MARIOLOGIA. Introdução: Definição (De Maria n. pr. + logo tratado). Tratado ou corpo de doutrina centrado na Virgem Maria.

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1 MARIOLOGIA Prof. Eny Marcondes Mathey Introdução: Definição (De Maria n. pr. + logo tratado). Tratado ou corpo de doutrina centrado na Virgem Maria. Mariologia no sentido teológico é o estudo sistematizado a respeito da Virgem Maria em relação a sua pessoa, sua atuação no plano da salvação e em misteriosa relação com a Santíssima Trindade. A teologia deve estabelecer o lugar da Mariologia dentro do conjunto das afirmações da fé e identificar seu principio fundamental e unificador. Chama-se de principio fundamental de um tratado teológico aquela verdade da qual todas as outras afirmações dogmáticas são apenas complementos. Este principio unificador deve mostrar a relação da Mariologia com Cristo, deve situar Maria dentro da história salvifica e manifesta o significado de Maria para a Igreja. Para o teólogo alemão Karl Rahner o principio fundamental deve ser a maternidade divina de Maria entendida de modo abrangente. Trata-se da maternidade não só biológica, mas primeiramente da maternidade espiritual que surge do encontro de seu ato pessoal livre e confiante com a graça antecedente. Rahner vê Maria como momento interno da predestinação (concreta) de Cristo deste toda a eternidade. (Ato de predestinar Destinar antecipadamente Predestinados eleito de Deus destinado de antemão). Mariologia só é tema rigorosamente teológico se ela inscreve na Cristologia e Soteriologia, isto é na absoluta centralidade de Cristo, não se trata de dados biográficos individuais, mas de dados que digam respeito a toda a história salvifica. E além do mais tenha sua relevância para a Igreja como continuidade de permanência da Encarnação que é principio fundamental da Salvação. O catecismo da Igreja Católica diz o seguinte: A virgem Maria é reconhecida e honrada como verdadeiro Mãe de Deus e do Redentor. Ela é também verdadeira Mãe dos membros de Cristo porque cooperou pela caridade para que na Igreja nascessem os fieis que são membros desta cabeça Maria, mãe de Cristo, Mãe da Igreja. (C.T.C. n.963). 1

2 OS ARGUMENTOS DA TEOLOGIA: O magistério eclesial e a reflexão teológica sempre proclamaram o principio de que entre a Lex orandi e a Lex credendi deve haver completa e perfeita harmonia. Este principio também foi aplicado à devoção mariana nos últimos documentos oficiais do magistério da Igreja. Paulo VI insiste explicitamente na máxima de que o culto singular prestado á mãe do Senhor corresponde ao lugar singular por Ela ocupado no plano redentor de Deus (MC introdução). Citando a Lumen Gentium, o pontífice expõe alguns fundamentos dogmáticos sólidos do culto á Virgem Maria (MC 56). Podemos resumi-lo da maneira seguinte: Maria possui a singular dignidade de mãe do Filho de Deus e é por isso, filha predileta do Pai e templo privilegiado do Espírito Santo. Por causa desse dom extraordinário de graça, ela precede de muito todas as outras criaturas celestes e terrestres (cf, LG 66). A sua cooperação nos momentos decisivos da obra da salvação, realizada pelo Filho, é de caráter único e não pode ser comparada à das outras criaturas (cf. também LG 66). Somente Ela é a mãe do Redentor, a segunda Eva, a verdadeira mãe dos viventes. A sua santidade incomparável já se revela como plenitude no mistério da sua Conceição Imaculada. Não obstante, esta santidade ainda continuava crescendo à medida que ela ia aderindo, ao longo da sua existência, á vontade do Pai e ia percorrendo o caminho do sofrimento, da obediência e da abnegação de si mesma, progredimento constantemente na fé, na esperança e na caridade. A sua condição e a sua missão dentro do povo de Deus aparece absolutamente única Ela é, por certo, membro excelentíssimo de Igreja; mas é ao mesmo tempo, o seu modelo puríssimo e mãe amorosíssima. Maria exerce intercessão incessante na Igreja e, por isso, mesmo tendo subindo ao céu de corpo e alma, continua muito perto dos fiéis que lhe suplicam graça e proteção; até dos que ignoram que são seus filhos (cf. LG 69) A sua glória pessoal enobrece todo (gênero humano, porque ela é verdadeira filha de Adão como todos os homens; e membro da nossa raça, nossa irmã autêntica, que compartilha plenamente a condição humana). O culto da bem-aventurada Virgem tem a sua razão última e suprema na vontade de Deus, livre e imperscrutável. Sendo o Senhor caridade eterna e infinita, ele decide todas as coisas segundo um plano inefável de amor Ele a amou e nela operou grandes coisas (LC 1,49); amou-a por si mesmo e amou-a também por nós; deu-a a si mesmo e deu-a também a nós (MC 56). Sobre essas motivações, que legitimam o culto á Virgem, se está criando hoje um consenso sempre crescente entre os cristãos das várias confissões. É verdade que a aceitação dos motivos não coincide necessariamente com a prática do culto em si; todavia, isso pode construir um passo importante para a unidade de todos os cristãos na devoção e no louvor da mãe de Deus. 2

3 1 TEMA; MARIA E A SANTÍSSIMA TRIDADE Antes de falarmos sobre Maria em sua misteriosa relação com as Três Pessoas Divinas, vamos desvendá-la dentro da Santíssima Trindade. A crença Cristã designa como Trindade as três pessoas divinas, Pai, Filho, e Espírito Santo na natureza indivisível de um único Deus Verdadeiro e Eterno. A Santíssima Trindade é um mistério, uma realidade que supera toda a compreensão humana. A Sagrada Escritura afirma que o Nosso Deus é único, portanto a Santíssima Trindade é um só Deus, mas sua vida é tão rica que é constituída por três pessoas distintas entre si com atividades também distintas. Tudo provem do Pai, tudo é realizado pelo Filho tudo chega até os homens e se faz presença e experiência neles pela ação do Espírito Santo. O Pai cria, o Filho salva e redime e o Espírito Santo santifica, mas as três pessoas estão presentes em cada uma destas atividades. Ao falar da relação da criatura com uma Pessoa Divina entram em consideração necessariamente as outras Pessoas. Porque uma Pessoa Divina só pode ser vista como aquela que envia as outras para, mediante essas outras, chamar as criaturas para a eterna participação na vida de Deus, ou como aquela que e enviada pela(s) outra(s). Compreendendo estas afirmações entende-se melhor a relação de Maria com a Santíssima Trindade. Maria e Deus Pai. A Bíblia atribui ao Pai o eterno plano de Já antes da criação do mundo (Ef. 1.4) escolher tudo em Cristo Jesus. Trata-se de um desígnio concreto de criar aquilo que não é Deus e de criá-lo em seu Filho. Para isto, Deus cria, para que possa surgir em meio a muitos irmãos o Unigênito com o Primogênito entre eles. (cf.col ). Nesta eterna predestinação da Encarnação do Verbo a infalível Providência Divina inclui o sim livre de uma mulher, garantido desde sempre pela graça. A necessidade deste sim é anterior ao ato de criar, anterior portanto, ao primeiro pecado que originará uma culpa universal o pecado original. Por isso (sendo a predestinação da Encarnação e a predestinação do sim da mulher anterior a Adão). Maria não está sujeita a esse pecado, mas dele sempre preservada. 3

