Das estruturas geológicas à edificação de uma Cadeia de Montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico. Noel Moreira & Rui Dias

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Das estruturas geológicas à edificação de uma Cadeia de Montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico. Noel Moreira & Rui Dias"

Transcrição

1 Das estruturas geológicas à edificação de uma Cadeia de Montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Noel Moreira & Rui Dias

2 1. Introdução Há interacção entre o ciclo tectónico e o Ciclo das Rochas? Como se formam as rochas metamórficas? Novos oceanos e oceanos antigos? Quais as evidências? Rochas sedimentares como se relacionam com a tectónica? Metamorfismo de soterramento pode dar metamorfismo regional? Rochas magmáticas plutónicas à superfície? Como? 02(77)

3 1. Introdução Reconstituições paleogeográficas? Como sabemos quantos continentes existiam? O que é que as estruturas geológicas nos dizem? O que é uma zona de cisalhamento? Qual a sua relação com uma falha? É possível erodir uma cadeia de montanhas como os Himalaias? O que são Milonitos? Qual a sua relação com um cataclasito? 03(77)

4 1. Introdução Os Mármores vem do calcário? Mas os calcários não são rochas tipicamente oceânicas? Então existiram mares no interior de Portugal?! Qual a relação entre o metamorfismo e a deformação? Como se formaram os granitos no Norte e Centro de Portugal? E os xistos? Muitas perguntas e uma tentativa de algumas respostas! 04(77)

5 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas Geológicas Estruturas de contacto Estruturas primárias Estruturas secundárias A diferenciação das estruturas nestas categorias directamente relacionada com os processos envolvidos na sua génese. 05(77)

6 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas de contacto Incluem relações geométricas entre duas ou mais unidades/corpos rochosos, podendo ser subdivididos em contactos: - Deposicionais - Intrusivos - Corte/fractura 06(77)

7 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas primárias Definem-se como as características geométricas e texturais desenvolvidas durante o processo de formação do corpo rochoso onde estão incluídas. Esta tipologia de estruturas está presente nas rochas - Sedimentares - Magmáticas 07(77)

8 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas secundárias Abrangem configurações geométricas e texturais geradas posteriormente à génese das rochas sedimentares e magmáticas, geralmente associadas aos processos de deformação e metamorfismo. 08(77)

9 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estrutura primária - Estratificação - Principio da Horizontalidade inicial - Principio da sobreposição de camadas 09(77)

10 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Exemplos de estruturas Sedimentares (adaptado de Nichols, 2009) 10(77)

11 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Mais grosseiros na base da camada e os mais finos no topo Organização granulométrica durante o processo de deposição de sedimentos de carácter heterogéneo no que respeita à granularidade dos seus elementos constituintes, em ambiente aquático. 11(77)

12 12(77) 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas

13 13(77) 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas

14 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Foram aqui designadas estruturas de fluxo a todas as estruturas que são resultantes do fluxo do meio aquático, onde as rochas sedimentares se depositam. Estas podem dar-nos indicações por exemplo de paleocorrentes. 14(77)

15 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Groove e flute casts 15(77)

16 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Groove e flute casts 16(77)

17 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas de Bioturbação Estruturas sedimentares de origem biogénica (como por exemplo galerias ou marcas de locomoção) características de ambientes específicos e que perturbam a estrutura sedimentar a que se sobrepõem. 17(77)

18 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Icnofóssil de Cruziana 18(77)

19 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Icnofóssil de Skolithos 19(77)

20 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Classificação das dobras quanto à forma Estruturas Secundárias deformação Mas serão anticlinais ou sinclinais? 20(77)

21 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Classificação das dobras quanto à polaridade Estruturas Secundárias Para classificar a dobra em Anticlinal ou Sinclinal é necessário saber a polaridade da sequência Principio da sobreposição de camadas Podemos sabe-lo tendo em conta o conteúdo faunístico? 21(77)

22 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas Secundárias Nas estruturas à mesoscala muitas vezes não é possível saber a polaridade da sequência com base no conteúdo faunístico como tal as estruturas sedimentares são essenciais na identificação da polaridade de uma sequência estratigráfica, indicando o topo e base da sequência. 22(77)

23 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Icnofósseis do género Cruziana Marcas de locomoção de trilobites, que deixam sulcos no topo da camada. Estes sulcos são posteriormente preenchidos por sedimentos, criando moldes internos que surgem na base da camada. 23(77)

24 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas Secundárias As estruturas secundárias associam-se, na maioria dos casos, aos processos de deformação e metamorfismo que, muitas vezes, surgem articulados. 24(77)

25 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas Secundárias A descrição de uma estrutura envolve a sua caracterização quanto à sua geometria e cinemática. 25(77)

26 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas Secundárias Dobras e clivagem associada unidades câmbricas da região de Vila Boim-Terrugem 26(77)

27 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas Secundárias exemplos Dobramento desarmónico em unidade metamórficas da região de Abrantes 27(77)

28 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Princípio da intersecção Estruturas Secundárias exemplos Veios preenchidos por quartzo, deflectindo a camada de pelito (Vila Boim, NE Alentejano) 28(77)

29 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas Secundárias exemplos Famílias de cialhamento conjugadas com veios en-echelon 29(77)

30 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas Estruturas Secundárias exemplos Boudin em gauvauque na sequencia turbidítica do grupo do Flysch do Baixo Alentejo 30(77)

31 2. Estruturas geológicas como chave para a compreensão da Tectónica de Placas - Análise das estruturas a todas as escalas - Escalas micro e meso - Entendimento das estruturas à macroescala - Percepção e compreensão dos processos activos - Fundamental na compreensão da Tectónica de Placas e dinamismo do Planeta - O passado é a chave do futuro 31(77)

32 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? Falamos muito em deformação, mas o que é realmente?! Qualquer corpo, quando sujeito a um campo de tensões, pode variar a sua forma (i.e. distorção), posição e/ou orientação (i.e. rotação e/ou translação), adoptando uma forma distinta da sua forma inicial. 32(77)

33 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? Deformação não homogénea (adaptado de Fossen, 2012) Zonas planares entre blocos rígidos Concentram a deformação Zonas de Cisalhamento 33(77)

34 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? Zonas de Cisalhamento - zonas tabulares de espessura variável - deformação não-coaxial - predomínio da deformação dúctil, - deslocamento contínuo entre os dois blocos rígidos que a delimitam 34(77)

35 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? Desenvolvimento -fabrics - estruturas - paragéneses minerais 35(77) Reflectem as condições de pressão e temperatura, o tipo de escoamento, assim como a cinemática destas zonas (Passchier & Trouw, 2005).

