ABSTRACT CHAVE ILUSTRADA PARA AS ESPÉCIES DE VESPIDAE (INSECTA, HYMENOPTERA) OCORRENTES NO CINTURÃO VERDE DE SANTA CRUZ DO SUL, RS, BRASIL 1

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1 59 66 CHAVE ILUSTRADA PARA AS ESPÉCIES DE VESPIDAE (INSECTA, HYMENOPTERA) OCORRENTES NO CINTURÃO VERDE DE SANTA CRUZ DO SUL, RS, BRASIL 1 Recebido: Aceito: RESUMO Marcel G. Hermes 2 Andreas Köhler 2 A família Vespidae compreende espécies divididas em 6 subfamílias atuais, sendo que três ocorrem no Brasil: Masarinae, Eumeninae e Polistinae. Atualmente, os riscos de perda da diversidade biológica em razão da degradação dos ambientes naturais tornam urgente a realização de levantamentos e identificação dos organismos. O Estado do Rio Grande do Sul é pouco conhecido em relação à sua fauna de Vespidae, incluindo o Cinturão Verde do Município de Santa Cruz do Sul, área de estudo do presente trabalho. Coletas de vespas realizadas na referida área entre setembro de 2001 e abril de 2004 revelaram a ocorrência de 70 espécies da família Vespidae, perfazendo 11,9% da fauna brasileira. Destas espécies, vinte e seis são registradas pela primeira vez para o RS, e outras trinta e cinco consideradas raras no Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul, evidenciando o cuidado e a preservação que merecem ser designados a este ecossistema. Uma chave e comentários sobre as espécies encontradas são fornecidos. Palavras-chave: Levantamento, novas ocorrências, espécies raras. 1 Trabalho financiado pela Universidade de Santa Cruz do Sul, parte da monografia de conclusão do curso de Ciências Biológicas/Ecologia do autor sênior. 2 Laboratório de Entomologia, Departamento de Biologia, Universidade de Santa Cruz do Sul. Av. Independência, CEP Bairro Universitário. Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. marcelhermes@globo.com ABSTRACT The family Vespidae comprises species divided into 6 extant subfamilies, of which three occur in Brazil: Masarinae, Eumeninae and Polistinae. Presently, the risk of losing biological diversity as a result from devastation of natural environments brings up the need of surveying and identifying organisms. The State of Rio Grande do Sul is poorly known regarding its Vespidae fauna, including the area of the Green Belt of Santa Cruz do Sul, the study site of the present work. Collections of wasps in the referred area between September 2001 and March 2004 have revealed the occurrence of 70 species of the family Vespidae, totaling 11,9% of the Brazilian fauna. Of these, twenty six are newly recorded for RS, and another thirty five considered rare in the Green Belt of Santa Cruz do Sul, emphasizing the care and the preservation that must be designated to this ecosystem. A key and comments on each species are provided. Key-Words: Survey, new records, rare species. INTRODUÇÃO A família Vespidae compreende aproximadamente espécies, divididas em seis subfamílias monofiléticas atuais (CARPENTER, 1981) e uma extinta (CARPENTER & RASNITSYN, 1990). Entretanto, a classificação dos Vespoidea (superfamília de Hymenoptera) gerou controvérsia durante um longo tempo, até a realização de uma análise cladística por Carpenter (1981), que resultou na atual classificação deste táxon. Das seis subfamílias atuais reconhecidas para a família Vespidae, três ocorrem nos Neotrópicos: Masarinae, Eumeninae e Polistinae. Contudo, espécies da subfamília Vespinae têm sido introduzidas acidentalmente em países como Chile e Argentina (CARPENTER & MARQUES, 2001). Alguns caracteres morfológicos permitem o fácil reconhecimento de indivíduos da família Vespidae. As espécies ocorrentes no Cinturão Verde do município de Santa Cruz do Sul são identificadas pelas seguintes características: antenas com 12 segmentos nas fêmeas e 13 nos machos, antenas dos machos freqüentemente mais curvadas no ápice; margem interna do olho emarginada na parte mediana; pronoto alcançando a tégula; asas anteriores com a primeira célula discal alongada e dobradas longitudinalmente quando em repouso (exceto