4 Ela é a Imaculada Conceição. A teologia diz: onde Deus age sobre a criatura este agir de um lado é atribuído ao Deus Trino isto são as três pessoas juntas. De outro lado todo o agir a Deus sobre a criatura exige que ela se torne capaz de receber a ação divina. Com a relação entre o Pai e o filho abre o eterno espaço que é a Terceira Pessoa. O amor consubstancial ao Pai e ao Filho, assim o agir fora de si Deus assume a criatura para dentro deste espaço de amor que é o Espírito Santo. A criatura é preparada pelo Espírito de amor para poder receber em si o agir do Deus eterno. Assim aconteceu com Maria; ela concebe recebendo a força criadora e santificadora do Espírito Santo. O fato extraordinário da encarnação no seio de Maria é que, enquanto ela é habitáculo (habitação pequena), do Espírito Santo o que dela é assumido para dentro da Trindade (Jesus em sua natureza humana). No inicio do século 5 a Igreja dava-se conta de que a compreensão radical da encarnação exige num sentido real a atribuição à Maria do título de: Theotókos: Mãe de Deus. O corpo e a alma humana de Jesus nela concebidos são próprios da Pessoa Divina do Verbo. Por isso também como homem Jesus é o Senhor: o Kyrios, Maria é, pois o protótipo da criatura vocacionada para ser criatura Santa. Aqui se revela a grandeza de sua maternidade espiritual e coloca-se na mais profunda relação com Deus Pai. Se é de Deus Pai que toma nome toda paternidade (autoridade no céu e na terra). (ef. 3.15) então entendemos a belíssima expressão de João Paulo II; A maternidade espiritual consiste na irradiação da paternidade do próprio Deus Pai (Rdemptoris Mater, 20.6). A verdadeira beleza da maternidade universal de Maria está, portanto em sua singular proximidade a Deus Pai. O Pai confia ao amor da Virgem Mãe o seu eterno filho destinado a ser através de Maria membro da humanidade e salvador de todos. Por sua maternidade para com todos os redimidos declarada na hora da Cruz, Maria é a imagem materna da eterna majestade de Deus Pai. Maria e o Espírito Santo. Maria é a cheia de Garça por isso ela é e permanece protótipo de toda criatura Santificada Neste Espírito ela acreditou que para Deus nada é impossível (Lc. 1.37). Neste Espírito ela concebe (Lc. 1.35). Neste Espírito ela será ouvinte e obediente mesmo sem entender (Lc ) tomará a iniciativa para provocar a manifestação do reino de Deus em Jesus (Jô ) crendo antes de ter visto o milagre, ela será protótipo de todos os futuros discípulos. Neste mesmo Espírito ela estará ao pé da cruz (Jô ) e confortará 4

5 a primeira comunidade cristã em preparação à vinda pública do espírito Vivificador (At 1.14). Pela ação do Espírito Santo o Pai quer Maria côo modelo de toda criatura salva, da Igreja toda, que é feita segundo aquilo que a Bíblica afirma a respeito de Maria. A Igreja contempla em Maria seu próprio futuro (Lúmen Gentium cap.iii n. 65). Um dos mais elevados atributos dados a Maria esta na resposta do anjo. O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do altíssimo te cobrirá com sua sombra, por isso o santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. (Lc. 1.35). Consideramos este texto como um dos mais importantes da Escritura. O Papa João Paulo II em sua Encíclica Redemptoris Mater alude ao seu significado soteriológico. Com discrição o Papa indica os textos bíblicos a partir dos quais se vislumbra o significado da Sombra do poder do Altíssimo. São eles: Ex Ex Reis Diante deste contexto bíblico podemos dizer que a nuvem ou a Sombra com que o poder do altíssimo a cobrirá indica que a partir deste momento a Virgem Mãe é modelo da humanidade nova, protótipo do templo do Deus Altíssimo. Maria por designo de Deus é a partir da concepção o templo do Espírito Santo, modelo de Santidade de cada cristão modelo da Igreja toda. Com esta Sombra Maria cheia de Graça, Mãe de Deus é o início do templo novo. Maria e o Verbo eterno. A piedade cristã vê quase exclusivamente a relação de Maria com Jesus, o Filho de Deus. Mas não medita o suficiente sobre o valor soteriológico de Maria isto é sobre a relação de Maria com o Verbo de Deus que ultrapassa infinitamente o valor de simples dados biográficos. Maria tem segundo a Bíblica sua função não só na vida individual de Jesus, mas em sua missão de Salvador. Dom Karl Josef Romer, Bispo auxiliar do Rio em um tratado sobre Maria e a Santíssima Trindade inúmera quatro elementos com os quais Maria está singularmente e inconfundivelmente ligada ao Verbo eterno de Deus. 1 ) Aquele que tem por Pai somente o Deus Santo, fonte eterna da SS. Trindade este o verbo chama a uma mulher terrestre de Minha Mãe. Inefável mistério: a mulher, Virgem Mãe, teve uma única e ir repetível proximidade tanto a Deus Filho como a Deus Pai. Este mistério toma dimensões ainda mais radicais, se considerarmos que ela concebeu primeiro pela mente, pelo sim obediente e confiante, antes de conceber em seu seio. 5

