IMT. Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis. Estágio ITE 2015 IMT Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis

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1 Estágio ITE 2015 IMT Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis DSF 2015 IMT Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis 2 IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO Tributação do património imobiliário, em duas dimensões diferentes: Aquisição de imóveis Gratuita - SELO Onerosa - IMT A posse desses imóveis IMI Nota: Sobre a aquisição de imóveis incidem (IMT e SELO) impostos dinâmicos e o (IMI) imposto estático que sujeita a imposto a detenção da propriedade dos imóveis 3

2 Normas que regulam os Atos no Tempo IMT Incidência Pela legislação em vigor ao tempo em que se constituir a obrigação tributária momento em que ocorre a transmissão (facto tributário) Artigo 5º Valor Patrimonial Tributário - O que se encontrar inscrito na matriz à data da liquidação (Para comparar com o preço) Artigo 16º Taxas As que estiverem em vigor ao tempo da ocorrência do facto tributário. Artigo 18º 4 Outras normas sobre aplicação temporal Caducidade da isenção taxa e valor à data da liquidação. (art.º 18) Havendo alteração da natureza dos prédios após a aquisição, releva a taxa e o valor à data da transmissão (isenta). Ocorrência da transmissão nos bens futuros transmissão ocorre no momento em que se tornem presentes (artigo 5º), exceto na permuta de prédios a construir, em que o facto tributário ocorre com a permuta (art.º 36º nº 10º) 5 RELEVÂNCIA DO MOMENTO EM QUE OCORRE O FACTO TRIBUTÁRIO Nascimento da Obrigação de Imposto A liquidação em regra ocorre em momento anterior ao facto tributário (art.º 22.º n.º 1) (s/prejuízo dos casos previstos no art.º 36.º e quando da iniciativa da AT) Determinação das taxas aplicáveis (art.º 18.º) Determinação do início da contagem do prazo de caducidade (art.º 35.º) 6

3 CONCEITO DE PRÉDIO O CIMT remete para o conceito do art.º 2.º do CIMI desenvolvido nos artigos 3º a 6º. (art.º 1.º n.º 2); Art.º 1 n.º1 - Imóveis Artº 204.º n.º 1 do C.Civil Não esgota todas as situações sujeitas a IMT; Factos sujeitos a IMT que não integram o conceito de prédio do CIMI, nem de imóveis do CC Transmissões ficcionadas ex: art.º 2 n.º 2 alínea d) e n.º 3 do CIMT 7 SISTEMATIZAÇÃO DO CIMT Capítulos I Incidência (art.º 1º a 5º) II Isenções (art.º 6º a 11º) III Determinação do Valor Trib. (art. 12º a 16º) IV Taxas (art.º 17º e 18º) V Liquidação (art.º 19º a 35º) VI Cobrança (art.º 36º a 40º) VII Garantias (art.º 41º a 47º) VIII Fiscalização (art.º 48º a 54º) IX Disposições Diversas (art.º 55º) 8 I INCIDÊNCIA Incidência Territorial do Imposto Incidência Real ou Objetiva Incidência Pessoal ou Subjetiva 9

4 INCIDÊNCIA TERRITORIAL DO IMPOSTO Art.º 2.º n.º 1 in fine Apenas estão sujeitas as transmissões de imóveis situados no território nacional. É irrelevante a residência do adquirente, bem como o país ou território onde tenha lugar o facto que determine ou titule a transmissão 10 Incidência Geral artigo 1º O IMT incide sobre as transmissões previstas nos artigos seguintes, qualquer que seja o título por que se operem e o conceito de prédio é o definido no CIMI. Conceito de transmissões A que título se opera a transmissão Forma do ato de transmissão Objeto de incidência Princípio da Territorialidade Conceito Jurídico; Conceito Económico; Conceito Fiscal Oneroso Formal Não formal Imóveis conceito previsto no CIMI; Outras realidades ou direitos (bens futuros) Situados no território nacional 11 Três Grandes Categorias de atos: 1º Transmissão de imóveis resultante de atos ou contratos que têm como objeto a finalidade essa mesma transmissão (contrato de compra e venda) 2º Transmissão de imóveis titulados por atos ou contratos que não tendo por objeto ou finalidade principal essa transmissão, ainda assim produzem esse efeito, de forma colateral e necessária (entradas com imóveis para a realização de capital das sociedades comerciais artº 2, nº 5 alínea c) 3º Ficções legais de transmissões onerosas (Procurações irrevogáveis, contratos promessa com cláusula de livre cedência de posição contratual, tradição do imóvel) 12

