QUALIDADE DE RESÍDUOS DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ PARA GERAÇÃO DE ENERGIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "QUALIDADE DE RESÍDUOS DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ PARA GERAÇÃO DE ENERGIA"

Transcrição

1 XV EBRAMEM - Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira 09-11/Mai, 2016, Curitiba, PR, Brasil QUALIDADE DE RESÍDUOS DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ PARA GERAÇÃO DE ENERGIA 1 Rodolfo Cardoso Jacinto (rodolfo_cj@hotmail.com), 2 Rodrigo Antunes (eng_rodrigoantunes@hotmail.com, 1 Willian Grubert (w.grubert@live.com) ), 3 Martha Andreia Brand (martha.brand@udesc.br) 1,4 Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Eng. Florestal, PPGEF, Lages/SC - Brasil 2 Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Eng. Industrial Madeireiro, PPGEF, Lages/SC - Brasil 3 Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Eng. Florestal, Dr., Departamento de Engenharia Florestal, Lages/SC - Brasil RESUMO: O objetivo desta pesquisa é avaliar a qualidade dos resíduos oriundos da cadeia produtiva do arroz para geração de energia. Foram utilizados os resíduos de casca de arroz, palha de arroz e cinza de casca de arroz, coletadas na região sul do Estado de Santa Catarina, na cidade de Tubarão, onde para cada material foram determinadas as propriedades físicas de Teor de Umidade na Base Úmida (ABNT NBR 14929:2003) e densidade básica determinada pelo Método Hidrostático, propriedades químicas de determinação de lignina (ABNT NBR 7989:2010), solubilidade em álcooltolueno (ABNT NBR 14853:2010) e solubilidade em água fria e quente (ABNT NBR 14577:2003) e propriedades energéticas de poder calorífico superior (DIN 51900/2000) e análise imediata (ASTM 1762/2007), para cada analises foram feitas 3 repetições. O delineamento do experimental foi inteiramente casualizados, os dados obtidos foram submetidos a uma analise de variância e feito o teste de média de Scott-Knott a 95% de significância, utilizando o programa StatSoft. Observou-se com o estudo que o teor de umidade da cinza de casca de arroz é alto para geração de energia, necessitando de tratamento prévio. Observou-se também que a qualidade da casca e palha de arroz se demonstrou excelente insumo para a produção de energia. Palavras Chave: casca de arroz, cinza de casca de arroz, palha de arroz. RICE PRODUCTION CHAIN RESIDUE QUALITY FOR POWER GENERATION ABSTRACT: The objective of this research is to evaluate the quality of the waste from rice production chain for power generation. The rice husk residues were used, rice straw and rice husk ash, collected in the southern state of Santa Catarina, in the city of Tubarão, where for each material were determined the physical properties of Moisture Content in Wet Base (ABNT NBR 14929: 2003) and specific gravity determined by hydrostatic method, chemical properties determining lignin (NBR 7989: 2010), solubility in alcohol-toluene (ABNT NBR 14853: 2010), and solubility in cold and hot water (ABNT NBR 14577: 2003) and energetic properties of the gross calorific value (DIN 51900/2000) and immediate analysis (ASTM 1762/2007), analyzes were made for each 3 replicates. The design of the trial was entirely randomized, the data were subjected to analysis of variance and made the Scott- Knott mean test at 95% significance using the StatSoft program. We observed with the study that the rice husk ash moisture content is high for power generation, requiring pretreatment. Also noted is that the quality of the hull and rice straw was demonstrated excellent feedstock for energy production. Keywords: rice husk, rice husk ash, rice straw.

2 1. INTRODUÇÃO O aproveitamento de resíduos florestais e agrícolas vem se tornando cada vez mais atrativo, dada a característica de não contribuir para o fenômeno do aquecimento global, constituir fonte renovável de combustíveis limpos e de insumos para a indústria. Dentre estes resíduos podemos destacar os resíduos oriundos da cadeia produtiva do arroz, que possuem quantidades abundantes em épocas de safra e destinações ainda pouco estudadas. Com a escassez das matérias primas não renováveis e o volume de resíduos sólidos gerados nos processos produtivos, a alternativa mais adequada é o aproveitamento dos rejeitos industriais (MENEZES et al., 2002). A gestão de resíduos é um problema que atinge o mundo todo, tendo em vista o elevado custo do manejo, tratamento e disposição dos resíduos os governos estão tentando tratar o problema pela raiz, ou seja, reduzindo a geração de resíduos, incentivando a reciclagem e o reuso, o que resultará em menor número de resíduos e conseqüentemente em economia de custos com o gerenciamento de resíduos, e também na redução do número de aterros, já que este é o meio mais barato e comum para a disposição de resíduos (TARDIO, 2008 citado por LORENZETT, 2012). O resíduo industrial, depois de gerado, necessita de destino adequado, pois, além de criar potenciais problemas ambientais, os resíduos representam perdas de matérias primas e energia, exigindo investimentos significativos em tratamentos para controlar a poluição. A indústria de alimentos produz vários resíduos de alto valor de (re)utilização (PELIZER et al., 2007). Em particular, a indústria de alimentos produz uma série de resíduos com potencial valor de reutilização. O setor orizícola destaca-se entre os setores que tem demonstrado preocupação com o meio ambiente e têm adotado medidas visando a redução dos impactos ambientais decorrentes das externalidades do sistema produtivo (SAIDELLES, 2012). O uso da casca de arroz, da serragem de eucalipto e do caroço de pêssego, em processos de conversão térmica (pirólise) de biomassa, pode ser opção muito interessante para diversas regiões brasileiras, uma vez que pode tirar proveito da grande disponibilidade local de biomassa residual (DINIZ, 2004). Segundo dados da FAO (2014), o Brasil é 9º maior produtor de arroz do mundo, com produção de toneladas de arroz com casca. Dados da PAM - IBGE (2015) apresentam que a produção de arroz em Santa Catarina no ano de 2013 foi de TON. Segundo DIAS et al. (2012), o coeficiente técnico de geração de resíduos na fase da colheita (palhada) é de 1,30 a 1,80 e na fase de beneficiamento (casca e rejeitos) é de 0,22. Desta forma, em 2013 foi gerado um total entre a TON de resíduos oriundos da orizicultura, sendo entre a TON de palhada e TON de casca e rejeitos. De acordo com PODE (2016), a estimativa de casca de arroz é de toneladas e de palhada é de toneladas no ano de Segundo dados do IBGE (2013), o arroz (em casca) possui a quinta maior área plantada de lavoura temporária do Brasil, com área de hectares, a região Sul possui 53,13% do total, Santa Catarina possuiu 11,81% da produção em relação à área plantada no Sul e o Sul Catarinense com 62,31% da área planta de Santa Catarina. Uma das culturas mais cultivadas no mundo é o arroz, o que leva a milhões de toneladas de casca. A grande quantidade destes resíduos biológicos e lignocelulósicos tem resultado em uma extensa pesquisa para a sua utilização. A utilização mais comum destes resíduos é para a produção de eletricidade em unidades para a produção de calor e eletricidade (cogeradoras) ou em unidade de gaseificação e produção de calor combinados (BAZARGAN et al, 2015). A produção de casca de arroz no mundo chega a 80 milhões de toneladas por ano. Isto representa, por exemplo, na Índia, a produção de 22 milhões de toneladas anuais, gerando 200x109 MJ de energia (NATARAJAN et al., 1998). A casca de arroz é um dos mais abundantes resíduos agrícolas, estima-se que para cada hectare de cultura de arroz, são produzidos de 4,0 a 6,0 mega gramas (Mg) de resíduos (CORTEZ et al, 2008). Do processo de beneficiamento do arroz tem-se como resíduo a casca de arroz (CA), que devido ao seu alto poder calorífico (aproximadamente kj/kg) e custo praticamente