36 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? Então e as Falhas? Zonas de cisalhamento (em profundidade) evidências superficiais Falhas PS: Nem todas as falhas estão associadas a cisalhamentos profundos Falhas surgem em regimes superficiais com deformação frágil 36(77)

37 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? Diferentes regimes de deformação (frágil ou dúctil) diferentes rochas (milonito e cataclasito) Considerando crosta granítica profundidade de transição entre os 10 e os 15 Km 37(77)

38 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? As falhas e as zonas de cisalhamento podem ser descritas tendo em conta a sua geometria e a sua cinemática, ou seja, a movimentação relativa entre os blocos 38(77)

39 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? Deformação dúctil - grande diversidade de estruturas - relacionado com processos metamórficos 39(77)

40 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? Estruturas tipo delta Micaxistos granatíferos de Abrantes 40(77)

41 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? Estruturas do tipo sigma Sigma em quartzo no seio de Micaxistos granatíferos de Abrantes 41(77)

42 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? Bandas C-C Micaxistos granatíferos de Abrantes 42(77)

43 3. Zonas de Cisalhamento e estruturas associadas; o que elas nos dizem? (adaptado de Kearey et al., 2009 ) O estudo de uma zona de cisalhamento à escala de um orógeno deve ser feita a todas a escalas (da micro à macroescala). Estas apresentam regularmente inflexões da sua orientação geral, o que gerar pontualmente cinemáticas que não representam cinemática geral da zona de cisalhamento. 43(77)

44 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Tipologia de rochas Sedimentares Metamorficas Magmáticas Vulcânicas Plutónicas Reconhecimento da diversidade litológica anterior à compreensão dos processos que levam à génese de cada um dos tipos de rochas. 44(77)

45 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Percepção dos processos identificação de dois grandes sistemas - Ciclo Hidrológico - Ciclo Tectónico (funcionamento cíclico e cooperativo) movimentação dos materiais geológicos da superfície para locais mais profundos na crosta terrestre e mesmo do manto, sendo posteriormente trazidos novamente para a superfície alterações físicas e químicas das rochas ao serem levadas para locais diferentes daqueles onde se formaram, as rochas são sujeitas a condições de pressão, temperatura e ambiente químico diferentes das que existiam inicialmente 45(77)

46 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Superfície da Terra em permanente modificação. Ciclo das Rochas conjunto de processos que são responsáveis por este trânsito litológico 46(77)

47 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Granito Gnaissico - Metamorfismo de rocha magmática plutónica - desenvolvimento de um bandado metamórfico 47(77)

48 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Anfibolitos - Metamorfismo de rocha magmática (vulcânica?) 48(77)

49 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Mármore - Metamorfismo de rocha sedimentar carbonatada 49(77)

50 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Consideremos - Bacia oceânica (planícies abissais apresentam profundidades entre 3000 e 6000m; Lowrie, 2007) - Coberta totalmente por sedimentos - total máximo próximo de 7000m - Admitindo um gradiente geotérmico médio de 25ºC/Km (Kearey et al., 2009) (considerando subsidência da bacia associada à isostasia inerente ao facto de estarmos a substituir água do mar com densidade próxima de 1 por sedimentos com uma densidade média superior a 2,5 g/cm 3 ) 50(77)

51 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Então: -temperaturas na base da sequência sedimentar atingiriam um máximo próximo dos 175ºC - temperatura muito próxima da transição entre rochas sedimentares e rochas metamórficas 51(77) - Não seria rochas possível a formação de rochas metamórficas de médio e alto grau, bem como a fusão das rochas e génese de rochas magmáticas. - formação de rochas de muito baixo grau

52 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Apenas recorrendo aos processos de espessamento e/ou estiramento litosférico (Ciclo Tectónico), se torna possível a compreensão do: - Ciclo das Rochas - génese de rochas magmáticas e metamórficas. Metamorfismo de sequência sedimentar depositada numa bacia sedimentar (oceânica) Ciclo Tectónico binómio metamorfismo-deformação espessamento litosférico 52(77)

53 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Espessamento crustal geralmente Limites convergentes sequências sedimentares horizontais Dois blocos continentais, separados por uma bacia oceânica diminuição da extensão da bacia sequências vão sofrer encurtamento 53(77)

54 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico - Convergência tensões compressivas máximas subhorizontais (e não subverticais como acontece quando a tensão litostática é dominante) - Génese de estruturas geológicas (e.g. dobras e falhas) que permitem o espessamento vertical da sequência 54(77)

55 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Aumento da pressão e temperatura nas zonas mais profundas da sequência transformações físicas e químicas nas rochas, no estado sólido, ao longo do tempo; génese das rochas metamórficas à escala regional Incremento de temperatura fusão das rochas formação de rochas magmáticas 55(77)

56 4. Do fundo dos oceanos ao núcleo de uma cadeia de montanhas; do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Ciclo Tectónico VS Ciclo das Rochas 56(77)

57 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Unidades morfotectónicas: - Maciço Ibérico (ou Hespérico), - Orlas Meso-Cenozóicas - Meridional (ou do Algarve) Ribeiro et al. (1979) - Ocidental (ou Lusitaniana) - Bacia do Tejo-Sado 57(77)

58 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Maciço Ibérico com zonamento interno Características que permitem a divisão - Tectono-estratigráficas, - Metamórficas e - Magmáticas Denominador comum: - presença de abundantes rochas metamórficas, muitas vezes associadas a um intenso magmatismo Ribeiro (2013), in Dias et al. (2013) CICLO TECTÓNICO 58(77)

59 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Bacias Meso-Cenozóicas Rochas sedimentares + Rochas magmáticas Maciço Ibérico Rochas metamórficas + Rochas magmáticas 59(77)

60 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Distribuição espacial e abundância de rochas magmáticas plutónicas no Maciço Ibérico Muito abundantes + rochas metamórficas de mais alto grau (Zonas Centro Ibérica, Ossa-Morena e Oeste Astúrico-Leonesa) Pouco abundantes ou inexistentes + rochas metamórficas de mais baixo alto grau (Zonas Cantábrica e Sul Portuguesa) (adaptado de IGM, 1968) 60(77)

61 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Idade da sedimentação VS Idade do Magmatismo Contemporaneidade de processos 01(XX) (adaptado de IGM, 1968)

62 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Deformação nas sequências carbónicas da Zona Sul Portuguesa 62(77)

