Relatar as ativ idades executadas durante o plantio, no projeto de restauração florestal da fazenda Bela Vista.
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1 Relatório Técnico 1 Tipo: Plantio Número: 1 Data Relatório: 17/07/2013 Local: Rodov ia Lav ras Ijaci Município: Ijaci - MG Coordenadas de referência: Geográfica (SAD69) Longitude: Latitude: Patrocinadores: Banco Bradesco S.A. - Cartões MIB Produtos Gráficos LTDA Associação Bancorbrás de Responsabilidade Social Commscope Cabos do Brasil LTDA Solumax - Soluções e Tecnologia Ltda Alino & Roberto e Adv ogados Metso Brasil Indústria e Comércio Ltda Nº de Mudas: Descrição da área: Pequeno município de Minas Gerais, próximo de Lav ras, com característica de relev o ondulado, com formação de morretes. A região sofre grande pressão da ativ idade de mineração, e projetos de restauração florestal são fundamentais para a biodiv ersidade da região. Empresa Responsável: Suporte Florestal e Serv iços LTDA ME. Introdução: A situação atual de cobertura florestal no bioma Mata Atlântica é da ordem de 7% de sua área original. Trata-se de uma das mais complexas e diversificadas florestas tropicais, com altos níveis de endemismo e ao mesmo tempo, grandes pressão de redução de habitat, tornando-se uma das áreas mais prioritárias para a conservação da biodiversidade mundial (Myers et al, 2000). No interior do Estado de São Paulo, além de haver pouca cobertura florestal, devido ao histórico de uso do solo, essa encontra-se extremamente fragmentada, ou seja, é composta por pequenos remanescentes florestais isolados (São Paulo, 1993; SOS Mata Atlântica, 2005). O isolamento entre os fragmentos dificulta e até impede o fluxo de material genético entre as comunidades, empobrecendo geneticamente fauna e flora e causando a longo prazo a extinção local dessas espécies. Um dos meios de proporcionar uma maior conectividade entre esses fragmentos, e possibilitar o fluxo gênico é pela restauração das matas ciliares, pois os rios funcionam como corredores, interligando essas pequenas florestas (Metzger & Décamps, 1997). Além disso, a falta de cobertura florestal nas margens dos cursos d água e nascentes diminui a qualidade da água, pois não há raízes suficientes para fazer o papel de filtro; e a quantidade de água também é comprometida, muitas vezes devido ao assoreamento desses cursos, uma vez que não há proteção contra as enxurradas (Lima, 1996). A legislação brasileira prevê que cada propriedade mantenha uma reserva de floresta, denominada Reserva Legal, e que para a região sudeste representa 20% de cada propriedade. Além da Reserva Legal, cada propriedade deve manter protegidas as margens de rios e lagos, que são denominadas Áreas de Preservação Permanente (Código florestal, lei nº 4.771, 1965). No entanto, a realidade é bastante diferente, e o comum é que em muitas propriedades as APPs estão desprotegidas, e nem há sinal de Reserva Legal. A responsabilidade por essa falta de florestas não deve ser jogada apenas para os proprietários de terra, que muitas vezes foram incentivados pelo próprio governo a desmatar, quando florestas eram consideradas áreas improdutivas. A sociedade como um todo obtém benefícios diretos e indiretos das áreas com florestas conservadas, mas a responsabilidade por manter essas áreas sempre fica apenas com o proprietário da terra, que muitas vezes não tem como prover uma restauração florestal, por falta de recursos, de conhecimento técnico, ou simplesmente por não incluir essa prática nas atividades que consideram importantes. Nesse contexto, o Programa Florestas do Futuro, executado pela Fundação SOS Mata Atlântica, que tem como principal objetivo a proteção aos recursos hídricos, atua na restauração florestal de matas ciliares, unindo a iniciativa privada, proprietários de terra e toda a comunidade regional. O Programa é patrocinado por empresas preocupadas com a proteção aos recursos naturais, que encontram na Fundação SOS Mata Atlântica a parceria para colocar em prática esses valores. Dessa forma, o Programa arca com os custos e responsabilidade técnica da intervenção e também realiza atividades de educação ambiental nas regiões onde atua. Objetiv os: Relatar as ativ idades executadas durante o plantio, no projeto de restauração florestal da fazenda Bela Vista. Modo de Operação: Os procedimentos de plantio foram executados pela Suporte Reflorestamento, entre os meses de maio e junho de gerencia.sosma.org.br/florestafuturo/projetos/impressao_relatorio/949 1/8
