澳門檢察常用法律法規 COMPILAÇÃO DA LEGISLAÇÃO USUAL RELATIVA AO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MACAU

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3 澳門檢察常用法律法規 COMPILAÇÃO DA LEGISLAÇÃO USUAL RELATIVA AO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MACAU 第四冊 LIVRO IV 第二版 2.ª Edição 澳門特別行政區檢察院 Ministério Público da Região Administrativa Especial de Macau

4 書名 Título 澳門檢察常用法律法規 Compilação da Legislação Usual Relativa ao Ministério Público de Macau ( 第四冊 ) (LIVRO IV) ( 第二版 ) (2.ª Edição) 出版 Edição 澳門特別行政區檢察院 Ministério Público da Região Administrativa Especial de Macau 設計及印刷 Design gráfico e impressão 印務局 Imprensa Oficial 印刷量 Tiragem 500 本 500 exemplares 二零一零年八月 Agosto de 2010 ISBN

5 標題索引 Índice temático 第四冊 LIVRO IV 第四部份 ( 續 ) 4.ª PARTE (CONT.) 其他 DIVERSOS 法規 編號 Diploma 類別 摘要 Sumário Número Espécie 頁 Pág. 11/2009 法律 LEI 打擊電腦犯罪法 Lei de combate à criminalidade informática. 7 2/2009 法律 LEI 維護國家安全法 Lei relativa à defesa da segurança do Estado. 17 7/2008 法律 LEI 勞動關係法 Lei das relações de trabalho. 25 6/2008 法律 LEI 打擊販賣人口犯罪 Combate ao crime de tráfico de pessoas. 73 3/2007 法律 LEI 道路交通法 Lei do Trânsito Rodoviário. 81 2/2007 法律 LEI 違法青少年教育監管制度 Regime Tutelar Educativo dos Jovens Infractores /2006 法律 LEI 預防及遏止恐怖主義犯罪 Prevenção e repressão dos crimes de terrorismo /2006 法律 LEI 預防及遏止清洗黑錢犯罪 Prevenção e repressão do crime de branqueamento de capitais /2005 法律 LEI 訂定個人資料保護法 Define a Lei da Protecção de Dados Pessoais. 227

6 10/2004 法律 LEI 修改自願中斷懷孕的法律制度 Alteração ao regime jurídico de interrupção voluntária da gravidez /2004 法律 LEI 娛樂場博彩或投注信貸法律制度 Regime jurídico da concessão de crédito para jogo ou para aposta em casino /2004 法律 LEI 軍事設施的保護 Protecção das Instalações Militares /2004 法律 LEI 傳染病防治法 Lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis /2004 法律 LEI 承認及喪失難民地位制度 Regime de reconhecimento e perda do estatuto de refugiado /2003 法律 LEI 通過 勞動訴訟法典 Aprova o Código de Processo do Trabalho /96/M 法律 LEI 核准妨害公共衛生及經濟之違法行為之法律制度 若干廢止 ( 經第 26/96/M 號法律 第 2/2002 號法律 第 7/2005 號法律 第 3/2008 號法律修改 ) Aprova o regime jurídico das infracções contra a saúde pública e contra a economia. Revogações. (Alterado pela Lei n.º 26/96/M, n.º 2/2002, n.º 7/2005, n.º 3/2008) 369

7 其他 Diversos 其他 Diversos

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9 第 11/2009 號法律 LEI N. o 11/ /2009 REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU Lei n.º 11/2009 打擊電腦犯罪法 Lei de combate à criminalidade informática 第一章一般規定 第一條標的 第二條定義 A Assembleia Legislativa decreta, nos termos da alínea 1) do artigo 71.º da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, para valer como lei, o seguinte: CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto A presente lei tem como objecto a tipificação de crimes informáticos e a instituição de um regime de recolha de prova em suporte electrónico. Artigo 2.º Definições Para efeitos da presente lei considera-se: 1) Sistema informático: qualquer dispositivo isolado ou grupo de dispositivos interligados ou relacionados, em que um ou mais de entre eles desenvolve, em execução de um programa, o tratamento automatizado de dados informáticos; 2) Dados informáticos: qualquer representação de factos, informações ou conceitos sob uma forma susceptível de processamento num sistema informático, incluindo um programa apto a fazer um sistema informático executar uma função; 3) Programa informático: instruções capazes, quando inseridas num suporte explorável em sistema informático, de permitir ao sistema informático indicar, executar ou produzir determinada função, tarefa ou resultado; 4) Dados de base relativos aos assinantes de serviços de Internet: informações contidas sob a forma de dados informáticos ou sob qualquer outra forma, detidas por um pres- 7

10 其他 DIVERSOS 第二章刑法規定第三條補充法律 tador de serviços de Internet e que digam respeito aos assinantes dos seus serviços, que não sejam dados de tráfego ou dados informáticos relativos ao conteúdo de uma comunicação ou de uma mensagem e que permitam determinar o tipo de serviço de comunicação utilizado, as medidas técnicas tomadas a esse respeito e o período de serviço, a identidade, a morada postal ou domiciliária e o número de telefone do assinante ou qualquer outro número de contacto, os dados respeitantes à facturação e ao pagamento, bem como qualquer outra informação sobre a localização do equipamento de comunicação, disponíveis com base num contrato ou acordo de serviços; 5) Dados de tráfego: todos os dados informáticos relacionados com uma comunicação efectuada por meio de um sistema informático, gerados por este sistema como elemento de uma cadeia de comunicação, indicando a origem da comunicação, o destino, o trajecto, a hora, a data, o tamanho, a duração ou o tipo de serviço subjacente; 6) Emissão electromagnética: sinais ou ondas que são emitidos por componentes electrónicos e fios transportando sinais electrónicos. CAPÍTULO II Disposições penais Artigo 3.º Direito subsidiário 1. Aos crimes previstos na presente lei são subsidiariamente aplicáveis as normas do Código Penal. 2. As penas previstas na presente lei não se aplicam se outras penas mais graves ao caso couberem por força de outra disposição legal. 第四條不當進入電腦系統 Artigo 4.º Acesso ilegítimo a sistema informático 1. Quem, sem autorização e com qualquer intenção ilegítima, aceder à totalidade ou a parte de um sistema informático, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias. 8

