RELATÓRIO ANUAL DE SEGURANÇA INTERNA O Sistema de Segurança Interna Opções estratégicas e actividade legislativa...

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2 Índice 1 O Sistema de Segurança Interna Opções estratégicas e actividade legislativa... 4 Opções Estratégicas em 2008 Balanço... 4 Reforço do Efectivo Policial... 4 Programa de Formação e Treino das Forças de segurança... 5 Plano de Intervenção em Zonas Problemáticas... 5 Desenvolvimento do Programa Nacional de Videovigilância... 6 Desenvolvimento de Programas de Geo referenciação... 6 Reforma da Segurança Interna... 7 Reforma da Segurança Privada... 7 Reforma das Policias Municipais... 7 Realização de um Inquérito ao Sentimento de Segurança e à Vitimação... 8 Criação de um Observatório de Delinquência Juvenil... 8 Execução da Lei de Programação de Infra Estruturas e Equipamentos... 8 Celebração de Contratos Locais de Segurança... 8 Criação de Novos Postos Mistos de Fronteira... 9 Criação dos Conselhos Coordenadores de Segurança Rodoviária... 9 Criação da 2.ª Companhia de Canarinhos e de Equipas de Intervenção Permanente. 9 Legislação Opções estratégicas Reforma do Sistema de Segurança Interna Reforma da segurança privada Prevenção, segurança e ordem pública Investigação criminal Fronteiras e imigração Protecção civil e socorro Cooperação internacional A cooperação da União Europeia no Espaço de Liberdade, Segurança e Justiça Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

3 Grupo do Futuro Terrorismo Cooperação Policial Arquitectura de segurança interna e princípio da convergência EUROPOL (Decisão do Conselho que cria o Serviço Europeu de Polícia) Acordo de Prüm PNR europeu Troca de informações Rede Europeia dos Serviços Tecnológicos de Polícia Rede Atlas Rede de Pontos de Contacto Anti corrupção Armas e munições Schengen SIS II (Sistema de Informação Schengen de segunda geração) Protecção Civil Imigração Pacto Europeu sobre a Imigração e o Asilo Migração Ilegal Fronteiras Externas Gestão integrada das fronteiras externas dos Estados membros da União Europeia FRONTEX (Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados membros da União Europeia) Rede de Patrulhas Europeias (European Patrol Network) Avaliação global dos resultados Introdução O sentido das transformações sociais em curso e que relevam para a segurança das populações Avaliação dos processos de mudança social em Portugal Desmistificar o sentimento de insegurança Mudanças sociais estruturais Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

4 A alteração do ambiente externo Preocupações generalizadas Segurança privada: um sector em crescimento Um sector com crescente relevo : um ano marcado pela dinâmica de reformas Actividade operacional desenvolvida e resultados obtidos Mobilização dos recursos disponíveis Reforço das modalidades operacionais existentes e criação de novas respostas Actividade operacional orientada para problemas de criminalidade específica Actividade operacional orientada para o reforço da segurança nas fronteiras, o controlo dos fluxos migratórios na origem e o controlo da permanência de estrangeiros em território nacional A disponibilização de novos recursos Formação de recursos humanos Infra estruturas e equipamentos técnico policiais Cooperação internacional Quadro europeu Cooperação técnico policial Resultados operacionais Volume da actividade operacional e indicadores de desempenho Descrição e análise das participações registadas Introdução Total de participações registadas Criminalidade participada por grande categoria criminal Crimes contra as pessoas Crimes contra o património Crimes contra a vida em sociedade Crimes contra o Estado Crimes previstos em legislação penal avulsa Criminalidade violenta e grave Análise mais pormenorizada de alguns tipos de crimes que integram esta categoria.. 86 Análise da criminalidade participada por Distrito Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

5 Tráfico de estupefacientes Drogas Apreendidas e Fluxos Análise de alguns tipos específicos de programas e iniciativas de combate à criminalidade Queixa electrónica Farmácia segura Escola segura Roubos a ourivesarias Postos de abastecimento de combustível Transporte de tabaco Projecto Polícia Automático Roubo de viaturas Violência doméstica Tráfico de seres humanos Caracterização da actividade operacional das Forças, Serviços e outras entidades Guarda Nacional Republicana Introdução Síntese Actividades desenvolvidas no âmbito das competências operacionais Programas específicos de policiamento ou de prevenção ou de acção especiais Acções/Operações externas Exercícios realizados tendo em vista a preparação para situações operacionais Acções conjuntas com outras entidades nacionais ou estrangeiras Participação em Grupos de Trabalho Resultados e consequências decorrentes da actividade operacional Militares com ferimentos ligeiros, graves, mortos e feridos sem necessidade de tratamento hospitalar Civis e/ou terceiros com ferimentos ligeiros, graves, mortos e feridos sem necessidade de tratamento hospitalar provocados por intervenções policiais Relatórios de acções operacionais e de informações policiais Análise quantitativa e qualitativa de dados relevantes no âmbito da Segurança Interna Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

