NITRIFICAÇÃO EM BIODISCO

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1 NITRIFICAÇÃO EM BIODISCO Vânia Maria Junqueira Santiago (1) Engenheira Química com especialização em Engenharia Ambiental pelo IHE, Holanda, atuando há 16 anos na área de tratamento de efluentes hídricos do Centro de Pesquisas da PETROBRAS. Eloisia Barbosa de Almeida Pinto Coelho Engenheira Química com especialização em Auditoria e Gerenciamento Ambiental - PETROBRAS, atuando na área ambiental como coordenadora da Comissão Especial de Atividades Ambientais da Refinaria Gabriel Passos- Minas Gerais Cláudia Lopes Zanette Bióloga, atuando desde 1992 na Assessoria de Segurança e Meio Ambiente - da Refinaria Gabriel Passos - PETROBRAS -Minas Gerais. José Heleno Coimbra de Almeida Engenheiro Químico, atuando há 10 anos na área de projeto de unidades de tratamento de efluentes (elaboração de projeto básico e assessoria técnica) do Serviço de Engenharia da PETROBRÁS Endereço (1) : Avenida 1 - Quadra 7 - Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJ - CEP: RESUMO A remoção de nitrogênio amoniacal em efluente de refinaria é obtida tradicionalmente pela nitrificação em sistemas de biomassa em suspensão pelo processo de lodos ativados. Com a finalidade de testar novas tecnologias, optou-se pela avaliação de uma unidade-piloto de biodisco na Refinaria Gabriel Passos (Betim - MG). A unidade foi operada durante sete meses, mantendo-se as condições ótimas de ph, carbono orgânico, alcalinidade e oxigênio dissolvido. A piloto foi também operada com inversão de fluxo para aumentar a eficiência do sistema, permitindo uma maior absorção dos picos de carga de nitrogênio amoniacal. A taxa de remoção média foi de 1,4 g N-NH 3 /m 2 /dia para a situação de alimentação normal e de 1,5 g N-NH 3 /m 2 /dia com o uso de reversão de fluxo. Estes valores eqüivalem a taxas de aplicação de 1,9 e 1,6 g N-NH 3 /m 2 /dia, respectivamente. A eficiência máxima obtida na situação de operação do biodisco em fluxo normal foi de 94 %, ao passo que com a reversão de fluxo obteve-se, com a mesma taxa de aplicação hidráulica, eficiência de 99 % de remoção de nitrogênio amoniacal. A operação do biodisco mostrou que a remoção da nitrogênio amoniacal neste tipo de processo, para efluentes de refinaria de petróleo, pode ser conseguida com eficiências elevadas. PALAVRAS-CHAVE: Biodisco, Nitrificação, Nitrogênio Amoniacal, Biomassa Fixa. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 958

2 HISTÓRICO Em 1986, através da Deliberação Normativa 10/86, foi definido, pela Fundação Estadual de Meio Ambiente - FEAM, e deliberado, pelo Conselho de Política Ambiental - COPAM (MG), os padrões para lançamentos de efluentes hídricos, tendo sido definido para nitrogênio amoniacal o valor de 5,0 mg N-NH 3 /l. A REGAP desenvolveu vários estudos além da implementação de modificações de projeto e operacionais com o objetivo de enquadrar o seu efluente neste parâmetro. Entretanto, o resultado não foi o desejado. Assim, viu-se a necessidade de encontrar alternativas que fossem de fácil implantação e baixo custo. Os processos de biomassa fixa aplicados especificamente à nitrificação foram identificados como as melhores opções. Em decorrência da necessidade de confirmar a viabilidade técnica de remoção de nitrogênio amoniacal por aqueles sistemas, deu-se início ao projeto, construção e operação de um biofiltro de percolação e instalação e operação de um biodisco. Sistema de Tratamento Atual - REGAP Os efluentes líquidos industriais da REGAP são coletados em três redes distintas: águas contaminadas, águas oleosas e água da unidade de coque. Estas correntes se unem à montante da Estação de Tratamento de Despejos Industriais - ETDI. Essa estação é constituída de dois separadores de água e óleo tipo API, um separador de água e óleo tipo PPI, duas bacias de acumulação de águas de chuvas ou excedentes das redes de água oleosa e de água contaminada; que consistem no tratamento primário. O tratamento secundário é constituído de duas lagoas de aeração, sendo uma de mistura completa e a outra, facultativa aerada. O efluente destas lagoas é encaminhado para uma lagoa de polimento, e posteriormente, lançado no corpo receptor (Córrego de Pintados). Este sistema tem capacidade de tratar até 300 m 3 /h, em tempo seco, e 450 m 3 /h em tempo de chuva. O tratamento primário hoje existente não é suficiente para a remoção de óleo ao nível necessário para o tratamento biológico. Desta forma, será instalado um flotador a ar dissolvido, à jusante do separador de água e óleo tipo PPI, com previsão para entrada em funcionamento em Sabe-se que em lagoas com baixos tempos de residência a nitrificação não é favorecida, e a remoção devido à incorporação do nitrogênio na biomassa formada não é suficiente para um abatimento considerável deste. Assim, a construção do sistema de biodisco após as lagoas aeradas tem por finalidade a remoção do nitrogênio amoniacal presente neste efluente. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 959