11 第 11/2009 號法律 LEI N. o 11/ Quando o acesso for conseguido através da violação de medidas de segurança, o agente é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias. 3. No caso previsto no n.º 1, o procedimento penal depende de queixa. 第五條不當獲取 使用或提供電腦數據資料 第六條不當截取電腦數據資料 第七條損害電腦數據資料 Artigo 5.º Obtenção, utilização ou disponibilização ilegítima de dados informáticos 1. Quem, sem autorização e com qualquer intenção ilegítima, obtiver, utilizar ou colocar à disposição de outrem dados informáticos que não lhe sejam destinados, contidos num sistema informático ou num suporte de armazenamento de dados informáticos, ao qual tenha tido acesso ainda que legítimo, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias. 2. O agente é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias quando os dados informáticos referidos no número anterior sejam relativos à vida privada da pessoa, designadamente a intimidade da vida familiar ou sexual, à saúde, à raça ou à origem étnica, às convicções políticas, religiosas ou filosóficas, ou ainda a segredo legalmente protegido. 3. O procedimento penal depende de queixa. Artigo 6.º Intercepção ilegítima de dados informáticos 1. Quem, sem autorização e através de meios técnicos, interceptar dados informáticos em transmissões não públicas dentro de um sistema informático, a ele destinadas ou dele provenientes, incluindo emissões electromagnéticas provenientes de um sistema informático que veicule esses dados, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. 2. A tentativa é punível. Artigo 7.º Dano a dados informáticos 1. Quem, sem autorização, danificar, deteriorar, alterar, suprimir, eliminar ou adicionar dados informáticos ou, por qualquer forma, lhes afectar a capacidade de uso, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. 9

12 其他 DIVERSOS 第八條干擾電腦系統 2. A tentativa é punível. 3. Se o prejuízo patrimonial causado for de valor elevado, o agente é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias. 4. A pena é a de prisão de 2 a 10 anos se: 1) O prejuízo patrimonial causado for de valor consideravelmente elevado; ou 2) Os dados informáticos referidos no n.º 1 possuírem importante valor científico, artístico ou histórico, ou significado importante para o desenvolvimento tecnológico ou económico. 5. Nos casos previstos nos n. os 1 e 2, o procedimento penal depende de queixa. Artigo 8.º Obstrução de sistema informático 1. Quem, por qualquer forma, obstruir gravemente o funcionamento de um sistema informático, nomeadamente através da introdução, transmissão, danificação, deterioração, alteração, supressão ou eliminação de dados informáticos, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. 2. A tentativa é punível. 3. Se o prejuízo patrimonial causado for: 1) De valor elevado, o agente é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos; 2) De valor consideravelmente elevado, o agente é punido com pena de prisão de 2 a 10 anos. 第九條用作實施犯罪的電腦裝置或電腦數據資料 Artigo 9.º Dispositivos ou dados informáticos destinados à prática de crimes 1. É punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa, quem produzir, importar, exportar, vender, distribuir ou colocar à disposição de outrem: 1) Dispositivo ou programa informático concebido ou adaptado essencialmente para a prática de um dos crimes previstos nos artigos 4.º a 8.º; ou 2) Senha, chave secreta ou dados informáticos similares que permitam o acesso à totali- 10

13 第 11/2009 號法律 LEI N. o 11/2009 dade ou a parte de um sistema informático destinados à prática de um dos crimes previstos nos artigos 4.º a 8.º 2. O disposto no número anterior não se aplica aos casos em que as acções referidas visam proceder a ensaios autorizados, à protecção dos sistemas informáticos ou a outros fins que não sejam ilícitos. 第十條電腦偽造 第十一條電腦詐騙 Artigo 10.º Falsificação informática 1. Quem, com intenção de provocar engano nas relações jurídicas, introduzir, alterar, suprimir ou eliminar dados informáticos ou, por outra forma, interferir num tratamento informático de dados, quando esses dados sejam susceptíveis de servir como meio de prova, de tal modo que a sua visualização produza os mesmos efeitos de um documento falsificado, ou bem assim, os utilize para os fins descritos, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. 2. Na mesma pena incorre quem utilizar documento produzido a partir de dados informáticos que tenham sido objecto dos actos referidos no número anterior, actuando com intenção de causar prejuízo a outrem ou de obter um benefício ilegítimo para si ou para terceiros. 3. A tentativa é punível. 4. O agente é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos se os factos referidos nos n. os 1 e 2: 1) Forem praticados por funcionário no exercício das suas funções; 2) Respeitarem a documento de especial valor, qualificado como tal nos termos da lei; ou 3) Respeitarem a assinatura electrónica qualificada ou a documento ao qual tenha sido aposta assinatura electrónica qualificada. Artigo 11.º Burla informática 1. É punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa quem, com intenção de obter enriquecimento ilegítimo para si ou para terceiro, causando prejuízo patrimonial a outrem: 1) Introduzir, alterar, suprimir ou eliminar dados informáticos; 11

14 其他 DIVERSOS 第十二條刑罰的加重 b 第十三條法人的刑事責任 2) Interferir no resultado de tratamento de dados informáticos; 3) Estruturar incorrectamente programa informático; ou 4) Intervier no funcionamento de sistema informático. 2. A tentativa é punível. 3. Se o prejuízo patrimonial causado for: 1) De valor elevado, o agente é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos; 2) De valor consideravelmente elevado, o agente é punido com pena de prisão de 2 a 10 anos. 4. Nos casos previstos nos n. os 1 e 2, o procedimento penal depende de queixa. Artigo 12.º Agravação da pena 1. Se os crimes previstos na presente lei envolverem dados ou sistemas informáticos dos órgãos executivo, legislativo ou judicial ou de outras entidades públicas da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), as penas previstas nos artigos 4.º a 11.º são agravadas de um terço nos seus limites mínimo e máximo. 2. O disposto no n.º 2 do artigo 177.º e na alínea b) do artigo 192.º do Código Penal é aplicável aos crimes neles indicados, cometidos através da Internet quando esta seja utilizada como meio de ampla difusão. Artigo 13.º Responsabilidade penal das pessoas colectivas 1. As pessoas colectivas, ainda que irregularmente constituídas, e as associações sem personalidade jurídica são responsáveis pelos crimes previstos na presente lei quando cometidos, em seu nome e no interesse colectivo: 1) Pelos seus órgãos ou representantes; ou 2) Por uma pessoa sob a autoridade destes, quando o cometimento do crime se tenha tornado possível em virtude de uma violação dolosa dos deveres de vigilância ou controlo que lhes incumbem. 12

