CAPÍTULO 4 EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO
|
|
- Cecília Barbosa de Sousa
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 4.1 Introdução CAPÍTULO 4 EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO A evaporação é o processo pelo qual a água se transforma do estado líquido para o de vapor. Embora o vapor d água possa ser formado diretamente, a partir da fase sólida, o interesse da hidrologia está concentrado nas perdas por evaporação, a partir de superfícies líquidas (transformação de líquido em gás). Além da evaporação, o retorno da água para a atmosfera pode ocorrer através do processo de transpiração, no qual a água absorvida pelos vegetais é evaporada a partir de suas folhas. Evapotranspiração é o total de água perdida para a atmosfera em áreas onde significativas perdas de água ocorrem através da transpiração das superfícies das plantas e evaporação do solo. A evaporação e a transpiração representam uma porção significativa do movimento da água através do ciclo hidrológico. Em comparação com o escoamento, a evaporação e a transpiração não são variáveis muito importantes para a engenharia hidrológica. Com exceção de algumas situações de projeto, a evaporação é considerada apenas como parte da equação de perdas, representando uma pequena fração das perdas durante uma precipitação. As perdas por evaporação são importantes no projeto de grandes reservatórios, devendo ser consideradas nestes projetos. 4.2 Evaporação Evaporação é o processo físico no qual um líquido ou sólido passa ao estado gasoso, devido à radiação solar e aos processos de difusão molecular e turbulenta. Além da radiação solar, outras variáveis como: temperatura do ar, vento e pressão de vapor, também interferem na evaporação principalmente em superfícies livres de água. Os métodos normalmente utilizados para determinar a evaporação são: evaporímetros; transferência de massa; balanço de energia; balanço hídrico. Evaporímetros Os evaporímetros são instrumentos que possibilitam uma medida direta do poder evaporativo da atmosfera, estando sujeitos aos efeitos de radiação, temperatura, vento e umidade. Os mais conhecidos são os atmômetros e os tanques de evaporação. Atmômetros: são equipamentos que dispõem de um recipiente com água conectado a uma placa porosa, de onde ocorre a evaporação. Cabe destacar o de Piché, bola preta e branca, e Bellani. O mais comum entre estes é o de Piché, constituído de um tubo de vidro com 11 cm e discos planos horizontais de papel de filtro, com 3,2 cm de diâmetro, ambos os lados são expostos ao ar. O balanço energético de um atmômetro difere consideravelmente do balanço de uma superfície livre de água, solo descoberto ou vegetado. A energia para evaporação provém da radiação, transporte de calor sensível e condução de calor através do recipiente de 39
2 abastecimento. A instalação, geralmente bem acima da superfície do solo e o meio circundante, afetam as reações deste aparelho, tornando-o pouco confiável. Tem como pontos positivos a fácil instalação, operação e portabilidade. Tanques de evaporação: podem ser reunidos em quatro classes: enterrados, superficiais, fixos e flutuantes. O mais usado em nível mundial é o tanque classe A, Figura 4.1, que tem forma circular com um diâmetro de 121 cm e profundidade de 25,5 cm. Construído em aço ou ferro galvanizado, deve ser pintado na cor alumínio e instalado numa plataforma de madeira a 15 cm da superfície do solo. Deve permanecer com água variando entre 5,0 e 7,5 cm da borda superior. A taxa de evaporação, medida com auxilio de uma ponta limnimétrica apoiada em um tranquilizador, é resultado das mudanças de nível de água no tanque, levando em consideração a precipitação ocorrida. A manutenção da água entre profundidades recomendadas, evita erros que podem chegar a 15% do valor determinado, quando por exemplo, o nível de água estiver 10cm abaixo dos níveis estabelecidos. Também a água dentro do tanque deve ser renovada regularmente para evitar a turbidez, responsável por erros que podem superar 5% dos valores determinados. Fig Esquema de um tanque classe A Fig. 4.2 Disposição em campo de um evaporímetro Ao instalar um tanque de evaporação, deve-se dar especial atenção à finalidade a que se destina a informação evitando, desta maneira, ampliar os erros cometidos correntemente. O fato do tanque ser instalado sobre o solo faz com que as paredes do mesmo sofram influência da radiação e da transferência de calor sensível, traduzindo-se num aumento da evaporação medida. Os tanques são mais suscetíveis à advecção do que, por exemplo, uma comunidade vegetal. Alguns estudos atribuem incrementos na temperatura de 2 a 5ºC e redução na umidade relativa de 20 a 30%, ao nível do tanque, quando instalados sobre pisos inadequados. Quando circundados por cultivos de elevada estatura, subestimam a evaporação. Os valores da evaporação medida em tanques superam os obtidos em lagos e/ou reservatórios, devido às diferenças de volume, superfície, localização e também pelo fato do lago e/ou reservatório depender da variação do transporte de massa e balanço de energia, que influenciam os dias subsequentes, enquanto que no tanque, isto não ocorre. O fator que relaciona a evaporação de um reservatório e do tanque classe A oscila entre 0,6 e 0,8, sendo 0,7 o valor mais utilizado. 40
