INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE HIDRÓXIDO DE SÓDIO NA RETENÇÃO DE ÁGUA DE UM LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO 1

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1 INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE HIDRÓXIDO DE SÓDIO NA RETENÇÃO DE ÁGUA DE UM LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO 1 RESUMO - Este trabalho foi realizado no Laboratório de Hidráulica da Universidade Federal de Lavras. Com o intuito de melhorar as características de retenção do Latossolo, adicionou-se o hidróxido de sódio por ser um reagente que promove a desagregação de argila pela remoção dos agentes cimentantes, principalmente óxidos de ferro e alumínio, presentes em abundância nesses solos. Estudou-se a retenção de água de um Latossolo Vermelho-escuro tratado com três concentrações de hidróxido de sódio: 0,002; 0,005 e 0,010 N, além da testemunha, ou seja, solo nas mesmas condições, sem JANE MARIA DE CARVALHO 2 LUIZ ANTÔNIO LIMA 3 adição do reagente. O efeito da adição do dispersante foi mais evidenciado a baixas sucções, 6 e 10 kpa. Entretanto, estatisticamente, não houve diferença na retenção de água nos valores de sucção estudados para as concentrações de hidróxido de sódio acima mencionadas. Sugere-se, em trabalhos futuros, a utilização de amostras de estrutura indeformada, principalmente para baixas sucções, pois, nessas condições, a estrutura afeta as características de retenção de água, e também que se faça um maior número de níveis de concentração de hidróxido de sódio. TERMOS PARA INDEXAÇÃO: Sódio, retenção de água-solo, Latossolo Vermelho-escuro INFLUENCE OF SODIUM HYDROXIDE ADDITION IN SOIL WATER RETENTION ON A DARK RED LATOSSOL ABSTRACT - This research work was carried out at the Hydraulic Laboratory at the Federal University of Lavras, with the objective to improve the soil-water retention of a latossol, by adding sodium hydroxide as an agent that causes the desegregation of clay by removing cementing agents, mainly iron and aluminum oxides, very common in this type of soil. The soil-water retention was studied in soil samples treated with concentrations of 0.002, and 0.010N NaOH, and the soil without reagent INDEX TERMS: Sodium, soil-water retention, dark-red Latossol addition. The effect of the application of this reagent was more incident at low suction levels, 6 and 10 kpa. However, statistically, there was not difference in water retention in suction values studied for the mentioned concentrations of sodium hydroxide. For future work, it is suggested the use of undisturbed soil samples for low level suctions since in these conditions, soil structure affects water retention characteristics as well as a higher number of sodium hydroxide concentration levels. INTRODUÇÃO A relação entre o conteúdo de água no solo e sua retenção é fundamental para caracterizar as propriedades hidráulicas do mesmo. Essa relação é conhecida na literatura por vários nomes, incluindo função de retenção de água, curva característica e curva de capilaridade pressão-saturação (Klute, 1986). A função de retenção de água relaciona um fator capacidade, que é o conteúdo de água, a um fator intensidade, o estado de energia da água no solo, que é a sucção. Alguns 1. Parte da dissertação apresentada à UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA), para obtenção do título de Mestre em Engenharia Agrícola, área de concentração Irrigação e Drenagem 2. Mestre em Engenharia Agrícola, Rua Ruy Moraes de Lemos 12, Santa Efigênia, , Lavras, MG (Bolsista do CNPq) 3. Engenheiro Agrônomo, PhD., Professor do Departamento de Engenharia/UFLA, Caixa Postal 37, , Lavras, MG.

