DISTRIBUIÇÃO GEOQUÍMICA (C, N E C/N) NOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO SUCURIJU AP, BRASIL.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DISTRIBUIÇÃO GEOQUÍMICA (C, N E C/N) NOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO SUCURIJU AP, BRASIL."

Transcrição

1 DISTRIBUIÇÃO GEOQUÍMICA (C, N E C/N) NOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO SUCURIJU AP, BRASIL. Diego de Arruda Xavier¹ diego.a.xavier@gmail.com, José Francisco Berrêdo² berredo@museu-goeldi.com.br, Odete Fátima Machado da Silveira¹ silveira@ufpa.br Luís Roberto Takiyama³ luis.takiyama@iepa.ap.gov.br ¹ Universidade Federal do Pará - UFPA, Instituto de Geociências. ² Museu Paraense Emilio Goeldi - MPEG, Departamento de Ciências da Terra. ³ Intituto de Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado do Amapá IEPA,Centro de Pesquisas Aquáticas. RESUMO O Distrito de Sucuriju está localizado na região do Cabo Norte no extremo leste do Estado do Amapá, ao longo da faixa costeira caracterizada por uma planície inundável flúvio-marinha, com sedimentos quaternários, fixados predominantemente por manguezais. O trabalho realizado baseia-se em análises químicas (C, N e a razão C/N) do sedimento. As coletas sedimentológicas foram realizadas no rio e em suas áreas adjacentes à foz, eqüidistantes 250m e 500m respectivamente. As concentrações de carbono variaram entre 0,19% a 2,92%, com média ±1,55%. As concentrações de nitrogênio total variaram entre 0,109 mg/kg e 1,201mg/kg, média de ±0,655 mg/kg. A razão C/N apresentou máxima de 15,53, mínima de 0,51 e média ±8,27. Através das análises químicas foi possível quantificar os elementos (C, N e a razão C/N), sugerindo a origem alóctone da matéria orgânica presente no ambiente, oriunda dos detritos presentes no manguezal e nas turfas que se encontram presentes no ambiente. ABSTRACT The Sucuriju District is located at Cabo North region in the extreme east of the Amapá Coastal Zone characterized as a fluvial-marine coastal plain, with Quaternary sediments, mainly fixed by mangroves. The work carried basis in the chemical analysis (C, N and the relation C/N) of the sediments. The sediment collection was carried out in the riverbed and in its adjacent areas at the river mouth, equidistant 250m and 500m respectively. The carbon concentration varied between 0,19% and 2,92%, with average ±1,55%. The concentration of total nitrogen varied between 0,109 mg/kg and 1,201mg/kg, average ±0,655 mg/kg. The reason C/N showed maximum of 15,53 and minimum 0,51 and average ±8,27. Through of the chemical analysis it was possible to quantify the elements (C, N and relation C/N), suggesting an allochthonous origin to the organic matter present in the environment, generated by the mangroves and peats which is found presently in the environment. INTRODUÇÃO A região costeira do Estado do Amapá, devido sua localização, apresenta uma dinâmica fisiográfica peculiar. O regime de ventos e a precipitação que ocorrem devido à presença da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), influenciam diretamente a zona equatorial. Tais processos são responsáveis pela determinação das condições climáticas e hidrológicas locais. (SILVEIRA, 1998) Além da forçante atmosférica, atuam também as forçantes oceânica e amazônica, representadas pelo sistema de circulação geral do oceano Atlântico (Corrente Norte Equatorial e reflexão da Corrente Norte Brasileira) e pela descarga do rio Amazonas, respectivamente. Diante de tais condições, a linha de costa apresenta uma grande instabilidade morfológica e, conseqüentemente, ecológica (SILVEIRA e SANTOS, 2006). A Planície Costeira do Amapá está inserida no limite de três reservas federais: Reserva Biológica do Lago Piratuba ( ha.), Parque Nacional do Cabo Orange ( ha.) e a Estação Ecológica Maracá-Jipioca ( ha.), gerenciadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) (SILVEIRA, 1998). O Distrito de Sucuriju está localizado na região do Cabo Norte no extremo leste do Estado do Amapá, entre os paralelos N e 49º55 43 W (Figura 1). Possui área com extensão de ha, localizada na margem direita do rio Sucuriju próximo a sua foz. Caracteriza-se por uma planície inundável flúvio-marinha, com sedimentos fixados predominantemente por manguezais e dista 220 km da capital do Estado.(SILVEIRA 1998) (Figura 1). 261

2 A cobertura vegetal da região é composta por gramíneas, ciperáceas e melastometaceas e variam de acordo com o grau de inundação. Nas regiões mais alagadas e baixas temos o predomínio de aningas (Montrichardia arborescens Schortt.), tiriricão (Scleria sp.) buriti (Mauritia flexuosa Mart.) piri (Cyperus giganteus Vahl.). Já a vegetação das regiões mais altas é composta por canaranas (Echinoa sp, Panicum spp.), o capim rabo-de-rato (Hemenachne sp.), capim serra-perna (Laercia sp.) e o capim arroz (Oryza peneris Moench.). No meio dos campos inundáveis, há a predominância dos Parques do Cerrado ocupando pequenos tesos com a dominância de capim Barba-de-bode (Aristida sp.) (COSTA NETO et.al., 2006.). A vegetação predominante na região do Sucuriju é caracterizada por sete tipos de bosques de manguezal, que sofrem influência da topografia e dos períodos de inundação, e na foz do rio ocorrem bosques mistos, drenados por canais de maré com sedimentos recentes, denominados pelos gêneros Rhizophora sp. e Avicennia sp. (COSTA NETO et al.2004). O clima na região amapaense apresenta elevados índices térmicos, apresentando em toda sua extensão a cima do tipo Megatérmico, caracterizado por temperaturas elevadas em qualquer época do ano, com médias térmicas anuais oscilando entre 26ºC e 28ºC, decrescendo para o sul (Bezerra et al 1990). As médias anuais das máximas apresentam valores entre 30ºC e 33ºC e mínimas entre 21ºC e 25ºC. A matéria orgânica nos sedimentos pode ser originada de fontes naturais e antrópicas. As fontes naturais incluem a produção primária autóctone e o aporte terrígeno, alóctone. Os despejos domésticos e industriais constituem as principais fontes antropogênicas da região. A investigação sobre o ciclo da matéria orgânica na zona costeira tem estimulado o desenvolvimento de conceitos multidisciplinares, envolvendo a integração de informações sobre a composição elementar e isotópica da matéria orgânica (SALIOT et al., 1991; DACHS et al., 1999). O conceito de marcador molecular está associado à produção de compostos específicos por organismos, cuja identificação em ambientes naturais permite inferências sobre a origem e os processos de evolução da matéria orgânica (ZIMMERMAN & CANUEL, 2000; CANUEL, 2001; JAFFÉ et al., 2001; SALIOT et al., 2002). O objetivo do trabalho é quantificar as concentrações de carbono orgânico, nitrogênio total e sugerir a origem da matéria orgânica através da razão carbono/nitrogênio na região do rio Sucuriju. MATERIAIS E MÉTODOS Figura 1: Carta-imagem de localização do rio Sucuriju. A etapa de campo foi realizada no período de 24 de outubro a 03 de novembro de Para a coleta de sedimentos de fundo foi utilizado um amostrador de fundo pontual confeccionado em alumínio (draga Perterson) e um GPS Garmim (Modelo 76CSx), em uma malha amostral com 186 pontos que 262