15 第 11/2009 號法律 LEI N. o 11/ A responsabilidade das entidades referidas no número anterior não exclui a responsabilidade individual dos respectivos agentes. 3. Pelos crimes referidos no n.º 1 são aplicáveis às entidades aí referidas as seguintes penas principais: 1) Multa; 2) Dissolução judicial. 4. A pena de multa é fixada em dias, no mínimo de 100 e no máximo de A cada dia de multa corresponde uma quantia entre 100 patacas e patacas. 6. Se a multa for aplicada a uma associação sem personalidade jurídica, responde por ela o património comum e, na sua falta ou insuficiência, solidariamente, o património de cada um dos associados. 7. A pena de dissolução judicial só é decretada quando os fundadores das entidades referi das no n.º 1 tenham tido a intenção, exclusiva ou predominante, de, por meio delas, praticar os crimes aí previstos ou quando a prática reiterada de tais crimes mostre que a entidade está a ser utilizada, exclusiva ou predominantemente, para esse efeito, quer pelos seus membros, quer por quem exerça a respectiva administração. 8. Às entidades referidas no n.º 1 podem ser aplicadas as seguintes penas acessórias: 1) Proibição do exercício de certas actividades por um período de 1 a 10 anos; 2) Privação do direito a subsídios ou subvenções outorgados por serviços ou entidades públicos; 3) Injunção judiciária; 4) Publicidade da decisão condenatória a expensas do condenado, num jornal de língua chinesa e num jornal de língua portuguesa dos mais lidos na RAEM, bem como através de edital, redigido nas referidas línguas, por período não inferior a 15 dias, no local de exercício da actividade, por forma bem visível ao público. 9. As penas acessórias podem ser aplicadas cumulativamente. 13

16 其他 DIVERSOS 第三章刑事訴訟規定第十四條一般規定 10. A cessação da relação laboral que ocorra em virtude da aplicação da pena de dissolução judicial ou de qualquer das penas acessórias previstas no n.º 8 considera-se, para todos os efeitos, como sendo resolução do contrato de trabalho sem justa causa por iniciativa do empregador. CAPÍTULO III Disposições processuais penais Artigo 14.º Disposição geral Na investigação e nos actos processuais relativos a processos por crimes previstos na presente lei e por crimes cometidos por meio do sistema informático, assim como na recolha de prova em suporte electrónico pela prática de qualquer crime, observam-se as regras constantes do Código de Processo Penal e legislação complementar, com as especialidades previstas nos artigos seguintes. 第十五條扣押 Artigo 15.º Apreensões 1. Podem ser efectuadas apreensões de sistema informático, de suporte de armazenamento de dados informáticos e de dados informáticos ou feita uma cópia dos dados informáticos susceptíveis de servir como prova e constantes do sistema informático ou do suporte de armazenamento de dados informáticos, sendo a cópia junta aos autos, restituindo-se o respectivo sistema informático ou o suporte de armazenamento de dados informáticos. 2. A cópia a que se refere o número anterior é feita em duplicado, sendo este selado e conservado, a fim de preservar a integridade dos dados informáticos armazenados. 3. O levantamento do selo só é possível quando autorizado ou ordenado por despacho judicial e desde que haja fundadas dúvidas sobre a autenticidade da cópia efectuada. 4. Ao levantamento do selo aplica-se o disposto no artigo 169.º do Código de Processo Penal. 5. O disposto nos artigos 164.º e 235.º do Código de Processo Penal é aplicável, com as necessárias adaptações, à apreensão de correio electrónico ou de qualquer outra forma de comunicação particular sob a forma electrónica, quer estas tenham ou não sido recebidas pelo seu destinatário. 14

17 第 11/2009 號法律 LEI N. o 11/2009 第十六條特別措施 Artigo 16.º Medidas especiais 1. Quando houver fundadas razões para crer que os dados informáticos são relevantes para uma investigação criminal, a autoridade judiciária competente pode, por despacho e devendo, sempre que possível, presidir à diligência, autorizar ou ordenar as seguintes medidas: 1) Ordenar a conservação expedita dos dados informáticos, devendo o prestador de serviços de Internet preservar a integridade desses dados informáticos por um período considerado necessário até um máximo de 90 dias e fornecer os dados de tráfego suficientes para a identificação dos fornecedores de serviços no âmbito da Internet e da via através da qual a comunicação foi efectuada; 2) Proceder ao acesso e recolha de dados de tráfego relativos a comunicações ou a serviços utilizados pelo suspeito, em tempo real, associados a comunicações específicas transmitidas por meio de um sistema informático, dentro da RAEM; 3) Ordenar a uma pessoa que comunique os dados informáticos específicos, na sua posse ou sob o seu controlo e armazenados num sistema informático ou num suporte de armazenamento de dados informáticos; 4) Ordenar a um prestador de serviços de Internet que comunique os dados de base na sua posse ou sob o seu controlo, relativos aos assinantes de serviços de Internet; 5) Ordenar a um prestador de serviços de Internet que aplique medidas para remover os dados informáticos específicos e ilegais, ou impedir o acesso aos mesmos, de forma expedita; 6) Estender de forma expedita a busca ou o acesso de forma semelhante a um sistema informático situado na RAEM, quando tiverem razões para crer que os dados procurados se encontram armazenados nesse sistema ou numa parte do mesmo e que são legalmente acessíveis ou obteníveis a partir do sistema inicial. 15

18 其他 DIVERSOS 第四章最後規定 第十七條廢止 2. Os órgãos de polícia criminal podem adoptar as medidas referidas no número anterior, mesmo sem prévia autorização da autoridade judiciária competente, quando tiverem fundadas razões para crer que os dados informáticos relacionados com o crime são susceptíveis de servirem a prova e que, de outra forma, poderiam perder-se ou quando a demora possa representar grave perigo para bens jurídicos de valor relevante. 3. Nos casos referidos no número anterior, a realização da diligência é, sob pena de nulidade, imediatamente comunicada à autoridade judiciária competente e por esta apreciada em ordem à sua validação, a efectuar no prazo máximo de 72 horas. 4. A ordem emitida ao abrigo do disposto na alínea 5) do n.º 1 é impugnável por qualquer titular de interesse pessoal, directo e legítimo, no prazo de 10 dias, perante o juiz de instrução criminal. 5. Os dados informáticos obtidos ou conservados ao abrigo do disposto no n.º 1 são, conforme os casos, destruídos, restituídos a quem de direito ou restituídos à situação jurídica anterior à adopção da respectiva diligência, em caso de recusa de validação da diligência por parte da autoridade judiciária competente ou decorrido o prazo legal sem que a validação tenha sido efectuada. 6. A recusa do cumprimento das ordens previstas nos n.os 1 e 2 constitui crime de desobediência qualificada nos termos do n.º 2 do artigo 312.º do Código Penal. CAPÍTULO IV Disposições finais Artigo 17.º Revogação 第十八條生效 É revogado o artigo 213.º do Código Penal. Artigo 18.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor 30 dias após a data da sua publicação. Aprovada em 24 de Junho de A Presidente da Assembleia Legislativa, Susana Chou. Assinada em 26 de Junho de Publique-se. O Chefe do Executivo, Ho Hau Wah. 16

