DELIBERAÇÕES APROVADAS EM MINUTA E PARA EFEITOS IMEDIATOS

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1 DELIBERAÇÕES APROVADAS EM MINUTA E PARA EFEITOS IMEDIATOS (Nos termos do nº3 do artº 92º do Decreto-Lei nº 169/99, de 18/09) Reunião de 27 de Dezembro de DOAÇÃO DE COMPUTADOR E IMPRESSORA AO CLUBE CULTURAL E DESPORTIVO DE VEIROS (deliberação nº69/2005):- Tomando a palavra, o senhor vereador João Alegria apresentou a seguinte proposta: O Clube Cultural e Desportivo de Veiros dispõe de uma pequena Biblioteca a única na Freguesia que pretende reabrir, pois tem estado desactivada devido à falta de meios humanos e logísticos. Considerando que a presença de uma professora que lecciona uma turma do 2º ciclo do ensino recorrente nocturno ajudará no trabalho de organização do acervo existente; considerando que se poderá disponibilizar um conjunto de livros diversificados da antiga Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian; considerando ainda a necessidade de haver meios informáticos que sirvam quer para o trabalho de catalogação, quer para o ensino/aprendizagem de noções básicas de informática, diminuindo a info-exclusão e, consequentemente, aumentando a formação em tecnologias da informação e comunicação, proponho a aquisição de um computador e uma impressora no

2 valor de 900,00, sendo posteriormente doados ao Clube. Solicita-se, ainda, que esta proposta seja aprovada em minuta, para efeitos imediatos. A Câmara Municipal deliberou por unanimidade aprovar a Proposta apresentada ASSOCIAÇÃO DO CARNAVAL DE ESTARREJA ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO E APROVAÇÃO DE MINUTA DO CONTRATO-PROGRAMA (deliberação nº70/2005):- Tomando a palavra, o senhor Vereador João Alegria apresentou uma Proposta sobre o assunto em epígrafe, com o seguinte teor: Considerando o inegável interesse público designadamente no plano turístico, cultural e económico do Carnaval de Estarreja e das actividades conexas, materializado com a presença de um representante da Autarquia nos Órgãos Sociais da Associação de Carnaval de Estarreja, entende-se como pertinente e adequado a atribuição de um apoio financeiro sob a forma de Subsídio Corrente, àquela Associação até ao limite de ,00 Euros, nos termos e condições constantes do contrato programa que se anexa. Trata-se do maior evento do Concelho de Estarreja, pretendendo-se com o presente Contrato Programa estabelecer uma melhor definição de tarefas entre as partes, obtendo-se uma gestão mais rigorosa

3 deste grande evento. Obviamente será de todo impossível prever factores exógenos à organização, e que de todo afectam o Carnaval. Como é sabido nos anos 2003 e 2005, o Carnaval de Estarreja foi fortemente influenciado pelas chuvas que ocorreram nos domingos e que levaram a que no ano 2005 e pela primeira vez na história do Carnaval de Estarreja, a organização tenha efectuado um seguro. Estou em crer que o presente Contrato Programa será benéfico para ambas as partes, com uma responsabilização acrescida das tarefas de cada uma, o que permite um maior controlo e rigor de todo o processo, como é objectivo comum dos responsáveis de ambas entidades. Nessa medida, propõe-se a aprovação da atribuição de tal subsídio à ACE conforme contrato programa supra referido. Mais se propõe a aprovação da minuta do Contrato Programa e seus anexos. Atento o carácter de urgência deverão tais aprovações ser efectuadas em minuta para efeitos de execução imediata. No uso da palavra, o senhor Vereador Abílio Silveira declarou-se impedido de participar na discussão e votação deste assunto, por ser representante da Autarquia naquela Associação. A Câmara Municipal deliberou por maioria, com dois votos contra do

4 Vereadores do Partido Socialista, aprovar a presente Proposta. Os senhores Vereadores Manuel de Pinho Ferreira e Catarina Rodrigues apresentaram a seguinte declaração de voto: Apesar de considerarem que o Carnaval de Estarreja deve ser fortemente apoiado, Manuel de Pinho Ferreira e Catarina Ascensão Nascimento Rodrigues, vereadores do PS, votam contra o conteúdo do contrato programa entre a CME e a ACE apresentado, pelos seguintes motivos: Este contrato prevê a atribuição de um subsídio directo da CME à ACE que pode ascender aos 60 mil euros mas, para além disso, a CME assume ainda um conjunto de tarefas organizativas que acabam por representar a esmagadora maioria dos custos do evento. Senão vejamos, a CME compromete-se ao pagamento de toda a divulgação e publicidade; pagamento dos subsídios às escolas que participam no Carnaval infantil; contratação de iluminação, sons e palcos para os diversos espectáculos; pagamento da segurança (GNR); contratação do rei do carnaval infantil; contratação da empresa de segurança para assegurar os bilheteiros; pagamento dos encargos com toda a vedação do circuito; aluguer e montagem de bancadas; pagamento da