2 451 dos sinônimos de sucção, tais como potencial de capilaridade, carga de pressão capilar, carga de pressão matricial, tensão e potencial matricial podem ser usados no lugar de sucção (Klute, 1986). A característica da retenção de água é uma expressão da capacidade do solo para armazenar água (Klute e Dirksen, 1986). As curvas características de retenção de água são específicas para cada solo (Freire, 1975). A representação em curva da retenção de água permite uma avaliação precisa e rápida da disponibilidade de água dos solos para as plantas. Vários atributos do solo podem influir na retenção de água, com maior ou menor intensidade, sendo mais importantes: a umidade, a textura, o tamanho e distribuição de poros, o conteúdo de matéria orgânica e de óxidos de ferro livre (Freire, 1975 e Klute, 1986). A retenção de água, conforme Ali et al., citados por Freire (1975), também é função da quantidade e natureza da argila. Segundo Serrano, citado por Freire (1975), em solos ferralíticos e fersialíticos, em que há predominância de minerais de argila tipo 1:1 e óxidos de ferro e alumínio, a baixa capacidade de retenção de água foi aumentada introduzindo-se limo a esses solos. Prebble e Stirk, citados por Freire (1975), observaram que a remoção dos óxidos de ferro livres proporcionaram aumentos nos valores individuais de retenção (33 e 1500 kpa) e na faixa relativa à água disponível em relação ao solo original. Os aumentos são devidos a dispersão do solo durante o tratamento, e o efeito aumenta, com o aumento do teor de argila. Segundo Khammad e Karpachevskiy, citados por Valle Jr. (1995), o íon sódio altera a curva de retenção de água no solo; porém, a elevação da retenção não está correlacionada linearmente com o aumento da concentração do mesmo. Reichardt (1985) mostra que para altos teores de água (baixas sucções), para os quais fenômenos de capilaridade são de importância na determinação do potencial matricial, a curva característica fica na dependência da geometria dos poros, ou seja, da disposição e do tamanho dos poros. A curva de retenção de água, nessa condição, é função da estrutura do solo. Por outro lado, para baixos teores de água (altas sucções), o potencial matricial praticamente independe dos fatores geométricos, sendo a estrutura de pouca importância em sua determinação. A retenção de água, nessas condições, depende basicamente da textura e da superfície específica. Pode-se dizer que existem dois mecanismos principais que operam na matriz do solo para a retenção de água, explica Libardi (1984): as forças da tensão superficial (dominantes em solo úmido) e as forças de adsorção (dominantes em solo mais seco), que juntas, são conhecidas como forças matriciais e que dão origem ao potencial matricial. A maioria dos Latossolos possui elevado teor de argila, predominantemente caulinita, que devido à sua estrutura cristalina (1:1), apresenta baixa retenção de água. Além disso, possui elevada quantidade de óxidos de ferro e alumínio, agindo como agentes cimentantes das partículas de argila, formando, muitas vezes, agregados que aumentam a macroposidade, contribuindo também para a baixa retenção de água desses solos. Neste contexto, algumas alternativas têm sido utilizadas para alterar a característica de retenção desses solos e apresentam resultados bastante satisfatórios (Valle Jr., 1995; Chirinos, 1992 e Galbiatti, 1983). Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi alterar a retenção de água de um Latossolo Vermelhoescuro, por meio da adição de hidróxido de sódio sob diferentes concentrações, sendo elas: 0,002; 0,005 e 0,010 N de NaOH, comparando-se com a testemunha, ou seja, solo sem adicionar o hidróxido de sódio e, conseqüentemente, promover um aumento no armazenamento de água desse solo pela dispersão das partículas de argila. MATERIAL E MÉTODOS O presente estudo foi realizado no campus da Universidade Federal de Lavras, localizada no município de Lavras, à aproximadamente 21º15 e 45º00 de latitude sul e longitude oeste, respectivamente. O solo pertence a classe taxonômica dos Latossolos, e foi