2 67 68 Masarinae); asa posterior com três células fechadas (BORROR & DELONG, 1969; GOULET & HUBER, 1993; CARPENTER & MARQUES, 2001). A subfamília Masarinae contém aproximadamente 300 espécies atualmente reconhecidas (GESS, 1996; CARPENTER, 2001), as quais se destacam por serem as únicas entre os vespídeos a aprovisionarem os ninhos inteiramente com pólen e néctar (GESS, 1996; GARCETE-BARRETT & CARPENTER, 2000). Esta característica levou-as a serem conhecidas como vespas do pólen. A identificação das espécies Neotropicais é relativamente fácil e pode ser obtida através da chave disponível para a tribo Gayellini, fornecida por Carpenter (1988). A subfamília Eumeninae é a maior entre os Vespidae, com mais de espécies reconhecidas (CARPENTER & MARQUES, 2001; CARPENTER & GARCETE-BARRETT, 2002). São vespas solitárias até primitivamente sociais, predadoras, que envolvem barro na construção de seus ninhos. Podem ser reconhecidas pelas garras bífidas e presença de paratégulas no mesoescuto. Trata-se da subfamília menos conhecida e trabalhada, principalmente no Brasil, tanto em termos sistemáticos como biológicos e ecológicos. A classificação genérica deste grupo vem sofrendo constantes alterações e muitos táxons necessitam revisões modernas com embasamento filogenético (CARPENTER & GARCETE-BARRETT, 2002). Parker (1966) caracterizou a classificação genérica atual de Eumeninae como caótica, e uma chave para gêneros Neotropicais foi fornecida por Carpenter & Garcete-Barrett (2002) com o propósito de servir de embasamento para futuras sinonímias. As revisões mais recentes para os gêneros tratados neste trabalho foram publicadas por Zavattari (1912), Giordani Soika (1941, 1975, 1978, 1982, 1990), Bequaert (1941), Bohart & Stange (1965), Bohart (1980), Willink (1982), Willink & Roig-Alsina (1998) e Garcete-Barrett (2002). A subfamília Polistinae é constituída por mais de 900 espécies sociais com distribuição cosmopolita, sendo a maior diversidade encontrada na região Neotropical, em particular no Brasil (CARPENTER & MARQUES, 2001; NASCIMENTO et al., 2004). Colônias maduras podem atingir tamanhos descomunais, contendo até um milhão de indivíduos adultos (ZUCCHI et al., 1995; WENZEL, 1998) ou constituir-se de apenas uma fêmea adulta (WENZEL, 1987). São reconhecíveis devido ao pronoto sem paratégulas e garras simples. Apesar de ser a subfamília mais conhecida, a maioria dos gêneros necessita ser revisada, devido principalmente à enorme homogeneidade apresentada por estes táxons. Em muitos casos o limite entre as entidades (espécies) é dúbio, o que resulta em identificações errôneas inclusive por parte de especialistas. A última grande revisão do grupo foi realizada por Richards (1978), apresentando chaves ruins inclusive para espécies não examinadas pelo autor. Outros revisores recentes foram Zikán (1949) e Cooper (2000, 2001). Atualmente, a degradação dos ambientes naturais em todo o planeta vem resultando na perda acelerada da diversidade biológica, inclusive de espécies ainda desconhecidas para a ciência (HAYEK & BUZAS, 1997), tornando urgentes os levantamentos e registro de organismos o mais rapidamente possível, mesmo que estes sejam de impacto regional (LANDAU et al., 1999). O Estado do Rio Grande do Sul ainda é pouco conhecido em relação à sua fauna de Hymenoptera, incluindo a família Vespidae (HERMES & KÖHLER, 2004). Neste contexto, este trabalho teve por objetivo aumentar o conhecimento sobre a fauna de vespídeos ocorrente no Cinturão Verde do município de Santa Cruz do Sul, bem como servir de base para futuros levantamentos faunísticos (Hymenoptera) que venham a ser realizados nesta área ou proximidades. É fornecida uma chave ilustrada para identificação das espécies, bem como breves comentários sobre as mesmas. A classificação das espécies de acordo com a sua abundância relativa segue a classificação proposta por Margalef (1982). MATERIAIS E MÉTODOS Área de Estudo O Cinturão Verde (C.V.) do município de Santa Cruz do Sul é uma Área de Proteção Ambiental (APA), segundo o Decreto Municipal nº de maio de Localiza-se no perímetro urbano da cidade (29 43 S W) (Fig. 123), entre os limites da Serra Geral e da Depressão Central. A altitude varia entre 50 e 150 metros acima do nível do mar, e o clima é caracterizado como úmido, com temperaturas médias abaixo dos 15ºC nos meses de inverno e acima dos 20ºC nos meses de verão. A área total compreende 465 ha de vegetação secundária, principalmente composta por espécies características da Mata Atlântica como Euterpe edulis (palmito) e Schinus terebenthifolius (aroeira) (ALVES & COLLISCHONN, 2001). Dentre os inúmeros benefícios que o Cinturão Verde proporciona para este município, destacam-se a diminuição dos fenômenos erosivos, a beleza cênica e a manutenção do equilíbrio ecológico e térmico da cidade devido à quantidade e diversidade de vegetação. Coletas As coletas foram realizadas entre Setembro de 2001 e Março

3 69 70 de 2004, utilizando-se redes entomológicas (AZEVEDO-FILHO & PRATES- JÚNIOR, 2000). As vespas foram coletadas quando pousadas sobre a vegetação, visitando flores ou em pleno vôo. Para alcançar indivíduos visitando flores de árvores muito altas, um cabo articulado foi adaptado à rede (CARVALHO et. al., 1995). Os indivíduos coletados foram submetidos ao processo de curadoria e identificados ao nível de espécie, quando possível, com o auxílio de bibliografia especializada, no Laboratório de Entomologia da Universidade de Santa Cruz do Sul. Em casos de difícil identificação, as respectivas vespas foram remetidas a especialistas. As demais identificações foram confirmadas pelos mesmos. Todos os indivíduos coletados encontram-se depositados na Coleção Entomológica da Universidade de Santa Cruz do Sul (CESC). Ao longo dos passos da chave, são citados alguns termos referentes às estruturas morfológicas encontradas nos indivíduos da família Vespidae. Para facilitar a identificação das espécies, a maioria dessas estruturas encontra-se ilustrada junto à chave. Caso seja necessário um aprofundamento maior em relação a estas estruturas, ver Goulet & Huber (1993), Garcete-Barrett (1999) e Carpenter & Marques (2001). RESULTADOS Foram identificadas 70 espécies de Vespidae provenientes da área do Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul, perfazendo 11,9% da fauna registrada para o Brasil (CARPENTER & MARQUES, 2001). Destas, 26 são registradas pela primeira vez para o estado do Rio Grande do Sul, sendo uma nova ocorrência em Masarinae, vinte e três em Eumeninae e duas em Polistinae. As novas ocorrências são indicadas por um asterisco após o nome científico das espécies. Apresenta-se uma chave para 62 das 70 espécies reconhecidas, visto que as demais foram identificadas ao nível de morfoespécie, pertencentes aos gêneros Parancistrocerus e Stenodynerus, táxons ainda pouquíssimo compreendidos. A barra de escala das figuras corresponde a 1 mm. As figuras 11, 12, 107 e 108 foram adaptadas de Carpenter & Marques (2001), e as figuras 78 e 79 adaptadas de Willink & Roig-Alsina (1998). Chave para as espécies de Vespidae (Insecta, Hymenoptera) ocorrentes no Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul, RS 1- Asas anteriores, em repouso, não dobradas longitudinalmente; primeira célula discal das asas anteriores mais curta que a célula sub-basal (Fig. 1)... subfamília Masarinae... Paramasaris brasiliensis 1 - Asas anteriores, em repouso, dobradas longitudinalmente; primeira célula discal das asas anteriores mais comprida que a célula sub-basal (Fig. 2) Mesoescuto com paratégulas (Fig. 3); garras bífidas (Fig. 4)... subfamília Eumeninae Mesoescuto sem paratégulas (Fig. 5); garras simples (Fig. 6)... subfamília Polistinae Face anterior do pronoto com duas fóveas pequenas, profundas, próximas uma da outra (Fig. 7) Face anterior do pronoto sem fóveas (Fig. 8) Fóveas pronotais contíguas (Fig. 9); tergito I com carena transversal (Fig. 10)... Hypancistrocerus coxalis 4 - Fóveas pronotais não contíguas (Fig. 7); tergito I com ou sem carena transversal Tergito II liso na base, formando um acarinário embaixo do ápice do primeiro tergito, o qual geralmente encontra-se cheio de ácaros (Fig. 11) Tergito II enrugado na base, não formando acarinário (Fig. 12) Ângulos humerais do pronoto proeminentes (Fig. 13) Ângulos humerais do pronoto não proeminentes (Fig. 14) Clípeo aproximadamente tão longo quanto largo (Fig. 15) Parancistrocerus areatus