3 cobre parte do rio Sucuriju até sua foz e área adjacentes (Figura 2). Os pontos de amostragem mantêm eqüidistância de 500m na área de costa e, no rio, espaçamento de 250m. Logo após a amostragem foi realizada a descrição macroscópica do sedimento, em seguida acondicionado e identificado em sacos plásticos de 2 kg. Para as sub-amostragens das análises químicas, foram selecionadas 94 amostras que foram congeladas. A B Figura 2: A) Carta Imagem amostral dos sedimentos coletados no Rio Sucuriju; (B) Carta Imagem amostral dos pontos de geoquímica analisados. A metodologia utilizada para a quantificação de carbono é baseada na metodologia de Nelson e Sommers (1975). O método baseia-se na oxidação da matéria orgânica com o dicromato de potássio 0,5N em meio de ácido sulfúrico concentrado e titulado com sulfato ferroso amoniacal 0,5N. Para a análise do nitrogênio total utilizou-se a amostra bruta sem qualquer processo de lavagem, utilizando o método Micro-Kjeldhal. Nesse método o nitrogênio presente no sedimento sofre digestão e é convertido em sulfato de amônio pela oxidação da matéria orgânica com ácido sulfúrico. A digestão se dá em presença de sais, para aumentar a temperatura do ácido sulfúrico e de catalisadores para acelerar a oxidação. Para a confecção dos mapas de distribuição da concentração de carbono, nitrogênio e a razão C/N foi utilizado o software Surfer 8.0. O software Microsoft Excel 2003 foi utilizado para a organização das planilhas com informações sobre latitudes e longitudes, juntamente com os valores das concentrações dos nutrientes (C e N). RESULTADOS E DISCUSSÕES Os valores de carbono variaram entre 0,19% e 2,92% com média de 1,55% (Figura 3A). Os valores para nitrogênio total variaram entre 0,109 mg/kg e 1,201mg/kg, média de 0,655 mg/kg. As maiores concentrações de nitrogênio são encontradas próximo às margens nos sedimentos dos manguezais, os menores valores estão na foz do rio Sucuriju (Figura 3B). As concentrações mais baixas de carbono na foz do rio podem estar relacionadas com a entrada da maré salina, mais rica em oxigênio, que entra em contato com os sedimentos e aceleram o processo de oxidação da matéria orgânica. Outra hipótese está relacionada com a dinâmica de maré de enchente no rio Sucuriju onde ocorre o fenômeno da pororoca. A forte hidrodinâmica da pororoca e a entrada da água marinha, de grande energia, remobilizam o sedimento de fundo, fazendo com que a matéria orgânica e a fração fina do sedimento fiquem em suspensão e sejam transportadas para dentro do rio. As maiores concentrações de nitrogênio estão associadas à presença de matéria orgânica nos sedimentos de manguezal ou, provavelmente, à influência da matéria orgânica marinha, oriunda de organismos biológicos os quais possuem maiores concentrações de nitrogênio que carbono em sua composição. As menores concentrações de nitrogênio também se localizam na foz do rio Sucuriju. A variação das concentrações de nitrogênio está ligada à quantidade e o tipo de matéria orgânica presente no ambiente, como por exemplo, na foz do rio Jaburu, cujas concentrações baixas de nitrogênio atribuem-se 263

4 à matéria orgânica oriunda dos lagos, provavelmente do tipo vascular, as quais possuem maiores valores de carbono que nitrogênio em sua composição (MEYERS, 1993; 1994). A razão C/N apresentou valores entre 15,53, mínima de 0,51 e média de 8,27. Os maiores valores estão próximo das margens do rio e os menores na foz (Figura 3C). Os maiores valores desta razão foram encontrados na região de ocorrência dos sedimentos de manguezal. Levando em consideração que nos sedimento de mangue do rio Sucuriju encontra-se as maiores concentrações de carbono e de nitrogênio essa razão fica em equilíbrio, isto é, fazendo a comparação com outros valores encontrados na foz os sedimentos de mangue apresentam elevadas concentrações de carbono e elevadas concentrações de nitrogênio. Já os menores valores dessa relação, apresentam concentração de carbono baixo e a concentração de nitrogênio apresenta-se mais elevada, desta forma nas áreas que os valores dessa relação são baixos o ambiente sofre maior influência marinha. No rio estudado, as razões C/N variam entre 10 a 1000 e estão relacionadas à matéria orgânica de origem continental, segundo Redfield (1963). Desta maneira, podemos supor que a matéria orgânica presente neste rio é de origem continental, oriundo dos detritos de matéria orgânica dos mangues e das turfas localizada nas margens do rio Sucuriju. Figura3: A) Mapa de distribuição dos valores de CO (%); B) Mapa de distribuição dos valores de NT (mg/kg); C) Mapa de distribuição dos valores da razão C/N. 264

