Avaliação do Processo de Segregação Hidráulica de Rejeitos de Minério de Ferro por meio de Ensaios de Campo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação do Processo de Segregação Hidráulica de Rejeitos de Minério de Ferro por meio de Ensaios de Campo"

Transcrição

1 Avaliação do Processo de Segregação Hidráulica de Rejeitos de Minério de Ferro por meio de Ensaios de Campo Luiz Heleno Albuquerque Filho Doutorando, Programa de Pós-Graduação em Geotecnia, Universidade de Brasília, Distrito Federal Luís Fernando Martins Ribeiro e Renato Pinto da Cunha Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Distrito Federal Romero César Gomes Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Ouro Preto, Minas Gerais RESUMO: O presente trabalho descreve e discute a utilização de ensaios de campo, particularmente ensaios de piezocone e de penetrologger, para avaliação do processo de segregação hidráulica em uma barragem de rejeitos de minério de ferro da região do Quadrilátero Ferrífero. Estes ensaios objetivaram avaliar a influência do tamanho das partículas e das diferentes densidades das partículas no processo de deposição hidráulica dos rejeitos e na consequente formação dos estratos na região da praia. A importância desta pesquisa ampara-se na necessidade de se buscar um maior entendimento do processo de formação dos depósitos e conseqüentemente das barragens de rejeitos alteadas pela técnica do aterro hidráulica. PALAVRAS-CHAVE: Rejeitos de Minério de Ferro, Ensaios de Piezocone, Segregação Hidráulica. 1 INTRODUÇÃO A forma mais comum de disposição dos rejeitos de mineração consiste no lançamento direto sob forma úmida em reservatórios contidos por diques (áreas com pequena inclinação) ou barragens (vales). O lançamento dos rejeitos no interior dos reservatórios pode ser realizado em linha ou em um ponto único com auxílio de hidrociclones ou canhões de acordo com o layout da estrutura de contenção e volume de rejeitos produzidos na planta de beneficiamento. As estruturas são normalmente executadas a partir de um dique de partida constituído de terra compactada ou enrocamento, com os alteamentos sucessivos sendo realizados com a utilização do próprio rejeito através da técnica do aterro hidráulico (Figura 1). A construção destas barragens de contenção de rejeitos é normalmente realizada pela equipe técnica e equipamentos da própria mineradora com seus alteamentos sendo executados em etapas de acordo com a necessidade de armazenamento. A grande vantagem deste procedimento executivo reside na possibilidade de amortização dos custos envolvidos na construção da barragem ao longo da vida útil da estrutura, com otimização dos métodos construtivos em virtude da experiência anterior e utilização dos próprios resíduos contidos como material de construção. Figura 1. Seção típica de uma barragem de rejeitos alteada para montante. Entretanto, a utilização de barragens de rejeitos projetadas com a técnica de aterro hidráulico apresenta alguns condicionantes relacionados principalmente aos aspectos construtivos e de segurança, provocados pela insuficiência de especificações que normalizem

2 este tipo de estrutura. O procedimento de lançamento do material é feito geralmente de forma quase aleatória, não sendo estabelecido nenhum controle das variáveis que influenciam o processo de deposição (Ribeiro, 2). Dentre estas variáveis, o processo de segregação hidráulica das partículas dos rejeitos de minério de ferro constitui um fenômeno particularmente complexo e de relevante importância nas características geotécnicas e estruturais das barragens construídas. Nesse sentido, o presente trabalho discute e descreve a utilização de ensaios de campo para avaliação do processo de segregação hidráulica em uma barragem de rejeitos de minério de ferro da região do Quadrilátero Ferrífero. 2 PROCESSO DE SEGREGAÇÃO HIDRAÚLICA DE REJEITOS A segregação hidráulica representa a tendência da fração sólida dos rejeitos depositar-se de forma diferenciada na praia de deposição, criando um gradiente de concentração e interferindo diretamente na composição granulométrica do depósito. O fluxo de uma polpa de rejeitos na praia tende a provocar uma seleção das partículas e sua conseqüente deposição em diferentes locais ao longo da trajetória do fluxo. Este fenômeno tende a gerar uma enorme variabilidade estrutural, alterando de forma significativa os parâmetros de resistência, deformabilidade e permeabilidade. As análises do processo de segregação nos depósitos formados através da técnica do aterro hidráulico têm sido comumente realizadas levando-se em consideração apenas o tamanho das partículas sedimentadas. Entretanto, na condição dos sedimentos apresentarem características mineralógicas muito diferentes, a segregação hidráulica pode tornar-se um fenômeno muito mais complexo. De maneira geral, os grãos lançados hidraulicamente na praia tendem a se depositar nas proximidades dos pontos de descarga em função da energia de transporte (Vick, 1983). Entretanto, este processo de segregação hidráulica encontra-se condicionado a diversos fatores, tais como, o tipo de fluido, o tipo de sedimento, a distribuição granulométrica dos rejeitos, a concentração da lama, as condições de fluxo e a presença de aditivos químicos utilizados na polpa. Desta forma, destaca-se que o processo de seleção das partículas pode ocorrer em função do peso e não necessariamente de seu tamanho. Este fenômeno torna-se mais evidente quando as diferenças de densidade dos grãos dos materiais apresentam valores significativos. Neste caso se enquadram os rejeitos de minério de ferro que apresentam composição mineralógica constituída basicamente por partículas de sílica e ferro. Os grãos de sílica normalmente são mais grossos enquanto as partículas de minério de ferro têm densidade dos grãos mais elevadas. Nos ensaios de simulação da deposição hidráulica realizados nos rejeitos de minério de ferro de Morro Agudo, Ribeiro (2) destaca o peso das partículas (densidade dos grãos) como fator dominante no modelo de seleção. Segundo o autor, neste depósito de rejeitos investigado, observou-se uma predominância de partículas mais grosseiras na porção central do canal, enquanto as partículas mais finas, correspondentes aos minerais de ferro, concentraram-se nas proximidades dos pontos de descarga (Figura 2). Figura 2. Processo de segregação hidráulica dominado pelo peso das partículas (Ribeiro, 2). Diante do padrão atípico de segregação hidráulica observado nos rejeitos de minério de ferro ocorreu a necessidade de realização de ensaios in situ que permitissem uma melhor caracterização do processo de deposição das partículas na região da praia. Nesse sentido, a utilização de ensaios de piezocone, devido a sua grande potencialidade para classificação textural dos materiais em profundidade, mostrou-se uma ferramenta particularmente interessante para avaliação do processo de segregação hidráulica. Adicionalmente, foram realizados ensaios com a utilização de um pequeno cone estático conhecido como

