MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA SETOR DE INFORMAÇÕES JURÍDICAS

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1 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA SETOR DE INFORMAÇÕES JURÍDICAS Diário Oficial RECOMENDAÇÃO CONJUNTA 001/06 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, pela 45ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, pela 47ª Promotoria de Justiça de Defesa de Saúde Pública, pela 24ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e pela 2ª Promotoria de Justiça de Ceará Mirim, vêm expor e recomendar o que segue: RESUMO DAS INVESTIGAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO SOBRE OS PROBLEMAS DETECTADOS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA CIDADE DE NATAL 1- CONTROLE DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA O sistema de abastecimento público de água em toda a cidade de Natal é realizado pela Companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte, CAERN em razão de um contrato de concessão com município de Natal, celebrado em 30 de abril de Esse serviço público essencial, que tem como principal objetivo propiciar saúde pública e prevenir doenças, é sujeito ao constante controle por parte do Poder Público e tem de operar com eficiência e estar em consonância com a legislação de defesa do meio ambiente, de defesa da saúde e do consumidor. Em especial, deve estar de acordo com a Portaria 518, de 25 de março de 2004 do Ministério da Saúde, que estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providência e que é a norma de observância obrigatória em todo território nacional. A Portaria 518/04, em seu art. 4º, inciso I, define que água potável é a água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde. (grifos acrescidos). A mesma Portaria 518/04, em seu art. 11 e seguintes, estabelece quais os padrões que devem ser obedecidos para que a água distribuída não ofereça

2 risco à saúde humana. Esses padrões são relativos: ao aspecto microbiológico de potabilidade; à turbidez; às substâncias químicas que representam risco à saúde; à radioatividade entre outros. 2- ALTA CONCENTRAÇÃO DE NITRATO NA ÁGUA CAPTADA EM NATAL O manancial subterrâneo é o responsável pelo abastecimento de 84% (oitenta e quatro por cento) da água consumida na zona sul de Natal e de 25% (vinte e cinco por cento) da água consumida na zona norte da cidade. De acordo com as análises da água de abastecimento público realizadas pelo Laboratório de Engenharia Ambiental e Controle de Qualidade da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, LEACQ/UFRN - em decorrência de convênio firmado com a Agência Reguladora de Saneamento Básico de Natal, ARSBAN - os resultados obtidos são preocupantes no que dizem respeito, principalmente, à concentração de nitrato acima dos valores permitidos no art. 14, tabela 3 da Resolução 518/04, que preconiza um limite máximo de 10 mg/l de NO3 expresso como nitrogênio, ou seja N-NO3. Com efeito, pelo mais recente parecer técnico realizado pela equipe da UFRN (LEACQ), com resultados de análises realizadas neste ano de 2006, e, também, pelas análises realizadas pela própria CAERN nos anos de 2005 e 2004, foram constatados muitos poços de abastecimento de água com níveis de nitrato acima do permitido pela Resolução 518/04 e que se encontram em pleno funcionamento, conforme se demonstra na tabela que segue em anexo à presente recomendação. No parecer técnico mencionado também consta a não-conformidade da água com outros padrões ditados pela Portaria 518/04 (tais como ph, turbidez, cloro residual e coliformes totais e fecais) e alguns resultados que se encontram no limite dos padrões permitidos. Entre as não-conformidades verificadas, a que causa mais preocupação é contaminação da água por nitrato. 3- EFEITOS NOCIVOS DO NITRATO NA SAÚDE HUMANA A concentração elevada de nitrato torna a água imprópria para consumo humano, nos termos da Portaria 518/04 do Ministério da Saúde, uma vez que a água deixa de ser potável. Na literatura, o consumo desse composto, por meio das águas de abastecimento, está associado a efeitos negativos à saúde humana. Uma das doenças, costumeiramente, comentadas é a metahemoglobinemia ou síndrome do bebê azul, que pode ocorrer em bebês menores de seis meses de idade e que ocasiona a diminuição da capacidade do sangue transportar oxigênio (podendo a criança sofrer asfixia e ficar com a pele azulada). Recentemente, embora sem dados confirmados para o organismo humano (uso de cobaias), altas concentrações de nitrato têm sido associadas à ocorrência de câncer estomacal ou de esôfago. Face ao risco que apresenta a concentração de nitrato na água para consumo humano, não deve