5 CONCLUSÃO IV Congresso Argentino do Cuaternário y Geomorfologia A costa amapaense é bastante dinâmica; o principal fator das mudanças químicas e morfológicas é a atuação da maré, rica em oxigênio, que oxida os nutrientes do sedimento, tornando-os biodisponíveis para a biota. A matéria orgânica presente nos sedimentos do rio Sucuriju é de origem continental, provavelmente oriunda de detritos orgânicos presentes nos sedimentos de manguezais e nas turfeiras, conforme sugerido pelos teores de carbono, nitrogênio e a relação C/N. As maiores concentrações de carbono foram encontradas nos manguezais. As maiores concentrações de nitrogênio estão associadas à presença de matéria orgânica nos sedimentos de mangue ou, provavelmente, à influência da matéria orgânica marinha, oriunda de organismos biológicos os quais possuem maiores concentrações de nitrogênio que carbono em sua composição. AGRADECIMENTOS Aos projetos PIATAM-MAR II (Potenciais Impactos Ambientais Provenientes do Transporte de Petróleo e Derivados na Zona Costeira Amazônica) e ao projeto AMASIS (Integração de Dados Geofísicos, Geológicos e Geoquímicos na reconstituição da Paleogeografia da Costa Amazônica do Terciário ao Recente) pelo suporte logístico e técnico para a realização deste trabalho. Ao Museu Paraense Emilio Goeldi, pelo apoio nas análises químicas das amostras deste trabalho. Aos pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá- IEPA, pelas discussões e apoio na etapa de campo. Ao Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará e ao Laboratório Institucional da Oceanografia Geológica-LIOG, pelo apoio logístico e técnico para a conclusão do trabalho. REFERÊNCIAS Bezerra, P. E. L.; Oliveira, W; Regis, W. D. E; Brazão, J. E. M; Gavinho, L; Coutinho, R. C. P Amazônia legal: zoneamento das potencialidades e dos recursos naturais. In: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística & SUDAM. Projeto zoneamento das potencialidades dos recursos naturais da Amazônia Legal: geologia, solos e vegetação. Rio de Janeiro. Canuel, E. A Relations between river flow, primary production and fatty acidcomposition of particulate organic matter in San Francisco and ChesapeakeBays: a multivariate approach. Organic Geochemistry, 32: Costa neto, S.V.; Senna, C.S.F.; Coutinho, R.S Vegetação das áreas Sucuriju e região dos lagos no Amapá. In: Projeto de conservação e utilização sustentável da diversidade biológica brasileira PROBIO. Macapá, AP. Relatório técnico-científico meio físico. Costa-neto, S. V Relatório de vegetação: subsídio ao diagnóstico sócio ambiental. Relatório técnico. Macapá: Iepa/Gerco. Dachs, J.; Bayona, J. M.; Fillaux, J.; Saliot, A. & Albaiges, J., Evaluation ofanthropogenic and biogenic inputs into the western Mediterranean using mo-lecular markers. Marine Chemistry, 65: Jaffé, R.; Mead, R.; Hernandez, M. E.; Peralba, M. C.; & Diguida, O. A., Originand transport of sedimentary organic matter in two subtropical estuaries: acomparative, biomarker-related study. Organic Geochemistry, 32: Meyers, P. A. 1993; 1994 Preservation of elemental and isotopic source identification of sedimentary organic matter. Chem. Geol., 144: Nelson, D.W.: Sommesrs, L.E. 1993: Total carbon, organic carbon, and organic matter. In: Carter. M.R., Soil sampling and methods of analysis.lewis Publishers.Canadian society of soil science. Redfield, A. C., Ketechum, B. H., Richard, F. A The influence of organisms on the composition of sea-water. In: Hill, N. (Ed.), The Sea. Interscience, New York. p Saliot, A.; Laureillard, J.; Scribe, P. & Sicre, M. A Evolutionary trends in thelipid biomarker approach for investigating the biogeochemistry of organic mat-ter in the marine environment. Marine Chemistry, 36: Saliot, A.; Parrish, C. C.; Sadouni, N.; Bouloubassi, I.; Fillaux, J. & Cauwet, G Transport and fate of danube delta terrestrial organic matter in the northwestblack sea mixing zone. Marine Chemistry, 79: Silveira, O. F. M A planície costeira do Amapá: Dinâmica de ambiente costeiro influenciado por grandes fontes fluviais quaternárias. Tese (Doutorado em Geologia e Geoquímica Curso de Pós- Graduação em Geologia e Geoquímica. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém. 265

6 Silveira, O. F. M; Santos, V.F Aspectos geológicos-geomorfológicos da região costeira entre o rio amapá grande e a região dos lagos do Amapá. In: Projeto de conservação e utilização sustentável da diversidade biológica brasileira PROBIO. Macapá - AP. Relatório técnico-científico meio físico. Zimmerman, A. R. & Canuel, E. A A geochemical record of eutrophication andanoxia in Chesapeake Bay sediments: anthropogenic influence on organic mat-ter composition. Marine Chemistry, 69:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO MUDANÇAS NA VEGETAÇÃO DO LITORAL LESTE DA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO

Leia mais

Caracterização da Matéria Orgânica Sedimentar na Baía de Guanabara Através de Marcadores Moleculares

Caracterização da Matéria Orgânica Sedimentar na Baía de Guanabara Através de Marcadores Moleculares Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ Volume 26 / 3 Caracterização da Matéria Orgânica Sedimentar na Baía de Guanabara Através de Marcadores Moleculares Renato S. Carreira 1 & Angela L.R.Wagener 2

Leia mais

ASPECTOS SEDIMENTOLÓGICOS DO ESTUÁRIO DO RIO SUCURIJÚ, AMAPÁ (AP)

ASPECTOS SEDIMENTOLÓGICOS DO ESTUÁRIO DO RIO SUCURIJÚ, AMAPÁ (AP) ASPECTOS SEDIMENTOLÓGICOS DO ESTUÁRIO DO RIO SUCURIJÚ, AMAPÁ (AP) Caio Daniel Nascimento dos Reis 1 ; Odete Fátima Machado da Silveira 1 ; Valdenira Ferreira dos Santos 2 caioceano@yahoo.com.br, silveira@ufpa.br;

Leia mais

HIDROGEOQUÍMICA DOS RIOS CURUÁ, CAXIUANÃ E BAÍA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PARÁ

HIDROGEOQUÍMICA DOS RIOS CURUÁ, CAXIUANÃ E BAÍA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PARÁ I UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 421 HIDROGEOQUÍMICA DOS RIOS CURUÁ, CAXIUANÃ E BAÍA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO,

Leia mais

Escopo do Grupo de Trabalho 1 Base Científica das Mudanças Climáticas

Escopo do Grupo de Trabalho 1 Base Científica das Mudanças Climáticas CONTRIBUIÇÃO DO PAINEL BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA O PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1) PBMC.GT1.RT.I DOC.2 Minuta do Escopo do Grupo de Trabalho 1 (versão_03) Volume 1 do Primeiro

Leia mais

MUDANÇAS DA VEGETAÇÃO NA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO SUPERIOR

MUDANÇAS DA VEGETAÇÃO NA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO MUDANÇAS DA VEGETAÇÃO NA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO SUPERIOR Dissertação

Leia mais

ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO ARAGUARI-AP COM BASE NAS ASSEMBLÉIAS MINERALÓGICAS

ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO ARAGUARI-AP COM BASE NAS ASSEMBLÉIAS MINERALÓGICAS ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO ARAGUARI-AP COM BASE NAS ASSEMBLÉIAS MINERALÓGICAS THIAGO PEREIRA DE SOUZA (UFPA) PATRÍCIA SILVA RODRIGUES (UFPA) JOSÉ FRANCISCO BERREDO REIS DA SILVA