3 Métodos de transferência de massa São métodos que se baseiam na primeira lei de Dalton, e podem ser expressos por: E O ( es e) = C (4.1) onde: Eo = evaporação e = pressão de vapor do ar C = coeficiente característico da localidade es = pressão de vapor de saturação na temperatura da superfície O efeito do vento é introduzido através do parâmetro C, de acordo com a seguinte expressão: (4.2) C = N f ( w)( es e) f () r onde: N = parâmetro relativo à densidade e a pressão do ar; f (w) = função velocidade do vento; f( r ) = parâmetro de rugosidade Balanço hídrico O Balanço hídrico possibilita a determinação da evaporação com base na equação da continuidade do lago ou reservatório. A referida equação pode ser escrita da seguinte forma (4.3) onde V = volume de água contido no reservatório; t = tempo; I = vazão total de entrada no reservatório; Q = vazão de saída do reservatório; E o = evaporação; P = precipitação sobre o reservatório; A = área do reservatório. dv = I Q A P A dt E + 0 Utilizando as unidades usuais de cada variável, e considerando que o volume e a área podem se relacionar por uma função do tipo V = a A b, (V em hm e A em km 2 ) ou utilizando tabelas, a Equação 4.3 resulta em E o ( mm/mês ) = 2,592.( I - Q )/A + P a b A b-l. [A( t+1 )-A( t )]/ t (4.4) onde A é a área da superfície do reservatório no mês (km2); P (mm/mês); I e Q as vazões médias do mês em m 3 /s. O uso de uma equação de balanço hídrico para estimar a evaporação é teoricamente correto, pois está alicerçado no princípio de conservação de massa. Na prática as dificuldades para medir as demais variáveis limitam este procedimento. As imprecisões ficam por conta principalmente das contribuições diretas que aportam ao reservatório. Quando a contribuição 41
4 direta não controlada é grande, o erro na sua avaliação pode produzir erros significativos na determinação da evaporação. Exemplo 7.2: a precipitação total no mês de janeiro foi de 154 mm, a vazão de entrada drenada pelo rio principal foi de 24 m 3 /s. Este rio drena 75 % da bacia total que escoa para o reservatório. Com base nas operações do reservatório ocorreu uma vazão média de saída de 49 m 3 /s. A relação entre o volume e a área do reservatório encontra-se na tabela abaixo. O volume no início do mês era de m 3 e no final m 3. Estime a evaporação no reservatório. Área Volume Km m Tabela 4.1 Relação entre volume e área Duas soluções podem ser usadas. A primeira utiliza diretamente a Equação 4.3 e a outra a Equação 4.4. No primeiro caso evita-se o erro de ajuste de uma função para a relação entre a área e o volume, mas no segundo é mais fácil de operar com todas as variáveis envolvidas. A( t+l ) = 92,12 km 2 e A( t ) = 81,43 km 2, a área média fica A = 86,78 km 2 a variação de volume é = ( ) = a variação de vazão é = (24/0,75-49) = -l7 m 3 /s. A evaporação em mm/ mês é: E o = 2,592 (-17)/86, (44/86,78) = 153 mm. Como pode-se observar, o uso deste método depende da avaliação de cada um dos seus termos. As principais dificuldades são na avaliação da vazão afluente e na precipitação direta sobre o lago. No primeiro caso, dificilmente existem dados de todos os afluentes e a simples proporção de áreas, como utilizado no exemplo, pode apresentar erros devido à variabilidade de contribuição. Este procedimento é mais confiável em períodos de estiagem. A distribuição espacial da precipitação é outro fator que pode ser fonte de incertezas. O erro diminui à medida que aumenta o período avaliado. As outras fontes de incertezas são: as relações entre cota, área e volume; curva - chave dos extravazores e do rio afluente e perdas para o aqüífero. Para reservatório ou lago, deve ser realizada uma avaliação de cada um dos termos para se ter uma idéia da magnitude dos erros envolvidos. Quando a evaporação representa uma parcela pequena do volume, o erro de cálculo pode ser muito grande, pois pequenas diferenças das variáveis envolvidas produzem grandes diferenças no cálculo da evaporação. Nesta situação a evaporação passa a ser pouco importante para o sistema. 42
5 4.3 Evapotranspiração A evapotranspiração é considerada como a perda de água por evaporação do solo e transpiração das plantas. A evapotranspiração é importante para o balanço hídrico de uma bacia como um todo e, principalmente, para o balanço hídrico agrícola, que poderá envolver o cálculo da necessidade de irrigação. O solo, as plantas e a atmosfera podem ser considerados como componentes de um sistema fisicamente inter-relacionado e dinâmico, no qual os vários processos de fluxo estão interligados como os elos de uma corrente. Neste sistema, é valioso e aplicável o conceito de potencial hídrico, ou seja, o fluxo de água ocorre dos pontos de maior potencial para os de menor potencial (o fluxo ocorre em direção do gradiente de potencial negativo). A quantidade de água transpirada diariamente é grande em relação às trocas de água na planta, de modo que se pode considerar o fluxo através da planta, em curtos períodos de tempo, como um processo em regime permanente. As diferenças de potencial, em distintos pontos do sistema são proporcionais à resistência do fluxo. A menor resistência ao fluxo é encontrada na planta. E a maior resistência é encontrada no fluxo das folhas para a atmosfera, devido à mudança do estado líquido para vapor. A passagem para a atmosfera ocorre através dos estômatos localizados nas folhas e a diferença total do potencial entre o solo e a atmosfera pode chegar a centenas de bares. O transporte de água desde as folhas até a massa de ar ocorre também através do processo de difusão de vapor, sendo proporcional ao gradiente de tensão do vapor de água. A umidade relativa ou seja, a relação entre a tensão real e a de saturação de vapor, relaciona-se exponencialmente com o potencial hídrico. A transferência de água de uma área cultivada, onde a umidade do solo não é um fator limitante, ocorre segundo sua intensidade potencial e, qualquer variação será devida somente a diferenças de condições meteorológicas, incluindo os efeitos de advecção. De acordo com Berlato e Molion (l981), o controle exercido pela vegetação seria através da sua estrutura, afetando o albedo, a rugosidade e o sistema radicular. Na medida em que diminui a umidade do solo, ocorrem restrições à transferência de água para a atmosfera, que passa a depender não somente das condições meteorológicas, mas também do sistema radicular das plantas, bem como de outras características, como o estado fitossanitário das mesmas. Esta condição permite distinguir entre evapotranspiração potencial e real. Evapotranspiração potencial (ETP): quantidade de água transferida para a atmosfera por evaporação e transpiração, na unidade de tempo, de uma superfície extensa completamente coberta de vegetação de porte baixo e bem suprida de água. Evapotranspiração real (ETR): quantidade