5 Incidência Objetiva Regra Geral (art.º 2.º n.º 1) Transmissão (constituição) de Direitos Reais de Propriedade ou figuras parcelares => independentemente da posse económica ex. condições suspensivas, reserva de propriedade; Art.º. 12º nº 1 VT (Direito de Propriedade) Art.º. 12º, n.4, regra 2, 3ª, 14ª e 15ª - V. T. (Direito de superfície) lart.º 12º, n.4, regra 7º e 8ª - V. T. (Usufruto, uso e habitação) lart.º 13º - (regras especiais na determinação do VT dos direitos reais menores) 13 Incidência Objetiva Equiparação a Transmissão - art.2º nº 2 a) Promessas de aquisição e de alienação logo que verificada a tradição para o promitente adquirente ou este o esteja a usufruir (exceto: Habitação Própria e Permanente); Art. 36º, nº 5 (Notificação prazo de pagamento) l Art. 44º, nº 2 (Anulação 1/8) l Art. 410 ºe ss C Civil (Contrato-promessa regime aplicável) 14 Exemplos Art.º 2º nº 2 alínea a) do CIMT A celebra um contrato promessa com B, prometendo vender-lhe a fração autónoma destinada ao comércio. Após a celebração do contrato promessa B começa a exercer a sua atividade no imóvel. B é arrendatário de A, exerce a sua atividade de dentista no andar locado desde Entretanto o senhorio resolve vender o andar a B e celebra com este um contrato promessa de compra e venda. 15

6 Exemplos Art.º 2º nº 2 alínea a) do CIMT B celebra um contrato promessa do imóvel X, destina-o a habitação própria e permanente e do seu agregado familiar. Com o pagamento do sinal, o promitente vendedor autoriza que B vá habitar a casa, entregando-lhe as chaves do imóvel. Não está sujeito a IMT. O IMT é devido aquando da celebração da escritura pública ( exceção prevista na alínea a) do nº 2 do art.º 2º CIMT) 16 Exemplos Art.º 2º nº 2 alínea a) do CIMT Vamos supor que na situação anterior, consta do contrato promessa uma cláusula contratual que autoriza o promitente comprador B a alienar o imóvel a terceiro C. Ou que, não constando tal cláusula, por razões de ordem pessoal de B, foi posteriormente autorizado que B transmitisse a sua posição contratual a terceiro. Muito embora o imóvel seja para habitação própria e permanente, porque se verifica a situação descrita na parte final da alínea a) do nº 2 do art.º 2 do CIMT, fica sujeito a IMT. 17 Incidência Objetiva Equiparação a Transmissão - art.º 2º nº 2 b) Arrendamento com cláusula de transferência dos bens para o arrendatário quando todas as rendas forem pagas (Locação-Venda Locação Financeira); Ficciona que a transmissão ocorre na data da celebração do contrato. Os demais efeitos jurídicos do direito de propriedade transferem-se para o locatário no final do contrato. 18

7 Incidência Objetiva Equiparação a Transmissão- art.º 2º nº 2 c) Arrendamentos e subarrrendamentos a longo prazo; A transmissão ocorre na data da celebração do contrato, incidindo o imposto nessa data. Se o arrendatário adquirir, posteriormente, a propriedade, ocorre novo facto sujeito a imposto (art.º 12 nº 4 regra 10ª) Em caso de prorrogação o facto ocorre nessa data anos Resulte de prorrogação Ainda que seja diferente o senhorio, a renda ou outras cláusulas contratuais 19 Proporciona ao arrendatário um resultado económico próximo do da aquisição do direito de propriedade. O Código Civil proíbe o contrato de arrendamento > 30 anos. Todavia, o DL 294/2009 prevê a sua duração até 70 anos, se estivermos no domínio dos arrendamentos florestais. 20 Exemplo Alínea c) nº 2 art.º 2º CIMT Regra 10ª, do nº 4 do artº 12 Um arrendamento de um terreno rústico por 30 anos, com o VPT de ; A renda anual é de 800; A taxa de IMT é de 5%. 800 x 20 = Como o VPT é superior, o valor do IMT é x 5% = 900 Nota: Se o arrendatário adquirir o prédio, o IMT a pagar corresponderá à diferença entre o valor que tinha na data do arrendamento e o preço ou o VPT que tiver na data da transmissão 21

8 Incidência Objectiva Equiparação a Transmissão - art.º 2º nº 2 d) Quando pela Aquisição ou Amortização de partes sociais em sociedades que possuam bens imóveis: Um dos sócios fique com >= 75% do capital social; Os sócios se reduzam a dois, sendo marido e mulher casados no regime de comunhão geral ou de adquiridos. Anotação: Não se aplica às sociedades anónimas, comandita por acções e sociedades civis 22 Incidência Objetiva Equiparação a Transmissão - art.º 2º nº 2 d) Ratio Transparência fiscal Visa tributar a aquisição por qualquer via. Incluindo a situação de domínio sobre um prédio, pela via do domínio que um sócio detém sobre a sociedade. Sujeição > = 75% 1ªaquisição (10%) + 2ªaquisição(65%) =75% 1ª aquisição (75%) + 2ªaquisição (esta última tb está sujeita pelo adicional) 23 Exemplo Art.º 2º nº 2 al. d) CIMT A Sociedade Y, Lda., é constituída por dois sócios, amigos de longa data - A e B - e possui um imóvel. Cada um detém 50% das quotas. O sócio B pretende alienar parte da sua quota ficando o capital assim distribuído: Sócio A - 50%; Sócia C (esposa de A ) - 45% e Sócio B - 5%. Estará sujeito a IMT? R: Não, porque nenhum dos sócios fica com uma quota igual ou superior a 75% nem a sociedade fica reduzida a dois, marido e mulher 24