3 As dimensões e volumes de projeto, a potência instalada assim como os tempos de residência hidráulico das lagoas aeradas e de polimento considerando a vazão média de 300m 3 /h são apresentadas a seguir: Tabela 1 - Características das Unidades de Tratamento. Unidade de Tratamento Comprimento (m) Largura (m) Profundidade (m) Volume (m) Potência (ph) TRH (dias) Lagoa de mistura completa ,0 Lagoa facultativa aerada ,0 Lagoa de polimento , zero 15 Nitrificação O processo de nitrificação ocorre na presença de bactérias que oxidam o nitrogênio amoniacal a nitrito e este, a nitrato. Os dois principais gêneros de bactérias responsáveis pela nitrificação são as nitrosomonas e nitrobacter, sendo que outros tipos de bactérias tanto autotróficas como heterotróficas também são capazes de promover a oxidação do nitrogênio amoniacal. Estes dois grupos de bactérias são classificados como autotróficos por obterem a energia para seu crescimento da oxidação da forma inorgânica do nitrogênio. Outra característica destes microorganismos é que eles utilizam o carbono inorgânico, dióxido de carbono, e não o carbono orgânico como a maioria das bactérias. A seguir, é apresentada a equação estequiométrica para oxidação do nitrogênio amoniacal a nitrito pela nitrosomonas: NH ,5 O2? 2H + + H2O + NO2 - (1) A liberação de energia livre desta reação foi estimada por vários pesquisadores e está situada entre 58 a 84 kcal/mol do íon amônio. A reação de oxidação do nitrito a nitrato pela nitrobacter pode ser expressa como: NO ,5 O 2? NO 3 - (2) Com liberação de energia na faixa de 15,4 a 20,9 kcal/mol de nitrito. Assim, a nitrosomonas obtém mais energia por mol de nitrogênio oxidado do que a nitrobacter, o que implica maior massa de células produzidas por mol de nitrogênio oxidado. Pesquisadores sugerem que a cada grama de nitrogênio oxidado, 0,17 g de células são formadas, correspondendo a 0,15 g de células de nitrosomonas por grama de nitrogênio amoniacal, e 0,02 g de células decorrente da oxidação do nitrito pela nitrobacter. A reação total para o oxidação do nitrogênio amoniacal a nitrato pode ser expressa como: NH O 2? NO H + + H 2 O (3) Pela estequiometria das reações (1) e (2), verifica-se que: a massa necessária de oxigênio para completar estas reações é de 4,57 g O 2 /g de nitrogênio oxidado, sendo 3,43 g de O 2 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 960

4 proveniente da oxidação do nitrogênio amoniacal e 1,14 g da oxidação do nitrito e, o consumo de alcalinidade é de 7,14 grama como CaCO 3 por grama de nitrogênio oxidado. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 961

