Andrei Moreira. pelo espírito. Dias da Cruz. Degustação. pílulas de. do editor CONFIANÇA

Transcrição

1 Andrei Moreira pelo espírito Dias da Cruz Degustação Cortesia do editor pílulas de 1 CONFIANÇA

2 A fim de encontrar sentido e significado para a existe ncia, conscientiza-te de que e s divino em esse ncia e natureza, pois como criatura e s um sonho de amor do Criador destinado a divinos fins e propo sitos. Conecta-te a vida em torno de ti e vera s que esta realidade que te circunda, atrai da por ti mesmo ou ofertada pelo divino amor, se configura como escola, templo e enfermaria abenc oada, destinados a levar-te a comunha o com o Pai, nas alegrias da fami lia, da amizade, do trabalho e do servic o. Ingere todos os dias as pi lulas de confianc a no Pai e deixa que elas despertem em ti a conscie ncia de que e s filho, herdeiro natural, ofertando-te a plenitude de saber-se e sentirse conectado a fonte de todo poder e bondade, para tua felicidade e paz interior.

3 pílulas de CONFIANÇA Andrei Moreira pelo espírito Dias da Cruz Belo Horizonte outubro 2014

4 4 Dedicatória

5 Dedico estas singelas linhas aos pacientes dos grupos de atendimento da Associac a o Me dico-espi rita de Minas Gerais (AMEMG), que pouco a pouco se conscientizam a respeito da doenc a da alma existente por detra s da enfermidade das emoc ões e do corpo; e aos terapeutas que os amparam, enfermos conscientes, que buscam curar-se, servindo. A todos, que estas sejam pi lulas fortalecedoras para o corac a o e para a alma, elevando-lhes o pensamento e o sentimento em direc a o ao Pai, com entrega, gratida o e reconhecimento pela grandeza da vida de cada qual, sonho singular do amor de Deus. 5 e

6 Confiança 6 Mateus 8:23-27

7 Entrando ele no barco, seus disci pulos o seguiram. 24 De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, pore m, dormia. 25 Os disci pulos foram acorda -lo, clamando: Senhor, salva-nos! Vamos morrer! Ele perguntou: Por que voce s esta o com 26 tanto medo, homens de pequena fe? Enta o ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonanc a. 27 Os homens ficaram perplexos e perguntaram: Quem e este que ate os ventos e o mar lhe obedecem? 7 e

8 Confiança 8 Mateus 14: 22-32

9 Logo em seguida, Jesus insistiu com os disci pulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multida o. 23 Tendo despedido a multida o, subiu sozinho a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho, 24 mas o barco ja estava a considera vel distância da terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava contra ele. 25 Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar. 26 Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: É um fantasma! E gritaram de medo. 27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: Coragem! Sou eu. Na o tenham medo! 28 Senhor, disse Pedro, se e s tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as a guas. 29 Venha, respondeu ele. Enta o Pedro saiu do barco, andou sobre as a guas e foi na direc a o de Jesus. Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, 30 comec ando a afundar, gritou: Senhor, salva-me! 31 Imediatamente Jesus estendeu a ma o e o segurou. E disse: Homem de pequena fe, por que voce duvidou? Quando entraram no barco, o vento cessou. 32 e 9

10 Sumário Prefácio P Pílulas de confiança P Novo dia em teu coração P Deus é Pai P O poder real: o afeto P.27

11 .6. Mentaliza o equilíbrio e renova-te P Testemunho e serviço P Mentalizações para a paz P Amparo aos que servem P O sustento do Alto P Pedi e obtereis P.45

12 Coragem P O real valor dos filhos de Deus P O poder está em Deus P Esperança P O amparo do Alto P Confia agindo P A fonte interior P.66

13 .18. Evangelho: ciência do bem viver P Compromisso com o serviço P Autoconfiança e realização P Entrega e gratidão P Faze a tua parte P.80 13

14 Renova-te no Senhor P Tudo passa P Mais dia, menos dia P Saúde do corpo e da alma P A fé que sustenta P Fidelidade ao Pai P.97

15 .29. A criatura: obra perfeita de Deus P O olhar do Pai P Pedi e obtereis P Provas atenuadas P Confiança e ação P Serve e ama agora P

16 .P. Prefácio

17 tomada de conscie ncia por parte do espi rito e gradual e sequenciada, e acontece ao A longo do processo evolutivo. Do instinto a raza o, da sensibilidade ao sentimento, o ser caminha sempre em direc a o a s mais amplas percepc ões de si mesmo e do universo que o rodeia. Órfa o de Pai vivo, o espi rito clama frequentemente por migalhas em meio a um banquete de oportunidades ofertadas pela miserico rdia divina. Pede, implora e exige como se lidasse com um Pai emocional e caprichoso, sempre disponi vel para atender-lhe aos i ntimos desejos. Na desconexa o com a sua intimidade mais profunda, esvazia-se de sentido e significado para a existe ncia. No entanto, mergulhado no amor incondicional, encontra sempre o movimento de reordenac a o conduzido pelas leis divinas de forma a 17

18 18 conscientizar-se de sua heranc a como filho de Deus, herdeiro do universo. Paulantinamente, passa a perceber que de nada necessita, sena o confiar e entregar-se a conduc a o sa bia do amor onipresente, onipotente e onisciente que a tudo rege com sabedoria. Compreende, enta o, que entregar-se na o representa um movimento de inac a o expectante, mas de na o resiste ncia, pois a forc a da Lei aciona em si os recursos da ac a o e da vontade com os quais se integra no movimento ordenado de cumprimento dos seus deveres e despertar de suas potencialidades, consoante o momento evolutivo. e