classificado como Latossolo Vermelhoescuro. O solo estava localizado na encosta de uma estrada entre uma mata e uma plantação de eucaliptos, apresentando declividade suave. O local apresentava-se bem drenado, sem cobertura vegetal, e apropriado para retirada de material de solo. O solo escavado foi transportado ao Laboratório de Hidráulica, espalhado em lona plástica para secar ao ar livre e em condições adequadas, peneirado e armazenado em tambores plásticos até o momento da aplicação de hidróxido de sódio. Para obtenção do solo tratado com hidróxido de sódio, foram feitos 10 testes com diferentes concentrações do dispersante. Foi tido como valor inicial a

3 452 menor concentração usada por Valle Jr. (1995), igual a 0,015 N de hidróxido de sódio. Foram distribuídos 21 cilindros de PVC de 50 cm 3 em uma bandeja plástica de dimensões 40x30x8 cm, com 3 saídas no fundo, as quais foram fechadas com rolhas de borracha durante o tratamento. A bandeja contendo os cilindros foi colocada em outra bandeja maior 55x45x8 cm, sem furos, para reter a solução após o tratamento. Cerca de 1 quilograma do solo armazenado nos tambores foi novamente peneirado em peneira de diâmetro de furo igual a 2 mm e, em seguida, colocado dentro dos cilindros diretamente nas bandejas, sendo a solução despejada entre os cilindros, de modo a cobrir todas as amostras. A solução em contato com o solo permaneceu em repouso por um período de 24 horas, para garantir a eficiência da dispersão, e após este período as saídas foram abertas e a solução foi drenada para a bandeja inferior, sendo, então, descartada. A bandeja contendo o solo foi levada para uma casa de vegetação, onde permaneceu por cerca de 5 dias para secagem natural do solo tratado. Após este tempo os cilindros foram retirados e procedeu-se à análise química. O critério adotado para escolha das concentrações a serem utilizadas foi baseado no valor da PST (Percentagem de Sódio Trocável), definida pela relação Na + / CTC*100. Através do resultado obtido da análise química de sódio e CTC (Tabela 1), realizada no Laboratório de Química de Solos do Departamento de Solos desta Universidade, calculou-se a PST para a concentração 0,015 N de hidróxido de sódio igual a 75% (Tabela 1), valor bem superior ao desejado, pois a faixa estabelecida seria até 50%, pois acima desse valor, as culturas não toleram o sódio e paralisam o seu crescimento (Ayers e Westcost, 1991). Novos testes foram feitos usando concentrações menores que 0,015N, e seguindo o mesmo procedimento descrito para essa concentração. No final, após a realização de 10 testes (Tabela 1), definiram-se as concentrações a serem adotadas com base na PST, sendo elas: concentração zero, passando pelo mesmo processo de tratamento, sem adicionar, porém hidróxido de sódio à água destilada, e três solos tratados com hidróxido de sódio a 0,002N, 0,005N e 0,010N que resultaram em PST de 25, 33 e 45 %, respectivamente. Para cada concentração escolhida, procedeu-se da mesma forma anterior até obter aproximadamente 5 quilogramas de solo, para estudos da retenção de água. O delineamento estatístico adotado foi o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial. Os fatores estudados foram tensão e concentração de NaOH. A curva característica de água no solo foi obtida por secamento. Foram testadas as três concentrações de NaOH 0,002N; 0,005N e 0,010N e a testemunha, mencionados anteriormente. As amostras foram submetidas a dez valores de sucção, sendo: 6, 10, 33, 50, 80, 100, 300, 500, 800 e 1500 kpa, e foram feitas três repetições para cada tratamento. Para as sucções de 6 e 10 kpa, utilizou-se um funil de placa porosa. As amostras foram colocadas em cilindros de PVC de volume conhecido, para ter uma uniformidade entre os tratamentos e garantir densidade global aproximadamente 1 g/cm 3 em todos os tratamentos. No contato do solo com a placa do funil, colocou-se gaze para facilitar retirada do solo após o equilíbrio. TABELA 1 - Valores da percentagem de Sódio Trocável (PST) para diferentes concentrações de hidróxido de sódio em um Latossolo Vermelho-escuro. 0 N* 0,00005N 0,0009N 0,0011N 0,002N 0,003N 0,005N 0,007N 0,010N 0,015N Na ,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,5 0,5 1,5 CTC efe 0,7 0,5 0,7 0,8 0,8 0,9 0,9 1,1 1,1 2 PST % * Sem adição de NaOH