Leia mais

APORTE HÍDRICO E DE MATERIAL PARTICULADO EM SUSPENSÃO PARA A BAÍA DO MARAJÓ: CONTRIBUIÇÕES DOS RIOS JACARÉ GRANDE, PARÁ E TOCANTINS

APORTE HÍDRICO E DE MATERIAL PARTICULADO EM SUSPENSÃO PARA A BAÍA DO MARAJÓ: CONTRIBUIÇÕES DOS RIOS JACARÉ GRANDE, PARÁ E TOCANTINS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 435 APORTE HÍDRICO E DE MATERIAL PARTICULADO EM SUSPENSÃO PARA A BAÍA

Leia mais

INFLUÊNCIA DO RIO SÃO FRANCISCO NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE SERGIPE

INFLUÊNCIA DO RIO SÃO FRANCISCO NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE SERGIPE INFLUÊNCIA DO RIO SÃO FRANCISCO NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE SERGIPE José do Patrocinio Hora Alves Laboratório de Química Analítica Ambiental Universidade Federal de Sergipe Esse trabalho é parte do Projeto

Leia mais

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro 20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação ANAIS 21 a 23 de setembro 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ Leidiane L. Oliveira¹, Daniel G. Neves¹, Alan C. Cunha², Edmir S. Jesus², Jonathan

Leia mais

SUBTROPICAL (SÃO GABRIEL - RS)

SUBTROPICAL (SÃO GABRIEL - RS) PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= 01- Analise as imagens.

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ESTUDO DA VARIAÇÃO SAZONAL DE ELEMENTOS METEOROLÓGICOS EM DIFERENTES ECOSSISTEMAS JUNTO AO LITORAL ATLÂNTICO DA AMAZÔNIA Kellen Carla Lima & Midori Makino Universidade Federal do Pará Rua Augusto Corrêa,

Leia mais

Geologia para Ciências Biológicas

Geologia para Ciências Biológicas UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Departamento de Ciências Biológicas DCBio Geologia para Ciências Biológicas

Leia mais

Rua Agostinho Barbalho, nº 77, ap 503, bl 2, Madureira, Rio de Janeiro RJ. cep

Rua Agostinho Barbalho, nº 77, ap 503, bl 2, Madureira, Rio de Janeiro RJ. cep PROPAGAÇÃO DE ONDAS NA BACIA DE CAMPOS, FOZ DO RIO PARAÍBA DO SUL: SUBSÍDIOS PARA ESTUDOS DE INCIDÊNCIA DE ONDAS NAS MARGENS NORTE E SUL DO DELTA E EROSÃO COSTEIRA. Souza, R. D. 1 ; Bulhões, E. M. R. 2

Leia mais

Palavras-chave: Isótopos de Pb, Baía de Guanabara, Poluição, Sedimento.

Palavras-chave: Isótopos de Pb, Baía de Guanabara, Poluição, Sedimento. O IMPACTO AMBIENTAL DA CONTAMINAÇÃO DE METAIS PESADOS NA BAÍA DE GUANABARA: APLICAÇÃO DE ISÓTOPOS DE Pb EM SEDIMENTOS QUATERNÁRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE FONTES ANTROPOGÊNICAS E NATURAIS. Bruno SALIBA²

Leia mais

Biomas Terrestres. Prof. Bosco Ribeiro

Biomas Terrestres. Prof. Bosco Ribeiro Biomas Terrestres Prof. Bosco Ribeiro Introdução São regiões de grande extensão onde se desenvolveu, predominantemente, um determinado tipo de vida, as quais são, em grande parte, distribuídas pela superfície

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 15 Ambientes de transição Estuários e Deltas Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Estuário Diversas definições

Leia mais

1º. ProjESimpósio de setembro 2013 RNV Linhares, ES

1º. ProjESimpósio de setembro 2013 RNV Linhares, ES 1º. ProjESimpósio 21 22 de setembro 2013 RNV Linhares, ES Boas vindas! Objetivos Expansão do ProjES Baú do ProjES Publicações atuais... Livro ProjES (help!) Atlas digital para pólen! Publicação revista

Leia mais

Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho)

Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho) 16 3. REGIÃO DE ESTUDO Primeiramente, se faz necessário tecer alguns comentários sobre o Estado de Minas Gerais que apresenta particularidades relacionadas ao meio ambiente que contribuíram para o entendimento

Leia mais

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO PORTO ORGANIZADO DE ÓBIDOS

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO PORTO ORGANIZADO DE ÓBIDOS DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO PORTO ORGANIZADO DE ÓBIDOS 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 CARACTERISTICAS AMBIENTAIS DE ÓBIDOS... 3 2.1 CLIMA... 3 2.2 RECURSOS HÍDRICOS... 4 2.3 SOLOS... 5 2.4 GEOLOGIA... 5

Leia mais

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS O RELEVO DOS OCEANOS # Estima-se que a área da crosta terrestre recoberta pelos oceanos represente cerca de 70% da superfície total. 1. Oceano pacífico

Leia mais

Geo. Monitor: Bruna Cianni

Geo. Monitor: Bruna Cianni Geo. Professor: Claudio Hansen Monitor: Bruna Cianni Climogramas e climas do Brasil 03/05 out RESUMO Como é feita a representação climática? O climograma são formas de representar graficamente os padrões

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 01/09/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:23:36

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 01/09/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:23:36 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Data: 01/09/2016 Currículo de Cursos Hora: 10:23:36 Curso: Nível: Grau Conferido: Turno: Oceanografia Ensino Superior Oceanógrafo Integral Tipo: Curso Modalidade:

Leia mais

Geografia. Climas do Brasil. Professor Thomás Teixeira.

Geografia. Climas do Brasil. Professor Thomás Teixeira. Geografia Climas do Brasil Professor Thomás Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia CLIMATOLOGIA BRASILEIRA O clima é formado pelo conjunto de todos os fenômenos climáticos. Já o tempo é o estado

Leia mais

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia Climas Do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia CLIMAS DO BRASIL Tempo x Clima Tempo meteorológico estado momentâneo da atmosfera. Clima sucessão habitual

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 1. INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS A preocupação com o meio ambiente vem crescendo significativamente nos mais diversos setores da sociedade mundial. A importância da preservação dos recursos hídricos

Leia mais

SUPORTE METEOROLÓGICO DE SUPERFÍCIE PARA O MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO NA AMAZÔNIA.