5 Fatores Ambientais que influenciam a Nitrificação Temperatura O processo de nitrificação ocorre na faixa de, aproximadamente, 4-45 ºC, sendo que a nitrosomonas tem como temperatura ótima 35 ºC, e a nitrobacter a faixa ótima é de 35-42ºC. Valores conservativos foram estimados para a taxa máxima de crescimento das nitrosomonas na faixa de ºC. Estes valores podem ser vistos na tabela 2. Tabela 2 - Taxa máxima de crescimento específico para a nitrosomonas em função da temperatura. TEMPERATURA, ºC? n, d ,3 20 0, ,2 Os dados apresentados na tabela 2 estão de acordo com a equação de Vant't Hoff Arrhenius onde a taxa de crescimento dobra a cada 10 ºC. Oxigênio Dissolvido A concentração de oxigênio dissolvido tem um efeito significativo na velocidade de crescimento das bactérias nitrificantes e nitrificação nos sistemas de tratamento biológico de efluentes. A faixa de concentração de oxigênio dissolvido necessária para a nitrificação em sistemas de biomassa em suspensão é de 0,5-2,5 mg/l. Nos reatores de biomassa fixa, onde a transferência de massa e resistência de difusão são características inerentes do reator de nitrificação, o nível de oxigênio dissolvido dever ser relativamente maior. Estudos recentes sugerem que a concentração de oxigênio dissolvido no líquido dever ser mantida em 70 % da concentração de saturação. ph e Alcalinidade Muitos estudos já foram realizados procurando-se determinar a influência do ph e do grau de aclimatação sobre a taxa de nitrificação, verificando-se uma ampla faixa de ph ótimo, que varia entre 7,4 e 8,6. Como já citado uma substancial quantidade de alcalinidade é consumida durante o processo de nitrificação (7,14 g CaCO3/g NH4 + -N oxidado). Ficou demonstrado que, em um reator biológico, o ph é ditado pela alcalinidade e concentração de CO 2 presente no sistema operando na faixa de ph de 5 a o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 962

6 Em estudos onde variações abruptas de ph foram aplicadas no reator, observou-se que a nitrificação é retomada após curto espaço de tempo, indicando que o ph tem efeito inibitório e não tóxico. Inibidores As bactérias nitrificantes são sensíveis a um grande número de compostos orgânicos e inorgânicos. Na tabela 3, apresentam-se alguns dos compostos orgânicos inibidores da nitrificação, ressaltando-se que estas concentrações de inibição não abrangem a adaptação. Tabela 3 - Principais compostos orgânicos e seus níveis de inibição. COMPOSTO CONCENTRAÇÃO 1 (mg/l) Acetona 2000 Sulfeto de carbono 38 Clorofôrmio 18 Etanol 2400 Fenol 5,6 Etilenodiamina 17 Hexaetilenodiamina 85 Anilina <1 Monoetilenoamina (MEA) <200 1 Concentração do composto que resulta no mínimo em 50 % de inibição Certos compostos inorgânicos, incluindo os metais, tem efeito inibitório para as bactérias nitrificantes. Os compostos inorgânicos identificados como potencialmente inibidores da atividade das bactérias nitrificantes são: cádmio, cianeto livre, cianeto de sódio, chumbo, cobre, cobalto, cromo, níquel, tiocianato e zinco. As bactérias nitrificantes são também sensíveis a algumas formas de nitrogênio. Nitrogênio amoniacal na forma não-ionizada ou amônia livre (NH3) e ácido nitroso não-ionizado (HNO2), são conhecidos como inibidores em certas concentrações. Amônia livre começa a inibir a nitrosomonas em concentrações de mg/l, e a nitrobacter na faixa de concentração de 0,1-1,0 mg/l. O ácido nitroso inibe as nitrosomonas e nitrobacter em concentrações de 0,22-2,8 mg/l. Relação Carbono Orgânico e Nitrogênio A relação carbono orgânico e nitrogênio é um dos fatores críticos que influenciam os sistemas que se propõem à nitrificação. Em qualquer tipo de reator, melhores taxas de nitrificação são obtidas quando há uma limitação da concentração de matéria carbonácea e sólidos em suspensão na entrada. Diferentes estudos convergem para uma concentração de demanda 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 963

7 bioquímica de oxigênio (DBO) e sólidos inferior a 15 mg/l, para que a máxima taxa de nitrificação seja obtida. É citado, também, como regra a ser seguida, que a relação entre DBO e nitrogênio amoniacal deve ser mantida inferior a um. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 964