3 nulo, vêm cada vez mais substituindo a lenha empregada na geração de calor e de vapor, necessários para os processos de secagem e parboilização dos grãos. Mediante a queima da casca de arroz em fornalhas a céu aberto ou em fornos especiais com temperatura controlada, é produzida a cinza de casca de arroz (CCA), denominada residual quando é obtida sem controle de temperatura e tempo de exposição (DELLA, 2001). Segundo AMATO (2002) citado por LORENZETT (2012), uma interessante forma de se aproveitar a casca de arroz seria através de sua utilização como fonte energética nas próprias instalações da indústria de beneficiamento de arroz, dessa forma poderia se reduzir os custos fixos da atividade, um vez que a casca de arroz é absolutamente gratuita para essa indústria, não incorrendo sequer em transporte de tal fonte energética, pois ela já se encontra dentro das instalações do empreendimento. Segundo SILVA (2012), a casca de arroz tem sido utilizada em locais de incubação de frango, como aditivo na indústria de cimento e como fertilizante. Mesmo assim, estas ações não são suficientes para reduzir significativamente o problema de descarte, sendo então proposta a alternativa de se utilizar a casca de arroz para produção de energia. A palha de arroz é usada principalmente e eliminada das seguintes maneiras: arar em campos, ração animal, adubo, piso casa gado, cobrindo material para campos, artesanato de palha, combustão e outros usos. Apenas uma pequena porção da palha de arroz produzido é usada como fonte de energia, devido aos inconvenientes e a necessidade de instalações de armazenamento, de transporte, preocupações e problemas operacionais. Além disso, a coleção palha de arroz é difícil e sua disponibilidade é limitada ao tempo da colheita (PODE, 2016). Cerca de 80% da palha de arroz no mundo está aplicada a gestão inadequada de eliminação, fonte que causa poluição. Palha de arroz é raramente usada como fonte de energia renovável (BINOD, 2010). Portanto, a disponibilidade de grande quantidade de resíduos da cadeia produtiva do arroz na época de safra e suas características físicas e químicas possibilitam o usos destes resíduos para a geração de energia, contribuindo para a correta destinação dos resíduos agrícolas, agregando valor e consequentemente trazendo benefícios para a produção. A utilização destes resíduos para a geração de energia e de insumos químicos, além de interessante economicamente, permite que seja dado destino adequado aos mesmos, diminuindo impactos ambientais (DINIZ, 2004). Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a qualidade dos resíduos da cadeia produtiva do arroz para o uso energético avaliando as características de cada resíduo e seu potencial energético. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Os materiais utilizados foram a palha oriunda da lavoura, resultante da colheita do arroz, casca produzida no processamento (secagem e descascamento) e cinza, oriunda da queima das cascas na caldeira utilizada no processo de secagem do arroz. As amostras foram coletadas em um mesmo período na região sul do Estado de Santa Catarina, na cidade de Tubarão (Tabela 1). Tabela 1. Descrição das amostras utilizadas no estudo Casca de Arroz Carbonizada (cinza de caldeira) Casca de Arroz Palha de Arroz A* data de coleta (2015) Peso (kg) A* data de coleta (2015) Peso (kg) A* data de coleta (2015) 1 13/03 12, /03 5, / /03 12, /03 5, /03 12, /03 5, /03 13, /03 5,16 Peso (kg)

4 5 14/03 12, /03 5, /03 12, /03 5, /03 12, /03 7, /03 11, /03 5, /03 12, /03 5, /03 13, /03 5, /03 6, /03 5, /03 5, /03 5, /03 6,00 Total (kg) 126,38 Total (kg) 85,16 Total (kg) 100,00 (*) Amostras A partir das amostras coletadas em campo, para cada material foi obtida uma subamostra de aproximadamente 20 kg, na qual as análises foram realizadas. A palha de arroz foi moída em moinho de martelo com abertura de 10 mm para obtenção de uma menor granulometria. Após, as amostras de palha de arroz, casca de arroz e cinza de casca de arroz foram acondicionadas em câmara climatizada até teor de umidade de equilíbrio de 12%. A casca, a cinza e a palha de arroz foram peneiradas em peneiras de 40 e 60 mesh, sendo o material retido na peneira de 60 mesh utilizado para as análises químicas e energéticas. Para cada material foram determinadas as propriedades físicas, químicas e energéticas. As propriedades físicas analisadas foram: teor de umidade na base úmida (material in natura) conforme norma NBR (ABNT, 2003), e densidade básica determinada pelo método hidrostático, usando-se a água como líquido de deslocamento, após saturação do material, e posterior secagem em estufa até massa constante. Em ambas as análises físicas foram realizadas 05 repetições. A análise química consistiu na Determinação da Lignina da palha e da casca do arroz por meio da norma NBR 7989 (ABNT, 2010), Solubilidade em Etanol:Tolueno NBR (ABNT, 2010a) e Solubilidade em água quente, segundo a norma NBR (ABNT, 2003a) e extrativos totais pela Tappi T 204 cm-97 (1997). Em ambas as análises foram realizadas 04 repetições. A cinza da casca de arroz não foi analisada neste caso, pois a mesma é oriunda do processo de queima onde ocorreu a carbonização do material. As análises energéticas consistiram em determinar o Poder Calorífico Superior e Análise Química Imediata (ambos com 03 repetições para cada material) da casca, palha e cinza da casca do arroz. O Poder Calorífico Superior foi determinado conforme a Norma DIN (DIN, 2000); e a Análise Química Imediata foi determinada em Termobalança Gravimétrica (TGA), conforme a norma ASTM 1762 (ASTM, 2007), com temperaturas de 900 C para a determinação dos voláteis e 700 C para cinzas. O delineamento do experimental foi inteiramente casualizados, os dados obtidos foram submetidos a uma analise de variância e feito o teste de média de Scott-Knott a 95% de significância, utilizando o programa StatSoft. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados para as propriedades físicas, químicas e energéticas dos resíduos da caldeira estão demonstrado na Tabela 2. Tabela 2. Propriedades físicas, químicas e energéticas dos resíduos da cadeia produtiva do arroz em Santa Catarina

5 Material TU DB (g/cm 3 ) CF TV TC PCS (kcal /kg) Casca de Arroz 10,87 c 0,3806 a 16,63 a 69,14 b 14,23 b 3950 b Resíduo da Caldeira 60,40 a 0,4074 a 12,04 b 4,82 c 83,14 a 943 c Palha de Arroz 22,49 b 0,2142 b 11,23 b 79,71 a 9,06 c 4219 a CV 2,44 9,41 13,94 4,38 0,68 1,46 Média 31,26 0, ,17 46,58 40, Legenda: TU = teor de umidade na base úmida; DB = densidade básica; CF = teor de carbono fixo; TV = teor de voláteis; TC = teor de cinzas. PCS = poder calorífico superior O teor de umidade do resíduo da caldeira e da palha do arroz se apresentou acima do recomendado, sendo que para a geração de energia, quanto menor o teor de umidade, melhor é a eficiência energética do combustível. A média geral para TU foi de 31,26%. Estatisticamente os teores foram diferentes entre si. Sendo que o maior teor de umidade foi para o resíduo da caldeira, 60,40% de umidade, devido ao tratamento dos gases da caldeira que ocorre após a queima da casca do arroz. BAZARGAN (2014) e MAUAZU (2015) encontram valores para teor de umidade de 7,9% e 12%, respectivamente, para casca do arroz. Para densidade básica houve diferença estatística da palha do arroz, que apresentou a menor densidade, em comparação aos demais materiais. MUAZU (2015), encontrou valores 0,331 até 0,380 g/cm³, para densidade da casca do arroz, valores próximos ao encontrado nesse estudo, conforme demonstra a Tabela 2. Para as análises de Carbono fixo, obtivemos valores com média de 13,17%, onde houve diferença estatística somente da casca do arroz, com maior valor, em relação aos outros materiais. O Teor de Voláteis obteve média de 46,58%, onde todos os materiais tiveram diferença estatística entre si, sendo que o maior teor de voláteis obtido foi da palha do arroz, com 79,71%. O teor de cinzas teve média de 40,24%, sendo diferente estatisticamente em todos os materiais analisados. O material que teve maior teor de cinzas foi o Resíduo da Caldeira, com 83,14%. Esperava-se este valor já que o resíduo da caldeira é o resíduo da queima da casca do arroz, onde o material já sofreu carbonização. PODE (2016) cita que a palha de arroz possui teor de cinzas que varia de 10-17% do seu peso. MAUAZU (2015) encontrou valor de 20% para teor de cinzas, valor superior encontrado nesse estudo. PAULA (2011) encontrou valores próximos de teor de cinzas 16,46%, teor de voláteis 66,36% e carbono fixo 17,30% para casca de arroz. O poder calorífico é um excelente parâmetro para se avaliar a potencialidade energética de combustíveis de biomassa (PROTÁSIO et al., 2011; BRAND,2010; FRIEDL et al., 2005; PARIKH et al., 2005), sendo definido como quantidade de energia liberada na combustão completa de uma unidade de massa do material combustível e apresenta significativa dependência da constituição química elementar e mineral da biomassa (PROTÁSIO et al., 2011). Para o poder calorífico superior (PCS) houve diferença estatística entre todos os materiais. A palha do arroz obteve maior valor com 4219 kcal/kg. Segundo BRAND (2010), biomassa com maior teor de voláteis e menores teores de cinzas apresenta maior poder calorífico, como podemos observar na Tabela 2. O resíduo da caldeira teve o menor valor para teor de voláteis, maior teor de cinzas e menor Poder Calorífico, 943 kcal/kg.os autores PAULA (2011) e DINIZ (2004) encontraram valores próximos do encontrado nesse estudo, para PCS da casca de arroz, 3812 kcal/kg e 3908 kcal/kg respectivamente. PODE (2016), encontrou valores aproximados de 3700 kcal/kg, para palha do arroz, sendo um pouco abaixo do encontrado no presente estudo. Os resultados das análises dos teores de extrativos estão demonstrados na Tabela 3 a seguir.