3 penetrologger para determinação de valores de resistência de ponta. 3 PROGRAMA EXPERIMENTAL O programa experimental de campo contou com a realização conjunta de ensaios de piezocone e com a utilização do penetrologger em diferentes pontos na região da praia de deposição de rejeitos. Adicionalmente, foram coletadas amostras deformadas para adequada caracterização geotécnica dos rejeitos de minério de ferro em laboratório. O equipamento utilizado na realização dos ensaios de piezocone consistiu de um robusto sistema de cravação com acionamento totalmente hidráulico, com capacidade de cravação de 22 kn e força de arrancamento de 2 kn. O processo de ancoragem do penetrômetro foi realizado por meio de dois trados mecânicos helicoidais de centímetros de diâmetro. A robustez do sistema de cravação do penetrômetro representou inclusive uma característica fundamental para execução dos ensaios em virtude da significativa magnitude das resistências de ponta registrada em alguns estratos superficiais de composição granular, em alguns casos superiores a 4 MPa. A Figura 3 apresenta a locação dos pontos adotados para a execução dos ensaios de piezocone na praia de deposição devendo ser destacado que os pontos denominados PraiaCG1 e PraiaCG2 foram locados em distâncias regulares de 2 metros em relação ao ponto central de descarga dos rejeitos (Albuquerque Filho & Gomes, 2). campanha foi motivada pela facilidade de execução dos ensaios possibilitando a investigação de uma área significativamente maior da praia de deposição de rejeitos. Este equipamento pode ser definido como um pequeno cone estático cravado manualmente a uma velocidade constante em 2 cm/s que permite a determinação da resistência de ponta até uma profundidade de 8 centímetros. Posteriormente, a adoção de um dispositivo de armazenamento garantiu grande autonomia para a realização de extensas campanhas de campo (Shanker, 2). O equipamento completo consiste de um jogo de hastes com quatro cones de diferentes diâmetros e ângulos de inclinação de ponta e de um sistema de controle conectado a uma célula de medição de carga (Figura 4). O sistema de controle é composto por uma tela ajustável de LCD (8), um painel de controle (9) e um nível (1). O cone (4) é parafusado na extremidade inferior da haste (3). Além disso, o equipamento pode ser acoplado a um computador através de um cabo porta de comunicação (7). Figura 4. Detalhe do penetrologger. 4 RESULTADOS OBTIDOS 4.1 Caracterização Geotécnica do Rejeito Figura 3. Locação dos ensaios de piezocone. Já a utilização do penetrologger nesta A necessidade de avaliar a variação das características dos rejeitos ao longo da praia de rejeitos motivou a coleta de mostras em dois pontos diferentes da praia de deposição. Assim, foram coletadas amostras a 1 metro do lançamento (amostra 1) e a 2 metros do ponto de lançamento dos rejeitos (amostra 2). Os ensaios de análise granulométrica e para determinação da densidade dos grãos (G s ) foram realizados de acordo com as prescrições das normas NBR 7191 (1984) e NBR 68

4 (1984). A Figura apresenta a curva granulométrica da amostra 2 do rejeito de minério de ferro estudado, permitindo sua posterior classificação (Tabela 1) de acordo com a escala proposta pela NBR 62 (198). Os resultados das curvas granulométricas obtidos nas duas amostras não apresentaram diferenças significativas quanto a sua composição granulométrica. Passante (%) ,E-4 1,E-3 1,E-2 1,E-1 1,E+ 1,E+1 1,E+2 Diâmetro (mm) Figura. Curva granulométrica do rejeito FE1. Tabela 1. Distribuição granulométrica do rejeito FE1. Rejeito Areia (%) Silte (%) Argila (%) FE Adicionalmente foram realizados ensaios para determinação da densidade dos grãos e dos índices de vazios máximo e mínimo nas duas amostras de rejeitos. Todos estes ensaios foram integralmente executados segundo respectivamente as prescrições das normas ASTM D423 (1991) e ASTM D424 (1991). Os valores da densidade dos grãos e índices de vazios máximo e mínimo dos rejeitos obtidos nos ensaios são apresentados na Tabela 2. Os elevados valores de densidade dos grãos obtidos, variando entre 3,84 e 3,88, atestaram a influência das partículas de óxido de ferro na composição mineralógica destes rejeitos. Tabela 2. Parâmetros geotécnicos do rejeito FE1. Amostra G s e min e max 1 3,88,92 1, 2 3,84,91 1, Resultados dos Ensaios de Piezocone Diferentes propostas de classificação textural dos solos amparam-se nas grandezas medidas diretamente nos ensaios de piezocone (resistência de ponta, atrito lateral e poropressão gerada durante a cravação) ou em seus parâmetros derivados. Para avaliação do perfil estratigráfico de depósitos, o parâmetro razão de atrito (FR) tem sido largamente utilizado. Esta grandeza relaciona de forma direta o atrito lateral e a resistência de ponta ao longo da profundidade por meio da expressão apresentada abaixo: fs FR(%) = 1 (1) qc onde: f s representa o atrito lateral e q c a resistência de ponta medidas diretamente no ensaio de piezocone. Robertson & Campanella (1983) amparados por extensas campanhas de ensaios de piezocone em solos sedimentares propuseram a utilização de um ábaco relacionando a resistência de ponta e a razão de atrito para classificação textural dos solos (Figura 6). Figura 6. Proposta de classificação textural dos solos (Robertson & Campanella, 1983). Nesse sentido, buscando avaliar a composição textural e sua conseqüente variação ao longo da seção de estudo desta barragem de rejeitos, a Figura 7 apresenta os resultados de resistência de ponta e razão de atrito dos ensaios realizados na praia de deposição. A utilização da proposta de classificação de Robertson & Campanella (1983) nos resultados destes ensaios permite identificar uma maior concentração de partículas de textura fina nas