4 Clípeo claramente mais largo do que longo (Fig. 16) Parancistrocerus spp. 8- Região costal das asas anteriores enegrecida; ápice dos tergitos I e II com resquícios de uma banda amarela; metanoto amarelo Parancistrocerus lynchii 8 - Região costal das asas anteriores ambarina; ápice dos tergitos I-VI com bandas amarelas bem visíveis; metanoto preto...parancistrocerus spp. 9- Região costal das asas anteriores negra; ápice do tergito II com uma banda amarela pouco desenvolvida, tergitos subseqüentes sem bandas apicais amarelas; tégulas negras... Stenodynerus abactus 9 - Região costal das asas anteriores negra ou ambarina; ápice do tergito II com uma banda amarela bem desenvolvida; se tergitos subseqüentes sem bandas apicais amarelas, então tégulas com marcas amarelas; se tergitos subseqüentes com bandas apicais amarelas, então tégulas totalmente negras Stenodynerus spp. 10- Asas anteriores com a segunda célula submarginal peciolada (Fig. 17) Asa anterior com a segunda célula submarginal séssil (Fig. 18) Porção apical do tergito II com pontuação grosseira, diferente daquela do restante do tergito (Fig. 19)... Hypalastoroides paraguayensis 11 - Pontuação do tergito II encerrando-se antes do ápice, onde é grosseira; ápice do tergito II formado por uma bainha lisa e lúcida (Fig. 20) Tergito I com uma carena transversal bem desenvolvida (Figs. 10, 21); último artículo da antena do macho de forma normal (Fig. 22) Hypalastoroides brasiliensis 12 - Tergito I sem carena transversal ou com traços de uma carena pouco desenvolvida (Fig. 23); último artículo da antena do macho de forma particular (Fig. 24)... Hypalastoroides argentinus 13- Tergito I com carena transversal acima da declividade anterior (Fig. 10) Tergito I sem carena transversal acima da declividade anterior (Fig. 29) Válvula propodeal alargada, posteriormente livre da carena submarginal, estendendo-se como uma lâmina retangular (Fig. 25); carena submarginal projetada, estendendo-se para trás em forma de um processo agudo acima da válvula (Fig. 26)...Ancistroceroides cordatus 14 - Válvula propodeal alargada, porém fusionada à carena submarginal (Fig. 27); coloração do corpo preta, inclusive a região costal das asas anteriores; tergito I claramente mais longo do que largo (Fig. 28) Stenonartonia apicipennis 15- Metassoma peciolado: primeiro segmento do abdômen, em vista dorsal, com a largura menor que a largura do segundo segmento, e pelo menos duas vezes mais longo do que largo (Fig. 29) Metassoma não peciolado: primeiro segmento com a largura maior do que a metade da largura do segundo segmento (Fig. 30) Orifício propodeal estreito e agudo dorsalmente (Fig. 31) Orifício propodeal amplamente arredondado dorsalmente (Fig. 32) Mesotíbia com dois esporões apicais bem desenvolvidos (Fig. 33) Mesotíbia com apenas um esporão apical bem desenvolvido (Fig. 34) Lamela do esternito II abreviada lateralmente (Fig. 35); lamela do tergito III trilobada (Fig. 36); escutelo quase plano em perfil; fêmea com o clípeo, mandíbulas e genas amarelos... Zethus luederwaldti 18 - Lamela do esternito II não abreviada lateralmente (Fig. 37); carena dorsal do pronoto lameliforme (Fig. 38); demais características não como acima... 19

5 Clípeo com pontos contíguos, formando estrias; mesoescuto com notáulices claramente presentes (Fig. 38); pernas amarelo-ferrugíneas.. Zethus nutans 19 - Clípeo com pontuação grosseira, porém não formando estrias; notáulices ausentes; pernas negras com manchas amarelas nas tíbias anteriores e médias... Zethus dubius 20- Longitude alar aproximadamente 19 mm; esternito V do macho com uma projeção sublateral, esternito VI com um grande e pubescente processo curvo (Fig. 39); espécie negra com clípeo, mandíbulas e genas (porção inferior à inserção das antenas) vermelhos... Zethus brasiliensis 20 - Longitude alar aproximadamente 10 mm; esternito V do macho com uma pequena projeção sublateral, esternito VI normal; espécie negra, macho com o clípeo totalmente amarelo e fêmea com o clípeo totalmente negro......zethus schrottkyanus 21- Pronoto com carena humeral oblíqua (Fig. 40); tergito II sem lamela apical translúcida (Fig. 42)... Zeta argillaceum 21 - Pronoto sem carena humeral oblíqua (Fig. 41); tergito II com ou sem lamela apical translúcida Carena pronotal ausente lateralmente abaixo do húmero (Fig. 41) Carena pronotal bem desenvolvida ao longo de todo o comprimento (Fig. 44) Tergito II sem lamela apical translúcida (Fig. 42) Tergito II com lamela apical translúcida (Fig. 43) Espécie de menor dimensão, longitude alar aproximadamente 10 mm; primeiro tergito longo e delicado, quase três vezes mais longo do que a largura do ápice; espécie negra extensamente maculada de amarelo......pachymenes picturatus 24 - Espécie de maior dimensão, longitude alar aproximadamente 15 mm; primeiro tergito robusto, com o comprimento aproximadamente o dobro da largura do ápice; espécie de coloração marrom a negra... Pachymenes ater 25- Carena inferior do propódeo presente e bem desenvolvida, direcionada lateralmente (Fig. 45)... Santamenes novarae 25 - Carena inferior do propódeo ausente (Fig. 46); tergito II com pontuação fina e bem espaçada...santamenes olympicus 26- Pronoto sem carena pré-tegular (Fig. 47) Pronoto com carena pré-tegular (Fig. 48) Tergito I sem engrossamento apical desenvolvido (Fig. 49); carena epicnemial ausente (Fig. 50) Tergito I com engrossamento apical desenvolvido (Fig. 51); carena epicnemial presente (Fig. 52) Porção basal filiforme do tergito I com apenas uma carena longitudinal (Fig. 53)... Pirhosigma superficiale 28 - Porção basal filiforme do tergito I com duas carenas longitudinais (Fig. 54)... Pirhosigma deforme 29- Tergito II com pontuação grosseira; esternito II com um processo arredondado muito acentuado no macho, menos na fêmea (Fig. 55); mesoescuto sempre com duas grandes marcas ferrugíneas; tergito II com margens laterais e apical ferrugíneas... Omicron tuberculatum 29 - Tergito II com pontuação modesta; esternito II sem um processo arredondado (Fig. 56); ápice do tergito II com banda amarela Tégula, em vista antero-lateral, com uma elevação paralela à margem externa anterior, lembrando um processo careniforme (Fig. 57); clípeo da fêmea

