISOLAMENTO E DO TAMANHO DA ÁREA SOBRE RIQUEZA DE ESPÉCIES DE FAUNA ABRIGADA EM TRONCOS EFEITO DO ISOLAMENTO E DO TAMANHO DA ÁREA SOBRE RIQUEZA DE ESPÉCIES DE FAUNA ABRIGADA EM TRONCOS Discentes: Letícia Gomes, Poliana Moreno, Geraldo Freire, Pamela Moser, Mariana Garcez Stein e Danilo Fortunato

Leia mais

Influência do movimento animal e conectividade espacial sobre redes de polinização

Influência do movimento animal e conectividade espacial sobre redes de polinização Influência do movimento animal e conectividade espacial sobre redes de polinização Bárbara Rodrigues Tatiana Machado Movimento Movimento Polinizadores Contexto Paisagem Paisagem % de floresta Fahrig et

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia DESENVOLVIMENTO DE MODELOS ESTATÍSTICOS PARA ESTIMAR A BIOMASSA DA VEGETAÇÃO ACIMA DO NÍVEL DO SOLO PARA ÁRVORES

Leia mais

Ecologia de vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) no Campo Rupestre na Área de Proteção Ambiental, APA, São José, Tiradentes, MG.

Ecologia de vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) no Campo Rupestre na Área de Proteção Ambiental, APA, São José, Tiradentes, MG. Ecologia de vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) no Campo Rupestre na Área de Proteção Ambiental, APA, São José, Tiradentes, MG. Marcos Magalhães de Souza 1, Tássio Emílio Ladeira 2, Natan R. G. Assis

Leia mais

ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BARREIRO RICO TANQUÃ-RIO PIRACICABA

ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BARREIRO RICO TANQUÃ-RIO PIRACICABA Proposta de Criação ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BARREIRO RICO TANQUÃ-RIO PIRACICABA 372ª REUNIÃO PLENÁRIA DO CONSEMA 13/11/18 Biota-Fapesp Biota-Fapesp Biota-Fapesp ESTAÇÃO ECOLÓGICA BARREIRO RICO, ASPE

Leia mais

DIVERSIDADE E DINÂMICA POPULACIONAL DE FORMIGAS EM UM FRAGMENTO DO CERRADO NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS

DIVERSIDADE E DINÂMICA POPULACIONAL DE FORMIGAS EM UM FRAGMENTO DO CERRADO NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS DIVERSIDADE E DINÂMICA POPULACIONAL DE FORMIGAS EM UM FRAGMENTO DO CERRADO NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS Domingos Rodrigo Silva Lopes 1 ; Danival José de Souza 2 1 Aluno do Curso de Engenharia Florestal;

Leia mais

X Semana de Estudos da Engenharia Ambiental UNESP Rio Claro, SP. ISSN

X Semana de Estudos da Engenharia Ambiental UNESP Rio Claro, SP. ISSN EFEITO DA POSIÇÃO DOS RECURSOS, DO TAMANHO DO FRAGMENTO E DA QUANTIDADE DE HABITAT SOBRE A FRUGIVORIA EM AMBIENTES FRAGMENTADOS Ligia Pereira de Souza, Mauro Galetti, Milton Cezar Ribeiro Universidade

Leia mais

USO DA ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NA AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL

USO DA ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NA AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL USO DA ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NA AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL S. SILVEIRA NETO 1,2 ; R.C. MONTEIRO 2 ; R.A. ZUCCHI 1,2 ; R.C.B. de MORAES 2 2 Departamento de Entomologia, ESALQ/USP, C.P. 9, CEP

Leia mais

RIQUEZA DE ESPÉCIES DE EUGLOSSINI (HYMENOPTERA: APIDAE) NA REGIÃO DA BACIA DO XINGU

RIQUEZA DE ESPÉCIES DE EUGLOSSINI (HYMENOPTERA: APIDAE) NA REGIÃO DA BACIA DO XINGU RIQUEZA DE ESPÉCIES DE EUGLOSSINI (HYMENOPTERA: APIDAE) NA REGIÃO DA BACIA DO XINGU João Victor de Oliveira¹, José Max Barbosa de Oliveira Junior², Mônica Negrão¹, Pâmela Maser¹, Poliana Cardoso² ¹ Universidade

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE CLIMÁTICA NA MIRMECOFAUNA EM AMBIENTES DO CERRADO. Elaine Ferreira de Oliveira 1,4 ; Ronaldo Angelini 2,4 ; Luciano Roberto Passos Lozi 3,4. 1 Bolsista PIBIC/CNPq 2 Pesquisador-

Leia mais

Vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) em cultura de bucha vegetal Luffa aegyptiaca Mill.

Vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) em cultura de bucha vegetal Luffa aegyptiaca Mill. Revista Agrogeoambiental, Pouso Alegre, v. 9, n. 4, dez. 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.18406/2316-1817v10n120181043 Vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) em cultura de bucha vegetal Luffa aegyptiaca

Leia mais

DADOS PRELIMINARES SOBRE ABELHAS SEM FERRÃO (HYMENOPTERA: APIDAE: MELIPONINAE) DA APA DO RIO PANDEIROS, MG, BRASIL

DADOS PRELIMINARES SOBRE ABELHAS SEM FERRÃO (HYMENOPTERA: APIDAE: MELIPONINAE) DA APA DO RIO PANDEIROS, MG, BRASIL 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG DADOS PRELIMINARES SOBRE ABELHAS SEM FERRÃO (HYMENOPTERA: APIDAE: MELIPONINAE)

Leia mais

Levantamento de lepidópteros (borboletas e mariposas) no Horto Florestal Parque Monteiro Lobato de Muriaé, MG 1

Levantamento de lepidópteros (borboletas e mariposas) no Horto Florestal Parque Monteiro Lobato de Muriaé, MG 1 Levantamento de lepidópteros (borboletas e mariposas) no Horto Florestal Parque Monteiro Lobato de Muriaé, MG 1 Marcela Silva Marques 1, mmarcelabio@yahoo.com.br; Kátia Cristina Pereira de Faria 2 ; Patrícia

Leia mais

Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí

Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.251-661-2 Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí Najara M. Fontenele 1, Elifabia N.

Leia mais

Formigas: a vida abaixo de nossos pés. Paulo Eduardo Bueno de Camargo*, Sérgio Nascimento Stampar

Formigas: a vida abaixo de nossos pés. Paulo Eduardo Bueno de Camargo*, Sérgio Nascimento Stampar 19 Formigas: a vida abaixo de nossos pés Paulo Eduardo Bueno de Camargo*, Sérgio Nascimento Stampar Departamento de Ciências Biológicas. Faculdade de Ciências e Letras. Univ Estadual Paulista. UNESP- Câmpus

Leia mais

Diversidade da entomofauna em um plantio experimental de eucalipto (Eucalyptus) no estado de Sergipe

Diversidade da entomofauna em um plantio experimental de eucalipto (Eucalyptus) no estado de Sergipe SCIENTIA PLENA VOL. 8, NUM. 4 2012 www.scientiaplena.org.br Diversidade da entomofauna em um plantio experimental de eucalipto (Eucalyptus) no estado de Sergipe L. C. Paz 1 ; D. A. F. G. Castaneda 1 ;

Leia mais

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA MT

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA MT ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA MT Yhasmin Mendes de Moura, Lênio Soares Galvão, João Roberto dos Santos {yhasmin, lenio, jroberto}@dsr.inpe.br

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA: TEORIA E PRÁTICA MONITORAMENTO DE ABELHAS E VESPAS SOCIAIS EM ÁREAS INDUSTRIAIS DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI- BAHIA ANDRÉ CARNEIRO MELO ORIENTADOR: PROF.