de água transferida para a atmosfera por evaporação e transpiração, nas condições reais (existentes) de fatores atmosféricos e umidade do solo. A evapotranspiração real é igual ou menor que a evapotranspiração potencial (ETR < ETP). Informações confiáveis sobre evapotranspiração real são escassas e de difícil obtenção, pois demandam um longo tempo de observação e custam muito caro. Já a evapotranspiração potencial, pode ser obtida a partir de modelos baseados em leis físicas e relações empíricas de forma rápida e suficientemente precisas. Várias teorias, relacionam a ETR e ETP em função da disponibilidade de água no solo. Apesar destas tentativas não existe, ainda hoje, nenhuma teoria que seja aceita universalmente. Sendo um processo complexo e extremamente dinâmico, que envolve organismos vivos como o solo e a planta é muito difícil estabelecer um valor exato de evapotranspiração real. Entretanto, a conjugação de inúmeras informações associadas ao conceito de ETP, nos permite estimativas suficientemente confiáveis para a grande maioria dos nossos objetivos. As diferenças entre a evapotranspiração real e potencial diminuem sempre que os intervalos de tempo utilizados para o cálculo da segunda são ampliados (um mês ou mais). 43
6 A seguir são apresentados alguns procedimentos usualmente empregados para medir ou estimar a evapotranspiração: medidas diretas; métodos baseados na temperatura; métodos baseados na radiação; método combinado; balanço hídrico. Medidas diretas O processo mais correto para a determinação da evapotranspiração é através de lisímetros. Estes são aparelhos, constituídos de um reservatório de solo (volume mínimo = 1 m 3 ), provido de um sistema de drenagem e instrumentos de operação (medidores, válvulas, etc.) como pode-se ver na Figura 4.3. As variáveis controladas junto ao lisímetro: precipitação, escoamento, infiltração, armazenamento e percolação profunda, permitem estabelecer a evapotranspiração real e/ou potencial. Para a determinação da ETR, mantém-se as condições de umidade natural do solo. Para determinar a ETP, promove-se a irrigação da cultura implantada no lisímetro, mantendo-se o solo em capacidade de campo (solo drenado por gravidade). Fig. 4.3 Lisímetro de drenagem Medidas de umidade do solo: sucessivas medidas da umidade do solo permitem, por diferença, estabelecer um valor de evapotranspiração na ausência de precipitação e/ou irrigação Onde: (mm); W t = ET + Pp (4.5) W = variação do armazenamento d água para um determinado perfil do solo ET = evapotranspiração (mm/dia); Pp = percolação da água abaixo do sistema radicular (mm/dia); t = tempo 44
7 Métodos baseados na temperatura Os principais métodos para o cálculo da evapotranspiração com base em medidas de temperatura são: a) Método de Thorthwaite Correlaciona dados de evapotranspiração, potencial, medida em evapotranspirômetros e em bacias hidrográficas, com dados de temperatura média mensal e comprimento do dia. Thortwaite estabeleceu a seguinte equação para um mês de 30 dias. a t E = 10 (4.6) I onde E é a evapotranspiração potencial não ajustada (cm); t a temperatura média mensal (ºC); I um índice de calor, correspondente à soma de 12 índices mensais. onde, I i (4.7) = = t 1,514 i (4.8) a = equação cúbica da forma: a = 0, I 0, I + 1, I + 0,49 (4.9) A equação de Thornthwaite é bastante complexa para uso prático, mas pode ser facilmente aplicada com o auxilio de um nomograma específico. Como a temperatura do ar é um elemento geralmente medido em postos meteorológicos com bastante precisão, substituiu-se o índice de calor pela temperatura média anual, construindo um nomograma com: temperatura média anual (ºC) e temperatura média mensal (ºC). Com esse nomograma, calcula-se diretamente a evapotranspiração mensal. b) Método de Blaney e Criddle Esse método, como o de Thornthwaite, utiliza a temperatura média mensal e um fator ligado ao comprimento do dia. Os dados são obtidos em base pela fórmula: u t p k 100 = (4.10) onde u é o uso consultivo mensal (em polegadas); t a temperatura média mensal em ºF; p é a percentagem de horas diurnas do mês, sobre o total de horas diurnas do ano; k é um coeficiente empírico mensal, que depende da cultura, do mês e da região (valor tabelado). 45
8 O método de Blaney e Criddle foi adaptado ao uso das unidades do sistema métrico decimal e à escala Celsius. É a seguinte a fórmula de Blaney Criddle modificada E ( t, T ) p k = 5 0 (4.11) onde E é a evapotranspiração potencial mensal, em mm; t a temperatura média mensal (C); T é a temperatura média anual (ºC) e p a percentagem de horas diurnas do mês sobre o total de horas diurnas do ano (valor tabelado). O valor de k nesta equação foi considerado igual à unidade. Para se obter o uso consultivo relativo a diferentes culturas, é necessário se utilizar diferentes coeficientes (Tabela 4.2) Culturas Período de crescimento Coeficientes de evapotranspiração k (meses) Litoral Zona Árida Algodão 7 0,60 0,65 Arroz 3-4 1,00 1,20 Batata 3 0,65 0,75 Cereais menores 3 0,75 0,85 Feijão 3 0,60 0,70 Milho 4 0,75 0,85 Pastos - 0,75 0,85 Citrus - 0,50 0,65 Cenoura 3 0,60 - Tomate 4 0,70 - Hortaliças 0,60 - Tabela Coeficientes de evapotranspiração "k" para as plantas cultivadas, segundo Blaney e Criddle QUESTIONÁRIO 1. Quais tipos de equipamentos são utilizados para medir a evaporação? E a evapotranspiração? 2. Qual a diferença entre evapotranspiração real e evapotranspiração potencial? 3. Descreva o método de Blaney e Cridle para a determinação da evapotranspiração em uma bacia. 46
HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06
HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Aula 06 EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 2 Definição Evaporação: é o processo natural pelo qual a água, de uma superfície livre (líquida) ou de uma superfície úmida, passa para
Leia maisHIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini
HIDROLOGIA AULA 08 5 semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br CONCEITOS Retorno da água precipitada para a atmosfera, fechando o ciclo hidrológico.