6 75 76 sempre negro; propódeo, pronoto e mesopleura negros, sem marcas ferrugíneas... Omicron aurantiopictum 30 - Tégula, em vista antero-lateral, sem uma elevação paralela à margem externa anterior (Fig. 58); margens laterais do clípeo da fêmea com bandas amarelas; propódeo com marcas amarelas e ferrugíneas extensas; pronoto e mesopleura com marcas ferrugíneas extensas... Omicron spegazzinii 31- Porção apical do clípeo muito curta (Fig. 59); porção basal do esternito II com uma depressão rasa; porção superior do mesoepisterno com uma pequena mancha amarela; clípeo negro; face externa das tíbias anteriores e médias quase totalmente amarela (fêmea; macho desconhecido) Pararhaphidoglossa duckei 31 - Porção apical do clípeo normal (Fig. 60) Primeiro tergito três vezes mais longo do que a largura máxima em vista dorsal; último esternito do macho com dois tubérculos desenvolvidos (Fig. 61); clípeo da fêmea negro, com dentes apicais carenados (Fig. 60); clípeo do macho amarelo; face externa das tíbias anteriores negra; antenas e tórax negros com marcas amarelas...alphamenes incertus 32 - Primeiro tergito no máximo duas vezes e meia mais longo do que a largura máxima em vista dorsal; último esternito do macho sem tubérculos; clípeo da fêmea negro, com bandas laterais ferrugíneas e dentes apicais não carenados; clípeo do macho amarelo; face externa das tíbias anteriores ferrugíneas; antenas e tórax negros com extensas marcas ferrugíneas...minixi suffusum 33- Porção dorsal do propódeo quase horizontal, praticamente ao mesmo nível do metanoto (Fig. 62) Porção dorsal do propódeo abaixo do nível do metanoto, declinando-se postero-ventralmente (Fig. 63) Tergito II, em perfil, com uma marcada elevação central (Fig. 64); região costal das asas anteriores negra; metassoma sem faixas amarelas no ápice dos segmentos... Pseudodynerus griseus 34 - Tergito II, em perfil, quase regularmente convexo (Fig. 65); região costal das asas anteriores ambarina; metassoma com bandas apicais amarelas nos tergitos II-VII (macho), II-VI (fêmea)... Pseudodynerus auratoides 35- Fossa axilar extremamente estreita, em forma de ranhura (Fig. 66); pronoto sem carena humeral oblíqua (Fig. 41) Fossa axilar larga, não em forma de ranhura (Fig. 67); pronoto com carena humeral oblíqua (Fig. 40) Esternito I curto, subséssil, tão largo quanto o segundo segmento do abdômen (Fig. 68); ângulos postero-laterais do propódeo com uma projeção aguda (Fig. 69); coloração geral negra, com duas grandes marcas amarelas no propódeo... Monobia angulosa 36 - Esternito I mais comprido, campaniforme (Fig. 70); ângulos postero-laterais do propódeo arredondados, sem sinal de projeção aguda (Fig. 71) Mesopleuras com uma carena pouco elevada porém definida abaixo dos lóbulos pronotais (Fig. 72); espécie negra, macho com o clípeo e a porção inferior das genas vermelhos... Montezumia platinia 37 - Mesopleuras sem uma carena abaixo dos lóbulos pronotais Porção superior e posterior da cabeça muito alargada (Fig. 73); macho com uma projeção cônica na face anterior das coxas médias; ápice do clípeo apenas côncavo; coloração geral da cabeça ferrugínea, com marcas amarelas nas margens orbitais internas e externas e no ápice do clípeo; coloração geral do corpo negra com marcas ferrugíneas reduzidas... Montezumia ferruginea 38 - Porção superior e posterior da cabeça normal (Fig. 74); coxas médias do macho sem projeções cônicas; clípeo profundamente côncavo; último artículo da antena do macho em forma de cabeça de pato (Fig. 75) Montezumia brethesi 39- Clípeo com o ápice côncavo (Fig. 76); fêmures anteriores sem uma carena longitudinal; ápice do tergito II com pontuação grosseira, distinta do restante do

7 77 78 mesmo; macho e fêmea com bandas apicais amarelas do tergito II em diante; asas ambarinas... Pachodynerus brevithorax 39 - Clípeo com o ápice não côncavo (Fig. 77); fêmures anteriores com carena Lamelas propodeais curtas, não atingindo os ângulos postero-laterais (Fig. 78); tergito I sem banda apical amarela... Pachodynerus argentinus 40 - Lamelas propodeais desenvolvidas, atingindo os ângulos postero-laterais (Fig. 79); tergito I com ou sem banda apical amarela Face posterior do propódeo sem pubescência prateada, com pêlos mais ou menos eretos dirigidos para cima; tergito I sem banda apical amarela Pachodynerus nasidens 41 - Face posterior do pronoto com pubescência prateada, pelo menos da metade para baixo, com os pêlos dirigidos para baixo; ápice do tergito II com banda apical formada por pontuações grosseiras, distintas do restante do mesmo; tergito I sempre com banda apical amarela... Pachodynerus guadulpensis 42- Primeiro segmento metassomal subséssil, cônico em vista dorsal (Fig. 80); fóvea pronotal, se presente, situada na área anterior a uma carena situada na borda do pronoto (Fig. 81); orifício do propódeo agudo na parte dorsal (Fig. 80) Primeiro segmento metassomal basalmente até inteiramente peciolado ou séssil (Fig. 82); fóvea pronotal, se presente, situada na área posterior à carena próxima do pro-episterno (Fig. 83); orifício do propódeo arredondado na parte dorsal (Fig. 82) Carena epicnemial presente (Fig. 84) Carena epicnemial ausente (Fig. 85) Mesopleura com sutura longitudinal, ao menos parcial (Fig. 86); antenas totalmente amarelo-laranja; clípeo laranja maculado de amarelo; ápice dos tergitos I-VI com banda apical amarela; tergitos II-IV em grande parte ferrugíneos..... Polistes billardieri 44 - Mesopleura sem sutura longitudinal (Fig. 84); demais características diferindo daquelas acima descritas Região costal das asas anteriores negra; clípeo e metassoma negros Polistes actaeon 45 - Região costal das asas anteriores ambarina; clípeo negro com extensa maculação amarela ou totalmente amarelo; tergitos I-IV com banda apical amarela, tergitos V-VI com extensas marcas amarelas, às vezes totalmente negros; coloração do pronoto, genas e pernas variável, podendo ser negra ou ferrugínea... Polistes cinerascens 46- Propódeo com numerosas estrias fortes, lameliformes (Fig. 87); mesopleura com pontuação grossa claramente distinta entre a pontuação fina Propódeo com estrias normais, não lameliformes (Fig. 88); mesopleura sem pontuação grossa distinta entre a pontuação fina Cabeça totalmente amarela; coloração geral amarelo-castanho; longitude alar aproximadamente 20 mm... Polistes cavapyta 47 - Cabeça ferrugínea; coloração geral negra com extensas marcas ferrugíneas, exceto o metassoma, que possui extensas marcas amarelas; longitude alar aproximadamente 16 mm... Polistes cavapytiformis 48- Carena pronotal lameliforme nos ângulos humerais (vista de trás) (Fig. 89); mesopleura, metapleura e propódeo negros, sem marcas ferrugíneas, mas com marcas amarelas... Polistes versicolor 48 - Carena pronotal não lameliforme nos ângulos humerais (Fig. 90) Mesoescuto e topo da cabeça negros; mesopleura negra com uma marca ferrugínea na porção anterior superior; propódeo negro com bandas amarelas; metassoma ferrugíneo escuro com marcas amarelas nos segmentos I-II Polistes biguttatus