8 Unidade Piloto Os reatores biológicos de biomassa fixa têm, no seu interior, um material de enchimento que atua como meio -suporte, agregado ao qual se desenvolve a biomassa ativa. As células crescem sobre a superfície do material, formando uma película úmida, denominada biofilme. Os microorganismos formadores do biofilme captam e utilizam como substrato substâncias presentes nos líquidos a serem tratados, promovendo, dessa maneira, as transformações desejadas. O biodisco é um processo de biomassa fixa onde os suportes plásticos são montados como discos suportados por um eixo central. Este pacote é montado em um tanque, de forma que, aproximadamente, 40% do suporte fiquem submersos no meio líquido durante a rotação. A transferência de massa do substrato e do oxigênio ocorre pela rotação da parte submersa do biodisco por meio do efluente contido no tanque. A rotação constante do suporte coloca o biofilme ora em contato com o substrato, ora com o ar. Usualmente, a rotação empregada em unidades industriais fica entre uma e duas rpm, e velocidade periférica de 18,3 m/min. Além de promover o contato do biofilme com o substrato e oxigênio, a rotação tem também o papel de controlar a espessura do biofilme. Neste tipo de reator, um biofilme suficiente se desenvolve em, aproximadamente, duas semanas após a partida em operação normal a temperaturas acima de 15 ºC. A espessura do biofilme alcança seu equilíbrio entre 25 e 60 dias. A unidade-piloto consiste em um tanque contendo um conjunto de placas corrugadas de polietileno de alta densidade, empacotadas e dispostas em paralelo, formando um cilindro, que, suportadas por um eixo central, são ligadas a um rotor, que promove a rotação do conjunto. Vista por um corte longitudinal, as passagens internas são hexagonais, lembrando a estrutura de uma colmeia. O diâmetro dos discos é de 0,5 metro, e o comprimento de cada estágio, de 29,7 cm, correspondendo a uma área superficial de 23,9 m 2 para os quatro estágios. A relação volume/área superficial dos discos é de 200 m 2 /m 3. O parâmetro utilizado para projeto de biodisco é a taxa de aplicação e remoção de nitrogênio amoniacal, expressa em g NH 3 /m 2 /dia. Vários trabalhos apresentados na literatura mostram que a taxa de remoção é constante para valores de concentração de nitrogênio amoniacal na saída superiores a 5 mg N-NH3/l. Taxa de 1,4 g N-NH3/m 2 /dia são relatadas na literatura como típicas de biodiscos. Operação A operação da unidade-piloto teve por objetivo avaliar o desempenho deste tipo de reator de biomassa fixa na remoção de nitrogênio amoniacal por nitrificação e a influência da taxa de aplicação de nitrogênio amoniacal. A unidade-piloto teve, inicialmente, um período de crescimento do biofilme (15 dias) após a inoculação que se deu por introdução de efluente de refinaria contendo as bactérias nitrificantes, seguido de uma fase de levantamento de dados, com duração de quatro meses, de onde pôde ser obtida a melhor condição operacional para o enquadramento do nitrogênio amoniacal no 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 965