4 453 Para as sucções 33, 50, 80, 100, 300, 500 e 800 kpa, utilizou-se o extrator de placa porosa de Richards. Da mesma forma, as amostras de solo foram colocadas em cilindros de PVC de volume conhecido; nesse caso, os cilindros contendo solo foram colocados em contato direto com a placa porosa. Para as sucções 33, 50, 80 e 100 kpa, a placa porosa usada foi de 100 kpa; para a sucção 300 kpa, foi usada a placa porosa de 300 kpa, e para as sucções 500 e 800 kpa, foi usada a placa porosa de 1500 kpa. Todas as amostras após serem preparadas, foram saturadas diretamente na placa porosa por cerca de 24 horas e levadas para os respectivos extratores para aplicação da sucção desejada. Para a sucção de 1500 kpa, utilizou-se o extrator de membrana de Richards, indicado para altas sucções. Devido à dificuldade para saturar as amostras nos anéis de borracha, próprios para esse equipamento, realizou-se o pré-umedecimento das mesmas, borrifando água numa quantidade de solo suficiente para preencher os anéis e colocando dentro de um saco plástico, onde permaneceram por cerca de 24 horas. Em seguida, foram saturadas diretamente na membrana por mais 3 horas, para garantir saturação completa dos poros, e aplicada a sucção de 1500 kpa. Ao atingir o equilíbrio, que foi observado no momento em que cessou-se a saída de água pelo dreno do extrator, as amostras foram retiradas, sendo determinada a umidade correspondente a cada tratamento, pelo processo gravimétrico. Assim, obtiveram-se dez pares de dados, sucção versus umidade gravimétrica, com três repetições. Calculou-se a umidade média de cada sucção, e esses valores foram ajustados com auxílio de computador, ao modelo de Van Genuchten (1980), dado pela Equação 1, que pode ser escrita como: ( ws wr ) w = wr + n 1+ α * h m, em que: Equação [1] [ ( ) ] w é a umidade desejada (g/g); w r é a umidade residual da amostra (g/g); w s é a umidade de saturação (g/g); h é a sucção desejada (cm c a); α, m, n são parâmetros de ajuste do modelo. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 2, apresenta-se o resultado da análise de variância dos valores de umidade para os quatro tratamentos de solo. De acordo com a análise de variância acima, do esquema fatorial com delineamento inteiramente casualizado (DIC), a interação T X C foi significativa, mostrando que o efeito da sucção depende da concentração de NaOH. Com isso, segundo Banzatto e Kronka (1989), deve-se proceder ao desdobramento e, nesse caso, têm-se duas opções de desdobramento, e o que interessa saber é a diferença entre as concentrações de hidróxido de sódio dentro de cada sucção aplicada. Dessa forma, na Tabela 3 apresentam-se os resultados do desdobramento. TABELA 2 - Análise de variância dos dados de retenção de água do Latossolo Vermelho-escuro tratado com diferentes concentrações de hidróxido de sódio. Fontes de Variação Grau de liberdade Soma de Quadrados Quadrado médio F Snedecor Tensão (T) 9 1,1980E-01 1,3311E ,29** Concentração (C) 3 2,4470E-04 8,1567E-05 9,44** T X C 27 1,1188E-03 4,1437E-05 4,79** Tratamentos 39 1,2116E-01 3,1067E ,49 Resíduo 80 6,9135E-04 8,6419E-06 Total 119 1,2186E-01 n=120 CV= 1,1374% ** Significativo F(0,01)

5 454 Pela Tabela 3, verifica-se que para as sucções de 33 até 1500 kpa, não houve diferença significativa na água retida para diferentes concentrações de hidróxido de sódio, ou seja, nessa faixa de sucção, a aplicação do hidróxido de sódio não influencia a retenção de água do Latossolo Vermelho-escuro. Já nas sucções 6 e 10 kpa, baixas tensões, houve diferença significativa à nível de 1% de probabilidade entre as concentrações de hidróxido de sódio. Como sucção e concentração são variáveis quantitativas, implica-se estatisticamente uma análise de regressão para verificar qual o comportamento da aplicação de hidróxido de sódio em relação à água retida nas sucções 6 e 10 kpa. No entanto, esse