3 exceder 10 mg de N-NO3/L, de acordo com os limites adotados pela States Environmental Protection Agency (USEPA) e outras entidades ligadas ao monitoramento e proteção ambiental. (cf. wwwradiobras.gov.br/ct/matéria.phtml= tipo matéria 71022) Vale salientar que, mesmo para quem só ingere água mineral, o fato do nitrato não desaparecer com a fervura faz com que a água com nitrato que é utilizada nos alimentos líquidos (como café, sopa etc), na lavagem das frutas e verduras passe a ser ingerida, indiretamente, pela população. 4- PRESENÇA DE NITRATO NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE NATAL É certo que a CAERN dilui a água contaminada extraída de alguns poços com água de manancial superficial: na zona sul, com água da Lagoa do Jiqui e na zona norte com água da Lagoa de Extremoz. Todavia, há três situações muito preocupantes e que precisam ser, com urgência, solucionadas. São elas: 1) em que a água contaminada é reunida em uma espécie de reservatório, mas sem receber a contribuição de manancial superficial (água das Lagoas); 2) em que a água do manancial superficial não é suficiente para diluição da água contaminada; 3) em que a água contaminada é injetada diretamente na rede de distribuição Situação 1: dos Conjuntos Gramoré e Pajuçara O Sistema de Abastecimento de Água dos Conjuntos Gramoré e Pajuçara, na zona norte, é realizado apenas através de manancial subterrâneo. São doze poços que abastecem essas localidades. A água desses poços passa por um tanque de reunião para ser injetada na rede de distribuição. Ocorre que a água de todos esses poços encontra-se contaminada com nível de nitrato superior ao admitido pela Portaria 518/04. O poço 09 GRM chega a apresentar uma concentração de 24,9 mg/l (o máximo é de 10mg/l). Nesse caso, dúvida não há de que a água contaminada extraída dos poços chega diretamente na rede de distribuição. O resultado da análise realizada pela UFRN na rede de distribuição do Bairro comprovou que a população está recebendo água contaminada. A solução emergencial para a questão é a diluição dessa água captada com água de boa qualidade. Os estudos realizados pela Secretaria Estadual de Recursos Hídricos indicam que a Lagoa de Extremoz já se encontra no limite de sua explotação; portanto, não pode ser utilizada como solução. Uma solução viável a curto prazo é a construção de uma adutora partindo da margem esquerda do Rio Doce onde a CAERN já perfurou quatro poços e avaliou a potencialidade desses poços em termos de qualidade e quantidade - para o poço de concentração das águas que abastecem os Bairros de Pajuçara e Gramoré, com o objetivo de se conseguir a diluição das águas contaminadas para que essas fiquem nos parâmetros de potabilidade exigidos pela Portaria 518/04 do Ministério da Saúde.