9 efluente. Nesta condição, a unidade operou por, aproximadamente, três meses. Nos últimos dois meses, o biodisco foi operado com reversão de fluxo a cada semana, e análise dos estágios intermediários. O biodisco operou na faixa de 40 a 200 l/h. O acerto do ph e alcalinidade foi obtido pela adição de bicarbonato de sódio. Foram analisados os seguintes parâmetros durante a operação destas unidades: nitrogênio amoniacal, carbono orgânico total, ph, alcalinidade, oxigênio dissolvido, sólidos suspensos voláteis e totais. RESULTADOS Procurou-se operar a unidade de forma a manter as condições ótimas para a manutenção da nitrificação, ou seja, baixa concentração de matéria carbonácea e sólidos e ph dentro da faixa ótima para as bactérias nitrificantes. A concentração média de entrada de carbono orgânico total foi de 32 mg/l, sólidos suspensos voláteis de 18 mg/l, oxigênio dissolvido de 4,4 mg/l e ph de 8,4. Houve redução do carbono orgânico total, sólidos e ph na saída do reator, e um aumento do teor de oxigênio dissolvido. O ph foi sempre mantido acima de 8,0 na saída. A concentração média de nitrogênio amoniacal na entrada do biodisco foi de 19,5, e na saída, de 1,2 mg N- NH 3 /l. A média dos parâmetros relacionados à eficiência do reator para as condições de operação normal e com reversão de fluxo assim como os valores de máximo e mínimo foram calculados e apresentados na tabela 4. Observe-se a taxa de remoção de nitrogênioamoniacal média foi de 1,4 g N-NH3/m 2 /dia, para a situação de alimentação normal, e de 1,5 g N-NH 3 /m 2 /dia com o uso de reversão de fluxo. Estes valores eqüivalem a taxas de aplicação de nitrogênio amoniacal de 1,9 e 1,6 g N -NH 3 /m 2 /dia. Tabela 4 - Valores médios, máximos e mínimos dos parâmetros relacionados à eficiência do biodisco. Condição Taxa de aplicação (g/m 2 /dia) Taxa de remoção (g/m 2 /dia) Eficiência (%) de fluxo Média Máx. Mín. Média Máx. Mín. Média Máx. Mín. Normal 1,9 3,4 1,4 1,4 2,8 0, Reverso 1,6 3,0 1,1 1,5 2,9 0, ,9 72,2 Analisando o parâmetro eficiência verifica-se que esta aumentou de 75 para 94 % com o emprego da reversão de fluxo, tendo sido registrados freqüentemente valores de 99 %. Estes resultados podem ser visualizado na figura 1, que mostra a relação entre taxa de aplicação e remoção de nitrogênio amoniacal para as duas condições operacionais testadas. Nesta figura fica evidenciado a manutenção da alta eficiência, na condição de reversão de fluxo, mesmo em altas taxas de aplicação de nitrogênio amoniacal. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 966

10 Taxa de remoção (g/m2/dia) 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 Eficiência=100% 0,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 Taxa de aplicação (g/m2 /dia) Com reversão Normal Figura 1 - Influência da taxa de aplicação na taxa de remoção de nitrogênio amoniacal. A seguir, são apresentados os resultados obtidos nos estágios intermediários do biodisco onde são relacionadas as concentrações médias obtidas na entrada, em cada estágio e na saída do reator. A partir destes dados foram calculadas as respectivas taxas de remoção de nitrogênio amoniacal, para as condições de fluxo normal e reversão de fluxo periódica. Tabela 5 - Concentração média e taxa de remoção de nitrogênio amoniacal nos estágios do biodisco. ESTÁGIO Nitrogênio amoniacal mg N-NH 3 /l Taxa de remoção (g N-NH 3 /m 2 /dia) normal reversão normal reversão Entrada 24,2 19,5 1 20,0 12,3 1,36 2, ,7 6,7 1,70 1, ,1 3,0 1,16 1,19 4 9,1 1,8 0,65 0,37 Saída 6,2 1,0 Na figura 2, apresenta-se a concentração de entrada e saída de nitrogênio amoniacal em cada estágio. Conforme esperado, há um decréscimo gradativo da concentração de amônia em cada estágio, para as duas situações de fluxo: normal e com reversão. Pode ainda ser observado que na situação de reversão de fluxo a partir do terceiro estágio há uma menor queda da concentração de nitrogênio amoniacal. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 967

11 25 24, ,5 20,0 NH3 (mg N-NH3/l) ,3 14,7 11,1 9,1 5 6,7 6,2 3,0 1, Entrada Pontos de coleta Saída Normal 1,0 Com reversão Figura 2 - Concentração de nitrogênio amoniacal na saída em cada estágio do biodisco. Na figura 3, apresenta-se a taxa de remoção de nitrogênio amoniacal média obtida para cada estágio, que mostra a baixa taxa de remoção, no primeiro e último estágios, para situação de fluxo normal, quando comparado com a condição de reversão de fluxo. 2,50 2,3 2,00 TAXA DE REMOÇÃO(g/m2/dia) 1,50 1,00 1,4 1,8 1,7 1,2 1,2 0,7 0,50 0,4 0, ESTÁGIOS com reversão normal Figura 3 - Taxa de remoção de nitrogênio amoniacal em cada estágio do biodisco. Na figura 4, são apresentados os resultados de taxa de remoção de nitrogênio amoniacal para as duas condições de fluxo: sentido único e com reversão a cada sete dias. A condição de 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 968