SUPORTE METEOROLÓGICO DE SUPERFÍCIE PARA O MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO NA AMAZÔNIA. SUPORTE METEOROLÓGICO DE SUPERFÍCIE PARA O MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO NA AMAZÔNIA. MENDES, David 1 GÓES, Sandra 1 ABSTRACT. This paper presents an analyses of the Rhythm and the variability of the Amazonian

Leia mais

AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos.

AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. Relevo de Santa Catarina Clima de Santa Catarina Fatores de influência do Clima Latitude; Altitude; Continentalidade

Leia mais

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Formações Florestais: Coníferas, Florestas Temperadas, Florestas Equatoriais e Florestas Tropicais. Formações Herbáceas e Arbustivas: Tundra, Pradarias Savanas,

Leia mais

TESE DE DOUTORADO MORFOLOGIA E ANÁLISE DA SUCESSÃO DEPOSICIONAL DO VALE INCISO QUATERNÁRIO DE MARAPANIM, NORTE DO BRASIL

TESE DE DOUTORADO MORFOLOGIA E ANÁLISE DA SUCESSÃO DEPOSICIONAL DO VALE INCISO QUATERNÁRIO DE MARAPANIM, NORTE DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA TESE DE DOUTORADO MORFOLOGIA E ANÁLISE DA SUCESSÃO DEPOSICIONAL DO VALE INCISO QUATERNÁRIO DE MARAPANIM,

Leia mais

LAMA DE PRAIA CASSINO

LAMA DE PRAIA CASSINO LAMA DE PRAIA CASSINO Publicado no site em 18/09/2014 Euripedes Falcão Vieira* Os estuários são áreas de intensa movimentação de sedimentos produzidas pelas correntes que nelas atuam. A natureza dos sedimentos,

Leia mais

Distribuição espacial de serrarias legalizadas no Estado do Amapá, Brasil

Distribuição espacial de serrarias legalizadas no Estado do Amapá, Brasil http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.42-549-1 Distribuição espacial de serrarias legalizadas no Estado do Amapá, Brasil Camila E. Severiano 1, Edmilson das M. Batista 2, Frederico D. Fleig

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ.

INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ. INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ. Daniel Meninéa Santos 1, Pedro Alberto Moura Rolim 2, Tarcísio Schnaider de Oliveira 3 ; Edson José Paulino da

Leia mais

Grandes Ecossistemas do Brasil

Grandes Ecossistemas do Brasil Grandes Ecossistemas do Brasil Principais Ecossistemas do Brasil Floresta Amazônica Mata Atlântica Mata da Araucárias Caatinga Cerrado Pampas (Campos Sulinos) Zona dos Cocais Pantanal Manguezais Grandes

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SEDIMENTOLÓGICAS E FÍSICO-QUÍMICAS DO RIO SUCURIJU, CABO NORTE, AMAPÁ, BRASIL.

CARACTERÍSTICAS SEDIMENTOLÓGICAS E FÍSICO-QUÍMICAS DO RIO SUCURIJU, CABO NORTE, AMAPÁ, BRASIL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM OCEANOGRAFIA CARACTERÍSTICAS SEDIMENTOLÓGICAS E FÍSICO-QUÍMICAS DO RIO SUCURIJU,

Leia mais

Marcus Vinicius Peralva Santos Altair de Jesus Machado Simone Souza de Moraes Maili Correia Campos

Marcus Vinicius Peralva Santos Altair de Jesus Machado Simone Souza de Moraes Maili Correia Campos INTERPRETAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEDIMENTAÇÃO NO ESTUÁRIO DO RIO JACUÍPE, LITORAL NORTE DA BAHIA, COM BASE NA DISTRIBUIÇÃO E TAFONOMIA DE BIOCLASTOS RECENTES Marcus Vinicius Peralva Santos Altair de Jesus

Leia mais

Tempo & Clima. é o estado físico das condições. atmosféricas em um determinado momento e local, podendo variar durante o mesmo dia.

Tempo & Clima. é o estado físico das condições. atmosféricas em um determinado momento e local, podendo variar durante o mesmo dia. Climatologia É uma parte da que estuda o tempo e o clima cientificamente, utilizando principalmente técnicas estatísticas na obtenção de padrões. É uma ciência de grande importância para os seres humanos,

Leia mais

Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 4. Conclusão 5. Referências Bibliográfias Agradecimentos

Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 4. Conclusão 5. Referências Bibliográfias Agradecimentos DISTRIBUIÇÃO DO VENTO COLETADO A BORDO DO NAVIO OCEANOGRAFICO ANTARES NA ÁREA NORTE DO PROGRAMA REVIZEE NOS PERÍODOS CHUVOSO DE 1995 E MENOS CHUVOSO DE 1997. Gláucia Miranda Lopes Júlia Clarinda Paiva

Leia mais

Palavras-chave: Isótopos Estáveis; Carbono Orgânico; Plataforma Continental; Rio São Francisco.

Palavras-chave: Isótopos Estáveis; Carbono Orgânico; Plataforma Continental; Rio São Francisco. DISTRIBUIÇÃO E FONTES DE MATÉRIA ORGÂNICA NA CLINOFORMA DELTAICA DO RIO SÃO FRANCISCO, NORDESTE DO BRASIL Narayana F.C. Escobar 1 (D); José M. L. Dominguez 1 1- Laboratório de Estudos Costeiros, Instituto

Leia mais

Análise da qualidade da água. Parâmetros inorgânicos e físico-químicos. Coleta 4 - dezembro Contrato n

Análise da qualidade da água. Parâmetros inorgânicos e físico-químicos. Coleta 4 - dezembro Contrato n Análise da qualidade da água. Parâmetros inorgânicos e físico-químicos. Coleta 4 - dezembro 2011. Contrato n 6000.00419115.08.2 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 OBJETIVO... 3 METODOLOGIA... 3 RESULTADOS... 4

Leia mais

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN (Anexo I do DL n.º 166/2008, de 22 de agosto, na redação do DL n.º 239/2012, de 2 de novembro) ÁREAS DE PROTEÇÃO DO LITORAL Faixa marítima de proteção

Leia mais

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 2 Dinâmica Climática

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 2 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas: T/R Chicão Aula 2 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas TR 1 Sem Cartografia, escala, fuso horário, geologia e relevo 02/08 Dinâmica climática 16/08 Dinâmica climática 30/08

Leia mais

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Programa de Pós - Graduação em Ciência do solo Disciplina: Seminário II Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe Discente do mestrado: Wagner

Leia mais

Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista

Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista Santos, A.A. (FCT/UNESP) ; Rocha, P.C. (FCT/UNESP) RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 503

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 503 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 503 DINÂMICA DOS MANGUEZAIS DO LITORAL DE NATAL-RN DE ACORDO COM AS MUDANÇAS

Leia mais

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO.