9 Exemplo Art. 2º nº 2 al. d) CIMT Na situação anterior imaginemos que o sócio A é casado com C no regime de comunhão de adquiridos e que: O sócio B cede a sua quota, na totalidade, à mulher de A. Está sujeito a IMT? Sim, porque a sociedade fica reduzida a dois sócios casados em comunhão de adquiridos. 25 Exemplo Art.º 2º nº 2 al. d) CIMT A empresa X, Lda., adquiriu uma loja através de leasing imobiliário. A empresa continua a pagar o leasing, e vai ceder 80% do capital social a novos sócios. Esta transmissão obriga a liquidar IMT? Resposta: A sociedade não é detentora do direito de propriedade do imóvel (loja), o qual pertence à locadora, pelo que não haverá lugar a tributação. 26 Incidência Objetiva Equiparação a Transmissão - art.º 2º nº 3 a) e b) Celebração de contrato promessa com cláusula de cedência de posição contratual; Cessão da posição contratual no exercício do direito conferido pelo contrato-promessa. 27

10 Contrato promessa com cláusula Incidência objetiva Celebração de contrato promessa de aquisição e alienação de bens imóveis com cláusula (no ato ou posteriormente) de cedência de posição e as posteriores cedências. [Alínea a) e b) do n.º 3 do artigo 2º do CIMT] Incidência subjetiva Primitivo promitente adquirente e os sucessivos promitentes adquirentes. [Alínea e) do art. 4º] Mat. tributável A(s) importância(s) paga(s). [Regra 18 n.º 4 do art.º 12º] Liquidação Sem isenções ou redução de taxa. A taxa é definida pelo preço acordado. Acerto de contas aquando da aquisição do imóvel. [Alínea e) do art.º 4º; n.º 5 do art.º 17º e n.º 3 do art.º 22º] 28 Exemplo Art.º 2º nº 3 al. a) e b) do CIMT VPT /Preço A B 20/01/2013 IMT s/ P. Vend. P. Adq Sinal: Artº 2º nº 3 al. a) e b) Artº 4º al. e) Artº 12º nº 4, regra 18ª Artº 18º nº 1 Artº 22º nº 2 C 20/02/2013 Cessionário V. Cedência: IMT S/ D 10/06/2014 Cessionário V. Cedência: IMT S/ Exemplo Art.º 2º nº 3 al. a) e b) do CIMT A D P. Vend. Cessionário Em 14/12/2014 CCV E Cessionário IMT DEVIDO = IMT FINAL IMT Pago pela Cessão (art. 22 nº 3) 30

11 Incidência Objetiva Equiparação a Transmissão - art.º 2º nº 3 c) e d) Outorga de procuração irrevogável que confira poderes de alienação de bens imóveis ou de partes sociais previstas na alínea d) do n.º 2; Requisitos: Objeto Bens imóveis Poderes de alienação do bem Renúncia explícita ou implícita do proprietário ao direito de revogar a procuração Substabelecimento da procuração anterior; 31 Procuração irrevogável Incidência objetiva Outorga de procuração irrevogável que confira poderes de alienação de bem imóvel ou de partes sociais de sociedades (não anónimas) c/ imóveis/substabelecimento da procuração. [Alínea c) e d) do n.º3 do artigo 2º do CIMT] Incidência subjetiva Procurador e os substabelecidos. [Alínea f) do art. 4º] Mat. Coletável O valor do ato ou o valor patrimonial. [ n.º 1 do art. 12º] Liquidação Sem isenções ou red. de taxa. A taxa é calculada sobre o valor do ato ou o valor patrimonial. Acerto de contas aquando da aquisição do imóvel. Aplica-se aos rústicos/urbanos (ver Preâmbulo do Código) [Alínea f) do art.º 4º e n.º 3 do art.º 22º] 32 Exemplo Art.º 2º nº 3 alínea c) e d) António emite uma procuração irrevogável a favor de Bento para a venda de imóvel, de sua propriedade. Bento substabelece em Carlos. Pela outorga de procuração, bem como do substabelecimento que confira poderes de alienação de bem imóvel, com renúncia ao direito de revogação (procuração irrevogável),considera-se existir transmissão onerosa para efeitos da alínea c) e d) do n.º 3, do artigo 2.º e são sujeitos passivos quer o procurador quer o substabelecido. O valor tributável é (havendo preço estipulado) o maior entre o preço e o Valor Patrimonial Tributário (Artigo 12.º, n.º 1) 33

12 Incidência Objetiva Equiparação a Transmissão - art. 2º nº3 e) Cedência de posição contratual ou ajuste de revenda por parte do promitente adquirente num contrato de promessa simples, vindo o contrato definitivo a ser celebrado entre o promitente vendedor e terceiro (exceto se no prazo de 30 provar que apenas recebeu o sinal); Art.º 4º alínea g) 34 Art.º 4º g) S. P. -exclusão de incidência prova Art.º 22º, nº 1 - Pedido de liquidação Art.º 36º, nº 9 Pagamento nos 30 dias seguintes à celebração do contrato definitivo ou da decisão de indeferimento 35 Art.º 2º nº 4 CIMT O disposto na alínea e) do número anterior não é aplicável sempre que o contrato definitivo seja celebrado com terceiro nomeado ou com sociedade em fase de constituição no momento em que o contrato-promessa é celebrado e que venha a adquirir o imóvel, desde que o promitente adquirente seja titular do seu capital social. 36

