LIGA UNIVERSITÁRIA PAULISTA

Transcrição

1 REGULAMENTO do TORNEIO UNIVERSITÁRIO de BEISEBOL Título I PRINCÍPIOS GERAIS Artigo 1º. Durante os jogos deverão ser obedecidas às regras estabelecidas pela Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS), ressalvando os dispostos nos demais artigos do Regulamento Geral do TORNEIO UNIVERSITÁRIO PAULISTA 2012 e deste Regulamento. Título II DAS INSCRIÇÕES Artigo 2º. Todos os Atletas deverão se filiar a LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA através da realização da FILIAÇÃO (CARTEIRA) no valor de R$ 20,00. Artigo 3º. Serão aceitas inscrições de no máximo 08 equipes no referido torneio. Artigo 4º. NÃO HAVERÁ TAXA DE INSCRIÇÃO. Artigo 5º. Terminada a Fase Classificatória, será permitida a inscrição de atleta suplementar até 05 (CINCO) dias depois do último jogo classificatório. Não cumprindo com o prazo estipulado, o atleta suplementar não poderá atuar nas fases eliminatórias e finais, sob pena de sofrer as sanções descritas. Título III DOS JOGOS Artigo 6º. As bolas serão fornecidas pela LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA. Artigo 7º. Caso haja empate nos jogos, e ainda estiver no limite do tempo da duração da partida, aplicar-se-á a penalidade da CT publicada pela CBBS. Parágrafo Primeiro. Tal penalidade consiste em colocar um rebatedor do line up na primeira base, o rebatedor subseqüente na segunda base e o terceiro irá rebater com nenhum eliminado ( out ). Parágrafo Segundo. A escolha em qual rebatedor da posição do line up irá começar será do Técnico ou Capitão. Parágrafo Terceiro. O Técnico ou Capitão que optar pelo 8º (oitavo) rebatedor do line up, este e o 9º (nono) deverão ocupar a primeira e a segunda base tornando-se corredores, sendo que o 1º (primeiro) rebatedor irá ao batter box para a tentativa de rebatida da bola. Parágrafo Quarto. Se após o ataque e a defesa de cada equipe o jogo persistir empatado, deverá continuar procedendo da mesma maneira para os demais atletas da ordem de rebatedores ( line up ), até que haja um vencedor. A finalidade da penalidade é para que haja um vencedor. Parágrafo Quinto. Não tendo um vencedor e excedendo o tempo limite mencionado no Artigo 8º, será considerado um empate. Parágrafo Sexto. Todos os índices anotados durante a Penalidade não serão considerados na computação geral nem na individual. Parágrafo Sétimo. A penalidade não excederá duas entradas ( inning ).

2 Artigo 8º. Os jogos de Beisebol terão duração de 03 (três) horas ou 07 (sete) entradas ( innings ); Parágrafo Primeiro. À partir da fase final, as partidas terão 07 (sete) entradas, sem limites de tempo. Parágrafo Segundo. Haverá called game para todos os jogos, inclusive no jogo final. Parágrafo Terceiro. O called game consiste numa diferença de 20 (Vinte) pontos na 3ª entrada, 15 (quinze) pontos na 4ª entrada e de 10 (dez) pontos na 5ª ou 6ª entrada. Parágrafo Quarto. Faltando 10 (dez) minutos ou menos para o término da partida, com exceção da partida final, não será aberta a entrada seguinte. Artigo 9º. Os (as) arremessadores (as) poderão também atuar de receptores (as) e vice-versa no mesmo jogo e dia. Parágrafo Único. Os (as) arremessadores (as) poderão atuar durante o jogo inteiro (sem limite de entradas) e em todos os jogos do dia. Artigo 10º. Será permitida somente uma visita ao (à) arremessador (a) por entrada. Parágrafo Primeiro. Não é considerada como uma visita, quando o técnico antes de cruzar a linha do foul avisar claramente e verbalmente o árbitro principal de que irá efetuar a troca do (a) arremessador (a). Parágrafo Segundo. A partir da segunda visita ao (à) arremessador (a), o (a) mesmo (a) deverá ser substituído por outro (a). Parágrafo Terceiro. Todos os atletas têm permissão para visitar o arremessador. Artigo 11º. Quanto ao sistema de pontuação, durante a fase Classificatória as vitórias valerão 04 (quatro) pontos, empates 02 (dois) pontos, derrotas 01 (hum) ponto e WO 00 (zero) ponto. Parágrafo Único. Os critérios taxativos de desempate são de forma subsidiária: I Número de Pontos; II Número de Vitórias; III Confronto Direto; IV Média de pontos sofridos por entradas defendidas; V Média de pontos feitos por entradas no ataque; VI Número de Carreiras. Artigo 12º. O árbitro pode encerrar o jogo, em caso de força maior, quando aberta a 5ª entrada no Beisebol.