6 Ela entregou-se toda, mulher e virgem para que sua força de mãe vestisse com forma de homem o filho eterno de Deus. 2 ) Um segundo ponto que mostra a singular comunhão, não só afetiva materna, mas comunhão na ordem divina da Salvação é o Sim (Fiat) de Maria e sua intima relação com o Sim (Fiat) de Jesus. Quando desponta, na agonia, aquela tremenda hora da Salvação Jesus inicia o drama de resgate da humanidade pronunciando o Sim. O Evangelho de Lucas coloca na boca de Jesus a mesma palavra pronunciada pela Virgem a abertura do Evangelho: Sim: Não minha vontade, mas a tua vontade seja feita ó Pai (Lc ). A única pessoa a pronunciar este Fiat. Do Salvador é Maria no inicio do Evangelho. Faça-se em mim segundo a tua palavra. (Lc. 1.38). Para entender o valor deste Fiat na boca de Jesus e de Maria devemos ficar atentos a um aspecto singular. Lucas atribuindo a Fiat a Jesus quando se abre a hora da salvação e a Maria na abertura do Evangelho de maneira delicada insinua o significado profundo da participação de Maria na obra da Salvação. Pelo uso duplo desta palavra Fiat, cada vez em um momento de fundamental decisão para a história Salvifica, Maria é associada ao Divino Redentor Ele é o Senhor, ela a serva. 3 ) Nos escritos Joaninos Maria, representante de todo o gênero humano é associada ao Verbo Encarnado. Ela é a mulher que colaboraria para que a serpente seja esmagada (Gen. 3.15). Por isso em João Jesus não interpela sua mãe com o título de mãe, mas somente mulher para designar que ela é associada à iniciativa de Deus de resgatar a humanidade. Em três momentos de grande significado João coloca a mulher na mais estreita relação com Jesus Salvador. Em Jô Apoc ss. A mulher envoca a manifestação do Salvador, recebe na Cruz a humanidade a Salvar como filho dela e, na convergência de todos os caminhos da história, para a glória eterna, ela está como a mulher vestida de sol a porta do Paraíso. Maria é então apresentada nos escritos Joaninos como a escolhida e predestinada por Deus como a sócia do Salvador, e por isso protótipo da Igreja. 4 ) Um quarto aspecto talvez menos explicitamente contido nas escrituras, mas que é fruto de uma comparação teológica que se impõe e por isso de grande significado. Toda a Igreja, todos os redimidos serão chamados a uma última e defitiva liturgia de louvor e adoração a Deus Pai. 6

7 A liturgia definitiva no céu será celebrada com todos nós pelo próprio Jesus Cristo. Filho eterno do Pai que tenho saído do Pai volta a Ele com todos os seus redimidos (Cf. 1 Cor ). Esta ultima glorificação de Deus tem seu prelúdio no Hino da Virgem Maria. Com o seu Fiat na encarnação divina antecipa de modo misterioso o Fiat redentor de Jesus assim o canto da Virgem Magnificat antecipa para o Pai, pela graça do Espírito Santo o júbilo final de toda a humanidade redimida em Cristo. Para refletir e responder: 1 ) Identifique o principio fundamental da Mariologia e explique? 2 ) Ler e comentar no Catecismo da Igreja Católica o item n ; 963? 3 ) Por que Maria é considerada Protótipo de Santidade para cada cristão? 4 ) Comparar o Fiat de Maria com o Fiat de Jesus, conforme Evangelho de Lucas? 7

8 2 Tema: Maria na Sagrada Escritura Ensinamento da Revelação A sagrada Escritura oferece poucas, mas significativas afirmações que colocam a Virgem sob uma luz de excepcional grandeza e dignidade. O evangelho afirma que o anjo Gabriel não se limita a transmitir à Virgem a proposta divina de que é portador, mas lhe dirige palavras breves e perturbadoras que traduzem admiração e louvor. Eu te saúdo, ó cheia de graça, o Senhor está contigo... Não temas, Maria, porque encontrasse graça, junto de Deus... O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra (Lc 1,28-35). Pelos lábios de Isabel é o próprio Espírito que exalta a pessoa e a conduta de Maria: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Donde me vem que a mãe do Senhor me visite? Eis que assim que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança exultou de alegria em meu ventre. E bem aventurada é aquela que creu no cumprimento das palavras do Senhor (Lc. 1,42-45). Nas palavras de Isabel, o papa, Paulo VI vê também uma antecipação da futura veneração da igreja (MC Culto a Maria 56). Acrescentemos ainda a voz da mulher anônima, que permaneceu estática diante do que Jesus fazia e dizia Bem aventurados o ventre que te trouxe e os seios que te amamentam (Lc 11,27). Neste versículo a exaltação da mãe de Jesus é apenas indireta e está fora das intenções da mulher; porém, é muito mais significativa pelo fato de brotar justamente da exaltação do Filho, o que constitui o verdadeiro motivo da exclamação da desconhecida. Esse texto de São Lucas providencial é uma confirmação antecipada da verdade. Sempre defendida pelo ensinamento da Igreja, de que o louvor a Maria redunda em louvor a Deus, porque os ofícios e os privilégios da bem-aventurada Virgem sempre têm como fim Cristo, origem de toda a verdade, a santidade e a devoção (LG 67). Temos, enfim, o testemunho profético da própria Maria, que teve bastante consciência das consequências grandiosas que decorreriam da intervenção de Deus na sua humilde existência: De agora em diante todas as gerações me chamarão bem aventurada (Lc 1,48). Também o Vaticano II cita esse texto como justificativa do culto da bem-aventurada Virgem na igreja. (LG 66). Nos evangelhos encontramos duas afirmações que reforçam ainda mais a validez e a legitimidade do culto mariano. O primeiro evangelho (Mateus) apresenta Maria como a virgem mãe do Emanuel (Ls 7,14), que veio para salvar os homens do seu pecado (Mt 1,21-23). Como mãe do Deus salvador, ela tem direito a um louvor e a uma veneração especiais. O quarto evangelho relata o episódio de Maria ao pé da cruz, quando Jesus a entrega côo mãe ao apóstolo João (Jô 19,25-27). A tradição cristã entreviu, nas palavras do Redentor moribundo, a sua vontade de entregar a Maria, na pessoa de João, todos os crentes como seus filhos espirituais. É, pois, em atenção à vontade de Jesus que o cristão deve ser estimulado estabelecer uma relação cada vez mais profunda de devoção e de amor filial para com a santíssima Virgem. Os argumentos bíblicos não são numerosos, mas têm o incomparável valor de nos colocar diante da vontade e do comportamento do próprio Deus em face de sua mãe. 8