13 Incidência Objetiva Outros factos sujeitos a IMT (n.º 5 do art.º 2º) A resolução, invalidade ou extinção, por mútuo acordo das partes, do contrato de compra e venda ou de troca de bens o art.º 45º prevê a restituição do IMT anteriormente liquidado se não tiver passado mais de 8 anos (anulação proporcional); A resolução, invalidade ou extinção, por mútuo acordo das partes, do contrato promessa de compra e venda ou de troca de bens, depois de passados 10 anos sobre a tradição ou posse; (nº 5 alínea a) in fine) As permutas pela maior das seguintes diferenças: a declarada de valores ou a verificada entre os VP; 37 Incidência Objetiva Outros factos sujeitos a IMT (n.º 5 do art.º 2º) Nas partilhas (exceto dissolução do casamento no rcg ou rca) e nos atos de divisão de coisa comum pela aquisição do excesso em bens imóveis em relação à quota parte; Art.º 2º, nº 5, alínea c) e Art.º 12º, nº 4, regra 11ª - V.T. (Diferença declarada de valores quando superior à diferença de VPT) Na alienação da herança ou quinhão hereditário Na venda ou cessão do direito a determinadas águas A realização do capital social das sociedades com bens imóveis e a adjudicação dos bens imóveis na dissolução das sociedades; As transmissões de imóveis por fusão ou cisão das sociedades; As transmissões de benfeitorias; As aquisições de bens imóveis por acessão. 38 Artigo 3º Incidência simultânea: IMT e IS Transmissões de bens imóveis através: Doação com entradas ou pensões a favor do doador, ou com encargo de pagamento de dívida; Sucessão testamentária com o encargo expresso do pagamento de dívidas ou de pensões devidas ao próprio herdeiro ou legatário, ou terceiro. Conjugar c/ art.º 15 39

14 Incidência Subjetiva Artigo 4º Regra Geral - Adquirente, singular ou coletivo, dos bens imóveis. Regras Específicas Divisão/Partilha Aquele cujo valor dos bens imóveis recebidos exceda a sua quota-parte; Contratos de pessoa a nomear O contraente originário e o nomeado, se este não for identificado ou se o contraente originário tiver beneficiado de isenção; (art.º 25º) 40 Incidência Subjetiva Artigo 4º Nas promessas de permuta com tradição Pelo permutante que receber os bens, como se de uma compra e venda se tratasse, com a reforma da liquidação em resultado do contrato definitivo; Nos contratos de promessa c/ cláusula O Primitivo e os Sucessivos promitentes adquirentes; Procurações Irrevogáveis - O Procurador e os Substabelecidos; Nas cedências de posição contratual ou nos ajustes de revenda (s/ cláusula) - O contraente originário (com possibilidade de exclusão - art.º 36º n.º 9 b)). Contratos de permuta O que receber os bens de maior valor; 41 Permuta Noção de Permuta Art.º4º al. c) in fine Contrato em que as prestações de ambos os permutantes compreendem bens imóveis, ainda que futuros. Não sujeição das permutas simples (= valor). Sujeição das permutas composta pela diferença de valor. Valor sujeito a IMT: Diferença de valores declarados pelas partes/diferença de valores patrimoniais.(> dos dois). 42

15 Exemplo - Permuta Em 2014, Maria e Berta acordaram a seguinte permuta: Maria dá um prédio com valor patrimonial de e recebe de Berta um terreno para construção com valor patrimonial de Os valores a atribuir a cada um dos prédios são, respetivamente, de e Maria recebe em dinheiro. Diferença entre valores patrimoniais de ( ) Diferença entre valores de contrato de ( ) O IMT a pagar será: x 6,5% = Exemplo - Permuta A entrega a B um imóvel no valor de 300,000 (VPT 240,000) B entrega a A um imóvel no valor de 250,000 (VPT 200,00) Diferença de valores declarados Diferença de VPTs A diferença declarada de valores (50.000) que B paga a A, é superior à diferença entre os VPs. SP O que recebe o bem de maior valor 44 II ISENÇÕES 45

16 Isenções Pessoais (Estado); Tipos de Isenções Isenções Objetivas (prédios classificados); Tipos de Códigos Códigos de Isenção Códigos de Aplicação de Taxa; Reconhecimento das Isenções (art.º 10º do CIMT) Membro do Governo responsável pela área das finanças; Diretor Geral da AT; Juízes nos processos que intervierem Chefe do Serviço Finanças Verificar as isenções automáticas e declarar as isenções reconhecidas Isenções Solicitadas antes do ato ou contrato e sempre antes da liquidação É sempre obrigatório a entrega da declaração modelo 1 de IMT 46 Artigo 6º - Isenções Ficam isentos de IMT: Automaticamente O Estado, as Regiões Autónomas, as autarquias locais e as associações e federações de municípios de direito público; As constantes de acordo entre o Estado e quaisquer pessoas, de direito público ou privado, que são mantidas nos termos da respectiva lei; As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa e de mera utilidade pública, e IPSS, quanto aos bens destinados, direta e imediatamente, à realização dos seus fins estatutários; As aquisições de prédios individualmente classificados como de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal nos termos da legislação aplicável, 47 Sujeitos a reconhecimento prévio Os Estados estrangeiros pela aquisição de edifícios destinados exclusivamente à sede da respectiva missão diplomática ou à residência do chefe da missão ou do cônsul; As aquisições de bens para fins religiosos, efectuadas por pessoas colectivas religiosas. * As aquisições de bens situados nas regiões economicamente mais desfavorecidas, quando efectuadas por sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial, que os destinem ao exercício, naquelas regiões, de actividades agrícolas ou industriais consideradas de superior interesse económico e social; * 48