63 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Zonamento interno do Maciço Ibérico Posicionamento distinto na cadeia de montanhas 63(77) (adaptado de Dias & Cardoso, 2005)

64 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico deformação e metamorfismo das unidades de idade ante-mesozóica presentes no Maciço Ibérico (adaptado de Ribeiro, 2013 in Dias et al., 2013) 64(77)

65 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Polaridade da estrutura VS Estratigrafia (IGM, 1997) 65(77)

66 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Estruturas repercutireis a diferentes escalas 66(77)

67 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Sequência Carbónica Idade da deformação Grupo do Fysch do Baixo Alentejo Estruturas geológicas secundárias permitem deduzir a sequência de acontecimentos 67(77)

68 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Cadeia Varisca Europeia Parte de uma extensa cadeia de montanhas antiga: km largura km comprimento (adaptado de Ribeiro & Sanderson, 1996) - desde o Cáucaso aos Apalaches e às montanhas Ouachita nos Estados Unidos 68(77)

69 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Abertura e fecho do Oceano Rheic Colisão entre três grandes placas Gondwana a Sul e Laurência e Báltica a Norte e uma série de blocos continentais menores que bordejavam o bordo setentrional da Gondwana 69(77)

70 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Os processos que deram lugar a esta cintura orogénica tiveram lugar entre os 510 e os 250 Ma O processo de colisão de placas culmina com a formação do Supercontinente Pangeia. 70(77)

71 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico erosão da cadeia orogénica + recuperação isostática Traz até ao afloramento, materiais que se geraram em ambientes profundos (núcleo de uma cadeia de montanhas) laboratório ao ar livre 71(77)

72 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Abertura Ciclo Varisco Abertura Fecho Repetição dos processos de forma cíclica Ciclo Atlântico 72(77)

73 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Abertura de bacias no Meso-Cenozóico Regimes distensivos Abertura Ciclo Atlântico 73(77)

74 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico 74(77) Unidades do Triásico bacias atlânticas detritos continentais resultantes da erosão da cadeia de Montanhas

75 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Princípio das Causas actuais Génese de arenitos vermelhos continentais. 75(77)

76 5. Do Ciclo Tectónico e a Geologia de Portugal; uma visão diferente de um mapa geológico Discordância entre unidades Carbónicas deformadas e Triásico sub-horizontal 76(77)

77 Agradecimentos - Fundação Calouste Gulbenkian - Programa Estímulo à Investigação Fundação para a Ciência e Tecnologia - Bolsa de doutoramento de referência (SFRH/BD/80580/2011) - Fundação para a Ciência e Tecnologia - financiamento atribuído ao Centro de Geofísica de Évora (PEst-OE/CTE/UI0078/2011). Obrigado! 77(77)

GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais

GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais O engenheiro e o geólogo tem algo em comum??!! Engenheiro civil Geólogo estruturalista O engenheiro e o geólogo tem muito em comum??!! Engenheiro

Leia mais

GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais

GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais O engenheiro e o geólogo tem algo em comum??!! Engenheiro civil Geólogo estruturalista O engenheiro e o geólogo tem muito em comum??!! Engenheiro

Leia mais

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações ultravioletas com a água evita a desidratação com as

Leia mais

Estrutura geológica e formas de relevo. Professora: Jordana Costa

Estrutura geológica e formas de relevo. Professora: Jordana Costa Estrutura geológica e formas de relevo Professora: Jordana Costa Estrutura Geológica O tipo de terreno de um lugar (sua origem e as rochas que o compõem) constitui a sua estrutura geológica. Sua importância

Leia mais

Outros Tempos : Eras, Geoambientes e Explorações Mineiras

Outros Tempos : Eras, Geoambientes e Explorações Mineiras x x xi v c a p - c u rs r so s o de a atu atual tua tu a l iizz aç ação ão de d e pr prof profes of es esss ore o ores re s de g eo c iên i ên c ias i as ou tros eoa entes aç ões neiras tr os tem te m

Leia mais

O metamorfismo é caracterizado por: mudanças mineralógicas crescimento de novos minerais sem adição de novo material (processo isoquímico);

O metamorfismo é caracterizado por: mudanças mineralógicas crescimento de novos minerais sem adição de novo material (processo isoquímico); Rochas metamórficas Metamorfismo - processo geológico que consiste num conjunto de transformações mineralógicas, químicas e estruturais que ocorrem no estado sólido, em rochas sujeitas a estados de tensão,

Leia mais

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA Dinâmica da terra ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA MANTO NÚCLEO EXTERNO NÚCLEO INTERNO CROSTA OU LITOSFERA: é a fina camada exterior que envolve o planeta. Tem consistência sólida e flutua sobre um material

Leia mais

Rochas metamórficas 1

Rochas metamórficas 1 Rochas metamórficas 1 Metamorfismo Rochas metamórficas Processo de dinâmica interna através do qual qualquer rocha experimenta um conjunto de transformações mineralógicas, texturais e químicas, mantendo-se

Leia mais

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I COMPOSIÇÃO INTERNA DO PLANETA COMPOSIÇÃO INTERNA DO PLANETA NÚCLEO temperaturas que ultrapassam

Leia mais

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR EXAME LOCAL EXAME DE GEOLOGIA

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR EXAME LOCAL EXAME DE GEOLOGIA Nome: Duração do exame: 1 hora e 30 minutos RESPONDA NA FOLHA DO ENUNCIADO AVISO: Não serão consideradas respostas sem justificação quando esta seja solicitada COTAÇÕES: Grupo I (14,50 valores): 1: 1,00;

Leia mais

Adaptações metamórficas, ex.