Leia mais

Análise da Vulnerabilidade da RPPN Cafundó

Análise da Vulnerabilidade da RPPN Cafundó UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO MESTRADO E DOUTORADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL Sistema de Informação Geográfica Aplicado à Gestão de Recursos Hídricos Professor: Dr. Alexandre Rosa dos Santos Análise

Leia mais

Social Wasps (Hymenoptera: Vespidae: Polistinae) of the Jaú National Park, Amazonas, Brazil

Social Wasps (Hymenoptera: Vespidae: Polistinae) of the Jaú National Park, Amazonas, Brazil doi:10.12741/ebrasilis.v8i1.447 Publicação do Projeto Entomologistas do Brasil www.ebras.bio.br Distribuído através da Creative Commons Licence v3.0 (BY-NC-ND) Copyright EntomoBrasilis Copyright do(s)

Leia mais

Avaliação de métodos de classificação para o mapeamento de remanescentes florestais a partir de imagens HRC/CBERS

Avaliação de métodos de classificação para o mapeamento de remanescentes florestais a partir de imagens HRC/CBERS http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.131-592-1 Avaliação de métodos de classificação para o mapeamento de remanescentes florestais a partir de imagens HRC/CBERS Juliana Tramontina 1, Elisiane

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MESTRADO EM COMPORTAMENTO E BIOLOGIA ANIMAL ANDRÉ CARNEIRO MELO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MESTRADO EM COMPORTAMENTO E BIOLOGIA ANIMAL ANDRÉ CARNEIRO MELO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MESTRADO EM COMPORTAMENTO E BIOLOGIA ANIMAL ANDRÉ CARNEIRO MELO DIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA: VESPIDAE)

Leia mais

PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MATAS CILIARES E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MATAS CILIARES E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MATAS CILIARES E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PRADs realidade desde a sua fundação, porem sem foco da restauração dos ambientes naturais; 1990 convênio entre

Leia mais

ABELHA SEM FERRÃO DO FUNDO DE VALE DA FACULDADE DE APUCARANA BOBIG, Ana Flávia 1 ; VILELA, Vera Lúcia Delmônico 2

ABELHA SEM FERRÃO DO FUNDO DE VALE DA FACULDADE DE APUCARANA BOBIG, Ana Flávia 1 ; VILELA, Vera Lúcia Delmônico 2 ABELHA SEM FERRÃO DO FUNDO DE VALE DA FACULDADE DE APUCARANA BOBIG, Ana Flávia 1 ; VILELA, Vera Lúcia Delmônico 2 RESUMO Esta pesquisa visa identificar a fauna de abelhas sem ferrão presente em Área de

Leia mais

ENVIRONMENTAL IMPACT ASSESSMENT IN THE PROCESS OF FOREST HARVEST

ENVIRONMENTAL IMPACT ASSESSMENT IN THE PROCESS OF FOREST HARVEST AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL 1 Mateus Mendes Caetano 2, Luís Carlos de Freitas 3 1 Apoio financeiro: UESB. 2 Discente do Curso de Engenharia Florestal/ UESB/ Vitória

Leia mais

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGAOS

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGAOS RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGAOS João Flávio Costa dos Santos 1 ; Sidney Geraldo Silveira Velloso 1 ; Bruno Araújo Furtado de Mendonça 2 ( 1 Universidade Federal de

Leia mais

Seleção de variáveis e escalas em estudos com morcegos em paisagens de cerrado

Seleção de variáveis e escalas em estudos com morcegos em paisagens de cerrado Seleção de variáveis e escalas em estudos com morcegos em paisagens de cerrado Me. Ciro Líbio Caldas dos Santos Prof. LCN/Biologia - UFMA Imperatriz PPG Ecologia e Conservação - UFMS Qual a escala em estudos

Leia mais

EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL

EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL Laiza Maria Rodrigues Silva¹, Navegante Samunielle Caetano de Paiva², Belize Costa Andrade³, Rosa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG) PROGRAMA ANALÍTICO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG) PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA Código: IZ-1229 Créditos*: 3(T-3 e P-1) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG) PROGRAMA ANALÍTICO

Leia mais

Título: Levantamento da comunidade de abelhas sem ferrão em Euterpe edulis Martius (Palmae) na Mata Atlântica no município de Maquiné RS.