9 No Antigo testamento O antigo testamento não fala explicitamente sobre Maria Santíssima. Alguns de seus textos porém ao tratar do Messias referem-se a Mãe do Messias. (Tais são as passagens de Gn 3.15 (o Protoevangelho ou o primeiro anuncio da Boa Nova)) Is 7.14 (profecia do Emanuel) Mq 5.15 (a referência à parturiente). Outros textos do Antigo Testamento são vistos pela tradição como ecos antecipados do papel que Maria desempenhou na História da Salvação: assim os que falam de uma maternidade maravilhosa Gn Isaque nasceu de mãe estéril- Abraão/Sara Gn Esaú e Jacó também Isaac/Rebeca Gn Sansão igualmente Manué 1 SM Samuel igualmente Elcana/Ana. Também as grandes mulheres do Antigo Testamento como Judite Ester são tidas como figuras de Maria SS. Vamos limitar-nos a estudar o texto de Gn 3.15 Is 7.14 e Mq O Protoevangelho (Gn 3.15) Depois do pecado o Senhor não abandonou os primeiros pais, mas logo lhe fez a promessa de restauração da aliança violada, anunciando-lhe pela primeira vez (e de maneira pouco distinta) a vitória do Salvador sobre o tentador e o pecado. Porei inimizade entre ti e a mulher entre a tua descendência e a descendência da mulher e ela (a descendência da mulher) te atingirá a cabeça. (E tu lhe atingiras o calcanhar). Os padres dos primeiros séculos já viam esta mulher como sendo Maria e a descendência da mulher como o Messias. Pode-se dizer que o descendente da mulher que concretamente pisou na cabeça da serpente ou do Tentador foi o Messias Jesus. E a mãe desse Senhor Vitorioso foi a Maria SS. Por conseguinte Maria e Jesus Cristo são os protagonistas da luta decisiva contra a serpente e os agentes da vitória sobre a mesma. Em conseqüência pode-se dizer que na profecia da Gn 3.15 está contido de modo ainda pálido, o núcleo de toda a Mariologia, ou seja, é apresentado o nexo escrito que existe entre o Redentor (= 0 2 = Adão) e a sua mãe (= a 2ª Eva ou a Mãe da vida por excelência). Isaias 7.14 Este é um texto que com clareza falam da Mãe do Messias. Isaias foi enviado por Deus ao rei Acaz para lembrar-lhe a política de fé ou a necessidade de confiar na Providência divina. Já que o profeta exigia de Acaz uma atitude de fé muito intensa ofereceu ao rei um sinal (Is 7.14). Sabeis que o Senhor mesmo vos dará um sinal: Eis que a jovem concebeu e dará a luz um filho e por-lhe-a o nome de Emanuel. 9

10 Aqui Isaias tem em vista Emanuel (Deus Conosco O Messias). Ele é a garantia de que a dinastia de Davi não será destronada por causa do Messias prometido a Dsavi e a sua descendência. Assim a casa do rei Acaz (que é da casa de Davi) deverá permanecer incólume. Esta interpretação é confirmada pela consideração de Is 9.5 s. onde apareceu um Menino-Messias que tem predicados divinos. O título Deus Forte está reservado ao Senhor Javé. E quem é a mãe do Emanuel? O texto hebraico diz jovem núbil não diz explicitamente virgindade, contudo supõe-se que a jovem núbil seja virgem. Os próprios israelitas entenderam como virgem, pois a tradução para o grego em Alexandria recorreram ao vocabulário parthénos virgem já no séc. II AC. Foi este texto que São Mateus citou em Mateus Concluindo Isaias garante a Acaz a incolumidade do seu trono prometendo o nascimento do Messias filho de mãe-virgem. É a salvação a ser trazida em plenitude pelo Messias; a grande benção do Deus-conosco Emanuel. Miquéias 5. 1s. Eis o texto de que se trata: E tu Balém Efrata pequena demais para ser contada entre os clãs de Judá, de ti sairá para mim aquele que deve governar Israel. Suas origens são de tempos antigos de dias imensuráveis. Por isso Deus os abandonará até o tempo em que dará a luz aquela que deve dar a luz. Então o que houve restado de seus irmãos, se reunirá aos filhos de Israel. A própria tradição judaica antes dos cristãos viu nestes versículos uma profecia messiânica a anunciar a vinda de um novo Davi que governaria o povo de Deus. São Mateus dá a ver que tal profecia se cumpriu na ocasião do nascimento de Jesus (Ver Mt 2.6). Na profecia de Miquéias chama a atenção quando ele escreve: até o momento em que dará a luz aquela que deve dar a luz, fazendo referência especial a Mãe de Rei Messias. Há quem diga que Miquéias queria iludir à mãe do Emanuel mencionada em Is Essa mãe já era conhecida no seu tempo pela pregação de Isaias eis porque ele estaria em primeiro plano na profecia messiânica. Segundo Miquéias. Para entender-se esta relação entre o Rei Messias e sua mãe convém lembrar que a rainha-mãe gozava de especial veneração nas cortes do Oriente Antigo. No antigo Testamento a rainha-mãe era chamada de Mãe do Senhor ou grande Dama. Ver 1Rs 15.13, 2Rs ; 1Rs 14.21; ,42; 2Rs Estes dados explicam que a expectativa do Futuro Rei Messiânico em Israel estivesse associada à figura honrosa da Mãe do Messias. 10

11 Para refletir e responder 1 ) Quem é a mulher do Gn. 3,15? 2 ) Que significa o nome Eva em hebraico? 3 ) Qual o pano de fundo de cena da profecia de Is 7.14? 4º) Quem é o Emanuel de Is 7.14? 5º) Por que Mg. Fala da mãe do Rei prometido? 11

12 O Novo Testamento Maria no Evangelho de Mateus: Para o nosso estudo interessa o Evangelho da Infância em Mt 1.2 Em Mt 1.17 é proposta a genealogia de Jesus aparentemente Arida mais cheia de significado para quem sabe ler. Como descendente de Abraão V.1 Jesus é membro do povo Israel, como descendente de Davi, a casa real Jesus é o herdeiro das promessas Messiânicas. A descendência davidica a qual José pertence que Mt. Chama Filho de Davi. Nesta genealogia Mateus cita cinco mulheres. E não se trata de grande matriarca, mas de mulheres vivendo em situação irregular: Tamar a falsa prostituta Betsabe adultera Rahab prostituta estrangeira Rute estrangeira. Por que isto? É para sublinhar que a história da salvação é conduzida por Deus e ela é acessível a toda a humanidade O V. 16 quebra o ritmo do texto quando afirma Jacó gerou José o esposo de Maria da qual nasceu chamado Cristo. Ao afirmar que Maria gerou Jesus quis o evangelista afirmar que ela o fez sem o concurso de verão, ou seja, virginalmente como atestam os v.v que narram o nascimento de Jesus. A nova genealogia inaugura a nova história da graça que passa pela mulher. O texto que narra o nascimento de Jesus V.V responde a uma pergunta deixada em aberto pela genealogia anterior Jesus embora Filho de uma virge4m é o Filho de José e Filho de Davi, o anuncio a José se concentra na descendência davidica de Cristo através de José. Esta descendência é o segundo o espírito por isso ele fala sobre a Virgem. V. 18 = Maria prometida em casamento a José era noiva grávida por obra do espírito Santo expressão que volta duas vezes. VV = No V.20 O próprio Deus através do anjo dissipa os temores de José e quer que ele exerça a paternidade jurídica ou legal em relação a Jesus como tutor da Sagrada Família. O fato de José ser incitado a dar o nome ao Filho de Maria V.12 indica bem que ele é o considerado pai ( segundo a lei ) de Jesus. Quando José adota na lei e na FÉ A Jesus como Filho José o introduz na linha das promessas Mt No texto de Mt pela narração admite-se que José reconheceu por intuição de sua fé o Mistério de Maria. Convicto da virtude de Maria recusou-se a aplicar-lhe as normas da lei relativa ao adultério e por isso que ela seguisse o caminho traçado por Deus. O querer despedir Maria, portanto não significa vingança ou sanção da parte de José, mas respeito a reverência a um desígnio de Deus. Eis que uma Virgem conceberá e dará a luz um filho. Esta gravidez aparece quatro vezes: Mt. 1, A fim de confirmar a notícia de que Maria concebeu virginalmente o evangelista acrescentou Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o senhor havia dito pelo profeta Em Mt. 2, temos a visita dos Magos e a fuga para o Egito. Na visita dos Magos destaca-se o seguinte: - Os Magos chegam primeiro a Jerusalém a capital Sagrada em busca do novo Rei. Onde encontrar Jesus com Maria. Ela é o novo trono o Nosso Rei. Ela é o novo templo onde habita Deus. 12