8 Mesoescuto, mesopleura e propódeo com marcas ferrugíneas extensas Coxas negras; fêmures negros com reduzidas marcas ferrugíneas; mesopleura e propódeo geralmente negros com marcas ferrugíneas; propódeo com bandas amarelas reduzidas, às vezes ausentes; metassoma ferrugíneo escuro, com marcas amarelas reduzidas nos segmentos I-II, às vezes ausentes......polistes consobrinus 50 - Coxas negras com marcas ferrugíneas, o par anterior geralmente com a face anterior amarela; mesopleura e propódeo com marcas ferrugíneas mais extensas e claras; propódeo com bandas amarelas grossas; metassoma ferrugíneo com marcas amarelas evidentes... Polistes simillimus 51- Terceiro e quarto segmentos dos tarsos médios e posteriores assimétricos, o lobo interno mais comprido que o externo (Fig. 91) Terceiro e quarto segmentos dos tarsos médios e posteriores simétricos (Fig. 92) Fêmures anteriores com trocantelo (Fig. 93) Fêmures anteriores sem trocantelo (Fig. 94) Segmento metassomal I fino, com tubérculos centrais e coberto por pêlos eretos nas laterais (Fig. 95); genas estreitas (Fig. 96); clípeo coberto de pubescência branca não densa... Mischocyttarus rotundicollis 53 - Segmento metassomal I relativamente mais grosso, sem tubérculos e pêlos eretos nas laterais (Fig. 97); genas amplas (Fig. 98); clípeo coberto de pubescência branca muito densa... Mischocyttarus drewseni 54- Garras tarsais das pernas posteriores muito assimétricas, o lobo interno mais comprido que o externo (Fig. 99); segmento metassomal I aproximadamente três vezes mais longo que a largura do ápice (Fig. 100); coloração negra com extensas marcas amarelas... Mischocyttarus sp. (grupo de M. consimilis) 54 - Garras tarsais menos assimétricas (Fig. 101); segmento metassomal I pouco mais de duas vezes mais longo que a largura do ápice (Fig. 102); coloração marrom a negra com marcas amarelas reduzidas Mischocyttarus cassununga 55- Pronoto sem fóvea lateral (Fig. 103) Pronoto com fóvea lateral (Fig. 83) Escutelo anguloso em perfil (Fig. 104); cabeça com carena occipital completa; segmento metassomal I séssil, muito curto (Fig. 105); longitude alar aproximadamente 8 mm; região costal das asas anteriores ambarina; espécie negra, com bandas amarelas no ápice dos tergitos II-VI Brachygastra lecheguana 56 - Escutelo arredondado em perfil (Fig. 106); cabeça sem carena occipital; segmento metassomal I peciolado (Fig. 82); longitude alar aproximadamente 18 mm; asas anteriores negras; espécie negra com reflexo azul metálico; clípeo vermelho... Synoeca cyanea 57- Mesoescuto sem lamela postero-lateral na região anterior, não adjacente à tégula (Fig. 107) Mesoescuto com lamela postero-lateral na região anterior, adjacente à tégula (Fig. 108) Ocelos laterais separados por uma distância quase igual a que existe entre um ocelo e o olho (Fig. 109); segmento metassomal I séssil (Fig. 105); olhos com pêlos curtos e eriçados...protonectarina sylveirae 58 - Ocelos laterais separados por uma distância menor que a existente entre um ocelo e o olho (Fig. 110); segmento metassomal I peciolado (Fig. 82); olhos geralmente sem pêlos curtos e eriçados Mesoescuto com pêlos eriçados (visto de perfil); longitude alar ao menos 11 mm... 60