3 Parágrafo Primeiro. Quando a equipe que fecha a entrada estiver em vantagem de carreiras, não é necessário fechá-la para o encerramento. Parágrafo Segundo. Nos jogos limitados em tempo, também não é necessário fechar a entrada. Parágrafo Terceiro. Valera a pontuação do ultimo inning fechado, caso a equipe perdedora inicie na defesa. Artigo 13º. A escalação ( line up ) tem que ser entregue 15 (quinze) minutos antes do início do jogo ao DIRETOR de BEISEBOL da LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA presente ou, na ausência deste, ao Anotador no back net. Artigo 14º. Os atletas deverão agilizar a troca ataque/defesa em no máximo 20 (vinte) segundos. Artigo 15º. Haverá intervalo de 15 minutos entre os jogos. Artigo 16º. Caso haja a possibilidade de se antecipar o início dos jogos devido à ocorrência de Walkover ( W.O. ), o DIRETOR de BEISEBOL da LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA poderá decidir por fazê-lo. Parágrafo Primeiro. Nesse caso, basta que as equipes tenham atletas suficientes para o início do jogo no ato de estabelecimento do W.O.. Parágrafo Segundo. O início desse jogo ocorrerá 15 (quinze) minutos após o estabelecimento do W.O. Parágrafo Terceiro. Em caso de W.O. será aplicada uma multa de R$ 125,00 (cento e vinte cinco reais) por partida e a pena de 01 ponto na pontuação geral. Parágrafo Quarto. As equipes terão tolerância de QUINZE MINUTOS para iniciarem as partidas. Artigo 17º. Durante as partidas haverá o limite de participação de ATLETAS FEDERADOS no ano corrente com a realização de EQUIVALÊNCIA entre as equipes. Parágrafo Primeiro. As entidades deverão enviar ofício em papel timbrado com a citação dos nomes completos e número do RG do ATLETA FEDERADO / CONFEDERADO no ANO CORRENTE a fim de participação do mesmo nas partidas. Parágrafo Segundo. Caso o nome do atleta não seja enviado com até 05 (CINCO) dias úteis de antecedência e não conste no BOLETIM OFICIAL da semana de realização do jogo, o mesmo estará impossibilitado de participar da partida. Parágrafo Terceiro. As informações enviadas pelas ENTIDADES são de RESPONSABILIDADE TOTAL das mesmas, isentando a LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA de quaisquer prejuízos que possa causar para o atleta ou ainda para a equipe. Parágrafo Quarto. A partir da primeira listagem divulgada pela entidade, a mesma não poderá EXCLUIR ATLETAS FEDERADOS/ CONFEDERADOS somente sendo permitida a INCLUSÃO dos mesmos.