13 Mt Entrando na Casa viram o menino com a Maria sua mãe. Maria é aqui a Rainha Mãe que no mundo Bíblico é muito importante. Vemos Betsabeia rainha mãe do rei Salomão que se prosta diante dela (1 Rs. 1.19). Maria no Evangelho de Marcos. O Evangelho segundo Marcos é o maior conciso e mais antigo dos quartos Evangelhos. Sobre Maria Santíssima tem duas passagens em que nos refere algo a respeito de Maria Mc. 3, e Para Marcos Maria é somente a mãe carnal de Jesus. Ela é reduzida a sua função biológica e social. Marcos nos diz que Maria como todos os outros membros de seu clã, seus parentes não compreenderam logo Jesus e sua missão. Ele dá a entender que Maria era ignorante do Mistério de Jesus. Maria começou sua peregrinação de fé do nada (conforme L.G. 58.). Mc 3,21 Quando os seus o souberam saíram para retê-lo, pois diziam; Ele está fora de si. Mc.3, Chegaram sua mãe e seus irmão. Mc. 6.3 não é ele o carpinteiro, o filho de Maria? Paulo tem também uma Mariologia elementar como a de Marcos. Seu único texto Mariologico está em GL. 4.4 que nasceu de uma mulher. A tradução literal é feito de Mulher. Paulo não diz exatamente nascido de mulher para dar a entender que o Filho preexistia desde sempre. Esta carta de Paulo foi escrita cerca de 56, 57. É o primeiro texto Mariano. Foi escrita antes do Evangelho de Marcos. Maria no Evangelho de Lucas Lucas no evangelho da infância com os episódios da Anunciação, do nascimento de Jesus da apresentação do menino no templo e do seu encontro entre os Doutores quando tinha doze anos não só fornece dados importantes, mas, apresenta uma espécie de protomariologia de interesse fundamental. Lucas ainda nos atos dos Apóstolos recorda expressamente a Mãe de Jesus entre as mulheres da primeira comunidade à espera de Pentecostes (Cf.at 1,14). Isto vem mostrar a participação de Maria na vida da comunidade primitiva. Maria peregrina na fé. O sim pronunciado com tanta inteireza no início da juventude se renovou muitas vezes no correr da vida. Ela passa por crises e situações desafiadoras, que a fazem crescer e caminhar na fé. Lucas enfatiza Maria como mulher de fé. Aparece como uma livre que aceita a palvara de deus depois surge como a Mãe do Senhor. 1) Anunciação: É o texto mais citado pelos Padres da Igreja. É o texto que retrata a cena Mariana mais pintada pelos artistas. É o mais importantes usado. 13

14 No sexto mês: O anjo aparece como embaixador de Deus a Maria uma pobre moça de Nazaré Maria é a mulher da Galileia dos Gentios, região mestiça, desprezada pelos judeus da capital. A uma Virgem: O texto grego usa a palavra que corresponde à palavra Virgem. O nome da Virgem é Maria. Entre os hebreus o nome carrega um sentido da Missão de sue portador. Em nosso caso Maria significa: Amada de Javé. Alegra-te, cheia de graça. Esta no lugar do nome próprio. Ela é plena de graça diante de deus, isenta de imperfeição, semente do dogma da Imaculada Conceição. Tu lhe porás o nome de Jesus Eshuah em hebraico significa Javé salva ou da salvação. Como se fará isso se não conheço homem? O como de Maria indica que ela tem uma personalidade atenta, interrogativa, adulta. É uma mulher do interior mais não é ingênua. O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do altíssimo te cobrirá com uma sombra. Lucas invoca a nuvem como uma misteriosa que é descrita em Números (Nm. 8, 15-23). Com esta invocação Lucas sugere que o Espírito Santo transforma Maria na Nova Casa de Deus. Tabernáculo do encontro de Deus com a humanidade. Ele será Santo e será chamado Filho de Deus. Neste momento Maria apenas intui a identidade divina de Jesus. Ela não entende bem, pois como todos os discípulos ela avança em peregrinação de fé cf. (L.G. 58). Para Deus nada é impossível. A encarnação e a virgindade de Maria são portentos que estão na esfera das possibilidades divinas. Não podemos medi-las com o metro das possibilidades humanas. Eis aqui a serva do Senhor. A serva espiritual como autodisposição para Deus. Faça-se Maria a primeira e mais perfeita discípula de Jesus. O Fiat de Maria compara-se ao Fiat de Jesus no horto. 2- Visitação de Maria a Isabel. Levantando-se... Às pressas. Levantando-se uma atitude de iniciativa autônoma pressa; o amor sempre tem pressa. Saudou Isabel. A atenção vai de mulher para mulher, mulheres grávidas de forma extraordinária. Maria é a primeira evangelizadora que leva ao mundo a mensagem da Boa Nova. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria... Isabel reconhece aqui a presença do Messias e Maria como Mãe do senhor Isabel ficou cheia do Espírito Santo. A presença do Messias no seio de Maria provoca a descida do Espírito Santo. Maria leva a Isabel à alegria da salvação O Cristo Messias e O Espírito Santo. Bendita és tu. É uma benção que foi aplicada no A.T. a duas mulheres Judite e Jael (Jud ) (Jz. 5.24), libertadoras do povo em momentos de grande opressão. Maria é a mulher mais excelsa dentre todas as mulheres. Louvor a Maria. Bendito é o fruto do teu ventre. Maria está sempre associada a Jesus. Mãe do meu Senhor (Senhor Adonai), um nome divino, segue a evolução Reis Messias Deus. Portanto Maria Mãe do Rei Messias Deus Mãe de Deus. Feliz aquela que acreditou. Essa expressão revela Maria como a crente por excelência. A fé torna a realização das promessas. Em seu canto Ela nos lembra que Deus escolhe preferencialmente os pobres e os pequenos para iniciar seu reino. Jesus dirige sua boa nova tanto a cada pessoa como 14