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO. PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO. GUILHERME FRANCISCO CAMARINHA NETO¹, ANTONIO CARLOS LÔLA DA COSTA², ALEX

Leia mais

Vegetação Amenizadora da Poluição Industrial no Bairro Cidade Industrial de Curitiba / PR

Vegetação Amenizadora da Poluição Industrial no Bairro Cidade Industrial de Curitiba / PR Vegetação Amenizadora da Poluição Industrial no Bairro Cidade Industrial de Curitiba / PR Debora Cristina LOPES Universidade Federal do Paraná A questão da cobertura vegetal em áreas urbanas possui cada

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ Silva, F.T. 1, Santos Filho, J.R. 1, Macedo 2 C.L.S.; Figueiredo Jr. 1, A.G. 1 - Universidade Federal Fluminense - UFF, Instituto de Geociências,

Leia mais

NOTA EXPLICATIVA DOS DADOS RECOLHIDOS NO ÂMBITO DOS TRABALHOS DE

NOTA EXPLICATIVA DOS DADOS RECOLHIDOS NO ÂMBITO DOS TRABALHOS DE NOTA EXPLICATIVA DOS DADOS RECOLHIDOS NO ÂMBITO DOS TRABALHOS DE IMPLEMENTAÇÃO DA DIRECTIVA QUADRO DA ÁGUA A informação disponibilizada na página do Instituto da Água, I.P. (INAG) refere-se aos dados recolhidos

Leia mais

Ciência e Tecnologia para a Amazônia: avaliação da capacidade instalada de pesquisa

Ciência e Tecnologia para a Amazônia: avaliação da capacidade instalada de pesquisa Documento Comissão Tundisi Ciência e Tecnologia para a Amazônia: avaliação da capacidade instalada de pesquisa O Ministério da Ciência e Tecnologia tem sob sua responsabilidade uma ampla rede de institutos

Leia mais

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a ATMOSFERA A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 AVALIAÇÃO DO PADRÃO DE ESCOMAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PARA OS ANOS DE LA NIÑA ATRAVÉS DO MODELO ETAHADCM40KM NICOLE COSTA RESENDE 1, DANIELA CARNEIRO RODRIGUES 2 ; PRISCILA TAVARES 3, ANGELICA GIAROLLA 4,

Leia mais

Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco).

Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco). Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco). Alex Antonio Ribeiro de Oliveira¹, Antonio Carlos Lola da Costa², Guilherme Francisco

Leia mais

REVISÃO DE GEOGRAFIA 15/07/2017

REVISÃO DE GEOGRAFIA 15/07/2017 REVISÃO DE GEOGRAFIA 15/07/2017 O Brasil apresenta predomínio de climas quentes devido à sua localização no planeta, com grande porção de terras na zona intertropical. A diversidade climática do país é

Leia mais

Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña.

Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña. Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña. Analysis of the temperature and precipitation s variation in Belém during years of El Niño and La Niña. Luciana

Leia mais

. 01Questão: (UFRJ-RJ) O texto a seguir se refere aos grandes conjuntos climatobotânicos.

. 01Questão: (UFRJ-RJ) O texto a seguir se refere aos grandes conjuntos climatobotânicos. IV - REVISA CAESP HUMANAS 6ºANO 3ºBIMESTRE Nome: N o Turma: Prof.(ª): ELIELTON FUCKS Data: / /. 01Questão: (UFRJ-RJ) O texto a seguir se refere aos grandes conjuntos climatobotânicos. A vegetação é reflexo

Leia mais

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO MONITORAMENTO HIDROLÓGICO 2018 Boletim Nº. 05 02/02/2018 Boletim de acompanhamento - 2018 1. Comportamento das Estações monitoradas De acordo com a Figura 01 e as Tabelas I e II, em termos estatísticos,

Leia mais

Anais III Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aracaju/SE, 25 a 27 de outubro de 2006

Anais III Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aracaju/SE, 25 a 27 de outubro de 2006 VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE BOSQUES DE MANGUE CUNHA-LIGNON, M. 1 INTRODUÇÃO: Os manguezais são ecossistemas característicos das zonas estuarinas tropicais e subtropicais. Por muitos anos, os manguezais

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DA ÁGUA INTERSTICIAL DO SEDIMENTO DO RIO SUCURIJU CABO NORTE - AMAPÁ.

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DA ÁGUA INTERSTICIAL DO SEDIMENTO DO RIO SUCURIJU CABO NORTE - AMAPÁ. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Departamento de Oceanografia TROPICAL OCEANOGRAPHY ONLINE ISSN: 1679-3013 D.O.I.: 10.5914/to.2011.0064. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DA ÁGUA INTERSTICIAL DO

Leia mais

COLETA E PREPARO DE MONÓLITO DE SOLOS NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA PA

COLETA E PREPARO DE MONÓLITO DE SOLOS NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA PA COLETA E PREPARO DE MONÓLITO DE SOLOS NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA PA Jhonatan Alcântara dos Santos (*), Anne Caroline da Conceição Silva, Douglas Henrique Neres da Luz, José Roberto Vergínio

Leia mais

Variabilidade mensal e sazonal da temperatura e umidade do solo no Projeto ESECAFLOR / LBA

Variabilidade mensal e sazonal da temperatura e umidade do solo no Projeto ESECAFLOR / LBA Variabilidade mensal e sazonal da temperatura e umidade do solo no Projeto ESECAFLOR / LBA Alex Antonio Ribeiro de Oliveira¹, Antonio Carlos Lola da Costa¹, Guilherme Francisco Camarinha Neto¹, Maurício

Leia mais

MECANISMOS DE MODIFICAÇÕES DE CURTO PERÍODO NA PLANÍCIE COSTEIRA DO AMAPÁ

MECANISMOS DE MODIFICAÇÕES DE CURTO PERÍODO NA PLANÍCIE COSTEIRA DO AMAPÁ MECANISMOS DE MODIFICAÇÕES DE CURTO PERÍODO NA PLANÍCIE COSTEIRA DO AMAPÁ Valdenira Ferreira dos Santos 1 ; Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2 ; Odete F. Machado da Silveira 3 ; Laurent Polidori 4. 1 Doutoranda

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS NUTRIENTES NA LAGUNA DE ARARUAMA ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011

DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS NUTRIENTES NA LAGUNA DE ARARUAMA ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011 DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS NUTRIENTES NA LAGUNA DE ARARUAMA ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011 Murilo de C Vicente 1 (M), Julio C Wasserman 2 1 - Universidade Federal Fluminense UFF, Niterói RJ, murilovicente@hotmail.com