19 第 2/2009 號法律 LEI N. o 2/2009 2/2009 維護國家安全法 第一條叛國 REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU Lei n.º 2/2009 Lei relativa à defesa da segurança do Estado A Assembleia Legislativa decreta, nos termos da alínea 1) do artigo 71.º e do artigo 23.º da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China, sobre a proibição de crimes contra a segurança do Estado, para valer como lei, o seguinte: Artigo 1.º Traição à Pátria 1. Quem, sendo cidadão chinês, 1) integrando-se em forças armadas estrangeiras, tomar armas contra o Estado; 2) tiver inteligências com governo de Estado estrangeiro, com organização ou associação estrangeira, ou com algum agente seu, com intenção de promover ou provocar guerra ou acção armada contra o Estado; ou 3) em tempo de guerra ou de acção armada contra o Estado, com intenção de favorecer ou de ajudar a execução de operações militares inimigas contra o Estado ou de causar prejuízo à sua defesa militar, tiver com um Estado estrangeiro, directa ou indirectamente, entendimentos ou praticar actos com vista aos mesmos fins, é punido com pena de prisão de 10 a 25 anos. 2. Os actos preparatórios do crime previsto no número anterior são punidos com pena de prisão até 3 anos. 3. Para os efeitos do disposto na presente lei, considera-se Estado, a República Popular da China. 第二條分裂國家 Artigo 2.º Secessão do Estado 1. Quem, por meio de violência ou através da prática de outros meios ilícitos graves, tentar separar da soberania do Estado ou submeter à soberania estrangeira parte do território, é punido com pena de prisão de 10 a 25 anos. 17

20 其他 DIVERSOS 第三條顛覆中央人民政府 第四條煽動叛亂 2. Os actos preparatórios do crime previsto no número anterior são punidos com pena de prisão até 3 anos. 3. Para os efeitos do disposto na presente lei, consideram-se outros meios ilícitos graves os seguintes actos: 1) Acto contra a vida, a integridade física ou a liberdade pessoal de outra pessoa; 2) Acto que destrua meios de transporte ou vias de comunicação, ou outras infraestruturas, ou acto contra a segurança dos transportes e das comunicações, incluindo as telegráficas, telefónicas, de rádio, de televisão, ou outros sistemas de comunicações electrónicas; 3) Acto de incêndio, de libertação de substâncias radioactivas ou de gases tóxicos ou asfixiantes, de contaminação de alimentos ou águas destinadas a consumo humano ou de difusão de doença; ou 4) Acto que implique o emprego de energia nuclear, armas de fogo, meios incendiários, armas biológicas ou químicas, engenhos ou substâncias explosivos, encomendas ou cartas contendo engenhos ou substâncias perigosos. Artigo 3.º Subversão contra o Governo Popular Central 1. Quem, por meio de violência ou através da prática de outros meios ilícitos graves, tentar derrubar o Governo Popular Central ou impedir ou restringir o exercício das suas funções, é punido com pena de prisão de 10 a 25 anos. 2. Os actos preparatórios do crime previsto no número anterior são punidos com pena de prisão até 3 anos. Artigo 4.º Sedição 1. Quem, pública e directamente, incitar à prática de crimes descritos nos artigos 1.º, 2.º ou 3.º da presente lei, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. 18

21 第 2/2009 號法律 LEI N. o 2/2009 第五條竊取國家機密 2. Quem, pública e directamente, incitar os agentes da Guarnição em Macau do Exército de Libertação do Povo Chinês ao abandono de funções ou à prática de actos de rebelião, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. Artigo 5.º Subtracção de segredo de Estado 1. Quem subtrair, espiar ou comprar segredo de Estado, pondo em perigo ou prejudicando interesses do Estado relativos à independência nacional, à unidade e à integridade do Estado ou à sua segurança interna ou externa, é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos. 2. Quem, recebendo instruções, directivas, dinheiro ou valores de governo, de organização ou de associação de fora da RAEM, ou de algum dos seus agentes, subtrair, espiar ou comprar segredo de Estado, ou conhecendo que tais entidades ou os seus agentes praticam as acções de espionagem acima descritas, recrutar outrem, prestar apoio ou qualquer tipo de facilidade para essas entidades, é punido com pena de prisão de 3 a 10 anos. 3. Quem, aproveitando-se do estatuto da sua função ou serviço ou da missão que lhe foi conferida por autoridade competente: 1) Praticar os factos descritos no n.º 1, é punido com pena de prisão de 3 a 10 anos; 2) Praticar os factos descritos no n.º 2, é punido com pena de prisão de 5 a 15 anos. 4. Quem, em razão do estatuto da sua função ou serviço ou da missão que lhe foi conferida por autoridade competente, detiver segredo de Estado: 1) Tornar público ou tornar acessível a pessoa não autorizada segredo de Estado, é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos; 2) Receber instruções, directivas, dinheiro ou valores de governo, de organização ou de associação de fora da RAEM, ou de algum dos seus agentes para lhe fornecer segredo de Estado, é punido com pena de prisão de 5 a 15 anos; 3) Praticar, por negligência, os factos descritos na alínea 1), é punido com pena de prisão até 3 anos. 19