6 Relatórios de acções policiais de especial relevância no combate à criminalidade Missões Internacionais Número de militares integrados em missões internacionais Formação Número de militares que concluíram acções de formação internas e externas Número de militares que concluíram cursos de formação base para ingresso na Guarda Discriminação por áreas técnico policiais e outras Investimentos Aquisições e abates de equipamento técnico policial Aquisições e abates de equipamento auto Aquisições e abates de material informático Projectos existentes ou previstos para o desenvolvimento do funcionamento das condições operacionais e materiais existentes Recursos Humanos Entrada de militares e civis para os quadros Saída de militares e civis da Instituição Políticas e projectos existentes ou desenvolvidos na área de Recursos Humanos Conclusões Polícia de Segurança Pública Balanço da execução das medidas da estratégia de segurança Actividades desenvolvidas no âmbito das competências operacionais Programas específicos de policiamento, de prevenção ou de acção especiais (objectivos, efectivo empenhado, custos envolvidos, resultados atingidos) Acções policiais de especial relevância no combate à criminalidade Acções/operações externas que pela sua dimensão, relevância ou resultados atingidos justifiquem o destaque no RASI Exercícios realizados tendo em vista a preparação para situações operacionais Acções conjuntas com outras entidades nacionais ou estrangeiras Participação em grupos de trabalho específicos e consequentes acções desenvolvidas/resultados atingidos Resultados e consequências decorrentes da actividade operacional Detenções, apreensões e outros Elementos policiais mortos ou com ferimentos Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

7 Consequências das intervenções policiais em civis e/ou terceiros Quantificação dos danos materiais provocados (incluindo custos) Relatórios de acções operacionais e de informações policiais Relatórios de acções policiais de especial relevância no combate à criminalidade Missões Internacionais Número de elementos integrados em missões internacionais (funções desempenhadas e postos assegurados quando relevantes) Formação Número de elementos policiais que concluíram acções de formação internas e externas Número de elementos policiais que concluíram os cursos de formação de base para ingresso na carreira policial Descriminação por áreas técnico policiais e outras Investimentos Aquisições (descrição e custos) e abatimentos de equipamento técnico policial Aquisições (descrição e custos) e abatimentos de equipamento Auto Aquisições (descrição e custos) e abatimentos de material informático Outros investimentos de especial relevância Projectos existentes ou previstos para o desenvolvimento do funcionamento das condições operacionais e materiais existentes Recursos Humanos Entradas de elementos policiais e não policiais para os quadros (ou outros regimes) 203 Saídas de elementos policiais e não policiais da instituição (descriminado por causas) Políticas e projectos existentes ou desenvolvidos nesta área Polícia Judiciária Introdução Flexibilização das estruturas organizativas e dos procedimentos de actuação comuns e de reacção especial aos fenómenos criminosos Reforço da cooperação e intervenção inter institucional Reforço da interacção com as comunidades envolventes Descrição de alguns modos de intervenção e investigações mais relevantes Outros modos de intervenção específicos Criminalidade participada Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

8 Criminalidade investigada Resultados e consequências decorrentes da actividade operacional Detenções/prisão preventiva Detenções Crime violento Detenções Crimes sexuais Detenções Criminalidade económico financeira Detenções incêndios Detenções Trafico de estupefacientes Apreensões A Informação Criminal Recursos Humanos Análise de alguns tipos de crimes em especial O homicídio Os crimes de abuso sexual de crianças, menores dependentes, pessoa internada e outros O roubo de veículos automóveis carjacking Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Enquadramento Controlo de Fronteiras Fronteiras aéreas Fronteiras marítimas Recusas de entrada em Portugal e seus fundamentos Medidas Cautelares detectadas Vistos concedidos nos Postos de Fronteira Actuação em Território Nacional Fiscalização Investigação criminal Fraude Documental Afastamentos Processos de contra ordenação Regresso voluntário (OIM) Sistema de Informação Schengen (SIS) Aquisição de Nacionalidade Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