5 proximidades da crista da barragem, indicando uma tendência de aumento da resistência de ponta e de diminuição da razão de atrito com o afastamento dos pontos de descarga de rejeitos (crista da barragem). O comportamento observado nos resultados destes ensaios representa um importante indicativo da deposição prioritária das partículas de minério de ferro (menor tamanho e maior densidade dos grãos) em relação aos grãos de sílica, indicando um padrão de segregação dominado pela densidade dos grãos nos rejeitos de minério de ferro. Resistência de ponta (MPa) 1, 1, 1,, Razão de atrito (%) Figura 7. Razão de atrito versus resistência de ponta. Adicionalmente, foram construídos perfis da resistência de ponta e da razão de atrito para indicar que a tendência de segregação observada ocorre ao longo de toda a profundidade influenciando de forma direta os estratos formados na região da praia (Figuras 8 e 9). A construção dos perfis em intervalos de profundidade de metros objetivou garantir uma melhor visualização da tendência de variação dos valores. Resistência de ponta (MPa) Profundidade (m) ,, 1, 1, 2, Razão de atrito (%) Figura 8. Perfis da resistência de ponta e da razão de atrito na praia de deposição (- metros). Resistência de ponta (MPa) Razão de atrito (%) Profundidade (m) ,, 1, 1, 2, 2, Figura 9. Perfis da resistência de ponta e da razão de atrito na praia de deposição (-1 metros). 4.3 Resultados do Penetrologger A necessidade de avaliar a qualidade dos resultados obtidos com a utilização do penetrologger motivou a realização de uma comparação direta de seus valores com aqueles anteriormente obtidos na campanha de ensaios de piezocone realizados na mesma área da barragem (Albuquerque Filho & Gomes, 2). Nesse sentido, a Figura 1 apresenta os perfis conjuntos da variação da resistência de ponta ao longo dos 8 centímetros superficiais na região do ponto por meio das duas técnicas de investigação.

6 Profundidade (cm) Resistência de ponta (MPa) CPTU Penetrologger Figura 1. Resultados dos ensaios de piezocone e penetrologger na região do ponto. A comparação dos resultados indica uma maior uniformidade na variação da resistência de ponta obtida no ensaio de piezocone (CPTU). Inicialmente, pode-se considerar que os picos de resistência observados nos resultados do penetrologger associam-se ao maior controle de velocidade de cravação da sonda do piezocone, proporcionado pelo sistema de ancoragem e aplicação de cargas do penetrômetro mecânico. Entretanto, outros fatores como a diferença da densidade relativa nos pontos ensaios, o diâmetro das ponteiras e das hastes e a conseqüente área de influência em campo atingida por meio das duas técnicas podem se constituir em elementos relevantes para esta variação da resistência de ponta. CONSIDERAÇÕES FINAIS A utilização de ensaios de campo para avaliação do processo de segregação hidráulica em barragens de rejeitos de minério de ferro mostrou-se uma ferramenta bastante promissora. De maneira geral, pode-se afirmar que a utilização de diferentes propostas de classificação textural dos materiais amparadas nos resultados dos ensaios de piezocone e penetrologger permitiram identificar uma tendência de maior concentração de partículas finas nas proximidades da crista das barragens com aumento gradativo do tamanho dos grãos no interior da praia de deposição. Estes resultados evidenciam uma tendência de segregação dominada pela densidade dos grãos (peso das partículas) em conformidade com outros estudos de laboratório e campo realizados anteriormente em rejeitos de minério de ferro (Ribeiro, 2). Entretanto, os resultados obtidos nestas análises não podem ser considerados conclusivos em virtude da diversidade de fatores que podem ainda interferir no processo de segregação hidráulica e da limitação da campanha experimental realizada. A insuficiência de informações relacionadas principalmente à forma, rugosidade e propriedades magnéticas dos grãos impedem a elaboração de uma conclusão definitiva a respeito do processo de segregação dos rejeitos de minério de ferro. Assim, pode-se afirmar que a diversidade de fatores destacadas anteriormente pode interferir de forma direta nas interações partícula-partícula e partículafluido, aumentando a complexidade do processo de seleção e justificando eventuais anomalias encontradas nos resultados. Dessa forma, recomenda-se a ampliação de pesquisas voltadas à aplicação de novas técnicas de ensaios de campo para caracterização geoambiental de rejeitos de mineração, objetivando avaliar principalmente o processo de formação dos depósitos e sua eventual utilização como material constituinte das estruturas responsáveis pela contenção dos rejeitos (barragens e pilhas). REFERÊNCIAS ABNT (198) Rochas e Solos, NBR 62. Associação Brasileira de Normas Técnicas, São Paulo, 26 p. ABNT (1984) Grãos de Solo que Passam na Peneira de 4,8 mm - Determinação da Massa Específica NBR 68. Associação Brasileira de Normas Técnicas, São Paulo, 18 p. ABNT (1984) Solo - Análise granulométrica, NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas, São Paulo, 13 p. Albuquerque Filho, L.H. & Gomes, R.C. (2) Avaliação do Comportamento Geotécnico de Barragens de Rejeitos de Minério de Ferro por meio de Ensaios de Piezocone. Revista Solos e Rochas, vol. 28, n 2, p ASTM (1991) Standard Test Method for Maximum Index Density and Unit Weight of Soils Using A Vibratory Table - D423. American Society for Testing and Materials. ASTM (1991) Standard Test Method for Minimum Index

7 Density and Unit Weight of Soils And Calculation of Relative Density - D424. American Society for Testing and Materials. Ribeiro, L.F.M. (2) Simulação Física do Processo de Formação dos Aterros Hidráulicos Aplicados a Barragens de Rejeitos. Tese de Doutorado, Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, Brasília, 23 p. Robertson, P.K. & Campanella, R.G. (1983) Interpretation of cone penetration tests. Part I: Sand. Canadian Geotechnical Journal, v. 2, p Shanker R. Cone penetration test at shallow depth in sand. The influence of equipment. M.Sc. Thesis H.E 62. Department of Hydraulics, Delft, The Netherlands, 89 p. Vick, S.G. (1983) Planning, Design and Analysis of Tailings Dams. John Wiley & Sons, New York, p. 369.

Engenharia Civil. Avaliação da densidade in situ de barragens de rejeitos com o penetrologger. Abstract. Resumo. Luís Fernando Martins Ribeiro

Engenharia Civil. Avaliação da densidade in situ de barragens de rejeitos com o penetrologger. Abstract. Resumo. Luís Fernando Martins Ribeiro Luís Fernando Martins Ribeiro, Luiz Heleno Albuquerque Filho Engenharia Civil Avaliação da densidade in situ de barragens de rejeitos com o penetrologger Luís Fernando Martins Ribeiro Professor Adjunto

Leia mais

Avaliação do Teor de Ferro de um Rejeito de Minério de Ferro através da Correlação com a Massa Específica dos Grãos e por meio de Análise Química

Avaliação do Teor de Ferro de um Rejeito de Minério de Ferro através da Correlação com a Massa Específica dos Grãos e por meio de Análise Química Avaliação do Teor de Ferro de um Rejeito de Minério de Ferro através da Correlação com a Massa Específica dos Grãos e por meio de Análise Química Alexandre Gonçalves Santos Fertilizantes Fosfatados S.A.,