Adaptações metamórficas, ex. Rochas Metamórficas Rocha Metamórfica É um tipo de rocha derivado da transformação de rochas magmáticas, sedimentares ou metamórficas, que sofrem modificação na composição atómica, devido à influência

Leia mais

Cinturões montanhosos e a evolução das massas continentais

Cinturões montanhosos e a evolução das massas continentais Cinturões montanhosos e a evolução das massas continentais! Cinturões montanhosos são constituídos por cadeias de montanhas que somam 1000s de kms em comprimento! Frequentemente posicionados na borda das

Leia mais

ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

ESTRUTURAS GEOLÓGICAS ESTRUTURAS GEOLÓGICAS Ricardo Nogueira, Joana Benvindo 12ºA / B CADEIAS DE COLISÃO As cadeias resultam de um fenómeno de colisão entre uma margem continental e uma outra estrutura que pode ser : - Ou uma

Leia mais

Metamorfismo e rochas metamórficas

Metamorfismo e rochas metamórficas Metamorfismo e rochas metamórficas Princípio fundamental: Os minerais e as rochas são estáveis nas condições de pressão e temperatura em que se formaram. A modificação dessas condições gera, nas rochas,

Leia mais

Ficha de Trabalho de Biologia e Geologia (ano 2)

Ficha de Trabalho de Biologia e Geologia (ano 2) Ficha de Trabalho de Biologia e Geologia (ano 2) Ano Lectivo: 2007/2008 Nome: Nº Turma: CT Curso: CH-CT Data: / /2008 Docente: Catarina Reis 1- A figura seguinte representa uma região imaginária, onde

Leia mais

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações ultravioletas com a água evita a desidratação com as

Leia mais

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS Texto para estudo CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS A Terra é um planeta vivo e seus continentes estão em constante movimento, devido à dissipação de calor do interior do planeta. A geologia é a ciência que

Leia mais

Geografia Física Geral Agentes Internos. Prof. Diego Moreira

Geografia Física Geral Agentes Internos. Prof. Diego Moreira Geografia Física Geral Agentes Internos Prof. Diego Moreira ESTRUTURAS GEOLÓGICAS TEMPO GEOLÓGICO TEMPO HISTÓRICO B A C I A S S E D I M E N T A R E S DOBRAMENTOS MODERNOS ESCUDOS CRISTALINOS AS CAMADAS

Leia mais

Apostila de Geografia 07 Noções de Geologia

Apostila de Geografia 07 Noções de Geologia 1.0 Geosfera Apostila de Geografia 07 Noções de Geologia Meios de estudo da estrutura interna da Terra: Diretos: Afloramentos rochosos à superfície. Vulcanismo. Sondagens. Geotermia. Indiretos: Magnetismo.

Leia mais

LITOSFERA SIMA SIAL. Litosfera (crosta): camada rochosa da Terra (até 70 km de profundidade).

LITOSFERA SIMA SIAL. Litosfera (crosta): camada rochosa da Terra (até 70 km de profundidade). ESTRUTURA GEOLÓGICA ESTRUTURA DA TERRA LITOSFERA SIMA SIAL Litosfera (crosta): camada rochosa da Terra (até 70 km de profundidade). DESCONTINUIDADE DE MOHOROVICIC Limite entre a Litosfera e o manto MANTO

Leia mais

GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS Enquadramento Tectónico GRANDES ESTRUTURAS GEOLÓGICAS Trabalho realizado por: Ana Taborda nº2 12º A TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS Em 1965, o geólogo J. Tuzo Wilson, propôs um modelo tectónico à escala

Leia mais

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico, 21 outubro de 2014) CIÊNCIAS NATURAIS 7º ano de escolaridade

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico, 21 outubro de 2014) CIÊNCIAS NATURAIS 7º ano de escolaridade CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico, 21 outubro de 2014) CIÊNCIAS NATURAIS 7º ano de escolaridade A TERRA EM TRANSFORMAÇÃO Dinâmica Externa da Terra Paisagens geológicas

Leia mais

GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA

GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA video1 CAMADAS DA TERRA CAMADAS DA TERRA Video 2 Video 3 A crosta e as rochas A crosta é formada por rochas e minerais. As rochas são agrupamentos de minerais: Minerais são

Leia mais

7.º ano. Planificação

7.º ano. Planificação 7.º ano Planificação 1 Proposta de planificação para 100 Domínio Subdomínio Objetivo geral Conteúdo no VT7 TERRA EM TRANSFORMAÇÃO Dinâmica externa da Terra Estrutura e dinâmica interna da Terra Consequências

Leia mais

Rochas Metamórficas. Rochas Metamórficas

Rochas Metamórficas. Rochas Metamórficas Rochas Metamórficas Rochas Metamórficas Proveniente de transformações sofridas por qualquer tipo de rochas preexistentes que foram submetidas a processos termodinâmicos (pressão e temperatura), originando

Leia mais

Planificação Anual 2017/2018 CIÊNCIAS NATURAIS

Planificação Anual 2017/2018 CIÊNCIAS NATURAIS Escola Básica e Secundária de Barroselas Planificação Anual 2017/2018 CIÊNCIAS NATURAIS 7.º ano 1 TERRA EM TRANSFORMAÇÃO Domínio Subdomínio Objetivo geral Descritores N.º de aulas Dinâmica externa da Terra

Leia mais

Paulo Tumasz Junior. Geologia

Paulo Tumasz Junior. Geologia Paulo Tumasz Junior Geologia - Geologia: Ciência que estuda a estrutura interna da terra, história a partir dos processos rochosos e processos que as modificam; - Distância da superfície terrestre ao centro

Leia mais

Conversas em torno da Terra

Conversas em torno da Terra Todas as Ciências são estruturadas e evoluem essencialmente em torno de conceitos que, pela sua simplicidade, parecem óbvios. No entanto, frequentemente temos verificado que existe alguma confusão sobre

Leia mais

Hélder Giroto Paiva - EPL FATORES DE METAMORFISMO

Hélder Giroto Paiva - EPL FATORES DE METAMORFISMO Hélder Giroto Paiva - EPL FATORES DE METAMORFISMO Falhas 2 Profª Sandra Nascimento Metamorfismo 3 Conjunto de transformações mineralógicas, químicas e estruturais que ocorrem no estado sólido, em determinadas

Leia mais

METAMORFISMO: AGENTES DE METAMORFISMO E PRINCIPAIS ROCHAS METAMÓRFICAS

METAMORFISMO: AGENTES DE METAMORFISMO E PRINCIPAIS ROCHAS METAMÓRFICAS METAMORFISMO: AGENTES DE METAMORFISMO E PRINCIPAIS ROCHAS METAMÓRFICAS METAMORFISMO: Processo que ocorre em rochas da crusta terrestre, em resultado de variações de temperatura e pressão (sem ocorrer a

Leia mais

Através do estudo dos materiais rochosos é possível colher informações sobre o passado da Terra

Através do estudo dos materiais rochosos é possível colher informações sobre o passado da Terra Através do estudo dos materiais rochosos é possível colher informações sobre o passado da Terra O Ciclo das Rochas é um dos subciclos do O estudo dos fósseis, incluindo o dos dinossauros e dos seus vestígios,

Leia mais

Acesso ao Ensino Superior a maiores de 23 anos EXAME DE GEOLOGIA 23 de Maio de 2011