Leia maisUniversidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014
Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Evaporação e evapotranspiração Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir os conceitos básicos da evaporação e evapotranspiração
Leia maisEVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos
Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil HIDROLOGIA APLICADA Capítulo 4 : Hidrometeorologia (parte 5) EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO Prof.
Leia maisEvaporação e Evapotranspiração
Capítulo Evaporação e Evapotranspiração 7 Conceituação Fatores intervenientes Grandezas características Medidas e estimativas 1. GENERALIDADES Cerca de 70% da quantidade de água precipitada sobre a superfície
Leia mais5. Evaporação e Transpiração
Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos
Leia maisPHD Hidrologia Ambiental. Aula 6: Evaporação e Transpiração
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2308 - Hidrologia Ambiental Aula 6: Evaporação e Transpiração Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos
Leia mais1. Introdução. 2. Fatores que Afetam a Evaporação
ULA 11 EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 1. Introdução A evaporação é o processo físico no qual um líquido ou sólido passa para o estado gasoso (vapor). A transpiração é o processo pelo qual as plantas retiram
Leia maisCapítulo 5: Infiltração
Departamento de Engenharia Civil Disciplina : Hidrologia Aplicada (HIA) Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos Capítulo 5: Infiltração Referências: CARLOS E. M. TUCCI, Hidrologia - Ciência e Aplicação, Editora
Leia maisIV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada
IV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada EVAPORAÇÃO: processo físico pelo qual a água superficial e humidade do solo passa do ESTADO LÍQUIDO para o ESTADO DE VAPOR. Inclui a evaporação a partir de superfícies
Leia mais5 EVAPOTRANSPIRAÇÃO. 5.1 Evaporação, Transpiração e Evapotranspiração Conceitos
1 5 EVAPOTRANSPIRAÇÃO 5.1 Evaporação, Transpiração e Evapotranspiração 5.1.1 Conceitos Evaporação é o conjunto de fenômenos de natureza física que transformam em vapor a água da superfície do solo, a dos
Leia maisDisciplina INSTRUMENTOS METEOROLÓGICOS E MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO
AULA 5 Disciplina INSTRUMENTOS METEOROLÓGICOS E MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO ACA 221 Graduação Departamento de Ciências Atmosféricas / Iag / USP Responsável: Prof. Humberto Ribeiro da Rocha Material apresentado
Leia mais2 - Balanço Hídrico. A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa:
2 - Balanço Hídrico A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa: ds dt = Input Output S: Armazenamento Definir o volume de controle, considerando sistema superficial e/ou subterrâneo 1)
Leia mais4 - Evaporação e Evapotranspiração. Ciclo hidrológico
4 - Evaporação e Evapotranspiração Ciclo hidrológico 4.1 - Introdução EVAPORAÇÃO Água Líquida Condições naturais Vapor Força de atração entre as partículas dos corpos Energia cinética média das partículas
Leia maisUniversidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014
Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da
Leia maisHIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL
HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Objetivos da disciplina 2 Conhecer os princípios, métodos de análise e interpretação dos fenômenos do ciclo hidrológico. Desenvolver conceitos e práticas da hidrologia quantitativa.