6 Tabela 3. Teores de extrativos e Teor de lignina Amostra Et:T Et H 2 O E.Tot TL Casca de Arroz 2,17 b 0,4781 a 2,88 a 5,53 b 31,50 b Palha de Arroz 2,79 a 0,4417 a 3,24 a 6,48 a 32,80 a CV 5,88 12,91 11,05 7,33 1,93 Média 2,48 0,4599 3,06 6,00 32,15 Legenda: Et:T = Teor de extrativos solúvel em Etanol:Tolueno (1:2); Et= Teor de extrativos solúvel em etanol; H2O= Teor de extrativos solúvel em Água quente; E.Tot= Extrativos totais; TL= Teor de Lignina. Houve diferença estatística para teor de extrativos solúvel em etanol:tolueno, extrativos totais e teor de lignina. Nas análises realizadas, a palha de arroz apresentou maiores valores. Teor de extrativos solúveis em Etanol e teor de extrativos solúveis em Água não houve diferença estatística. PAULA (2011) encontrou 4,06% de teor de extrativos totais e 26,90% de teor de lignina para a casca do arroz. WILLIAMS (2000) encontrou valor de 19,2% para teor de lignina. 4. CONCLUSÕES O Teor de Umidade obtido nas análises do material in natura do Resíduo da Caldeira (Cinza de Casca de Arroz) se apresentou alto para uso na geração de energia. Isso se deve ao tratamento dos gases que saem da caldeira onde há a utilização de água para fixação e arraste de particulado, sendo necessário um tratamento prévio para utilização como combustível ou em mistura com outros materiais. O Poder Calorífico apresentado juntamente com a composição química da palha e da casca do arroz demonstram que os materiais são adequados para a produção de briquetes e pellets de alta qualidade. O Teor de Lignina que apresentou valores superiores reforçam a possibilidade de utilização e agregam alta qualidade nos produtos de briquetagem. A qualidade da casca e da palha do arroz se demonstrou excelente insumo para a produção de energia, sendo utilizado in natura ou através da transformação mecânica em compósitos energéticos como o briquete e pellets. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS, ASTM, D : Standard Test Method for Chemical Analysis of Wood Charcoal ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT, NBR 7222: Concreto e argamassa determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT, NBR 7989: Pasta celulósica e madeira Determinação de lignina insolúvel em ácido. Rio de Janeiro, 2010 (b). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT, NBR 14577: Determinação do material solúvel em água. Rio de Janeiro, 2003 (a). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT, NBR 14853: Madeira - Determinação do material solúvel em etanol-tolueno e em diclorometano e em acetona. Rio de Janeiro (a). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT, NBR 14929: Madeira - Determinação do teor de umidade de cavacos - Método por secagem em estufa. Rio de Janeiro, 2003 (b).

7 BAZARGAN, A.; BAZARGAN, M.; MCKAY, G. Optimization of rice husk pretreatment for energy production. Renewable Energy. V. 77, p , BAZARGAN, Alireza et al. The effect of alkali treatment on rice husk moisture content and drying kinetics. biomass and bioenergy, v. 70, p , BINOD, Parameswaran et al. Bioethanol production from rice straw: an overview. Bioresource technology, v. 101, n. 13, p , BRAND, M.A. Energia de Biomassa florestal. Rio de Janeiro: Interciência, p. CORTEZ, L. A. B., LORA, E. E., & AYARZA, J. A.. Biomassa no Brasil e no Mundo. IN: CORTEZ, L. A. B., LORA, E. E., & AYARZA, J. A. (Orgs.). Biomassa para Energia. p.15-30, DELLA, V. P.; KUHN, I.; HOTZA, D.. Caracterização de cinza de casca de arroz para uso como matéria-prima na fabricação de refratários de sílica. Química Nova, v. 24, n. 6, p , DEUTSCHES INSTITUT FÜR NORMUNG, DIN, DIN 51900: 1-3 Testing of solid and liquid fuels. Determining the gross calorific value of solid and liquid fuels using the bomb calorimeter, and calculation of net calorific value Part 1-3. Berlin, DIAS, J. M. C. S.; SOUZA, D. T.; BRAGA, M.; ONOYAMA, M. M.; MIRANDA, C. H. B.; BARBOSA, P. F. D.; ROCHA, D.J. Produção de briquetes e péletes a partir de resíduos agrícolas, agroindustriais e florestais. Brasília, DF; Embrapa Agroenergia, DINIZ, Juraci et al. Poder calorífico da casca de arroz, caroço de pêssego, serragem de eucalipto e de seus produtos de pirólise. Ciência e Natura, v. 26, n. 2, p , IBGE. Banco de Dados Agregados. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Disponível em: < =1&u5=1&u6=1>. Acesso em: 23 nov. 2015, às 16h46min. LIU, Z.; LIU, X.; FEI, B.; JIANG, Z.; CAI, Z.; YU, Y. The properties of pellets from mixing bamboo and rice straw. Renewable Energy, v. 55, p. 1 5, LORENZETT, Daniel Benitti; NEUHAUS, Mauricio; SCHWAB, Natalia Teixeira. Gestão de resíduos e a indústria de beneficiamento de arroz. Revista Gestão Industrial, v. 8, n. 1, MENEZES, R. R.; NEVES, G. A.; FERREIRA, H. C. O estado da arte sobre o uso de resíduos como matérias primas cerâmicas alternativas. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.6, n.2, p , MUAZU, Rukayya I.; STEGEMANN, Julia A. Effects of operating variables on durability of fuel briquettes from rice husks and corn cobs. Fuel Processing Technology, v. 133, p , NATARAJAN, E., ÖHMAN, M., GABRA, M., NORDIN, A., LILIEDAHL, T., & RAO, A. N. Experimental determination of bed agglomeration tendencies of some common agricultural residues in fluidized bed combustion and gasification. Biomass and Bioenergy, v. 15, n. 2, p , PARIKH, J; CHANNIWALA, S.A.; GHOSAL, G. K.A correlation for calculating HHV from proximate analysis of solid fuels. Fuel, v. 84, n. 5, p , PAULA, Luana Elis de Ramos e et al. Characterization of residues from plant biomass for use in energy generation. Cerne, v. 17, n. 2, p. 237, PELIZER, L. H.; PONTIERI, M. H.; MORAES, I. de O. Utilização de resíduos agro-industriais em processos biotecnológicos como perspectiva de redução do impacto ambiental. Journal of Technology Management & Innovation, v 2, p , PODE, Ramchandra. Potential applications of rice husk ash waste from rice husk biomass power plant. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 53, p , PROTÁSIO, T. P.; ALVES, I.C.N.; TRUGILHO, P. F.; SILVA. V.O.; BALIZA, A. E. R. Compactação de biomassa vegetal visando à produção de biocombustiveis sólidos. Larvas, MG, SAIDELLES, A. P. F. et al. Gestão de resíduos sólidos na indústria de beneficiamento de arroz. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v. 5, n. 5, p , 2012.

8 SILVA, OH da et al. Potencial Energético da Biomassa da Casca do Arroz no Brasil. III SIAUT Simpósio Ambiental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campo Mourão, Paraná, TAPPI T 264 cm-97. Preparation of wood forchemical analysis. Atlanta: Tappi Press, WILLIAMS, Paul T.; NUGRANAD, Nittaya. Comparison of products from the pyrolysis and catalytic pyrolysis of rice husks. Energy, v. 25, n. 6, p , NOTA DE RESPONSABILIDADE Os autores são os únicos responsáveis pelo que está contido neste trabalho.

Propriedades da madeira para fins de energia. Poder Calorífico

Propriedades da madeira para fins de energia. Poder Calorífico Propriedades da madeira para fins de energia Poder Calorífico Tópicos já abordados: Umidade Densidade Composição química elementar Composição química imediata Poder calorifico é a quantidade de calor liberada

Leia mais

PARÂMETROS DO PROCESSO DE PELETIZAÇÃO E QUALIDADE DO PELLET COM DIFERENTES TIPOS DE BIOMASSA

PARÂMETROS DO PROCESSO DE PELETIZAÇÃO E QUALIDADE DO PELLET COM DIFERENTES TIPOS DE BIOMASSA PARÂMETROS DO PROCESSO DE PELETIZAÇÃO E QUALIDADE DO PELLET COM DIFERENTES TIPOS DE BIOMASSA Mestrando Rodolfo Cardoso Jacinto Prof. Dr. Martha Andreia Brand 1. OBJETIVO Determinar os parâmetros técnicos

Leia mais

Briquetagem e Peletização de Resíduos Agrícolas e Florestais

Briquetagem e Peletização de Resíduos Agrícolas e Florestais Briquetagem e Peletização de Resíduos Agrícolas e Florestais Daniela Collares Briquetagem e Peletização As tecnologias de briquetagem e de peletização são capazes de transformar a biomassa na sua forma

Leia mais

VII CONGRESO BOLIVARIANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre del 2012

VII CONGRESO BOLIVARIANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre del 2012 VII CONGRESO BOLIVARIANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre del 2012 CARACTERIZAÇÃO DA BIOMASSA RESIDUAL DO CAMPUS RECIFE DA UFPE PARA FINS ENERGÉTICOS: RESULTADOS PRELIMINARES Figueiredo,