Leia mais

Alexandre Gonçalves Santos et al. Condutividade hidráulica saturada de um rejeito de minério de ferro

Alexandre Gonçalves Santos et al. Condutividade hidráulica saturada de um rejeito de minério de ferro Mineração Alexandre Gonçalves Santos et al. Condutividade hidráulica saturada de um rejeito de minério de ferro (Saturated hydraulic conductivity of a iron tailing) Alexandre Gonçalves Santos Companhia

Leia mais

ENSAIOS DE CAMPO Cone / Piezocone (Cone Penetration Test - CPT / Piezo Cone Penetration Test - CPTu)

ENSAIOS DE CAMPO Cone / Piezocone (Cone Penetration Test - CPT / Piezo Cone Penetration Test - CPTu) ENSAIOS DE CAMPO Cone / Piezocone (Cone Penetration Test - CPT / Piezo Cone Penetration Test - CPTu) NORMAS - NBR 12069: Ensaio de penetração de cone (CPT) in situ; - ASTM D-344: Standard test method for

Leia mais

Investigações Geotécnicas!" " #$"""

Investigações Geotécnicas!  #$ Investigações Geotécnicas!" " #$""" Investigações Geotécnicas Investigação geotécnica de campo: levantamento de superfície, sondagens, ensaios; coleta de amostras. Investigação geotécnica de Laboratório

Leia mais

Determinação das Propriedades Geotécnicas dos Sedimentos Eólicos da Cidade de Natal-RN

Determinação das Propriedades Geotécnicas dos Sedimentos Eólicos da Cidade de Natal-RN Determinação das Propriedades Geotécnicas dos Sedimentos Eólicos da Cidade de Natal-RN Freitas Neto, O. Departamento de Geotecnia, Escola de Engenharia de São Carlos, São Paulo. Costa, F. A. A., Lima,

Leia mais

Influência do Teor de Ferro na Condutividade Hidráulica de Rejeitos de Minério de Ferro

Influência do Teor de Ferro na Condutividade Hidráulica de Rejeitos de Minério de Ferro Influência do Teor de rro na Condutividade Hidráulica de Rejeitos de inério de rro Arthur Rodolfo Gomes de Oliveira Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, Brasília, Distrito deral.

Leia mais

OBRAS DE TERRA BARRAGENS DE REJEITO OTIMIZAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE REJEITOS DE MINERAÇÃO

OBRAS DE TERRA BARRAGENS DE REJEITO OTIMIZAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE REJEITOS DE MINERAÇÃO OBRAS DE TERRA BARRAGENS DE REJEITO OTIMIZAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE REJEITOS DE MINERAÇÃO Barragens de Rejeitos Método de Montante Barragens de Rejeito Método de Jusante Barragens de Rejeito Método da Linha

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 2 Vagner R. Elis Produção e destinos de resíduos urbanos: problemas de contaminação ambiental 2.1 Introdução 2.2 Propriedades físicas

Leia mais

ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina

ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina AVALIAÇÃO DA DENSIDADE IN SITU DE UMA BARRAGEM DE REJEITOS

Leia mais

PROJETO E GESTÃO DE SISTEMA DE REJEITOS PERSPECTIVAS NO BRASIL. Paulo Cella Diretor

PROJETO E GESTÃO DE SISTEMA DE REJEITOS PERSPECTIVAS NO BRASIL. Paulo Cella Diretor PROJETO E GESTÃO DE SISTEMA DE REJEITOS PERSPECTIVAS NO BRASIL Paulo Cella Diretor Whitman, 84 in Cathie, 2002, mod, RISCO EM ATIVIDADES ECONÔMICAS TAXA ANUAL DE EVENTOS X PERDAS BARRAGENS DE REJEITOS

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 03 Granulometria dos solos Augusto Romanini Sinop - MT 2017/1

Leia mais

A Importância da Reologia do Minério de Ferro Material Típico de Alteamento de Barragens por Montante Nathália COUTO Neemias DIAS

A Importância da Reologia do Minério de Ferro Material Típico de Alteamento de Barragens por Montante Nathália COUTO Neemias DIAS A Importância da Reologia do Minério de Ferro Material Típico de Alteamento de Barragens por Montante Nathália COUTO Neemias DIAS Aloysio SALIBA Bárbara SANTOS BARRAGENS DE REJEITOS NO BRASIL BRASIL: país

Leia mais

Investigações Geotécnicas Parte 2

Investigações Geotécnicas Parte 2 Investigações Geotécnicas Parte 2 FUNDAÇÕES SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Sondagens Rotativas e mistas Uso de conjunto motomecanizado Penetração e rotação

Leia mais

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. 1 Material de apoio 2 Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto,

Leia mais

Investigações Geotécnicas

Investigações Geotécnicas Investigações Geotécnicas FUNDAÇÕES SLIDES 03 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS Reconhecimento do subsolo Investigação preliminar Verificação das

Leia mais

MÉTODO PROBABILÍSTICO ACOPLADO AO MÉTODO OBSERVACIONAL APLICADOS A BARRAGENS DE REJEITO

MÉTODO PROBABILÍSTICO ACOPLADO AO MÉTODO OBSERVACIONAL APLICADOS A BARRAGENS DE REJEITO MÉTODO PROBABILÍSTICO ACOPLADO AO MÉTODO OBSERVACIONAL APLICADOS A BARRAGENS DE REJEITO T. Espósito Departamento Engenharia Civil/FT, Universidade de Brasília A. Assis Departamento Engenharia Civil/FT,

Leia mais

3 APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO E DO PROBLEMA

3 APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO E DO PROBLEMA 3 APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO E DO PROBLEMA Este capítulo tem o objetivo de apresentar a região estudada, desde a sua localização em relação ao Estado do Rio de Janeiro, como a indicação do perfil que

Leia mais

Determinação dos parâmetros de interação mecânica de interfaces de resíduos de mineração com geossintéticos

Determinação dos parâmetros de interação mecânica de interfaces de resíduos de mineração com geossintéticos Determinação dos parâmetros de interação mecânica de interfaces de resíduos de mineração com geossintéticos Gustavo Marçal de Sousa; Marínis Maria de Almeida; Gilberto Fernandes; Romero César Gomes Universidade

Leia mais

INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DE LABORATÓRIO NO PROJETO DA BARRAGEM JOÃO GOMES

INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DE LABORATÓRIO NO PROJETO DA BARRAGEM JOÃO GOMES Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 018 Maceió - AL 1 a 4 de agosto de 018 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DE LABORATÓRIO NO PROJETO DA BARRAGEM JOÃO GOMES ERICK RÓGENES SIMÃO SOARES

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 08 Augusto Romanini Sinop - MT 2017/2 AULAS Aula 00 Apresentação

Leia mais

ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina

ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina ESTUDO DE RESÍDUOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM

Leia mais

REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMAT

REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMAT REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMAT Leonardo Braga Passos Engenheiro civil, mestre em Engenharia de estruturas pela UFMG Sócio / Diretor da PI-Engenharia Vice Presidente de Marketing Nacional ABECE - 2019-2020

Leia mais

- TP01/1 - TP01/2 - TP01/3 - TP01/4 - TP01/5. FIGURA 7.27: Teor de Sólidos com a Profundidade da LAMA DE LAVAGEM DE BAUXITA.