9 Mesoescuto apenas com pubescência muito curta, sem pêlos eriçados; longitude alar no máximo 8 mm Carena pronotal posterior ausente (Fig. 111); vespas negras pardas, com as pernas quase que inteiramente vermelho-ferrugíneas; corpo com pilosidade dourada... Polybia sericea 60 - Carena pronotal posterior presente (Fig. 112); demais características não como acima Carena pronotal anterior bem desenvolvida, estendendo-se à porção superior do pronoto atingindo o nível da carena pronotal posterior (Fig. 113); espécie parda, com duas pequenas manchas amareladas entre a porção lateral superior do clípeo e a margem interna do olho e na base das mandíbulas; asas ambarinas... Polybia minarum 61 - Carena pronotal anterior menos desenvolvida, não atingindo o nível da carena pronotal posterior (Fig. 114); espécie negra; região costal das asas anteriores negra... Polybia ignobilis 62- Carena pronotal posterior bem definida em vista antero-lateral (Fig. 115); tíbias posteriores amarelas, sem cerdas (Fig. 116); espécie parda com extensas marcas amarelas, incluindo duas bandas no mesoescuto; região costal das asas anteriores ambarina... Polybia fastidiosuscula 62 - Carena pronotal posterior pouquíssimo definida em vista antero-lateral, às vezes ausente (Fig. 117); tíbias posteriores negras, com muitas cerdas (Fig. 118); espécies negras com marcas amarelas menos extensas; região costal das asas anteriores parda a negra Clípeo extensamente micro-pontuado, com macro-pontuações intermediárias restritas à porção apical (Fig. 119); espécie negra, exceto o escutelo e o metanoto, que são inteiramente amarelos; marcas amarelas nas demais regiões do corpo raras... Polybia scutellaris 63 - Clípeo micro-pontuado, com macro-pontuações intermediárias bem visíveis ao londo de todo o comprimento (Fig. 120); espécie negra, com marcas amarelas extensas; margem apical do clípeo com banda amarela; propódeo com duas bandas amarelas; ápice dos tergitos I-V com bandas amarelas (raras vezes sem tais marcas)... Polybia platycephala 64- Carena transversal abaixo das asas anteriores projetando-se além da base da nervura costal, em forma de um pequeno ponto (Fig. 121); espécie marrom, com marcas amarelas no corpo escassas... Agelaia vicina 64 - Carena transversal abaixo das asas anteriores não se projetando além da base da nervura costal (Fig. 122); espécie negra com extensas marcas amarelas em todo o corpo... Agelaia multipicta Paramasaris brasiliensis* Giordani Soika Espécie de fácil reconhecimento devido à carena posterior do pronoto incompleta, constitui-se em uma nova ocorrência para o estado do Rio Grande do Sul (ver Carpenter, 2001). Única espécie da subfamília Masarinae ocorrente no Cinturão Verde do município de Santa Cruz do Sul, pode ser considerada rara e ecologicamente muito importante, visto ser uma espécie com potencial polinizador de plantas específicas. Todos os indivíduos encontrados foram fêmeas que coletavam terra para construção dos ninhos. Hypancistrocerus coxalis* (Fox) Única espécie deste gênero ocorrente no Cinturão Verde, constitui-se em um novo registro para o Estado do Rio Grande do Sul. O gênero Hypancistrocerus teve sua última revisão realizada por Zavattari (1912), e algumas espécies só podem ser reconhecidas através de comparações com material já identificado ou examinado pelos últimos revisores. Espécie rara. Parancistrocerus areatus* (Fox) Esta espécie pode ser considerada rara na área de estudo, além de pertencer a um gênero que provavelmente é parafilético em relação à Stenodynerus. A separação entre estes gêneros requer muito cuidado e uma atenção especial no momento de curar os indivíduos. Dentre as espécies de Parancistrocerus

10 83 84 ocorrentes no C.V., pertence a um grupo que possui a região humeral do pronoto angulosa, e separa-se das demais devido ao clípeo tão longo quanto largo (nas demais espécies o clípeo é mais largo que longo). Parancitrocerus lynchii* (Brèthes) Outra espécie rara no C.V., forma um grupo de espécies com a região humeral do pronoto não angulosa, convexa. Diferencia-se das demais devido à região costal das asas anteriores enegrecida (as outras espécies possuem a região costal das asas anteriores ambarina). Stenodynerus abactus* (Brèthes) Espécie rara, sendo o gênero de posição sistemática dúbia, e análises filogenéticas provavelmente indicarão que Parancistrocerus e Stenodynerus venham a ser sinonimizados. Hypalastoroides paraguayensis* (Zavattari) Espécie reconhecível pela pontuação grosseira no ápice do segundo tergito, contrastando com o restante do mesmo; a pontuação do primeiro tergito é moderadamente grosseira na porção posterior do mesmo, estendendo-se adiante até a face anterior, dando a impressão de formar uma carena transversal, a qual é inexistente. Rara. Hypalastoroides brasiliensis* (Saussure) Diferencia-se claramente de H. paraguayensis pela pontuação grosseira do segundo tergito encerrar-se antes do ápice, formando uma bainha apical lisa e lúcida, e pela presença de uma carena transversal evidente no primeiro tergito. Espécie rara no C.V. Hypalastoroides argentinus* (Brèthes) Assim como H. brasiliensis, a pontuação grosseira do segundo tergito encerra-se antes do ápice do mesmo; porém, não há a formação de uma carena transversal evidente no primeiro tergito, e o último artículo da antena do macho possui forma particular. Espécie medianamente numerosa na área de estudo. Ancistroceroides cordatus* (Fox) Este gênero requer um cuidado especial no momento de sua identificação, visto que a característica diagnose (forma da válvula propodeal) é, às vezes, de difícil observação. Espécie rara no C.V. Stenonartonia apicipennis* (Fox) Espécie rara, porém facilmente reconhecível pela válvula propodeal grande e fusionada à carena submarginal, além do primeiro tergito ser mais longo do que largo tanto em vista lateral como em vista dorsal e possuir uma carena transversal bem evidente. A coloração segue o padrão mimético de polistíneos que também ocorrem no C.V., Polistes actaeon Haliday e Polybia ignobilis (Haliday). Zethus luederwaldti* (Ihering) Única espécie do subgênero Zethoides ocorrente no C.V., facilmente reconhecível pela lamela trilobada do terceiro tergito, lamela do segundo esternito abreviada lateralmente e o escutelo plano visto de perfil. Espécie rara. Zethus nutans Zavattari Os notáulices do mesoescuto muito evidentes, e a margem apical não côncava ou denteada do clípeo da fêmea são características importantes para o reconhecimento desta espécie. Ainda, o clípeo possui pontuação muito grosseira, formando estrias. Espécie rara. Zethus dubius* Smith Apesar de ser estabelecida em um grupo de espécies distinto daquele de Z. nutans (Bohart & Stange, 1965), parece-nos que se tratam de espécies muito relacionadas, principalmente devido à margem apical do clípeo contínua e a carena pronotal posterior lameliforme. Diferencia-se da espécie mencionada pela pontuação grosseira do clípeo não formar estrias e não haver indicação da presença de notáulices no mesoescuto. Espécie rara.