22 其他 DIVERSOS 第六條外國的政治性組織或團體在澳門作出危害國家安全的行為 5. Para os efeitos do disposto no presente artigo, são abrangidos pelo segredo de Estado documentos, informações ou objectos que devem manter-se secretos e foram classificados como tal, no âmbito da defesa nacional, das relações externas, ou de outras matérias atinentes ao relacionamento entre as Autoridades Centrais e a RAEM previstas na Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China; caso necessário, os órgãos judiciais podem obter do Chefe do Executivo ou do Governo Popular Central através do Chefe do Executivo documento certificativo sobre a classificação ou não dos referidos documentos, informações ou objectos como segredo de Estado. Artigo 6.º Prática em Macau por organizações ou associações políticas estrangeiras de actos contra a segurança do Estado Sem prejuízo da correspondente responsabilidade penal dos agentes, as organizações ou as associações políticas estrangeiras são responsáveis pela prática na RAEM dos factos descritos nos artigos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º ou 5.º da presente lei quando cometidos em seu nome e no interesse colectivo pelos seus órgãos ou agentes, aplicando-se àquelas as seguintes penas principais e acessórias: 1) Pena de multa prevista nos n. os 3, 4, 5 e 6 do artigo 8.º da presente lei; 2) Penas acessórias previstas no n.º 3 do artigo 9.º da presente lei. 第七條澳門的政治性組織或團體與外國的政治性組織或團體建立聯繫作出危害國家安全的行為 Artigo 7.º Estabelecimento de ligações por organizações ou associações políticas de Macau com organizações ou associações políticas estrangeiras para a prática de actos contra a segurança do Estado 1. Sem prejuízo da correspondente responsabilidade penal dos agentes, as organizações ou as associações políticas de Macau são responsáveis pela prática dos factos descritos nos artigos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º ou 5.º da presente lei quando cometidos em seu nome e no 20

23 第 2/2009 號法律 LEI N. o 2/ 第八條法人的刑事責任 interesse colectivo pelos seus órgãos ou agentes em estabelecerem ligações com organizações ou associações políticas estrangeiras, aplicando-se àquelas as seguintes penas principais e acessórias: 1) Pena de multa e dissolução judicial previstas nos n. os 3, 4, 5, 6 e 7 do artigo 8.º da presente lei; 2) Penas acessórias previstas no n.º 3 do artigo 9.º da presente lei. 2. Para os efeitos do disposto no presente artigo, consideram-se ligações: 1) Recepção de instruções, directivas, dinheiro ou valores das entidades estrangeiras ou dos seus agentes referidos no número anterior; ou 2) Colaboração com as entidades estrangeiras ou com os seus agentes referidos no número anterior em actividades que consistam: (1) Na recolha, preparação ou divulgação pública de notícias falsas ou grosseiramente deformadas; (2) No recrutamento de agentes ou em facilitar aquelas actividades, fornecendo local para reuniões, subsidiando-as ou fazendo a sua propaganda; (3) Em promessas ou dádivas; ou (4) Em ameaçar outra pessoa ou utilizar fraude contra ela. Artigo 8.º Responsabilidade penal das pessoas colectivas 1. Salvo o disposto nos artigos 6.º e 7.º da presente lei, as pessoas colectivas e as entidades irregularmente constituídas ou sem personalidade jurídica são responsáveis pelos crimes previstos nos artigos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º ou 5.º da presente lei quando cometidos em seu nome e no interesse colectivo pelos seus órgãos ou representantes. 2. A responsabilidade das entidades referidas no número anterior não exclui a responsabilidade individual dos respectivos agentes. 3. Pelos crimes referidos no n.º 1 são aplicáveis às entidades aí referidas as seguintes penas principais: 1) Multa; 21

24 其他 DIVERSOS $ $20, 第九條附加刑 2) Dissolução judicial. 4. A pena de multa é fixada em dias, no mínimo de 100 e no máximo de A cada dia de multa corresponde uma quantia entre $100,00 (cem patacas) e $20 000,00 (vinte mil patacas). 6. Se a multa for aplicada a uma entidade sem personalidade jurídica, responde por ela o património comum e, na sua falta ou insuficiência, solidariamente, o património de cada um dos membros. 7. A pena de dissolução judicial só será decretada às entidades referidas no n.º 1: 1) Quando os seus fundadores tenham tido a intenção predominante de, por meio delas, praticar os crimes aí previstos, ou 2) Quando a prática reiterada de tais crimes mostre que aquelas entidades estão a ser utilizadas, para esse efeito, quer pelos seus membros, quer por quem exerça a respectiva administração. 8. A cessação da relação laboral que ocorra em virtude da aplicação da pena de dissolução judicial ou de qualquer das penas acessórias previstas no n.º 3 do artigo 9.º, considera-se, para todos os efeitos, como sendo rescisão sem justa causa da responsabilidade do empregador. Artigo 9.º Penas acessórias 1. A quem for condenado pelos crimes previstos nos artigos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º ou 5.º da presente lei, atenta a gravidade do facto e a idoneidade cívica do agente, podem ser aplicadas as seguintes penas acessórias: 1) Suspensão de direitos políticos por um período de 3 a 10 anos; 2) Proibição de exercício de funções públicas por um período de 12 a 20 anos; 3) Expulsão ou proibição de entrar na RAEM por um período de 5 a 15 anos, quando não residente; 4) Sujeição a injunção judiciária, nomeadamente a proibição ou a restrição do exercício de actividades na RAEM. 22

25 第 2/2009 號法律 LEI N. o 2/2009 第十條適用範圍 第十一條減輕 2. Não conta para o prazo referido nas alíneas 1) e 2) do n.º 1 o tempo em que o agente estiver privado de liberdade por força de medida de coacção processual, pena ou medida de segurança. 3. Às entidades referidas nos artigos 6.º, 7.º e 8.º, n.º 1 da presente lei podem ser aplicadas as seguintes penas acessórias: 1) Proibição do exercício de certas actividades por um período de 2 a 10 anos; 2) Privação do direito a subsídios ou subvenções outorgados por serviços ou entidades públicos; 3) Encerramento de estabelecimento por um período de 2 meses a 1 ano; 4) Encerramento definitivo de estabelecimento; 5) Injunção judiciária; 6) Publicidade da decisão condenatória a expensas da condenada, num jornal de língua chinesa e num jornal de língua portuguesa dos mais lidos na RAEM, bem como através de edital, redigido nas referidas línguas, por período não inferior a 15 dias, no local de exercício da actividade, por forma bem visível ao público. 4. As penas acessórias podem ser aplicadas cumulativamente. Artigo 10.º Âmbito de aplicação 1. A presente lei aplica-se a factos praticados na RAEM ou a bordo de navio ou aeronave matriculado na RAEM. 2. A presente lei aplica-se ainda aos factos previstos no artigo 1.º praticados fora da RAEM por cidadão chinês que seja residente da RAEM, e aos factos previstos nos artigos 2.º, 3.º, 4.º e 5.º por residentes da RAEM praticados fora da RAEM. Artigo 11.º Privilegiamento Quando um crime previsto na presente lei supuser a produção de um perigo, pode a pena ser especialmente atenuada ou o facto deixar de ser punível se o agente, antes de se ter verificado dano importante, voluntariamente fizer diminuir por forma considerável o perigo produzido pela conduta ou o afastar. 23