Leia mais

Florestas Energéticas

Florestas Energéticas Florestas Energéticas 1-Introdução A utilização da lenha como forma de energia foi uma das primeiras alternativas utilizada pelo homem. Revolução Industrial: Ocorreu um avanço no uso da madeira empregada

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE ENERGÉTICA DAS FALHAS DE PINHÃO NA REGIÃO DE LAGES

DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE ENERGÉTICA DAS FALHAS DE PINHÃO NA REGIÃO DE LAGES DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE ENERGÉTICA DAS FALHAS DE PINHÃO NA REGIÃO DE LAGES Rodolfo Cardoso Jacinto 1, Martha Andréia Brand 2, Gabriel Allegretti 3, Alexsandro Bayestorff da Cunha 2, Polliana D AngeloRio

Leia mais

Dra. Martha Andreia Brand

Dra. Martha Andreia Brand Pellet e Briquete: Compactados de biomassa para a geração de energia, implantação de um Centro Avançado de Estudos em SC, e a normatização desses produtos. Dra. Martha Andreia Brand A necessidade da produção

Leia mais

Análise Energética Da Madeira E Do Carvão Vegetal A Partir Da Espécie Piptadenia gonoacantha (Mart.) J. F. Macbr

Análise Energética Da Madeira E Do Carvão Vegetal A Partir Da Espécie Piptadenia gonoacantha (Mart.) J. F. Macbr Análise Energética Da Madeira E Do Carvão Vegetal A Partir Da Espécie Piptadenia gonoacantha (Mart.) J. F. Macbr Larissa Cardoso Kuster (1) ; Martha Andreia Brand (2) ; Adriel Furtado de Carvalho (3) ;

Leia mais

A GESTÃO DE RESÍDUOS E O BENEFICIAMENTO DE ARROZ 1

A GESTÃO DE RESÍDUOS E O BENEFICIAMENTO DE ARROZ 1 A GESTÃO DE RESÍDUOS E O BENEFICIAMENTO DE ARROZ 1 SCHWAB, Natalia Teixeira 2 ; LORENZETT, Daniel Benitti 3 ; NEUHAUS, Mauricio 2 ; BACKES, Fernanda Alice Antonello Londero 4 1 Trabalho de Pesquisa _UFSM

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA CASCA DE PEQUI (Caryocar Brasiliense Camb.) PARA SUA UTILIZAÇÃO COMO BIOMASSA

CARACTERIZAÇÃO DA CASCA DE PEQUI (Caryocar Brasiliense Camb.) PARA SUA UTILIZAÇÃO COMO BIOMASSA CARACTERIZAÇÃO DA CASCA DE PEQUI (Caryocar Brasiliense Camb.) PARA SUA UTILIZAÇÃO COMO BIOMASSA MARIA JOSELMA DE MORAIS¹ (PQ)*, MARILENE SILVA OLIVEIRA 2 (PQ), ELOINY GUIMARÃES BARBOSA 3 (IC), GUILHERME

Leia mais

Prof. Gonçalo Rendeiro

Prof. Gonçalo Rendeiro UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA GRUPO DE ENERGIA, BIOMASSA & MEIO AMBIENTE 2º SEMINÁRIO ESTUDANTIL SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Leia mais

GESTÃO DE RESÍDUOS E A INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE ARROZ WASTE MANAGEMENT AND THE RICE BENEFICIATION INDUSTRY

GESTÃO DE RESÍDUOS E A INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE ARROZ WASTE MANAGEMENT AND THE RICE BENEFICIATION INDUSTRY Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Campus Ponta Grossa - Paraná - Brasil ISSN 1808-0448 / v. 08, n. 01: p. 219-232, 2012 D.O.I.:10.3895/S1808-04482012000100011 GESTÃO DE RESÍDUOS E A INDÚSTRIA

Leia mais

OBTENÇÃO DE BRIQUETES DE CARVÃO VEGETAL DE CASCAS DE ARROZ UTILIZANDO BAIXA PRESSÃO DE COMPACTAÇÃO

OBTENÇÃO DE BRIQUETES DE CARVÃO VEGETAL DE CASCAS DE ARROZ UTILIZANDO BAIXA PRESSÃO DE COMPACTAÇÃO OBTENÇÃO DE BRIQUETES DE CARVÃO VEGETAL DE CASCAS DE ARROZ UTILIZANDO BAIXA PRESSÃO DE COMPACTAÇÃO MÁRCIA R. MORAIS* OMAR SEYE* KATRIANA T. DE FREITAS* MÔNICA RODRIGUES * EYDE C.S. DOS SANTOS* RUBEM C.

Leia mais

Briquetagem e os processos termoquímicos de importância para a agricultura familiar

Briquetagem e os processos termoquímicos de importância para a agricultura familiar Simpósio de Agroenergia para Agricultura Familiar 17 e 18 de Março de 2014, Teresina PI Briquetagem e os processos termoquímicos de importância para a agricultura familiar José Dilcio Rocha Tópicos da

Leia mais

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO R. A. RODRIGUES 1, C. S. SALIM 1, L. G. F. PEREIRA 1, E. MORAES 1 e L. F. F. FARIA

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES ENERGÉTICAS DA MADEIRA E DO CARVÃO VEGETAL PRODUZIDO A PARTIR DE Eucalyptus benthamii

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES ENERGÉTICAS DA MADEIRA E DO CARVÃO VEGETAL PRODUZIDO A PARTIR DE Eucalyptus benthamii DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES ENERGÉTICAS DA MADEIRA E DO CARVÃO VEGETAL PRODUZIDO A PARTIR DE Eucalyptus benthamii Daniela Letícia Nones 1, Martha Andreia Brand 1, Alexsandro Bayestorff da Cunha 1, Adriel

Leia mais

Estimativa do Potencial Energético de Resíduos Celulósicos de Fabricação de Papel Através de Análise Imediata¹

Estimativa do Potencial Energético de Resíduos Celulósicos de Fabricação de Papel Através de Análise Imediata¹ Revista Brasileira de Energias Renováveis Estimativa do Potencial Energético de Resíduos Celulósicos de Fabricação de Papel Através de Análise Imediata¹ Italo Tadeu M. Ferreira², Waldir Nagel Schirmer³,

Leia mais

Pesquisa realizada por aluno na disciplina de PTCC do curso de Engenharia Civil 2

Pesquisa realizada por aluno na disciplina de PTCC do curso de Engenharia Civil 2 ESTUDO DE ALTERNATIVAS DE UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DE CASCA DE ARROZ NA CONSTRUÇÃO CIVIL 1 STUDY OF ALTERNATIVES FOR THE USE OF RICE HUSK RESIDUES IN CIVIL CONSTRUCTION Jairo Luis Brummelhaus 2, Mauricio

Leia mais

Poder calorífico da casca de arroz, caroço de pêssego, serragem de eucalipto e de seus produtos de pirólise

Poder calorífico da casca de arroz, caroço de pêssego, serragem de eucalipto e de seus produtos de pirólise Poder calorífico da casca de arroz, caroço de pêssego, serragem de eucalipto e de seus produtos de pirólise Juraci Diniz 1, André de L. Cardoso 1, João Arthur Stahl 1, Marcos Antonio Villetti 2, Ayrton

Leia mais

CHARACTERIZATION OF RICE HUSK FOR POWER GENERATION

CHARACTERIZATION OF RICE HUSK FOR POWER GENERATION Revista Varia Scientia Agrárias v. 03, n.01, p. 51-57 Ano de Impressão 2013 ENGENHARIA RURAL Ana Carla Vieira 1, Samuel Nelson Melegari de Souza 2, Reinaldo Aparecido Bariccatti 2, Jair Antonio Cruz Siqueira

Leia mais

Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã

Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã Avaliação Cinética da Gaseificação com CO 2 do Bagaço de Maçã M. F. P. ROSA, D. SOARES, M. D. DOMENICO, T. R. PACIONI, R. F. P. M. MOREIRA, H. J. JOSÉ Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO QUANTO À RESISTÊNCIA MECÂNICA DE PAVERS FABRICADOS COM CINZA DE BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR COMO AGREGADO MIÚDO

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO QUANTO À RESISTÊNCIA MECÂNICA DE PAVERS FABRICADOS COM CINZA DE BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR COMO AGREGADO MIÚDO 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO QUANTO À RESISTÊNCIA MECÂNICA DE PAVERS FABRICADOS COM CINZA DE BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR COMO AGREGADO MIÚDO Silvia Paula Sossai

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DE CARVÃO VEGETAL COMERCIALIZADO EM CUIABÁ, MT

PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DE CARVÃO VEGETAL COMERCIALIZADO EM CUIABÁ, MT PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DE CARVÃO VEGETAL COMERCIALIZADO EM CUIABÁ, MT Ana Carolina S. COSTA¹; Adrieli Jéssila de FREITAS¹; Camila S. LEAL¹; Aylson C. OLIVEIRA¹; Bárbara Luísa C. PEREIRA¹; Rômulo