- TP01/1 - TP01/2 - TP01/3 - TP01/4 - TP01/5. FIGURA 7.27: Teor de Sólidos com a Profundidade da LAMA DE LAVAGEM DE BAUXITA. 397 0 - TP01/1 1 - TP01/2 Profundidade (m) 2 3 4 5 6 - TP01/3 - TP01/4 - TP01/5 Profundidade (m) 0 1 2 3 4 - SP2-3/1 - SP2-3/2 7 10 20 30 40 50 60 70 80 5 30 40 50 60 70 Teor de Sólidos (%) Teor Índice

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Índices Físico. Disciplina: Geotecnia 1. Prof a. : Melina Freitas Rocha. Geotecnia I

Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Índices Físico. Disciplina: Geotecnia 1. Prof a. : Melina Freitas Rocha. Geotecnia I Pontifícia Universidade Católica de Goiás Índices Físico Disciplina: Geotecnia 1 Prof a. : Melina Freitas Rocha O ESTADO DO SOLOS Índices físicos entre as três fases: os solos são constituídos de três

Leia mais

PEF-2403 Obras de Terra Coleção 2Q 2013/2 Prospecção do subsolo. Ensaios de campo.

PEF-2403 Obras de Terra Coleção 2Q 2013/2 Prospecção do subsolo. Ensaios de campo. PEF-243 Obras de Terra Coleção 2Q 213/2 Exercício 1 Para executar um aterro sobre solo mole foram realizados os seguintes ensaios de campo: Sondagem (Figura 1) CPTU (Figura 2) Vane Test (Figura 3) Além

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Caroline Tomazoni APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Programação das aulas/ Avaliações/ Bibliografia do Curso/ Aulas Práticas 1 1. Programação de aulas 1º. BLOCO:

Leia mais

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO GEOTÉCNICO DE BARRAGENS DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO ATRAVÉS DE ENSAIOS DE PIEZOCONE

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO GEOTÉCNICO DE BARRAGENS DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO ATRAVÉS DE ENSAIOS DE PIEZOCONE UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO GEOTÉCNICO DE BARRAGENS DE REJEITOS DE MINÉRIO

Leia mais

SONDAGEM SPT EM MINEIROS-GO

SONDAGEM SPT EM MINEIROS-GO SONDAGEM SPT EM MINEIROS-GO Felipe Rezende Coelho 1 José Divino Campos de Oliveira¹ Roberto Yuri Pradel Rodríguez¹ Gabriel Pinto da Silva Neto 2 Resumo: O presente estudo tem como objetivo a caracterização

Leia mais

Fatores de redução de resistência de geotêxtil tecido devido a danos mecânicos causados por resíduos de construção e demolição reciclados (RCD-R)

Fatores de redução de resistência de geotêxtil tecido devido a danos mecânicos causados por resíduos de construção e demolição reciclados (RCD-R) XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ABMS, 2016 Fatores de redução

Leia mais

Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc.

Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. C O M P L E M E N T O S D E M E C Â N I C A D O S S O L O S E F U N D A Ç

Leia mais

Material de apoio. Granulometria do Solo. Granulometria do Solo

Material de apoio. Granulometria do Solo. Granulometria do Solo Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. Material de apoio 2 PINTO, C. de S. CursoBásicodeMecânicados Solos, Editora

Leia mais

Influência de um Agente Químico nas Características de Compacidade e Resistência de uma Areia

Influência de um Agente Químico nas Características de Compacidade e Resistência de uma Areia Influência de um Agente Químico nas Características de Compacidade e Resistência de uma Areia Gabriela Camilotti e Marlon Kroetz Grupo PET/CIVIL - Centro de Estudos em Engenharia Civil, Universidade Federal

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito

Leia mais

Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL

Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL Amanda Lys Matos dos Santos Melo 1, Mayara Francisca dos Santos Silva 1, Jean Luiz Medeiros 2. 1 Alunas do curso Técnico em Edificações

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS MONTEIRO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES (INTEGRADO)

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS MONTEIRO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES (INTEGRADO) INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS MONTEIRO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES (INTEGRADO) DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE CURRICULAR: MECÂNICA DOS SOLOS CURSO: Técnico

Leia mais

Caderno de questões. Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 2018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado

Caderno de questões. Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 2018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado Caderno de questões Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado ORIENTAÇÃO PARA ESSA PROVA Esta prova possui 0 (vinte) questões, todas

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 12 Exploração do Subsolo Augusto Romanini Sinop - MT 2017/1 AULAS

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 02 Augusto Romanini Sinop - MT 2017/2 Versão: 2.0 AULAS Aula

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEOR DE FERRO NA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA SATURADA DE UM REJEITO DE MINÉRIO DE FERRO

INFLUÊNCIA DO TEOR DE FERRO NA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA SATURADA DE UM REJEITO DE MINÉRIO DE FERRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL INFLUÊNCIA DO TEOR DE FERRO NA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA SATURADA DE UM

Leia mais

Obra Obr s Geotécnicas Geotécnicas Ensaios de de Campo Campo. Correlações Jaime A. Santos

Obra Obr s Geotécnicas Geotécnicas Ensaios de de Campo Campo. Correlações Jaime A. Santos Obras Geotécnicas Ensaios de Campo. Correlações Jaime A. Santos Ensaio de penetração dinâmica SPT O ensaio SPT (Standard Penetration Test) é realizado no interior de um furo de sondagem e consiste em cravar

Leia mais

Aula 09 SOLO BENTONITA. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/1

Aula 09 SOLO BENTONITA. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS Aula 09 SOLO BENTONITA Eng. Civil Augusto Romanini