26 其他 DIVERSOS 第十二條公開進行 第十三條修改 刑事訴訟法典 48/96/M 63/99/M 9/1999 3/2006 第一條 ( ) a 3/2006 2/2009 b... c... 第十四條補充適用 第十五條生效 Artigo 12.º Publicidade do processo O processo penal por crimes previstos na presente lei é público, nos termos do Código de Processo Penal, salvo no caso de processo por crime previsto no artigo 5.º da presente lei, neste caso, o juiz pode determinar a exclusão da publicidade de certos actos processuais, atendendo aos prejuízos que a publicidade pode causar aos interesses da segurança do Estado. Artigo 13.º Alteração ao Código de Processo Penal O artigo 1.º do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 48/96/M, de 2 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 63/99/M, de 25 de Outubro, e pelas Leis n.os 9/1999 e 3/2006, passa a ter a seguinte redacção: «Artigo 1.º (...) a) Integrarem os crimes previstos no artigo 288.º do Código Penal, nos artigos 4.º, 5.º e 6.º da Lei n.º 3/2006 e nos artigos 1.º, 2.º e 3.º da Lei n.º 2/2009, Lei relativa à defesa da segurança do Estado; b)... c)...» Artigo 14.º Aplicação subsidiária Na falta de disposição específica da presente lei, são subsidiariamente aplicáveis as normas do Código Penal e do Código de Processo Penal. Artigo 15.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Aprovada em 25 de Fevereiro de A Presidente da Assembleia Legislativa, Susana Chou. Assinada em 26 de Fevereiro de Publique-se. O Chefe do Executivo, Ho Hau Wah. 24

27 第 7/2008 號法律 LEI N. o 7/2008 7/2008 勞動關係法 第一章一般規定 第一條標的 第二條定義 REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU Lei n.º 7/2008 Lei das relações de trabalho A Assembleia Legislativa decreta, nos termos da alínea 1) do artigo 71.º da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, para valer como lei, o seguinte: CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto A presente lei estabelece o regime geral das relações de trabalho. Artigo 2.º Definições Para efeitos do disposto na presente lei, entendese por: 1) «Empregador», qualquer pessoa singular ou colectiva, associação sem personalidade jurídica ou comissão especial que, por contrato, disponha de poderes de autoridade e direcção sobre o trabalhador na sua prestação do trabalho, pagando-lhe uma remuneração; 2) «Trabalhador», pessoa singular que, por contrato, trabalhe sob a autoridade e direcção do empregador, recebendo uma remuneração; 3) «Condição de trabalho», todo e qualquer direito, dever ou circunstância relacionados com a conduta e o comportamento dos empregadores e dos trabalhadores no âmbito da relação de trabalho ou do local de trabalho; 4) «Remuneração de base», todas as prestações periódicas em dinheiro, independentemente da sua designação ou forma de cálculo, devidas ao trabalhador em função da prestação do trabalho e fixadas por acordo entre o empregador e o trabalhador ou por norma legal; 5) «Remuneração variável», todas as prestações não periódicas pagas casuisticamente pelo empregador, nomeadamente subsídios, prémios e comissões que tenham natureza de gratificação, bem como as gorjetas cuja cobrança seja incontrolável pelo empregador; 25

28 其他 DIVERSOS 第三條範圍 6) «Período normal de trabalho», tempo relativamente ao qual o trabalhador se obriga a trabalhar, medido em número de horas por dia e por semana; 7) «Falta», a ausência do trabalhador durante o período normal de trabalho; 8) «Trabalho extraordinário», trabalho prestado para além do período normal de trabalho; 9) «Trabalho sazonal», trabalho que, em virtude da sua natureza ou circunstâncias, é desenvolvido numa determinada estação ou temporada do ano; 10) «Trabalho doméstico», trabalho destinado à satisfação de necessidades próprias ou específicas de um agregado familiar, ou equiparado, e dos respectivos membros; 11) «Contrato de trabalho a termo», contrato cuja duração cessa com o decurso de um prazo certo ou incerto. Artigo 3.º Âmbito 1. A presente lei é aplicável a todas as relações de trabalho em todos os domínios de actividade, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 2. A presente lei não é aplicável às: 1) Relações jurídicas de emprego público que confiram a qualidade de trabalhador da Administração Pública; 2) Relações de trabalho estabelecidas entre cônjuges ou pessoas com relação de união de facto; 3) Relações de trabalho estabelecidas entre pessoas com vínculo familiar até ao segundo grau e que vivam em comunhão de mesa e habitação; 4) Relações estabelecidas ao abrigo de contratos de aprendizagem ou do sistema de formação profissional inserido no mercado de emprego. 3. São reguladas por legislação especial: 1) As relações de trabalho estabelecidas com trabalhador não residente; 26

29 第 7/2008 號法律 LEI N. o 7/2008 第四條工作條件 第五條僱主的權限 第二章權利 義務及保障 2) As relações de trabalho dos marítimos; 3) O trabalho a tempo parcial. Artigo 4.º Condições de trabalho 1. As condições de trabalho reguladoras de uma relação de trabalho são estabelecidas por normas legais imperativas gerais ou específicas do sector de actividade em causa, por regulamentos de empresa e pelo contrato de trabalho. 2. A presente lei não pode ser interpretada no sentido de implicar a redução ou eliminação de condições de trabalho mais favoráveis aos trabalhadores, vigentes à data da sua entrada em vigor. Artigo 5.º Competência do empregador 1. Dentro dos limites decorrentes da relação de trabalho e das normas que a regulamentam, o empregador tem o direito de fixar os termos em que o trabalho deve ser prestado, podendo para o efeito elaborar regulamentos de empresa contendo normas de organização e disciplina do trabalho. 2. O disposto no número anterior não prejudica o respeito devido pela autonomia técnica do trabalhador cuja regulamentação profissional a exija. 3. Cabe ao empregador dar publicidade, junto dos seus trabalhadores, do conteúdo dos regulamentos de empresa referidos no n.º 1, de modo que aqueles possam, a todo o tempo, tomar conhecimento do seu conteúdo e ter acesso a cópia do mesmo. CAPÍTULO II Direitos, deveres e garantias 第六條平等原則 Artigo 6.º Princípio da igualdade 1. Todos os residentes da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) têm direito às mesmas oportunidades de acesso ao emprego, em condições não discriminatórias. 2. Nenhum trabalhador ou candidato a emprego pode ser injustificadamente beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão, nomeadamente, da origem nacional ou 27