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DE PELLETS PRODUZIDOS COM RESÍDUOS AGRÍCOLAS

CARACTERÍSTICAS DE PELLETS PRODUZIDOS COM RESÍDUOS AGRÍCOLAS CARACTERÍSTICAS DE PELLETS PRODUZIDOS COM RESÍDUOS AGRÍCOLAS Cynthia Patricia Sousa Santos¹; Izabelle Rodrigues Ferreira Gomes¹; Sarah Esther de Lima Costa¹ Renato Vinícius Oliveira Castro²; Rosimeire

Leia mais

Avaliação da queima de serragem em fornalha

Avaliação da queima de serragem em fornalha Avaliação da queima de serragem em fornalha Adriano Divino Lima Afonso 1, Helton Aparecido Rosa 2, Gustavo Veloso 2, Danilo Bonini de Souza 2, Cledemar Busnello 2 37 1 Eng. Agrícola, Prof. Doutor Departamento

Leia mais

A TRANSFERÊNCIA DE CALOR NO PROCESSO DE COMBUSTÃO PARA ASSAMENTOS DE PÃES

A TRANSFERÊNCIA DE CALOR NO PROCESSO DE COMBUSTÃO PARA ASSAMENTOS DE PÃES A TRANSFERÊNCIA DE CALOR NO PROCESSO DE COMBUSTÃO PARA ASSAMENTOS DE PÃES Roberto L. de AZEVEDO 1 ; Richard K. OLIVEIRA 2 ; Caroliny P. dos SANTOS 3 ; Edson R. S. LEITE 4 ; Renato A. C. OLIVEIRA 5 RESUMO

Leia mais

ANÁLISE CALORIMETRICA, TERMOGRAVIMETRICA E ELEMENTAR DAS FOLHAS DO Bambusa vulgaris

ANÁLISE CALORIMETRICA, TERMOGRAVIMETRICA E ELEMENTAR DAS FOLHAS DO Bambusa vulgaris ANÁLISE CALORIMETRICA, TERMOGRAVIMETRICA E ELEMENTAR DAS FOLHAS DO Bambusa vulgaris Lacerda Filho, C.; Nascimento Jr., A. F.; Cardoso, A.; Drummond; A. R.; Peres, S. POLICOM Laboratório de Combustíveis

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE ENERGÉTICA DOS BRIQUETES PRODUZIDOS A PARTIR DA FALHA DE PINHÃO

DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE ENERGÉTICA DOS BRIQUETES PRODUZIDOS A PARTIR DA FALHA DE PINHÃO DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE ENERGÉTICA DOS BRIQUETES PRODUZIDOS A PARTIR DA FALHA DE PINHÃO Rodolfo Cardoso Jacinto 1, Martha Andreia Brand 2, Gabriel Allegretti 3, Alexsandro Bayestorff da Cunha 2, Polliana

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DE AMOSTRAS DE RESÍDUOS DA INDUSTRIA DE COURO

CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DE AMOSTRAS DE RESÍDUOS DA INDUSTRIA DE COURO CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DE AMOSTRAS DE RESÍDUOS DA INDUSTRIA DE COURO Isabele Oliveira de Paula 1, Carolina Santana Michels 1, Robson Leal da Silva 1 1 Engenharia de Energia & Engenharia Mecânica / FAEN

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E COMBUSTÃO DA CASCA DO CACAU

CARACTERIZAÇÃO E COMBUSTÃO DA CASCA DO CACAU CARACTERIZAÇÃO E COMBUSTÃO DA CASCA DO CACAU G. C. CORREA¹*, B. P. NASCIMENTO¹, C. M. GALDINO¹**, M. M. N. SANTOS 2, A. P. MENEGUELO 3, L. S. ARRIECHE 3 1 Graduandas em Engenharia Química (**Bolsista PIVIC)

Leia mais

Análise da qualidade energética da falha de pinhão para a produção de briquetes. Analysis of the energy quality pinion fails to produce briquettes

Análise da qualidade energética da falha de pinhão para a produção de briquetes. Analysis of the energy quality pinion fails to produce briquettes Scientia Forestalis Análise da qualidade energética da falha de pinhão para a produção de briquetes Analysis of the energy quality pinion fails to produce briquettes Rodolfo Cardoso Jacinto¹, Martha Andreia

Leia mais

CERNE ISSN: Universidade Federal de Lavras Brasil

CERNE ISSN: Universidade Federal de Lavras Brasil CERNE ISSN: 0104-7760 cerne@dcf.ufla.br Universidade Federal de Lavras Brasil Teixeira do Vale, Ailton; Gentil, Luiz Vicente; Gonçalez, Joaquim Carlos; Florian da Costa, Alexandre Caracterização energética

Leia mais

Bio.ComBrasil Tecnologias para conversão de Biomassa. MANOEL FERNANDES MARTINS NOGUEIRA

Bio.ComBrasil Tecnologias para conversão de Biomassa. MANOEL FERNANDES MARTINS NOGUEIRA Bio.ComBrasil 2016 Tecnologias para conversão de Biomassa MANOEL FERNANDES MARTINS NOGUEIRA mfmn@ufpa.br É produzido em grandes quantidades; Seu PCS é em torno da metade do dos combustíveis fósseis; É

Leia mais

Rendimento e qualidade do carvão produzido pela carbonização em um novo forno metálico. RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO

Rendimento e qualidade do carvão produzido pela carbonização em um novo forno metálico. RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO Rendimento e qualidade do carvão produzido pela carbonização em um novo forno metálico. Riccardo Loffredo Joubert Alexandro Machado Washington Luiz Esteves Magalhães Edson Alves de Lima RESUMO Foram caracterizados

Leia mais

Processos Termoquímicos para tratamento de resíduos: aspectos técnicos e econômicos

Processos Termoquímicos para tratamento de resíduos: aspectos técnicos e econômicos Seminário Internacional de Tecnologias Ambientais e Gestão da Água na Indústria 17 a 19 de novembro de 2014, Senai CIC Curitiba-PR Processos Termoquímicos para tratamento de resíduos: aspectos técnicos

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR TORRIFICADA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NA GERAÇÃO DE ENERGIA

UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR TORRIFICADA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NA GERAÇÃO DE ENERGIA UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR TORRIFICADA COMO BIOCOMBUSTÍVEL NA GERAÇÃO DE ENERGIA Erica Leonor Romão*, Fernando Spinola Espirito Santo Lourenço * Universidade de São Paulo (EEL/USP) RESUMO A

Leia mais

Caracterização química e gaseificação em leito fluidizado borbulhante de bagaço de cana e engaço de dendê

Caracterização química e gaseificação em leito fluidizado borbulhante de bagaço de cana e engaço de dendê 190 Caracterização química e gaseificação em leito fluidizado borbulhante de bagaço de cana e engaço de dendê Amanda Assunção Rosa 1, Albert Reis dos Anjos 2, Anna Letícia Montenegro Turtelli Pighinelli

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS DA BIOMASSA PARA GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA CALDEIRA

CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS DA BIOMASSA PARA GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA CALDEIRA CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS DA BIOMASSA PARA GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA CALDEIRA Rosa, Marcos da Costa Discente Eng. Florestal FAIT/ACEG OLIVEIRA JUNIOR, Ezer Dias Docente FAIT/ACEG RESUMO O presente

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA PALHA DE CANA DE AÇÚCAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA PALHA DE CANA DE AÇÚCAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA PALHA DE CANA DE AÇÚCAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA M. M. SANTOS 1, T. T. FRANCO 1 e M. D. BERNI 2 1 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Química 2

Leia mais

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado

Leia mais

Energia para metalurgia

Energia para metalurgia Energia para metalurgia Consumo energético brasileiro Consumo Energético Brasileiro 2006: 190.000.000 tep/ano Outros 19% Transporte 28% Industrial 41% Residencial 12% Metalurgia 35% da industria e 14,7

Leia mais

Avaliação Da Influencia Do Tratamento Térmico Nas Propriedades Energéticas De Diferentes Espécies

Avaliação Da Influencia Do Tratamento Térmico Nas Propriedades Energéticas De Diferentes Espécies Avaliação Da Influencia Do Tratamento Térmico Nas Propriedades Energéticas De Diferentes Espécies Mariana Almeida Vilas Boas (1) ; Solange de Oliveira Araújo (2) ; Marcelino Breguez Gonçalves Sobrinho

Leia mais

Estabelece os preços dos serviços especializados prestados pelo Laboratório de Produtos Florestais, bem como das publicações disponíveis para venda.

