ÍNDICE 4 FP-B04 FISSURAS VERTICAIS E/OU HORIZONTAIS, COINCIDENTES ALTERAÇÃO ESTÉTICA 8 ETICS MANUTENÇÃO

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1 FICHAS DE

2 ÍNDICE ETICS MANUTENÇÃO 4 FP-B04 FISSURAS VERTICAIS E/OU HORIZONTAIS, COINCIDENTES ALTERAÇÃO ESTÉTICA 8 COM OS LIMITES DAS PLACAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO 18 FP-A01 PRESENÇA DE SUJIDADES E DESENVOLVIMENTO DE FUNGOS E ALGAS 8 ALTERAÇÕES SUPERFICIAIS 10 FP-A02 DESCOLORAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COR DO ACABAMENTO FINAL 10 FP-B01 APARECIMENTO DE MANCHAS DE OXIDAÇÃO 12 FP-B02 FISSURAS VERTICAIS NÃO COINCIDENTES COM OS LIMITES DAS PLACAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO 14 FP-B03 FISSURAS COM ORIGEM NOS CANTOS DOS VÃOS DE PORTAS E JANELAS 16 FP-B05 PERDA DE ADESÃO DO REBOCO DELGADO ARMADO ÀS PLACAS ISOLANTES 20 FP-B06 PERDA DE ADESÃO DO ACABAMENTO FINAL AO REBOCO DELGADO ARMADO 22 FP-B07 FISSURAS DIVERSAS 24 ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS 26 FP-C01 DEFORMAÇÃO DAS PLACAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO 26 FP-C02 DANIFICAÇÃO PONTUAL

3 ETICS MANUTENÇÃO 1. INTRODUÇÃO O comportamento dos sistemas ETICS, depende principalmente da natureza dos produtos utilizados, da adequada preparação da superfície e dos corretos procedimentos de aplicação. Para qualquer sistema de tratamento de fachadas, os melhores resultados só serão alcançados nos casos em que a sua aplicação se efetue sobre substratos adequadamente preparados. Com o objetivo de prevenir o desenvolvimento de futuras patologias, é importante na fase de projeto definir e escolher com rigor, quais os materiais de revestimento exterior e ponderar sobre a sua a adequada compatibilização com os pormenores construtivos, dando especial atenção aos pontos singulares das fachadas. Nesta fase, deve ser também previsto um plano de manutenção, que englobe a realização de inspeções programadas que visem a avaliação e acompanhamento da evolução do estado de desempenho do edifício. Uma manutenção preventiva e planeada, intervém na origem dos problemas, otimizando a vida útil dos edifícios ao mesmo tempo que evita intervenções dispendiosas e custos acrescidos. Em conformidade com a ETAG 004 (Guideline for European Technical Approval) e as Aprovações Técnicas Europeias (ETA ou ATE) atribuídas aos sistemas ETICS, um sistema corretamente executado, deverá ter como referência uma vida útil superior a 25 anos. Nestes documentos, está prevista e é referida, a possível necessidade de realizar operações de manutenção, por forma a preservar o desempenho do sistema, sendo aconselhável que sejam efetuadas ações de inspeção e manutenção por períodos que não devem exceder os 5 anos. Qualquer anomalia detetada no decorrer das inspeções, deve ser imediatamente corrigida para não agravar situações pontuais que podem evoluir para reparações mais complexas e onerosas. De seguida encontram-se descritas algumas das operações de manutenção mais frequentes em ETICS, com origens diversas. 3. OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO 3.1 Contaminação por Microrganismos Em sistemas ETICS, devido às suas características de isolamento térmico, as superfícies exteriores aquecem mais e rapidamente, mas também arrefecem muito depressa baixando drasticamente a sua temperatura ao pôr-do-sol, podendo atingir assim o ponto de orvalho. Deste modo, ocorrem condensações na superfície exterior que, devido às texturas rugosas da maioria dos acabamentos, tenderá a manterse húmida durante mais tempo. As partículas orgânicas, que são o alimento dos microrganismos, também ficam retidas na rugosidade das superfícies, auxiliadas pela humidade, criando-se assim as condições ideais para o aparecimento dos fungos. 2. TIPOS DE MANUTENÇÃO De um modo geral, podem considerar-se 2 tipos de operações de manutenção do sistema: 2.1 Manutenção Preventiva ou Planeada Planeamento de ações periódicas de manutenção, tendo em vista a avaliação do estado geral do sistema com o objetivo de garantir o seu bom desempenho. Tem como vantagens: a) Permitir planear operações de manutenção e custos associados; b) Prevenir ou reduzir o aparecimento de patologias; c) Detetar precocemente necessidades de intervenção, para evitar o aparecimento de patologias. 2.2 Manutenção Reativa ou Curativa Realizada após serem detetadas situações que necessitam de intervenção, sejam elas de ordem estética ou que comprometam o bom desempenho do sistema. Podem ser mais frequentes e/ ou mais graves, caso não se adotem estratégias de manutenção preventiva ou não se realizem inspeções periódicas. A nível estético, um sistema desta natureza, é fortemente influenciado pelas condições existentes na altura da aplicação e principalmente pelo enquadramento ambiental. Quando se prescreve o sistema deve ser avaliada a necessidade de reforçar o revestimento final com o objetivo de o tornar menos rugoso, logo menos propício à retenção de sujidades, humidade e depósitos orgânicos que criam condições favoráveis ao desenvolvimento superficial de microrganismos. Também deve ser aconselhada a adoção de estratégias arquitetónicas que visem minimizar a formação de escorrências nas fachadas e avaliar a necessidade de reforçar as zonas de embasamento, mais suscetíveis de sofrerem agressões que possam danificar o sistema. Todas estas ações preditivas visam reduzir o aparecimento de patologias. Esquema de Tratamento: a) Lavagem de toda a superfície, com jacto de água (com pressão controlada); b) Aplicação de Desinfetante Aquoso ou Solução Anti-Musgos e Algas; c) Caso seja necessária a repintura, efetuar a mesma com uma tinta adequada para a repintura de ETICS, como a Vieroquartz AG (de acordo com as recomendações indicadas nas respetivas fichas técnicas). (Consultar FP A01 Tema: Presença de Sujidades e Desenvolvimento de Fungos e Algas) 4 5