15 também a sociedade e suas estruturas. Ele pede novas relações sociais e alimenta a esperança dos que estão comprometidos com as mudanças. Maria é uma pessoa de coração pobre, todo aberto para Deus. Mostra também um coração solidário. Tem o vigor dos profetas, ao anunciar a misericórdia e a justiça de Deus. Magnificat O canto de Libertação. O Magnificat é o texto mais longo colocado na boca de Maria. Aqui não se fala de Maria, mas é a própria Maria que fala. Este canto é o espelho da alma de Maria. 1º Estrutura do Magnificat. a) Ação divina em Maria. Ação de deus em Maria; Maria usa um tom de alegria; é uma jovem alegre. b) Olhou a pequenez Humilhação social, classe humilde. c) Sua serva Ela se coloca totalmente a serviço de Deus Abrão também é chamado servo. d) Todas as gerações; Maternidade é uma benção bendita pela encarnação do verbo Mãe do divino Filho Jesus tudo em função do Cristo. e) O Senhor fez em mim grandes coisas libertação realizada por deus na história de seu povo. - As maravilhas operadas por Deus no deserto. - Libertações da esterilidade. - Maria a portadora, libertação da salvação da humanidade. 2º Ação de deus na história humana Mensagem religiosa social. a) Seu amor. Maria vê o amor de deus cobrindo a história b) Sobre. Acolhei o amor de Deus. c) Manifesta o poder. Deus libertador e vitorioso na obra da criação. d) Dispersa. Dispersa desarticular. e) Orgulhosos. Os arrogantes espirituais poderosos que oprimem o povo. f) Derruba de seu trono os poderosos e eleva os humildes. Derrubar significa põe a baixo abate. A derrubada dos poderosos, opressores históricos. Farão, abusam do poder. Todos esses poderosos passaram. Os humildes são elevados por Deus Abrão, Moises, Maria é o protótipo da pessoa humilde. g) Sacia de bens. Despede os ricos. Maria a fome dos pobres, função dos Messias idéias que a multidão tinha do Messias no tempo de Jesus (multiplicação dos Paes) Ricos, orgulhosos, opressores. Parábola do pobre Lazaro. As promessas divinas serão cumpridas se não for na história, isto depende dos homens será na escatologia; isto é garantido por Deus. h) Acolhe Israel. O povo = Israel é o povo escolhido preparado para receber o Messias. i) Como havia; as promessas feitas aos Pais se concentram no dom do Messias. j) Em favor de Abraão; as promessas de deus feitas a Abraão são: terra descendência e benção universal. No N.T. promessas espirituais Reino de Deus o Messias Jesus Cristo e os Cristãos salvação de todos em Jesus. 15

16 Outros textos de Lucas. Nascimento de Jesus Primogênito Visita dos Pastores-revelado aos humildes. Maria conservava todas essas coisas meditando-as no seu coração. Lc. 2, Apresentação de Jesus = obediência às leis. Lc. 2,41-50 = viagem a Jerusalém aos 12 anos. Lc. 2,51-52 = vida oculta. E lhes era submisso, Jesus crescia em estrutura. Lc. 4,16-30 = visita de Jesus a Nazaré. Lc. 8, = sua mãe e seus irmãos Lc. 11, = Felizes. At Estavam lá com Maria sua mãe. Esses traços de Maria inspiram hoje a vida de cada Cristão e da Igreja. O cristão sente-se chamado a ser discípulo fiel de Jesus, ouvindo, acolhendo, guardando no coração e praticando sua Palavra. Procura renovar o seu sim mesmo no meio das crises, pois sabe-se é bem amado de Deus (Cf. Ef 1-6). Maria no Evangelho de João: Se fizermos uma comparação entre o evangelho de João como o de Mateus, Marcos ou Lucas vê logo grandes diferenças. Por exemplo: João cita nenhuma parábola de Jesus, mas, somente alegorias como: Eu sou o bom pastor eu sou a luz do mundo. Enquanto os outros evangelistas contam muitos gestos poderosos de Jesus que nós chamamos de milagre João só seleciona sete deles e chama-os de sinais. Em vez da última ceia João conta como Jesus lavou os pés dos discípulos. Em compensação há uma pregação sobre a Eucaristia. (Cf. Jô 6). Os longos discursos de Jesus no Evangelho de João também são muito diferentes dos outros evangelistas. O evangelho de João terminou de ser escrito quase 70 anos depois da morte e ressurreição de Jesus. O evangelista recolhe a experiência de fé de sua comunidade, que já tem clareza a respeito da identidade de Jesus, o Filho de deus encarnado, o enviado do Pai. Inspirado pelo Espírito Santo João refez grande parte do material que tinha em mãos. O resultado é fantástico. Temos um evangelho profundo, cheio de símbolos que mostra a relação intima de Jesus com o Pai. João desenvolve uma reflexão nova sobre a Igreja como comunidade dos amigos de Jesus. (Cf. Jô 15, 145). E naturalmente fala de Maria de forma mais profunda. Não vai se preocupar com a infância de Jesus, ou com as relações familiares com sua mãe. Responde a outras perguntas. Qual é o lugar de Maria na missão de Jesus? Como ela contribui na comunidade dos amigos de Jesus? 16

17 Em João Maria em seu significado supera sua pessoa individual. O significado tem uma ressonância simbólica. Ela representa a comunidade eclesial, a humanidade salva, o cosmo redimido. João tem uma Mariológia simbólica. A Maria de João transcende a Maria de Nazaré. Nós vemos um crescimento impressionante nos Evangelhos quanto ao entendimento do Mistério da Virgem. Este processo de crescimento continuou na história e continua até hoje. Resumindo a Mariologia de João, apresenta a Mãe de Jesus como: Mediadora da fé, Cana = a mãe da comunidade de fé, aos pés da cruz = A mulher símbolo da Igreja, da Nova humanidade e mesmo do amor glorificado (Ap 12). João coloca Maria em dois momentos decisivos da inauguração da vida pública. Cana = representa o momento da inauguração da vida pública. O calvário = o momento culminante da hora, a exaltação de Jesus na cruz. Podemos observar que em João tudo é simbólico. Os dados históricos estão presentes, mas como base por um sentido mais profundo, um sentido espiritual místico sobrenatural. O escritor Orígenes escreve: Ninguém pode compreender o sentido do Evangelho de João a não ser aquele que repousar sobre o peito de Jesus ou receber Maria como Mãe, como Mãe das mãos de Jesus. Jo2, 1.12 Maria em cana; toda a narração da festa de casamento é simbólica. Por ex: João começa a narração dizendo: No terceiro dia. É a expressão simbólica para o dia decisivo. É o dia da glória, da revelação do poder salvador de Deus. Em Jô 2.19 Jesus diz: ao terceiro dia eu o reedificarei Outros eventos Bíblicos se deram também no terceiro dia. Jô. 2.1 Festa de Casamento. A festa de casamento era muito importante no mundo antigo, durava uma semana. O casamento na Bíblia era um símbolo da Aliança com Deus, como vemos em Oseías 1.3 no profeta Isaias E a Mãe de Jesus estava lá João não chama Maria com seu nome próprio diz sempre: Mãe de Jesus. Por que? Para ele Maria é uma figura simbólica dotada de função cristológica e eclesiológica. Maria estava lá. A Virgem está presente na vida do povo aqui em suas festas. Jô. 2.3 Disse-lhe Eles não tem mais vinho aqui Maria aparece atenta ao acontecimento, previdente, ela se antecipa para que a festa não fracasse. Pela sua misericórdia ela resolve intervir junto ao Filho para benefício de todos, Noivos convidados e discípulos. Jô 2.4 = A resposta de Jesus para nós parece estranha e mesmo hostil. Mas a resposta de Jesus é um recurso pedagógico que ele usa para provocar uma mudança do nível natural para o sobrenatural = da realidade humana para a verdade divina. Há em Jô vários casos semelhantes como por ex: Com Niocodemos: 3, 1.6 com a Samaritana 4, O tratamento que Jesus dá a Maria chamando-a de Mulher também parece estranho, mas aqui 17