Estabelece os preços dos serviços especializados prestados pelo Laboratório de Produtos Florestais, bem como das publicações disponíveis para venda. RESOLUÇÃO SFB Nº 39, de 13/10/2017 Estabelece os preços dos serviços especializados prestados pelo Laboratório de Produtos Florestais, bem como das publicações disponíveis para venda. O CONSELHO DIRETOR

Leia mais

Nota Científica Propriedades físicas e energéticas da madeira e do carvão vegetal da espécie Hieronyma alchorneoides

Nota Científica Propriedades físicas e energéticas da madeira e do carvão vegetal da espécie Hieronyma alchorneoides Pesquisa Florestal Brasileira Brazilian Journal of Forestry Research https://www.embrapa.br/pfb Nota Científica Propriedades físicas e energéticas da madeira e do carvão vegetal da espécie Hieronyma alchorneoides

Leia mais

Caracterização de pellets produzidos a partir de capim-elefante para uso energético

Caracterização de pellets produzidos a partir de capim-elefante para uso energético Ciência da Madeira (Brazilian Journal of Wood Science) 7(3): 155-162, 2016 DOI: 10.12953/2177-6830/rcm.v7n3p155-162 Recebido: 01-12-2015 Aceito: 18-08-2016 Caracterização de pellets produzidos a partir

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE BRIQUETES PRODUZIDOS A PARTIR DA SERRAGEM DE Astronium lecointei Ducke (MUIRACATIARA) E Apuleia leiocarpa (VOGEL) J.F.

COMPARAÇÃO ENTRE BRIQUETES PRODUZIDOS A PARTIR DA SERRAGEM DE Astronium lecointei Ducke (MUIRACATIARA) E Apuleia leiocarpa (VOGEL) J.F. COMPARAÇÃO ENTRE BRIQUETES PRODUZIDOS A PARTIR DA SERRAGEM DE Astronium lecointei Ducke (MUIRACATIARA) E Apuleia leiocarpa (VOGEL) J.F. (GARAPEIRA) Bruna F. GONÇALVES 1, Fábio M. YAMAJI 1, Carolina G.

Leia mais

Geração de energia a partir de Sorgo Biomassa e Capim Elefante com adição de Óleos Residuais

Geração de energia a partir de Sorgo Biomassa e Capim Elefante com adição de Óleos Residuais Geração de energia a partir de Sorgo Biomassa e Capim Elefante com adição de Óleos Residuais Wyllian Winckler Sartori (1) ; André Luiz da Silva (2) ; Flávio Dessaune Tardin (3) ; Vanessa Quitete Ribeiro

Leia mais

Introdução. Definição

Introdução. Definição Introdução Definição O carvão vegetal é um subproduto florestal resultante da pirólise da madeira, também conhecida como carbonização ou destilação seca da madeira. É um método destrutivo. No processo

Leia mais

EFEITO DA TEMPERATURA NA DENSIDADE E NO RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO DE CLONES DE EUCALIPTO

EFEITO DA TEMPERATURA NA DENSIDADE E NO RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO DE CLONES DE EUCALIPTO 144 EFEITO DA TEMPERATURA NA DENSIDADE E NO RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO DE CLONES DE EUCALIPTO EFFECTS OF TEMPERATURE ON DENSITY AND GRAVIMETRIC YIELD OF CHARCOAL FROM EUCALIPTS CLONES Resumo Leonardo

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DA FIBRA DA CASCA DO COCO COM POSTERIOR PRODUÇÃO DE BRIQUETE

CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DA FIBRA DA CASCA DO COCO COM POSTERIOR PRODUÇÃO DE BRIQUETE CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DA FIBRA DA CASCA DO COCO COM POSTERIOR PRODUÇÃO DE BRIQUETE A. F. B. FERREIRA 1, A. D. F. COSTA 2, L. B. P. FLORES 2, R. T. BAIA 2, S. O. MORENO 2, M. R. C. MORAIS 2 1, 2 Universidade

Leia mais

Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica

Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica A. Lúcia P. S. M. Pincelli¹ R. Nunes¹ G. Almeida¹ J.

Leia mais

DISPONIBILIDADE E ANÁLISE DA BIOMASSA RESIDUAL NA REGIÃO DE DOURADOS

DISPONIBILIDADE E ANÁLISE DA BIOMASSA RESIDUAL NA REGIÃO DE DOURADOS DISPONIBILIDADE E ANÁLISE DA BIOMASSA RESIDUAL NA REGIÃO DE DOURADOS Mateus Azevedo Chaves Correia¹; Robson Leal da Silva² ¹Voluntário de Iniciação Científica, Acadêmico do Curso de Engenharia de Energia

Leia mais

Estudo do uso de carvão vegetal de resíduos de biomassa no sistema de aquecimento dos fornos de produção do clínquer de cimento portland.

Estudo do uso de carvão vegetal de resíduos de biomassa no sistema de aquecimento dos fornos de produção do clínquer de cimento portland. Estudo do uso de carvão vegetal de resíduos de biomassa no sistema de aquecimento dos fornos de produção do clínquer de cimento portland. Aluno: Bruno Damacena de Souza Orientador: Francisco José Moura

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PIRÓLISE PARA OBTENÇÃO DE BIO-ÓLEO A PARTIR DA SPIRODELA SP. RESUMO

OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PIRÓLISE PARA OBTENÇÃO DE BIO-ÓLEO A PARTIR DA SPIRODELA SP. RESUMO OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PIRÓLISE PARA OBTENÇÃO DE BIO-ÓLEO A PARTIR DA SPIRODELA SP. MEDEIROS, E.F (1) SAMPAIO, D.M (2) ; FILHO, P.J.S (3) (1,2,3)Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense

Leia mais

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES COMBUSTÍVEIS E REDUTORES Combustíveis e redutores usados em metalugia são as matérias primas responsáveis pelo fornecimento de energia, e pela redução dos minérios oxidados a metal A origem destas matéria

Leia mais

Introdução. Palavras-Chave: Reaproveitamento. Resíduos. Potencial. Natureza. 1 Graduando Eng. Civil:

Introdução. Palavras-Chave: Reaproveitamento. Resíduos. Potencial. Natureza. 1 Graduando Eng. Civil: CARACTERIZAÇÃO DA CINZA DO EUCALIPTO E SEU USO EM MATERIAIS CERAMICOS Mateus Nogueira da Silva 1 Wendell Fernandes da Silva 2 Willian Cleber Almeida Pimentel 3 Gabriel Pinto da Silva Neto 4 Resumo: Nos

Leia mais

INFLUÊNCIA DA MARCHA DE CARBONIZAÇÃO NA QUALIDADE DO CARVÃO VEGETAL DE JUREMA PRETA (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.)

INFLUÊNCIA DA MARCHA DE CARBONIZAÇÃO NA QUALIDADE DO CARVÃO VEGETAL DE JUREMA PRETA (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.) INFLUÊNCIA DA MARCHA DE CARBONIZAÇÃO NA QUALIDADE DO CARVÃO VEGETAL DE JUREMA PRETA (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.) Elias Costa de Souza (1); Danielle de Moraes Lúcio (1); Igor Diego de Oliveira Xaxá;

Leia mais

APROVEITAMENTO DE BIOMASSA DO COCO (Cocos nucifera L.) PARA USO ENERGÉTICO Apresentação: Pôster

APROVEITAMENTO DE BIOMASSA DO COCO (Cocos nucifera L.) PARA USO ENERGÉTICO Apresentação: Pôster APROVEITAMENTO DE BIOMASSA DO COCO (Cocos nucifera L.) PARA USO ENERGÉTICO Apresentação: Pôster Camila Cristina Soares Lobato 1 ; Mariléia Pereira Reis 2 ; Luan Felipe Feitosa da Silva 3 ; Darleny Cristina

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E ENSAIO DE BRIQUETES FABRICADOS A PARTIR DE RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS DA AGROINDUSTRIA

DESENVOLVIMENTO E ENSAIO DE BRIQUETES FABRICADOS A PARTIR DE RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS DA AGROINDUSTRIA DESENVOLVIMENTO E ENSAIO DE BRIQUETES FABRICADOS A PARTIR DE RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS DA AGROINDUSTRIA DEVELOPMENT AND TESTING OF BRIQUETTES MADE FROM LIGNOCELLULOSIC RESIDUES OF THE AGRO INDUSTRY SCHÜTZ,Fabiana

Leia mais

USO DA PALHA DE CAFÉ COMO ENERGIA ALTERNATIVA (BIOMASSA) NOS SECADORES DE CAFÉ CONILON EM ÁGUIA BRANCA - ES

USO DA PALHA DE CAFÉ COMO ENERGIA ALTERNATIVA (BIOMASSA) NOS SECADORES DE CAFÉ CONILON EM ÁGUIA BRANCA - ES UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Natália de Souza Furtado USO DA PALHA DE CAFÉ COMO ENERGIA ALTERNATIVA (BIOMASSA) NOS SECADORES DE CAFÉ CONILON EM ÁGUIA BRANCA - ES Trabalho de Conclusão apresentado ao

Leia mais

Análise da Produção Energética e de Carvão Vegetal de Espécies de Eucalipto

Análise da Produção Energética e de Carvão Vegetal de Espécies de Eucalipto IPEF, n.23, p.53-56, abr.1983 Análise da Produção Energética e de Carvão Vegetal de Espécies de Eucalipto J.O. BRITO, L. E. G. BARRICHELO e F. SEIXAS ESALQ - USP, Depto. de Silvicultura - 13.400 - Piracicaba

Leia mais

Propriedades físicas de painéis de partículas de média densidade de Sequoia sempervirens

Propriedades físicas de painéis de partículas de média densidade de Sequoia sempervirens http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.153-594-1 Propriedades físicas de painéis de partículas de média densidade de Sequoia sempervirens Alexsandro B. da Cunha 1, Vinícius S. Hillesheim 1,

Leia mais

Tratamento térmico da biomassa. Patrick ROUSSET (Cirad)

Tratamento térmico da biomassa. Patrick ROUSSET (Cirad) Tratamento térmico da biomassa Patrick ROUSSET (Cirad) Contexto : Limitations of biomass as fuel Comparada com combustíveis fósseis: Baixa densidade a granel. Alto teor de umidade. Natureza hidrofílica.

