Funções em C. Lucas Ferrari de Oliveira Professor Adjunto. Linguagem de Programação Estruturada I. Universidade Federal do Paraná
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- Lídia Paiva Gesser
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1 em C Linguagem de Programação Estruturada I Lucas Ferrari de Oliveira Professor Adjunto Universidade Federal do Paraná
2 Sumário Funções: Conceitos; Forma Geral das funções; Regras de Escopo; Argumentos (parâmetros formais); Chamada por Valor; Chamada por Referência; Valor X Referência; Argumentos para a função main(); argc e argv; Return. 2
3 Funcões Conceitos: Funções são os blocos de construção de C e o local onde toda a atividade do programa ocorre. Todo programa C possui ao menos uma função: main(). Forma Geral de uma Função: especificador_de_tipo nome_da_função(lista de parâmetros) corpo da função especificador_de_tipo especifica o tipo de valor que o comando return da função devolve, podendo ser qualquer tipo válido. 3
4 Funcões Conceitos: Funções são os blocos de construção de C e o local onde toda a atividade do programa ocorre. Todo programa C possui ao menos uma função: main(). Forma Geral de uma Função: especificador_de_tipo nome_da_função(lista de parâmetros) corpo da função Se nenhum tipo for definido o compilador assume que a função devolve um resultado inteiro. especificador_de_tipo especifica o tipo de valor que o comando return da função devolve, podendo ser qualquer tipo válido. 4
5 Forma Geral de uma Função: especificador_de_tipo nome_da_função(lista de parâmetros) corpo da função lista de parâmetros é uma lista de nomes de variáveis separados por vírgulas e seus tipos associados que recebem os valores dos argumentos quando a função é chamada. Uma função pode não ter parâmetros, neste caso a lista de parâmetros é vazia. Ainda assim os parêntesis são necessários. 5
6 Forma Geral de uma Função: A lista de declaração de parâmetros para uma função tem a forma geral: tipo função(tipo var1, tipo var2, tipo var3,..., tipo varn) corpo da função 6
7 Regras de Escopo: As regras de escopo de uma linguagem são as regras que determinam se uma porção de código conhece ou tem acesso a outra porção de código ou dados. Em C, cada função é um bloco discreto de código. O código de uma função é privativo à função e não pode ser acessado por nenhum comando em outra função, exceto por meio de uma chamada à função. 7
8 Regras de Escopo: O código que constitui o corpo de uma função é escondido do resto do programa e, a menos que use variáveis ou dados globais, não pode afetar ou ser afetado por outras partes do programa O código e os dados que são definidos internamente a uma função não podem interagir com o código ou dados definidos em outra função porque as duas funções têm escopos diferentes. 8
9 Regras de Escopo Variáveis locais: São as variáveis definidas internamente a uma função; Existem somente durante a execução da função que as definiu; Não podem manter seus dados entre chamadas da função, exceto se se usa o especificador de tipo de armazenamento static. 9
10 Regras de Escopo Em C, todas as funções estão no mesmo nível de escopo; Por este motivo, C não é considerada uma linguagem estruturada em blocos. 10
11 Argumentos (parâmetros formais): Se uma função usa argumentos, então ela deve declarar variáveis que aceitem os valores dos argumentos (após o nome da função); Essas variáveis são chamadas parâmetros formais da função; Parâmetros formais comportam-se como variáveis locais dentro da função: são criadas na entrada e destruídas na saída. 11
12 Argumentos (parâmetros formais): Exemplo (Livro do Schildt) //devolve 1 se c eh parte da string s; 0 caso contrario is_in(char *s, char c) while(*s) if(*s==c) return 1; else s++; return 0; 12
13 Argumentos (parâmetros formais): Os argumentos usados para chamar a função devem ser compatíveis com os tipos de seus parâmetros; C é robusta: se os tipos forem incompatíveis, o compilador não gera uma mensagem de erro, mas ocorrem resultados inesperados; O uso de protótipos de funções pode ajudar a achar esses tipos de erros; Os parâmetros formais podem ser usados em qualquer expressão permitida em C. 13
14 Argumentos (parâmetros formais): Os argumentos podem ser passados para uma função de duas maneiras: Chamada por Valor; Chamada por referência. 14
15 Chamada por Valor: O parâmetro formal da função recebe uma cópia do valor do argumento. Conseqüência: As alterações feitas nos parâmetros formais da função não têm nenhum efeito nas variáveis usadas para chamá-la. 15
16 Chamada por Referência: O parâmetro formal da função recebe uma cópia do endereço do argumento (ponteiro). Conseqüências: Dentro da função, o endereço é utilizado para acessar o argumento real usado na chamada. Alterações feitas no parâmetro afetam a variáveis usada para chamar a função. 16