Leia mais

Ensaios de Permeabilidade In Situ em Solos Saturados

Ensaios de Permeabilidade In Situ em Solos Saturados Ensaios de Permeabilidade In Situ em Solos Saturados Patricia Helena Azevedo Fantinatti, Franchel Pereira Fantinatti Neto, Sérgio Tibana e Frederico Terra de Almeida. Laboratório de Engenharia Civil, Universidade

Leia mais

Investigações Geotécnicas Parte 1

Investigações Geotécnicas Parte 1 Investigações Geotécnicas Parte 1 FUNDAÇÕES SLIDES 03 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS Reconhecimento do subsolo Investigação preliminar Verificação

Leia mais

% % 40

% % 40 5 Simulação Física O comportamento da corrente de turbidez foi avaliado segundo as observações dos experimentos conduzidos juntamente com o Núcleo de Estudos de Correntes de Densidade, NECOD, do Instituto

Leia mais

3.7 Análise da Distribuição Granulométrica

3.7 Análise da Distribuição Granulométrica 156 3.7 Análise da Distribuição Granulométrica A granulometria de resíduos de mineração e/ou processamento também é uma característica que está estritamente relacionada à mineralogia da rocha de origem

Leia mais

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 8)

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 8) 1 Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 8) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Considerações sobre a curva de distribuição granulométrica Conteúdo da aula prática 1 Introdução 2 iâmetro efetivo

Leia mais

4 Resultados e análise da caracterização do solo e ensaios preliminares

4 Resultados e análise da caracterização do solo e ensaios preliminares 4 Resultados e análise da caracterização do solo e ensaios preliminares No presente capítulo apresentam-se os resultados da caraterização do solo e dos ensaios preliminares. 4.1. Caracterização do solo

Leia mais

MODELAGEM FÍSICA DO PROCESSO DE DEPOSIÇÃO HIDRÁULICA ASSOCIADO A BARRAGENS DE REJEITOS

MODELAGEM FÍSICA DO PROCESSO DE DEPOSIÇÃO HIDRÁULICA ASSOCIADO A BARRAGENS DE REJEITOS MODELAGEM FÍSICA DO PROCESSO DE DEPOSIÇÃO HIDRÁULICA ASSOCIADO A BARRAGENS DE REJEITOS L. F. M. Ribeiro Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Ouro Preto A. Assis Departamento de Engenharia

Leia mais

BARRAGENS DE REJEITO: PROJETO,CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO 17/04/2019

BARRAGENS DE REJEITO: PROJETO,CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO 17/04/2019 BARRAGENS DE REJEITO: PROJETO,CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO 17/04/2019 BARRAGENS SÃO ESTRUTURAS DESTINADA A RETENÇÃO DE ALGUM MATERIAL E SÃO E JÁ FORAM CONSTRUIDAS DESDE HÁ MUITOS ANOS COM OS MAIS DIVERSOS MATERIAS.

Leia mais

Capítulo 7. Permeabilidade. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt GEOTECNIA I SLIDES 08.

Capítulo 7. Permeabilidade. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt GEOTECNIA I SLIDES 08. Capítulo 7 Permeabilidade GEOTECNIA I SLIDES 08 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedade do solo que indica a facilidade com que um fluido poderá passar através de

Leia mais

ANÁLISE DE SOLO COMPACTADO COM RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 1 ANALYSIS COMPACTED SOIL WITH CONSTRUCTION AND DEMOLITION WASTE

ANÁLISE DE SOLO COMPACTADO COM RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 1 ANALYSIS COMPACTED SOIL WITH CONSTRUCTION AND DEMOLITION WASTE ANÁLISE DE SOLO COMPACTADO COM RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 1 ANALYSIS COMPACTED SOIL WITH CONSTRUCTION AND DEMOLITION WASTE Carlise Patrícia Pivetta 2, Márcio Antônio Vendruscolo 3 1 Projeto de Iniciação

Leia mais

ALTERNATIVA DE CONTROLE DA COMPACIDADE RELATIVA DE SOLOS NÃO- COESIVOS

ALTERNATIVA DE CONTROLE DA COMPACIDADE RELATIVA DE SOLOS NÃO- COESIVOS COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS BELÉM PA, 0 A 07 DE JUNHO DE 2007 T100 A05 ALTERNATIVA DE CONTROLE DA COMPACIDADE RELATIVA DE SOLOS NÃO- COESIVOS Fabio de Oliveira

Leia mais

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3 Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP Análises da Estabilidade de Taludes de Barragens Escolha das Seções Críticas seção de altura

Leia mais

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica.

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. 5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. Neste capitulo são apresentados os ensaios realizados nas amostras dos solos descritos no capitulo anterior, necessários para sua caracterização física,

Leia mais

USO DE SONDAGENS COM DPL PARA AVALIAÇÃO DA VARIABILIDADE DO SOLO. Souza, Dorgival Nascimento 1 Conciani, Wilson 2 Santos, Antonio Cezar da Costa 3

USO DE SONDAGENS COM DPL PARA AVALIAÇÃO DA VARIABILIDADE DO SOLO. Souza, Dorgival Nascimento 1 Conciani, Wilson 2 Santos, Antonio Cezar da Costa 3 USO DE SONDAGENS COM DPL PARA AVALIAÇÃO DA VARIABILIDADE DO SOLO Souza, Dorgival Nascimento Conciani, Wilson Santos, Antonio Cezar da Costa Estudante do CST em Controle de Obras, do Depto. De Construção

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL TEXTURA DOS SOLOS A ação do intemperismo sobre

Leia mais

Permeabilidade e Fluxo Unidimensional em solos

Permeabilidade e Fluxo Unidimensional em solos e Fluxo Unidimensional em solos GEOTECNIA II SLIDES 0 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedade do solo que indica a facilidade com que um fluido poderá passar através

Leia mais

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS Raissa Francieli Hammes 2, Lucas Carvalho Vier 3, Camila Taciane

Leia mais

APROVEITAMENTO DA AREIA DE FUNDIÇÃO NA PRODUÇÃO DE TIJOLOS

APROVEITAMENTO DA AREIA DE FUNDIÇÃO NA PRODUÇÃO DE TIJOLOS APROVEITAMENTO DA AREIA DE FUNDIÇÃO NA PRODUÇÃO DE TIJOLOS Marcelo Angst Acadêmico do Curso de Engenharia Civil, Bolsista de Iniciação Científica, mangciv@urisan.tche.br Universidade Regional Integrada

Leia mais

Estudo Comparativo entre a Construção da BL-3 e o Alteamento da BL-1 para o Complexo de Mineração de Tapira (CMT)

