ENSAIOS DE CAMPO Cone / Piezocone (Cone Penetration Test - CPT / Piezo Cone Penetration Test - CPTu)

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Jonathan Borges Peixoto
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1 ENSAIOS DE CAMPO Cone / Piezocone (Cone Penetration Test - CPT / Piezo Cone Penetration Test - CPTu)

2 NORMAS - NBR 12069: Ensaio de penetração de cone (CPT) in situ; - ASTM D-344: Standard test method for deep quasi-static, cone and friction-cone penetration tests of soils.

3 INFORMAÇÕES GERAIS - Cravação estática de uma haste no solo; - Ponteira cônica (ângulo de vertice de 60º), área transversal de 10 cm²; - Velocidade de cravação 2cm/s; - A cada 20 cm é realizada a aquisição de informações (correlações); - Transmissão de dados: ondas acústicas.

4 OBJETIVOS - Fornece a resistência de ponta (qc); - Fornece a resistência do atrito lateral (fs), luva de área lateral (150 cm²); - Identificação do tipo de solo: correlação (Fr em %) entre qc e fs; - Ensaio de poropressão: piezocone (CPTu).

5 EXECUÇÃO - Deve-se colocar o equipamento hidráulico no canteiro (necessário espaço); - Deve ser posicionado de maneira vertical (eixo das composição dos tubos externos deve coincidir com o da aplicação de esforços); - Com a ponteira já cravada no solo, a taxa de penetração atingirá uma profundidade de 2 cm/s; - - Registro das informações.

6 ESQUEMA DE CRAVAÇÃO

7 EQUIPAMENTOS a) Dispositivo de cravação, que pode ser manual ou mecânico; b. Elementos de sondagem: tubos, hastes e o cone; c. Cone: dispositivo composto de duas partes, uma ponta cônica com ângulo de vértice de 60º, ligada a uma luva com seção transversal de 10 cm²; d. Dispositivos para medição dos esforços: manômetros, piezômetro (CPT-U), anéis dinamométricos, células de carga, etc.

8 ing DISPOSITIVO DE CRAVAÇÃO

9 ing CONE

10 ing CONE MECÂNICO

11 ing CONE ELETRÔNICO

12 PEDRA POROSA - Leitura das pressões neutras: é utilizada pedra porosa previamente saturada. - Saturação realizada previamente ao teste, em câmara de vácuo, garantindo total desaeração do elemento.

13 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS - Método de equilíbrio limite; - Método de expansão de cavidade; - Método de penetração contínua; - Método numérico; - Método de trajetória de deformações; - Método empíricos.

14 CORRELAÇÃO DE RESULTADOS - CPT/ CPTu qt Resistência de ponta Estratigrafia; Perfil geotécnico; Coeficiente de adensamento (Ch e Cv); Densidade relativa (Dr); fs Atrito lateral Resistência não drenada (Su); Ângulo de atrito efetivo de areias (Ø); História de tensões (tensão de pré-adensamento, OCR); Coeficiente de permeabilidade (K). u Poro-pressão

15 RELATÓRIO de Sondagem CPT - qt (kpa): Resistência de ponta; - fs (kpa): Atrito lateral; - Rf (%): razão de atrito (fs/qt)

16 CLASSIFICAÇÃO dos solos - CPT - qc (MPa): Resistência de ponta; - Rf (%): razão de atrito (fs/qc)

17 RELATÓRIO de Sondagem CPTu

18 RELATÓRIO de Sondagem CPTu - qt (kpa): Resistência de ponta; - u (kpa): Poro-pressão; - uo (kpa): Pressão hidrostática; - Bq (kpa): Complementação de poro-pressão; - Rf (%): razão de atrito (fs/qt)

19 CLASSIFICAÇÃO dos solos - CPTu

20 VARIABILIDADE - Verticalização da haste; - Calibração dos equipamentos; - Elemento de medição de poro-pressão; - Velocidade de cravação.

21 VANTAGENS - Características do solo obtidas por correlações; - Ensaio que minimiza as perturbações no solo (variação do estado de tensões, choques e vibrações); - Mais preciso que o SPT.

22 DESVANTAGENS - Necessita de mão-de-obra especializada; - Não coleta amostra para inspeção visual; - Dificuldade para transportar o equipamento em regiões de difícil acesso; - Não penetração em camadas muito densas e com a presença de pedregulhos e matacões.

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