Leia mais

NITROGÊNIO. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus Experimental de Dracena Faculdade de Zootecnia

NITROGÊNIO. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus Experimental de Dracena Faculdade de Zootecnia Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus Experimental de Dracena Faculdade de Zootecnia NITROGÊNIO Curso : Zootecnia Disciplina: Fertilidade do Solo e Fertilizantes Prof. Dr. Reges

Leia mais

Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição)

Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Esta lista de exercícios aborda os seguintes ecossistemas: Pantanal, Mata de Araucárias Mata Atlântica, Cerrado,

Leia mais

FSP Avaré 1º semestre 2013 Prof. Fabio Tonin MECÂNICA DOS SOLOS

FSP Avaré 1º semestre 2013 Prof. Fabio Tonin MECÂNICA DOS SOLOS FSP Avaré 1º semestre 2013 Prof. Fabio Tonin fabio.tonin@gmail.com MECÂNICA DOS SOLOS Mecânica dos Solos REVISÃO: CONCEITOS DE SOLOS SOLO Palavra oriunda do latim solum Na língua portuguesa, terreno sobre

Leia mais

MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO

MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO José Geraldo de Melo 1, Marcelo Augusto Queiroz 2 e Johannes Hunziker 3 Resumo Este artigo foi escrito com base nos estudos

Leia mais

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE EMED - Empreendimentos Educacionais Ltda Centro de Formação Profissional BOM PASTOR MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE Centro de Formação Profissional Colégio Bom Pastor Curso

Leia mais

Distribuição Espaço-temporal das Queimadas no Bioma Cerrado no Período de 1992 a 2007*

Distribuição Espaço-temporal das Queimadas no Bioma Cerrado no Período de 1992 a 2007* 98 Introdução Distribuição Espaço-temporal das Queimadas no Bioma Cerrado no Período de 1992 a 2007* 1 1 ; 1 ; 1 1 No Brasil o Bioma Cerrado encontra-se localizado predominantemente no Planalto Central,

Leia mais

BOLETIM DE MONITORAMENTO HIDROMETEOROLÓGICO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL

BOLETIM DE MONITORAMENTO HIDROMETEOROLÓGICO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL - CPRM DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL DHT SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE MANAUS BOLETIM DE MONITORAMENTO HIDROMETEOROLÓGICO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL 2018 Boletim nº.

Leia mais

PEA Projeto em Engenharia Ambiental

PEA Projeto em Engenharia Ambiental PEA Projeto em Engenharia Ambiental Prof. Antonio Germano Martins Engenharia Ambiental UNESP Sorocaba Grupo do Rafa Ana Lúcia Fermino Oliveira Mirella Yonezawa Paulo Roberto Takahama Rafael Takayama Garrafoli

Leia mais

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações

é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações é a herança para os nossos filhos e netos com a sua atmosfera rica em oxigénio, permite-nos respirar com a camada de ozono, protege-nos das radiações ultravioletas com a água evita a desidratação com as

Leia mais

PANTANAL E MANGUEZAIS

PANTANAL E MANGUEZAIS PANTANAL E MANGUEZAIS CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019 A presença de água em abundância é um dos fatores que mais influi na fauna, na flora e nas atividades humanas do Pantanal e dos Manguezais. PANTANAL -

Leia mais

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra A HIDROSFERA A HIDROSFERA É a camada líquida da terra Gasosa Formas em que a água é encontrada sólida Formas em que a água é encontrada Líquida Formas em que a água é encontrada Distribuição da água na

Leia mais

BIOMAS. Professora Débora Lia Ciências/Biologia

BIOMAS. Professora Débora Lia Ciências/Biologia BIOMAS Professora Débora Lia Ciências/Biologia BIOMAS - Aquáticos Mares e oceanos Talássicos São as regiões com a maior variedade de vida do planeta, nem as florestas tropicais igualam-se às regiões litorâneas;

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR DA CARREIRA DE PESQUISA EDITAL 01/2008 O DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS

Leia mais

UFPA- FAMET- Brasil- Belém-

UFPA- FAMET- Brasil- Belém- ESTUDO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO PARA O PERIODO DE 1975 A 1994 NA CIDADE DE BELÉM-PA Luciana Danielle Antunes Monteiro 1, Maria Aurora Santos da Mota 2 1 UFPA- FAMET- Brasil- Belém- luciana.ufpa@yahoo.com.br

Leia mais

UM ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO, TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA COSTA NORTE-NORDESTE DO BRASIL.

UM ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO, TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA COSTA NORTE-NORDESTE DO BRASIL. UM ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO, TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR NA COSTA NORTE-NORDESTE DO BRASIL. Ludmila Monteiro da Silva 1, Bruno Takeshi Tanaka Portela 2 RESUMO - O clima da região litorânea entre

Leia mais

Palavras-chave: Fósforo orgânico, fósforo inorgânico, matéria orgânica, Marambaia, granulometria.

Palavras-chave: Fósforo orgânico, fósforo inorgânico, matéria orgânica, Marambaia, granulometria. OBSERVAÇÕES PRELIMINARES SOBRE A BIOGEOQUÍMICA DO FÓSFORO PERFIS SEDIMENTARES DA BAÍA DE SEPETIBA-RJ Andressa R. de S. Firmino¹ (IC), Sarah K. Rodrigues 2 (D), Luana J. S. Ferreira¹ (IC), Susana Beatriz

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTOS DE FUNDO DOS ESTUÁRIOS DE SANTOS/SÃO VICENTE E BAÍA DE SANTOS - SP/BRASIL

DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTOS DE FUNDO DOS ESTUÁRIOS DE SANTOS/SÃO VICENTE E BAÍA DE SANTOS - SP/BRASIL DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA EM SEDIMENTOS DE FUNDO DOS ESTUÁRIOS DE SANTOS/SÃO VICENTE E BAÍA DE SANTOS - SP/BRASIL Gilmar W. Siqueira 1,2.; Fábio M. Aprile 3.; Michel M. de Mahiques 1 & Elisabete

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 6 Rochas Sedimentares Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Ciclo das Rochas Rochas Sedimentares Rochas

Leia mais

MAPEAMENTO DE AMBIENTES DA PLANÍCIE COSTEIRA DE SOURE (ILHA DE MARAJÓ), A PARTIR DE IMAGENS IKONOS: UMA ABORDAGEM DE CLASSIFICAÇÃO ORIENTADA A OBJETO