9 Asilo Actuação Internacional União Europeia FRONTEX Cooperação internacional Oficiais de ligação Formação Investimentos Recursos Humanos Conclusões Serviço de Informações Estratégicas de Defesa Introdução Difusão do Islão radical Terrorismo de matriz islamista Crime Organizado Contra-proliferação Serviço de Informações de Segurança Introdução Contra-Criminalidade Organizada Extremismos Políticos Contraterrorismo Contra-espionagem e contraproliferação Autoridade Marítima Nacional Balanço da execução das medidas da estratégia de segurança Distribuição racional de efectivos Formação do pessoal Policiamento de proximidade Patrulhamento Actividades desenvolvidas no âmbito das competências operacionais Programas Específicos de Policiamento Acções policiais de relevo no combate à criminalidade Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

10 Operações Externas Exercícios de preparação para situações operacionais Acções policiais conjuntas no combate à criminalidade Participação em grupos de trabalho específicos Resultados e consequências decorrentes da actividade operacional Detenções e Apreensões Ferimentos de elementos policiais durante a actividade operacional Ferimentos de civis ou terceiros durante a actividade operacional Relatórios de acções operacionais e de informações policiais Análise quantitativa e quantitativa de dados âmbito Segurança Interna Relatórios de acções policiais de especial relevância Delinquência Juvenil e Grupal Formação Elementos policiais que concluíram acções de formação internas e externas Cursos de formação base para ingresso na carreira policial Discriminação por áreas técníco policiais Investimentos Aquisições e Abatimento de Equipamento Técnico Policial Aquisições e Abatimento de Equipamento Auto Aquisições e Abatimento de Material Informático Outros Investimentos Valor Total dos Investimentos Recursos Humanos Entradas/Saídas de elementos Civis Entradas/Saídas de elementos da Polícia Marítima Projectos na área dos Recursos Humanos Estratégias de Segurança para Instituto Nacional de Aviação Civil Regulamentação Valores de tráfego controlado nos aeroportos nacionais Auditorias/inspecções/testes em território nacional Incidentes reportados Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

11 Certificações / recertificações de pessoal de segurança da aviação civil. 313 Formação Outras actividades Serviços Prisionais Introdução Enquadramento Parque Prisional Recursos Humanos População prisional Medidas de flexibilização Evasões Outras Actividade operacional Apreensões Remoções Formação Cooperação Externa Investimentos Nota Final Autoridade Nacional de Protecção Civil Enquadramento Síntese das actividades Recursos de Protecção Civil: Planeamento de emergência: Sensibilização, informação e formação: Bombeiros: Operações de Protecção e Socorro: Passos futuros Direcção Geral de Infra Estruturas e Equipamento Lei de Programação de Instalações e Equipamentos das Forças de segurança Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

12 Investimentos em instalações Obras de raiz concluídas Obras de remodelação concluídas Obras de raiz em curso Obras de remodelação em curso Equipamentos das Forças de segurança Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária Medidas adoptadas em Legislação Acções de sensibilização pública Gerais Sinistralidade registada em Orientações Estratégicas para o ano Orientações Políticas Orientações Medidas Reforço do Efectivo Policial Valorização dos Recursos Humanos Investimento em Infra estruturas de Segurança e Protecção Civil Modernização de Equipamentos de Segurança e Protecção Civil Recurso às Novas Tecnologias Desenvolvimento do Policiamento de Proximidade Estabelecimento de Parcerias com as Autarquias Consolidação da Reforma da Segurança Interna Constituição de Equipas Conjuntas de Combate ao Crime Criação da Rede Nacional de Prevenção da Criminalidade Reforço do Controlo Fronteiriço Combate à Imigração Ilegal e ao Tráfico de Pessoas Aprovação da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária Aprovação da Directiva Operacional Permanente Multi riscos Expansão das Bases de Meios Aéreos do MAI Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

13 Medidas e Actividades do Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna para No âmbito das competências de direcção: No âmbito das competências de coordenação: No âmbito das competências de controlo e comando operacional: Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna

14 1 - O Sistema de Segurança Interna No Relatório Anual de Segurança Interna relativo ao ano de 2008 não poderia deixar de fazer se referência à importante alteração na arquitectura do Sistema de Segurança Interna, introduzida pela Lei nº 53/2008, de 29 de Agosto. O reconhecimento de que a estrutura de coordenação criada pela Lei nº 20/87, de 12 de Junho, era fruto de uma conjuntura internacional e interna ultrapassada, levou o Conselho de Ministros, através da Resolução nº 45/2007, a promover a aprovação de uma nova lei de segurança interna assente num conceito alargado de segurança que corresponda ao quadro das novas ameaças e riscos. É neste contexto que foi aprovada a actual Lei de Segurança Interna. Nela se parte de um conceito mais amplo de segurança, entendido como direito fundamental dos cidadãos, pressuposto da própria liberdade e responsabilidade essencial do Estado. A definição de segurança interna constante da anterior lei mantém se. Contudo, o novo diploma alarga as finalidades das medidas nele previstas, acrescentando às que tradicionalmente visam a vertente da segurança, outras que se destinam à prevenção e reacção a acidentes graves ou catástrofes, à defesa do ambiente e à preservação da saúde pública. No domínio, especialmente relevante, da prevenção e investigação criminal, a nova lei reforça os mecanismos de coordenação, visando uma melhoria da cooperação entre os diversos órgãos de polícia criminal e, procura garantir, através da interoperabilidade de sistemas, uma eficaz troca de informações subordinada a princípios de disponibilidade, competência e necessidade, num quadro em que se destaca a preocupação de efectiva optimização de recursos. O Sistema de Segurança Interna (SSI) continua a ter como órgão principal o Conselho Superior de Segurança Interna, cuja composição foi alterada. Este órgão passa a englobar dois deputados designados pela Assembleia da Republica, dele passando, também, a fazer parte o Secretário Geral do Sistema de Informações da República Portuguesa, o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, o Responsável pelo Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro e o Director Geral dos Serviços Prisionais. São, igualmente, órgãos do Sistema de Segurança Interna, o Secretário Geral do SSI, cujo processo de nomeação, estatuto e competências foram profundamente alterados e o Gabinete Coordenador de Segurança, cuja composição e competências foram, também, objecto de significativas alterações. O Gabinete Nacional Sirene, estrutura Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna Página 1

15 operativa ligada ao Sistema de Informações Schengen, relevante para a cooperação policial, é integrado no Gabinete Coordenador de Segurança. Relativamente às competências do Secretário Geral do SSI, estas alargam se a novas áreas de coordenação das Forças e Serviços de segurança (FSS), de direcção e gestão de certos recursos comuns, de controlo de eventos de elevado risco ou de incidentes táctico policiais graves e, ainda, de comando operacional, competência que apenas ocorre em situações de gravidade absolutamente excepcional e está condicionada a uma decisão fundamentada do Primeiro Ministro, previamente comunicada ao Presidente da República. Salienta se, no desenho de toda a arquitectura do sistema, a preocupação de impedir que o exercício dos poderes do Secretário Geral possa contender com a organização hierárquica das Forças e Serviços de segurança que o integram. O SSI, através dos seus três Órgãos, passou a estar dotado de mecanismos e competências para uma melhor interacção com os outros sistemas ou subsistemas nacionais, nomeadamente: o sistema de informações, a segurança aeronáutica e marítima, a segurança rodoviária e transportes, a segurança alimentar e económica e a segurança ambiental, o sistema criminal e a defesa nacional. Ainda no que respeita à arquitectura do sistema e ao nível da coordenação local, mantiveram se os gabinetes coordenadores de segurança distritais, acrescentando se a criação de gabinetes coordenadores nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Por último, a nova lei de segurança interna, visando uma mais eficaz actuação policial, acrescentou ao quadro antes existente um conjunto de medidas de polícia e medidas especiais de polícia que, no respeito integral pelos direitos, liberdades e garantias, possibilitam uma melhor segurança e protecção de pessoas e bens. As alterações introduzidas, no ano de 2008, no Sistema de Segurança Interna não se reduzem, no entanto, ao novo quadro resultante da Lei nº 53/2008. Na verdade, foi, também, aprovada pela Assembleia da Republica a Lei nº 49/2008, de 27 de Agosto, que regula a Organização da Investigação Criminal. Este diploma, visando igualmente uma melhor coordenação e cooperação entre os diversos actores da investigação criminal, consagra o papel do Secretário Geral do SSI como o garante do sistema de coordenação entre os órgãos de polícia criminal, atribuindo lhe, inclusive, competências ao nível da preparação e condução das reuniões do Conselho Coordenador dos Órgãos de Polícia Criminal. Durante o ano 2008, o Gabinete do Secretário Geral do SSI, com o envolvimento do Secretariado Permanente do Gabinete Coordenador de Segurança, interveio num conjunto extremamente diversificado de áreas da segurança interna. Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna Página 2