4 Parágrafo Quinto. O ATLETA FEDERADO/ CONFEDERADO em uma determinada modalidade poderá participar de outra modalidade desde que não seja FEDERADO/ CONFEDERADO baseado na listagem enviada pela sua entidade e divulgada no BOLETIM OFICIAL da semana. Parágrafo Sexto. NESTE CASO CITADO ACIMA, O ATLETA QUE FOR PARTICIPAR DE MAIS UMA MODALIDADE, DEVERÁ REALIZAR A CONFECÇÃO DE UMA NOVA CARTEIRA PELO PREÇO DE R$ 5,00 (CINCO REAIS). Parágrafo Sétimo. A EQUIVALÊNCIA dar-se-á pela LISTAGEM OFICIAL divulgada nos BOLETINS OFICIAIS semanais divulgados pela LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA. Parágrafo Oitavo. As ENTIDADES ESPORTIVAS que NÃO TIVEREM NENHUM, 01 (HUM), 02 (DOIS) ou 03 (TRÊS) ATLETAS FEDERADOS/ CONFEDERADOS nas partidas, vossos ADVERSÁRIOS poderão utilizar até 03 (TRÊS) ATLETAS FEDERADOS/ CONFEDERADOS POR PARTIDA. Parágrafo Nono. A PARTIR DE 03 (TRÊS) ATLETAS FEDERADOS/ CONFEDERADOS POR PARTIDA EM AMBAS AS EQUIPES, UTILIZA-SE A EQUIVALÊNCIA POR IGUAL ENTRE AS EQUIPES. Parágrafo Décimo. QUANDO OCORRER A UTILIZAÇÃO DE ATLETA FEDERADO/ CONFEDERADO EM DESACORDO COM O REGULAMENTO PRESENTE, A EQUIPE INFRATORA SERÁ AUTOMATICAMENTE DESCLASSIFICADA DA COMPETIÇÃO E SERÁ CLASSIFICADA NA ÚLTIMA COLOCAÇÃO DO TORNEIO. Título IV DOS PROTESTOS E DEMAIS INTERVENÇÕES Artigo 18º. As decisões dos Árbitros são claras, objetivas e magnas. Artigo 19º. Cabe ao Árbitro aplicar as regras do jogo, auxiliar o DIRETOR de BEISEBOL da LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA determinando entrada e saída de equipes, e supervisionar a organização dentro e fora do campo, quando terceiros interferirem. Artigo 20º. Considera-se Protesto toda reclamação de um ou mais representante(s) da equipe quanto a marcações de arbitragem que dizem respeito ao jogo. Parágrafo Primeiro. Somente o Capitão e/ou Técnico da equipe é que poderão protestar contra as decisões do árbitro. Parágrafo Segundo. O protesto deve ser feito junto ao Árbitro principal da partida. Parágrafo Terceiro. O Árbitro principal pode consultar os demais Árbitros da partida, bem como anotadores para tomar a decisão com o entendimento mais correto. Parágrafo Quarto. Persistindo o protesto sem solução, o problema será anotado em súmula e levado para a apreciação do DIRETOR de BEISEBOL da LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA.

