MANEJO DE FLORESTAS PARA A PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL. Junho de 2006
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1 MANEJO DE FLORESTAS PARA A PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL Junho de 2006
2 Produção: 46 mt de aço / ano Vendas: (USD) 27 bi Empregados: Produção: 5.0 mt de aço / ano Vendas: (R$) 8,6 bi Empregados: Produção: m 3 carvão / ano Empregados: ARCELOR BELGO MINEIRA CAF
3 CAF SANTA BÁRBARA B LTDA. >>>>> empresa florestal da Belgo PRODUTO: carvão vegetal. PRINCIPAIS ATIVIDADES: produção de mudas, preparo de solo, plantio e manutenção de florestas de eucalipto para produção de carvão. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: 32 municípios de Minas Gerais e Bahia: ::: Região Rio Doce ::: Região Norte ::: Região Sul (PPF) ::: Região Centro-Oeste de Minas (PPF) ::: Sul da Bahia ÁREA TOTAL: 150 mil hectares >>>>> 100 mil hectares de eucalipto e 50 mil de reservas. MÃO-DE-OBRA: mil empregos diretos PRODUÇÃO DE MUDAS: 24 milhões ao ano P. 3
4 CAF SANTA BÁRBARA B LTDA. >>>>> empresa florestal da Belgo PLANTIO ANUAL: hectares em áreas próprias; hectares PPF; PRODUÇÃO CARVÃO COM FLORESTAS NOVAS: m³ carvão/ano. CERTIFICAÇÃO: FSC_Qualifor/SGS PRIMARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE COLHEITA E PRODUÇÃO DE CARVÃO; ABASTECIMENTO ALTO FORNOS DA BELGO EM JUIZ DE FORA; P. 4
5 FLUXOGRAMA DE FORMAÇÃO DE NOVAS FLORESTAS Agregar melhorias técnicas e de Agregar qualidade melhorias aos procedimentos técnicas e de qualidade visando qualidade aos procedimentos do plantio visando qualidade do plantio Reduzir custos Reduzir custos A C D P Escolha de locais (Distância, transporte, destinação, Escolha matéria de prima, locais infra- (Distância, estrutura, transporte, disponibilidade destinação, de matéria recursos.) prima, infra- estrutura, disponibilidade de recursos.) -Topografia -Topografia - Estágio Silvicultural - Estágio Silvicultural -Sub bosque -Sub bosque - Rede viária (Estradas, carreadores e aceiros - Rede viária (Estradas, carreadores e aceiros - Atualização de plantas) - Atualização de plantas) - Determinação dos métodos de reforma - Determinação dos métodos de reforma - Recomendações Técnicas e Silviculturais: Espécies, - Recomendações Fertilização, Meio Técnicas Ambiente e Silviculturais: e Proteção Florestal Espécies, Fertilização, Meio Ambiente e Proteção Florestal - Recomendações Operacionais - Recomendações Operacionais - Revisão de Padrões de Procedimento - Revisão de Padrões de Procedimento - Relatório Fotográfico - Relatório Fotográfico - Monitoramento dos IC s/qualidade - Monitoramento dos IC s/qualidade Checar Especificações Técnicas e Padrão de Checar Qualidade Especificações Técnicas e Padrão de Qualidade Cumprimento do objetivo Cumprimento do objetivo Como foi realizado Como foi realizado Precauções e cuidados especiais Precauções e cuidados especiais Uso de equipamento adequado Uso de equipamento adequado Uso de EPI Uso de EPI Parâmetros e Critérios de avaliação Parâmetros e Critérios de avaliação Conformidade com o Padrão de Procedimento Conformidade com o Padrão de Procedimento Combater formigas Combater formigas Roçar Roçar Rebaixar tocos Rebaixar tocos Retirar material Retirar material Subsolagem (50-60 cm) Subsolagem (50-60 cm) Fosfatar Fosfatar Capinar Capinar Plantar Plantar Irrigar Irrigar Replantar Replantar Adubar em cobertura Adubar em cobertura Realizar manutenções e tratos culturais Realizar manutenções e tratos culturais P. 5
6 1) DEFINIÇÃO DAS ÁREAS A SEREM PLANTADAS Em função do Planejamento de Longo Prazo (horizonte de 6 anos, revisão anual); Volume de madeira; Volume de carvão a ser produzido; Cronograma mensal totalizando o volume anual por região; Destino Fonte consumidora (UPC) em função do raio de transporte; Plantio preferencialmente em blocos; Plantio considerando alternância de material genético; Licenças e autorizações; 2) INFRAESTRUTURA Estradas; Carreadores; Camalhões; Bacias de contenção; P. 6