Leia mais

PROPRIEDADES DE BRIQUETES PRODUZIDOS COM RESIDUOS DE PODA URBANA E PAPELÃO ONDULADO

PROPRIEDADES DE BRIQUETES PRODUZIDOS COM RESIDUOS DE PODA URBANA E PAPELÃO ONDULADO PROPRIEDADES DE BRIQUETES PRODUZIDOS COM RESIDUOS DE PODA URBANA E PAPELÃO ONDULADO Bráulio da S. de OLIVEIRA ¹*, Marina M. de SOUZA², Angélica de C. O. CARNEIRO², Rafael R. Teixeira², Admilson C. BARBOSA²,

Leia mais

Curso Engenharia de Energia

Curso Engenharia de Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD FACULDADE DE ENGENHARIA Curso Engenharia de Energia Prof. Dr. Omar Seye omarseye@ufgd.edu.br Disciplina: COMBUSTÃO E COMBUSTÍVEIS A queima direta, ou combustão,

Leia mais

IVRY-PARIS XIII Paris/França

IVRY-PARIS XIII Paris/França IVRY-PARIS XIII Paris/França Definições do Artigo 3º Resíduos Sólidos Material descartado proveniente de atividade humana. Destinação Final Ambientalmente Adequada A reutilização, a reciclagem, a compostagem,

Leia mais

Rafaela Maria Figueiredo Caldas 1, Carlos Henrique da Graça 2, Thiago Cesar Frediani Sant'ana 3

Rafaela Maria Figueiredo Caldas 1, Carlos Henrique da Graça 2, Thiago Cesar Frediani Sant'ana 3 ESTUDO DO APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS (CASCA E POLPA) ORIGINADOS PELA PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO DO CAFÉ NO MUNICÍPIO DE VARGINHA MG Rafaela Maria Figueiredo Caldas 1, Carlos Henrique da Graça 2, Thiago

Leia mais

Caracterização de pellets de ponteira de eucalipto

Caracterização de pellets de ponteira de eucalipto SPECIAL ISSUE II Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia da Madeira (CBCTEM), Belo Horizonte (MG) 20-22 de setembro de 2015 Ciência da Madeira (Brazilian Journal of Wood Science) DOI: 10.12953/2177-6830/rcm.v6n3p232-236

Leia mais

Compactação de biomassa vegetal visando à produção de biocombustíveis sólidos

Compactação de biomassa vegetal visando à produção de biocombustíveis sólidos PFB Pesquisa Florestal Brasileira Brazilian Journal of Foresty Research www.cnpf.embrapa.br/pfb Compactação de biomassa vegetal visando à produção de biocombustíveis sólidos Thiago de Paula Protásio 1,

Leia mais

Nota Científica Propriedades da madeira de Eucalyptus benthamii para produção de energia

Nota Científica Propriedades da madeira de Eucalyptus benthamii para produção de energia Pesquisa Florestal Brasileira Brazilian Journal of Forestry Research http://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/ Nota Científica Propriedades da madeira de Eucalyptus benthamii para produção de energia Dimas Agostinho

Leia mais

Estudo de Viabilidade Produção de Briquetes

Estudo de Viabilidade Produção de Briquetes FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA Estudo de Viabilidade Produção de Briquetes Autores: Antonio Sergio Pontarolli Berenice Los Cirlene Waceliko Daniel Sviercowski Ediclea

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DE CCA NO TRAÇO DE CONCRETO PARA FABRICAÇÃO DE BLOCOS PRÉ-MOLDADOS

UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DE CCA NO TRAÇO DE CONCRETO PARA FABRICAÇÃO DE BLOCOS PRÉ-MOLDADOS UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DE CCA NO TRAÇO DE CONCRETO PARA FABRICAÇÃO DE BLOCOS PRÉ-MOLDADOS FRANCIELLI PRIEBBERNOW PINZ 1 ; STAEL AMARAL PADILHA 2 CHARLEI MARCELO PALIGA 3 ; ARIELA DA SILVA TORRES 4 1 Universidade

Leia mais

VALORIZAÇÃO DA CINZA DE CALDEIRA DE INDÚSTRIA DE TINGIMENTO TÊXTIL PARA PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS SUSTENTÁVEIS

VALORIZAÇÃO DA CINZA DE CALDEIRA DE INDÚSTRIA DE TINGIMENTO TÊXTIL PARA PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS SUSTENTÁVEIS VALORIZAÇÃO DA CINZA DE CALDEIRA DE INDÚSTRIA DE TINGIMENTO TÊXTIL PARA PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS SUSTENTÁVEIS A. Reis ¹, E. P. Manfroi 2 Centro Universitário de Brusque - UNIFEBE, Departamento de Engenharia

Leia mais

Palavras-chave: aproveitamento de resíduo; biomassa; briquete; índice de combustibilidade; bioenergia.

Palavras-chave: aproveitamento de resíduo; biomassa; briquete; índice de combustibilidade; bioenergia. COMBUSTÃO DA BIOMASSA CAFEEIRA Thiago de Paula Protásio 1* ; Humberto Fauller de SIQUEIRA 2 ; Edson R. da Silva LEITE 1 ; Paulo Fernando TRUGILHO 1 ; Lásara Kamilla Ferreira de SOUZA 3 ; José B. GUIMARÃES

Leia mais

Comparação do Desempenho Ambiental. Ambiental

Comparação do Desempenho Ambiental. Ambiental Comparação do Desempenho Ambiental da Produção de Negro de Fumo com a Implementação de Ações de Controle Ambiental Charles Prado Monteiro Axia Value Chain charles.monteiro@axiavaluechain.com O que é negro

Leia mais

Exemplos Práticos de Aplicação da Energia Fotovoltaica no meio Rural Curso Energias Renováveis 02 a 06 de outubro de 2017 Concórdia/SC

Exemplos Práticos de Aplicação da Energia Fotovoltaica no meio Rural Curso Energias Renováveis 02 a 06 de outubro de 2017 Concórdia/SC Exemplos Práticos de Aplicação da Energia Fotovoltaica no meio Rural Curso Energias Renováveis 02 a 06 de outubro de 2017 Concórdia/SC Matias Felipe E. Kraemer Eng. Agrônomo - Me. Desenvolvimento Rural

Leia mais

EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA

EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA 1. INTRODUÇÃO Danyellen Dheyniffer Monteiro Galindo Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro (SP) Departamento

Leia mais

PIRÓLISE DA BIOMASSA E INFLUÊNCIA DE SEUS COMPONENTES QUÍMICOS NOS PRODUTOS DO PROCESSO

PIRÓLISE DA BIOMASSA E INFLUÊNCIA DE SEUS COMPONENTES QUÍMICOS NOS PRODUTOS DO PROCESSO EIXO TEMÁTICO: Tecnologias PIRÓLISE DA BIOMASSA E INFLUÊNCIA DE SEUS COMPONENTES QUÍMICOS NOS PRODUTOS DO PROCESSO Lucas Arantes Garcia 1 José Otávio Brito 2 RESUMO: O Brasil é um dos players mundiais

Leia mais

Correlações entre propriedades da madeira e do carvão vegetal de clone de Eucalyptus urophylla

Correlações entre propriedades da madeira e do carvão vegetal de clone de Eucalyptus urophylla Correlações entre propriedades da madeira e do carvão vegetal de clone de Eucalyptus urophylla Alanna Barishinikov Silva 1, Taiana Guimarães Arriel 1, Rebeca Alves Barreto Lima 1, Paulo Fernando Trugilho

Leia mais

DISPONIBILIDADE, CARACTERIZAÇÃO, COLETA E PRÉ-TRATAMENTO DA BIOMASSA 13

DISPONIBILIDADE, CARACTERIZAÇÃO, COLETA E PRÉ-TRATAMENTO DA BIOMASSA 13 S U M Á R IO PREFÁCIO...11 DISPONIBILIDADE, CARACTERIZAÇÃO, COLETA E PRÉ-TRATAMENTO DA BIOMASSA 13 1 BIOMASSA NO BRASIL E NO MUNDO 15 1.1 Introdução...15 1.2 Fontes da biomassa...18 1.3 Biomassa no Brasil...