5 Parágrafo Quinto. Se ainda persistir, a súmula será levada para apreciação da DIRETORIA EXECUTIVA da LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA, ou membro que se encontra no back net, que dará a palavra final. Título V DO UNIFORME E MATERIAIS Artigo 21º. Os (as) atletas deverão utilizar material apropriado para a prática de ambos esportes. Parágrafo Primeiro. A vestimenta constitui-se de boné/viseira, camisa (faculta-se o uso de undershirt ), calça, meias e chuteiras. Parágrafo Segundo. Faculta-se o uso de chuteiras que contenham spike. Parágrafo Terceiro. Consideram-se materiais de proteção obrigatórios luvas de recepção para defesa e capacete para o ataque. Parágrafo Quarto. Para o (a) receptor (a) serão protetor genital, capacete, máscara, protetor de tórax e caneleiras. Parágrafo Quinto. Consideram-se materiais facultativos de proteção luvas de rebatidas, caneleiras e cotoveleiras. Parágrafo Sexto. É permitido o uso de óculos de sol. Parágrafo Sétimo. Não é permitido o uso de brincos, colares e piercings que possam trazer algum perigo ao (a) atleta, devendo ser retirados para a segurança do mesmo e dos demais. Artigo 22º. É facultado o uso da camisa tipo jersey, em não adotando este tipo de camisa, o time poderá utilizar camisas lisas normais. Parágrafo Primeiro. Todas as camisas dos (as) atletas deverão constar números de identificação, não repetidos na mesma equipe, sendo facultada a estampa e/ou bordado do nome ou apelido do(a) atleta na camisa. Parágrafo Segundo. Os números de identificação poderão ultrapassar a casa centesimal. Tais números devem estar claros de maneira que facilite a leitura dos anotadores. Parágrafo Terceiro. Não será permitido o uso de formulas matemáticas e nem vocábulos como formas de identificação numérica do (a) atleta. Parágrafo Quarto. É permitido o uso de algarismo romano como meio de identificação, desde que respeite as regras constantes do Parágrafo anterior. Parágrafo Quinto. Caso haja algum caso que subsume-se às regras constantes dos Parágrafos deste artigo, será atribuído o número zero ao (à) atleta identificado (a) de forma irregular para fins de anotação. Parágrafo Sexto. Constando mais de um caso de irregularidade, o(a) segundo(a) atleta irregular da equipe ficará impedido de jogar a partida.

6 Parágrafo Sétimo. Será permitido o uso de uniforme de modelo antigo da equipe e/ou diferente, contudo, a equipe não poderá ter mais de dois (duas) atletas com uniformes antigos e/ou diferente. Parágrafo Oitavo. Verificada a irregularidade, o (a) terceiro (a) atleta ficará impedido (a) de jogar. Parágrafo Nono. Considera-se antigo e/ou diferente camisa com cores e/ou estampas diferentes da maioria da equipe, e calças e/ou short com cores diferentes. Parágrafo Décimo. É facultada à Comissão Técnica (Técnicos, Coordenadores e Médicos) o uso do uniforme da equipe. Parágrafo Décimo Primeiro. Para ficarem de runner coach e/ou fazer alguma intervenção técnica, deverá estar vestindo chuteira, calça e boné ( boshi ) de jogo (no mesmo padrão e/ou cores da equipe). Parágrafo Décimo Segundo. É facultado o uso de camisa com identificação, em não possuindo camisa, deverá utilizar um agasalho com a identificação da faculdade ou com as mesmas cores predominantes da equipe. Parágrafo Décimo Terceiro. Em não cumprindo estas determinações, o Técnico, Auxiliar ou Coordenador, não poderá ficar na área destinado ao runner coach e nem mesmo poderá fazer intervenção técnica junto à arbitragem. Artigo 23º. O taco poderá ser tanto de madeira, quanto de alumínio. Parágrafo Primeiro. A bola de couro utilizada nos jogos de beisebol deverá ser aprovada pela CBBS. Em caso de chuva o DIRETOR de BEISEBOL da LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA poderá optar pelo uso da bola de borracha tipo h. Título VI DA PREMIAÇÃO Artigo 24º. Além dos troféus coletivos que serão distribuídos para primeiro, segundo e terceiro colocados, também, haverá, 15 (quinze) medalhas para os respectivos times classificados. Título VII DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 25º. Em todos os dias de jogos, as equipes deverão consumir no mínimo 10 (dez) refeições (caso haja Baiten), sendo facultado o consumo de café da manhã e eventual jantar. Artigo 26º. Existindo alojamentos nos locais de competição, será dada preferência de ocupação às equipes provenientes de outro Estado Federativo e/ou do interior de São Paulo. Artigo 27º. Os casos omissos serão resolvidos pelo DIRETOR de BEISEBOL da LIGA ESPORTIVA UNIVERSITÁRIA PAULISTA.