resultado é de difícil interpretação para o manejo da irrigação. Embora estatisticamente devesse estabelecer uma relação matemática para a retenção de água em função da concentração de NaOH, optou-se pelo teste de médias de Tukey, apresentado na Tabela 4, para esclarecer melhor essa diferença. TABELA 3 - Desdobramento das concentrações de NaOH para dez sucções estudadas Fontes de variação Grau de liberdade Soma de Quadrados Quadrado médio F Snedecor Sucção (kpa) 9 1,1980E-01 1,3311E ,29** 6 3 0, ,5033E-04 40,54** , ,6000E-05 4,17** , ,4333E-05 3, ,69E-05 8,9667E-06 1, ,67E-06 3,2233E-06 0, ,62E-05 5,4000E-06 0, ,00E-06 3,0000E-06 0, ,17E-05 3,9000E-07 0, ,17E-07 3,0566E-7 0, ,49E-05 8,3000E-06 0,96 Resíduo 80 6,9135E-04 8,6419E-06 TABELA 4 - Teste de médias para as tensões 6 e 10 kpa no Latossolo Vermelho-escuro com diferentes concentrações de hidróxido de sódio. Concentração de NaOH (N) Umidade Média 6 kpa Umidade Média 10 kpa 0 0,342 ab 0,286 a 0,002 0,335 ab 0,295 a 0,005 0,328 b 0,291 a 0,010 0,354 a 0,292 a As médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 1% de probabilidade

6 455 Observa-se na Tabela 4 que somente para a tensão 6 kpa notou-se diferença significativa entre as concentrações de NaOH estudadas. Nota-se que houve um decréscimo da umidade com o aumento da concentração de 0 para as concentrações 0,002 e 0,005N; no entanto, estatisticamente, esses valores não diferem entre si. Observa-se pelo teste de Tukey que a concentração 0,010N apresentou maior umidade, embora tenha sido estatisticamente igual, pelo teste de Tukey, às concentrações 0 e 0,002 N. Logo, é muito difícil chegar a conclusões seguras sobre a retenção de água nesses pontos. Se se considerar que para altas sucções, acima de 10 kpa, a aplicação de NaOH assume um comportamento linear e constante, e para baixas sucções, 10 kpa ou menos, esse comportamento não seja constante, ou melhor, aumenta ou diminui, pode-se predizer que o armazenamento de água seja alterado ou até mesmo que haverá maior armazenamento com a adição de NaOH. No entanto, é preciso que se utilizem amostras de estrutura indeformada e se faça mais níveis de sucção na faixa de 0 a 10 kpa. Com a umidade média das 3 repetições de cada sucção, a curva de retenção de água para cada solo tratado com o hidróxido de sódio foi ajustada pelo modelo van Genuch (1980). Os coeficientes da equação de van Genuchten estão apresentados na Tabela 5. Vale ressaltar que a umidade de saturação adotada para o ajuste foi a umidade do primeiro anel da coluna do teste de infiltração horizontal, submetida a uma sucção de 5 cm. Na Tabela 5, observa-se que a partir da concentração 0,002 N, a medida que se aumenta à concentração de NaOH, o parâmetro α diminui e os parâmetros n e m aumentam; concordando com os resultados apresentados por Lima, Grismer e Nielsen (1990), que estudaram o efeito da salinidade nas propriedades hidráulicas de um solo, tal como ajuste de curva de retenção, e observaram que, em geral, com o aumento da concentração de sódio, há uma diminuição do parâmetro α e aumento dos parâmetros n e m do modelo de van Genuchten. A Figura 1 representa a curva de retenção de água no solo com diferentes concentrações de hidróxido de sódio. Na Figura 1, percebe-se claramente o comportamento apresentado na análise de variância dos dados de retenção mostrados anteriormente, ou seja, para sucções acima de 10 kpa, a aplicação de NaOH não resulta em aumento da água retida; pois observa-se que esses pontos se confundem. Para as sucções 6 e 10 kpa, a água retida tende a apresentar valores diferentes, e, essa diferença aumenta quando se diminui a sucção. De forma que, para 6 kpa, o efeito do NaOH foi mais acentuado que para 10 kpa, o aumento da água retida a 6 kpa segue a seqüência 0,005; 0,002; 0 e 0,010 N de NaOH. À 0,5 kpa, valor observado mais próximo da saturação, a diferença alcançou 10% entre as concentrações, e a seqüência foi 0,005; 0; 0,010 e 0,002 N de NaOH. TABELA 5 - Parâmetros da equação de van Genuchten para diferentes concentrações de NaOH do Latossolo Vermelho-escuro. Concentração de NaOH (N) W s W r α n m* r 2 0 0,480 0,237 0,0396 1,9613 0,4901 0,9928 0,002 0,500 0,233 0,0623 1,7316 0,4225 0,9980 0,005 0,450 0,235 0,0404 1,8870 0,4701 0,9971 0,010 0,490 0,238 0,0333 2,0647 0,5157 0,9935 *m = 1 1 ( Restrição de Mualem) n