4 ETICS MANUTENÇÃO 3.2 Danos Localizados Ocorrência de danos localizados, resultantes de impactos violentos, acidentais ou intencionais, por objetos duros e perfurantes, que ultrapassem a capacidade resistente da superfície. 3.3 Zonas de Remate Esquema de Reparação: a) Lavagem de toda a superfície, com jacto de água (com pressão controlada). b) Aplicação de Desinfetante Aquoso. c) Reparação localizada do sistema: A zona que se encontra danificada deverá ser recortada e removida, aproximadamente 10cm em volta da área lesada, em formato quadricular. De seguida será realizado o preenchimento, colando com a argamassa apropriada a placa do mesmo material isolante, recortada na dimensão da área retirada. Após secagem (cerca de 24h), aplicação de reboco delgado armado tendo o cuidado de sobrepor a rede na zona circundante. Posteriormente, aplicar o sistema de acabamento com a aplicação de primário e revestimento decorativo final de acordo com o existente. d) Por forma a uniformizar a zona intervencionada recomenda-se uma pintura integral da fachada, com uma tinta adequada para repintura de ETICS. (Consultar FP-C02 Tema: Danificação Pontual ) As zonas de remate do sistema ETICS com os outros elementos construtivos como, soleiras, peitoris, caixilhos, guardas metálicas, etc, deverão ser alvo de uma manutenção regular por períodos máximos de 5 anos, nos quais se deve reaplicar nesses pontos singulares um cola e veda fungicida. O tratamento e identificação de outras patologias, diferentes das aqui referidas, podem ser consultados na coleção de Fichas de Patologias, que descrevem casos como: fissuras de diversas naturezas, empolamentos ou destacamentos ao nível dos acabamentos, barramentos ou das próprias placas isolantes, assim como alterações do acabamento final. A maioria destas patologias envolve operações de reparação e a sua origem está por vezes associada a más práticas na construção do sistema e, noutros casos, ao agravamento de situações que poderiam ter sido prevenidas com as recomendadas práticas de inspeções ou manutenções periódicas. 6 7

5 ALTERAÇÃO ESTÉTICA FP-A01 PRESENÇA DE SUJIDADES E DESENVOLVIMENTO DE FUNGOS E ALGAS Aparecimento à superfície do acabamento de manchas que podem ter cores variadas como verde, negro, vermelho ou amareladas. São normalmente colónias de microrganismos que proliferam principalmente onde existem condições favoráveis ao seu desenvolvimento como nas zonas com mais humidade e menos luminosidade. Podem também estar associadas à acumulação preferencial de sujidades em áreas específicas. Por vezes temos manchas espalhadas de uma forma aleatória (foto 3) e generalizada na fachada, mas na maioria dos casos encontram-se localizadas em zonas delimitadas (foto 1 e 2). 1. No caso de existirem elementos arquitetónicos que estejam a contribuir para o aparecimento deste tipo de patologia, equacionar intervenções corretivas com o objetivo de reduzir ou evitar o aparecimento destas manchas, nomeadamente a colocação de capeamentos adequados, pingadeiras, etc. O capeamento da platibanda deverá apresentar uma inclinação mínima, para o interior, de 5%, pingadeira generosa e lábio superior que dificulte o escorrimento da sujidade, diretamente sobre o revestimento 2. As superfícies afetadas e contaminadas, devem ser preferencialmente lavadas com recurso a máquina de lavagem com água, com pressão controlada de modo a não danificar o sistema, para remover as partículas acumuladas. Utilizar uma escova macia para esfregar a superfície molhada. 3. Enxaguar com água limpa, para remoção das partículas soltas. Esta operação deve durar apenas o tempo estritamente necessário, para evitar a excessiva humidificação do sistema. 4. Após secagem, aplicar Desinfetante Aquoso, caso se vá proceder a uma repintura posterior (seguindo as instruções indicadas na ficha técnica do produto), ou a Solução Anti-Algas e Musgos se não se repintar. 5. Para reforçar a proteção e reduzir o atrito conferido pelos acabamentos rugosos, podem ser aplicadas 2 demãos de Vieroquartz AG, seguindo as instruções indicadas na respetiva ficha técnica. foto 1 foto 2 foto 3 1. Os microrganismos como os fungos e algas precisam que estejam reunidas condições favoráveis que promovam o seu desenvolvimento, nomeadamente humidade e resíduos orgânicos. Nos casos em que exista esta conjunção de fatores, a probabilidade de aparecerem estas colonizações é mais elevada. No caso específico dos sistemas ETICS, devido ao facto de ocorrerem condensações superficiais frequentes, nas áreas em que a secagem é mais lenta (fachadas orientadas a Norte ou Poente, com sombreados, etc) a acumulação de humidade e retenção de partículas de sujidade aumenta, aumentando o risco do aparecimento destas colónias. 2. O tipo de textura que alguns dos acabamentos típicos dos sistemas ETICS apresentam, retém sujidades e humidade, criando condições que podem favorecer o desenvolvimento de microrganismos. 3. Opções arquitetónicas desadequadas, como por exemplo a configuração de peitoris que promovem a escorrência lateral da água nas fachadas, falta de pingadeiras, ausência de capeamentos nas platibandas ou mal concebidos, potenciam, fortemente, a acumulação de sujidade e o aparecimento precoce de fungos e algas. 4. A temperatura, humidade relativa, condições climáticas aquando da aplicação, a presença de vegetação próxima, atividades libertadoras de pós, poeiras e fumos, são alguns dos fatores que interferem nesta patologia. 5. Eventual utilização de um acabamento inadequado, sem ou com deficiente proteção fungicida/algicida. De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção são essenciais por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca. 8 9