7 3) MAPEAMENTO DE SOLOS Levantamento realizado com um ano de antecedência; Distribuição de trincheiras na proporção de 1:200 ha; Análise física f e química; Definição dos limites; Determinação das Unidades de Manejo Operacionais (UMO s); Definição do preparo e da adubação por talhão; Determinação do material genético a ser plantado por talhão e por situação topográfica; 4) MEIO AMBIENTE Determinação das áreas de reserva e corredores ecológicos; Colheita deve seguir no sentido das áreas de reserva; Evitar a deposição de restos de eucalipto dentro das reservas; Correção dos limites de APP quando necessário; Controle do eucalipto em áreas de reserva com uso de herbicida/ane anelamento); Redução de químicos (plantio orgânico, controle biológico e monitoramento de pragas); P. 7
8 5) OPERAÇÕES DE PREPARO Necessidade de recursos (equipamentos, mão de obra e seqüência operacional) Rebaixamento de tocos com KG ou motosserra; Combate a formiga é feito após s a retirada dos resíduos; Aplicação de herbicida em área total; Subsolagem/fosfatagem (áreas planas); Coveador mecânico ou motocova com aplicação de fosfato manual (áreas( íngremes); 6) OPERAÇÕES DE PLANTIO Necessidade de recursos (equipamentos, mão de obra e seqüência operacional) Tratamento de mudas com MAP e Cupinicida; Plantio manual com matraca ; Utilização de gel absorvente nos períodos críticos; Adubação de NPK %B, 1%Zn e 0,7% Cu; P. 8
9 7) OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO FLORESTAL Necessidade de recursos (equipamentos, mão de obra e seqüência operacional) Adubações de cobertura; Combate a formiga; Aplicação de herbicida mecânico e manual; Retirada da folha larga (manual e mecanizada); 8) PROTEÇÃO FLORESTAL Necessidade de recursos (equipamentos, mão de obra e seqüência operacional) Monitoramento de formiga e cupim; Controle biológico do Psilídeo de concha; Prevenção e combate a incêndio; P. 9
10 9) NUTRIÇÃO FLORESTAL 9.1) Adubação de arranque: Fosfato Reativo: : 300 kg/ha de 0 a 10 dias antes do plantio no sulco (área( plana); 300 kg/ha de 0 a 10 dias antes do plantio em meia lua (área( íngreme); MAP: : imersão em calda a 1,5% de 0 a 4 horas antes do plantio; NPK %B 1%Zn e 0,7%Cu: 180 kg/ha, 20 dias pós p s plantio em duas covetas; 9.2) Adubação manutenção: Borogram: 20 kg/ha em fevereiro em meia lua; %B: De 150 a 200 kg/ha saída do período chuvoso em meia lua; ,7%B: De 150 a 250 kg/ha saída do período chuvoso em meia lua; Calcário dolomítico tico: De a kg/ha no período seco a lanço o e em área total; Épocas e dosagens variam de acordo com as UMO s (05); P. 10
11 9) NUTRIÇÃO FLORESTAL 9.3) Reposição Nutricional: Realizada no terceiro ano da floresta; Avaliação dos teores de nutrientes no caule, folhas, galhos e solos; Recomendação da reposição nutricional por talhão: Adubos mais usados na reposição: Calcário como fonte de Mg e Ca; ; Gesso agrícola como fonte de Ca e S; Fosfato reativo como fonte de fósforo f e Cloreto de potássio como fonte de potássio; A dose varia de acordo com o resultado da análise; P. 11
12 10) UNIDADE DE PRODUÇÃO DE MUDAS Base genética: Acesita,, SBS, Gerdau e Cenibra; Atualmente 15 clones na linha de produção comercial; Todo ano são inseridos 5% do volume de Plantio com novos materiais; is; Programa de Melhoramento Genético: 23 anos para formar clones específicos para produção de carvão; 18 espécies envolvidas; Pomar de hibridação no campo e indoor; Análise das propriedades físicas f e químicas da madeira e do carvão vegetal produzido por material genético; Seleção baseada na densidade básica b acima de 570 kg/m³,, alta capacidade de brotação, IMA superior a 36 m³/ha/ano, m resistência a pragas e doenças; P. 12
13 11) COLHEITA Parâmetro Unidade Descrição Comprimento da tora m 2,85 3,00 Diâmetro médio da tora Densidade básica cm 13,5 kg/m³ 570 Umidade p/ carbonização base seca % 27 Peso da madeira seca ao ar kg/m³ 667 Descascamento da madeira - Não é previsto Resíduo florestal na UPC (madeira( não carbonizada) Tempo de secagem da madeira no campo kg/corrida dias P. 13
14 Obrigado pela atenção! Paulo César C da Silva Supervisor Planejamento e Controle paulocesar.silva@arcelor.com.br P. 14
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