7 Sucção (kpa) N obs. 0 N ajust. 0,002N obs. 0,002N ajust. 0,005N obs. 0,005N ajust. 0,010N obs. 0,010N ajust Umidade (g.g -1 ) FIGURA 1- Curvas de retenção de água para o Latossolo Vermelho-escuro com diferentes concentrações de hidróxido de sódio. Freire (1975) encontrou variações na retenção de umidade para as sucções 0,1 kpa até 300 kpa. De 500 a 1500 kpa de sucção, não encontrou diferença significativa na retenção. Silva (1984) obteve em um Latossolo Roxo distrófico, para sucções de 0,1 a 1500 kpa, umidade volumétrica de 0,50 a 0,15 cm 3. cm -3, respectivamente. Para o Latossolo Vermelho-escuro sem aplicação de NaOH, para sucções de 0,5 a 1500 kpa, a umidade gravimétrica foi de 0,48 a 0,23 g/ g, respectivamente. Embora perceba-se uma pequena diferença nesta comparação, percebe-se que estes valores estão bem próximos. A Tabela 3 e a Figura 1 comprovam uma maior diferença nas baixas sucções, 6 e 10 kpa, as quais são fortemente afetadas pela estrutura do solo. CONCLUSÕES a) A aplicação de hidróxido de sódio não influencia a retenção de água a altas sucções.

8 457 b) A baixas sucções, há variação na retenção de água pelo solo, embora pelo teste de Tukey não se percebeu essa diferença. Devido ao pequeno número de níveis de concentrações usadas, três concentrações e a testemunha, tornou-se inviável estabelecer uma relação matemática da retenção de água com a concentração de Hidróxido de Sódio. c) A utilização de amostras deformadas comprometeu os resultados de retenção a baixas sucções, já que, nesse caso, a retenção é altamente influenciada pela estrutura do solo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AYERS, R. S.; WESTCOT, D. W. A qualidade da água na agricultura. Campina Grande: UFPB, p. (Estudos da FAO: Irrigação e Drenagem, 29) BANZATTO, D. A.; KRONKA, S. do N. Experimentação Agrícola. Jaboticabal: UNESP, p. CHIRINOS, I. J. Variação da condutividade hidráulica do solo saturado em função da concentração de sódio presente em soluções e resíduo agroindustrial. Piracicaba: ESALQ, p. (Dissertação - Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas) FREIRE, J. C. Retenção de umidade em perfil Oxissol do município de Lavras, Minas Gerais. Piracicaba: ESALQ, p. (Dissertação - Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas). GALBIATTI, J. A. Influência da incorporação de vermiculita expandida sobre alguns parâmetros hídricos de três solos. Piracicaba: ESALQ, p. (Tese - Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas). KLUTE, A. Water retention: laboratory methods. In: KLUTE, A. Methods of soil analysis. 2. ed. Madison: American Society of Agronomy, Inc., Soil Science Society of America, Inc pt. 1, cap. 26, n. 9, p KLUTE, A.; DIRKSEN, C. Hydraulic conductivity and diffusivity: laboratory methods. In: KLUTE, A. Methods of soil analysis. 2. ed. Madison: American Society of Agronomy, Soil Science Society of America, pt. 1, cap. 28, n. 9, p LIBARDI, P. L. Dinâmica da água no sistema soloplanta-atmosfera. Piracicaba: ESALQ, p. LIMA, L. A.; GRISMER, M. E.; NIELSEN, D. R. Salinity effects on Yolo Loam hydraulic properties. Soil Science, Davis, v. 150, n. 1, p , July REICHARDT, K. Processos de transferência no sistema solo-planta-atmosfera. 4. ed. Campinas: Fundação Cargill, p. SILVA, A. M. Estudo do perfil de umidade do solo sob influência da evaporação. São Carlos: USP, p. (Tese - Doutorado em Hidráulica e Saneamento). VALLE JR., R. F. Efeito da aplicação de hidróxido de sódio sobre a disponibilidade real de água de um Latossolo Vermelho escuro sob cerrado. Lavras: UFLA, p. (Dissertação - Mestrado em Irrigação e Drenagem). VAN GENUCHTEN, M. A closed form equation for predicting the hydraulic condutivity of unsaturated soils. Soil Science Society of America Journal, Madison, v. 44, n. 5, p , Sept/Oct

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