17 As aquisições de bens por associações de cultura física, quando destinados a instalações não utilizáveis normalmente em espetáculos com entradas pagas; * As aquisições por museus, bibliotecas, escolas, entidades públicas empresariais responsáveis pela rede pública de escolas, institutos e associações de ensino ou educação, de cultura científica, literária ou artística e de caridade, assistência ou beneficência, quanto aos bens destinados, direta ou indiretamente, à realização dos seus fins estatutários. Nota: As isenções assinaladas com * ficam sem efeito se os imóveis forem alienados ou afetos a outro destino sem autorização prévia do Ministro das Finanças. (art.º 11º, n.º1) 49 Artigo 7º Isenção pela aquisição de prédios p/ revenda Aquisições de prédios para revenda, desde que a pessoa singular ou colectiva tenha como atividade a compra de prédios para revenda. Requisitos: Apresentação de declaração relativa ao exercício de atividade de compra de prédios para revenda; Certidão do SF que certifique que no exercício anterior adquiriu para revenda e revendeu, pelo menos um imóvel, adquirido para esse fim Incluir no texto da escritura que os bens a transacionar se destinam a revenda Contabilização a aquisição no ativo corrente da empresa 50 Artigo 7º Isenção pela aquisição de prédios p/ revenda Isenção de reconhecimento automático. Estas aquisições deixarão de beneficiar de isenção, logo que se verifique que aos prédios adquiridos para revenda foi dado destino diferente, ou se os mesmos não forem revendidos no prazo de 3 anos. Deixará igualmente de beneficiar de isenção, se o prédio for vendido dentro daquele prazo de 3 anos, mas novamente para revenda (Art.º 11 n.º 5) 51

18 Artigo 8º Isenção p/ aquisição de imóveis por inst. de crédito Reconhecimento prévio da isenção para as aquisições de imóveis de valor superior a Aquisições de imóveis por instituições de crédito em processo de execução, de falência ou de insolvência, e ainda por dação em cumprimento, desde que, em qualquer caso, se destinem à realização de créditos resultantes de empréstimos feitos ou de fianças prestadas. Dá-se a caducidade desta isenção, se os prédios adquiridos não forem vendidos no prazo de 5 anos a contar da data da respetiva aquisição (Art.º 11 n.º 6) 52 Artigo 9º Isenção p/ aquisição de prédios destinados exclusivamente a habitação Isenção de reconhecimento automático. São isentas do IMT as aquisições de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado exclusivamente a habitação própria e permanente, cujo valor que serviria de base à liquidação não exceda Caducidade (art.º 11º nº 7) Deixam de beneficiar de isenção quando for dado aos bens destino diferente daquele que assentou o beneficio, no prazo de seis anos a contar da aquisição, salvo no caso de venda, ou quando não forem afetos a Habitação Própria e Permanente no prazo de 6 meses a contar da aquisição. (art.º 11.º, n.º 7) 53 D.L. 423/83 Utilidade Turística Isenção de reconhecimento automático. São isentas as aquisições de prédios ou de frações autónomas com destino à instalação de empreendimentos qualificados de utilidade turística, ainda que tal qualificação seja atribuída a título prévio, desde que se mantenha válida e seja observado o prazo fixado para a abertura ao público do empreendimento. A isenção cessa automaticamente relativamente a qualquer elemento componente ou integrante do empreendimento que seja subtraído à sua exploração unitária. 54

19 D.L. 311/82 Locação Financeira Imobiliária Isenção de reconhecimento automático. Está isenta de IMT a transmissão por compra e venda a favor do locatário, no exercício do direito de opção de compra previsto no regime jurídico do contrato de locação financeira, da propriedade ou do direito de superfície constituído sobre o imóvel locado. (art.º 3º, do DL 311/1982, na redação dada pelo art.º 117.º do OE/2011) 55 Art.º 45.º do EBF - Prédios urbanos objecto de reabilitação Ficam isentas de IMT as aquisições de prédios urbanos destinados a reabilitação urbanística, desde que, no prazo de três anos a contar da data da aquisição, o adquirente inicie as respectivas obras. Benefício dependente de reconhecimento pela câmara municipal da área da situação dos prédios, após a conclusão das obras e emissão da certificação urbanística e de certificação energética. 56 Art.º 71.º do EBF - Incentivos à reabilitação urbana Benefício temporário: ações de reabilitação iniciadas e concluídas entre São isentas do IMT as aquisições de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado exclusivamente a habitação própria e permanente, na primeira transmissão onerosa do prédio reabilitado, quando localizado na 'área de reabilitação urbana'. Benefício dependente de deliberação da assembleia municipal, que define o seu âmbito e alcance. 57