Leia maisEvapotranspiração 16/03/2016. Revisão: Definição:
Revisão: Evapotranspiração de Aquino Lemos Filho Dr Engenharia de Água e Solo Universidade Federal Rural do Semi-Árido Mossoró, RN Definição: Evaporação: Processo natural pelo qual a água, de uma superfície
Leia maisEvapotranspiração Definições EVAPOTRANSPIRAÇÃO NO SISTEMA SOLO-PLANTA-ATMOSFERA
CL43B CLIMATOLOGIA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NO SISTEMA SOLO-PLANTA-ATMOSFERA PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA no sistema solo-planta-atmosfera Evaporação: processo de transferência de água líquida para vapor
Leia maisEvapotranspiração - o ciclo hidrológico
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 5036 Micrometeorologia de Sistemas Agrícolas Prof. Fábio Mairn EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Leia maisRELAÇÃO SOLO, ÁGUA, PLANTA. Engº Agrº Nilton Brittos da Silva ESREG- ESTRELA JUNHO/07
RELAÇÃO SOLO, ÁGUA, PLANTA Engº Agrº Nilton Brittos da Silva ESREG- ESTRELA JUNHO/07 RELAÇÃO SOLO-ÁGUA-CLIMA E PLANTA A irrigação não deve ser considerada, apenas, como a captação, condução e o fornecimento
Leia maisHidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas
Hidrologia 1 - Introdução 1.1. Generalidades 1.2. Ciclo hidrológico 1.3. Métodos de estudos 1.4. Exemplos de aplicações da hidrologia à engenharia 2 - Fundamentos Geofísicos da Hidrologia 2.1. A atmosfera
Leia maisCiências do Ambiente
Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 06 Ciclo Hidrológico Profª Heloise G. Knapik Ciclo Hidrológico Engenharia Civil O Ciclo Hidrológico O Ciclo Hidrológico - Fases
Leia maisEvaporação e Evapotranspiração
Universidade de São Paulo PHA 3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Evaporação e Evapotranspiração Aula 10 Prof. Dr.
Leia maisProfessora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA
Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA O que é? Na hidrologia, estuda-se a água presente na natureza, buscando-se a quantificação do armazenamento e movimentação da água nos vários
Leia maisIrrigação do cafeeiro
Irrigação do cafeeiro Quando, quanto e porque irrigar? André Luís Teixeira Fernandes Doutor em Engenharia de Água e Solo Pró Reitor de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão Universidade de Uberaba UNIUBE
Leia maisUniversidade de Aveiro Departamento de Física. Evaporação. Elsa Vieira Mafalda Morais Rita Soares 31157
Universidade de Aveiro Departamento de Física Evaporação Elsa Vieira 26297 Mafalda Morais 31326 Rita Soares 31157 Introdução A evaporação é um fenómeno no qual, os átomos ou moléculas no estado líquido
Leia maisEvaporação e Transpiração
Evaporação e Transpiração Capítulo XII Objetivos:. Definir evaporação, transpiração e evapotranspiração 2. Definir a evapotranspiração de referência - ETo 3. Medir e estimar a ETo 4. Definir coeficiente
Leia maisNOÇÕES DE HIDROLOGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE NOÇÕES DE HIDROLOGIA Antenor de Oliveira Aguiar Netto ARACAJU - MARÇO 2011 Se não gerenciar a água, não vai conseguir governar o país. (Provérbio chinês) CICLO HIDROLÓGICO
Leia maisEvapotranspiração - Definições
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2016 - Prof. Fábio Marin EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Leia maisEFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE VAPOR 3 2 Há muitos caminhos para otimizar o uso de vapor. Tudo depende
Leia maisHidrometeorologia. Hidrometeorologia. Aula 4 - Curso Técnico em Hidrologia (CTH) Prof. Fernando Mainardi Fan
Aula 4 - Curso Técnico em Hidrologia (CTH) Prof. Fernando Mainardi Fan Sumário da Aula Evaporação, transpiração, evapotranspiração Variáveis da atmosfera, influência do solo e vegetação Medição da evaporação
Leia maisXVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008
XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008 OF. 9: Projetos em agricultura irrigada, sistemas de automações e adequações da água para a irrigação O CASO DOS COEFICIENTES DE CULTURA (Kc) HISTÓRICO 2001:
Leia maisHIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. REVISÃO PROVA 1º BIMESTRE Profª. Priscila Pini
HIDROLOGIA AULA 09 5 semestre - Engenharia Civil REVISÃO PROVA 1º BIMESTRE Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br AULA 2 Bacia Hidrográfica É a área de captação natural dos fluxos de água originados
Leia maisCapítulo 09: EVAPO(TRANSPI)RAÇÃO. A importância da ET no ciclo hidrológico. A importância da ET na agricultura
Capítulo 09: A importância da ET no ciclo hidrológico EVAPO(TRANSPI)RAÇÃO Disciplina(s): Meteorologia Agrícola e Meteorologia Florestal Prof.: Roberto Avelino Cecílio A evapotranspiração é a forma pela
Leia maisCiclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva
Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva 1 Ciclo hidrológico global Energia do sol que atua sobre o sistema terrestre: 36% de toda a energia que chega a terra é utilizada
Leia maisAgroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Agroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO Como é praticamente impossível se distinguir o vapor d água proveniente da evaporação da água no solo e da transpiração das plantas, a evapotranspiração
Leia maisHIDROLOGIA AGRÍCOLA (Moodle)
HIDROLOGIA AGRÍCOLA (Moodle) Shakib Shaidian - shakib@uevora.pt (Gab. 233 Dep. Engenharia Rural) Rita Guimarães - rcg@uevora.pt (Gab. 234 Dep. Engenharia Rural) Gotlieb Basch- gb@uevora.pt (Dep. Fitotecnia)
Leia maisCOMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DA ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL DE REFERÊNCIA (ETo) PARA A REGIÃO NORTE FLUMINENSE,RJ.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS AGROPECUÁRIAS LABORATÓRIO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA - LEAG COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DA ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL
Leia maisRelações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA IRRIGAÇÃO Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO Antenor de Oliveira de Aguiar Netto Introdução A quantidade
Leia maisProf. Felipe Gustavo Pilau
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB0495 Análise Física do Ambiente Prof. Felipe Gustavo Pilau Balanço de Radiação Constituintes
Leia maisPRECIPITAÇÕES EXTREMAS
GPA CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS Eng. Walter Corrêa Carvalho Junior, Esp. Cálculos Pluviométricos; Conteúdo da Aula Cálculo de Chuvas Máximas (Eventos Extremos). Com
Leia maisBEBEDOURO, SP III Simpósio de Citricultura Irrigada. Manejo de Irrigação
BEBEDOURO, SP 2005 III Simpósio de Citricultura Irrigada Manejo de Irrigação III Simpósio de Citricultura Irrigada Manejo de Irrigação 1 a Parte Controle de irrigação com base no monitoramento climático
Leia maisProcessos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 1 Introdução ANO 2017
Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 1 Introdução ANO 2017 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Hidrologia Definição: é a ciência que estuda a distribuição,
Leia maisCC54Z - Hidrologia. Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir hidrologia e engenharia hidrológica
Leia maisC I C L O H I D R O L Ó G I C O
C I C L O H I D R O L Ó G I C O BALANÇO HÍDRICO M1.01. Em uma bacia hidrográfica a precipitação média anual é de 1500 mm e as perdas por evapotranspiração valem 1000 mm. Qual é a vazão específica, na exutória
Leia maisENGENHARIA FÍSICA. Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos)
ENGENHARIA FÍSICA Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br MECÂNICA DOS FLUIDOS ENGENHARIA FÍSICA AULA 7 ESCOAMENTO
Leia maisEstimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil
Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil Flávio B. Justino, Solange S. Souza, Javier Tomasella 1 RESUMO Um grande número de métodos empíricos,
Leia maisMANEJO DA IRRIGAÇÃO. Prof o. Dr. José Alves Júnior
MANEJO DA IRRIGAÇÃO Prof o Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO E O MANEJO DA IRRIGAÇÃO ETP, ETo & ETR Penman Monteith (FAO56) Tanque Classe A Thornthwaite Camargo Hangreves & Samani EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Leia maisESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL
ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL Viliam Cardoso da Silveira Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil, viliamcardoso@gmail.com Resumo: Este trabalho tem por objetivo aplicar a
Leia maisAULA 6 ESCOAMENTO PERMANENTE DE FLUIDO INCOMPRESSÍVEL EM CONDUTOS FORÇADOS. Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro
AULA 6 ESCOAMENTO PERMANENTE DE FLUIDO INCOMPRESSÍVEL EM CONDUTOS FORÇADOS Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro DEFINIÇÕES DEFINIÇÕES A seguir, serão introduzidas definições e conceitos utilizados ao longo
Leia maisPropriedades da água e o ciclo hidrológico
Capítulo 2 Propriedades da água e o ciclo hidrológico Os conceitos fundamentais do ciclo hidrológico. A água é uma substância com características incomuns. É a substância mais presente na superfície do
Leia maisPONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA HIDROLOGIA APLICADA SEMESTRE I
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA HIDROLOGIA APLICADA SEMESTRE I 2016 PROF. M.Sc. Felipe Correa V. dos Santos Obs: Entregar no dia da avaliação de N1(antes de fazer a prova)
Leia maisAPOSTILA DE EXERCÍCIOS PARTE I
APOSTILA DE EXERCÍCIOS PARTE I CCA 039 - IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Centro/Setor: Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas Núcleo de Engenharia de Água e Solo NEAS Professores: Prof. Dr. Vital Pedro
Leia maisEVAPOTRANSPIRAÇÃO 1. GENERALIDADES
Hidrologia Aplicada CIV226 Evapotranspiração 1 1. GENERALIDADE EVAPOTRANPIRAÇÃO A evaporação é o processo natural pelo qual há transformação em vapor da água da superfície do solo e dos cursos d água,
Leia mais2 Determine a razão de bifurcação média geométrica da rede hidrográfica abaixo representada.
Teste de Hidrologia e Recursos Hídricos Licenciatura em Eng.ª do Ambiente 3º Ano - 2º Semestre 26 de Abril de 2006 Responda sucinta e concretamente às seguintes questões: 1 O escoamento médio anual em
Leia maisÁgua no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo
V. Infiltração e água no solo Susana Prada Água no Solo ROCHA MÃE SOLO TEMPO Meteorização Química Física + Actividade orgânica Os Solos actuam na fase terrestre do ciclo hidrológico como reservatórios
Leia maisCiclo Hidrológico. Augusto Heine
Ciclo Hidrológico Augusto Heine CONCEITO: O Ciclo da Água É o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar
Leia maisENGENHARIA DE AGRIMENSURA E CARTOGRÁFICA HIDROLOGIA. Hidrologia & Ciclo Hidrológico. Prof Miguel Angel Isaac Toledo del Pino CONCEITO ATUAL
ENGENHARIA DE AGRIMENSURA E CARTOGRÁFICA HIDROLOGIA Hidrologia & Ciclo Hidrológico Prof Miguel Angel Isaac Toledo del Pino 2018 CONCEITO ATUAL É uma ciência aplicada que estuda a água na natureza, abrangendo
Leia maisHIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Exames
HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS Exames Os exames da disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos (Civil e Território) realizam-se nas seguintes datas: 1 de Julho de 2009 22 de Julho de 2009 Inscrições Os
Leia maisFundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Hidrologia Aplicada C A R O L I N A A.
Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil Hidrologia Aplicada CICLO HIDROLÓGICO E BALANÇO HÍDRICO C A R O L I N A A. G H E L L I 1 Ciclo Hidrológico Fenômeno global
Leia maisPalavras-Chave evapotranspiração potencial, evaporação potencial, Thornthwaite, reanálise.
CÁLCULO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL ATRAVÉS DO METODO DE THORNTHWAITE E COMPARAÇÃO COM DADOS DE REANÁLISE DE EVAPORAÇÃO POTENCIAL DO NCEP PARA A CIDADE DE PELOTAS-RS Diego Simões Fernandes 1, Paulo
Leia maisMANEJO DA IRRIGAÇÃO MANEJO DA
MANEJO DA IRRIGAÇÃO Prof o Dr. Marcos Vinícius Folegatti LER 1571 Irrigação EVAPOTRANSPIRAÇÃO E O MANEJO DA IRRIGAÇÃO ETP, ETo & ETR Penman Monteith (FAO56) Tanque Classe A Thornthwaite Camargo Hangreves
Leia maisHIDROLOGIA BÁSICA RESUMO
HIDROLOGIA BÁSICA RESUMO Antonio Marozzi Righetto 1. Hidrologia estuda a água na natureza. Seu armazenamentos nos diversos compartimentos (atmosfera, aqüíferos, solo, nos cursos de água, reservatórios
Leia maisCAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES
CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES O objetivo deste trabalho consistiu em analisar o balanço de radiação na área de policultivo do Projeto SHIFT na Amazônia, durante a estação seca, comparando-o com área
Leia maisESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JEQUIÁ ATRAVÉS DOS MÉTODOS BLANEY- CRIDDLE E THORNTHWAITH
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO JEQUIÁ ATRAVÉS DOS MÉTODOS BLANEY- CRIDDLE E THORNTHWAITH Carlos Alberto Inacio da Silva Mestrando em Recursos
Leia maisIT AGRICULTURA IRRIGADA
4 Manejo da irrigação 4.1 Introdução A água é fator limitante para o desenvolvimento agrícola, sendo que tanto a falta ou excesso afetam o crescimento, a sanidade e a produção das plantas. O manejo racional
Leia maisIT AGRICULTURA IRRIGADA
4 Manejo da irrigação 4.1 Introdução A água é fator limitante para o desenvolvimento agrícola, sendo que tanto a falta ou excesso afetam o crescimento, a sanidade e a produção das plantas. O manejo racional
Leia maisESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Hidrologia Cálculo de vazões Método Racional
Leia maisComo praticamente vivemos sobre bacias hidrográfica (bacias de drenagem) é fundamental que saibamos analisar, tanto o período de retorno como a
Como praticamente vivemos sobre bacias hidrográfica (bacias de drenagem) é fundamental que saibamos analisar, tanto o período de retorno como a frequência dos totais precipitados, isto porque a precipitação,
Leia mais22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f)
Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Aula 8: Projeto Agronômico Disciplina: Irrigação e drenagem Prof.: Marcos Eric Barbosa Brito Introdução Necessidade
Leia maisNota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada
TMFA Termodinâmica Aplicada 1) Considere a central de potência simples mostrada na figura a seguir. O fluido de trabalho utilizado no ciclo é água e conhece-se os seguintes dados operacionais: Localização
Leia maisHIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini
HIDROLOGIA AULA 01 5 semestre - Engenharia Civil Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br HIDROLOGIA AULA 01 5 semestre - Engenharia Civil PROGRAMA DA DISCIPLINA 1. Introdução à Hidrologia 2. Precipitação
Leia maisESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA O MUNICIPIO DE APODI-RN
ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA O MUNICIPIO DE APODI-RN Apresentação: Pôster Harielly Tyanne Gabriel Targino 1 ; Rogério Dantas Lacerda 2 Introdução Observando as condições climáticas
Leia maisCRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETO DE IRRIGAÇÃO
CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETO DE IRRIGAÇÃO Hernandez, F. B. T. (1999) 1. Definição da precipitação ou lâmina a ser aplicada na área: esta precipitação varia em função, principalmente, da cultura
Leia maisRoteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito
Roteiro Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Definição de termos e justificativa do estudo Hidrossedimentologia O que é? Por que estudar? Como pesquisar?
Leia maisDepartamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE Física do Ambiente Agrícola Prova Final 2010/II NOME:
Departamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE000 - Física do Ambiente Agrícola Prova Final 00/II NOME:. Um sistema com ar à pressão de 0 5 Pa passa por um processo em que se alteram sua temperatura
Leia maisTemperatura TEMPERATURA DO AR E DO SOLO. Temperatura do ar e do solo Fatores determinantes
AC33F AGROCLIMATOLOGIA TEMPERATURA DO AR E DO SOLO PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA Temperatura do ar e do solo Fatores determinantes Temperatura Conceito 1: no aquecimento de um corpo, a energia cinética
Leia maisCiclo Hidrológico. Augusto Heine
Ciclo Hidrológico Augusto Heine O Ciclo da Água Apesar dessa simplificação, o ciclo hidrológico é um meio conveniente de apresentar os fenômenos hidrológicos, servindo também para dar ênfase às quatro
Leia maisEvapotranspiração Definições e Conceitos
LCE 306 Meteorologia Agrícola Prof. Paulo Cesar Sentelhas Prof. Luiz Roberto Angelocci Aula # 8 Evapotranspiração Definições e Conceitos ESALQ/USP 2012 A importância da ET no ciclo hidrológico A evapotranspiração
Leia maisHIDROLOGIA AULA 06 e semestre - Engenharia Civil INFILTRAÇÃO. Profª. Priscila Pini
HIDROLOGIA AULA 06 e 07 5 semestre - Engenharia Civil INFILTRAÇÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTERCEPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA Retenção de água da chuva antes que ela atinja o solo.