4 Sobre a solução apontada, o Ministério Público tem conhecimento de que a CAERN, desde 2004 realizou um Projeto para a adutora; no entanto, até a presente data, o projeto que foi orçado em aproximadamente R$ ,00 (oitocentos mil reais) não foi executado Situação 2: dos Reservatórios da Zona Sul e de pontos na Zona Norte De acordo com o que foi apurado nas investigações do Ministério Público, foi detectada alta concentração de nitrato nos Reservatórios R-5 Lagoa Nova que abastece Potilândia, Nova Descoberta, Morro Branco, Lagoa Nova, Nazaré e Bom Pastor e R9- Felipe Camarão que abastece Felipe Camarão e Cidade Nova. Esses Reservatórios recebem a contribuição de água de poços e de água da Lagoa do Jiqui. A água da Lagoa não é suficiente para abastecer de modo contínuo os dois reservatórios. Nos horários de maior consumo, no Reservatório R9, por exemplo, predomina a água produzida nos poços, o que ocasiona a elevação no teor de nitrato. A solução pensada para a questão passa, necessariamente, pela injeção, nesses reservatórios, de água de boa qualidade. Não se pode afirmar, portanto, que a água deve ser explotada da Lagoa do Jiqui, tendo em vista que não há um estudo conclusivo sobre a potencialidade da referida Lagoa. Outras fontes de abastecimento devem ser pesquisadas para levar água para os referidos reservatórios. Na zona norte, a potabilidade da água também precisa ser garantida nos Bairros de Amarante, Santa Catarina, Santarém, Nova Natal, Redinha, Potengi e Gramorezinho, que são abastecidos por poços de captação subterrânea, recebendo, também a contribuição da água da Lagoa de Extremoz, uma vez que a equipe da UFRN detectou concentração de nitrato acima do permitido na rede de distribuição, como se observa nas análises realizadas nos seguintes endereços: R. Carolina, Amarante; Hospital José Bezerra, Santa Catarina; R. dos Lírios, Núcleo de Ação Social, Amarante; terminal de ônibus do Santarém, R. Bumba Meu Boi, Nova Natal, Rua Gumercindo Saraiva, Redinha, Rua das Pitombeiras, Escola Tiradentes, Potengi e R. Moema da Cunha Lima, Gramorezinho Situação 3: Poços contaminados que são injetados diretamente na rede de distribuição Diante da situação de contaminação do aqüífero de Natal, a injeção de água do manancial subterrâneo diretamente na rede de distribuição não pode ser aceitável. Necessário se faz que o sistema de abastecimento de água seja projetado de modo que exista sempre um mecanismo de controle que possibilite a diluição da água captada através de poço subterrâneo com água de boa qualidade. Pelo que foi constatado pelo Ministério Público, alguns poços injetam água contaminada diretamente na rede. São eles: Capim Macio/Neópolis: P1(12,3), P13(10,5), P14(11,0), P15 (11,9); Cidade Satélite: P8 (11,1); Candelária: P3 (14,4); Pirangi: P3 (19,0), P4 (15,7), P5 (14,1); Jiqui: P1

5 (12,3); Felipe Camarão/Cidade Nova: P10 (19,0); Dix Sept Rosado: P1 (10,5); Nova Cidade: P1 (11,7), P2 (11,5). Pelas análises realizadas pela UFRN, a água contaminada chega na rede de distribuição, como verificado, por exemplo, nas Ruas Poços de Caldas, Inconfidente, São Miguel dos Caribes, no Bairro de Neópolis; no posto de saúde de Pirangi; R. Arapiraca, Conjunto Jiqui; Serhid, Capim Macio; R. Paulo Lira, Candelária; crea e Xavier da Silveira, Morro Branco. No contexto da situação 3, o sistema de Pirangi é muito preocupante em razão do parecer da equipe da UFRN que afirmou que a área é de grande fragilidade, pois existe uma nódoa de isso-concentração de nitrato acima do permitido bastante ampla. A diluição da água captada dos poços integrantes da situação relatada ou a adoção de outra alternativa técnica para a solução do grave problema é premente 5- INFORMAÇÕES SOBRE A QUALIDADE DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANO DECRETO PRESIDENCIAL 5.440/2005 e LEI MUNICIPAL5.284/01 Pelo art. 1.º da Lei Municipal de 28 de junho de 2001, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte deve fazer constar, por impresso, nas contas de água referentes aos logradouros da Cidade de Natal, a composição total da água que chega às moradias para o respectivo consumo humano, bem assim, a descrição dos mananciais de abastecimento. As informações sobre a qualidade de água foram consideradas tão importantes de serem conhecidas pela população, que em 04 de maio de 2005, o Presidente da República expediu o Decreto 5.440/2005, que estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano. Pelo Decreto, a CAERN deve encaminhar informações mensais na conta de água aos consumidores sobre a qualidade da água e relatório anual. Ainda pelo art. 3º do Decreto, a informação prestada ao consumidor sobre a qualidade e características físicas, químicas e microbiológicas da água para consumo humano deverá: 1. ser verdadeira e comprovável; 2. ser precisa, clara, correta, ostensiva e de fácil compreensão, especialmente quanto aos aspectos que impliquem situações de perda da potabilidade, de risco à saúde ou aproveitamento condicional da água; e 3. ter caráter educativo, promover o consumo sustentável da água e proporcionar o entendimento da relação entre a sua qualidade e a saúde da população As informações contidas nas contas de água não atendem às exigências do artigo citado, uma vez que apesar de encaminhar a informação sobre o nível de nitrato encontrado na água, a CAERN não esclarece a situação de risco à saúde da população e não aponta a solução para a recuperação da potabilidade da água.