16 No quadro das competências de direcção, controlo e coordenação do Secretário Geral, o Gabinete exerceu um conjunto vasto de atribuições, tanto a nível nacional como internacional, envolvendo, designadamente, a elaboração de projectos, estudos e pareceres; a articulação com outros organismos públicos e entidades privadas; a coordenação das fases de planeamento transversal e de pré execução de dispositivos de segurança que implicaram a actuação concertada de mais do que uma FSS; e a participação em seminários, comissões, estruturas colegiais e grupos de trabalho. No âmbito das competências ao nível de coordenação, destaca se a organização do I Curso Nacional Multidisciplinar em matéria de fraude e roubo de identidade, logística do crime organizado, que teve lugar de 24 a 28 de Novembro de Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna Página 3

17 2 - Opções estratégicas e actividade legislativa Nas sociedades contemporâneas, a segurança direito fundamental dos cidadãos e, em simultâneo, obrigação essencial do Estado é um parâmetro obrigatório de avaliação da qualidade de vida democrática. A modernização, o desenvolvimento social e económico, os direitos, liberdades e garantias e o exercício da cidadania plena só são possíveis com segurança para todos. A sociedade democrática, aberta e global em que vivemos é, por natureza, uma sociedade de risco. As situações de perigo adquirem hoje novas dimensões. Um quadro de ameaças emergentes impõe uma estratégia de resposta igualmente inovadora. Também na área da Administração Interna, o Governo está a respeitar o compromisso que assumiu perante os portugueses. A segurança interna, a paz pública e a prevenção da criminalidade são missões absolutamente prioritárias. Eliminar os factores de insegurança, prevenir o crime e perseguir os seus autores são tarefas impostergáveis tarefas da comunidade e para a comunidade, que a todos dizem respeito, a todos beneficiam e requerem uma perspectiva integrada. No Relatório Anual de Segurança Interna de 2007 foi apresentada, pela primeira vez, uma estratégia de segurança que assentou na ideia de segurança comunitária, apostando no policiamento de proximidade, em programas especiais de protecção de jovens, idosos e outras pessoas particularmente vulneráveis, em acções sistemáticas de controlo das fontes de perigo, bem como no aproveitamento das novas tecnologias. Neste contexto, este capítulo apresenta, de forma muito breve, o balanço dessa Estratégia. Cumpre se, desta forma, um dever essencial em democracia: dar conta do trabalho desenvolvido e dos respectivos resultados, o que constitui um pressuposto obrigatório de uma programação rigorosa do trabalho futuro. Opções Estratégicas em Balanço Reforço do Efectivo Policial Actualmente, as Forças de segurança dispõem de um efectivo global superior a elementos, tendo beneficiado, no ano de 2008, da incorporação de cerca de novos elementos na Guarda Nacional Republicana e na Polícia de Segurança Pública. Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna Página 4

18 Os concursos de selecção dos referidos candidatos encontram se concluídos, iniciando se a fase de formação no dia 5 de Janeiro de 2009, na PSP, e no dia 14 de Abril de 2009, na GNR. Prevê se que a formação se conclua durante o próximo mês de Outubro. Programa de Formação e Treino das Forças de segurança No âmbito da formação inicial e contínua das Forças de segurança, foi dado particular relevo à renovação em curso de armas e equipamentos. Assim, foram criados programas especiais de formação e treino na utilização de armas de fogo e na resolução de incidentes táctico policiais. Neste sentido, foram construídas, no ano de 2008, 7 novas carreira de tiro nos seguintes municípios: Águeda, Castelo Branco, Évora, Guarda, Macedo de Cavaleiros, Ponte de Lima e Portalegre. Em simultâneo, foi iniciado um programa de formação dos membros das Forças de segurança em matéria de legislação e boas práticas policiais. No dia 24 de Novembro de 2008 realizou se, na Faculdade de Direito de Lisboa, o Seminário Acção Policial e Reforma Penal, que contou com a presença de 200 elementos da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, ligados às áreas de investigação criminal destas instituições. De igual modo, o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna realizou, em 2008, um ciclo de conferências dedicado ao tema Reforma Penal e Processual Penal. As conferências realizaram se em Faro, Leiria, Viseu e Lisboa. Plano de Intervenção em Zonas Problemáticas Uma vez que a criminalidade não tem uma distribuição geográfica uniforme, apresentando uma maior incidência em certas zonas, que carecem de medidas especiais, o ano de 2008 assistiu ao intensificar do patrulhamento em zonas problemáticas, através dos contingentes de reserva da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública. As forças de segurança estão, também, a efectuar, com regularidade, operações especiais de prevenção no âmbito da Lei das Armas. Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna Página 5