Estudo Comparativo entre a Construção da BL-3 e o Alteamento da BL-1 para o Complexo de Mineração de Tapira (CMT) Estudo Comparativo entre a Construção da BL-3 e o Alteamento da BL-1 para o Complexo de Mineração de Tapira (CMT) Alexandre Gonçalves Santos Fertilizantes Fosfatados S.A., Araxá, Minas Gerais Nadim Abdanur

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ARGAMASSAS COMPOSTAS PELO CIMENTO PORTLAND CP IV-32 E PELA ADIÇÃO MINERAL DE METACAULIM PARA ELABORAÇÃO DE CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL

AVALIAÇÃO DE ARGAMASSAS COMPOSTAS PELO CIMENTO PORTLAND CP IV-32 E PELA ADIÇÃO MINERAL DE METACAULIM PARA ELABORAÇÃO DE CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL AVALIAÇÃO DE ARGAMASSAS COMPOSTAS PELO CIMENTO PORTLAND CP IV-32 E PELA ADIÇÃO MINERAL DE METACAULIM PARA ELABORAÇÃO DE CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL Autores: ANDERSON RENATO VOBORNIK WOLENSKI - Universidade

Leia mais

ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE TEOR DE UMIDADE E OS ÍNDICES DE PENETRAÇÃO ESTÁTICO E DINÂMICO

ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE TEOR DE UMIDADE E OS ÍNDICES DE PENETRAÇÃO ESTÁTICO E DINÂMICO ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE TEOR DE UMIDADE E OS ÍNDICES DE PENETRAÇÃO ESTÁTICO E DINÂMICO João Henrique de Freitas, Universidade Estadual de Maringá/joaohenriquedefreitas@gmail.com. Dr. Jeselay Hemetério

Leia mais

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos 3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos Nos itens a seguir serão abordados os aspectos geológicos e geotécnicos de maior interesse na área da Barragem de Terra da Margem Esquerda. 3.1. Características Gerais

Leia mais

ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO

ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO Samuel Santos de SOUZA PINTO 1 ; Ângela CAMPANHA 2 ; Cláudio Henrique de CARVALHO Silva 3 ; Carlos Alexandre

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 332 MECÂNICA DOS SOLOS I APOSTILA DE EXERCÍCIOS Parte 03 Prof. Benedito de Souza Bueno Prof.

Leia mais

AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor

AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor 1.2 ORIGEM DOS SOLOS CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA Quartzo: mineral altamente resistente a degradação, apresenta baixa atividade

Leia mais

4. Análise dos Ensaios de Campo

4. Análise dos Ensaios de Campo . Análise dos Ensaios de Campo Este capítulo apresenta a análise dos ensaios de palheta e de piezocone assim como os parâmetros geotécnicos determinados nestes ensaios. Por se tratar de um aterro com grandes

Leia mais

AULA 3: O ESTADO DO SOLO - ÍNDICES FÍSICOS E

AULA 3: O ESTADO DO SOLO - ÍNDICES FÍSICOS E AULA 3: O ESTADO DO SOLO - ÍNDICES FÍSICOS E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor ÍNDICES FÍSICOS UMIDADE (w) - % w = M água M seca. 100 w = M natural M s.estufa M s.estufa.

Leia mais

Geotecnia de Fundações TC 041

Geotecnia de Fundações TC 041 Geotecnia de Fundações TC 041 Curso de Engenharia Civil 8º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Setembro 2017 Ensaio de Carregamento Dinâmico 1 Ensaio de Carregamento Dinâmico A partir de 1983 iniciou-se,

Leia mais

Escola Politécnica - UFBA Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais Laboratório de Geotecnia. Hidrobasa. Diversos Locais

Escola Politécnica - UFBA Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais Laboratório de Geotecnia. Hidrobasa. Diversos Locais Escola Politécnica - UFBA Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais Laboratório de Geotecnia Hidrobasa Diversos Locais RE 64/8 - Ensaios em Solos Agosto de 28 Rua Aristides Novís, 2 - Federação

Leia mais

Parte 1: Conceitos Básicos GEOTÉCNICA. Granulometria

Parte 1: Conceitos Básicos GEOTÉCNICA. Granulometria Parte 1: Conceitos Básicos GEOTÉCNICA Granulometria Conceitos Geotécnicos Básicos Grãos individuais Tamanho, forma, rugosidade, mineralogia, superfície específica Relações entre fases Porosidade, índice

Leia mais

COMPORTAMENTO DE BARRAGENS DE REJEITO CONSTRUÍDAS POR ATERRO HIDRÁULICO: CARACTERIZAÇÃO LABORATORIAL E SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO PROCESSO CONSTRUTIVO

COMPORTAMENTO DE BARRAGENS DE REJEITO CONSTRUÍDAS POR ATERRO HIDRÁULICO: CARACTERIZAÇÃO LABORATORIAL E SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO PROCESSO CONSTRUTIVO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL COMPORTAMENTO DE BARRAGENS DE REJEITO CONSTRUÍDAS POR ATERRO HIDRÁULICO: CARACTERIZAÇÃO LABORATORIAL E SIMULAÇÃO

Leia mais

Compactação dos Solos. Fernando A. M. Marinho 2012

Compactação dos Solos. Fernando A. M. Marinho 2012 Compactação dos Solos Fernando A. M. Marinho 2012 Por que Compactar os Solos? Objetivos da Compactação Aumentar a capacidade suporte do solo. Diminuir os recalques indesejados nas estruturas. Controlar

Leia mais

1. RESUMO 2. INTRODUÇÃO

1. RESUMO 2. INTRODUÇÃO 1. RESUMO O estudo dos solos em Engenharia Civil é de grande valia, uma vez que, envolvem em sua grande maioria obras de grande porte e de importância para a sociedade como, por exemplo, barragens, pavimentos

Leia mais

Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 9) com respostas do exercício

Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 9) com respostas do exercício 1 Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 9) com respostas do exercício Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Exemplo da classificação de solo com uso do triângulo de FERET, e exercício de classificação

Leia mais

3 Provas de Carga Instrumentadas

3 Provas de Carga Instrumentadas 62 3 Provas de Carga Instrumentadas Para análise comparativa da previsão de capacidade de suporte de estacas empregando-se alguns dos diferentes métodos mencionados no capítulo 2, além da simulação numérica

Leia mais

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico E. B. CASTRO 1 ; M. R. CRUZ 1 ; A. E. C. PERES 2 ; H. D. G. TURRER 2 (1) Minerações Brasileiras