18 é um tratamento solene. Ele quer situar uma relação acima do plano familiar um nível superior à relação de sangue. Aqui não é um filho qualquer, mas o Messias. À mulher Mãe da Nova Humanidade. Aqui Mulher simboliza a Nova Eva no Ap , a mulher escatológica. Maria personifica as duas como a 1ª e a última mulher da história. Portanto falando Mulher Jesus não está depreciando sua mãe ao contrário está mostrando a máxima reverência, reconhecendo sua dignidade histórica salvifica. Minha hora... Ele quer dizer que ainda não era a hora dele se manifestar. Contudo hora de Jesus se antecipa na vida pública através de sinais e este o das Bodas de Cana é o 1º. Jô 2.5 Sua mãe diz... Apesar da resposta de Jesus Maria confia, crê e abandona-se a vontade do Filho, pensando:- Tenho certeza; ela fará algo. Maria não somente crê como induz outros a crerem e a obedecerem. Ela não é apenas mulher de fé, mas também mãe de fé. Ela aparece, pois como a mediadora da fé. Para Maria fazer a vontade de Jesus que é a vontade do Pai é o conteúdo do mandamento. Os versículos 6, 7, 8 até 10. Fala-se nas talhas de purificação da transformação da água para o vinho. Este foi o principio dos Sinais...Do ponto de vista Mariológico podemos dizer que foi a mãe de Jesus que provocou o 1º sinal dos muitos que Jesus realizou e que iriam revelar a Glória Divina de Jesus. Jô 2.11 Manifestou a sua glória... Esta glória é parcial antecipa a glória plena que irá culminar na Exaltação Pascal. Jô 2.12 Depois disso... Jesus volta para a nova residência em Cafarnaum. Maria vai junto acompanhando o Filho já como discípula, pois com Jesus vão para Cafarnaum os irmãos e os discípulos. É a 1ª comunidade que se forma em torno de Jesus. É a Pré-Igreja A Virgem está no meio desta comunidade. Ela aparece como discípula. É a Mãe de Jesus e ao mesmo tempo Mãe dos discípulos. Jô 19, A Mãe de Jesus ao pé da cruz. Para João Maria aos pés da cruz é de uma importância central. Maria estava ao lado da cruz de pé indica a firmeza e a constância dela no meio daquela provação terrível João diz: Mãe de Jesus. O discípulo amado não diz Maria e João: são referidos de modo anônimo, representam mais tipos simbólicos do que pessoas individuais. Mãe de Jesus a Mulher A Nova Eva A Mãe da humanidade discípulo amado- representa o seguidor ideal, a figura de todo o discípulo de Jesus: Quem me ama...será amado por meu Pai. Jô quando Jesus diz: Eis ai teu filho. Ele revela Maria como Mãe espiritual dos discípulos e depois de toda a humanidade. Jô e a partir daquela hora o discípulo a recebeu junto de si. A hora o momento da Glória Pascal A esta pertence também à maternidade espiritual que surge da cruz e de sua força salvadora. Nesta tradução é abrangente quer dizer em sua casa, entre seus familiares, seus bens. João acolheu Maria em sua casa material como também em sua casa espiritual, isto é em seu coração, em sua fé. Agora a casa da Mãe de Jesus é o coração de cada discípulo amado. O certo é que Maria foi entregue na pessoa do discípulo a cada um de nós como um tesouro valioso. Entre tantos valores espirituais que Cristo deu a seus discípulos = O Pai O Espírito Paraclito, a Palavra, a Eucaristia, o Novo Mandamento deve-se contar também sua 18

19 Mãe. Maria faz parte da identidade cristã. Portanto é impossível ser discípulo amado ser cristão sem acolher Maria. Paulo VI afirmou: Se queres ser cristãos devem ser Marianos Como vimos acima Maria aparece duas vezes no evangelho de João. Não estão ali por acaso, Maria atua na realização do primeiro sinal de Jesus em cana ao inaugurar sua missão pública. (Cf. Jô 2. 1,11). E permanece ao pé da cruz no momento da morte do Senhor no final de sua missão neste mundo. (Cf. Jô 19, 25.27). Ao colocar Maria no início e no final da missão de Jesus, João está dizendo que ela tem lugar especial, pois se faz presente nos momentos mais importantes. Para refletir e responder 1º) Que há de singular na genealogia de Jesus em Mt com referência a Maria? 2º) Como interpretar o papel de São José frente à Maria SS grávida? 3º) olhando os textos de Lc ,38 e também Lc. 1. 5,25 descubram as diferenças ou comparações entre os protagonistas e comente sobre eles? 4º) Refletindo o evangelho de João, qual o lugar de Maria na missão de Jesus? 5º) Quais são as duas afirmações encontradas nos evangelhos que reforçam a validez e a legitimidade do culto Mariano? 19