Leia mais

AVALIAÇÃO ENERGÉTICA DO BAGAÇO DE CANA EM DIFERENTES NÍVEIS DE UMIDADE E GRAUS DE COMPACTAÇÃO

AVALIAÇÃO ENERGÉTICA DO BAGAÇO DE CANA EM DIFERENTES NÍVEIS DE UMIDADE E GRAUS DE COMPACTAÇÃO AVALIAÇÃO ENERGÉTICA DO BAGAÇO DE CANA EM DIFERENTES NÍVEIS DE UMIDADE E GRAUS DE COMPACTAÇÃO Marcelo Bacci da Silva (UNIMINAS) marcelob@uniminas.br Anderson dos Santos Morais (FAZU) andersonneea@fazu.br

Leia mais

Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex

Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex 16 SBA Seminário Brasileiro Agroindustrial A Usina da Recuperação Francisco Linero Ribeirão Preto 29 de outubro de 2015 Agenda Recuperação

Leia mais

7º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

7º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 7º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: POTENCIAL ENERGÉTICO DO RESÍDUO PROVENIENTE DO CONSUMO DO COCO VERDE AUTORES: Bárbara de Gois Gomes, Karla Miranda

Leia mais

Potencial da biomassa florestal para produção de energia térmica

Potencial da biomassa florestal para produção de energia térmica Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Florestal Potencial da biomassa florestal para produção de energia térmica Marcos Antonio da Silva Miranda Orientador:

Leia mais

Qualidade Tecnológica de Grãos de Arroz Secos com Distintas Temperaturas e Utilizando Lenha com Diferentes Teores de Água

Qualidade Tecnológica de Grãos de Arroz Secos com Distintas Temperaturas e Utilizando Lenha com Diferentes Teores de Água Qualidade Tecnológica de Grãos de Arroz Secos com Distintas Temperaturas e Utilizando Lenha com Diferentes Teores de Água 46 Maurício Albertoni Scariot 1, Gustavo Campos Soares 2, Fernando Fumagalli Miranda

Leia mais

1º.. MADEN INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética

1º.. MADEN INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética 1º.. MADEN 28 - INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética José Otávio Brito Professor Titular ESALQ / USP Piracicaba, SP (19) 342941 - jotbrito@esalq.usp.br MUNDO: CONSUMO TOTAL

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS BRIQUETES PRODUZIDOS COM RESÍDUOS DE BAMBU EM DIFERENTES TEMPERATURAS

CARACTERIZAÇÃO DOS BRIQUETES PRODUZIDOS COM RESÍDUOS DE BAMBU EM DIFERENTES TEMPERATURAS CARACTERIZAÇÃO DOS BRIQUETES PRODUZIDOS COM RESÍDUOS DE BAMBU EM DIFERENTES TEMPERATURAS Elias C. de SOUZA 1, Alexandre S. PIMENTA 1, Djailson S. da COSTA JÚNIOR 1, Zalenska N. F. de VASCONCELOS 1, Danielle

Leia mais

Utilização de feixes de fibras de Pinus spp e partículas de polietileno de baixa densidade (PEBD) para produção de painéis aglomerado

Utilização de feixes de fibras de Pinus spp e partículas de polietileno de baixa densidade (PEBD) para produção de painéis aglomerado http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.155-595-1 Utilização de feixes de fibras de Pinus spp e partículas de polietileno de baixa densidade (PEBD) para produção de painéis aglomerado Willian

Leia mais

O CONCEITO DE BIORREFINARIA

O CONCEITO DE BIORREFINARIA Biorrefinarias O CONCEITO DE BIORREFINARIA Biorrefinaria é uma instalação que integra processos de conversão de biomassa em biocombustíveis, insumos químicos, materiais, alimentos, rações e energia. O

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE BRIQUETES PRODUZIDOS A PARTIR DE SERRAGEM DE Tabebuia cassinoides (Lam.)A. P. de Condolle E Tabebuia alba (Chamiso) Sandwith

COMPARAÇÃO ENTRE BRIQUETES PRODUZIDOS A PARTIR DE SERRAGEM DE Tabebuia cassinoides (Lam.)A. P. de Condolle E Tabebuia alba (Chamiso) Sandwith XV EBRAMEM - Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira 09-11/Mar, 2016, Curitiba, PR, Brasil COMPARAÇÃO ENTRE BRIQUETES PRODUZIDOS A PARTIR DE SERRAGEM DE Tabebuia cassinoides (Lam.)A.

Leia mais

Energia da Biomassa Células a combustível

Energia da Biomassa Células a combustível PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Aula de Fontes Energia da Biomassa Células a combustível slide 1 / 19 BIOMASSA Oleoginosas (palma, canola, girassol, dendê, mamona, etc) Esmagamento Óleos

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA CASCA DA CASTANHA DE CAJU COMO BIOCOMBUSTÍVEL SÓLIDO

UTILIZAÇÃO DA CASCA DA CASTANHA DE CAJU COMO BIOCOMBUSTÍVEL SÓLIDO UTILIZAÇÃO DA CASCA DA CASTANHA DE CAJU COMO BIOCOMBUSTÍVEL SÓLIDO Luis Ricardo Oliveira Santos Universidade Federal de São Carlos Campus Sorocaba SP Email: lrtatui@gmail.com Cynthia Patrícia de Souza

Leia mais

PODER CALORÍFICO DA MADEIRA DE Eucalyptus grandis E DA Hevea brasiliensis RESUMO

PODER CALORÍFICO DA MADEIRA DE Eucalyptus grandis E DA Hevea brasiliensis RESUMO Nota Técnica PODER CALORÍFICO DA MADEIRA DE Eucalyptus grandis E DA Hevea brasiliensis S. D. Müzel *, K. A. De Oliveira, F. A. S. Hansted, G. A. Prates, D. Goveia UNESP Univ Estadual Paulista, Campus de

Leia mais

PODER CALORÍFICO DA PALHA E DO BAGAÇO DE CANA APÓS PRÉ-TRATAMENTO E HIDRÓLISE

PODER CALORÍFICO DA PALHA E DO BAGAÇO DE CANA APÓS PRÉ-TRATAMENTO E HIDRÓLISE PODER CALORÍFICO DA PALHA E DO BAGAÇO DE CANA APÓS PRÉ-TRATAMENTO E HIDRÓLISE CALORIFIC POWER OF STRAW AND CANE BAGASSE AFTER PRE-TREATMENT AND ENZYMATIC HYDROLYSIS Resumo Juliana Pelegrini Roviero (1)

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE BRIQUETES OBTIDOS A PARTIR DE RESÍDUOS DO BENEFICIAMENTO DA MANDIOCA E DO MILHO

CARACTERIZAÇÃO DE BRIQUETES OBTIDOS A PARTIR DE RESÍDUOS DO BENEFICIAMENTO DA MANDIOCA E DO MILHO 41 ISSN: 1517-8595 CARACTERIZAÇÃO DE BRIQUETES OBTIDOS A PARTIR DE RESÍDUOS DO BENEFICIAMENTO DA MANDIOCA E DO MILHO Darline Albuquerque de Holanda Alves 1, Karla Miranda Barcellos 2, Ana Karla de Souza

Leia mais

COMPARAÇÃO DO PODER CALORÍFICO DA MADEIRA DE Eucalyptus dunnii Maiden (MYRTACEAE) E DO HÍBRIDO Eucalyptus urograndis (MYRTACEAE)

COMPARAÇÃO DO PODER CALORÍFICO DA MADEIRA DE Eucalyptus dunnii Maiden (MYRTACEAE) E DO HÍBRIDO Eucalyptus urograndis (MYRTACEAE) 34 COMPARAÇÃO DO PODER CALORÍFICO DA MADEIRA DE Eucalyptus dunnii Maiden (MYRTACEAE) E DO HÍBRIDO Eucalyptus urograndis (MYRTACEAE) Mariana Izabel CONTIERO 1 Daniella Cristina MAGOSSI 2 1 Graduada em Engenharia

Leia mais

APLICAÇÃO DE PROCESSO TERMOQUÍMICO COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUO AGROINDUSTRIAL DE BABAÇU

APLICAÇÃO DE PROCESSO TERMOQUÍMICO COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUO AGROINDUSTRIAL DE BABAÇU APLICAÇÃO DE PROCESSO TERMOQUÍMICO COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUO AGROINDUSTRIAL DE BABAÇU G. E. G. VIEIRA 1, A. PICKLER 2, L. F. P. GALLO 2, L. F. TEIXEIRA 1, A. G. N. COLEN 1, C. E. A. CAMPOS 1, G. L.

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO CAROÇO DE AÇAÍ COMO INSUMO PARA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE VIA GASEIFICAÇÃO

CARACTERIZAÇÃO DO CAROÇO DE AÇAÍ COMO INSUMO PARA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE VIA GASEIFICAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DO CAROÇO DE AÇAÍ COMO INSUMO PARA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE VIA GASEIFICAÇÃO Resumo Omar Seye e-mail: omar_seye@hotmail.com; seye62omar@yahoo.com Rubem César Rodrigues de Souza e-mail: rubem_souza@yahoo.com.br

Leia mais

Curso Engenharia de Energia

Curso Engenharia de Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD FACULDADE DE ENGENHARIA Curso Engenharia de Energia Prof. Dr. Omar Seye omarseye@ufgd.edu.br Disciplina: COMBUSTÃO E COMBUSTÍVEIS A analise energética é fundamental

Leia mais