MAPEAMENTO DE AMBIENTES DA PLANÍCIE COSTEIRA DE SOURE (ILHA DE MARAJÓ), A PARTIR DE IMAGENS IKONOS: UMA ABORDAGEM DE CLASSIFICAÇÃO ORIENTADA A OBJETO MAPEAMENTO DE AMBIENTES DA PLANÍCIE COSTEIRA DE SOURE (ILHA DE MARAJÓ), A PARTIR DE IMAGENS IKONOS: UMA ABORDAGEM DE CLASSIFICAÇÃO ORIENTADA A OBJETO Diogo Corrêa Santos 1 ; Wilson da Rocha Nascimento

Leia mais

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO MONITORAMENTO HIDROLÓGICO 2016 Boletim Nº. 46 09/12/2016 Boletim de acompanhamento - 2016 1. Comportamento das Estações monitoradas De acordo com a Figura 01 e as Tabelas I e II, em termos estatísticos,

Leia mais

PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA

PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE INSTITUTO DE OCEANOGRAFIA PROCESSOS DE MISTURA NA REGIÃO COSTEIRA Professor: Carlos Francisco Ferreira de Andrade Por que é importante estudar os processos de misturas

Leia mais

Transporte de nutrientes, clorofila a

Transporte de nutrientes, clorofila a Transporte de nutrientes, clorofila a e sólidos em suspensão na foz do Rio Mira, Vila Nova de Milfontes, ao longo de um ciclo de maré viva, Outubro 2013 A. Rosa, C. Pereira, N. Simões, A. Ovelheiro, A.

Leia mais

45 mm PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ

45 mm PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ Mauro B. de Toledo; Lais C. Lago; Alex S. Freitas; Cintia F. Barreto; Oliver P. R. Bazely mtoledo@paetro.org - mtoledo@igeo.uff.br Grupo de Paleoecologia

Leia mais

Ervas marinhas: Ecologia e produção primária

Ervas marinhas: Ecologia e produção primária Ervas marinhas: Ecologia e produção primária João Silva Centro de Ciências do Mar do Algarve ERVAS MARINHAS SEAGRASSES O que são ervas marinhas? As ervas marinhas são angiospérmicas (plantas com flor),

Leia mais

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL [...] Não tinha inverno e verão em Brasília, tinha o tempo da seca e tempo das chuvas. Uma vez choveu onze dias sem parar, e as pessoas andavam quase cegas debaixo do aguaceiro,

Leia mais

COMPORTAMENTO DO VENTO NO LITORAL SUL DO BRASIL

COMPORTAMENTO DO VENTO NO LITORAL SUL DO BRASIL COMPORTAMENTO DO VENTO NO LITORAL SUL DO BRASIL Maurici Amantino Monteiro 1, Camila de Souza Cardoso 1, Daniel Sampaio Calearo 2, Carlos de Assis Osório Dias 3, Fábio Z. Lopez 1 Fundação de Apoio ao Desenvolvimento

Leia mais

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro 20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação ANAIS 21 a 23 de setembro 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA NO GRADIENTE ESTUARINO BAÍA DE GUANABARA-OCEANO COSTEIRO USANDO ISÓTOPOS COMO INDICADORES

CARACTERIZAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA NO GRADIENTE ESTUARINO BAÍA DE GUANABARA-OCEANO COSTEIRO USANDO ISÓTOPOS COMO INDICADORES CARACTERIZAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA NO GRADIENTE ESTUARINO BAÍA DE GUANABARA-OCEANO COSTEIRO USANDO ISÓTOPOS COMO INDICADORES Aluna: Taíssa de Souza M. da Silva Orientador: Renato da Silva Carreira 1. Introdução

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO CONDIÇÕES DO TEMPO NO ESTADO DO MARANHÃO EM AGOSTO DE 2011 ASPECTOS

Leia mais

O GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA DE IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO THE GEOPROCESSING AS SUBSIDY OF IDENTIFICATION AREAS OF PRESERVATION

O GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA DE IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO THE GEOPROCESSING AS SUBSIDY OF IDENTIFICATION AREAS OF PRESERVATION O GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA DE IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO THE GEOPROCESSING AS SUBSIDY OF IDENTIFICATION AREAS OF PRESERVATION GONZAGA, T.P.A. 1 ; LIMA, A. S. 2 ; SANTANA, L. B. 3 RESUMO:

Leia mais

Dinâmica da matéria orgânica alóctone em riachos

Dinâmica da matéria orgânica alóctone em riachos Universidade Federal de Minas Gerais Laboratório de Ecologia de Bentos Dinâmica da matéria orgânica alóctone em riachos Fernanda de Oliveira Silva Maio de 2006 Importânciadamataciliar Diminui os processos

Leia mais

O PAPEL DA DINÂMICA COSTEIRA NO CONTRÔLE DOS CAMPOS DE DUNAS EÓLICAS DO SETOR LESTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MARANHÃO - BR LENÇÓIS MARANHENSES

O PAPEL DA DINÂMICA COSTEIRA NO CONTRÔLE DOS CAMPOS DE DUNAS EÓLICAS DO SETOR LESTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MARANHÃO - BR LENÇÓIS MARANHENSES O PAPEL DA DINÂMICA COSTEIRA NO CONTRÔLE DOS CAMPOS DE DUNAS EÓLICAS DO SETOR LESTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MARANHÃO - BR LENÇÓIS MARANHENSES Ronaldo Antonio Gonçalves Geologia/UFRJ; Jorge Hamilton Souza

Leia mais

Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina

Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1 Professor: Fabiano A. Oliveira 2017 Afinal, o que é Geomorfologia?

Leia mais

2. ALTERAÇÕES NAS PRECIPITAÇÕES OBSERVADAS NA REGIÃO DE MANAUS - AM. MOTA, M. R.; FREITAS, C. E. C. & BARBOSA, R. P.

2. ALTERAÇÕES NAS PRECIPITAÇÕES OBSERVADAS NA REGIÃO DE MANAUS - AM. MOTA, M. R.; FREITAS, C. E. C. & BARBOSA, R. P. 2. ALTERAÇÕES NAS PRECIPITAÇÕES OBSERVADAS NA REGIÃO DE MANAUS - AM. MOTA, M. R.; FREITAS, C. E. C. & BARBOSA, R. P. Laboratório de Hidráulica, Departamento de Engenharia Agrícola e Solos Universidade

Leia mais

Importância dos oceanos

Importância dos oceanos AMBIENTE MARINHO Importância dos oceanos Os oceanos cobrem 70% da superfície da Terra. Figuram entre os maiores transpor-tadores tadores de calor do planeta, controlando o clima e seus efeitos. Constituem

Leia mais