20 MARIA NO APOCALIPSE Ler o texto: Ap.12 fala do nascimento de Messias, este é perseguido por Satanás que o quer impedir de realizar sua missão, todavia derrota Satanás e é glorificado nos céus. A vitória de Cristo implica para o diabo a perda do principado que ele adquiriu seduzindo os primeiros pais. A figura feminina com seus diversos aspectos diversos e complexos não pode ser identificada com alguma personagem individual, visto que apresentam facetas aparentemente contraditórias. Vamos analisar esta figura detalhadamente. Essa mulher bela q deve dar a luz o Messias é antes de mais nada a filha de Sion o povo Messiânico (que é representado no A.T. como mulher). Na plenitude dos tempos a filha de Sion coletiva se faz concreta na pessoa de Maria SS, que de maneira singular, se tornou a Mãe do Messias. Tendo este subido aos céus, o papel da Mulher-mãe (mãe da vida) não cessa continua na Igreja que, como Mãe e Mestra continua gerando filhos para a vida eterna mediante os sacramentos. O maligno jamais poderá suplantar ou aniquilar a Igreja como tal. Ap. 12 A mulher vestida de sol. Esta mulher refere-se primeiro a Igreja, mas também indiretamente refere-se á Maria. A mulher Igreja só pode dar a luz através de uma mulher definida = Maria de Nazaré. O autor do Apocalipse quando fala na mulher sofredora não pode deixar de lembrar da mulher que esteve aos pés da cruz. Vestida de sol È o símbolo do esplendor da Glória Divina. Tendo a lua debaixo dos pés A lua é o símbolo da variabilidade dos tempos se exprimem nas estações do ano nas mudanças. Isto quer dizer que o Mistério único da Igreja e de Maria é Vitorioso sobre as mudanças temporais. Ap Coroa com 12 estrelas. O numero 12 representa a totalidade isto é triunfo total. Evoca também as doze tribos os doze apóstolos e finalmente também o cosmo = universo glorificado. Ap.12.2 Dores de parto = refere-se à dupla condição da Igreja que é também a de Maria, condição humilhada vencida no tempo, mas ao mesmo tempo gloriosa e finalmente vencedora. Do ponto de vista Mariológico significa que Maria na glória continua sofrendo as dores de seus filhos e filhas caminhando na história (Ap.12.17). Ap.12.5 Filho Varão. É Jesus o Messias, mas designa também o novo povo de Deus, povo messiano. Mariológicamente significa que Maria é mãe de Jesus também do povo de Jesus a Igreja. 20

21 Dragão Vermelho - O Dragão frente à mulher lembra a cena de Gn 3.15 que se fala na luta entre a serpente e a mulher que representa a humanidade a qual acabará esmagando a cabeça da primeira. É a vitória final da humanidade toda de Jesus, da Igreja. Mas também a vitória da Virgem através de sua glorificação no Reino e de sua intercessão junto ao Filho. É o que testemunha as estampas e imagens da Virgem Imaculada esmagando a cabeça da serpente. Podemos então dizer que a mulher do Ap.12 assume sucessivos aspectos no decorrer da história Filha de Sion, Maria SS. Santa Mãe Igreja. Completemos o quadro colocando no inicio da série a 1ª Eva cujo nome profético significa Mãe da Vida ou dos Viventes e no termino final coloquemos a figura de Jerusalém celeste preparada como uma esposa que se enfeitou para o seu Esposo (Ap.21.2). A 1ª EVA M U FILHA DE SION L H MARIA SS E R 2ª EVA E T E SANTA MÃE IGREJA R N A JERUSALÉM CELESTE. Concluindo o Ap.12 = Maria encarna o destino da Comunidade Messiânica destino do parto dor destino de vida vitória. Por isso a L.G. diz: Maria como sinal de esperança segura e conforto para o povo de Deus peregrino.. A mulher do Ap.12 é a mulher como tal na sua função especifica da maternidade já designada pelo nome Eva. A mulher perpassa toda a história da salvação. No Protoevangelho (gn 3.15) o Senhor Deus quis colocar a mulher e não o homem como protagonista mais remota da obra da Redenção: ela é a fonte ou origem da linhagem donde sai o Messias e a vitória do bem sobre o mal é nas entranhas da mulher (agraciada por Deus). 21

22 Para refletir e responder 1º) Quem é a mulher do Gn 3.15?. 2º) Que significa o nome Eva em hebraico?. 3º) Qual o pano de fundo de cena da profecia de Is 7.14?. 4º) Quem é o Emanuel de Is 7.14?. 5º) Por que Mg. Fala da Mãe do Rei prometido?. 22

23 3 Tema: Maria na Sagrada Tradição Do século 1 ao séc. VI. Toda a tradição fala abundantemente de Nossa Senhora, razão pela qual a Igreja lhe presta um culto especial. (Hiperdulia). Este culto tal como na Igreja é de todo singular, mas difere essencialmente do culto de adoração que é prestado ao Verbo encarnado e do mesmo modo ao Pai e ao Espírito Santo e muito contribui para ele. (Cf. LG 66). Na Igreja nascente Maria é recordada com o título de Mãe de Jesus. É o próprio Lucas a tributar-lhe nos atos apóstolos esta qualificação. (Atos. 1,14). Aos olhos dos discípulos reunidos depois da Ascensão o título de Mãe de Jesus, assume todo os seu significado. Maria é para eles uma pessoa única no seu gênero: recebeu a graça singular de gerar o salvador da humanidade. No calvário foi chamada pelo crucificado a exercer uma nova maternidade em relação ao discípulo predileto e, através dele, à Igreja inteira. Desde o início a Igreja reconheceu a Maria a maternidade virginal. As primeiras comunidades cristãs recolheram as recordações de Maria sobre as circunstâncias misteriosas da concepção e do nascimento do Salvador. Em particular a narração da Anunciação responde ao desejo dos discípulos de conhecer de modo mais aprofundado, os acontecimentos ligados aos inícios da vida terrena de Cristo ressuscitado. Maria está em última análise na origem da revelação acerca do mistério da concepção virginal por obra do Espírito Santo. Jesus em sua humanidade é unicamente filho de Maria tendo nascido sem intervenção de homem. A virgindade de Maria assume assim um valor singular, lançando nova luz sobre o nascimento e sobre o mistério da filiação de Jesus, sendo a geração virginal o sinal de que Jesus tem como Pai o próprio Deus. A afirmação Jesus nasceu de Maria Virgem implica já a presença neste evento de um mistério transcendente que só na verdade da filiação divina de Jesus pode encontrar a sua expressão mais completa. A essa formulação central da fé cristã, está intimamente ligada à verdade da maternidade divina de Maria, ela de fato é Mãe do Verbo encarnado no qual está Deus de Deus... Deus verdadeiro de Deus Verdadeiro... O titulo de mãe de Deus já testemunhado pó Mateus na fórmula de mãe de Emanuel, Deus conosco. (Cf. Mt. 1,23). Foi atribuída a Maria só depois de uma reflexão que abrangeu cerca de dois séculos. Os cristãos do 3º século no Egito, começam a invocar Maria como Theotokos Mãe de Deus. Este titilo não provém antes de tudo uma reflexão teológica, mas uma intuição de fé do povo cristão, por isso encontra amplo eco na devoção popular. Somente no ano e 431 o Concílio de Efiso define o dogma da maternidade divina atribuindo oficialmente a Maria o título de Theotokos. 23

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