2 Roçada: -- Área: 0 Este procedimento é realizado para reduzir a competição por nutrientes e água com as mudas plantadas, e proporcionar condições para o desenvolvimento da regeneração natural. Capina Química: Área Total Bomba Costal / Roçadeiras laterais Princípio ativo/dosagem: Glifosato 2 % A capina química é utilizada para o controle de invasoras exóticas, ou seja, espécies originárias de outros biomas. O controle de espécies exóticas é essencial para o sucesso do plantio, pois a invasão por estas é a segunda maior causa de extinção no planeta. Aceiros: Não Locais: Desnecessários em função da localização da área. Os aceiros consistem na eliminação da vegetação, expondo uma área entre 1,5 a 5 metros de largura, geralmente feitos no entorno das áreas plantadas, evitando possíveis propagações de incêndio. Funcionam como uma barreira, pois em casos de incêndios, a área esta sem material combustível para alimentar as chamas. Controle de formigas: -- Forma: Localizado Princípio ativo/dosagem: Este controle é feito apenas com o intuito de controla a população de formigas na área, e nunca eliminar completamente. A formiga é a principal praga de uma área em restauração. Abertura de cov as/adubação: Mecanizado - Sulcador Quantidade: Adubo: Dosagem: 150 gramas / muda Procedimento é adotado para oferecer melhores condições para o desenvolvimento das raízes da muda. Consiste basicamente na descompactação e afofamento do solo. A adubação gerelmente acontece simultaneamente a abertura de covas, incorporando nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio)importantes para o desenvolvimento inicial das mudas. Coroamento: Não Largura/Diâmetro (cm): 0 Tipo: -- O coroamento proporciona uma área isenta de outros vegetais que competem por água e nutrientes, favorecendo o desenvolvimento inicial das mudas. Plantio Sim Número de mudas: É o procedimento mais rápido dentro de todo o processo, e consiste na acomodação da muda na cova já preparada. Metodologia: As espécies florestais nativas que se destinam à restauração florestal, são divididas em dois grupos, segundo a função que desempenham. Espécies do grupo de preenchimento caracterizam-se pelo crescimento vigoros e copa frondosa. Sua principal função é sombrear rapidamente a área e criar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos indivíduos do outro grupo funcional - grupo de diversidade - e, ao mesmo tempo, desfavorecer o desenvolvimento de espécies competidoras como gramíneas, lianas, etc. O grupo de diversidade contém todas as demais espécies de ocorrência regional, que podem ou não apresentar as características do grupo de preenchimento.o plantio foi feito com espécies, alternando o grupo funcional e o espaçamento pode ser 3 metros entre linhas e 2 metros entra plantas, ou 2 metros entre linha e 3 metros entra plantas. gerencia.sosma.org.br/florestafuturo/projetos/impressao_relatorio/949 2/8
3 Subtipo Vegetacional: Conforme Este item apresenta conformidade quando as mudas usadas para a restauração pertencerem ao subtipo vegetacional original da área, podendo ser classificados em: floresta estacional semidecidual, floresta estacional decidual, floresta ombrófila densa, floresta ombrofila mista e floresta de transição. Distribuição adequada das espécies: Conforme Esta conforme quando o plantio apresenta uma equabilidade entre as espécies introduzidas. Dentro de um universo mínimo de 80 espécies, a quantidade máxima de uma única espécie não deve ser superior a 3,35%. Uso de hidrogel: Sim Dosagem (gr/litro): 2 Este insumo é usado para que as mudas possam ter uma fonte de água por períodos mais longos em épocas de seca. É um polímero que tem a capacidade de reter água, tranformando-se em gel, que libera lentamente a água durante estiagens e acumulando o excesso durante as chuvas. Irrigação: Não Número de mudas: 0 A irrigação é feita em períodos muito críticos de falta de água, evitando a morte das mudas por desidratação. Isolamento (se necessário): Conforme Obs: O isolamento é necessário quando existe algum tipo de criação (gado, caprinos, ovinos, etc.). O isolamento impede a entrada de animais dos grupos citados e inibe a invasão de pessoas estranhas. Conclusões: O plantio foi feito de maneira adensada (2m x 2m). Os procedimentos de plantio foram bem conduzidos, sen a maior parte da área mecanizáv el. um porção mais inclinada da área o plantio foi feito de maneira semi mecanizada, com abertura de berços atrav és de motocov eadores. Uma alta div ersidade de espécies também foi utilizada, fator esse importante pela baixa qualidade florística dos remanescentes que possam contribuir para o enriquecimento natural da área. Seis manutenções estão rev istas para o local, e as mesmas serão relatadas após a conclusão de cada uma. Fotos do Relatório gerencia.sosma.org.br/florestafuturo/projetos/impressao_relatorio/949 3/8
4 Vista da área antes do plantio. uso do solo como pastagem. Sulcos abertos mecanicamente. gerencia.sosma.org.br/florestafuturo/projetos/impressao_relatorio/949 4/8
5 Abertura de sulcos de plantio. Abertura de berços (covas) semimecanizados. gerencia.sosma.org.br/florestafuturo/projetos/impressao_relatorio/949 5/8
6 17/07/13 Impressão de Relatório de Projeto Controle de formigas cortadeiras. Recebimento e preparo das mudas para plantio. gerencia.sosma.org.br/florestafuturo/projetos/impressao_relatorio/949 6/8
7 Plantio. Linha após o plantio. gerencia.sosma.org.br/florestafuturo/projetos/impressao_relatorio/949 7/8
8 Condições gerais das mudas após o plantio, saudáveis (livres de pragas, doenças ou deficiência nutricional), sem competidoras em seu entorno e gramíneas da proximidade controladas quimicamente. gerencia.sosma.org.br/florestafuturo/projetos/impressao_relatorio/949 8/8
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