Acesso ao Ensino Superior a maiores de 23 anos EXAME DE GEOLOGIA 23 de Maio de 2011 Nome: NOTAS 1. Duração do exame: 1 hora e 30 minutos 2. Todas as respostas deverão ser dadas no próprio enunciado 3. Não serão consideradas respostas sem justificação quando esta seja solicitada COTAÇÃO

Leia mais

ROCHAS SEDIMENTARES. Prof.ª Catarina Reis

ROCHAS SEDIMENTARES. Prof.ª Catarina Reis ROCHAS SEDIMENTARES Prof.ª Catarina Reis Gran Canyon Lake Powell Mono Lake shore Mesa Chaminés de Fada Cerca de 3/4 da Terra são cobertos por rochas sedimentares que revestem partes dos continentes e

Leia mais

Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais

Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais 1. Formação geológica da Terra Observando a densidade e a gravidade do globo terrestre, os cientistas chegaram

Leia mais

GEOMORFOLOGIA I. Professor: Diego Alves de Oliveira 2017

GEOMORFOLOGIA I. Professor: Diego Alves de Oliveira 2017 GEOMORFOLOGIA I Professor: Diego Alves de Oliveira 2017 RELEVO TERRESTRE PROCESSOS ENDÓGENOS DE ELABORAÇÃO RELEVO TERRESTRE Áreas continentais (29% da Terra): dominam planaltos, colinas e planícies com

Leia mais

Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil

Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia de Engenharia Ano: 3ro Professor: Dr. Silva Pereira Ginga (PhD) Ano

Leia mais

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (7.º ANO) 2017/2018 Docentes: João Mendes e Vanda Messenário

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (7.º ANO) 2017/2018 Docentes: João Mendes e Vanda Messenário PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (7.º ANO) 2017/2018 Docentes: João Mendes e Vanda Messenário Metras Curriculares Estratégias Tempo Avaliação Conteúdos transversais - Técnicas laboratoriais básicas e normas

Leia mais

Geologia, problemas e materiais do quotidiano

Geologia, problemas e materiais do quotidiano Biologia e Geologia 11º ano Tema 4 Geologia, problemas e materiais do quotidiano 4.2. Processos e materiais importantes em ambientes terrestres 2016 Metamorfismo Transformações mineralógicas, químicas

Leia mais

Teste de avaliação Teste de avaliação Teste de avaliação Teste de avaliação Teste de avaliação Teste de avaliação 6 50

Teste de avaliação Teste de avaliação Teste de avaliação Teste de avaliação Teste de avaliação Teste de avaliação 6 50 Índice Ficha 1 Paisagens geológicas: paisagens magmáticas 4 Ficha 2 Paisagens geológicas: paisagens metamórficas e paisagens sedimentares 6 Ficha 3 Minerais: as unidades básicas das rochas 8 Teste de avaliação

Leia mais

Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas

Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas Identificação macroscópica de Rochas Metamórficas O que é o metamorfismo? Metamorfismo Meta = mudança Morfos = forma (língua grega) O metamorfismo corresponde à transformação de uma rocha pré-existente

Leia mais

Ficha de trabalho Biologia e Geologia - 10º Ano Rochas e a sua génese

Ficha de trabalho Biologia e Geologia - 10º Ano Rochas e a sua génese Ficha de trabalho Biologia e Geologia - 10º Ano Rochas e a sua génese Nome: N º: Turma: Data: Professor: Encarregado(a) de Educação: Lê toda a informação com atenção e responde de forma objectiva. Grupo

Leia mais

Estrutura Geológica do Planeta

Estrutura Geológica do Planeta Estrutura Geológica do Planeta O é também conhecido como tempo da natureza, visto que ele data as transformações naturais que acontecem sobre o nosso planeta, que são extremamente lentas. A escala de tempo

Leia mais

Planificação Anual GR Disciplina Ciências Naturais 7ºAno

Planificação Anual GR Disciplina Ciências Naturais 7ºAno Período letivo 1º Competências Definir paleontologia. Apresentar uma definição de fóssil. Explicar os diversos processos de fossilização, recorrendo a actividades práticas. Relacionar a formação de fósseis

Leia mais

GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA

GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA GEOLOGIA GERAL PROF. ROCHA CAMADAS DA TERRA CAMADAS DA TERRA A crosta e as rochas A crosta é formada por rochas e minerais. As rochas são agrupamentos de minerais: Minerais são elementos ou compostos

Leia mais

Planificação de Ciências Naturais 7º ano de escolaridade

Planificação de Ciências Naturais 7º ano de escolaridade AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE Escola Básica Integrada/JI da Quinta do Conde Escola Básica 1/JI do Casal do Sapo Ano Letivo - 2015/2016 DOMÍNIO SUBDOMÍNIO UNIDADE CONTEÚDOS Dinâmica externa

Leia mais

- Principal agente das mudanças de estado: Tectônica Global.

- Principal agente das mudanças de estado: Tectônica Global. Classificação de bacias sedimentares: mecanismos de subsidência e contexto tectônico - Bacias sedimentares: áreas da superfície terrestre que sofrem ou sofreram subsidência continuada. - Subsidência resposta

Leia mais

EXERCÍCIOS DE MONITORIA 2º PERÍODO - DISCURSIVAS GEOGRAFIA

EXERCÍCIOS DE MONITORIA 2º PERÍODO - DISCURSIVAS GEOGRAFIA 1ª série Ens. Médio EXERCÍCIOS DE MONITORIA 2º PERÍODO - DISCURSIVAS GEOGRAFIA 1. As rochas sedimentares constituem uma das grandes classes de rochas existentes na crosta terrestre. Em relação à sua formação

Leia mais

GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA E AS PLACAS TECTÔNICAS A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA O MOVIMENTO DE CONVECÇÃO DO MAGMA NO MANTO AS PLACAS TECTÔNICAS O MOVIMENTO

Leia mais

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 1º ANO CAPÍTULO 05 ESTRUTURA GEOLÓGICA

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 1º ANO CAPÍTULO 05 ESTRUTURA GEOLÓGICA COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 1º ANO CAPÍTULO 05 ESTRUTURA GEOLÓGICA Equilíbrio isostático Rochas magmáticas ou ígneas Rochas Sedimentares: rochas resultantes

Leia mais

Metamorfismo. Roches metamórficas

Metamorfismo. Roches metamórficas METAMORFISMO Introdução - Definição Metamorfismo Processo que leva a uma modificação de mineralogia ou de textura das rochas, no estado sólido, sob o efeito da temperatura, da pressão e dos flúidos Roches