20 Art.º 49.º do EBF F.I.I., Fundos de Pensões e Poupança - Reforma São reduzidas para metade as taxas de IMT aplicáveis aos prédios integrados em (i) fundos de investimento imobiliário abertos ou fechados de subscrição pública, (ii) fundos de pensões e em fundos de poupança-reforma que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional. 58 Art.º 60º EBF Reorganização de empresas As empresas (sociedades, empresas públicas ou cooperativas) que exerçam, diretamente e a título principal, uma atividade de natureza agrícola, comercial, industrial ou de prestação de serviços, e que se concentrem (atos de fusão e de cisão-fusão) ou celebrem acordos de cooperação (através de ACE s, AEIE s, pessoas coletivas de direito privado sem fins lucrativos, consórcios ou associação em participação) Têm direito à isenção de IMT e de IS, relativamente à transmissão dos imóveis necessários à concentração ou cooperação. Nota: Caso a Reorganização preceda o Despacho de reconhecimento da isenção, a restituição do imposto deve ser solicitada no prazo de 3 meses a contar da data da notificação do referido despacho. 59 Artigo 10º Reconhecimento das isenções As isenções são reconhecidas a requerimento dos interessados, a apresentar antes do ato ou contrato que originou a transmissão junto dos serviços competentes para a decisão, mas sempre antes da liquidação que seria de efetuar. 60

21 Lei 73/2013, de 03 de SET. Regime Financeiro das Autarquias Locais e Entidades Intermunicipais Art.º 72º - ISENÇÕES FISCAIS As entidades intermunicipais beneficiam das isenções fiscais previstas na lei para os municípios. 61 Valor Tributável Taxas Liquidação 62 Valor Tributável Regra Geral (art. 12) Valor do Acto ou Contrato / Valor Patrimonial o maior. Havendo partes integrantes o seu valor acresce ao Valor Patrimonial para comparação com o valor declarado. Regras Específicas Figuras parcelares - O valor do acto ou contrato ou o VPT da figura parcelar (art. 13º) o maior; Permutas - pela maior das seguintes diferenças: a declarada de valores ou a verificada entre os VP; Dação em pagamento pelo maior dos seguintes valores: VPT ou o valor da dívida que for paga com a dação; 63

22 Valor Tributável Aquisição de prédios onerados por pensão - pelo maior dos seguintes valores: O valor do ato ou o VPT abatido do valor atual da pensão apurada nos termos do art.º 13; Nas partilhas o valor do excesso sobre a quota parte é apurado em função do maior dos seguintes valores: do VPT dos imóveis partilhados ou do valor que for atribuído em partilha; Na locação financeira O valor residual; 64 Valor Tributável Vendas pelo Estado O valor do Ato ou contrato; Nos arrendamentos a longo prazo - pelo maior dos seguintes valores: O VPT ou o 20*RA; Caso o arrendatário venha a adquirir o prédio - pelo maior dos seguintes valores: Diferença dos VPT do prédio à data do arrendamento e da aquisição ou o valor declarado; Na entrada de bens para a constituição do capital social ou na adjudicação desses bens aos sócios na liquidação da sociedade - pelo maior dos seguintes valores: O VPT ou o valor porque os imóveis forem inscritos no balanço; Fusão / Cisão Idem; Bens expropriados por utilidade pública - pelo valor da indemnização ou, caso esta seja estabelecida por acordo ou transação, o valor do ato ou o VPT consoante o que for maior; Nos contratos de promessa C/ cláusula Sobre a parte paga pelo promitente adquirente ao promitente alienante ou pelo cessionário ao cedente; Na aquisição de partes sociais - pelo maior dos seguintes valores: O VPT ou o valor porque os imóveis forem inscritos no balanço, tomando em consideração a % (ou a totalidade) do capital social a adquirir. Se a sociedade for dissolvida e este sócio ficar com o(s) imóvel(is) o imposto a pagar corresponderá à diferença. 65 Taxas Habitação Própria e Permanente (HPP) tabela prevista na alínea a) do n.º 1 do art. 17º; Habitação (H) - tabela prevista na alínea b) do n.º 1 do art. 17º; Prédios rústicos 5% (alínea d) do n.º 1 do art. 17º); Outros prédios urbanos 6,5% (alínea d) do n.º 1 do art. 17º); Adquirentes residentes em paraísos fiscais 10% (n.º 4 do art. 17º); A taxa prevista na a) do n.º 1 do art. 17º (HPP) não é aplicável: Aos contratos promessa de compra e venda com clausula de cedência de posição; À transmissão de figuras parcelares com excepção do usufruto, uso ou habitação quando o imóvel de destinar à HPP; Para efeitos das tabelas previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1, na transmissão de partes de prédio aplicam-se as seguintes regras: Se no mesmo acto se transmitir a totalidade do prédio, a cada valor aplica-se a taxa correspondente à totalidade da transmissão; Se no acto não se transmitir a totalidade do prédio, ao valor tributável aplica-se a taxa correspondente ao valor global do prédio tendo em consideração a parte transmitida. 66