17 Chamadas: Valor X Referência: Exemplo 1 (Schildt) #include <stdio.h> int sqr(int x); // Protótipo void main(void) // Inicio Função main int t=10; printf("%d %d", sqr(t), t); // Final Função main Note que o valor da variável t, usada como argumento na chamada de sqr, permanece inalterado, de modo que a saída deste programa será 100,10. sqr(int x) // Função // Inicio Função sqr x = x*x; return(x); // Final função sqr 17
18 Chamadas: Valor X Referência: Exemplo 2 (Schildt) void swap(int *x, int *y) // prototipo da funcao void main( void ) int a, b; scanf( %d%d, &a, &b); printf( a=%d b=%d, a, b); swap(&a, &b); // passa os enderecos de a e b printf( a=%d b=%d, a, b); void swap(int *x, int *y) int temp; temp = *x; *x = *y; *y = temp; Para a chamada por referência, deve-se passar para a função um ponteiro para cada argumento que se deseja modificar 18
19 Argumentos para main (argc, argv): Todo programa C executa a partir da função main; Existem 2 variáveis internas especiais que são usadas para receber os argumentos da linha de comando: argc e argv. 19
20 Argumentos para main (argc, argv): Freqüentemente, é necessário passar informações para um programa antes que ele inicie a executar Isto é feito mediante os argumentos da linha de comando. Exemplo: aluno@maquina:~$./media Neste exemplo, média é o nome do programa, 10.0, 8.0 e 6.0 são as três notas para calcular a média e 3 é a quantidade de notas. 20
21 Argumentos para main (argc, argv): argc Contém o número de argumentos de linha de comando digitados pelo usuário; É um inteiro; argc sempre vale ao menos 1 porque o próprio nome do programa é considerado como primeiro argumento. 21
22 Argumentos para main (argc, argv): argv É um ponteiro para uma matriz de ponteiros para caractere (char *argv[]); Cada elemento nessa matriz aponta para um argumento da linha de comando; Todos os argumentos da linha de comando são strings (quaisquer números terão que ser convertidos pelo programa para o formato adequado. 22
23 Argumentos para main (argc, argv): Exemplo: (Schildt) Este programa imprime a string que vier apos o nome usado para chamá lo #include <stdio.h> #include <stdlib.h> void main(int argc, char *argv[]) if(argc!=2) printf( Vc esqueceu de digitar seu nome!!\n ); exit(1); printf( Ola %s, argv[1]); 23
24 return Possui dois usos: Invoca uma saída imediata da função que o contém (faz com que a execução do programa retorne ao código chamador; É usado para devolver um valor. 24
25 return retornando de uma função: Há duas maneiras pelas quais uma função termina sua execução (e retorna ao código que a chamou): Ao executar o último comando da função (e o ); Quando o comando return é encontrado. 25
26 return retornando de uma função: Exemplo 1: escrevendo uma string de trás para frente #include <stdio.h> #include <string.h> void pr_reverse(char *s); //prototipo da funcao void main(void) pr_reverse( Eu gosto de C ); //passando uma string void pr_reverse(char *s) int i; for(i=strlen(s) 1; i>=0; i ) putchar(s[i]); 26
27 return retornando de uma função: Exemplo 2: devolvendo a posição incial de uma substring dentro de uma string #include <stdio.h> int find_substr(char *s1, char *s2); void main(void) if(find_substr( C eh legal, eh )!= 1) printf( a substring nao foi encontrada\n ); void find_substr(char *s1, char *s2) int i; char *p, *p2; for(i=0; s1[i]; i++) p=&s1[i]; p2=s2; while(*p2 && *p2==*p) p++; p2++; if(!*p2) return i; return 1; 27
28 return Retornando Valores Todas as funções, exceto as do tipo void, retornam um valor; Este valor é explicitamente especificado pelo comando return; Se não houver um comando return na função, então o valor de retorno será tecnicamente indefinido; Neste caso, geralmente os compiladores C devolvem o valor zero (mas não se pode contar com isso); Desde que uma função não seja void, ela pode ser usada como operando em qualquer expressão válida em C. 28
29 Exercícios: Fazer um programa que lê as 3 notas de um aluno de programação I (v1, v2 e MT, onde MT é a média dos trabalhos). O programa chama uma função que calcula e imprime a média do aluno, usando a fórmula M=(3*v1+3*v2+4*MT)/10. Exercício 2: Fazer o programa anterior, porém a função não imprime a média e sim retorna o valor dela. O programa verifica se o aluno atingiu a média 7, também utilizando função. Caso positivo, o programa imprime a mensagem aprovado por média. Caso contrário, o programa chama outra função que calcula e imprime o valor necessário na optativa. (Lembre-se que a média dos trabalhos não pode ser substituída pela optativa). 29
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