Título: Levantamento da comunidade de abelhas sem ferrão em Euterpe edulis Martius (Palmae) na Mata Atlântica no município de Maquiné RS. Título: Levantamento da comunidade de abelhas sem ferrão em Euterpe edulis Martius (Palmae) na Mata Atlântica no município de Maquiné RS. Autores: Mariana Francisca Arreguy Focaccia (1) & Milton de Souza

Leia mais

Sistema Nacional de Unidade de Conservação

Sistema Nacional de Unidade de Conservação Gestão Ambiental Sistema Nacional de Unidade de Conservação Curso Técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio Profa: Joana Paixão Unidade de conservação Espaço territorial e seus recursos ambientais

Leia mais

LEVANTAMENTO DA COLEOPTEROFAUNA POR ARMADILHA DE SOLO E COLETA ATIVA NA MATA DO IFSULDEMINAS - CÂMPUS MUZAMBINHO

LEVANTAMENTO DA COLEOPTEROFAUNA POR ARMADILHA DE SOLO E COLETA ATIVA NA MATA DO IFSULDEMINAS - CÂMPUS MUZAMBINHO LEVANTAMENTO DA COLEOPTEROFAUNA POR ARMADILHA DE SOLO E COLETA ATIVA NA MATA DO IFSULDEMINAS - CÂMPUS MUZAMBINHO Fiulyan F. C. COHENE 1 ; Paulo H. REZENDE 2 ; Jaqueline C. FUNAYAMA 3 ; Isabel R. do V.

Leia mais

Resumos do IX Congresso Brasileiro de Agroecologia Belém/PA a

Resumos do IX Congresso Brasileiro de Agroecologia Belém/PA a Resumos do IX Congresso Brasileiro de Agroecologia Belém/PA 28.09 a 01.10.2015 Dinâmica da artropodofauna na conversão de fragmento florestal em área de cultivo pelo corte e queima Arthropod dynamics in

Leia mais

BRAZILIAN ATLANTIC FOREST:

BRAZILIAN ATLANTIC FOREST: BRAZILIAN ATLANTIC FOREST: How Much Is Left And How Is The Remaining Forest Distributed? IMPLICATIONS FOR CONSERVATION Ribeiro, M.C.; Metzger, J.P.. Martensen, A.C.; Ponzoni, F.J.; Hirota, M.M. ATLANTIC

Leia mais

Projetos Intervales. Modificado de:

Projetos Intervales. Modificado de: Projetos Intervales Modificado de: http://www.geografia.fflch.usp.br/mapas/atlas_intervales/oparque.html 1. Diversidade do estrato herbáceo em diferentes fitofisionomias do Parque Estadual de Intervales,

Leia mais

Substrato vegetal utilizado para nidificação de vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) em Floresta Decidual

Substrato vegetal utilizado para nidificação de vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae) em Floresta Decidual Revista Agrogeoambiental, Pouso Alegre, v. 10, n. 3, set. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.18406/2316-1817v10n320181162 Substrato vegetal utilizado para nidificação de vespas sociais (Hymenoptera, Vespidae)

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS FENOLÓGICOS DA ESPÉCIE Cereus jamacaru

Leia mais

Visitantes florais presentes em soja Bt e não Bt na região do cerrado brasileiro

Visitantes florais presentes em soja Bt e não Bt na região do cerrado brasileiro Visitantes florais presentes em soja Bt e não Bt na região do cerrado brasileiro FERNANDES, J. B. 1 ; FAZAN, J. C. 2 ; GAZZONI, D. L. 3 1 Universidade Estadual de Londrina - UEL, Mestrando em Agronomia,

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 MORFOMETRIA DE SEMENTES DE FAVA DE ROSCA

Leia mais

Bioindicadores são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições (passadas, presentes ou futuras) de ecossistemas.

Bioindicadores são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições (passadas, presentes ou futuras) de ecossistemas. Insetos como Indicadores de Qualidade Ambiental William Costa Rodrigues Dr. em Agronomia - Entomologista Breve Histórico Bioindicadores são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições

Leia mais

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA:

Leia mais

Membros. Financiadores

Membros. Financiadores Projeto de Pesquisa: ALTERAÇÕES NO USO DA TERRA, BIODIVERSIDADE E A COMUNIDADE ECOLÓGICA DE VETORES DE DOENÇAS AMAZÔNICAS Descrição: Esta pesquisa tem a finalidade de verificar se o desmatamento e fragmentação

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (ZOOLOGIA)

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (ZOOLOGIA) unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (ZOOLOGIA) ESTUDO COMPARATIVO DA DIVERSIDADE DE VESPAS SOCIAIS

Leia mais