19 Desenvolvimento do Programa Nacional de Videovigilância Durante o ano de 2008 foi aprovada a utilização de sistemas de videovigilância nos seguintes locais: Zona Histórica do Porto o projecto encontra se em fase de instalação e desenvolvimento; Praia da Rocha a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) apenas autorizou a parte do projecto relativa aos parques de estacionamento; Centro Histórico de Coimbra o projecto foi autorizado no dia 19 de Dezembro; e o Santuário de Fátima. Os municípios de Bragança (projecto para a Zona Industrial das Cantarias), Amadora e Estarreja já formalizaram os respectivos pedidos, que estão a ser apreciados pela CNPD. Os processos relativos à Freguesia de São Nicolau (Baixa de Lisboa) e ao Bairro Alto encontram se em fase de instrução. Os concelhos de Faro, Loulé, Albufeira, Almeirim, Viseu, Meda, Loures e Odivelas, e a Área Metropolitana de Leiria solicitaram esclarecimentos com vista à formulação de pedidos. Desenvolvimento de Programas de Geo referenciação Actualmente, o Projecto Táxi Seguro funciona em 24 Concelhos das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. Já existem cerca de táxis equipados com este sistema e foi dada formação a profissionais do sector. O Programa Abastecimento Seguro funciona em 168 postos de abastecimento de combustível. Foi celebrado um protocolo com as empresas de segurança privada, com o objectivo de ligar as centrais de alarme privadas, que tenham associados postos de combustíveis, à central das forças de segurança. No âmbito do combate ao carjacking, está a ser desenvolvido um Projecto piloto de leitura automática de matrículas nas zonas de Lisboa e do Porto. Ainda neste domínio, em 17 de Julho de 2008 e em 23 de Janeiro de 2009 foram celebrados dois protocolos de cooperação com a Associação Portuguesa de Seguradores e, também em 23 de Janeiro último (na decorrência de trabalho efectuado ainda em 2008), foram celebrados protocolos com diferentes empresas seguradoras com vista à doação de equipamentos para o Projecto piloto. Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna Página 6

20 Reforma da Segurança Interna Com o propósito de criar um sistema que responda aos riscos típicos do actual ciclo histórico criminalidade de massa, criminalidade grave e violenta, criminalidade organizada e transnacional (incluindo os vários tráficos de pessoas, drogas e armas), terrorismo e, também, catástrofes naturais e grandes desastres foram publicadas, em Agosto de 2008, a Lei de Organização da Investigação Criminal (Lei n.º 49/2008, de 27 de Agosto) e a Lei de Segurança Interna (Lei n.º 53/2008, de 29 de Agosto). Na sequência da entrada em vigor dos supracitados diplomas legais, tomou posse o novo Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna. Reforma da Segurança Privada No domínio da segurança privada, foi publicada a Lei n.º 38/2008, de 8 de Agosto, que altera o regime jurídico do exercício daquela actividade. A existência de pórtico para fiscalização de armas passou a ser exigida nos estabelecimentos com lotação para mais de 100 pessoas por via da publicação do Decreto Lei n.º 101/2008, de 16 de Junho, que estabelece o regime jurídico dos sistemas de segurança privada dos estabelecimentos de restauração ou de bebidas e revoga o Decreto Lei n.º 263/2001, de 28 de Setembro. As condições aplicáveis ao transporte, guarda, tratamento e distribuição de valores, por parte de entidades de segurança privada, foram reguladas através da Portaria n.º 247/2008, de 27 de Março. Reforma das Policias Municipais Para reforçar a capacidade de intervenção das polícias municipais e aumentar o seu papel complementar quanto às forças de segurança, foram aprovadas regras para tornar mais fácil a sua criação com a publicação do Decreto Lei n.º 197/2008, de 7 de Outubro, que regulamenta a Lei n.º 19/2004, de 20 de Maio, estabelecendo as regras a observar na deliberação da assembleia municipal que crie, para o respectivo município, a polícia municipal, e regulando, nesse âmbito, as relações entre a administração central e os municípios. No âmbito da identificação de suspeitos e da detenção em flagrante delito foi homologado o Parecer emitido pelo Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República sobre as competências das Polícias Municipais. Gabinete do Secretário Geral do Sistema de Segurança Interna Página 7

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