5 distribuição de flyers aos CTT e até a manutenção da página da Internet. Poderíamos, legitimamente, pensar em mais 30, 40 ou 50 mil euros? Onde estão os cálculos para estes custos? Até onde se vai gastar? Paralelamente, a ACE arrecada todas as receitas, tendo como única despesa de vulto previsível o pagamento de seguro de intempéries. Ora, o que se verifica é que este contrato programa não é uma novidade. Ele não é mais nem menos do que a continuidade do que tem vindo a acontecer nos últimos anos, desde que a coligação PSD/CDS-PP assumiu os destinos da autarquia. Todos sabemos que, nos últimos anos, edição após edição, a situação financeira do Carnaval de Estarreja tem-se vindo a agravar sem que se apurem responsabilidades. Face ao exposto, e com grande preocupação nossa, somos levados a concluir que este contrato programa não resolverá o problema de fundo do Carnaval de Estarreja, que tem sido a sucessiva falta de ideias e de organização e não a falta de dinheiro, uma vez que, desde a edição de 2001, a CME tem gasto milhares de euros dos quais resultaram sucessivos e acumulados prejuízos. Perante esta situação, somos levados a perguntar: Como foi resolvida a situação dos prejuízos

6 acumulados entre as edições de 2002 e 2005? Como pretende a CME apurar responsabilidades pelo buraco financeiro para onde o Carnaval de Estarreja tem vindo, ano após ano, a ser empurrado? Para além do subsídio directo da CME à ACE, quanto prevê a CME gastar com o apoio previsto neste contrato programa? Qual será a posição da CME se, uma vez mais, o Carnaval der prejuízo? Que medidas estão previstas para salvaguardar a continuidade do Carnaval de Estarreja e a vida dos grupos que dele dependem? Tomando a palavra e reportando-se ao Protocolo, citando os senhores Vereadores do PS, o senhor Presidente referiu: É louvável este arrumar a casa ; Individualiza responsabilidades ; Concordo com a importância do Carnaval ; A Câmara tem controlo sobre a parte financeira e a festa é com a ACE. Só gostariam de saber as especialidades das despesas, isto é, quanto vai custar? Resposta: está no Orçamento de 2006, daí não se percebe o voto contra. Longe vão os tempos dos contos directos em subsídios ao ACTO e Festival Esta. Hoje a aposta é no evento maior e mais participado do Concelho de Estarreja, com clarificação e reforço de responsabilidades individuais entre

7 C.M. e ACE PEDIDO DE PARECER AO ABRIGO DO ARTº 54º DA LEI Nº91/95, DE 02/09, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELAS LEIS NºS 165/99, DE 14/09 e 64/03, DE 23/08 (deliberação nº71/2005):- Presente um requerimento de Filomena Laranjeira da Costa Matos, residente na Rua Narciso Neves, nº160, freguesia de Avanca, deste concelho, solicitando, ao abrigo da legislação supra referida, emissão de parecer para efeitos de constituição de compropriedade, do prédio inscrito na matriz predial rústica da freguesia de Avanca sob o artigo nº6192 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Estarreja sob o número 03806/ Avanca, bem como o parecer do Chefe da Divisão de Planeamento e Urbanismo, tendo em conta o disposto no parecer jurídico nº195.12/2004 sobre esta matéria. A Câmara Municipal face aos pareceres citados deliberou por unanimidade emitir parecer favorável REPRESENTANTE DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS MUNICI- PAIS NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO BENJAMIM DIAS COSTA ( deliberação nº72/2005):- - Retomando a palavra, o senhor Vereador João Alegria apresentou mais uma Proposta, do seguinte

8 teor: Na sequência da deliberação nº60/2005, da última reunião de Câmara, em que foi solicitada informação à DEAS sobre a participação do Município na Fundação Benjamim Dias Costa, na sequência da solicitação do Presidente do Conselho de Administração para a Câmara aceder à nomeação do Dr. José Cláudio Vital para ocupar o cargo de vogal, informo o seguinte: a) os Estatutos da Fundação no nº5 do artº 15º referem que um dos vogais será indicado pela Câmara Municipal de Estarreja saindo do elenco dos órgãos autárquicos municipais ; b) tem sido prática corrente, nomeadamente nos últimos dois mandatos autárquicos, acolher por parte da Câmara as sugestões do Conselho de Administração no que diz respeito aos nomes a ocupar o cargo de vogal indicados pela Câmara, respectivamente o Eng. José António Costa e o Dr. Aleixo Patinha; c) em conversa tida com o Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal, Dr. Alcides Esteves, este é de opinião que não se infere, de acordo com os Estatutos, qualquer dificuldade em acolher o pedido feito pelo C. Administração relativamente ao nome do Dr. José Cláudio Vital, membro da mesma Assembleia. Em conclusão e face ao exposto é de

9 considerar a solicitação do Presidente do Conselho de Administração, indicando o nome do Dr. José Cláudio Vital para vogal do referido Conselho. Solicita-se, uma vez que a designação do novo Conselho de Administração se efectua em Dezembro, que esta proposta seja aprovada em minuta para efeitos imediatos. A Câmara Municipal deliberou por unanimidade designar para o cargo atrás referido, o membro da Assembleia Municipal, Dr. José Cláudio Vital

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