Leia mais

Geografia. Cartografia DINÂMICA GEOLÓGICA E AS FORMAS DA LITOSFERA. Professora: Diego Moreira Professor: Diego Moreira

Geografia. Cartografia DINÂMICA GEOLÓGICA E AS FORMAS DA LITOSFERA. Professora: Diego Moreira Professor: Diego Moreira Geografia Cartografia DINÂMICA GEOLÓGICA E AS FORMAS DA LITOSFERA Professora: Diego Moreira Professor: Diego Moreira DINÂMICA GEOLÓGICA E AS FORMAS DA LITOSFERA ESCALA GEOLÓGICA ESCALA GEOLÓGICA ESCALA

Leia mais

Super Intensivo Geografia Física. Profº André Tomasini

Super Intensivo Geografia Física. Profº André Tomasini Super Intensivo Geografia Física Profº André Tomasini Projeções Cartográficas Foram criadas pela necessidade de representar uma figura esférica em um plano, tentando respeitar o máximo possível as

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 7.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 7.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS 7.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO No domínio da Terra em transformação o aluno deve ser capaz de: Compreender a diversidade das paisagens geológicas (meta 1); Compreender

Leia mais

Marco G E O G R A F I A ESPAÇO NATURAL TIPOS DE ROCHAS ROCHAS E MINERAIS

Marco G E O G R A F I A ESPAÇO NATURAL TIPOS DE ROCHAS ROCHAS E MINERAIS VEST Marco @vestmapamental G E O G R A F I A ESPAÇO NATURAL TIPOS DE ROCHAS ROCHAS E MINERAIS A crosta é formada por rochas e minerais. As rochas podem ser definidas como um agrupamento de minerais que,

Leia mais

Nome: Nº Turma: Leia atentamente os enunciados das perguntas e responde nos locais indicados na folha de prova da última página.

Nome: Nº Turma: Leia atentamente os enunciados das perguntas e responde nos locais indicados na folha de prova da última página. Escola Prof. Reynaldo dos Santos Vila Franca de Xira Teste Ciências Naturais 7º Ano Estrutura Interna, Minerais e Rochas Classificação: % Nome: Nº Turma: Leia atentamente os enunciados das perguntas e

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO No domínio da Terra em transformação o aluno deve ser capaz de: Compreender a diversidade das paisagens geológicas (meta 1); Compreender

Leia mais

Metamorfismo. Pressão e temperatura. Rocha original (protólito)

Metamorfismo. Pressão e temperatura. Rocha original (protólito) Rochas metamórficas Conteúdo Metamorfismo Fatores de influência Tipos de metamorfismo Características das rochas metamórficas Principais rochas Zonas de metamorfismo no planeta Metamorfismo Pressão e temperatura

Leia mais

As rochas metamórficas

As rochas metamórficas são rochas originadas de outros tipos de rochas que, longe de seus locais de formação e submetidas à pressão e temperaturas diferenciadas, transformaram-se e modificaram suas características em um processo

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRAIOLOS Ciências Naturais-7º Ano de Escolaridade Ano Letivo:2017/ Planificação Anual

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRAIOLOS Ciências Naturais-7º Ano de Escolaridade Ano Letivo:2017/ Planificação Anual 1º Período 1. Dinâmica externa da Terra 1.1. Diversidade de Paisagens Geológicas 1.2. Minerais como unidades básicas das rochas 1.3. Conceitos e processos relativos à formação das rochas sedimentares AGRUPAMENTO

Leia mais

ESTRUTURA GEOLÓGICA E AS FORMAS DE RELEVO

ESTRUTURA GEOLÓGICA E AS FORMAS DE RELEVO ESTRUTURA GEOLÓGICA E AS FORMAS DE RELEVO ROCHAS: Aglomerado de um ou mais minerais ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS (cristalinas) - intrusivas ou plutônicas - extrusivas ou vulcânicas SEDIMENTARES - detríticas -

Leia mais

Das estruturas geológicas à edificação de uma Cadeia de Montanhas Do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico

Das estruturas geológicas à edificação de uma Cadeia de Montanhas Do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Lisboa 2015 Geonovas 28, 2015, 33-45 ISSN: 0870-7375 Das estruturas geológicas à edificação de uma Cadeia de Montanhas Do Ciclo das Rochas ao Ciclo Tectónico Noel Moreira 1* & Rui Dias 2 Associação Portuguesa

Leia mais

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos diferentes subsistemas terrestres.

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos diferentes subsistemas terrestres. 1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos diferentes subsistemas terrestres. A Um sistema é uma parte do Universo constituída por massa e energia.

Leia mais

Tempo Geológico. Também conhecido como tempo da natureza. É o tempo das transformações naturais que. acontecem sobre o nosso planeta, sendo por isso

Tempo Geológico. Também conhecido como tempo da natureza. É o tempo das transformações naturais que. acontecem sobre o nosso planeta, sendo por isso Tempo Geológico Também conhecido como tempo da natureza. É o tempo das transformações naturais que acontecem sobre o nosso planeta, sendo por isso extremamente lentas. Uma das formas utilizadas para se

Leia mais

AGG00209 INTRODUÇÃO A PETROFÍSICA QUESTIONÁRIO 1 MINERAIS E ROCHAS

AGG00209 INTRODUÇÃO A PETROFÍSICA QUESTIONÁRIO 1 MINERAIS E ROCHAS AGG00209 INTRODUÇÃO A PETROFÍSICA QUESTIONÁRIO 1 MINERAIS E ROCHAS 1) Qual das sentenças abaixo é verdadeira? a) Os minerais originam-se e são destruídos por reações químicas. b) A maior parte dos minerais

Leia mais

CONTEÚDOS OBJETIVOS TEMPO AVALIAÇÃO

CONTEÚDOS OBJETIVOS TEMPO AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 201-2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Metas Curriculares de Ciências Naturais de 8º ano, Projeto Educativo 3º Ciclo. Ciências Naturais

Leia mais

Planificação Anual. Professora: Rosa Fanico Disciplina: Ciências Naturais Ano: 7.º Turma: A Ano letivo:

Planificação Anual. Professora: Rosa Fanico Disciplina: Ciências Naturais Ano: 7.º Turma: A Ano letivo: Planificação Anual Professora: Rosa Fanico Disciplina: Ciências Naturais Ano: 7.º Turma: A Ano letivo: 2017-2018 Domínio/Objetivos Descritores de Desempenho Atividades/Estratégias Avaliação TERRA EM TRANSFORMAÇÃO