30 其他 DIVERSOS 第七條善意 第八條保護私人生活隱私 第九條僱主的義務 social, ascendência, raça, cor, sexo, orientação sexual, idade, estado civil, língua, religião, convicções políticas ou ideológicas, filiação associativa, instrução ou situação económica. 3. Não constitui discriminação o comportamento baseado num dos factores indicados no número anterior sempre que, em virtude da natureza do trabalho em causa ou do contexto da sua execução, esse factor se apresente como um requisito justificável e determinante para a prestação do trabalho. 4. O disposto nos números anteriores não prejudica o tratamento privilegiado de grupos sociais necessitados de protecção específica, desde que legítimo e proporcional. Artigo 7.º Boa fé 1. Na negociação e formação do contrato de trabalho, as partes devem proceder segundo as regras da boa fé. 2. No cumprimento das suas obrigações e no exercício dos seus direitos, o empregador e o trabalhador devem proceder segundo as regras da boa fé. Artigo 8.º Reserva da intimidade da vida privada 1. O empregador e o trabalhador devem respeitar mutuamente os respectivos direitos de personalidade, cabendo-lhes, designadamente, guardar reserva quanto à intimidade da vida privada. 2. O direito à reserva da intimidade da vida privada abrange o acesso e a divulgação de aspectos atinentes à esfera íntima e pessoal das partes, relacionados nomeadamente com a vida familiar, afectiva e sexual, com o estado de saúde e com as convicções políticas e religiosas. Artigo 9.º Deveres do empregador O empregador deve: 1) Respeitar e tratar o trabalhador com urbanidade; 2) Pagar ao trabalhador uma remuneração justa e compatível com o seu trabalho; 28

31 第 7/2008 號法律 LEI N. o 7/2008 第十條僱員的保障 第十一條僱員的義務 3) Proporcionar ao trabalhador boas condições de trabalho; 4) Adoptar as medidas adequadas para elevar o nível de capacidade produtiva do trabalhador; 5) Indemnizar o trabalhador, ao abrigo da respectiva legislação, dos prejuízos resultantes de acidentes de trabalho e doenças profissionais; 6) Manter actualizado um registo dos dados de cada trabalhador; 7) Cumprir as demais obrigações decorrentes das normas que regulam a relação de trabalho. Artigo 10.º Garantias do trabalhador É proibido ao empregador: 1) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça os seus direitos, bem como prejudicá-lo pelo exercício desses direitos; 2) Obstar injustificadamente à prestação efectiva do trabalho; 3) Ceder o trabalhador, sem o seu consentimento escrito, a outro empregador que sobre aquele exerça poderes de autoridade e direcção; 4) Baixar injustificadamente a categoria do trabalhador; 5) Diminuir a remuneração de base do trabalhador, salvo nos casos previstos na presente lei; 6) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar serviços fornecidos directamente por si ou por pessoa por si indicada; 7) Reter documentos de identificação do trabalhador. Artigo 11.º Deveres do trabalhador 1. O trabalhador deve: 1) Respeitar e tratar com urbanidade o empregador, os superiores hierárquicos, os companheiros de trabalho e as demais pessoas que tenham ligações com a empresa; 29

32 其他 DIVERSOS 第十二條職業安全與衛生的條件 2) Ser assíduo e pontual; 3) Trabalhar com zelo e empenho; 4) Obedecer ao empregador no que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na medida em que as ordens e instruções daquele se mostrem contrárias aos seus direitos e garantias; 5) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não negociando por conta própria ou alheia em concorrência com ele, nem divulgando informações referentes à organização da empresa, métodos de produção ou negócios; 6) Velar pela conservação e boa utilização dos bens relacionados com o seu trabalho que lhe forem confiados pelo empregador; 7) Cooperar em todos os actos tendentes à melhoria da taxa de produtividade da empresa; 8) Colaborar com o empregador em matéria de higiene e segurança no trabalho, através de meios adequados; 9) Cumprir as demais obrigações decorrentes das normas que regulam a relação de trabalho. 2. O dever de obediência, a que se refere a alínea 4) do número anterior, abrange as ordens e as instruções dadas directamente pelo empregador, bem como as emanadas dos superiores hierárquicos do trabalhador, dentro da competência que por aquele lhes for atribuída. Artigo 12.º Condições de segurança e saúde ocupacional 1. O trabalho é prestado em boas condições de higiene e segurança, tendo os locais de prestação de trabalho que reunir as condições estipuladas por lei ou regulamento. 2. Os empregadores e os trabalhadores são obrigados ao rigoroso cumprimento das normas legais e regulamentares, bem como das directrizes das entidades competentes no que se refere à higiene e segurança do trabalho. 30

33 第 7/2008 號法律 LEI N. o 7/2008 第十三條資料記錄 第三章勞動合同第一節一般規定第十四條合同的訂立 Artigo 13.º Registo de dados 1. O empregador é obrigado a proceder ao registo dos dados dos seus trabalhadores em livros, fichas de dados ou sistemas informatizados, donde constem: 1) Os dados pessoais do trabalhador, nomeadamente o seu nome, sexo, idade e forma de contacto; 2) a data da admissão; 3) a categoria profissional ou funções desempenhadas; 4) a remuneração auferida, discriminada nos termos das alíneas 4) a 7) do n.º 6 do artigo 63.º; 5) O período normal de trabalho; 6) As férias gozadas; 7) O número total de faltas dadas e o número de faltas por doença ou acidente remuneradas; 8) Os acidentes de trabalho e doenças profissionais; 9) Todos os dados fornecidos pelo trabalhador que contribuam para a sua protecção. 2. O empregador é obrigado a conservar os dados referidos no número anterior enquanto perdurar a relação de trabalho e por um período de três anos após a sua cessação. 3. No decurso da relação de trabalho, o trabalhador tem direito a solicitar ao empregador a emissão de um certificado donde constem os dados previstos no n.º 1. CAPÍTULO III Contrato de trabalho SECÇÃO I Disposições gerais Artigo 14.º Celebração do contrato 1. Os empregadores e trabalhadores podem celebrar livremente contratos de trabalho reguladores das condições de trabalho, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 31