19 Pílulas de confiança.1.

20 20 fim de encontrar sentido e significado para A a existe ncia, conscientiza-te de que e s divino em esse ncia e natureza, pois como criatura e s um sonho de amor do Criador destinado a divinos fins e propo sitos. Compreende que a liberdade relativa de que o Senhor lhe dotou e destinada ao despertar de tuas potencialidades por teu pro prio esforc o, a fim de que venhas a ser o que deves ser sem ofender a lei da harmonia geral que a tudo conduz com perfeic a o. No entanto, aceita que o caminho e de erro e acerto e que na o e possi vel chegar ao cume da montanha da fe e da vito ria interior sem o esforc o da escalada nos caminhos da porta estreita. Prepara-te com os instrumentos que te levam aos altos fins da existe ncia: a bússola da fe, as cordas da seguranc a espiritual, a vestimenta do autoconhecimento e da vigilância interior, as estacas do amor e do servic o no bem e os suprimentos de

21 coragem, perda o e confianc a que te elevara o aos objetivos supremos da vida. Conecta-te a vida em torno de ti e vera s que esta realidade que te circunda, atrai da por ti mesmo ou ofertada pelo divino amor, se configura como escola, templo e enfermaria abenc oada, destinados a levar-te a comunha o com o Pai, nas alegrias da fami lia, da amizade, do trabalho e do servic o. Ingere todos os dias as pi lulas de confianc a no Pai e deixa que elas despertem em ti a conscie ncia de que e s filho, herdeiro natural, ofertando-te a plenitude de saber-se e sentir-se conectado a fonte de todo poder e bondade, para tua felicidade e paz interior. 21 t

22 Novo dia em teu coração.2.

23 Vê, alma amiga, o raiar do dia que se anuncia prenunciando o ini cio de nova e abenc oada fase de crescimento e progresso. Acalma teu corac a o perante as lutas, a dor, a care ncia e a ansiedade, sem permitir que o desespero se apodere de teu corac a o e lhe envolva na escurida o da negac a o de ti mesmo e de tua realidade profunda. Guarda a esperanc a e o otimismo como balizas reais e instrumentos eficazes, capazes de lhe guiar os esforc os presentes. Talvez amanha mesmo tua prova chegue ao termo e a vida lhe coroe com os louros da vito ria e as alegrias das conquistas espirituais, abrindo-te novo campo de ac a o, trabalho e realizac a o i ntima e social. Ve raiar o dia apo s a madrugada escura e lembra que as dificuldades que elegestes ou atrai stes pelo teu livre-arbi trio, e que ora te visitam, sa o 23

24 convites santos a tua renovac a o e reconexa o com o Criador e com o amor, para tua pro pria felicidade. Olha, pois, para ti, sem autopiedade e sem desânimo. Conecta-te sempre ao teu melhor e deixa que as forc as do Alto te banhem o corac a o e te ofertem as forc as necessa rias para a finalizac a o das provas redentoras essenciais a tua paz i ntima, pois a madrugada e passageira e o dia novo que ja se anuncia e tempo de luzes e be nc a os, alegria e paz para tua alma. 24 y

25 Deus é Pai.3.

26 26 fim de conquistar a harmonia interior e reequilibrar-te perante a ordem e a harmonia A geral do universo, lembra-te que Deus e Pai. Isso significa que o supremo Senhor e forc a ordenadora estruturante, acolhedora, amorosa e infinitamente compassiva, capaz de ofertar-lhe o necessa rio e o suficiente para que desperte e execute as tarefas de multiplicac a o de talentos que Ele te confiou, na execuc a o dos seus deveres e no despertar das pote ncias da alma. Sentindo que Deus e Pai, naturalmente te sentira s filho ou filha do infinito amor, herdeiro do universo, e essa conscie ncia lhe conectara, com naturalidade, a fami lia universal, pois se Deus e Pai, o irma o e companheiro de jornada e aprendizado em fami lia. Liberta-te, pois, das crenc as negativas e falsas a respeito do Criador e abriga na alma a conscie ncia de que o Amor incondicional e a Sabedoria suprema lhe criou a Sua imagem e semelhanc a, com divinos propo sitos e finalidades. Brilhe, pois, a vossa luz, em Deus, que e Pai. h

27 O poder real: o afeto.4.

28 28 Iludido pela mate ria e pelas crenc as materialistas limitantes o homem busca assenhorear-se das posses, dos ti tulos e dos cargos a fim de deter o ouro que brilha, o diploma que envaidece e o mando que submete, no afa de buscar a felicidade propagada pelas filosofias do mundo. No entanto, sendo espi rito imortal, herdeiro da fonte fecunda das infinitas possibilidades, o homem se conscientiza, no la tego das provas redentoras, que o poder real esta em Deus, e que o único poder verdadeiro do espi rito e o do afeto, com o qual toca a alma humana semeando esperanc a, consolo e instruc a o, ou dispensando alegria, amizade e be nc a os variadas que consolam e constroem para a eternidade. Cansado de sofrer na ilusa o da mate ria, o espi rito volta sua atenc a o para a luta das conquistas interiores, no esforc o de autossuperac a o e autodomi nio e, sobretudo, no esforc o de ressintonizac a o

29 com a Fonte suprema, que lhe ensina a amar e a servir, encontrando seu verdadeiro poder e importância na vida. q 29