6 ALTERAÇÕES SUPERFICIAIS FP-A02 DESCOLORAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE COR DO ACABAMENTO FINAL A cor do acabamento fica alterada, em forma de manchas dispersas, normalmente localizadas em determinadas zonas. Também pode ocorrer uma descoloração de cor de forma mais homogénea, com maior ou menor intensidade, principalmente nas zonas de maior exposição à radiação solar. (Ver exemplos nas fotos) Nota prévia: Por vezes este tipo de patologias está associado à ocorrência de fissuras ou outros tipos de patologias. Nesses casos será necessário efetuar a correção/reparação específica. Para reparar estes tipos de alteração de cor, será sempre necessário aplicar um novo acabamento, seguindo os seguintes procedimentos: 1. Limpar a superfície com recurso a máquina de lavagem com água com pressão controlada para eliminar poeiras ou tinta velha não aderente. 2. Aplicar um primário anti-alcalino adequado, seguindo as instruções indicadas na respetiva ficha técnica do produto. 3. Aplicar um acabamento que seja recomendado para ETICS (novo revestimento plástico espesso ou tinta), com cor clara ou média que garanta um baixo coeficiente de absorção solar, c < 0,7. A cor poderá ter que ser diferente da que estava aplicada, se a anterior não cumprir com este requisito e tem que ser formulada com pigmentos resistentes à alcalinidade e à radiação solar. OBSERVAÇÕES a) Para evitar manchas na cor junto ao solo, é necessário garantir que o arranque do sistema é fechado, sem ficar placa isolante à vista. O barramento com incorporação da rede deve dobrar para trás do isolante, de modo a envolver a espessura. Caso não seja utilizada uma calha de arranque (mais favorável, por proporcionar o arranque nivelado e conferir melhor resistência), deverá ser usado pelo menos um perfil com pingadeira, para uma maior robustez do sistema. Garantir a impermeabilização junto ao solo do arranque do sistema. b) Respeitar, sempre, os tempos de secagem de todos os produtos envolvidos na aplicação do sistema. 1. Aplicação do acabamento final sobre argamassa não totalmente curada, resultando a descoloração por excesso de alcalinidade. 2. Aplicação do revestimento final diretamente à argamassa, sem a aplicação prévia de primário anti- alcalino. 3. Aplicação de tinta não adequada para aplicação sobre sistemas ETICS ou de cor formulada com pigmentos não resistentes à radiação solar. 4. Aplicação de cores escuras, com coeficiente de absorção solar elevado (c > 0.7). Ao absorverem energia, estas cores fazem com que a superfície aqueça; no verão obtêm-se temperaturas superficiais exteriores superiores a 65ºC nas fachadas com maior exposição solar (sul e oeste). Nos ETICS, devido às propriedades intrínsecas do sistema, estas cores atingem ainda temperaturas mais elevada, podendo conduzir à destruição dos pigmentos e da própria resina (ligante) dos acabamentos e nalguns casos do próprio isolante, dando origem a alterações de cor e outras patologias. 5. Arranque do sistema mal executado, por incorreta impermeabilização da zona em contacto com o solo, permitindo a ascensão de água por capilaridade. De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção, são, portanto, essenciais, por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca

7 ALTERAÇÃO SUPERFICIAL FP-B01 APARECIMENTO DE MANCHAS DE OXIDAÇÃO Ocorrência de manchas de cor acastanhada nas esquinas do sistema (ver exemplo na foto 1, 2 e 3), ou em zonas pontuais do acabamento (ver exemplo na foto 4). 1. No caso de esquineiros e perfis de arranque oxidados será necessária a remoção de todos os elementos e refazer o sistema em todas as zonas afetadas tendo o cuidado de utilizar acessórios em PVC ou alumínio, por apresentarem maior resistência às condições adversas exteriores. 2. No caso de partículas superficiais identificáveis, tentar removêlas da superfície. Conforme a situação em causa: 3. Nas zonas que apresentam manchas, deve-se proceder à lavagem cuidadosa com uma solução de limpeza adequada, de modo a dissolver os óxidos existentes e posteriormente enxaguar abundantemente com água para retirar os resíduos. Deixar secar bem. foto 1 a) aplicar um primário adequado e um acabamento final para ETICS b) aplicar novo barramento delgado, armado com rede de fibra de vidro, com argamassa Adesan e finalizar com o esquema de acabamento para ETICS. A aplicação dos produtos deve cumprir com as regras e instruções indicadas nas respetivas fichas técnicas. foto 2 foto 3 foto 4 1. Utilização de acessórios em metal ferroso oxidável que não são adequados para sistemas ETICS. Nos sistemas de isolamento térmico pelo exterior, não são apenas os isolantes e revestimentos que são importantes; todos os acessórios têm influência na performance do sistema, podendo comprometer a durabilidade do mesmo e levar a reparações complexas. No caso particular dos esquineiros e perfis de arranque, estes devem ter a capacidade para resistir às condições adversas exteriores. 2. Contaminação superficial por partículas ferrosas, por exemplo provenientes de cortes de aço com rebarbadora no local ou próximo da passagem de veículos de deslocação sobre carris. 3. Utilização de águas ferrosas na diluição dos produtos a aplicar, ou zonas sujeitas à ação dessas águas, como por exemplo regas. 4. Desenvolvimento do processo de oxidação de pequenas partículas ferrosas que podem estar presentes na composição mineral dos revestimentos plásticos espessos, caso existam condições de humidade prolongada. Este efeito leva ao aparecimento de pontos ou manchas amareladas ou acastanhadas ( ferrugem ) no acabamento final. 5. Óxidos de ferro provenientes dos cimentos presentes nas argamassas dos barramentos, que em presença de humidade podem migrar à superfície através do revestimento final conferindo manchas com a cor típica da oxidação. De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção são portanto essenciais, por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca

8 ALTERAÇÃO SUPERFICIAL FP-B02 FISSURAS VERTICAIS NÃO COINCIDENTES COM OS LIMITES DAS PLACAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO Aparecimento de fissuras, normalmente verticais, mais raramente horizontais, que podem aparecer isoladas ou em conjunto, sendo neste caso e considerando as verticais, espaçadas regularmente com intervalo aproximado de 1 m. Antes de se proceder à reparação e considerando que as fissuras são uma patologia que podem ter origem e causas muito diversas, deve-se sempre proceder a uma análise das áreas afetadas com o descasque faseado das diversas camadas e apurar se efetivamente a rede está corretamente colocada ou não. Confirmada a patologia, será necessário executar um novo barramento delgado armado. 1. Proceder à limpeza cuidadosa da superfície e executar por cima um novo reboco delgado armado com rede de fibra de vidro adequada, garantindo a sobreposição mínima de 10 cm entre faixas de rede. 2. Após secagem, aplicação do esquema de acabamento final. 1. Esta patologia está normalmente associada ao facto de não se proceder à regra de sobreposição da rede nas uniões quando esta é incorporada no barramento das placas isolantes com a argamassa. Qualquer terminação de rede deve ser sobreposta com a seguinte, no mínimo 10 cm, seja na vertical seja na horizontal. Nota: a distância entre fissuras verticais que aparece por vezes com uma regularidade de cerca de 1m, deve-se ao facto dos rolos de rede terem normalmente esta largura e são aplicados desenrolando precisamente na vertical. Quando a sobreposição é baixa ou inexistente, as solicitações a que o sistema é sujeito origina fissuras nestas zonas fragilizadas, por deficiente contribuição da rede para a resistência do barramento delgado. De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção são portanto essenciais, por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca

9 ALTERAÇÃO SUPERFICIAL FP-B03 FISSURAS COM ORIGEM NOS CANTOS DOS VÃOS DE PORTAS E JANELAS Aparecimento de fissuras de curta extensão, perfeitamente localizadas que partem do canto dos vãos de janelas e portas. Podem ser verticais (coincidentes com a terminação da janela ou porta - foto 2), horizontais (coincidentes com a parte superior ou inferior - Foto 3) ou inclinadas (com ângulo aproximado de 45º - foto 1). Nota prévia: Os vãos das portas e janelas ou outros elementos inseridos num sistema ETICS são sempre estruturas que conferem tensões ao sistema circundante, pela diferença de materiais envolvidos que se comportam também de maneira diferente às variações de temperatura. Assim é sempre necessário ter uma particular atenção na aplicação do sistema nas zonas adjacentes, de modo a compensar e reforçar as tensões que se geram e podem levar ao aparecimento de fissuras. As situações seguintes são causadoras deste tipo de fissuração: foto 1 foto 2 foto 3 Após análise do tipo de fissura e das suas origens e causas, pode ser necessário um dos dois tipos de intervenção a seguir discriminados. 1. Falta de reforço de rede nos cantos ou mau posicionamento - procedimento: 1.1. Remoção das camadas que revestem a placa isolante na zona da fissura e envolvente até chegar à rede incorporada no reboco delgado armado Colocação na área desbastada de um penso, com a mesma área aproximada e colado com argamassa Adesan. Ter o cuidado de o encostar perpendicularmente em ângulo de 45º ao canto do vão (foto 4) Após secagem, recobrir a rede com Adesan para nivelar a superfície e por fim aplicar o acabamento final. Estes procedimentos devem ser realizados de forma cuidadosa de modo a garantir que estas áreas fiquem com um acabamento e planimetria o mais próximo possível da restante fachada. Por vezes, e devido ao tempo que já passou e em função da cor aplicada, verifica-se diferença no acabamento final podendo ser necessário proceder a uma pintura geral, com produtos adequados, para repor o aspeto estético geral. 2. Juntas das placas isolantes coincidentes com os contornos dos vãos procedimento: 2.1. Todo o sistema deve ser removido, ou seja retirar também as placas isolantes que se encontram adjacentes aos vãos Posteriormente reiniciar o sistema ETICS com a colagem de novas placas isolantes, depois de preparar devidamente o suporte, tendo o cuidado de adotar com rigor as recomendações das boas práticas na aplicação do sistema, nomeadamente o reforço com pensos de rede nos vãos e o desencontro de pelo menos 15 cm entre as juntas das placas e os vãos existentes - recorte da placa em pistola ou esquadro (fotos 6, 7 e 8): 1. Fissuras inclinadas (foto 4) os cantos de todos os vãos devem ser reforçados com pensos de rede de fibra de vidro que devem ser colocadas encostadas ao canto. A ausência destes reforços ou se o seu posicionamento ficar afastado dos cantos, conduz à formação de fissuras. 2. Fissuras verticais ou horizontais quando algum limite das placas isolantes fica posicionado de tal maneira que coincide com a terminação de algum vão (foto 5), mesmo que tenha sido colocado o reforço com rede, aparecem fissuras verticais se terminar coincidente com o contorno superior ou inferior, e horizontais se coincidir com alguma das laterais. Nota: estes tipos de fissuras podem ficar agravadas, caso não tenha sido aplicado um vedante adequado com cerca de 5 mm de espessura na ligação do sistema ETICS com os outros elementos da estrutura dos vãos. foto 4 foto 5 foto 6 foto 7 foto 8 De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção são portanto essenciais, por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca

10 ALTERAÇÃO SUPERFICIAL FP-B04 FISSURAS VERTICAIS E/OU HORIZONTAIS, COINCIDENTES COM OS LIMITES DAS PLACAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO Aparecimento de fissuras verticais equivalentes à largura da placa do isolamento térmico utilizado e/ou horizontais. Na fissuração horizontal podemos chegar a ter fissuras de comprimento elevado, equivalentes ao tamanho de várias placas do isolamento térmico. Nalguns casos é possível observar as delimitações das placas isolantes através das fissuras que se formaram. A solução consiste na execução de novo reboco delgado armado. Poderá ser necessário remover o anterior, caso se verifique que está comprometida a sua aderência às placas de isolamento térmico, ou sejam necessárias intervenções ao nível das placas de isolante, como por exemplo o nivelamento da superfície das placas por lixagem/desbaste ou a remoção de argamassa entre placas e preenchimento com bocados do material isolante utilizado (ver sequência de imagens). Espaçamento Preenchimento com recortes do mesmo material isolante Nivelamento com a planimetria das placas isolantes 1. Procedimentos errados que prejudicam a fixação das placas isolantes. Com a oscilação da temperatura no exterior ao longo do dia e da noite, criam-se movimentos nas placas isolantes e caso estas não tenham uma fixação adequada com o passar do tempo podem aparecer este tipo de fissuras Incorreta disposição da argamassa de colagem (por exemplo pontos de colagem afastados das bordas das placas) Área de colagem inferior a 40% do total da área da placa isolante Diferenças significativas da espessura da argamassa na colagem, devido a irregularidade acentuada do suporte. 2. Nos casos aplicáveis, fixação mecânica mal executada, por exemplo buchas afastadas dos limites das placas ou em número insuficiente. 3. Rede de fibra de vidro de especificação ou qualidade inadequada (por exemplo sem tratamento antialcalino) ou que na altura da aplicação não se encontrava em condições (por exemplo redes que estiveram à chuva: tratamento antialcalino pode ser afetado). 4. Desnivelamento entre placas de isolante. Quando se faz posteriormente o barramento com a argamassa, ficam espessuras diferentes no mesmo plano (ver figura), que fissuram nessa transição. Desnível entre placas de isolante 5. Espaçamento entre placas de isolante superior a 2 mm. 6. Espaçamento entre placas de isolante com enchimento de argamassa. 7. Falta de contrafiamento das placas isolantes, fazendo coincidir as juntas verticais das mesmas. Espessura de argamassa diferente Fissura Fissura O procedimento recomendado é: 1. Avaliação da origem das fissuras existentes. Face à sua tipologia optar por uma das seguintes soluções de reparação: 1.1. Retirar a totalidade do revestimento até ao nível das placas isolantes e refazê-lo tendo o cuidado de cumprir com os procedimentos corretos, nomeadamente a sobreposição da rede em pelo menos 10 cm e o preenchimento de espaços entre placas com o mesmo material isolante Não é necessário remover o anterior revestimento. Neste caso proceder à limpeza cuidadosa da superfície e executar por cima um novo reboco delgado armado com rede de fibra de vidro adequada, garantindo a sobreposição mínima de 10 cm entre faixas de rede. Reforçar nas zonas das fissuras com pensos da mesma rede. Após secagem, aplicação do esquema de acabamento final. 2. Caso se verifique que está comprometida a aderência das placas: 2.1. Remoção das placas isolantes. Reiniciar todo o sistema tendo sempre em consideração a realização das boas práticas e recomendações na aplicação de ETICS No caso da fissura ter origem na falta de contrafiamento, é necessária a remoção da fiada das placas isolantes em causa e substituição da(s) mesma(s) garantindo o contrafiamento. De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção, são, portanto, essenciais, por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca

11 ALTERAÇÃO SUPERFICIAL FP-B05 PERDA DE ADESÃO DO REBOCO DELGADO ARMADO ÀS PLACAS ISOLANTES Empolamento do Reboco delgado armado, em zonas extensas ou pontuais. Aparecimento de fissuras de rotura no acabamento, associadas a zonas empoladas do reboco delgado armado. 1. Exposição por períodos de tempo elevados das placas de isolamento térmico, sem o revestimento com o reboco delgado armado, o que pode alterar as suas propriedades. A degradação superficial nalgumas placas de isolantes é identificável por uma alteração de cor e farinação superficial (principalmente no EPS poliestireno expandido). 2. Placas isolantes sujeitas a humidificação e aplicação do reboco delgado armado com níveis higrométricos acima dos valores recomendados. 3. Placas de isolamento térmico sem o tempo de estabilização adequado. 4. Placas de isolamento térmico sem a preparação adequada, nomeadamente falta de lixagem da superfície e seu desempoeiramento. 5. Utilização de argamassas desadequadas para a execução do reboco delgado armado. Perceção de ondulação no revestimento exterior e de desligamento das camadas de revestimento de placas isolantes em relação à superfície destas, especialmente em fachadas com forte exposição solar. Descasque do reboco delgado armado. 6. Espessuras da argamassa do reboco delgado armado acima do recomendado, segundo as boas normas de execução dos sistemas ETICS. 7. Aplicação dos barramentos, com níveis de humidade relativa muito elevados. 8. Aplicação dos barramentos, com tempo quente ou sob a incidência dos raios solares. 9. Rede colocada encostada às placas e não embebida no barramento com argamassa Adesan. 10. No caso específico das placas de isolamento térmico do tipo poliestireno (expandido - EPS ou extrudido XPS), a exposição a solventes provoca a sua degradação superficial e consequente retração do isolante que origina o descolamento da argamassa de revestimento. Não devem ser aplicados produtos de base solvente sobre as argamassas ou acabamento final num sistema ETICS, no caso do material isolante ser deste tipo. Recomendações prévias para evitar o aparecimento desta patologia: 1. Evitar a fixação de andaimes ou outros meios elevatórios ao substrato. 2. Verificar o nível higrométrico do substrato, devendo este apresentar valores adequados inferiores, no caso de rebocos, a 16% e no caso de betão a 2,5. (Nota: estes valores de referência são recolhidos por aparelhos próprios para a realização destas medidas e específicos para o tipo de substrato indicado. A utilização de outros aparelhos diferentes poderá conduzir a valores ligeiramente diferentes.) 3. Não aplicar materiais de base solvente nas camadas subsequentes à colagem das placas isolantes, principalmente se estas forem do tipo poliestireno. 4. Evitar a humidificação do sistema durante a aplicação. Colocar redes de proteção no exterior, em conformidade com as boas normas de execução 5. O sistema deverá ser devidamente fechado, com a aplicação de calha de arranque e rufos metálicos. 6. Todas as zonas de ligação com caixilharias, peitoris, gradeamentos ou outras fixações, devem ser tratadas com vedante adequado. Quando este efeito surge a resolução pode passar por dois tipos de intervenções: A. Remoção da área afetada do reboco delgado armado, até às placas de isolamento térmico. Neste caso, refazer o sistema a partir desta fase tendo o cuidado de proceder às recomendações e boas práticas quer na aplicação dos barramentos, quer na qualidade e incorporação de rede de fibra de vidro e regras associadas, e também na aplicação do esquema de acabamento decorativo final. B. Remoção de todo o sistema (incluindo as placas de isolante) quando se verifica que existem outros fatores que afetam o comportamento do mesmo (por exemplo no caso das placas terem sido sujeitas à ação de solventes que degradaram e reduziram a sua espessura). De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção são essenciais por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca

12 ALTERAÇÃO SUPERFICIAL FP-B06 PERDA DE ADESÃO DO ACABAMENTO FINAL AO REBOCO DELGADO ARMADO Esta patologia identifica-se pelo aparecimento localizado ou generalizado de alterações superficiais, provocadas pelo empolamento ou mesmo descasque do acabamento. A maioria dos empolamentos evoluem com o passar do tempo para descasques, ou seja, pela rotura da película e queda, ficando exposto o reboco delgado armado com ou sem adesão do primário. Antes de qualquer intervenção de reparação, recomenda-se a análise prévia dos fatores que podem ter contribuído para o aparecimento desta patologia e sua eventual correção, por exemplo verificar os capeamentos e rufos, redes de drenagem de águas pluviais e de outros elementos; avaliar a existência de fissuras e suas causas e, caso existam, proceder ao seu tratamento. Caso apenas o acabamento decorativo tenha sido afetado a resolução passa sempre por o refazer nas zonas afetadas. 1. Remover todo o acabamento não aderente, lavar toda a área das fachadas afetadas e permitir posteriormente a secagem eficaz do reboco delgado armado. Nota: caso exista contaminação biológica na fachada deve ser realizado o tratamento com Desinfetante Aquoso. 2. Repor a planimetria das zonas descascadas com argamassa Adesan. 3. Aplicação do esquema decorativo final adequado para ETICS em toda a fachada. Estes fenómenos podem ter como principais origens fatores de dois tipos: 1. Associados à presença de humidade: 1.1. Entrada de humidade através de fissuras do próprio acabamento decorativo final ou através de elementos colocados ou existentes e que não estejam bem isolados, permitindo a entrada de água para o sistema Entrada de humidade através de uniões e capeamentos mal realizados Humidade presente no reboco delgado armado, retida devido a secagem deficiente ou condições de aplicação desfavoráveis. 2. Associados a procedimentos de aplicação incorretos: 2.1. Presença de partículas não aderentes/contaminantes, no reboco delgado armado Não aplicação de primário previamente ou primário inadequado Incompatibilidades entre produtos no esquema aplicado (produtos não adequados e/ou aplicação de produtos multimarca) Condições climatéricas inadequadas. De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção são essenciais por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca

13 ALTERAÇÃO SUPERFICIAL FP-B07 FISSURAS DIVERSAS Aparecimento de fissuras na superfície do sistema mas sem estarem associadas ao formato das placas. 1. Baixa espessura do reboco delgado armado aplicado sobre as placas isolantes (inferior a 2mm). 2. Espessura elevada do reboco delgado armado aplicado sobre as placas isolantes (superior a 5 mm). 3. Variações na espessura do reboco delgado armado aplicado sobre as placas isolantes ao longo da fachada, quando as placas não estão na mesma planimetria. 4. Rede de fibra de vidro do reboco delgado armado colocada junto às placas de isolamento térmico e não na posição central da espessura total da argamassa, entre os dois barramentos (em sanduiche ). Rede posicionada junto à placa isolante Podem estar localizadas em locais mais específicos, em número elevado ou isoladas e com diversas orientações. 5. Rede de fibra de vidro do reboco delgado armado não adequada (por exemplo sem tratamento antialcalino) ou deteriorada (por exemplo exposta aos agentes climatéricos). 6. Argamassa de barramento inadequada ou adulterada, por exemplo com a adição de outros produtos como areia, que desequilibram a proporção entre a resina que entra na sua constituição e os materiais inertes. 7. Fixação mecânica mal executada, sem eficácia ou mal distribuída (número de buchas insuficientes ou colocadas afastadas dos limites das placas). 8. Utilização de produtos inadequados no acabamento decorativo final. Quando existem fissuras deste tipo é necessário em primeiro lugar identificar a sua origem e causas, de modo a serem tomadas as medidas corretivas adequadas. Esta investigação deve ser efetuada na área em que aparecem as fissuras, procedendo a ensaios destrutivos, avaliando as diversas camadas. Normalmente a reparação envolve a execução de um novo reboco delgado armado com rede de fibra de vidro adequada e tendo o cuidado de cumprir com as recomendações e as boas práticas na aplicação do sistema. Os passos são os seguintes: 1. Remoção do reboco delgado armado fissurado. Nota: Consoante a causa da fissuração, poderá ser necessário refazer a fixação mecânica ou reparar pontualmente as fixações mal executadas, assim como nivelar a planimetria das placas isolantes. Caso não seja possível pode ser necessário retirar as placas de isolamento térmico e reiniciar o sistema; 2. Aplicação de novo reboco delgado armado com rede de fibra de vidro adequada, sobre as placas de isolamento térmico, que se devem encontrar nas devidas condições, ou seja limpas, sem resíduos e niveladas. Nesta aplicação devem ser seguidas as recomendações e boas práticas de aplicação, nomeadamente o posicionamento da rede em sanduiche, a sobreposição de pelo menos 10 cm entre as faixas de rede e espessuras adequadas dos barramentos. 3. Terminar com o esquema de acabamento final, adequado para sistemas ETICS. De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção, são, portanto, essenciais, por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca

14 ALTERAÇÃO ESTRUTURAL FP-C01 DEFORMAÇÃO DAS PLACAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO A geometria das placas de isolamento térmico e respetivas juntas (entre placas) é perfeitamente visível. Quando este efeito aparece a resolução pode passar por dois tipos de intervenções. A opção por uma das intervenções deve ser analisada e todos os fatores que podem ter levado ao aparecimento da patologia devem ser avaliados. Por vezes uma intervenção menos profunda apenas adia a resolução do problema. A. Em alguns casos em que as diferenças de planimetria são inferiores a 5mm, retirar as camadas até às placas isolantes, proceder a lixagem das mesmas para nivelamento e refazer o reboco delgado armado e acabamento decorativo final. B. Em caso de diferenças superiores a 5mm, substituir integralmente o sistema, retirando todas as placas e reiniciar o sistema. Neste caso devem ser tomadas as seguintes precauções e procedimentos: 1. Os substratos onde as placas vão ser coladas devem estar limpos e isentos de materiais pulverulentos. No caso de suportes de betão, remover eficazmente os óleos de descofragem e leitadas superficiais no betão. 2. Verificar o nível higrométrico do substrato, devendo este apresentar valores adequados inferiores, no caso de rebocos, a 16% e no caso de betão a 2,5. (Nota: estes valores de referência são recolhidos por aparelhos próprios para a realização destas medidas e específicos para o tipo de substrato indicado. A utilização de outros aparelhos diferentes poderá conduzir a valores ligeiramente diferentes.) 3. Antes da colagem das placas isolantes, deve ser aplicado previamente o Primário ACQ ou o Prymer SE, consoante as condições existentes no substrato. 4. A colagem das placas de isolamento térmico, deve preferencialmente ser realizada de forma continua, ou em faixas sem grandes vazios no tardoz (área de colagem deve ser sempre superior a 40%). 5. Evitar a humidificação do sistema durante a aplicação. O sistema deverá ser devidamente fechado, com a aplicação de calha de arranque, rufos metálicos e sem ficar partes das placas isolantes sem barramento. 6. Garantir uma boa planimetria das placas isolantes e nos casos possíveis lixá-las após a colagem. 7. Todas as zonas de ligação com caixilharias, peitoris, gradeamentos ou outras fixações, devem ser tratadas com vedante adequado para contacto com ETICS, com uma espessura de cerca de 5mm. 1. Substratos com planimetria desadequada à aplicação do sistema. 2. Humidificação do material isolante e posterior deformação. 3. Instabilidade na fixação das placas isolantes que origina movimentos e deformação das mesmas, causada por incorreta disposição da argamassa de colagem (por exemplo pontos de colagem afastados das extremidades das placas), área de colagem inferior a 40% do total da placa ou diferenças significativas da espessura da argamassa na colagem, devido a irregularidade acentuada do suporte. 4. Fixação mecânica mal executada, por exemplo buchas afastadas dos limites das placas, em número insuficiente, ou mal ancoradas. 5. Falta de lixagem das placas isolantes (Nota: por vezes verificase com facilidade o desenho das placas, que pode ser causada por empolamento, mas também pode ter origem na falta ou deficiente lixagem de alguns dos tipos de isolantes, antes da aplicação do barramento com argamassa.) 6. Falta de aderência da argamassa de colagem ao suporte. 7. Cor do acabamento final escura (com coeficiente de absorção solar superior a 0,7). De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção, são, portanto, essenciais, por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca

15 ALTERAÇÃO ESTRUTURAL FP-C02 DANIFICAÇÃO PONTUAL Os sistemas ETICS pela sua natureza intrínseca e resistência mecânica associada podem em determinadas situações apresentar alguns danos, como mossas, perfurações, buracos e arestas danificadas. Nota: mesmo sendo bem executada e com o mesmo tipo de acabamento, a reparação localizada dá origem normalmente a uma superfície com aspeto diferente da zona adjacente não intervencionada. A textura pode ficar diferente, uma vez que depende de muitos fatores e a tonalidade também, devido ao envelhecimento natural dos acabamentos. Para se conseguir uma uniformização, recomenda-se no final a aplicação duma tinta adequada para ETICS (uniformiza a cor mas não a textura) ou a aplicação de um novo revestimento plástico espesso (uniformiza cor e textura). Nas zonas com maior probabilidade de interações de natureza mecânica (por exemplo zonas inferiores dos edifícios) podem ser ponderadas soluções de reforço, como a indicada de seguida: A maioria das causas do aparecimento destes danos perfeitamente localizados e bem definidos deve-se a casos pontuais por utilização indevida ou negligente do sistema, vandalismo, má execução, opções do projeto, acidentes, etc. Podem ser dados como exemplos os seguintes casos: 1. Perfuração intencional ou acidental com objetos pontiagudos. 2. Atos de vandalismo. 3. Pancadas em arestas, locais sempre mais propícios a interações mecânicas, daí a importância do reforço de proteção com esquineiros/arestas. 4. Zonas mais sensíveis devido a colagem das placas por pontos e banda perimetral, principalmente se for mal executada (baixa área de colagem e sem apoio ao centro) e sujeitas a pancadas fortes Poliestireno (Material Isolante) 2. Barramento de Adesan CPS-B armado com Rede Cappotto 160 g 3. Reboco Industrial 8-10mm armado 4. Mastique 5. Barramento de Adesan CPS-B ou CPV-22 armado com Rede Cappotto 160 g 6. Bucha com prego Para além desta solução existem outras formas de conferir ao sistema resistência mecânica, até uma altura máxima de 1,5m de altura: a) Aplicação de reforço de rede duplo barramento armado b) Colocação de revestimento cerâmico ou pedra, tendo em especial atenção, os cuidados inerentes a este tipo de solução. Imagem: Reforço anti-vandalismo De salientar que toda e qualquer solução apresenta uma durabilidade limitada; operações de manutenção, são, portanto, essenciais, por forma a prolongar a funcionalidade do sistema, quer do ponto de vista estético, quer de proteção intrínseca

16 UMA EMPRESA DO GRUPO RUA BARTOLOMEU DIAS, Nº 11, S. JOÃO DA TALHA APARTADO BOBADELA LRS TEL.: FAX: :: SAC - Serviço de Apoio ao Cliente LINHA VERDE TEL.: FAX: Tintas Robbialac, S.A. com sede em Vale de Lide - Sacavém NIPC e C.R.C. de Loures - Nº Capital Realizado ,00 Tintas Robbialac, SA dispõe de um Sistema de Gestão Integrado da Qualidade, implementado na fabricação e comercialização de Tintas, Vernizes, Argamassas, Acessórios e Produtos Complementares de acordo com a ISO 9001 e Ambiente e Segurança implementado na fabricação de Tintas, Vernizes e Argamassas de acordo com a ISO e OHSAS

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