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEOR DE FERRO NOS PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA DE UM REJEITO DE MINÉRIO DE FERRO

INFLUÊNCIA DO TEOR DE FERRO NOS PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA DE UM REJEITO DE MINÉRIO DE FERRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL INFLUÊNCIA DO TEOR DE FERRO NOS PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA DE UM REJEITO

Leia mais

Gina Matias, Isabel Torres, Paulina Faria

Gina Matias, Isabel Torres, Paulina Faria Gina Matias, Isabel Torres, Paulina Faria Com vista à conservação dos edifícios mais antigos, constituídos, essencialmente, por alvenarias com argamassas de cal, é importante reconhecer, não só as técnicas

Leia mais

Caracterização Geotécnica e Reológica de um Rejeito de Minério de Ferro

Caracterização Geotécnica e Reológica de um Rejeito de Minério de Ferro Caracterização Geotécnica e Reológica de um Rejeito de Minério de Ferro Rodrigo Fernandes Fonseca Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil, ffonseca.rodrigo@gmail.com Lúcio Flávio de

Leia mais

6. Análise de Estabilidade

6. Análise de Estabilidade . Análise de Estabilidade As análises de estabilidade de aterros sobre solos moles podem ser realizadas em termos de tensões totais (φ = ) ou em termos de tensões efetivas (c, φ e u ). A condição não drenada

Leia mais

4 Resultados dos Ensaios

4 Resultados dos Ensaios 4 Resultados dos Ensaios Para implementar a metodologia desenvolvida na pesquisa e descrita no capítulo 3 foi feita uma campanha de ensaios para conhecer e estudar os resultados que estes ensaios fornecem.

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA DE UM SOLO SEDIMENTAR ESTRATIFICADO ATRAVÉS DE ENSAIOS DE CISALHAMENTO DIRETO

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA DE UM SOLO SEDIMENTAR ESTRATIFICADO ATRAVÉS DE ENSAIOS DE CISALHAMENTO DIRETO DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA DE UM SOLO SEDIMENTAR ESTRATIFICADO ATRAVÉS DE ENSAIOS DE CISALHAMENTO DIRETO Cezar Augusto Burkert Bastos Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Brasil,

Leia mais

REAPROVEITAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE RCD PARA REFORÇO DE SOLO COM ADIÇÃO DE FIBRAS

REAPROVEITAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE RCD PARA REFORÇO DE SOLO COM ADIÇÃO DE FIBRAS REAPROVEITAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE RCD PARA REFORÇO DE SOLO COM ADIÇÃO DE FIBRAS Thaísa Ferreira Macedo Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil, thaisa_197@hotmail.com

Leia mais

Barragens de Rejeitos de Mineração: Cenário Atual e Proposições

Barragens de Rejeitos de Mineração: Cenário Atual e Proposições Barragens de Rejeitos de Mineração: Cenário Atual e Proposições A Mineração A mineração é a atividade destinada a pesquisar, descobrir, extrair e transformar os recursos minerais em benefícios econômicos

Leia mais

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS PARECER TÉCNICO - AGB PEIXE VIVO - 001/2011 PROCESSO Nº 04733 / 2010 - Vale S.A Empreendimento: Execução de barramento em curso de água sem captação - Barragem Forquilha V, para contenção de rejeitos da

Leia mais

Uso de coberturas secas em resíduos

Uso de coberturas secas em resíduos 3º Simpósio de Geotecnia do Nordeste Uso de coberturas secas em resíduos Anderson Borghetti Soares (UFC) Fortaleza, 22 de novembro de 2013 Introdução 3 Simpósio de Geotecnia do Nordeste, 21 e 22 de novembro

Leia mais

Ensaios de piezocone

Ensaios de piezocone Ensaios de piezocone Procedimentos e equipamentos Agosto 2007 Av Érico Veríssimo, 901 / 302, 22621-180 Rio de Janeiro, Brasil Tel +55-21-2486 3386, Fax +55-21-2491 8974 www.terratek.com.br, terratek@terratek.com.br

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 01 Fluxo no Solo Introdução Eng. Civil Augusto Romanini (FACET

Leia mais

Exercício resolvido - nº 1 Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 6 e 9

Exercício resolvido - nº 1 Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 6 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 1º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 1 Ano lectivo 2002/2003 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 4 A Águas nos Solos. Percolação Exercício resolvido - nº 1 Exercícios para resolução

Leia mais

Capítulo 5 - METODOLOGIA E PROGRAMA DE ENSAIOS

Capítulo 5 - METODOLOGIA E PROGRAMA DE ENSAIOS Capítulo 5 - METODOLOGIA E PROGRAMA DE ENSAIOS 5.1. Introdução Com o objetivo de avaliar o comportamento geomecânico dos enrocamentos das barragens de Marimbondo e de Serra da Mesa, foi estabelecido um

Leia mais

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS PARECER TÉCNICO - AGB PEIXE VIVO - 002/2011 PROCESSO Nº 04734 / 2010 - Vale S.A Empreendimento: Execução de barramento em curso de água sem captação - Barragem Forquilha IV, para contenção de rejeitos

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO MECÂNICO DE ATERRO REFORÇADO EM SOLO MOLE: ESTUDO DE CASO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO MECÂNICO DE ATERRO REFORÇADO EM SOLO MOLE: ESTUDO DE CASO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO MECÂNICO DE ATERRO REFORÇADO EM SOLO MOLE: ESTUDO DE CASO Murillo Pachêco CABRAL, Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal Goiás, murillopc@gmail.com Carlos Alberto Lauro

Leia mais

RESÍDUOS DE MINERAÇÃO: CENÁRIOS E DESAFIOS NO CONTEXTO BRASILEIRO

RESÍDUOS DE MINERAÇÃO: CENÁRIOS E DESAFIOS NO CONTEXTO BRASILEIRO RESÍDUOS DE MINERAÇÃO: CENÁRIOS E DESAFIOS NO CONTEXTO BRASILEIRO Gustavo Zen de Figueiredo Neves Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental - EESC/USP, gustavozen@sc.usp.br; Ghislain

Leia mais

2. Propriedades físicas dos sedimentos Propriedades dos grãos (partículas)

2. Propriedades físicas dos sedimentos Propriedades dos grãos (partículas) 2. Propriedades físicas dos sedimentos 2.1. Propriedades dos grãos (partículas) 2.1.1. Dimensão As dimensões das partículas, de forma irregular, representam-se pelo Diâmetro esférico equivalente : Diâmetro

Leia mais

Difratometria por raios X

Difratometria por raios X 57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito

Leia mais