Leia mais

O relevo e suas formas MÓDULO 12

O relevo e suas formas MÓDULO 12 O relevo e suas formas MÓDULO 12 RELEVO São as formas que a crosta terrestre foi adquirindo durante o seu período de formação. O movimento de separação dos continentes, a partir da movimentação das placas

Leia mais

Teste diagnóstico de Geologia (10.º ano)

Teste diagnóstico de Geologia (10.º ano) Teste diagnóstico de Geologia (10.º ano) 10.º Ano Objetivos Averiguar os conhecimentos prévios dos alunos acerca de alguns dos temas de Geociências que irão ser tratados ao longo do ensino secundário,

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 DA RAINHA SANTA ISABEL

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 DA RAINHA SANTA ISABEL ESCOLA SECUNDÁRIA/3 DA RAINHA SANTA ISABEL 402643 Planificação Anual de Ciências Naturais 7º ano 2016-2017 Professoras : Catarina Coimbra /Manuela Pomar DOMÍNIOS/SUBDOMÍNIOS CONTEÚDOS OBJETIVOS/DESCRITORES

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Metas Curriculares de Ciências Naturais 7º Ano e Projeto Educativo 3º CICLO CIÊNCIAS

Leia mais

Orogenias e Tectónica de Placas:

Orogenias e Tectónica de Placas: Ano Lectivo de 2013/2014 - Licenciatura de Geografia Geografia Física de Portugal (GeoFisPort) Orogenias e Tectónica de Placas: No decurso da longa evolução da Terra, e de acordo com a Teoria da Tectónica

Leia mais

Geologia e Relevo do Brasil. Matheus Lemos

Geologia e Relevo do Brasil. Matheus Lemos Geologia e Relevo do Brasil Matheus Lemos A Formação da Terra Cerca de 4,6 bilhões de anos A Formação da Terra Arqueozóico: rochas magmáticas e metamórficas; Arqueo-Proterozóico: escudos cristalinos; Proterozóico:

Leia mais

A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS

A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS Escola Portuguesa do Lubango Biologia Geologia (10º ano) A GEOLOGIA, OS GEÓLOGOS E OS SEUS MÉTODOS As rochas, arquivos que relatam a história da Terra Ciclo das rochas Hélder Giroto Paiva As rochas - arquivos

Leia mais

Conhecer os argumentos a favor da Teoria da Deriva dos Continentes. Explicar a razão pela qual a Teoria da Deriva dos Continentes não foi aceite.

Conhecer os argumentos a favor da Teoria da Deriva dos Continentes. Explicar a razão pela qual a Teoria da Deriva dos Continentes não foi aceite. Compreender a Teoria da Deriva dos Continentes. Conhecer os argumentos a favor da Teoria da Deriva dos Continentes. Explicar a razão pela qual a Teoria da Deriva dos Continentes não foi aceite. Compreender

Leia mais

Deformação e Orogénese. Deformação e Orogénese

Deformação e Orogénese. Deformação e Orogénese Deformação e Orogénese Deformação e Orogénese Himalaias, tão jovens e tão crescidos! RELEVO VIGOROSO AINDA EM CRECIMENTO MÓDULO - TECTÓNICA Deformação dos materiais rochosos da litosfera (unidade mais

Leia mais

10º ANO - GEOLOGIA A TERRA, UM PLANETA A PROTEGER

10º ANO - GEOLOGIA A TERRA, UM PLANETA A PROTEGER 10º ANO - GEOLOGIA A TERRA, UM PLANETA A PROTEGER http://blacksmoker.wordpress.com/2009/04/10/bjorn-lomborg-e-oaquecimento-global/ No seio da Biosfera temos de distinguir uma outra «esfera viva» muito

Leia mais

Métodos de datação das rochas. Anabela Araújo ESV - 10ºCT5

Métodos de datação das rochas. Anabela Araújo ESV - 10ºCT5 Métodos de datação das rochas Anabela Araújo ESV - 10ºCT5 As rochas, agrupam-se, basicamente, de acordo com o seu processo de formação em : Rochas magmáticas ou ígneas, que solidificam a partir de material

Leia mais

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO 2017/2018 1.º Período PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO DISCIPLINA: Ciências Naturais ANO: 7º CURSO: 3º Ciclo Total de aulas previstas: 37 (2 aulas para atividades do PAA) Domínio: TERRA EM TRANSFORMAÇÃO

Leia mais

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site:

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site: GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E- mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.tk ROCHAS METAMÓRFICAS Introdução As rochas metamórficas são o resultado de uma ação de fatores como a pressão e

Leia mais

FICHA DE TRABALHO. 1. Distinga sistema fechado, sistema aberto e sistema isolado.

FICHA DE TRABALHO. 1. Distinga sistema fechado, sistema aberto e sistema isolado. 1. Distinga sistema fechado, sistema aberto e sistema isolado. 2. A classificação dos sistemas (em fechado, aberto ou isolado) tem em linha de conta: a) a sua dimensão. b) a forma do seu limite. c) o seu

Leia mais

Quantidade e diversidade dos recursos minerais depende de: Características geológicas das várias unidades geomorfológicas

Quantidade e diversidade dos recursos minerais depende de: Características geológicas das várias unidades geomorfológicas Recursos do subsolo Quantidade e diversidade dos recursos minerais depende de: Características geológicas das várias unidades geomorfológicas Produção dos recursos minerais depende de: Existência de jazidas

Leia mais

Tectónica de Placas e Grandes Estruturas Geológicas. Fábio Cruz Nº10 12ºA

Tectónica de Placas e Grandes Estruturas Geológicas. Fábio Cruz Nº10 12ºA Tectónica de Placas e Grandes Estruturas Geológicas Fábio Cruz Nº10 12ºA Teoria da Deriva Continental Criada por Alfred Wegener, é a teoria mobilista pioneira; Baseada na semelhança verificada entre as

Leia mais

Estrutura da Terra e Tectônica de Placas

Estrutura da Terra e Tectônica de Placas Estrutura da Terra e Tectônica de Placas Terremoto Japão março 2011 Tsunami Japão março 2011 Decifrando a Terra Teixeira, Toledo, Fairchild & Taioli Ed.Oficina de Textos Para Entender a Terra Press, Siever,

Leia mais

Ricardo Nogueira nº19 12ºA

Ricardo Nogueira nº19 12ºA Ricardo Nogueira nº19 12ºA Teoria da Tectónica de Placas Esta teoria evoluiu da ideia de existir um conjunto de placas rígidas (Litosfera) que se movimentam pois se encontram sobre uma camada de material

Leia mais

Serão as Rochas e os Minerais o mesmo? As rochas são constituídas por minerais.