12 atendimento à legislação ambiental, ou seja, nitrogênio amoniacal inferior a 5 mg NH3-N/ l, com a taxa de remoção equivalente está indicada. Pode ser visto que um aumento de 69 % é obtido eficiência com a condição de reversão de fluxo. 3,000 2,500 Reversão de fluxo Taxa de remoção de NH3-N (g/m2/dia) 2,000 1,500 1,000 1,52 0,64 1,189 y = 0,88Ln(x) + 0,1 1,822 0,931 0,650 1,156 2,285 1,702 Fluxo normal y = 0,62Ln(x) - 0,35 1,351 0,500 0,370 0,253 0,000 0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 Concentração de NH3-N por estágio (mg/l) Figura 4 - Influência da concentração de nitrogênio amoniacal na taxa de remoção de nitrogênio amoniacal por estágio. CONCLUSÕES A operação do biodisco mostrou que a remoção da nitrogênio amoniacal neste tipo de processo para efluente de refinaria de petróleo pode ser conseguida com eficiências elevadas. O tempo de formação do biofilme foi inferior a um mês, demonstrado pela eficiência da ordem de 60 % nesta fase. Verificou-se que o aumento da taxa de operação de nitrogênio amoniacal implica aumento da taxa de remoção da mesma, e queda da eficiência expressa em percentual de nitrogênio amoniacal removido, principalmente na condição de fluxo em sentido? A operação com reversão de fluxo mostrou ser altamente interessante, permitindo uma melhor absorção dos picos de carga. A eficiência máxima obtida na situação de operação do biodisco em fluxo normal foi de 94 %, ao passo que com a reversão de fluxo obteve-se, com a mesma taxa de aplicação hidráulica, eficiência de 99 % de remoção de nitrogênio amoniacal. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 969

13 Na condição de reversão de fluxo, a unidade foi operada por 60 dias, e a concentração de nitrogênio amoniacal foi inferior a 5,0 mg/l em 100 % das amostras coletadas, representativas da média diária Para a condição de concentração de amônia na saída do biodisco de 5 mg NH3-N/l a taxa de remoção de amônia para a condição de operação em fluxo normal foi de 2,6 g N-NH 3 remov. /m 2 /dia, e para a condição de reversão de fluxo a cada sete dias foi de 4,4 g N-NH 3 remov./m 2 /dia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. U.S. EPA. Nitrogen control. Washigton, P.C.ISBN: , PAINTER, H.A. A review of literature on inorganic nitrogen metabolism in microorganisms, V.6, N.4,.Water Res., WERZERNAK, C. T. and GANNON, J. J. 1967, Oxygen-Nitrogen Relationships in Autotrophic Nitrification, Appl. Microbiol., 15: U.S.EPA. Process design manual for nitrogen control, Washington, DC, EPA/625/1-77/007 (NTIS PB )., HUANG, C. S., HOPSON, N.E. Nitrification rate in biological process, ASCE. J. Eviron Eng. Div. 100: SHAMMAS, N.K. 1986, Interactions of temperature, ph, and biomass on the nitrification process. JWPCF 58:52 7. WILD, H.E., SAWYER, C.N. and MCMAHON, T.C. 1971, Factors affecting nitrification kinetics. JWPCF 43: STRATTA, J.M., LONG, D.A. and DOHERTY, M.C. 1982, Improvement of nitrification in rotating biological contactors by means of alkaline chemical addition. Proceedings of the First Int. Conf. Fixed-Film Biol. Processes, Y.C. Wu, ed., NTIS AD- A HOCKENBURY,M.R., GRADY, C.P.L.Jr. Inhibition of nitrification - effects of selected organic compounds. JWPCF. V.49, p.768, PINTER, H.A., LOVELESS, J.E. The influence of metal ion concentration and Ph values on the growth of a Nitrosomonas strain isolated from activated sludge. J.Gen. Microbiol., p.57, ANTHONISEN,A.C., LOEHR,R.C., PRAKASAM,T.B.S., SRINATH, E.G. Inhibition of nitrification by ammonia and nitrous acid JWPCF, V.48, p. 835, STRATTA, J.M., and D.A. Long. 1981, Nitrification enhancement through ph control with rotating biological contactors. Final report prepared for USA Medical Research and Development Command, under Contract No DAMD C by Pennsylvania State University (September). 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 970

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