34 其他 DIVERSOS 第十五條能力 第十六條類型 2. Os empregadores e trabalhadores podem acordar cláusulas contratuais dispondo de modo diferente do estabelecido na presente lei, desde que da sua aplicação não resultem condições de trabalho menos favoráveis para os trabalhadores do que as previstas na presente lei. 3. Consideram-se como inexistentes as cláusulas contratuais que estabeleçam condições de trabalho menos favoráveis para os trabalhadores do que as previstas na presente lei, sendo substituídas pelo disposto na presente lei. 4. Na falta de disposição contratual sobre as condições de trabalho, aplica-se subsidiariamente o regime previsto na presente lei. Artigo 15.º Capacidade A capacidade para a celebração de contratos de trabalho regula-se nos termos da lei geral e é adquirida por quem perfizer dezasseis anos de idade. Artigo 16.º Tipos O contrato de trabalho pode ser a termo, certo ou incerto, ou sem termo. 第十七條形式 第十八條試用期 Artigo 17.º Forma 1. O contrato de trabalho não está sujeito a forma especial, podendo ser celebrado verbalmente ou por escrito, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 2. Está sujeita a forma escrita a celebração de contrato de trabalho a termo e de contrato de trabalho de menores. 3. Dos contratos ou acordos celebrados por escrito devem constar a identificação e a assinatura de ambas as partes, ficando cada uma na posse de um exemplar do contrato ou acordo. Artigo 18.º Período experimental 1. O contrato de trabalho inclui um período experimental, para que as partes, no seu decurso, possam apreciar o interesse na manutenção da relação de trabalho. 32

35 第 7/2008 號法律 LEI N. o 7/ Presume-se que o período experimental é de noventa dias nos contratos sem termo e de trinta dias nos contratos a termo, sem prejuízo de acordo escrito em contrário. 3. O acordo previsto no número anterior pode eliminar o período experimental ou prever limites diferentes, não podendo, neste caso, exceder: 1) Noventa dias, para a generalidade dos trabalhadores; 2) Cento e oitenta dias, para os trabalhadores que exerçam cargos de complexidade técnica ou que pressuponham uma especial qualificação e para o pessoal de direcção e chefia; 3) Trinta dias, para todos os trabalhadores, nos contratos a termo. 4. Durante o período experimental, qualquer das partes pode denunciar o contrato sem alegação de justa causa, não havendo direito a qualquer indemnização por cessação do contrato. 5. A denúncia do contrato não está sujeita a aviso prévio durante o período experimental, salvo se: 1) As partes assim o acordarem por escrito, não podendo o acordo prever períodos de aviso prévio superiores aos constantes na presente lei para a cessação do contrato de trabalho fora do período experimental; 2) O período experimental tiver durado mais de noventa dias, caso em que as partes têm de dar um aviso prévio de sete dias. 6. A antiguidade do trabalhador conta-se desde a data de início do período experimental. 第二節具期限勞動合同第一分節一般規定第十九條可接納的情況 SECÇÃO II Contrato de trabalho a termo SUBSECÇÃO I Disposições gerais Artigo 19.º Admissibilidade 1. Sem prejuízo das situações previstas por legislação especial sobre política do emprego, só pode ser celebrado contrato de trabalho a termo para a satisfação 33

36 其他 DIVERSOS de necessidades temporárias da empresa, nomeadamente em função da sua natureza sazonal, transitória ou específica, e pelo período estritamente necessário à sua satisfação. 2. Consideram-se necessidades temporárias da empresa, nomeadamente: 1) Início de uma nova tarefa de prazo indeterminado; 2) Desenvolvimento de projectos não inseridos na actividade quotidiana do empregador, incluindo os respectivos trabalhos de concepção, investigação, direcção e fiscalização; 3) Execução, direcção e fiscalização de obras de construção civil, obras públicas, montagens e reparações industriais, incluindo os respectivos projectos e outras actividades complementares de controlo e acompanhamento, bem como outros trabalhos de análoga natureza e temporalidade, tanto em regime de empreitada como de administração directa; 4) Prestação de trabalho sazonal; 5) Realização de tarefas imprevisíveis, resultantes do acréscimo excepcional das actividades da empresa; 6) Substituição de trabalhador ausente. 3. A celebração de contrato de trabalho a termo incerto não é admitida para a prestação de trabalho sazonal. 4. Os contratos de trabalho celebrados fora dos casos referidos nos números anteriores consideram-se contratos de trabalho sem termo. 第二十條必須載明的事項 Artigo 20.º Menções obrigatórias 1. Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 17.º, o contrato de trabalho a termo deve conter as seguintes menções: 1) domicílio ou sede dos contraentes; 2) Indicação do termo do contrato e respectivo motivo justificativo; 3) Categoria profissional ou funções acordadas e respectiva remuneração; 34

37 第 7/2008 號法律 LEI N. o 7/2008 第二分節具確定期限的勞動合同第二十一條期限 4) Local de trabalho; 5) Horário e período normal de trabalho; 6) Data de início da produção de efeitos do contrato; 7) Indicação do nome e funções do trabalhador substituído, caso se trate de substituição de trabalhador ausente; 8) Data da celebração do contrato. 2. Considera-se contrato sem termo aquele em que falte qualquer um dos seguintes requisitos: 1) Forma escrita; 2) Identificação e assinatura de ambas as partes; 3) Motivo justificativo do termo estipulado. 3. A indicação do motivo justificativo do termo é feita pela menção expressa dos factos que o integram, devendo estabelecer-se a relação entre a justificação invocada e o termo estipulado. 4. Na falta da menção prevista na alínea 6) do n.º 1, considera-se que o contrato produz efeitos desde a data da sua celebração. SUBSECÇÃO II Contrato de trabalho a termo certo Artigo 21.º Duração 1. O contrato de trabalho a termo certo dura pelo período acordado, não podendo exceder dois anos, incluindo renovações. 2. Nas situações previstas na alínea 4) do n.º 2 do artigo 19.º, o contrato só pode ser celebrado pelo prazo máximo de seis meses, não podendo ser renovado. 3. Nas situações previstas na alínea 5) do n.º 2 do artigo 19.º, a duração do contrato, haja ou não renovação, não pode exceder um ano. 第二十二條續期 Artigo 22.º Renovação 1. Na falta de declaração escrita das partes em contrário, o contrato cessa no final do termo estipulado, não havendo renovação automática do mesmo. 35

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