23 Artigo 19º Iniciativa da liquidação É de iniciativa dos interessados, para cujo efeito devem apresentar, em qualquer serviço de finanças ou através internet, uma declaração de modelo oficial, devidamente preenchida (mesmo isento). A liquidação é promovida oficiosamente pelos serviços de finanças que forem competentes e sempre que os interessados não tomem a iniciativa de o fazer dentro dos prazos legais, bem como quando houver lugar a qualquer liquidação adicional, sem prejuízo dos juros compensatórios a que haja lugar e da penalidade que ao caso couber. 67 Artigo 21º Competência para a liquidação O IMT é liquidado pelos serviços centrais da Autoridade Tributária e Aduaneira, com base na declaração do sujeito passivo ou oficiosamente, considerando-se, para todos os efeitos legais, o ato tributário praticado no serviço de finanças competente, que em regra é: Liquidação efetuada com base na declaração do sujeito passivo: o serviço de finanças onde é apresentada; Liquidação promovida oficiosamente: o serviço de finanças da área da situação dos prédios. Exceções: Alienação de herança ou de quinhão hereditário e transmissões por partilha judicial ou extrajudicial: S. Finanças competente para a liq. Selo. 68 Serviço de Finanças competente 1. Serviço de Finanças competente para a liquidação inicial: Regra Geral - O Serviço de Finanças onde for apresentada a declaração A liquidação é efetuada com base na declaração, mesmo nas situações de isenção; Alienação de herança/quinhão/partilha SF da liquidação do IS, da localização do bem ou a dos bens de maior valor. 2. Serviço de Finanças competente para a liquidação adicional por erro/omissão ou alteração do VPT O Serviço de Finanças que tiver procedido à liquidação inicial; 3. Serviço de Finanças competente para a liquidação oficiosa O Serviço de Finanças da área da situação dos prédios; 4. Serviço de Finanças competente para o exercício das garantias prevista na LGT / CPPT Reclamação / Revisão Oficiosa / Restituição O Serviço de Finanças que tiver procedido à liquidação. 69

24 Artigo 22º Momento da liquidação A liquidação do IMT precede o ato ou facto translativo dos bens, e deve ser paga no próprio dia ou no 1º dia útil seguinte (art.º 36º/1); Não se realizando dentro de 2 anos o ato ou facto translativo por que se pagou o IMT, fica sem efeito a liquidação. Notas: O VPT a considerar é o valor dos bens imóveis inscritos nas matrizes à data da liquidação (art.º 16º); O IMT será liquidado pelas taxas em vigor ao tempo da ocorrência do facto tributário (art.º 18º/1); Se ocorrer a caducidade da isenção, a taxa e o valor a considerar na liquidação serão os vigentes à data da liquidação (art.º 18º/2). 70 COBRANÇA 71 Pagamento Regra Geral (art. 36) O pagamento é efetuado no dia da liquidação ou no dia útil seguinte, exceto se o ato for celebrado no estrangeiro em que o imposto é pago no mês seguinte. Regras Específicas Arrematação, venda judicial (administrativa), adjudicação, etc. no prazo de 30 dias contados do auto ou sentença; Nas liquidações adicionais - no prazo de 30 dias a contar da notificação; No exercício do direito de preferência no prazo de 30 dias contados da data da sentença; Nos contratos promessa com tradição no prazo de 30 dias contados da data da tradição; Caducidade da isenção - no prazo de 30 dias a contar desta (a solicitação do s.p.- Decl. Mod. Oficial SF do imóvel, 72

25 Pagamento Regras Específicas Nas partilhas - no prazo de 30 dias posteriores ao acto. Nos contratos de promessa s/ cláusula No prazo de 30 dias a contar do contrato definitivo (escritura) ou no prazo de 30 dias a contar da data da decisão de não exclusão [prova do art.º 4º alínea g)] Nos contratos de permuta de bens presentes por futuros: Por prédio a construir antes da celebração do contrato ( absolutamente futuros); Nas restantes situações - no prazo de 30 dias a contar da data de aquisição do bem ( relativamente futuros); 73 Liquidação Quadro Geral Tipo de Liquidação Iniciativa Facto Tributário Momento Prazo de Pagamento Competência Regra Geral Antes do facto Até ao dia seguinte Qualquer Serviço Finanças Celebrado no Estrangeiro No mês seguinte ao facto Até dia seguinte Qualquer Serviço Finanças Direito de Preferência Após o ato - 30 dias Até dia seguinte Qualquer Serviço Finanças Contrato Promessa com Tradição Após o ato - 30 dias Até dia seguinte Qualquer Serviço Finanças Liquidação Inicial Contribuint e Cedência de posição contratual ou Ajuste de revenda Após o ato - 30 dias Até dia seguinte Qualquer Serviço Finanças Caducidade da isenção Após a ocorrência - 30 dias Até dia seguinte SF da Liquidação inicial Arrematação ou Venda judicial ou Administrativa e Adjudicação / Transacção / Conciliação Após o acto - 30 dias Até dia seguinte Qualquer Serviço Finanças Serviço Finanças Divisão ou Partilha Depois do facto 30 dias - NC SF da liquidação do IS / localização do bem ou dos bens de maior valor Liquidação Adicional Liquidação Oficiosa Contribuint e Serviço Finanças Serviço Finanças Depois do facto Até dia seguinte SF da Liquidação inicial Depois do facto 30 dias - NC SF da Liquidação inicial Depois do facto 30 dias - NC SF da localização dos prédios 74 Momento do facto tributário Momento da transmissão jurídica Se o momento do facto tributário divergir do momento da transmissão jurídica Procede-se a uma nova liquidação cobrando-se a mais se o valor que competir à transmissão definitiva for superior e reembolsando se a transmissão beneficiar de qualquer isenção ou redução de taxa 1 - Contrato de Promessa com tradição * 2 - Arrendamento com cláusula de transmissão de propriedade * 3 - Arrendamento e/ou subarrendamento a longo prazo * 4 - Contrato Promessa de aquisição e alienação com cláusula de livre cedência de posição contratual * 5 - Cessão de posição contratual no exercício do direito conferido em contrato promessa * 6 - Cedência da posição contratual em outros contratos promessa, ou ajuste de revenda * 7- Procuração irrevogável com poderes de alienação de imóvel * 8 - Subestabelecimento de procuração referida na linha anterior * 9 - Promessa de Permuta * 75