Serão as Rochas e os Minerais o mesmo? As rochas são constituídas por minerais. Serão as Rochas e os Minerais o mesmo? As rochas são constituídas por minerais. Substância natural e inorgânica, com propriedades físicas e químicas definidas. Por exemplo o Quartzo pode formar-se em diversas

Leia mais

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 7º ANO

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 7º ANO PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 7º ANO Ano letivo 2017-2018 Conteúdos Domínios e subdomínios METAS CURRICULARES Objetivos e descritores Estratégias/Atividades Materiais/recursos Modalidades e critérios

Leia mais

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 7º ANO

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 7º ANO PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 7º ANO Ano letivo 2016-2017 Conteúdos Domínios e subdomínios METAS CURRICULARES Objetivos e descritores Estratégias/Atividades Materiais/recursos Modalidades e critérios

Leia mais

S O. PauloValentim 2010

S O. PauloValentim 2010 S O N A C T T I F Á Compreender a importância da Geologia na prevenção de riscos geológicos e na melhoria da gestão ambiental. Conhecer a geomorfologia dos continentes e dos fundos oceânicos. Reconhecer

Leia mais

Biologia e Geologia - 10º Ano Rochas e a história da Terra. Nome: N º: Turma: Data: Professor: Encarregado(a) de Educação:

Biologia e Geologia - 10º Ano Rochas e a história da Terra. Nome: N º: Turma: Data: Professor: Encarregado(a) de Educação: Ficha de trabalho Biologia e Geologia - 10º Ano Rochas e a história da Terra Nome: N º: Turma: Data: Professor: Encarregado(a) de Educação: Lê toda a informação com atenção e responde de forma objectiva.

Leia mais

ELEMENTOS DA GEOLOGIA (II)

ELEMENTOS DA GEOLOGIA (II) ELEMENTOS DA GEOLOGIA (II) AS ROCHAS São agregados minerais ou de um mineral apenas, formados naturalmente na crosta terrestre. As rochas podem ser classificadas em ígneas, sedimentares e metamórficas.

Leia mais

Quais os principais agentes de metamorfismo? Qual a relação entre o metamorfismo e a tectónica de placas?

Quais os principais agentes de metamorfismo? Qual a relação entre o metamorfismo e a tectónica de placas? Quais os principais agentes de metamorfismo? Qual a relação entre o metamorfismo e a tectónica de placas? Tensão Temperatura Fluidos Tempo LITOSTÁTICA NÃO LITOSTÁTICA QUE TIPO DE ESTADO DE TENSÃO PODE

Leia mais

Perceber o significado de escalas de tempo geológico, reconhecendo que estas representam uma sequência de divisões da história da Terra, em M.a.

Perceber o significado de escalas de tempo geológico, reconhecendo que estas representam uma sequência de divisões da história da Terra, em M.a. Perceber o significado de escalas de tempo geológico, reconhecendo que estas representam uma sequência de divisões da história da Terra, em M.a. Compreender que a datação relativa depende de informações

Leia mais

saídas de campo Outras saídas serão divulgadas em breve...

saídas de campo Outras saídas serão divulgadas em breve... saídas de campo almograve SAÍDAS DE GEOLOGIA COM O CENTRO CIÊNCIA VIVA DE ESTREMOZ. PORQUE A GEOLOGIA SE APRENDE NO CAMPO! LEVE OS SEUS ALUNOS A OBSERVAR AQUILO QUE APRENDEM NAS AULAS. Ciente da importância

Leia mais

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2014/2015

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2014/2015 DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2014/2015 Conteúdos/Metas Curriculares Tipologia das Atividades Elementos/Instrumentos de Avaliação Dinâmica externa da Terra 1. Compreender

Leia mais

ROCHAS METAMÓRFICAS. EQUIPE 2 : Douglas Camargo Rodrigues Cardoso Gianluca Taques Juliane Cristine Santos dos Anjos Sergio Murilo dos Santos

ROCHAS METAMÓRFICAS. EQUIPE 2 : Douglas Camargo Rodrigues Cardoso Gianluca Taques Juliane Cristine Santos dos Anjos Sergio Murilo dos Santos ROCHAS METAMÓRFICAS INTRODUÇÃO À ENGENHARIA GEOTÉCNICA TC029 EQUIPE 2 : Douglas Camargo Rodrigues Cardoso Gianluca Taques Juliane Cristine Santos dos Anjos Sergio Murilo dos Santos FORMAÇÃO DA ROCHA METAMÓRFICA

Leia mais

Deformação dos materiais da litosfera Susana Prada. Tensão (força aplicada/unidade de área)

Deformação dos materiais da litosfera Susana Prada. Tensão (força aplicada/unidade de área) Deformação dos materiais da litosfera Susana Prada Deformação: modificação da rocha quando sujeita a tensões dirigidas A Litosfera é a entidade externa, rígida, não estática, da Terra. Os diferentes blocos

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA. Apartado COIMBRA /

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA. Apartado COIMBRA / ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA Apartado 3109 3001-401 COIMBRA / 239 821 884 e-mail: appbg@mail.pt www.appbg.rcts.pt PROPOSTA DE CORRECÇÃO DO EXAME NACIONAL DE GEOLOGIA (102)

Leia mais

Exemplos de relevo no Brasil Corcovado (RJ) Pico do Jaraguá (SP) Serra da Canastra (MG) Serra do Espinhaço (MG) Serra do Caraça (MG)

Exemplos de relevo no Brasil Corcovado (RJ) Pico do Jaraguá (SP) Serra da Canastra (MG) Serra do Espinhaço (MG) Serra do Caraça (MG) MÓDULO 3: LITOLOGIA E RELEVO Relevo Associado à Rocha Magmática (Aula 7) Relevo Associado à Rocha Metamórfica (Aula 8) Relevo Associado à Rocha Sedimentar (Aula 9) GÊNESE FATORES CONDICIONANTES TIPOS DE

Leia mais

3º Ciclo (7º, 8º e 9 º Anos) Calendarização 2010/11

3º Ciclo (7º, 8º e 9 º Anos) Calendarização 2010/11 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVEIRO ESCOLA BÁSICA DO 2º E 3º CICLOS JOÃO AFONSO PROJECTO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS 3º Ciclo (7º, 8º e 9 º Anos) Conteúdos/ Metas de Aprendizagem Calendarização

Leia mais