6 No que diz respeito ao Relatório Anual sobre a Qualidade da Água Distribuída na Cidade de Natal, de 2004, por exemplo, algumas falhas na informação foram encontradas. A maior delas diz respeito à ausência de informações sobre as concentrações de nitrato na água distribuída à população. Também, deveriam ter sido esclarecidas à população as conseqüências das dissonâncias dos dados encontrados com os parâmetros traçados na Portaria 518/04. DA RECOMENDAÇÃO Por todo o exposto, com fundamento no artigo 27, inciso IV da Lei Federal 8.625/93 e no artigo 69, inciso IV da Lei Complementar Estadual número 141/96, o MINISTÉRIO PÚBLICO PASSA A RECOMENDAR A ADOÇÃO DAS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS PELA COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DO RIO GRANDE DO NORTE, CAERN: I - Considerando o Princípio da Informação e da Publicidade e com base no art. 9º, VI da Portaria 518/04MS e nos arts. 5º, 6º, 7º e 8º do Decreto 5440/05: que a CAERN, no prazo de 15 (quinze) dias, encaminhe como encarte em cada conta mensal de água um comunicado aos consumidores, contendo: 1)o resultado das análises realizadas pela UFRN e pela própria CAERN sobre a concentração de nitrato nos poços de abastecimento público; 2)a relação dos reservatórios e dos pontos da rede de distribuição onde foi detectada a presença de nitrato acima do padrão estabelecido pela Portaria 518/04; 3)a relação dos poços em que a água é captada e não passa por diluição com água de manancial superficial que apenas possui tanque de concentração ou é lançada, diretamente, na rede de distribuição; 4) a relação dos poços e reservatórios com a indicação da área que é abastecida por cada um, para que o consumidor tenha conhecimento da procedência da água que chega em sua residência; 5)a explicação de quais são as doenças associadas à presença de nitrato na água; 6)as medidas corretivas providenciadas, com especificação dos prazos para tal; 7)demais informações pertinentes, nos termos dos artigos citados. II - Considerando que a água que é distribuída à população da zona norte, em especial da Z-16, encontra-se com alta concentração de nitrato e não passa por qualquer diluição com manancial de água superficial: que, como medida emergencial, a CAERN providencie a solução técnica adequada para solucionar o problema; solução esta que deve ser devidamente licenciada pelos órgãos competentes (IDEMA E SEHRID);