11 85 86 Zethus brasiliensis Saussure Uma das maiores espécies de Vespidae ocorrente no C.V., com longitude alar aproximada de 19 mm. Espécie negra, com pequenos processos sub-laterias no esternito V do macho e grandes processos curvos e pubescentes no esternito VI. A população encontrada na área de estudo pertence à forma típica descrita por H. de Saussure. A coloração segue o padrão mimético do polistíneo Synoeca cyanea (Fabricius). Espécie rara. Zethus schrottkyanus Ihering Trata-se da espécie do gênero Zethus mais comumente encontrada no C.V. A pontuação esparsa e um característico brilho do segundo tergito, bem como as pequenas projeções sub-laterais do esternito V do macho são características que a diferenciam de suas espécies mais relacionadas (Bohart & Stange, 1965). A fêmea possui constituição geral muito parecida com a do macho, exceto pela ausência das referidas projeções e o clípeo inteiramente negro (amarelo no macho). Espécie medianamente numerosa. Zeta argillaceum* (Linnaeus) Apesar de ser uma espécie com ampla distribuição geográfica, é aqui referida pela primeira vez para o RS. Espécie facilmente reconhecível, relativamente abundante na área de estudo. Este gênero contém 4 espécies reconhecidas (Carpenter, 2002), com ampla variação na coloração de indivíduos de diferentes populações. Entretanto, Giordani Soika (1975) reconhece, entre estas 4 espécies, 15 subespécies, das quais a maioria proposta pelo próprio autor, baseando-se somente na coloração das mesmas. Observações detalhadas realizadas por Carpenter (1987, 2002) não revelaram diferenças evidentes entre estes táxons trinomiais e, se houvessem revelado, estas características diagnoses serviriam para sustentar estas entidades como espécies válidas, e não subespécies. Pachymenes picturatus* (Fox) Espécie abundante na área de estudo, com coloração característica seguindo o padrão mimético do polistíneo Agelaia multipicta (Haliday), também ocorrente no C.V. O ápice do segundo tergito parece ter uma lamela apical translúcida, podendo ser estabelecida erroneamente no gênero Santamenes (um possível sinônimo para Pachymenes); porém, trata-se apenas do prolongamento deste tergito. Pachymenes ater (Saussure) Facilmente diagnosticada, esta espécie é robusta e de coloração marrom a negra. A genitália do macho também é uma característica importante para o reconhecimento da espécie, em especial a basivolsella que é tri ou quadridenteada. A maioria dos indivíduos coletados encontrava-se coletando terra para a construção dos ninhos. Espécie abundante. Santamenes novarae (Saussure) Diferencia-se de S. olympicus pela presença de uma carena lateral inferior no propódeo. O clípeo possui uma coloração característica, com os bordos amarelos e o centro negro. Espécie relativamente abundante. Santamenes olympicus* (Zavattari) Carena propodeal lateral inferior ausente, diferenciando esta espécie de S. novarae. Outra importante característica utilizada para separar estas duas espécies é o formato dos fêmures médios, os quais apresentam um engrossamento (protuberância) logo após a porção basal, que é mais evidente e robusto em S. novarae (ver Garcete-Barrett, 2002). Espécie rara. Pirhosigma superficiale* (Fox) Diferencia-se de P. deforme pela presença de apenas uma carena longitudinal na porção basal filiforme lateral do primeiro tergito. Espécie rara. Pirhosigma deforme (Fox) Possui duas carenas longitudinais na porção basal filiforme lateral do primeiro tergito. Rara no C.V.

12 87 88 Omicron tuberculatum (Fox) Alphamenes incertus* (Saussure) Diferencia-se das demais espécies de Omicron ocorrentes no C.V. pelo primeiro e segundo tergitos com pontuação muito evidente, sendo a pontuação basal do segundo tergito grosseira e profunda, com os espaços intermediários sempre menores que os próprios pontos. É a única espécie ocorrente no C.V. que possui um tubérculo pronunciado na porção mediana do segundo esternito, mais evidente no macho do que na fêmea. Abundante na área de estudo, a maioria das fêmeas capturadas encontrava-se coletando terra para confecção dos ninhos. Omicron aurantiopictum* Giordani Soika Tanto esta espécie como O. spegazzinii separam-se de O. tuberculatum devido à ausência de pontuação grosseira e bem evidente nos dois primeiros tergitos, tendo o segundo uma pontuação fraca e com espaços intermediários sempre maiores que os próprios pontos. Diferencia-se particularmente de O. spegazzinii pela presença de um processo careniforme na tégula, paralelo à margem externa da mesma. A detecção deste caracter requer uma observação muito detalhada desta espécie. Rara. Omicron spegazzinii* (Brèthes) Tégula sem um processo careniforme. Corpo geralmente negro com extensas marcas ferrugíneas e amarelas, ao contrário de O. aurantiopictum, em que o padrão geral de coloração é negro e, se houverem marcas ferrugíneas, estas são muito reduzidas. Rara. Pararhaphidoglossa duckei* (Zavattari) Única espécie deste gênero ocorrente no C.V., de ocorrência raríssima. Chegamos à conclusão que se trata desta espécie devido ao primeiro tergito alongar-se gradativamente em direção ao ápice, e pelo formato do clípeo. O exame de um maior número de indivíduos provenientes da mesma área é necessário para corroborar esta afirmação. O macho é facilmente reconhecível pela forma particular do último esternito. Giordani Soika (1978) diz não conhecer características para diferenciar as fêmeas de certas espécies do gênero Alphamenes, incluindo A. incertus. O exame detalhado do material proveniente da área de estudo, além da área conhecida de distribuição das espécies deste gênero, levou-nos a crer que se tratam das fêmeas de A. incertus. Espécie rara. Minixi suffusum* (Fox) Espécie de ocorrência raríssima no C.V., merece atenção cuidadosa quanto à sua diferenciação em relação ao gênero Alphamenes. Estes dois gêneros, mais Pachyminixi, provavelmente serão sinonimizados através de uma análise filogenética que está sendo realizada por J. M. Carpenter. Pseudodynerus griseus* (Fox) Espécie previamente considerada uma variedade de P. serratus por Bequaert (1941), e elevada ao nível específico por Carpenter & van der Vecht (1991) após exame da genitália dos machos e do material tipo depositado no MCZ da Universidade de Harvard (EUA). Espécie negra, diferencia-se de P. auratoides pela forma angulosa do segundo tergito em vista lateral. Rara. Pseudodynerus auratoides* (Bertoni) O segundo tergito apresenta-se quase regularmente convexo em vista lateral, sendo a espécie de coloração negra com extensas marcas amarelas. Mais comum que P. griseus no C.V., algumas fêmeas foram encontradas enquanto coletavam terra. Monobia angulosa Saussure Seguramente a espécie mais comum deste gênero, com ampla distribuição geográfica. Segundo Willink (1982), é notável a grande variedade de coloração entre os indivíduos desta espécie, que não parece estarem ligados aos