Leia maisHidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos 2009 / Rodrigo Proença de Oliveira
Hidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos 2009 / 2010 Rodrigo Proença de Oliveira Formação e processo de escoamento Ciclo hidrológico Precipitação Precipitação Evapotranspiração Evaporação Intercepção Retenção
Leia maisRECURSOS HÍDRICOS. Prof. Marcel Sena Campos (65)
RECURSOS HÍDRICOS Prof. Marcel Sena Campos senagel@gmail.com (65) 9223-2829 Recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso. Você sabia? Quase toda a
Leia maisCICLO HIDROLÓGICO CICLO HIDROLÓGICO CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
CICLO HIDROLÓGICO CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS José Antonio Tosta dos Reis Departamento de Engenharia Ambiental Universidade Federal do Espírito Santo CICLO HIDROLÓGICO 1 Ciclo hidrológico médio
Leia maisIrrigação. Maio 29, 2004 José Giacoia Neto. Gerente Nacional Paisagismo
Formas Práticas para Manejo de Irrigação Maio 29, 2004 José Giacoia Neto Gerente Nacional Paisagismo Introdução Projeto bem feito e Instalado. Prático x Barato. Tecnologia Benefícios do manejo: Economia
Leia maisDESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM DISPOSITIVO PARA AMPLIAR A PRECISÃO DE LEITURA DE EVAPORAÇÃO DE UM ATMÔMETRO MODIFICADO
DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM DISPOSITIVO PARA AMPLIAR A PRECISÃO DE LEITURA DE EVAPORAÇÃO DE UM ATMÔMETRO MODIFICADO Anderson S. Pereira Embrapa Meio Ambiente Rubens D. Coelho Esalq/USP José A. Frizzone
Leia maisEscoamento completamente desenvolvido
Escoamento completamente desenvolvido A figura mostra um escoamento laminar na região de entrada de um tubo circular. Uma camada limite desenvolve-se ao longo das paredes do duto. A superfície do tubo
Leia maisHIDROLOGIA. Precipitação. Prof Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr.
HIDROLOGIA Precipitação Prof Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 2018 2.1 INTRODUÇÃO A precipitação constitui-se num dos principais componentes do ciclo hidrológico, representando a água que entra
Leia maisINFILTRAÇÃO* E ARMAZENAMENTO NO SOLO. Prof. José Carlos Mendonça
INFILTRAÇÃO* E ARMAZENAMENTO NO SOLO Prof. José Carlos Mendonça ÁGUA NO SOLO As propriedades do solo, estão associadas ao funcionamento hidrológico do solo. Causa a destruição da estrutura do solo Excesso
Leia maisMétodo do Balanço Hídrico
Apêndice 3 Método do Balanço Hídrico Ioana Nicoleta Firta e Armando Borges de Castilhos Jr. Histórico do Método do Balanço Hídrico O método do balanço hídrico, um dos modelos mais utilizados atualmente
Leia maisEscoamento em Condutos Forçados. Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares Guedes Website: wp.ufpel.edu.
Escoamento em Condutos Forçados Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares Guedes E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ CONCEITO São aqueles nos quais o fluido escoa com uma pressão
Leia maisciclo da água ciclo hidrológico
Ciclo Hidrológico A água e seu ciclo A água da Terra - que constitui a hidrosfera - distribui-se por três reservatórios principais: os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma
Leia maisExercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1:
IPH 110 Hidráulica e Hidrologia Aplicadas Exercícios de Hidrologia Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: Tabela 1 Características
Leia maisSumário. Apresentação I Apresentação II Apresentação III Prefácio Capítulo 1 Introdução... 37
Sumário Apresentação I... 19 Apresentação II... 23 Apresentação III... 29 Prefácio... 35 Capítulo 1 Introdução... 37 Capítulo 2 Bacia hidrográfica como Unidade de Planejamento... 47 Capítulo 3 Localização
Leia maisBalanço Hídrico SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955
Meteorologia e Climatologia - Aula - Balanço Hídrico SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955 Capitulo 12 e 13 do PEREIRA, A.R.; ANGELOCCI, L.R.; SENTELHAS, P.C. Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas.
Leia maisPARAMETRIZAÇÕES DE SUPERFÍCIE MODELO NOAH. Daniel Andrés Rodriguez
PARAMETRIZAÇÕES DE SUPERFÍCIE MODELO NOAH Daniel Andrés Rodriguez SUPERFÍCIE CONTINENTAL SUPERFÍCIE CONTINENTAL CARACTERÍSTICAS ALTA VARIABILIDADE (ESPACIAL E TEMPORAL) ALTA RUGOSIDADE: EM CONDIÇÕES ÚMIDAS
Leia maisHidrologia - Lista de exercícios 2008
Hidrologia - Lista de exercícios 2008 1) Qual seria a vazão de saída de uma bacia completamente impermeável, com área de 22km 2, sob uma chuva constante à taxa de 50 mm.hora -1? 2) A região da bacia hidrográfica
Leia maisEVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL
EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL INFILTRAÇÃO NASCENTE Fonte: (VALENTE & GOMES, 2004) 1 Escoamento Sub-superficial É o deslocamento de água, proveniente de precipitação, que pela infiltração
Leia mais