7 III - Considerando a situação de contaminação do sub-sistema Pirangi, que apresenta uma nódoa de isoconcentração de nitrato acima do permitido bastante ampla e que injeta na rede de distribuição água contaminada: que a CAERN providencie, em regime emergencial, a solução técnica adequada para a garantir a potabilidade da água de consumo humano desse sistema, solução esta que deve ser devidamente licenciada pelos órgãos competentes (IDEMA, SEMURB e SERHID); IV - Considerando que os poços que são injetados diretamente na rede de distribuição oferecem risco de saúde à população: que a CAERN adote as soluções técnicas necessárias para eliminar a possibilidade de encaminhamento da água contaminada retirada desses poços para a rede de distribuição; V Considerando a necessidade de garantir a potabilidade da água dos Reservatórios onde foram detectadas concentrações elevadas de Nitrato, bem como da água captada dos poços da zona norte que não estão sendo diluídos com água da Lagoa de Extremoz, de modo a garantir os padrões preconizados na Portaria 518/04: que a CAERN apresente e implemente a solução técnica adequada para a solução desse problema. VI - Considerando a necessidade de atendimento na íntegra da Portaria 518/04: que a CAERN, através de laboratório idôneo, que não seja próprio da empresa, realize todas as análises mencionadas na Portaria 518/04 (Tabela 3 do art. 14, Tabela 4 do art. 15, tabela 5 do art. 16, Tabela 6 do art. 18, Tabelas 7, 8 e 9 do art. 18), disponibilizando os resultados encontrados a todos os consumidores. VII- Considerando o que preconiza o inciso VI do art. 7º da Resolução 518/04 MS: que a CAERN elabore e implemente um PROGRAMA DE MONITORAMENTO da qualidade da água dos Poços, dos Reservatórios e da Rede de Distribuição do Sistema de Abastecimento Público de Natal, através de convênio ou outro instrumento legal a ser firmado com Instituição de Ensino e/ou pesquisa, onde deverão constar: pontos de amostragens, freqüência das coletas (mínimo mensal); parâmetros físico-químicos e bacteriológicos a serem analisados e procedimentos diversos, nos termos estabelecidos na Portaria 518/04; VIII - Considerando a fragilidade do aqüífero dunas/barreiras e a inexistência de estudos atualizados sobre o comportamento desse manancial e considerando, também, que não existem estudos conclusivos sobre a Lagoa do Jiqui, que contribui com 26% do abastecimento de água da cidade: que a CAERN viabilize, através de instituições especializadas, o desenvolvimento de estudos sobre a capacidade de explotação da Lagoa do Jiqui, no contexto de sua Bacia Hidrográfica e de estudos hidrogeológicos com o objetivo de conhecer com mais detalhe o aqüífero subterrâneo da Grande Natal, identificar com maior precisão a carga de contaminantes, mapear a direção do fluxo, elaborar mapa potenciométrico do aqüífero, avaliar novas técnicas de exploração, identificar novas áreas promissoras para exploração, atualizar dados etc.

8 IX - Considerando que no contrato de concessão para a prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município de Natal, celebrado em 30 de abril de 2002, a CAERN, na Cláusula 4.5 obrigou-se a encaminhar ao Conselho Municipal de Saneamento Básico, COMSAB o Plano Diretor de Abastecimento de Água no prazo de um ano, prazo que se venceu em 30 de abril de 2003: que a CAERN realize, através do procedimento legal correspondente, a contratação de empresa habilitada para a confecção do Plano Diretor de Abastecimento de Água no município de Natal. DOS PRAZOS Os subscritores do presente documento designam uma audiência a ser realizada no dia 05 de junho de 2006, às 10 h na sala de audiências da sede das Promotorias de Justiça de Natal, localizada na Av. Floriano Peixoto, 550. Petrópolis, Natal, RN para que a CAERN diga, e comprove mediante documentos, se acatará ou não a presente RECOMENDAÇÃO, com menção das datas para a execução das medidas recomendadas. Em caso de acatamento, o compromisso será tomado por termo e terá força de título executivo extra-judicial. Natal, 23 de maio de GILKA DA MATA DIAS 45ª Promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Natal FAUSTO F. DE FRANÇA JÚNIOR Promotor Substituto em exercício da 47ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública JOSÉ AUGUSTO DE SOUZA PERES FILHO 24ª Promotor de Justiça de Defesa do Consumidor POLIREDA MADALY BEZERRA DE MEDEIROS Promotora Substituta em exercício na 2ª Promotoria de Justiça de Ceará Mirim

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