26 Caducidade da liquidação Caducidade Tipo de Liquidação Anos Data relevante Limitação Liquidação Adicional - alteração do VPT 4 Data da liquidação Data do facto - 8 anos Liquidação Adicional - erros de facto ou direito 4 Data da liquidação Data do facto - 8 anos Liquidação Adicional - simulação preço 4 Data da liquidação Data do facto - 8 anos Liquidação Adicional - omissão de valores (art. 2º n.º 5 alíneas b), c), e) e f)) 8 Data da liquidação Data do facto - 8 anos Liquidação Oficiosa - omissão de bens 8 Data do facto Data do facto - 8 anos Alienação de quinhão hereditário desconhecimento da quota do alienante 8 Conhecimento da quota Caducidade da Isenção ou redução de taxa (art 11) Acto/Contrato Doc. Particular Autenticado 8 8 Momento da caducidade Registo Predial 76 Garantias 77 Artigo 41.º - Garantias Os sujeitos passivos podem socorrer-se dos meios de garantia previstos na LGT e no CPPT, designadamente, da reclamação graciosa recurso hierárquico, impugnação, revisão oficiosa. E ainda dispõem de dois fundamentos e pedidos previstos especialmente no CIMT: Anulação da liq. de imposto pago por ato ou facto translativo que não se verificou; Anulação proporcional do IMT, com fundamento na verificação de condição resolutiva ou resolução do contrato 78

27 Artigo 44º Anulação por acto ou facto que não se realizou Pode ser pedida a anulação da liquidação do IMT por ato ou facto que não se realizou (deve juntar-se o original do DUC), a todo o tempo, em processo de reclamação graciosa ou de impugnação judicial, até 3 anos após a mesma. 2 anos (art.º 22º nº 4) + 1 ano 79 Fiscalização 80 Artigo 50º Actos relativos a bens imóveis sujeitos a registo Nenhum facto, ato ou negócio jurídico relativo a bens imóveis sujeitos a registo pode ser definitivamente registado sem que se mostre pago o IMT que seja devido. 81

28 Casos Práticos 82 Exemplo 1 Em foi outorgada procuração em que Abel instituiu Bruno como seu procurador, mandatando-o para vender um prédio urbano destinado à habitação, inscrito na matriz em Por EPCV de , Célia adquire o imóvel pelo preço de , destinando-o à sua Habitação Própria e Permanente. Quantos factos tributários ocorreram, com que sujeitos passivos e qual o valor tributável? 83 SOLUÇÃO A outorga da procuração não consubstancia facto tributário visto não ser irrevogável (art.º 2º/3/c/CIMT, a contrario). A transmissão onerosa para Célia está sujeita (art.º2º/1/cimt), sendo esta o SP (art.º 4º/CIMT), mas isenta (art.º 9º/CIMT). 84

29 Exemplo 2 Em qual das seguintes situações, efetuadas por sujeitos que exercem a atividade de comprador de prédios para revenda, não é possível beneficiar da isenção pela aquisição de prédios para revenda: 1.Aquisição de imóveis a quem beneficiou de igual isenção; 2.Aquisição de imóveis por sujeito passivo que no ano anterior apenas alienou imóveis adquiridos para revenda; 3.Aquisição de imóveis por sujeito passivo que no ano anterior apenas adquiriu imóveis para revenda; 4.Aquisição de imóveis por sujeito passivo que no ano anterior não adquiriu imóveis e apenas alienou um imóvel do Ativo não Corrente. 85 SOLUÇÃO Hipótese n.º 4 (art.º 7º/3/CIMT). Os imóveis adquiridos para revenda estão registados no Ativo Corrente e não no Ativo não Corrente. 86 Exemplo 3 Em , a Sociedade Gama e a Sociedade Delta efetuaram a seguinte permuta: Soc. Gama deu à Soc. Delta um prédio urbano não habitacional, com o VPT de e valor declarado na escritura de Soc. Delta deu à Soc. Gama um prédio urbano não habitacional, com o VPT de e valor declarado na escritura de e ainda o montante de Quem é sujeito passivo e qual o valor tributável? 87

30 SOLUÇÃO Diferença de VPT ; Diferença de valor declarado ; Soc. Delta fica com bem de maior valor. Soc. Delta é SP (art.º 4º/c/CIMT), e o valor tributável é (art.º 12º/4/4/CIMT)

31 91 OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO 92

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