13 89 90 fatores de distribuição da mesma. A população encontrada no C.V. possui coloração negra, com grandes marcas amarelas no propódeo. Espécie rara. Montezumia platinia Saussure Espécie de coloração negra, com um fraco brilho azul metálico característico, reconhecível pela carena localizada abaixo dos tubérculos pronotais. O clípeo e a porção inferior das genas são ferrugíneos. Espécie rara na área de estudo. Montezumia ferruginea Saussure Espécie relativamente grande, facilmente reconhecível pela região superior da cabeça muito larga e pela coloração ferrugínea da mesma. A população ocorrente no C.V. corresponde à subspécie brasiliensis Saussure. Relativamente comum. Montezumia brethesi Bertoni Raríssima na área de estudo, espécie de tamanho médio e coloração negra, com o ápice do clípeo profundamente côncavo e o último artículo da antena do macho em forma de cabeça de pato. Pachodynerus brevithorax (Saussure) Distingue-se das demais espécies do gênero ocorrentes no C.V. por não possuir uma carena longitudinal nos fêmures anteriores e o clípeo profundamente côncavo. A coloração segue o padrão mimético do polistíneo Brachygastra lecheguana (Latreille). Com ampla distribuição geográfica, porém muito rara na área de estudo. Pachodynerus argentinus (Saussure) Assim como P. guadulpensis e P. nasidens, diferencia-se de P. brevithorax pela presença de carena longitudinal nos fêmures anteriores e pela margem apical não côncava do clípeo. As lamelas propodeais são curtas, não atingindo os ângulos do propódeo. As fêmeas variam desde totalmente negras a mais ou menos coloridas de amarelo, sendo as asas sempre ambarinas. O clípeo do macho é totalmente amarelo. Muito rara. Pachodynerus nasidens* (Latreille) Caracteriza-se pela pubescência do corpo em geral dourada e pelos bordos internos dos ocelos posteriores elevados, formando uma depressão longitudinal. Propódeo sem pubescência prateada e pêlos mais ou menos eretos dirigidos para cima. Além destas características, diferencia-se de P. guadulpensis pela ausência de uma banda amarela no ápice do primeiro tergito. Rara. Pachodynerus guadulpensis (Saussure) Espécie de Eumeninae mais abundante na área de estudo, com ampla distribuição geográfica, desde a Argentina até o sul dos EUA. Caracteriza-se pela ausência de bordos elevados junto aos ocelos posteriores e pela presença de uma banda apical amarela no ápice do primeiro tergito. Polistes billardieri Fabricius Espécie muito característica entre os Polistes (Epicnemius) (designação subgenérica por Richards, 1978) devido à coloração laranja das antenas. Esta espécie habita tanto áreas de mata como áreas de campo, e a população encontrada no RS refere-se à subespécie ruficornis Saussure. Contudo, tivemos a oportunidade de examinar indivíduos pertencentes à subespécie biglumoides Ducke, provenientes do Paraguai, e chegamos à conclusão que as diferenças são triviais e principalmente restritas à coloração. Sustentamos a decisão de Garcete-Barrett (1999) de invalidar a utilização de subespécies. Espécie relativamente rara. Polistes actaeon Haliday Espécie mais comum de Vespidae encontrada no Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul. A coloração é negra, e algumas vezes apresenta pequenas bandas amarelas no propódeo. Difere-se das populações encontradas em outras áreas do Brasil e no Paraguai, as quais possuem marcas amarelas mais exten-

14 91 92 sas no corpo, incluindo uma marca apical no clípeo, a qual é ausente nos indivíduos capturados no C.V. Polistes cinerascens Saussure É notável a variação na coloração desta espécie. Exemplares coletados em Encruzilhada do Sul e Caçapava do Sul, no RS (aproximadamente 150 km ao sul de Santa Cruz do Sul, com altitudes variando entre 300 e 500 m) apresentam um padrão bem definido, de coloração geral negra (o pronoto sempre negro) e extensas marcas amarelas em todo o corpo. A população do C.V. apresenta variação na coloração do pronoto, algumas vezes sendo inteiramente ferrugíneo. Espécie freqüente. Polistes cavapyta Saussure Maior espécie do gênero encontrada no C.V., com longitude alar aproximadamente 20 mm, e coloração característica, com a cabeça totalmente amarelo-castanha. Encontrada principalmente na borda de matas, nunca no interior das mesmas. Rara. Polistes cavapytiformis Richards Espécie muito relacionada à P. cavapyta, diferencia-se desta pelas estrias propodeais serem levemente mais fracas. A coloração geral é mais escura em relação à P. cavapyta, com a cabeça totalmente castanha. Comum no C.V. Polistes versicolor (Olivier) Muito abundante na área de estudo, sendo a mais facilmente reconhecível dentre as quatro espécies que formam um grupo à parte das demais espécies de Polistes ocorrentes no C.V. A característica diagnose é a carena pronotal lameliforme nos ângulos humerais, ausente nas espécies subsequentes. O mesoespisterno e o propódeo apresentam somente marcas amarelas. Polistes biguttatus Haliday, Polistes consobrinus Saussure, Polistes simillimus Zikán A separação destas espécies baseia-se somente na coloração, de acordo com a chave proposta. Trata-se de um grupo de espécies muito uniforme e homogêneo, tanto morfológica como etologicamente, assim como os trabalhos sobre a história evolutiva, filogenia e biogeografia do gênero Polistes têm demonstrado (Carpenter, 1996a; Carpenter, 1996b). É interessante ressaltar, contudo, que os indivíduos de P. biguttatus foram coletados em uma área diferente do C.V. daquela onde foram coletados os indivíduos de P. consobrinus e P. simillimus, não havendo sobreposição distribucional entre os dois grupos. Estudos mais aprofundados são necessários para corroborar esta observação e verificar que fatores influem na distribuição e abundância destas espécies em diferentes áreas do Cinturão Verde. Espécies relativamente comuns. Mischocyttarus rotundicollis (Cameron) Espécie tipicamente de bosque, raramente encontrada em áreas abertas. Dentre as espécies de Mischocyttarus ocorrentes na área do C.V., destaca-se por ser a de maiores dimensões e de coloração mais escura. Rara. Mischocyttarus drewseni Saussure Facilmente reconhecível pelas extensas marcas ferrugíneas no corpo. Encontrada tanto em áreas de campo como em áreas de sub-bosque, a população encontrada no RS pertence à subespécie gigas Richards. Relativamente comum. Mischocyttarus cassununga* Ihering Espécie pertencente ao grupo de M. consimilis, reconhecível pela coloração marrom com reduzidas marcas amarelas e pela forma do primeiro segmento metassomal. Richards (1978) cita M. cassununga como a espécie mais comum no Brasil central (SP, RJ), sendo representada por grandes séries em várias coleções. Constitui-se em uma nova ocorrência para o RS, é rara na área do C.V.

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